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FACULDADE BRASILEIRA- MULTIVIX 
CURSO DE GRADUAÇAO EM DIREITO 
A publicidade na Advocacia 
Henrique Guimarães De Marchi (1611695) 
Laiani Stofeles (1720214) 
Mayke Lacerda Gonçalves (1713546) 
26/09/2020 
 
Resumo: O conteúdo da publicidade deve limitar-se a informações sobre a 
identificação "pessoal e curricular" do advogado ou da sociedade de advogados. A 
publicidade informativa é permitida, enquanto a propaganda indutiva é proibida. 
 
Introdução: 
Este tema sempre causa grande repercussão em meio aos profissionais da advocacia, 
havendo até mesmo correntes que apoiam sua proibição. 
Apesar de algumas restrições, a publicidade não é proibida para os advogados ou 
para as sociedades de advogados, mas deverá ser realizada de forma moderada, com 
caráter meramente informativo e obedecendo ás regras de descrição e consciência. 
O advogado ao exercer sua profissão deverá observar sempre o caráter relativo a 
informação da publicidade, a discrição e moderação, evitando a tentar se promover 
em qualquer circunstância, não devera utilizar-se da publicidade com o objetivo de 
captar clientes ou fazer da profissão uma espécie de mercado. 
O novo código de ética foi muito claro ao vedar a utilização da publicidade profissional 
do advogado visando a capacitação de clientes ou mercantilização da profissão. 
Segundo o código de ética e disciplina, que regula a publicidade, o advogado pode 
anunciar os seus serviços “com discrição e moderação, para finalidade 
exclusivamente informativa”, além disso, o anúncio mencionará “o nome completo do 
advogado e o número da inscrição na OAB, podendo fazer referência a títulos ou 
qualificações profissionais, especialização técnico-científica e associações culturais e 
científicas, endereços, horário do expediente e meios de comunicação, vedadas a sua 
veiculação pelo rádio e televisão e a denominação de fantasia.” 
É o que deflui de seu art. 39, o primeiro do capítulo VIII, denominado "Da Publicidade 
Profissional": 
"Art. 39 - A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo 
e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de 
clientela ou mercantilização da profissão". 
O Código proíbe expressamente (art. 40) a publicidade por meio de rádio, cinema e 
televisão (inciso I), outdoors, painéis luminosos ou assemelhados (inciso II), muros, 
paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público (inciso III). Continua 
vedada a divulgação da advocacia conjuntamente com serviços de outra natureza 
(inciso IV) e o uso de mala direta, panfletos e assemelhados, com intuito de captação 
de clientela (inciso VI). 
 
1- A publicidade na internet 
O novo código touxe algumas novidades buscando complementar questões 
relacionadas ás modalidades de comunicação e a internet. 
A página eletrônica funciona no mundo de hoje como um reservatório de 
informações sobre o escritório, informações jurídicas e instrumento de contato com 
os clientes. 
 Pode se utilizar para fins de publicidade, conforme art. 44 do Código de Ética, a 
identificação de seu nome ou o da sociedade de advogados em que trabalha, o 
número ou os números de inscrição na OAB, os títulos acadêmicos do advogado 
e as distinções honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as 
instituições jurídicas de que faça parte, e as especialidades a que se dedicar, o 
endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia. 
Também é permitido que o advogado patrocine eventos ou publicações de caráter 
científico ou cultural, além de divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, 
para seus clientes e interessados. 
2- Meios lícitos de publicidade 
O art. 3º, do Provimento nº 94/2000, lista os meios lícitos de publicidade na advocacia: 
a) a utilização de cartões de visita e de apresentação do escritório, contendo, 
exclusivamente, informações objetivas; 
b) a placa identificativa do escritório, afixada no local onde se encontra instalado; 
c) o anúncio do escritório em listas de telefone e análogas; 
d) a comunicação de mudança de endereço e de alteração de outros dados de 
identificação do escritório nos diversos meios de comunicação escrita, assim como 
por meio de mala-direta aos colegas e aos clientes cadastrados; 
e) a menção da condição de advogado e, se for o caso, do ramo de atuação, em 
anuários profissionais, nacionais ou estrangeiros; 
f) a divulgação das informações objetivas, relativas ao advogado ou à sociedade de 
advogados, com modicidade, nos meios de comunicação escrita e eletrônica. 
§ 1º A publicidade deve ser realizada com discrição e moderação, observado o 
disposto nos arts. 28, 30 e 31 do Código de Ética e Disciplina. 
§ 2º As malas-diretas e os cartões de apresentação só podem ser fornecidos a 
colegas, clientes ou a pessoas que os solicitem ou os autorizem previamente. 
§ 3º Os anúncios de publicidade de serviços de advocacia devem sempre indicar o 
nome ou o nome social do advogado ou da sociedade de advogados com o respectivo 
número de inscrição ou de registro; devem, também, ser redigidos em português ou, 
se em outro idioma, fazer-se acompanhar da respectiva tradução. (NR. Ver 
Provimento n. 172/2016) 
 
2-2 limites da publicidade 
Importante registrar que pelo art 4º do atual Provimento n. 94/2000, não são permitidos 
ao advogado em qualquer publicidade relativa à advocacia: 
• Menção a clientes ou a assuntos profissionais e a demandas sob patrocínio; 
• Referência, direta ou indireta, a qualquer cargo, função pública ou relação de 
emprego e patrocínio que tenha exercido; 
• Emprego de orações ou expressões persuasivas, de auto engrandecimento ou 
de comparação; 
• Divulgação de valores dos serviços, sua gratuidade ou forma de pagamento; 
• Oferta de serviços em relação a casos concretos e qualquer convocação para 
postulação de interesses nas vias judiciais ou administrativas; 
• Veiculação do exercício da advocacia em conjunto com outra atividade; 
• Informações sobre as dimensões, qualidades ou estrutura do escritório; 
• Informações errôneas ou enganosas, promessa de resultados ou indução do 
resultado com dispensa de pagamento de honorários; 
• Menção a título acadêmico não reconhecido; 
• Emprego de fotografias e ilustrações, marcas ou símbolos incompatíveis com 
a sobriedade da advocacia; e 
• Utilização de meios promocionais típicos de atividade mercantil. 
 
 
Conclusão 
A publicidade no Direito ainda é um tema muito complexo que causa inúmeras 
dúvidas não só para os advogados, mas também para os membros da própria OAB. 
A publicidade é pautada, principalmente na descrição, pois o serviço prestado pelo 
advogado não pode ser ofertado através de uma propaganda ostensiva como 
acontece em outros ramos comerciais. Se assim fosse feito, estaria claramente 
chamando as pessoas para litigarem, estimulando assim discussões em juízo, indo 
contra as normas de convívio em uma sociedade. 
A doutrina brasileira deixa bem claro que não precisa exageros para que um 
profissional seja reconhecido pela sociedade, basta ter qualidade, ter ética acatando 
as regras e limites dos estatutos, respeitando os demais colegas de profissão e 
principalmente o cliente, o que está por todo lado, esperando ser cativado. 
 
Referências 
 
https://jus.com.br/artigos/21082/os-limites-da-publicidade-na-advocacia 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6815/Publicidade-na-advocacia 
https://examedaoab.jusbrasil.com.br/noticias/383864763/a-publicidade-na-advocacia 
https://www.oab.org.br/arquivos/resolucao-n-022015-ced-2030601765.pdf

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