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Resumo Anatomia Médica - 2 prova

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1 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Resumo Anatomia Médica 
Articulações dos Membros Superiores 
Articulação Esternoclavicular: 
Sinovial selar com disco articular 
Faces articulares: 
 Extremidade external da clavícula 
 Manúbrio 
Movimentos: 
 Elevação 
 Depressão 
 Protração 
 Retração 
Ligamentos: 
 Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior 
 Ligamento costoclavicular 
 Ligamento interclavicular 
Membrana sinovial reveste a face interna da membrana fibrosa 
da cápsula articular 
Grande força 
Fibrocartilagem 
Artéria torácica interna e Supraescapular 
 
Articulação Acromioclavicular: 
Faces articulares: 
 Extremidade acromial da clavícula 
 Acrômio da escápula 
Fibrocartilagem, disco articular cuneiforme incompleto, menisco 
articular 
Membrana sinovial reveste a membrana fibrosa da capsula 
articular 
Movimentos: 
 Elevação 
 Depressão 
 Protração 
 Retração 
Ligamentos: 
 Ligamento Acromioclavicular – acrômio à clavícula 
 Ligamento Coracoclavicular – par do processo 
coracoide da escápula à clavícula 
 Ligamento conoide – fixado à raiz do processo 
coracoide (tubérculo conoide) 
 Ligamento trapezoide – face superior do processo 
coracoide e linha trapezoide 
Artérias Supraescapular e toracoacromial 
Sinovial plana 
 
Articulação do Ombro: 
Sinovial esferoidea 
Faces articulares: 
 Cabeça do úmero 
 Cavidade glenoidal da escápula 
Lábio glenoidal (fibrocartilagem) anular 
Membrana fibrosa frouxa da cápsula articular circunda a 
articulação – abertura entre os tubérculos / abertura inferior 
ao processo coracoide 
Movimentos: 
 
2 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
 Rotação lateral 
 Rotação medial 
Ligamentos: 
 Glenoumerais – 3 faixas na face interna da cápsula 
 Coracoumeral – base do processo coracoide até face 
anterior do tubérculo maior do úmero 
 Transverso do úmero – do tubérculo maior até o 
tubérculo menor do úmero 
 Coracoacromial – entre o arco 
Arco coracoacromial – protetora – face inferior lisa do acrômio 
+ processo coracoide da escápula 
Bolsa subacromial – entre o arco superiormente e o tendão e o 
tubérculo inferiormente 
Artérias circunflexas umerais anterior e posterior 
Nervos Supraescapular, axilar e peitoral lateral 
Bolsas: 
 Subtendínea do músculo subescapular 
 Subacromial 
Músculos do manguito rotador: 
 Supra-espinal 
 Infra-espinal 
 Redondo menor 
 Subescapular 
 
Articulação do Cotovelo: 
Sinovial gínglimo 
Faces articulares: 
 Tróclea 
 Capítulo do úmero 
 Incisura troclear da ulna 
 Face superior da cabeça do rádio 
Cartilagem hialina 
Membrana fibrosa da cápsula articular revestida internamente 
pela membrana sinovial 
Dividida em: 
 Úmeroulnar – gínglimo 
 Úmerorradial - esferoide 
 Radiulnar proxial – trocoide 
Movimentos: 
 Flexão – umeroulnar e umerorradial 
 Extensão – umeroulnar e umerorradial 
 Pronação - radiulnar 
 Supinação – radiulnar 
Ligamentos: 
 Colateral radial – lateral, leque – epicôndilo lateral do 
úmero 
 Anular do rádio – circunda a cabeça do rádio na incisura 
radial da ulna 
 
3 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Colateral ulnar – medial e triangular, do epicôndilo medial 
do úmero até o processo coronoide e olecrano da ulna 
(faixa anterior, posterior e oblíqua) 
 
Articulação Radiounal medial: 
Membrana Interóssea – tecido fibroso entre o rádio e a ulna 
Corda oblíquoa 
Sindesmose radioulnar 
 
Articulação do Punho: 
Radio carpal 
Disco articular 
Pequeno menisco articular 
Faces articulares: 
 Face articular inferior do rádio 
 Escafóide 
 Semilunar 
Movimentos: 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
Ligamentos: 
 Colateral radial do punho 
 Colateral ulnar do punho 
 Radiocarpal posterior/ anterior 
 
Articulações Intercarpais e Mediocarpal: 
Movimentos da mão: 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
 
Articulação carpometacarpal do polegar: 
Sinovial selar 
Faces articulares: 
 Base do 1º metacarpal 
 
4 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Trapézio 
Movimentos: 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
 Flexão 
Pinça – oposição 
 
Articulações metacarpofalângicas e interfalângicas: 
Ligamentos: 
 Proximal 
 Distal 
 Palmar 
 Colateral 
 
Nervos do Membro Superior 
PLEXO BRAQUIAL 
É uma rede nervosa da qual a maioria dos nervos do membro 
superior se originam. Começa no pescoço e se estende até a axila. 
Formado pela união dos ramos anteriores dos quatro últimos 
nervos cervicais (C5-C8) e o primeiro nervo torácico (T1). 
O plexo é composto por seis tipos de estruturas: 
 Raiz: são os nervos cervicais C5, C6, C7, C8 e T1. 
 Troncos: são formados pela união das raízes, sendo três 
(superior, médio e inferior); 
 Divisões: dicotomia dos troncos, cada um dando origem a 
uma divisão anterior e posterior; 
 Fascículos: formados pela união das divisões, sendo eles 
o lateral, posterior e o medial; 
 Ramos terminais: nervos terminais originados dos 
fascículos; 
 Ramos colaterais. 
O plexo contém fibras nervosas sensitivas, motoras e simpáticas. 
A raízes atravessam o espaço interescaleno (entres os músculos 
escaleno anterior e escaleno médio) junto com a artéria subclávia. 
Quando na parte inferior do pescoço, as raízes unem-se para 
formar os troncos: 
 Tronco superior: união das raízes C5 e C6. 
 Tronco médio: continuação de C7; 
 Tronco inferior: união de C8 e T1. 
Posteriormente à clavícula, ao atravessar o canal cervicoaxilar, 
cada tronco se ramifica em divisões anterior e posterior. As 
divisões anteriores suprem os compartimentos 
anteriores/flexores do MMSS, enquanto as divisões posteriores 
suprem os compartimentos posteriores/extensores. As divisões, 
então, se unem e formam fascículos, localizados na axila, no 
entorno da artéria axilar: 
 Fascículo lateral: formado pelas divisões anteriores dos 
troncos superior e médio; 
 Fascículo medial: continuação da divisão anterior do 
tronco inferior; 
 Fascículo posterior: união das divisões posteriores dos 
três troncos. 
Os fascículos se dividem para formar os ramos terminais. 
O plexo braquial é dividido em partes supraclavicular e 
infraclavicular pela clavícula. Ramos da parte supraclavicular 
originam-se das raízes ou de troncos e pode-se ter acesso a eles 
através do pescoço. Os ramos da parte infraclavicular originam-se 
dos fascículos e pode-se ter acesso a eles através da axila. 
Normalmente, os nervos terminais do plexo braquial inervam 
principalmente o braço, o antebraço, e a mão, enquanto os ramos 
colaterais tendem a inervar as regiões mais proximais do membro 
superior, como a região peitoral, o dorso e o ombro. 
Os ramos terminais: 
 Nervo Mediano (C5, C6, C7, C8 e T1): formado pela união 
de dois fascículos, o fascículo lateral (raiz lateral) e o 
medial (raiz medial). Nervo responsável por inervar os 
músculos motores do primeiro dedo, o polegar. Ao entrar 
 
5 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
na palma, ele origina os ramos motores para músculos 
tenares e para os dois lumbricais radiais, além de ramos 
cutâneos para a face palmar dos dedos polegar, 
indicador e médio e para a metade radial do dedo anular. 
Dá origem ao nervo interósseo que inerva todos os 
músculos flexores do antebraço (o nervo interósseo 
anterior, que inerva todos os músculos flexores do 
antebraço, com exceção do flexor ulnar do carpo e da 
metade ulnar do flexor profundo dos dedos). 
 
 Nervo Musculocutâneo (C5, C6 e C7): origina-se no 
fascículo lateral, inerva os músculos coracobraquial, 
bíceps braquial e braquial; além de inervar a pele 
anterolateral do antebraço. 
 
 Nervo Ulnar (C8 e T1): tem origem no fascículo medial. 
Inerva o M. ulnar flexor do carpo e a metade ulnar dos 
flexores profundos dos dedos; além disso, inerva a parteda pele da mão. 
 
 Nervo Radial (C5, C6, C7, C8 e T1): ramo terminal do 
fascículo posterior. Inerva a pele da região inferolateral 
e posterior do braço; todos os músculos dos 
compartimentos posteriores do braço e antebraço; pele 
da região posterior do antebraço e do dorso da mão 
lateral à linha axial do 4° dedo. 
 
 Nervo Axilar (C5 e C6): ramo terminal do fascículo 
posterior, sendo esse um ramo pequeno que termina na 
região da axila. Inerva a pele da região súperolateral do 
braço (sobre o M.deltoide); M.R.menor e deltoide; e a 
articulação do ombro. Possui fibras de C5 e C6 
Os ramos colaterais: 
 - Ramos supraclaviculares 
 Nervo Dorsal da Escápula: tem como raiz o 5° par espinal. 
Inerva os músculos romboides, pode ou não suprir os 
levantadores da escápula. 
 
 Nervo Torácico Longo: tem como raiz os pares espinais 
C5, C6, e pode ou não conter fibras de C7. Inerva o 
músculo serrátil anterior. 
 
 Nervo Subclávio: (N. para M.subclávio): tem como raiz o 
troco superior. Inerva o M.subclávio e articulação 
esternoclavicular. 
 
 Nervo Supraescapular: origem no tronco superior. Inerva 
os M.supraespinal e infraespinal; e a articulação do ombro 
(Articulação glenoumeral). 
 - Ramos infraclaviculares 
 Nervo Peitoral Lateral: tem origem no fascículo lateral, 
portanto possui fibras de C5, C6 e C7. Inerva o M. 
peitoral maior, mas algumas de suas fibras inervam o M. 
peitoral menor pelo ramo para o N. peitoral medial. 
 
 Nervo Peitoral Medial: primeiro ramo colateral do 
fascículo medial, portanto possui fibras de C8 e T1. Inerva 
o M. peitoral menor e parte esternocostal do M. peitoral 
maior. 
 
 Nervo Cutâneo Medial do Braço: segundo ramo colateral 
do fascículo medial, recebe fibras de C8 e T1. É 
responsável por inervar a pele medial do braço até o 
epicôndilo medial do úmero e o olécrano da ulna. 
 
 Nervo Cutâneo Medial do Antebraço: terceiro ramo 
colateral do fascículo medial, recebe fibras de C8 e T1. É 
responsável por inervar a pele medial da região do 
antebraço até o punho. 
 
 Nervo Subescapular Superior: origina-se no fascículo 
posterior e, portanto, deveria receber fibras de todas 
as raízes, porém recebe fibras apenas de C5 e C6. 
Inerva a parte superior do M. subescapular 
 
 Nervo Subescapular Inferior: origina-se no fascículo 
posterior, recebendo fibras de C5 e C8. Inerva a parte 
inferior do M. subescapular. 
 
 Nervo Toracodorsal: origem no fascículo posterior, 
porém recebe fibras apenas de C6, C7 e C8. 
Responsável por inervar o M. latíssimo do dorso. 
OBS: vale ressaltar que alguns nervos fogem à regra, não 
recebendo fibras que teoricamente deveriam receber. 
 
 
6 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 
Dorso 
Os músculos toracoapendiculares posteriores fixam o esqueleto 
apendicular superior ao esqueleto axial. 
Músculos superficiais: M. Trapézio e M. Latíssimo do Dorso. 
Músculos Profundos: M. Levantador da Escápula e Romboides. 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO INFORMAÇÃO EXTRA 
SUPERFICIAIS 
Trapézio Linha nucal 
superior, 
protuberância 
occipital externa, 
ligamento nucal, 
processos 
espinhosos das 
vértebras C VII a T 
XII 
Terço lateral da 
clavícula, acrômio e 
espinha da escápula 
Acessório Elevação do ombro 
pela parte 
descendente 
Depressão pela 
parte ascendente 
Retração do 
ombro por todas 
as fibras 
 Rotação superior 
da escápula 
Faz a fixação direta do cíngulo do membro 
superior ao tronco, suspendendo os 
membros. 
 
Latíssimo do 
Dorso 
Processos 
espinhosos das 6 
últimas vértebras 
torácicas, fáscia 
toracolombar, 
crista ilíaca e 4 
últimas costelas 
Sulco 
intertubercular do 
úmero 
Toracodorsal Extensão, adução 
e rotação medial 
do braço 
Cobre grande área do dorso. 
 
PROFUNDOS 
Levantador da 
Escápula 
Processos 
transversos das 4 
primeiras 
vértebras 
cervicais 
Margem medial da 
escápula, acima da 
espinha 
Dorsal da 
escápula 
Elevação da 
escápula (ombro) 
 
Romboide Maior Processos 
espinhosos das 
vértebras T2 a T5 
Margem medial da 
escápula, abaixo da 
espinha até o ângulo 
inferior da escápula 
Dorsal da 
escápula 
Retração do 
ombro 
 
Romboide 
Menor 
Processos 
espinhosos das 
vértebras C7 e T1 
e ligamento nucal 
Margem medial da 
escápula, no nível da 
espinha 
Dorsal da 
escápula 
Retração do 
ombro 
 
Ombro Músculos do Ombro 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Informação Extra 
Deltóide Terço lateral da 
clavícula, acrômio 
Tuberosidade 
para o músculo 
deltoide do úmero 
N. Axilar Parte Anterior (Clavicular): flexão 
do braço (sinergista do M. Peitoral 
Maior) 
Quando o braço está em adução 
completa, o início da abdução 
deve ser feito pelo M. 
 
7 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
e espinha da 
escápula 
Parte Média (Acromial): abdução 
do braço 
Parte Posterior (Espinal): 
extensão do braço (sinergista do 
M. Latíssimo do Dorso) 
Supraespinal ou ao inclinar o 
tronco, fazendo com que a 
gravidade inicie o movimento. A 
ação abdutora do Deltoide é 
plena apenas após 15°. 
Ele também estabiliza a 
articulação e mantém a cabeça 
do úmero na cavidade glenoidal 
durante o movimento. 
Rendondo Maior Face posterior do 
ângulo inferior da 
escápula 
Lábio medial do 
sulco 
intertubercular do 
úmero 
N. Subescapular 
Inferior 
Adução e rotação medial do braço 
Ajuda na extensão do braço 
quando está fletido 
Estabiliza a cabeça do pumero na 
cavidade glenoidal 
Um dos músculos que compõem 
a prega axilar posterior. 
Supraespinal* Fossa 
supraespinal da 
escapula 
Face superior do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. Supraescapular Inicia a abdução do braço e auxilia 
o M. Deltoide a abduzir o braço 
após 15° 
Ocupa a fossa supraespinal da 
escápula. 
Infraespinal* Fossa infraespinal 
da escápula (3/4 
mediais) 
Face média do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. Supraescapular Rotação lateral do braço 
Ajuda a manter a cabeça do 
úmero na cavidade glenoidal da 
escápula 
Parcialmente recoberto pelo M. 
Deltóide e M. Trapézio 
Redondo Menor* Parte média da 
face lateral da 
escápula 
Face inferior do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. Axilar Rotação lateral do braço 
Ajuda a manter a cabeça do 
úmero na cavidade glenoidal da 
escápula 
Ajuda na adução do braço 
Oculto pelo M. Deltoide e nem 
sempre é bem delimitado do M. 
Infraespinal 
Subescapular* Fossa 
subescapular 
(maior parte da 
face anterior da 
escápula) 
Tubérculo menor 
do úmero 
N. Subescapulares 
superior e inferior 
Rotação medial do braço 
(agonista) e adução do braço 
Ajuda a manter a cabeça do 
úmero na cavidade glenoidal da 
escápula 
Passa anteriormente à 
articulação escapuloumeral 
* Músculos do Manguito Rotador (Supraespinal, infraespinal, 
Redondo Menor e Subescapular). Todos, com exceção do 
Supraespinal, são rotadores do braço. Seus tendões se unem e 
reforçam a lâmina fibrosa da cápsula articular da articulação do 
ombro, formando o Manguito Rotador, que protege e estabiliza a 
articulação. 
Região peitoral 
 Peitoral maior: 
Origem: Cabeça clavicular: face anterior da metade medial da 
clavícula/ Cabeça esternocostal: face anterior do esterno, 
seis cartilagens costais superiores, aponeurose do músculo 
oblíquo externo do abdome 
Inserção: Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero 
Inervação: Nn. peitorais lateral e medial; 
Ação: Aduz e roda medialmente o úmero; move a escápula 
anterior e inferiormente 
 Peitoral menor: 
Origem: Costelas III a V perto de suas cartilagens costais 
Inserção: Margem medial e face superior do processo 
coracoide da escápula 
Inervação: N. peitoral medial 
Ação: Estabiliza a escápula, deslocando-a inferior e 
anteriormente contra a parede torácica 
 Subclávio: 
Origem: Junção da costela I e sua cartilagem costal 
Inserção: Face inferior do terço médio da clavícula 
Inervação: N. para o músculo subclávio 
Ação: Fixa e deprime a clavícula 
 Serrátil anterior 
 
8 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Origem: Faces externas das parteslaterais das costelas I a 
VIII 
Inserção: Face anterior da margem medial da escápula 
Inervação: N. torácico longo 
Ação: Protrai a escápula e a mantém contra a parede 
torácica; gira a escápula 
 
Braço 
 Músculo Bíceps Braquial: cabeça curta e longa 
Origem: Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da 
escápula / cabeça curta: extremidade do processo 
coracoide da escápula 
Inserção: tuberosidade do rádio, fáscia do antebraço via 
aponeurose do bíceps braquial 
Inervação: nervo Musculocutâneo 
Ação: flexão do antebraço e do braço, supinação 
 Músculo Braquial 
Origem: face anterior da metade distal do úmero 
Inserção: processo coronoide e tuberosidade da ulna 
Inervação: nervo Musculocutâneo 
Ação: flexiona o antebraço no cotovelo 
 Músculo Coracobraquial 
Origem: extremidade do processo coracoide da escápula 
Inserção: face medial do terço médio do úmero 
Inervação: nervo Musculocutâneo 
Ação: flexor e adutor do braço na articulação do ombro, 
resiste a luxação 
 Músculo tríceps braquial: cabeça longa, lateral e medial 
Origem: cabeça longa: tubérculo infraglenoidal da 
escápula / cabeça lateral: metade superior da face 
posterior do úmero / cabeça medial: 2/3 distais das 
faces medial e posterior do úmero 
Inserção: superfície posterior do olecrano 
Inervação: nervo Radial 
Ação: estende antebraço, estabiliza cabeça do úmero 
abduzido, estende e aduz o braço 
 
 
 
Circulação do Membro Superior 
ARTERIAL 
O sangue do ventrículo esquerdo é ejetado para o Aorta, que 
ascende e forma um arco. Do Arco da Aorta, saem três ramos: 
 Tronco Braquiocefálico: se divide em Artéria Carótida 
Comum Direita e Artéria Subclávia Direita. 
 
9 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Artéria Carótida Comum Esquerda 
 Artéria Subclávia Esquerda 
 
Cada Artéria Subclávia, ao entrar na axilar, no nível da margem 
lateral da primeira costela, muda o seu nome para Artéria Axilar. 
Ela é recoberta pelo M. Peitoral Menor, que a divide em: 
 Parte Proximal, emite: 
o Artéria Torácica Superior, vaso pequeno, que 
se origina imediatamente inferior ao músculo 
subclávio, irrigando-o. Também é responsável 
pela irrigação dos músculos no 1° e 2° espaços 
intercostais, alças superiores do músculo 
serrátil anterior e músculos peitorais 
sobrejacentes. Anastomosa-se com as 
artérias intercostal e/ou torácica interna. 
 Parte Posterior; emite: 
o Artéria Toracoacromial: perfura a membrana 
costocoracoide e divide-se em ramos acromial, 
deltoideo, peitoral e clavicular. 
o Artéria Torácica Lateral: l irriga os músculos 
peitoral, serrátil anterior e intercostal, os 
linfonodos axilares e a face lateral da mama. 
 Parte Distal; emite: 
o Artéria Subescapular: ramo mais calibroso, que 
se divide em Artéria Circunflexa da Escápula e 
Artéria Toracodorsal. 
o Artéria Circunflexa Anterior do Úmero: segue 
em sentido lateral, profundamente aos 
músculos coracobraquial e bíceps braquial. Dá 
origem a um ramo ascendente que supre o 
ombro. 
o Artéria Circunflexa Posterior do Úmero: a 
irrigar a articulação do ombro e os músculos 
adjacentes. 
As artérias circunflexas do úmero circundam o 
colo cirúrgico do úmero, anastomosando-se 
entre si. 
 
Ao adentrar no braço, na margem inferior do M. Redondo Maior, 
passa a ser denominada Artéria Braquial. No início, situa-se 
medialmente ao úmero, onde suas pulsações são palpáveis no sulco 
bicipital medial. Ela desce anteriormente ao M. Bíceps Braquial e M. 
Braquial. No trajeto inferolateral, a artéria braquial acompanha o 
nervo mediano, que cruza anteriormente à artéria. 
Emite três ramos no seu trajeto: 
 Artéria Braquial Profunda: maior ramo. Acompanha o 
nervo radial ao longo do sulco radial. Termina dividindo-se 
em Artérias Colaterais Média e Radial. 
 Artéria Colateral Ulnar Superior: 
 Artéria Colateral Ulnar Inferior: em conjunto com a 
Artéria Colateral Ulnar Superior e com a Artéria 
Recorrente Ulnar Posterior, forma as anastomoses 
arteriais periarticulares da região do cotovelo. 
 
Ao nível do cotovelo, na fossa cubital, diante do colo do rádio, ela 
se divide em dois ramos terminais: 
- Artéria Radial, que acompanha o osso rádio. Suas pulsações 
podem ser sentidas em todo o antebraço, mas sua verificação é 
 
10 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
ainda mais perceptível na porção distal do antebraço, estando 
lateral ao tendão de inserção do M. Flexor Radial do Carpo. Seus 
ramos são: 
 Artéria Recorrente Radial: participa das anastomoses 
arteriais periarticulares no cotovelo. 
 Ramos Carpais Palmar e Dorsal da Artéria Radial: 
participam da anastomose arterial periarticular no punho 
por meio de anastomoses com os ramos 
correspondentes da artéria ulnar, formando os arcos 
carpais palmar e dorsal. 
 Ramos Musculares. 
- Artéria Ulnar, que acompanha a ulna. Sua pulsação pode ser 
palpada na face lateral do tendão do músculo FUC. Emite três 
ramos: 
 Artéria Recorrente Ulnar Anterior e Artéria Recorrente 
Ulnar Posterior: se anastomosam com as Artérias 
Colaterais Ulnares inferior e superior. 
 Artéria Interóssea Comum: dirige-se para a área entre 
os ossos rádio e ulna e se dividem em: 
o Artéria Interóssea Posterior: desce pelo 
antebraço posteriormente à membrana 
interóssea. relativamente pequena, é a 
principal artéria que serve às estruturas do 
terço médio do compartimento posterior. 
Assim, está quase esgotada na região distal do 
antebraço e é substituída pela artéria 
interóssea anterior. 
o Artéria Interóssea Anterior: desce pelo 
antebraço anteriormente à membrana 
interóssea. 
 Ramos Musculares 
As artérias radial e ulnar percorrem todo o antebraço. 
 
As Artérias Ulnar e Radial e seus ramos são responsáveis por todo 
o fluxo sanguíneo na mão. 
- A Artéria Ulnar entra na mão anteriormente ao retináculo dos 
músculos flexores entre o osso pisiforme e o hâmulo do osso 
hamato através do túnel ulnar. Ela se divide em dois ramos: 
 Arco Palmar Superficial: principal. Origina: 
o Artérias Digitais Palmares Comuns: são 
três. Cada uma se divide em um par de 
Artérias Digitais Palmares Próprias, que 
seguem ao longo das laterais adjacentes 
do 2º ao 4º dedos. 
 Ramo Palmar Profundo 
- A Artéria Radial deixa o antebraço espiralando-se ao redor da 
face lateral do punho e cruza o assoalho da tabaqueira anatômica. 
Termina anastomosando-se com o Ramo Palmar Profundo da 
artéria ulnar para dar origem ao Arco Palmar Profundo. 
 Arco Palmar Profundo: origina: 
o Artérias Metacarpais Palmares: são três. 
o Artéria Principal do Polegar: 
OBS: a Artéria Radial do Indicar, que tem seu trajeto 
lateralmente no dedo indicador, é ramo da Artéria Radial 
(mas pode ter origem na Artéria Principal do Polegar). 
 
O dorso da mão também apresenta um Arco Arterial Carpal Dorsal. 
Nesse arco nascem as Artérias Metacarpais Dorsais que vão 
originar as Artérias Digitais Dorsais. 
 
11 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Os dedos apresentam 4 artérias: 2 artérias digitais palmares 
próprias (uma medial e outra lateral) e 2 artérias digitais dorsais 
(uma medial e outra lateral). 
VENOSA 
As veias profundas do membro superior possuem o mesmo 
trajeto, a mesma área de drenagem e o mesmo nome das artérias 
que acompanham. 
É importante discorrer sobre as veias superficiais do membro 
superior. As veias perfurantes formam comunicações entre as 
veias superficiais e profundas. 
Da rede venosa dorsal da mão origina-se as duas principais veias 
superficiais do membro superior: 
 Veia Cefálica: origina-se da extremidade lateral da 
rede venosa. Sobe o antebraço e adquire posição 
mais anterior, situando-se mais lateralmente. É 
superficial durante todo o antebraço e braço, 
seguindo superiormente aos músculos Deltoide e 
Peitoral Maior, entrando no trígono clavipeitoral. Ela 
então perfura a membrana costocoracoide e se 
aprofunda para desembocar na Veia Axilar, 
localizada profundamente, junto à artéria axilar. 
 Veia Basílica:origina-se da extremidade medial da 
rede venosa. Sobe o antebraço e adquire posição 
mais anterior, situando-se mais medialmente. É 
superficial no antebraço, sendo que ao nível da 
transição entre o terço inferior e o terço médio do 
braço, ela perfura a fáscia do braço e se 
aprofunda, seguindo em sentido superior 
paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo 
medial do antebraço até a axila. Ao nível da axila, se 
funde com veias acompanhantes da Artéria Axilar, 
formando a Veia Axilar. 
No nível do cotovelo, ocorre a união entre as Veias Cefálica e 
Basílica. Essa união pode ser em forma de “M”, por meio das Veias 
Intermédia Lateral e Medial do Cotovelo, ou uma união oblíqua, feita 
pela Veia Intermédia do Cotovelo na fossa cubital. 
A Veia Intermédia do Antebraço inicia-se na base do dorso do 
polegar, curva-se ao redor da face lateral do punho e ascende no 
meio da face anterior do antebraço entre as veias cefálica e 
basílica. Às vezes, ela se divide em uma Veia Intermédia Basílica, 
que se une à veia basílica, e uma Veia Intermédia Cefálica, que se 
une à veia cefálica. 
 
LINFÁTICA 
Há um maior número de capilares linfáticos na palma da mão do 
que no dorso da mão. Dessa rede capilar linfática da mão origina-
se inúmeros vasos linfáticos que sobem através do membro 
superior. 
Esses vasos linfáticos, principalmente os mediais, atingem um 
pequeno grupo de linfonodos que são os linfonodos cubitais, que se 
situam próximos ao epicôndilo medial do úmero. O restante dos 
vasos linfáticos desemboca diretamente nos linfonodos axilares, 
inclusive os vasos linfáticos que partem dos linfonodos cubitais. 
Os linfonodos axilares são divididos em 5 grupos: 
 Um grupo posterior (subescapulares): recebe a 
drenagem linfática da linfa do dorso; 
 Um grupo peitoral (anterior): recebe a drenagem linfática 
da mama e é auxiliado nessa função pelos poucos 
linfonodos interpeitorais; 
 Um grupo lateral (umerais): responsável por receber a 
linfa de todo o membro superior; 
 Um grupo central: recebe a linfa dos grupos posterior, 
peitoral e lateral 
 Um grupo apical: é o mais alto deles, situando-se no ápice 
da axila. Recebe a linfa do grupo central. Esse grupo de 
linfonodos lança sua linfa no ângulo venoso 
jugulosubclávio, ou seja, na junção das veias subclávia e 
jugulares de cada lado na base do pescoço. Dessa forma, 
retornando a linfa ao sistema circulatório em sua parte 
venosa 
 
12 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Antebraço 
 Pronador Redondo: 
Origem: cabeça ulnar no processo coronoide/ cabeça umeral 
no epicôndilo medial do úmero 
Inserção: no meio da face lateral do rádio 
Inervação: mediano 
Ação: Pronação e flexão do antebraço 
 Flexor radial do carpo: 
Origem: epicôndilo medial 
Inserção: base do 2 metacarpal 
Inervação: mediano 
Ação: flete e abduz mão 
 Palmar longo: 
Origem: epicôndilo medial 
Inserção: aponeurose palmar 
Inervação: mediano 
Ação: flete e tenciona aponeurose da mão 
 Flexor ulnar do carpo: 
Origem: cabeça umeral: epicôndilo medial/ cabeça ulnar: 
olecrano e margem posterior da ulna 
Inserção: osso pisiforme, hámulo do osso hamato, base do 5 
metacarpal 
Inervação: ulnar 
Ação: flete e aduz mão 
 Flexor superficial dos dedos: 
Origem: cabeça Úmeroulnar: epicôndilo medial do úmero/ 
cabeça radial: metade superior da margem anterior do rádio 
Inserção: corpos das 4 falanges médias dos 4 dedos mediais 
Inervação: mediano 
Ação: flete falanges dos 4 dedos medias 
 Flexor longo do polegar: 
Origem: face anterior do rádio e membrana interóssea 
Inserção: base da falange distal do polegar 
Inervação: flete polegar 
Ação: Interósseo anterior (mediano) 
 Pronador quadrado: 
Origem: quarto distal da face anterior da ulna 
Inserção: quarto distal da face anterior do rádio 
Inervação: Interósseo anterior (mediano) 
Ação: Pronação do antebraço e une rádio e ulna. 
 Flexor Profundo dos dedos: 
Origem: ¾ proximais das faces medial e anterior da ulna e 
membrana interóssea 
Inserção: parte medial: base das falanges distais dos 4 e 5 
dedos/ parte lateral: bases faz falanges distais do 2 e 3 
dedos 
Inervação: ulnar 
Ação: flete falanges 
 Braquiorradial: 
Origem: 2/3 proximais da crista supraepicondilar lateral do 
úmero 
Inserção: face lateral da extremidade distal do rádio ao 
processo estiloide 
Inervação: radial 
Ação: flete antebraço 
 Extensor radial longo do carpo: 
Origem: crista supraepicondilar lateral do úmero 
Inserção: face dorsal da base do 2 metacarpal 
Inervação: radial 
Ação: estende e abduz a mão 
 Extensor radial curto do carpo: 
Origem: epicôndilo lateral do úmero 
Inserção: face dorsal da base do 3 metacarpal 
Inervação: ramo profundo do radial 
Ação: estende e abduz a mão 
 Extensor dos dedos: 
Origem: epicôndilo lateral do úmero 
Inserção: expansão do músculo extensor do 4 dedo 
Inervação: ramo profundo do radial 
 
13 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Ação: estende 4º dedo 
 Extensor do dedo mínimo: 
Origem: epicôndilo lateral do úmero 
Inserção: expansão do músculo extensor do 5 dedo 
Inervação: ramo profundo do radial 
Ação: estende 5º dedo 
 Extensor ulnar do carpo: 
Origem: epicôndilo lateral do úmero 
Inserção: face dorsal da base do 5 metacarpal 
Inervação: ramo profundo do radial 
Ação: estende e aduz mão 
 Supinador: 
Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
Inserção: face lateral, posterior e anterior do terço próxima 
do rádio 
Inervação: ramo profundo do radial 
Ação: Supinação do antebraço 
 Extensor do indicador: 
Origem: face posterior do terço distal da ulna e membrana 
interóssea 
Inserção: expansão do músculo extensor do 2 dedo 
Inervação: Interósseo posterior 
Ação: estende 2º dedo 
 Abdutor longo do polegar: 
Origem: face posterior da metade proximal da ulna, rádio e 
membrana interóssea 
Inserção: base do 1 metacarpal 
Inervação: Interósseo posterior 
Ação: abduz e estende polegar 
 Extensor longo do polegar: 
Origem: face posterior do terço médio da ulna e membrana 
interóssea 
Inserção: face dorsal da base da falange distal do polegar 
Inervação: Interósseo posterior 
Ação: estende polegar 
 Extensor curto do polegar: 
Origem: face posterior do terço distal do rádio e membrana 
interóssea 
Inserção: face dorsal da base da falange proximal do polegar 
Inervação: Interósseo posterior 
Ação: estende polegar 
 
 
 
 
14 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 
 
Mão 
 Abdutor curto do polegar 
Origem: Escafoide, trapézio e retináculo dos flexores 
Inserção: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Mediano 
Ação: Abdução e Flexão do Polegar 
 Flexor curto do polegar 
Origem: Trapézio, trapezoide, capitato e retináculo dos 
flexores 
Inserção: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar 
Ação: Flexão da MF do Polegar 
 Oponente do polegar 
Origem: Trapézio e retináculo dos flexores 
Inserção: 1º metacarpal 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) 
Ação: Oposição (flexão + adução + pronação) 
 Abdutor do dedo mínimo 
Origem: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do 
carpo 
Inserção: Falange proximal do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Abdutor do Dedo Mínimo 
 Oponente do dedo mínimo 
Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores 
Inserção: 5º metacarpal 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Oposição do Mínimo 
 Flexor curto do dedo mínimo 
Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores 
Inserção: Falange proximal do dedo mínimo 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Flexão da MF do Dedo Mínimo 
 Lumbricais (1-4º) 
Origem: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos 
Inserção: Tendão do músculo extensor dos dedos 
Inervação: Nervo Mediano e Nervo Ulnar 
Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 
5º dedos + propriocepção dos dedos 
 Interósseos dorsais (1-4º) 
Origem: Faces adjacentes de 2 ossos metacarpais 
(peniformes) 
Inserção:Base das falanges proximais, expansões 
extensoras do 2º ao 4º dedo 
 
15 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Abdução dos Dedos (afasta os dedos) 
 Interósseos palmares (1-3º) 
Origem: Faces palmares dos ossos metacarpais 2, 4 e 
5 (semipeniformes) 
Inserção: Base das falanges proximais, expansão 
extensora do 2º, do 4º e do 5º dedo 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Adução dos Dedos (aproxima os dedos) 
 Adutor do polegar 
Origem: 2º e 3º metacarpal e capitato 
Inserção: Falange proximal do polegar 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Adução do Polegar 
 Palmar curto 
Origem: Aponeurose palmar 
Inserção: Camada profunda da derme da eminência 
hipotenar 
Inervação: Nervo Ulnar 
Ação: Pregas transversais na Região Hipotenar 
 
 
 
 
Fáscias e regiões anatômicas dos membros superiores 
Lâmina de tecido fibroso que envolve o músculo – conjunto de 
músculos 
Geralmente fixada ao osso e contínua 
Forma especializações – compartimentos 
Fáscias: 
 Fáscia peitoral – fixada a clavícula e ao esterno – 
músculo peitoral maior 
 
16 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 
 Fáscia da axila – assoalho da axila – sem músculos 
 Fáscia clavipeitoral – inferior ao da axila, entre os 
músculos a membrana costocoracoide é perfurada pelo 
nervo peitoral lateral (inerva o peitoral maior), na parte 
inferior ao peitoral menor o ligamento suspensor da 
axila sustenta a fáscia da axila, tracionando-o para cima 
e a pele (fossa axilar) 
 Fáscia deltoidea – músculo que cobre a escápula e o 
volume do ombro, na face profunda septos penetram 
entre os fascículos, inferiormente é contínua com a 
fáscia peitoral anterior e infraespinal densa posterior – 
compartimentos subescapulares, supraespinais e 
infraespinais 
 Fáscia supraespinal e infraespinal – densas e opacas 
 Fáscia do braço – bainha de fáscia muscular, fixada ao 
epicôndilo do úmero e ao olecrano da ulna – 2 septos 
(intermusculares medial e lateral) estendem da fáscia 
profunda até o centro do corpo e das cristas 
supraespicondilares, dividem o braço em 
compartimentos fasciais anterior (flexor) e posterior 
(extensor) 
 Fáscia do antebraço – compartimentos separados pela 
membrana interóssea (rádio + ulna), forma retináculo 
dos músculos extensores (ligamento carpal palmar – 
retém tendões anteriormente) e retináculo dos 
músculos flexores (ligamento carpal transverso – 
retém nervo mediano posteriormente) 
 
 Fáscia palmar – fáscia muscular do membro superior 
com uma aponeurose palmar no centro, espessa, 
tendínea e triangular, ápice encontra o tendão do 
músculo palmar longo, espessamentos são as bainhas 
tendínea fibrosas dos dedos, ligamento metacarpal 
transverso superficial e cutâneos 
 
Regiões Anatômicas do Membro Superior: 
 Sulco bicipital: 
o Limites: 
 Anterior – bíceps 
 Posterior – tríceps 
 Lateral – úmero 
 Medial – fáscia do braço – menor 
protegida 
o Conteúdo: 
 Artéria braquial 
 Nervo mediano 
 Nervo ulnar 
 Cutâneo medial do antebraço 
 Espaço Interescaleno: 
o Limites: 
 
17 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Anterior – músculo escaleno 
anterior 
 Posterior – músculo escaleno médio 
 Inferior – 1ª costela ou clavícula 
o Conteúdo: 
 3 troncos do plexo 
 Artéria subclávia (passa atrás do 
espaço) – não pega veia subclávia 
(passa na frente do escaleno 
anterior) 
 
 Canal cervicoaxilar: 
o Limites: 
 Anterior – clavícula 
 Posterior – margem superior da 
escápula 
 Medial – 1ª costela 
o Conteúdo: 
 Artéria axilar/ subclávia 
 Veia axilar/ subclávia 
 Plexo braquial (divisões dos troncos) 
 
 Axilar: 
o Limites: 
 Parede medial – parede torácica e 
Serrátil anterior 
 Base – pele e fáscia axilar (mais 
fraca0 
 Parede anterior – peitoral maior e 
menor/ fáscia clavipeitoral 
 Parede posterior – músculo 
subescapular, redondo maior, 
latíssimo do dorso 
 Parede lateral – sulco 
intertubercular do úmero 
o Conteúdo: 
 Artéria axilar e seus ramos 
 Veia axilar e suas tributárias 
 Terminações da veia cefálica 
 3 fascículos do plexo braquial e seus 
seguintes ramos colaterais 
 Nervo peitoral medial e lateral 
 Nervo toracodorsal 
 Nervos subescapulares 
 5 grupos de linfonodos axilares 
 Grande quantidade de gordura 
 Fossa cubital (cotovelo) 
o Limites: 
 Superior – epicôndilos medial e 
lateral 
 Medial – músculos flexores do 
antebraço (epicôndilo medial) 
 Lateral – músculos extensores do 
antebraço (epicôndilo lateral) 
 Assoalho – músculos braquial e 
supinador (braço e antebraço) 
 Teto – continuidade das fáscias, 
pela tela subcutânea e pela pele 
o Conteúdo: 
 Veias profundas 
 Tendão do bíceps braquial 
 Nervo mediano 
 Nervo radial 
 Parte terminal da artéria braquial e 
início dos ramos terminais 
 Nervo músculo cutâneo 
 
18 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 
Bainhas Digitais Sinoviais: 
 
 
 Bainha do flexor longo do polegar 
 Bainha flexora comum 
 Bainhas sinoviais digitais – dentro da fibrosa 
Espaço virtual entre os flexores: Espaço de Parona 
 
Ossos dos Membros Inferiores 
O esqueleto apendicular inferior é formado pelo cíngulo do membro 
inferior e os ossos da parte livre do membro. 
Cíngulo do membro superior: formado pelo sacro e pelos ossos do 
quadril direito e esquerdo. 
Os ossos da parte livre são os fêmures, patelas, tíbias, fíbulas, 
ossos do tarso, metatarsais e falanges proximais, médias e distais. 
Ossos do Quadril 
Formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis, estando o 
processo completo entre 20 e 25 anos. 
Na posição anatômica, o acetábulo está voltado em sentido 
inferolateral e a incisura do acetábulo voltada inferiormente. O 
forame obturado está situado inferomedialmente ao acetábulo. A 
face interna do corpo do púbis está voltada em sentido quase 
diretamente superior. 
1. Ílio 
Maior parte do osso do quadril e forma a parte superior 
do acetábulo. 
2. Ísquio 
Forma a parte posteroinferior do osso do quadril. 
3. Púbis 
Forma a parte anteromedial do osso do quadril. 
 
Fêmur 
 
19 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
É o osso mais longo e mais pesado do corpo, sendo que seu 
comprimento corresponde a cerca de 25% da altura de uma 
pessoa. 
 
Tíbia 
Está na face anteromedial da perna. Segundo maior osso do corpo. 
Fíbula 
Está localizada posterolateralmente à tíbia, estando fixada à ela 
pela sindesmose tibiofibular. Não se articula com o fêmur, portanto, 
não sustenta e nem transfere o peso do corpo. Ela é local de 
fixação muscular. 
 
Ossos do Pé 
São eles os tarsais, metatarsais e falanges. 
Tarso 
É formado por sete ossos: Tálus, Calcâneo, Navicular, Cuboide, 
Cuneiformes Medial, Intermédio e Lateral. 
 
 
Articulações dos Membros Inferiores 
Classificação das Articulações: 
1) Fibrosas 
a. Suturas 
b. Sindesmose 
2) Cartilaginosas 
a. Sínfises 
b. Sincondroses 
3) Sinoviais 
a. Esferoides 
b. Planas 
c. Selares 
d. Gínglimos 
e. Condilares 
f. Trocoides 
Sínfise púbica: 
Faces Articulares: 
 Corpos dos púbis 
Movimentos: 
 
20 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 Pequenos movimentos de ajuste 
Ligamentos (formam o ângulo subpúbico – arco) 
 Ligamento púbico inferior – arco (ou arqueado) 
 Ligamento púbico superior 
Disco interpúbico fibrocartilagíneo – mais largo em mulheres 
 
Articulação Sacroilíaca 
Composta, forte, sustenta o peso 
Faces articulares: 
 Face/superfície auricular ilíaca e sacral 
Movimentos: 
 Nutação – inclina para frete 
 Contranutação 
Ligamentos (inseridos na tuberosidade ilíaca e sacral) 
 Cápsula espessa – sustenta o peso – parte superior 
do esqueleto axial para os 2 ílios do esqueleto 
apendicular 
o Sacroilíaco anterior 
o Sacroilíaco posterior 
o Sacroilíaco interósseo – entre tuberosidade 
ilíaca e sacral, grosso e forte, 90% do peso 
 Extracapsular – forameisquiático maior (N. isquiático) e 
menor – evita que tronco caia para frente, na 
gravidez aumenta mobilidade pelo embebimento 
o Íliolombar – processo transverso L4 e crista 
ilíaca 
o Sacrotuberal – tuberosidade isquiática e 
sacro 
o Sacroespinal – sacro e espinha isquiática 
 
Articulação Coxofemoral (ou do Quadril) 
Esferoide 
Faces articulares: 
 Face semilunar 
 Cabeça do fêmur 
Cápsula articular – ligamento articular 
Parte de trás mais fraca e pode arrebentar o nervo isquiático 
Movimentos: 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
 Rotação lateral 
 Rotação medial 
Ligamentos – puxam cabeça do fêmur medialmente ao acetábulo 
 Capsulares: 
o Íliofemoral – espinha ilíaca anteroinferior e 
limbo do acetábulo à linha intertrocantérica – 
em Y ou Bigelaw 
o Pubofemoral – crista obturatória do púbis à 
camada fibrosa da cápsula articular 
 
21 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
o Ísquiofemoral – parte isquiática do limbo do 
acetábulo – começa atrás e roda até colo do 
fêmur – mais fraca porque não insere atrás 
do fêmur 
o Zonaorbicular – circular no colo do fêmur – 
embaixo do isquiofemoral 
 Intraarticular: 
o Ligamento transverso do acetábulo – mais 
profundo, formação do forame do acetábulo, 
continuação do lábio – transpõe a incisura do 
acetábulo 
o Ligamento redondo ou cabeça do fêmur – 
conduz vasos, na fossa perto da incisura, 
ramo da artéria que vasculariza cabeça do 
fêmur 
Lábio acetabular – circunda acetábulo 
Bolsa sinovial iliopectínea – entre músculo Iliopsoas 
 
 
Articulação do Joelho 
A articulação que mais adoece 
Fíbula não entra 
Mais superficial 
Faces articulares: 
 Face articular da patela 
 Côndilos do fêmur (dir/esq) 
 Côndilos da tíbia (dir/esq) 
Fora – fibrosa 
Dentro – membrana sinovial (dobra – prega sinovial infrapatelar 
– embaixo da patela) 
Ligamentos: 
 Retináculo lateral e medial da patela – capsular 
 Patelar – mesmo tendão do quadríceps femoral – 
patela à tuberosidade da tíbia 
 Poplíteo oblíquo – reforça parte de trás 
 Poplíteo arqueado - reforça parte de trás 
 Colateral Fibular – extracapsular – ligado à fíbula 
 Colateral Tibial – extracapsular – ligado à tíbia 
 Ligamento cruzado anterior 
 Ligamento cruzado posterior 
 Transverso do joelho – entre 2 meniscos 
anteriormente – intrarticular 
 Menisco femoral posterior 
 Menisco femoral anterior – intrarticular – variação 
anatômica 
Menisco medial (C) – largo posteriormente, mais semilunar – 
ocorre muitas luxações 
Menisco lateral (mais redondo – O) – circular, menor, maior 
mobilidade 
Bolsas sinoviais: 
 Subcutânea infrapatelar – inflama mais (ajoelhar por 
muito tempo) 
 Infrapatelar profunda – inflama mais (ajoelhar por 
muito tempo) 
 Pré-patelar subctânea – inflama mais (ajoelhar por 
muito tempo) 
 Suprapatelar – comunica com cavidade do joelho – 
artrite (bursite) 
 
22 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
 
Articulações tibiofibulares 
Distais 
Fibrosa – sem movimento 
Mantém tíbia e fíbula 
Sindesmose tibiofibular distal 
Ligamento tibiofibular anterior e posterior – Interósseo 
 
Articulação Talocrural (ou do Tornozelo) 
Sinovial tipo gínglimo 
Faces articulares: 
 Extremidades distais da tíbia (maléolo medial e face 
articular inferior da tíbia) e da fíbula (maléolo lateral) 
 Tróclea inferior do tálus 
Movimentos: 
 Dorso flexão 
 Flxão plantar (ficar na ponta dos dedos – mais 
importante) 
 Participa da inversão da planta e Eversão do pé – 
articulação intertarsais 
Ligamentos: 
 Deltoide – mais forte e medial maior – dificulta 
movimento lateral do pé – dividido entre ossos 
(tibiocalcâneo (4), tibiotalar (tibionavicular) 
anterior/posterior – ligamento medial 
 Calcaneofibular – lateral – mais fraco – estira pé 
quando torce para dentro 
 Talofibular anterior – lateral 
 Talofibular posterior 
 
Articulações intertarsais 
Talocalcâneonavicular + calcaneocubóide = articulação transversa 
do tarso – dividem o pé em 2 (área de amputação) 
 Ligamentos: 
o Dorso: calcâneonavicular e calcâneocuboide – 
ligamento bifurcado 
o Planta: calcâneonavicular plantar 
(espiral/spring) e calcâneocuboide plantar 
(plantar curto) 
Talocalcânea + talocalcâneanavicular = articulação subtalar 
 Ligamentos: 
o Talocalcâneo medial, posterior, lateral e 
Interósseo 
 
23 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Ligamento de todas as articulações intertarsais: 
 Ligamento plantar longo – forma arco plantar 
 
 
Articulações Interfalângicas 
Ligamentos: 
 Ligamentos colaterais 
 Ligamentos plantares – lâmina 
 
Região Glútea 
É a área proeminente posterior à pelve e inferior ao nível das 
cristas ilíacas, que se estende lateralmente até a margem anterior 
do trocanter maior. 
Os músculos da região glútea localizam-se em um mesmo 
compartimento, mas são organizados em duas camadas, superficial 
e profunda: 
 Camada superficial: consiste nos três glúteos máximo, 
médio e mínimo superpostos e tensor da fáscia lata. 
Todos eles se originam na face posterolateral (externa) 
e as margens das asas do ílio. Costumam ser extensores, 
abdutores e rotadores mediais da coxa. 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO INFORMAÇÃO EXTRA 
Glúteo Máximo Face glútea da asa 
do ílio, entre as 
linhas glúteas 
anterior e inferior, 
na face posterior 
do sacro, do cóccix 
e do ligamento 
sacrotuberal 
Tuberosidade glútea 
e trato iliotibial, que 
se insere no côndilo 
lateral da tíbia 
 
N. Glúteo 
Inferior 
Extensão e rotação 
lateral da coxa 
Extensão do tronco 
(quando fixo na 
região distal) 
Mais superficial. 
Músculo maior, mais pesado e com fibras 
mais grossas do corpo. 
O nervo e os vasos glúteos inferiores 
entram na face profunda do músculo glúteo 
máximo em seu centro 
Atua principalmente quando há necessidade 
de força, como em movimento rápido ou 
contra a resistência 
Não é muito importante na marcha casual 
ou ao permanecer de pé imóvel 
Algumas bolsas separam o músculo das 
estruturas adjacentes, sendo elas: 
 Bolsa trocantérica: separa fibras 
musculares do trocanter maior; 
 Bolsa isquiática: separa fibras 
musuclares do túber isquiático 
(muitas vezes está ausente); 
 Bolsa Intermuscular do músculo 
Glúteo: separa o trato iliotibial da 
parte superior da fixação 
proximal do M. Vasto Lateral. 
Glúteo Médio Face glútea do ílio, 
entre as linhas 
glúteas posterior e 
anterior 
Face lateral do 
trocanter maior do 
fêmur 
N. Glúteo 
superior 
Abdução e rotação 
medial da coxa 
 
Glúteo Mínimo Face glútea do ílio, 
entre as linhas 
glúteas inferior e 
anterior 
Face anterior do 
trocanter maior do 
fêmur 
N. Glúteo 
Superior 
Abdução e rotação 
medial da coxa 
 
 
24 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Tensor da 
Fáscia Lata 
Espinha ilíaca 
anterossuperior; 
parte anterior da 
crista ilíaca 
Trato iliotibial, que 
fixa-se no côndilo 
lateral da tíbia 
N. Glúteo 
Superior 
Flexão da coxa 
Abdução e rotação 
medial da coxa 
Tensiona a fáscia 
lata e o trato 
iliotibial 
Para promover flexão da coxa, atua em 
conjunto com os M. Iliopsoas e Reto Femoral 
Atua como sinergista na abdução da coxa 
por ser muito anterior 
Como o trato iliotibial está fixado ao fêmur 
pelo septo intermuscular lateral, o músculo 
tensor da fáscia lata movimenta pouco, ou 
não movimenta, a perna 
 Camada profunda: consiste nos músculos piriforme, 
obturador interno, gêmeos superior e inferior e 
quadrado femoral. Suas inserções ocorrem na crista 
intertrocantérica do fêmur ou regiões adjacentes a ela. 
São rotadores laterais da coxa, além de estabilizarem a 
articulação do quadril. 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO INFORMAÇÃO EXTRA 
Piriforme Face pélvica do 
sacro e ligamento 
sacrotuberal 
Margem superior do 
trocanter maior do 
fêmur 
Ramo do tronco 
lombossacral 
Rotação lateral 
e abdução da 
coxa 
É o pontode referência da 
região glútea, sendo que os 
vasos e nervo glúteos 
superiores emergem 
superiormente a ele; 
enquanto os vasos e nervo 
glúteos inferiores emergem 
inferiormente a ele 
Obturador 
Interno 
Margem interna do 
forame obturado e 
da membrana 
obturadora 
Face medial do trocanter 
maior do fêmur 
N. para o M. 
obturador interno 
(ramo do tronco 
lombossacral) 
Rotação lateral 
e abdução da 
coxa 
Forma o Tríceps do Quadril 
A bolsa isquiática do músculo 
obturador interno permite 
livre movimento do músculo 
sobre a margem posterior 
do ísquio, onde forma a 
incisura isquiática menor e a 
tróclea sobre a qual o 
tendão desliza 
Gêmeo Superior espinha isquiática Face medial do trocanter 
maior do fêmur 
N. para o M. 
obturador interno 
(ramo do tronco 
lombossacral) 
Rotação lateral 
da coxa 
Forma o Tríceps do Quadril 
Gêmeo Inferior Túber isquiático Face medial do trocanter 
maior do fêmur 
N. para o quadrado 
femoral 
Rotação lateral 
da coxa 
Forma o Tríceps do Quadril 
Quadrado 
Femoral 
Túber isquiático Tubérculo quadrado na 
crista intertrocantérica 
do fêmur e na área 
inferior a ele 
N. para o quadrado 
femoral 
Rotação lateral 
e adução da 
coxa 
Forte rotador lateral da 
coxa 
Está inferior aos músculos 
Obturador Interno e 
Gêmeos 
Obturador 
Externo 
Margem externa 
do forame 
obturado e da 
membrana 
obturadora 
Fossa trocantérica N. Obturatório Rotação lateral 
e adução da 
coxa 
Também pode ser 
considerado como músculo 
medial da coxa 
Coxa 
Compartimento Anterior / Extensor 
Esse compartimento contém os músculos anteriores da coxa, 
flexores do quadril e extensores do joelho. Geralmente são 
inervados pelo nervo Femoral. 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Informação Extra 
 
25 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Sartório Espinha ilíaca 
ântero-superior 
Parte superior 
da borda medial 
da tuberosidade 
da tíbia 
N. Femoral Flexão e rotação 
medial da perna, 
flexão, abdução 
(fracamente) e 
rotação lateral da 
coxa 
Está em posição superficial no 
compartimento anterior. 
É o músculo mais longo do corpo. 
Nenhuma das suas ações é forte, 
portanto, é principalmente um 
sinergista 
Iliopsoas 
(Ilíaco + Psoas 
Maior) 
Processos 
transversos, 
corpos e discos 
intervertebrais das 
vértebras 
lombares e fossa 
ilíaca e asa do 
sacro 
Trocanter 
menor do fêmur 
Parte ilíaca: n 
femoral 
Parte psoas: 
ramos do plexo 
lombar 
Flexão e rotação 
lateral da coxa e 
flete o tronco 
Principal flexor da coxa. 
Formado pelo Músculo Ilíaco (parte 
lateral larga) e pelo Músculo Psoas 
Maior (parte medial longa) 
Único músculo fixado à coluna vertebral, 
à pelve e ao fêmur. 
Músculo postural, ativo durante a 
postura de pé, mantendo a lordose 
lombar normal e resistindo à 
hiperextensão da articulação do quadril. 
Reto Femoral 
* 
Espinha ilíaca 
ântero-inferior e 
contorno póstero-
superior do 
acetábulo 
Base da patela e 
tuberosidade da 
tíbia 
N. Femoral Extensão da perna 
e flexão da coxa 
Desce reto na coxa. 
É a única parte do M. quadríceps 
femoral que cruza a articulação do 
quadril. 
A perda de função do músculo reto 
femoral pode reduz em até 17% a 
força de flexão da coxa 
Vasto Medial * Linha 
intertrocantérica e 
lábio medial da linha 
áspera 
Base da patela e 
tuberosidade da 
tíbia 
N. Femoral Extensão da perna 
Vasto 
Intermédio * 
Faces anterior e 
lateral do corpo do 
fêmur 
Base da patela e 
tuberosidade da 
tíbia 
N. Femoral Extensão da perna Situa-se profundamente ao músculo 
reto femoral 
Vasto Lateral 
* 
Face anterior do 
trocanter maior e 
lábio lateral da linha 
áspera 
Base da patela e 
tuberosidade da 
tíbia 
N. Femoral Extensão da perna Maior componente do músculo 
quadríceps femoral 
Pectíneo Linha pectínea do 
ramo superior do 
púbis 
Linha pectínea 
do fêmur 
Ramo anterior 
do nervo 
obsturatório 
Flexão e adução da 
coxa 
Músculo de transição entre os 
compartimentos anterior e medial 
Articular do 
Joelho 
Região mais 
inferior da face 
anterior do fêmur 
Membrana 
sinovial do joelho 
e na bolsa 
suprapatelar 
N. Femoral Traciona 
superiormente a 
membrana sinovial, 
evitando a 
pincação das 
pregas das 
membranas entre 
patela e fêmur na 
extensão da perna 
É derivado do M. vasto intermédio. 
* Esses quatro músculos compõem o Músculo Quadríceps Femoral. 
Quadríceps Femoral: é o grande extensor da perna. Os tendões 
das quatro partes do músculo quadríceps femoral unem-se na 
parte distal da coxa para formar um tendão único, forte e largo. 
O Ligamento da Patela, fixada à tuberosidade da tíbia, é a 
continuação do tendão domúsculo quadríceps femoral. 
Compartimento Medial / Adutor 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO INFORMAÇÃO EXTRA 
 
26 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
Grácil Corpo e ramo 
inferior do púbis 
Parte superior da face 
medial do corpo da tíbia 
Ramo anterior do 
nervo 
Obturatório 
Adução da coxa e 
flexão e rotação 
medial da perna 
É o mais medial na coxa. 
Mais superficial do grupo e 
mais fraco. 
Único do grupo a cruzar 
duas articulações. 
Une-se ao M. Sartório e M. 
Semitendíneo, com os quais 
tem uma inserção tendínea 
comum, a pata de ganso. 
Adutor Longo Corpo do púbis Lábio medial da linha 
áspera do fêmur 
Ramo anterior do 
nervo obturatório 
Adução da coxa Mais anterior do grupo. 
Adutor Curto Corpo e ramo 
inferior do púbis 
Parte mais alta da linha 
áspera do fêmur, 
atingindo a linha 
pectínea 
Ramos do nervo 
obturatório 
Adução da coxa e 
flexão da coxa 
(fracamente) 
 
Adutor Magno Porção adutora: 
ramo inferior do 
púbis e ramo do 
ísquio 
 
Porção extensora: 
túber isquiático 
Porção adutora: linha 
áspera do fêmur, 
atingindo a linha 
supracondilar do fêmur 
 
Porção extensora: linha 
supracondilar medial e 
tubérculo adutor 
Porção adutora: 
ramo posterior do 
n. Obturatório 
 
Porção 
extensora: 
porção tibial do n. 
Isquiático 
Porção adutora: 
adução da coxa 
Porção extensora: 
extensão da coxa 
Maior, mais forte e 
posterior no grupo adutor 
 
Compartimento Posterior / Extensores do quadril e Flexores do 
joelho 
Esses músculos são conhecidos como isquiossurais ou do jarrete. A 
nomenclatura isquiotibiais não é a mais adequada, uma vez que o 
bíceps femoral se insere na fíbula. 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO INFORMAÇÃO EXTRA 
Bíceps Femoral Cabeça longa: túber 
isquiático 
 
Cabeça curta: linha 
áspera e linha 
supracondilar 
lateral do fêmur 
Superfície lateral da 
cabeça da fíbula 
Cabeça longa: 
“Porção tibial” do 
n. isquiático (L5, 
S1 e S2) 
 
Cabeça curta: 
porção fibular do 
n. isquiático 
Flexão da perna 
e extensão da 
coxa + rotação 
lateral da perna 
Tem duas cabeças: uma 
cabeça longa e uma cabeça 
curta. 
Semitendíneo Túber isquiático Região posterior do 
côndilo medial da tíbia 
“Porção tibial” do 
n. isquiático (L5, 
S1 e S2) 
Flexão da perna 
e extensão da 
coxa. Pode 
fazer rotação 
medial da perna 
Sua metade é tendínea. o 
fixa-se à face medial da 
parte superior da tíbia 
como parte da pata de 
ganso em conjunto com as 
 
27 Anatomia Médica I – Débora Lobato e Luísa Florence 
quando o joelho 
está fletido 
inserções tendíneas dos 
músculos sartório e grácil. 
Semimembranáceo Túber isquiático Parte superior da 
face 
medial da tíbia 
“Porção tibial” do 
n. isquiático (L5, 
S1 e S2) 
Flexão da perna 
e extensão da 
coxa

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