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Tópico Especial em 
Corrosão de Estruturas
Prof. Rafael Oliveira da Mota
Programa Detalhado
UNIDADE 3 – TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS APLICADAS AO SISTEMA 
AÇO-CONCRETO
1. Exposição dos principais métodos utilizados para a avaliação do processo
de corrosão: Monitoramento do potencial de corrosão, resistência de
polarização, curvas de polarização, impedância eletroquímica.
2. Método para a determinação da taxa de corrosão na armadura embutida
no concreto: conceituação, fatores limitantes do uso e aplicação da
técnica de Resistência de Polarização (Rp) e tópicos de outras técnicas
com o mesmo fim.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Questões de Concurso
Se as estruturas de concreto armado estiverem submetidas à
agressividade da atmosfera urbana e industrial, as quais provocam o
aparecimento de manchas escuras com redução do pH e corrosão
das armaduras, essa natureza do processo de degradação das
armaduras do concreto armado corresponde à patologia
denominada
a) segregação.
b) lixiviação.
c) retração.
d) carbonatação.
e) concentração salina.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Questões de Concurso
O fenômeno físico-químico decorrente da reação entre os
constituintes ácidos do meio com o líquido intersticial existente nos
poros do concreto, que se encontra saturado por hidróxidos de
cálcio provenientes da hidratação do cimento, e também com
outros compostos hidratados do cimento em equilíbrio com o líquido
intersticial, denomina-se :
a) carbonatação.
b) lixiviação.
c) expansão por ação de águas.
d) reação álcalis-agregados.
e) despassivação.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Questões de Concurso
O processo de corrosão de armaduras em estruturas de concreto armado
ocorre, principalmente, por carbonatação ou por ataque de cloretos.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) A carbonatação do concreto se dá pelo aumento do pH do concreto
e, consequentemente, despassivação da barra de aço.
b) A fenolftaleína é um indicador utilizado para analisar se o concreto
está carbonatado.
c) A corrosão por carbonatação, quando comparada com a corrosão
por ataque de cloretos, se dá de forma mais localizada na barra de aço.
d) Os danos causados pela presença de corrosão de armaduras em
estágio avançado são inúmeros; entre eles, podemos citar: a fissuração do
concreto, o desplacamento do cobrimento do concreto, a perda de
seção das barras de aço, e o aumento da aderência aço concreto.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Questões de Concurso
Uma das patologias encontradas na construção civil está relacionada ao
processo de carbonatação do concreto em estruturas de concreto
armado. Sobre isto, é INCORRETO afirmar que
a) as características do concreto que envolvem a armadura atuam
diretamente na integridade da mesma.
b) neste processo de carbonatação, o CO2 reduz o PH da solução
aquosa, contida nos poros do concreto.
c) o processo de carbonatação e a integridade da armadura são
garantidos apenas com a adoção de cobrimento adequado.
d) o processo de carbonatação pode reduzir a durabilidade do concreto,
devido à penetração do CO2 presente na atmosfera.
e) a alteração do PH do concreto é responsável pela despassivação da
armadura, facilitando, consequentemente, sua corrosão.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Questões de Concurso
Nos projetos de estruturas de concreto, as medidas preventivas
da despassivação por carbonatação, a qual gera
deterioração da armadura, consistem em dificultar o ingresso
dos agentes agressivos ao interior do concreto, como, por
exemplo, o cobrimento das armaduras e o controle da
fissuração, sendo recomendável, em geral, o uso de concreto
a) de alta permeabilidade.
b) de alta porosidade.
c) com adição de aditivos à base de cloretos.
d) com adição de elevado teor de íon-cloreto.
e) de baixa porosidade.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Modelos Principais
 Corrosão por Carbonatação
Método de Realcalinização do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Eletroquímica
 A realcalinização eletroquímica é um sistema anódico
temporário, onde é instaurado um campo elétrico para
a indução do transporte de íons através da migração.
Um meio de aplicação deste tratamento é usando uma
malha de aço ou titânio utilizada como ânodo, que é
imersa em polpa de papel embebida em solução de
carbonato de sódio (Na2CO3) ou carbonato de potássio
(K2CO3).
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Eletroquímica
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Eletroquímica
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Eletroquímica
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Em estudos recentes, soluções utilizadas foram, hidróxido
de sódio (NaOH), hidróxido de potássio (KOH), hidróxido de
cálcio (Ca(OH)2), carbonato de sódio (Na2CO3) e uma
solução tripla contendo hidróxido de sódio, hidróxido de
potássio e carbonato de sódio.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Araujo (2004) aplicou a realcalinização química com os
corpos de prova imersos, com ciclos de molhagem e
secagem, em soluções alcalinas de carbonato de sódio,
hidróxido de potássio e uma mistura dessas duas
substâncias anteriores com hidróxido de cálcio. O
resultado observado foi a realcalinização de 2,5 cm em
todos os corpos de prova, sendo o hidróxido de potássio a
solução que obteve a realcalinização em menor tempo
(686 horas).
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Sá (2006), dando seguimento ao estudo iniciado por.
Araújo (2004), examinou a realcalinização em corpos de
prova imersos em solução tripla de (KOH, Na2CO3 e
Ca(OH)2). O resultados obtido indicou 1,5 cm de
profundidade realcalinizada após 5 dias de tratamento.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Realcalinização Química
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Modelos Principais (ABNT 6118)
 Corrosão por Carbonatação
 Corrosão por Cloretos
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Os íons de cloreto podem chegar até o concreto de diversas
formas:
a) uso de aceleradores de pega que contêm CaCl2;
b) na forma de impurezas dos agregados e da água de
emassamento;
c) atmosfera marinha;d) água do mar;
e) sais de degelo;
f) processos industriais.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Os íons podem ser encontrados no interior do concreto
em três diferentes formas:
a) quimicamente combinados (cloroaluminatos);
b) fisicamente absorvidos na superfície dos poros capilares;
c) livres na solução dos poros do concreto.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 O cloroaluminato de cálcio é resultante da reação
entre o cloreto e aluminatos do concreto. A formação
deste produto insolúvel baixa os teores de cloretos
solúveis a valores não agressivos. É por isso que os
cimentos ricos em aluminato tricálcio, C3A, serão mais
indicados para resistirem aos cloretos.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Os cloretos que representam perigo à estrutura são os
que permanecem livres na solução dos poros.
Entretanto, as normas referem-se sempre ao limite de
cloretos totais. Por quê?
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Porque os cloretos combinados podem voltar à
dissolução por efeito de processos coma carbonatação.
Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
ABNT NBR 12655 – Concreto de Cimento Portland –
Preparo, controle e recebimento
Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Norma
Lim. de Cl- para Concreto 
Armado (% em relação à massa 
de cimento)
EH – 88 0,40
PR EN – 206 0,40
BS – 8110/85 0,20 – 0,40
ACI – 318/83 0,15 – 0,30 – 1,00
NBR 12655:2006 para concreto protendido 0,05
NBR 12655:2006 para Concreto armado exposto a cloretos 
nas condições de serviço da estrutura
0,15
NBR 12655:2006 para Concreto armado em condições de 
exposição não-severas (seco ou protegido da umidade 
nas condições de serviço da estrutura)
0,40
NBR 12655:2006 para outros tipos de construção com 
concreto armado
0,30
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Mecanismos que transportam os íons de cloreto para o
interior do concreto são:
a) absorção capilar;
b) difusão iônica;
c) permeabilidade sob pressão;
d) migração iônica.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
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Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 O transporte não só de cloretos, mas também de outros
contaminantes, líquidos ou gases, para o interior do
concreto, está relacionado com a estrutura porosa da
pasta de cimento endurecida. Desta forma, a
porosidade aberta (interconexão) e a distribuição do
tamanho dos poros são fatores determinantes. A
porosidade aberta é quem possibilita o transporte dos
contaminantes, enquanto o tamanho dos poros
influencia na velocidade de penetração.
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Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Os poros podem ser classificados em:
a) poros de ar aprisionado, causados pelo processo de
adensamento;
b) poros de ar incorporado, pela utilização de
incorporadores de ar;
c) poros capilares, causados pela saída da água livre;
d) poros de gel, devido à água de gel.
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Corrosão da Armadura do Concreto
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
 Existem três teorias para explicar os efeitos dos íons de
cloreto na corrosão do aço:
1) Teoria do filme de óxido;
2) Teoria da adsorção;
3) Teoria do complexo transitório.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota
Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
1) Teoria do filme de óxido;
Segundo esta teoria os íons penetram no filme do óxido
passivante, através de poros ou defeitos, mais facilmente
do que outros íons. Os cloretos podem dispersar-se
coloidalmente no filme, facilitando assim sua penetração.
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Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
2) Teoria da adsorção;
Segundo esta teoria os íons de cloreto são adsorvidos na
superfície metálica em competição com o oxigênio
dissolvido ou hidroxilas. O cloreto promove a hidratação
dos íons metálicos, facilitando sua dissolução.
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Corrosão da Armadura do Concreto
Corrosão por Cloretos
3) Teoria do complexo transitório.
Segundo esta teoria os íons de cloreto competem com os
íons de hidroxila para a produção de íons ferrosos pela
corrosão, formando um complexo solúvel de cloreto de
ferro. Esse complexo difunde-se a partir das áreas anódicas
destruindo a camada protetora de Fe(OH)2 e permitindo a
continuação do processo corrosivo. Numa certa distância
do eletrodo o complexo é rompido, precipitando o
hidróxido de ferro e o íon cloreto se livra para realimentar o
processo.
Tópico Especial em Corrosão de Estruturas – Prof. Rafael Oliveira da Mota