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Procedimentos básicos de enfermagem (cateteres, punção..)

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Procedimentos básicos de enfermagem 
 VIA ENDOVENOSA: é a administração de uma 
solução estéril diretamente na veia. 
O efeito é imediato, sendo sua administração 
escolhida quando: 
situações de emergências; 
os níveis das drogas no sangue precisam ser 
mantidos. 
 
Em um nível terapeuticamente consistente: 
administração de drogas e fruídos por tempo 
prolongado; 
administração de hemoderivados etc. 
 
SOLUÇÕES MAIS UTILIZADAS 
 Soluções Isotônicas: PO = sangue. 
Soro Glicosado (glicose, dextrose) 5% em água SG 
5% Não contém eletrólitos 
 Indicação manutenção ou reposição de H2O 
 Contra indicação Não deve ser administrada com 
sangue; 
 1000ml fornecem 170Kcal 
 
 Soluções Hipotônicas: PO < sangue 
H2O destilada 
 
MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA 
Soluções Hipertônicas: PO > sangue. 
Indicações 
 Repor déficits de líquidos e eletrólitos SG 10% 
SG 50%; 
 Só pode ser administrada por via EV, (SC pode 
levar à necrose tecidual). 
 
DISPOSITIVOS 
 
Agulha 25 x 0,80 
 30 x 0,80 
 
CATETERES PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
Agulhas: 25x8 mm 
 30x8 mm 
 
 
Scalp: numeração 
 
Jelcos: 
 
EVITE OS MMII: pois á o risco de estagnação do 
medicamento na circulação periférica, que pode 
provocar formação de coágulos, causando 
trombos ou flebites. É totalmente contraindicada 
para pacientes com lesões neurológicas. 
TIPOS DE GARROTE / TORNIQUETE 
Finalidade: dilatar a veia, outras técnicas também 
ajudam a evidenciar as veias como friccionar a pele na 
direção do torniquete, pedir ao paciente para abrir e 
fechar a mão, e aplicar calor local (SN). 
Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, se não 
estiver presente, alivie o garrote e reaplique-o com 
menor tensão para impedir a oclusão arterial. 
O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se 
as áreas onde já foram realizadas punções recentes, 
pois poderá constituir fator de risco para o trauma 
vascular e formação de hematomas. 
Coloque cerca de 10 a 15 cm do local a ser 
puncionado. 
 
PROCEDIMENTO - GARROTEAMENTO MÚTIPLO 
1. Colocar o garrote na parte alta do braço por 1 a 2 
min e deixar no local. O braço deve estar 
posicionado para baixo na direção anatômica da 
mão. 
2. Após 1 a 2 min, colocar o segundo garrote no meio 
do braço, abaixo da fossa antecubital pelo mesmo 
período de tempo. 
3. Se as veias colaterais não aparecerem no braço, 
colocar um terceiro garrote no pulso. 
 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA REDE VENOSA 
 
GRAVIDADE: posicionamento do membro abaixo do 
nível do coração. 
-Reduz o retorno sanguíneo, mantendo os vasos 
dilatados. 
-Deve ser a 1ª estratégia 
 
ESTIMULAÇÃO SUPERFICIAL: Ordenha manual 
realizado no vaso no sentido contrário do fluxo 
sanguíneo. 
 AQUECIMENTO LOCAL: Imersão do membro em 
água morna de 2 a 3 minutos; 
Aplicação de calor local com bolsa de termoterapia ou 
luvas aquecidas. 
 
 
 
 
 
Vaso dilatação dérmica local: técnica que utiliza 
creme à base de nitroglicerina; 
-Promove aumento no diâmetro dos vasos; 
-Aumenta a chance de obtenção de um acesso por 
melhorar a visualização do vaso; 
-A utilização do álcool promove a mudança do reflexo 
da luz sobre a pele melhorando a visualização; 
 
Transiluminação: método que utiliza a emissão de 
luz para auxiliar a visualização de vasos sanguíneos 
 Está indicado para neonatos, crianças em TIV 
de longa permanência, idosos e pessoas de 
pele negra 
 É realizado com aparelho chamado 
Venoscópio. 
 
Ordem de prioridade  mais visível  mais 
calibrosa  mais palpável  local fácil acesso  
pode ser em dobras  mais próxima ao coração 
 
Aspectos para a segurança do paciente durante a 
terapia intravenosa: 
• Cuidado limpo, cuidado seguro 
• Identificação do paciente 
• Prevenção de erros com conexões, sondas e 
drenos. 
• Prevenção de erros com medicamentos cuja 
grafia ou pronúncia dos nomes são 
semelhantes 
• Controle de soluções concentradas de 
eletrólitos (medicamentos de alta vigilância) 
 
A assistência em terapia intravenosa deve ser: 
 
 
Os cateteres vasculares são basicamente divididos 
em: 
• Cateteres de curta permanência 
 
 
 
• Cateteres de longa permanência que podem 
ser: 
-Semi-implantados, como o cateter venoso central; 
-Totalmente implantados, como o Port-a-cath. 
 
 
TÉCNICA COM SCALP (CATETER AGULHADO) 
 Ver POP 
 Reúna todo material em uma bandeja (com a 
medicação preparada na sala própria), com 
bolas de algodão embebidas em álcool, 
garrote, esparadrapos já cortados, scalp, luvas 
de procedimento, óculos, caneta. 
 Oriente o paciente quanto ao procedimento e 
medicação. 
 Observe bem a veia de escolha, comece pelas 
veias distais. 
 Dê preferência para mão não dominante. 
 Coloque as luvas 
*Em crianças, idosos ou peles sensíveis proteja a pele 
do garrote para não provocar lesão. 
 Fazer antissepsia com movimento circular, 
firme e único do centro para fora, deixar secar 
completamente 
 Fazer antissepsia ativando o retorno venoso, 
do distal para o proximal. 
 Estique a pele para fixar a veia. 
 Segure nas abas do scalp com bisel para cima, 
com um ângulo de 15°-25º com a pele. 
*ATENÇÃO: a cânula do scalp deve estar preenchida 
com SF 0,9 % ou AD previamente à punção, para a 
retirada de todo ar. 
 Avise o paciente no momento exato da 
punção. 
 Penetre a agulha, caso retorne sangue, insira 
toda agulha e adapte o equipo ou seringa, 
retire o garrote, abra o solução.

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