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CIÊNCIAS DO AMBIENTE
ADEILTON SILVA SANTOS 
R.A 20111303-5
ATIVIDADE 1 – SEMANA 3
RESPOSTAS
Questão 01: Escreva sobre a história do Protocolo de Montreal e em seguida, responda: o Protocolo foi bem ou mal sucedido? Pesquise e utilize referências que corroborem com as informações trazidas pela sua resposta
Em 1985, um conjunto de nações reuniu-se na Áustria manifestando preocupação técnica e política quanto aos possíveis impactos causados pelo fenômeno da redução da camada de ozônio. Nesta ocasião foi formalizada a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio, cujo texto enunciava uma série de princípios relacionados à disposição da comunidade internacional em promover mecanismos de proteção ao ozônio estratosférico, prescrevendo obrigações genéricas que instavam os governos a adotarem medidas jurídico-administrativas com tal intuito.
A Convenção de Viena contribuiu para o surgimento, em 1987, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, tratado internacional que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1989 e que, atualmente, apresenta adoção universal, com 197 Estados Partes. O documento assinado pelos Estados Partes impõe obrigações específicas, em especial, a progressiva redução da produção e consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs) até sua total eliminação.
É importante destacar que o Protocolo de Montreal requer mudanças tecnológicas, sem interferir no modelo econômico de muitos países, e isso faz dele um Protocolo bem sucedido. É destacável também que o uso de etiquetas nos produtos que não usam mais CFC tem se tornado uma forma de marketing, de forma a mobilizar consumidores para uma compra mais ecológica, ou seja, menos degradante. Esse apreço então pelo consumo do correto que condiz a forma bem aceita das indústrias a produzirem os produtos dentro do padrão.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Montreal. Acesso em 31 de outubro de 2021.
Disponível em https://www.protocolodemontreal.org.br/site/quem-somos/protocolo-de-montreal/sobre-o-protocolo-de-montreal. Acesso em 31 de outubro de 2021.
Questão 02: Explique a diferença entre ODP e GWP e suas relações com os fluidos refrigerantes sintéticos e naturais trazidos na trilha de vídeos fornecida. Pesquise e utilize referências que corroborem com as informações mostradas nos vídeos em relação a este tópico.
	GWP - Significa ‘Global Warming Potential’, ou, em português, potencial de aquecimento global. É a medida que mostra quanto uma determinada massa de um gás de efeito de estufa é capaz de reter calor na atmosfera, em comparação a mesma massa de gás equivalente de CO2. O valor do GWP é sempre calculado para um determinado período de tempo (como 20, 50 ou 100 anos) e considerando a capacidade de absorção de raios infravermelho. Como referência para o cálculo é utilizado o CO2, sendo que o seu GWP foi estabelecido como padrão e é 1. Quanto mais alto o valor do GWP, maior o impacto sobre o aquecimento global. O GWP de outros gases é calculado com base no CO2.
 	ODP - Significa ‘Ozone Depletion Potential’, ou, em português, potencial de destruição da camada de ozônio. Esse índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, menor o impacto na camada de ozônio. Para o cálculo do ODP o gás usado como base é CFC-11 também conhecido como R-11 e, apesar de não ser o gás mais danoso, seu índice é 1, o mais alto na escala.
Com base nesse índices, temos os fluidos refrigerantes naturais, que chegam a no máximo 3 de GWP e ODP = 0, ou seja, praticamente nulo. 
Os refrigerantes naturais mais usados são os hidrocarbonetos (HCs), como o propano (R-290) e o isobutano (R-600a), que também são inflamáveis e, por isso, exigem cuidados especiais.
Uma das alternativas mais utilizadas já há um bom tempo é a amônia (R-717). Ela não destrói o ozônio nem aquece o planeta, mas apresenta como ponto de atenção o fato de ser inflamável e tóxico.
A solução para o seu uso seguro nas áreas urbanas tem sido os sistemas indiretos. Quer dizer, ela fica confinada do lado de fora, onde ela resfria um fluido refrigerante secundário que circula nos equipamentos internos.
No caso de vazamento, pesa a seu favor o cheiro fortíssimo, mesmo quando está no ar em pequenas quantidades, permitindo com isso uma rápida manutenção para evitar acidentes.
Já o dióxido de carbono (R-744) não é inflamável nem tóxico e tem um potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) de apenas 1. Mas, por ser mais denso que o ar, oferece risco de asfixia em baixas concentrações, o que torna recomendável o uso de detectores de vazamento e ventilação especial.
Nos sistemas de refrigeração ele opera em pressões mais altas que as dos HFCs e, apesar de exigir componentes especiais para operar de forma segura, suas tubulações podem ter um diâmetro reduzido, o que barateia a instalação.
Os principais fluidos refrigerantes sintéticos são os CFCs, HCFCs, HFCs e HFOs. Por serem prejudiciais ao meio ambiente, os gases do tipo CFC vem tendo sua produção minimizada e sendo cada vez mais substituídos por opções mais sustentáveis.
Já os gases HCFCs possuem como diferencial a presença de menos quantidade de cloro em sua composição, sendo assim menos agressivos para o meio ambiente do que os CFCs. As opções R141B e R22 são as mais comuns da categoria, sendo o último o modelo mais comum presente no mercado. 
Por fim, diferentemente dos demais, os gases do tipo HFC e HFO fazem parte das alternativas mais ecológicas e que causam menos dano à camada de ozônio devido à falta de átomos de cloro em sua composição. As opções mais comuns são categorias o R404a, R410a, R32, R134a e R407c.
Disponível em https://blog.recigases.com/blog/o-que-significa-gwp-e-odp. Acesso em 31 de outubro de 2021.
Disponível em https://www.webarcondicionado.com.br/historia-dos-fluidos-refrigerantes-da-origem-ao-cenario-atual. Acesso em 31 de outubro de 2021.
Disponível em https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/fluido-gas-refrigerante-saiba-como-escolher-a-melhor-opcao/. Acesso em 31 de outubro de 2021.

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