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341604736-Aula-28-Verbos

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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
GRAMÁTICA E REDAÇÃO
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do 
detentor dos direitos autorais.
Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico
Disciplinas Autores 
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
 Márcio F. Santiago Calixto
 Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila 
 Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
 Haroldo Costa Silva Filho
 Jayme Andrade Neto
 Renato Caldas Madeira
 Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
 Marco Antonio Noronha
 Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
 Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
 Hélio Apostolo
 Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva 
 Marcelo Piccinini 
 Rafael F. de Menezes
 Rogério de Sousa Gonçalves
 Vanessa Silva
Geografia	 	 	 Duarte	A.	R.	Vieira
 Enilson F. Venâncio
 Felipe Silveira de Souza 
 Fernando Mousquer
I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — 
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
686 p.
ISBN: 978-85-387-0572-7
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
GRAMÁTICA
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C
or
el
 I
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ag
e 
B
an
k.
“No princípio era o verbo...”
A palavra verbo vem do latim verbu e significa: 
a palavra. Os latinos consideravam, portanto, o verbo 
como o elemento mais importante do pensamento. 
Quando pensamos, usamos verbos porque eles confe-
rem dinamicidade ao pensamento. Ao compararmos 
as palavras chover e chuva, notamos que esta nos dá 
uma visão estática, própria dos nomes. O verbo situa 
os processos no tempo, conferindo a esse processo 
um caráter dinâmico, como o tempo, que não para.
O verbo é, portanto, o elemento central em tor-
no do qual disporemos sintagmas com o objetivo de 
estruturar frases, ideias, pensamentos. Nada melhor 
que conhecê-los para expressarmos nossas ideias 
com mais precisão.
Estudo geral dos verbos
Caracterização dos verbos
Semanticamente, o verbo é uma palavra que 
situa no tempo as ações, os estados, as mudanças 
de estado, os fenômenos, os processos.
Pedro saiu de casa.
Maria é bonita.
Maria ficou bonita.
Pedro ganhou dinheiro com a empresa.
Choveu durante a manhã.
Aprendi o abecedário.
Morfologicamente, o verbo é um morfema 
lexical ao qual se ligam morfemas gramaticais que 
lhe conferem as flexões de número, de pessoa, de 
modo, de tempo e de aspecto.
encontr-a-re-i encontr-o
encontr-a-va encontr-e-i
Aspectos 
morfológicos 
do verbo
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Funcional ou sintaticamente, o verbo é a 
palavra-chave da oração. É em função dele que 
estruturamos o pensamento na língua. Por isso 
são, núcleos do sintagma verbal.
SN: alguém
SN: meus livros
SN: Alguém roubou meus livros.
 
Faremos um estudo mais aprofundado da sin-
taxe do verbo num outro módulo. Concentremo-nos 
agora em seu estudo mórfico, que já nos confere 
muitas análises.
Classificação morfológica 
dos verbos
Os verbos são normalmente agrupados em três 
conjugações, definidas pela vogal temática:
-a- verbos de 1.ª conjugação:
cantar, amar, chorar, matar...
-e- verbos de 2.ª conjugação:
sofrer, morrer, perder, vender...
-i- verbos de 3.ª conjugação:
partir, insistir, vir, arguir...
Relembremos, então, que não há uma 4.ª con-
jugação de vogal temática “o”. O verbo pôr e seus 
derivados (compor, repor, impor, sobrepor, depor...) 
pertencem à segunda conjugação. “Pôr” vem do la-
tim, ponere, e se introduziu no português como poer, 
trazendo a vogal temática da 2.ª conjugação, que, 
com o tempo, se perdeu. Entretanto, ela ainda ocorre 
durante a conjugação: pusesse, pusemos, pões...
Quanto a seu comportamento morfológico, os 
verbos podem ser regulares, irregulares, anômalos 
e defectivos. Em qualquer uma das quatro classifica-
ções anteriores pode também ser abundante.
Verbos regulares são aqueles que não sofrem 
mudanças no radical e recebem as desinências 
modo-temporais e número-pessoais normalmente, 
seguindo um conjunto de verbos que se põem como 
modelo, paradigma da conjugação. É por isso que 
verbos totalmente distintos na origem, como amar, 
cantar, matar, têm as mesmas terminações quando 
conjugados.
Verbos irregulares são aqueles que ou sofrem 
mudanças no radical ou recebem desinências de 
forma não-modelar, desrespeitando o paradigma da 
conjugação a que pertencem: fazer, por exemplo, não 
segue o paradigma da 2.ª conjugação; conjuga-se 
diferentemente de vender, morrer, sofrer...
Verbos anômalos são os que, por sofrerem 
grande irregularidade, grande alteração no radical, 
não permitem nenhum tipo de regulação. Tomemos, 
por exemplo, o verbo ser, que se conjuga de modo 
não-sistemático (sou, és, era, fui, fosse...). Os verbos 
anômalos são poucos, a saber: ser, haver, estar, ter, 
vir e pôr. 
Verbos defectivos são aqueles que apresentam 
defeito na conjugação, isto é, não assumem deter-
minadas formas da conjugação. Por exemplo, abolir: 
eu ---, tu aboles, ele abole... Dizemos que é defectivo 
na 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo. 
Podem ser de conjugação regular, irregular ou anô-
mala nas formas em que se conjuga.
Os verbos abundantes podem também ser 
regulares, irregulares, anômalos ou defectivos. 
Na verdade, o verbo é abundante na forma, que 
assume variante. Assim, pegar é abundante de 
particípio (pegado, pego); haver é abundante 
na 1.ª e na 2.ª pessoas do plural do presente 
do indicativo (nós havemos ou nós hemos; vós 
haveis, ou vós heis).
Não se preocupe em decorar essas definições 
agora. Elas se tornam óbvias depois que aprendemos 
a morfologia dos verbos.
Flexões do verbo
Os verbos se flexionam em número, pessoa, 
tempo, modo e aspecto.
a) Número
Quanto ao número, os verbos se flexionam no 
singular ou no plural. Veja exemplos:
Singular Plural
canto cantamos
cantas cantais
canta cantam
b) Pessoa
Quanto à pessoa, o verbo se flexiona na 1.ª pes-
soa (falante), na 2.ª (ouvinte) ou na 3.ª (referente).
1.ª pessoa 2.ª pessoa 3.ª pessoa
Singular eu canto tu cantas ele canta
Plural nós cantamos vós cantais eles cantam
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c) Tempo
O tempo é a flexão mais característica do verbo, 
já que a função dessa palavra é situar as ações no 
tempo. Em relação ao momento da fala, o tempo pode 
ser: presente, pretérito (passado) ou futuro.
Eu canto hoje. (presente)
Eu cantei ontem. (pretérito)
Eu cantava no ano passado. (pretérito)
Eu cantarei amanhã. (futuro)
d) Modo
O modo caracteriza a atitude do falante em 
relação ao processo verbal. Considerando a ação 
como certa, ele a flexiona no indicativo; como du-
vidosa ou sentida, no subjuntivo; como desejada, 
na atitude de comando, no imperativo.
Celso Luft ressalta a analogia entre os três 
modos e as três faculdades básicas da alma (inteli-
gência – indicativo –, sensibilidade – subjuntivo – e 
desejo – imperativo).
Assim, usamos o indicativo para indicar propria-
mente um acontecimento, para informar; o subjuntivo 
para considerá-lo em sua hipótese ou no pensamento 
subjetivo do falante;o imperativo para comandar o 
acontecimento.
Ele canta nesse bar. (indicativo)
Talvez ele cante nesse bar. (subjuntivo)
Cante agora! (imperativo)
e) Aspecto
O aspecto verbal traduz o ponto de vista do 
falante em relação ao processo verbal. Dessa ma-
neira, o falante pode considerar a ação concluída 
ou não-concluída; terminada ou em curso; pontual 
ou durativa. Note-se, portanto, que é o aspecto que 
opõe o pretérito perfeito (concluído) ao imperfeito 
(não-concluído). Veja os exemplos.
Ele cantou. (ação concluída, pontual)
Ele cantava. (ação não-concluída, durativa)
O aspecto se manifesta no verbo pela própria 
desinência modo-temporal. Em locuções verbais, 
pode ser traduzido pelo verbo auxiliar. Veja:
Começou a chorar. (aspecto incoativo – início)
Continuou a chorar. (aspecto permansivo – 
duração)
Parou de chorar. (aspecto conclusivo – tér-
mino)
Tornaremos a falar do aspecto e da modalidade 
da ação verbal no estudo da sintaxe do verbo.
Formas nominais do verbo
São chamadas formas nominais do verbo ou 
formas verbo-nominais aquelas que se comportam 
ora como nomes (substantivos, adjetivos e advér-
bios), ora como verbos.
As formas verbo-nominais são três: o infiniti-
vo, o gerúndio e o particípio.
Infinitivo Gerúndio Particípio
amar amando amado
vender vendendo vendido
partir partindo partido
fazer fazendo feito
Tempos, modos verbais e 
formas verbo-nominais
Segue abaixo uma tabela com as formas em que 
o verbo se flexiona.
INDICATIVO
Presente (Simples) canto
Pretérito 
Perfeito
Simples cantei
Composto
tenho (hei) can-
tado
Imperfeito (Simples) cantava
Mais-que-
perfeito
Simples cantara
Composto
tinha (havia) 
cantado
Futuro 
do Presente
Simples cantarei
Composto terei cantado
do Pretérito
Simples cantaria
Composto teria cantado
SUBJUNTIVO
Presente (Simples) cante
Pretérito
Perfeito (Composto)
tenha (haja) 
cantado
Imperfeito (Simples) cantasse
Mais-que-
perfeito
(Composto)
tivesse (houvesse) 
cantado
Futuro
Simples cantar
Composto
tiver (houver) 
cantado
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IMPERATIVO
(Presente)
Afirmativo canta (tu)
Negativo não cantes (tu)
FORMAS VERBO-NOMINAIS
Infinitivo
Presente cantar
Pretérito ter (haver) cantado
Gerúndio
Presente cantando
Pretérito
tendo (havendo) 
cantado
Particípio Passado cantado
Conjugação dos verbos 
regulares
Formas primitivas 
e formas derivadas
A conjugação verbal é muito importante para 
que flexionemos as frases de acordo com nossas 
reais intenções. Entretanto, estudá-la decorando, 
de modo condicionado, é deixar de perceber a lógica 
da flexão verbal. Existe essa lógica? Sim. Há formas 
verbais, primitivas, que geram outras formas verbais, 
derivadas. Saber reconhecê-las é restringir o estudo 
dos verbos irregulares apenas aos padrões de irre-
gularidades que apresentam. Por mais irregular que 
seja um verbo, existe nele uma regularidade interna, 
ou seja, por mais que ele não siga o paradigma de 
sua conjugação, respeita a lógicas internas próprias. 
Assim, são formas primitivas:
o infinitivo impessoal (o “nome” do verbo);
o presente do indicativo;
o pretérito perfeito do indicativo.
Formas derivadas 
do presente do indicativo
Do presente do indicativo derivam o presente 
do subjuntivo e as formas do imperativo.
Os verbos regulares de primeira conjugação 
(-AR) formam o subjuntivo do decréscimo da desi-
nência –o da 1.ª pessoa (singular) do presente do 
indicativo.
eu cant-o que eu cant-e (cantar)
eu am-o que eu am-e (amar)
Os verbos regulares de segunda conjugação 
(-ER) e de terceira conjugação (-IR) formam o sub-
juntivo do decréscimo da desinência -o da 1.ª pessoa 
(singular) do presente do indicativo.
vend-o que eu vend-a (vender)
com-o que eu com-a (comer)
part-o que eu part-a (partir)
O imperativo negativo se forma inteiramente do sub-
juntivo. O imperativo afirmativo se faz pelo decrésci-
mo de -s nas 2.as pessoas do presente do indicativo. 
As demais se copiam do subjuntivo.
tu cantas canta (tu) imperativo 
afirmativo
vós cantais cantai (vós) imperativo 
afirmativo
Assim temos:
PARADIGMA DA 1.ª CONJUGAÇÃO
CANTAR
Presente
do
indicativo
Imperativo 
afirmativo
Presente
do
subjuntivo
Imperativo
negativo
cant-o - cante -
cant-a-s canta (tu) cantes
não cantes 
(tu)
cant-a cante (você) cante
não cante 
(você)
cant-a-mos
cantemos 
(nós)
cantemos
não cante-
mos (nós)
cant-a-is cantai (vós) canteis
não canteis 
(vós)
cant-a-m
cantem
(vocês)
cantem
não cantem 
(vocês)
PARADIGMA DA 2.ª CONJUGAÇÃO
VENDER
Presente do 
indicativo
Imperativo 
afirmativo
Presente do 
subjuntivo
Imperativo 
negativo
vend-o - venda -
vend-e-s vende (tu) vendas
não vendas 
(tu)
vend-e
venda 
(você)
venda
não venda 
(você)
vend-e-mos
vendamos 
(nós)
vendamos
não venda-
mos (nós)
vend-e-is vendei (vós) vendais
não vendais 
(vós)
vend-e-m
vendam 
(vocês)
vendam
não vendam 
(vocês)
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PARADIGMA DA 3.ª CONJUGAÇÃO
PARTIR
Presente do 
indicativo
Imperativo 
afirmativo
Presente do 
subjuntivo
Imperativo 
negativo
part-o - parta -
part-e-s parte (tu) partas não partas (tu)
part-e parta (você) parta
não parta 
(você)
part-i-mos partamos (nós) partamos
não partamos 
(nós)
part-is parti (vós) partais
não partais 
(vós)
part-e-m
partam
(vocês)
partam
não partam 
(vocês)
Observe os usos do imperativo na tira abaixo.
IE
SD
E
 B
ra
si
l S
.A
.
Em “Observe!”, temos o imperativo de você. Em 
“fala”, o tratamento é “tu”. 
Formas derivadas do pretérito 
perfeito do indicativo
Do pretérito perfeito do indicativo derivam o 
mais-que-perfeito do indicativo, o imperfeito do 
subjuntivo e o futuro do subjuntivo.
Os derivados do pretérito perfeito do indicativo 
se formam pelo decréscimo da desinência -ste da 
2.ª pessoa do singular. Tem-se, com isso, o tema da 
conjugação.
Para formar o mais-que-perfeito do indicativo, 
acrescentamos ao tema a desinência modo-teporal -ra.
tu amaste eu ama-ra
tu vendeste eu vende-ra
tu partiste eu parti-ra
Para formar o pretérito imperfeito do indicativo, 
acrescenta ao tema da conjugação a desinência modo-
temporal -sse.
tu amaste se eu ama-sse
tu vendeste se eu vende-sse
tu partiste se eu parti-sse
Para formar o pretérito imperfeito do indicativo, 
acrescentamos ao tema da conjugação a desinência 
modo-temporal -r.
tu amaste quando eu ama-r
tu vendeste quando eu vende-r
tu partiste quando eu parti-r
Assim temos:
PARADIGMA DA 1.ª CONJUGAÇÃO
CANTAR
Pretérito 
perfeito do 
indicativo
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo
Pretérito
imperfeito do
subjuntivo
Futuro do
subjuntivo
cant-e-i canta-ra canta-sse canta-r
cant-a-ste cantaras cantasses cantares
cant-o-u cantara cantasse cantar
cant-a-mos cantáramos cantássemos cantarmos
cant-a-stes cantáreis cantásseis cantardes
cant-a-ram cantaram cantassem cantarem
PARADIGMA DA 2.ª CONJUGAÇÃO
VENDER
Pretérito 
perfeito do
indicativo
Pretérito 
mais-que-
perfeito do 
indicativo
Pretérito 
imperfeito 
do
subjuntivo
Futuro do
subjuntivo
vend-i vende-ra vende-sse vende-r
vend-e-ste venderas vendesses venderes
vend-e-u vendera vendesse vender
vend-e-mos vendêramos vendêssemos vendermos
vend-e-stes vendêreis vendêsseis venderdes
vend-e-ram venderam vendesses venderem
PARADIGMA DA 3.ª CONJUGAÇÃO
PARTIR
Pretérito 
perfeito do 
indicativo
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo
Pretérito 
imperfeito do 
subjuntivo
Futuro do
subjuntivo
part-i parti-ra parti-sse parti-r
part-i-ste partiras partisses partires
part-i-u partira partisse partir
part-i-mos partíramos partíssemos partirmos
part-i-stes partíreis partísseis partirdes
part-i-ram partiram partissem partirem
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Formas derivadas 
do infinitivo impessoal
Do infinitivo impessoal derivam o infinitivo pes-
soal (flexionado), o futuro do presente do indicativo, 
o futuro do pretérito do indicativo, o pretérito im-
perfeito do indicativo, o gerúndio e o particípio.
O infinitivo pessoal e os futuros (do presente e 
do pretérito) do indicativo formam-se pelo simples 
acréscimo de desinências ao infinitivo impessoal.
O pretérito imperfeito do indicativo, para os 
regulares da 1.ª conjugação, se faz pelo decréscimo 
de -r e pelo acréscimo da desinência -va.
O pretérito imperfeito do indicativo, para os 
regulares da 2.ª e da 3.ª conjugações, se faz pelo 
decréscimo de -er / -ir e pelo acréscimo da desinên-
cia -ia.
O gerúndio se forma pela substituição da desi-
nência -r do infinitivo por -ndo.
O particípio se forma pela substituição das 
terminações dos infinitivos -ar, -er e -ir por -ado (1.ª 
conjugação) e –ido (2.ª e 3.ª conjugações).
PARADIGMA DA 1.ª CONJUGAÇÃO
CANTAR
Infinitivo
impessoal cantar
Infinitivo pes-
soal
Futuro do 
presente do 
indicativo
Futuro do 
pretérito do 
indicativo
Pretérito
imperfeito do
indicativo
cantar cantarei cantaria cantava
cantares cantarás cantarias cantavas
cantar cantará cantaria cantava
cantarmos cantaremos cantaríamos cantávamos
cantardes cantareis cantaríeis cantáveis
cantarem cantarão cantariam cantavam
Gerúndio cantando
Particípio 
passado cantado
PARADIGMA DA 2.ª CONJUGAÇÃO
VENDER
Infinitivo
impessoal vender
Infinitivo
pessoal
Futuro do 
presente do 
indicativo
Futuro do 
pretérito do 
indicativo
Pretérito 
imperfeito do 
indicativo
vender venderei venderia vendia
venderes venderás venderias vendias
vender venderá venderia vendia
vendermos venderemos venderíamos vendíamos
venderdes vendereis venderíeis vendíeis
venderem venderão venderiam vendiam
Gerúndio vendendo
Particípio
passado vendido
PARADIGMA DA 3.ª CONJUGAÇÃO
PARTIR
Infinitivo
impessoal partir
Infinitivo
pessoal
Futuro do 
presente do 
indicativo
Futuro do 
pretérito do 
indicativo
Pretérito
imperfeito do 
indicativo
partir partirei partiria partia
partires partirás partirias partias
partir partirá partiria partia
partirmos partiremos partiríamos partíamos
partirdes partireis partiríeis partíeis
partirem partirão partiriam partiam
Gerúndio partindo
Particípio
passado partido
Conjugação 
dos verbos auxiliares
Os auxiliares de locução verbal ser, haver, ter 
e estar têm conjugações especiais, que merecem 
atenção. Segue abaixo sua conjugação. Note que, 
em algumas formas, apesar da anomalia desses 
verbos, respeita-se a relação forma primitiva – forma 
derivada.
VERBO SER
Pres. Ind. sou, és, é, somos, sois, são
Pres. Subj. seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam
Imp. Neg. - , sejas, seja, sejamos, sejais, sejam
Imp. Af. - , sê, seja, sejamos, sede, sejam
Pret. Perf. Ind. fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pret. m.-q-perf. Ind. fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Pret. Imp. Subj.
fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, 
fossem
Fut. Subj. for, fores, for, formos, fordes, forem
Inf. Imp. ser
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Inf. Pes. ser, seres, ser, sermos, serdes, serem
Fut. Pres. Ind.
serei, serás, será, seremos, sereis, 
serão
Fut. Pret. Ind.
seria, serias, seria, seríamos, seríeis, 
seriam
Pret. Imp. Ind. era, eras, era, éramos, éreis, eram
Gerúndio sendo
Part. Pas. sido
VERBO HAVER
Pres. Ind.
hei, hás, há, havemos (hemos), haveis 
(heis), hão
Pres. Subj. haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam
Imp. Neg. desusado
Imp. Af.
(desusado), haja, hajamos, havei, 
hajam
Pret. Perf. Ind.
houve, houveste, houve, houvemos, 
houvestes, houveram
Pret. m.-q-perf. Ind.
houvera, houveras, houvera, houvéra-
mos, houvéreis, houveram
Pret. Imp. Subj.
houvesse, houvesses, houvesse, hou-
véssemos, houvésseis, houveram
Fut. Subj.
houver, houveres, houver, houvermos, 
houverdes, houverem
Inf. Imp. haver
Inf. Pes.
haver, haveres, haver, havermos, haver-
des, haverem
Fut. Pres. Ind.
haverei, haverás, haverá, haveremos, 
havereis, haverão
Fut. Pret. Ind.
haveria, haverias, haveria, haveríamos, 
haveríeis, haveriam
Pret. Imp. Ind.
havia, havias, havia, havíamos, havíeis, 
haviam
Gerúndio havendo
Part. Pas. havido
VERBO TER
Pres. Ind. tenho, tens, tem, temos, tendes, têm
Pres. Subj.
tenha, tenhas, tenha, tenhamos, te-
nhais, tenham
Imp. Neg.
- , tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, 
tenham
Imp. Af.
- , tem, tenha, tenhamos, tende, 
tenham
Pret. Perf. Ind.
tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, 
tiveram
Pret. m.-q-perf. Ind.
tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, 
tiveram
Pret. Imp. Subj.
tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, 
tivésseis, tiveram
Fut. Subj.
tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, 
tiverem
Inf. Imp. ter
Inf. Pes. ter, teres, ter, termos, terdes, terem
Fut. Pres. Ind. terei, terás, terá, teremos, tereis, terão
Fut. Pret. Ind.
teria, terias, teria, teríamos, teríeis, 
teriam
Pret. Imp. Ind.
tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, 
tinham
Gerúndio tendo
Part. Pas. tido
VERBO ESTAR
Pres. Ind.
estou, estás, está, estamos, estais, 
estão
Pres. Subj.
esteja, estejas, esteja, estejamos, este-
jais, estejam
Imp. Neg.
- , estejas, esteja, estejamos, estejais, 
estejam
Imp. Af. - está, esteja, estejamos, estai, estejam
Pret. Perf. Ind.
estive, estiveste, esteve, estivemos, 
estivestes, estiveram
Pret. m.-q-perf. Ind.
estivera, estiveras, estivera, estivéra-
mos, estivéreis, estiveram
Pret. Imp. Subj.
estivesse, estivesses, estivesse, estivés-
semos, estivésseis, estivessem
Fut. Subj.
estiver, estiveres, estiver, estivermos, 
estiverdes, estiverem
Inf. Imp. estar
Inf. Pes.
estar, estares, estar, estarmos, estar-
des, estarem
Fut. Pres. Ind.
estarei, estarás, estará, estaremos, 
estareis, estarão
Fut. Pret. Ind.
estaria, estarias, estaria, estaríamos, 
estaríeis, estariam
Pret. Imp. Ind.
estava, estavas, estava, estávamos, 
estáveis, estavam
Gerúndio estando
Part. Pas. estado
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Formação 
dos tempos compostos
Os tempos compostos se fazem com o uso dos 
verbos ter e haver seguidos do particípio passado do 
verbo conjugado. Mais que conjugá-los, é necessário 
saber seu uso. Vamos usar aqui, como exemplo de 
conjugação dos tempos e das formas nominais com-
postas, o verbo cantar.
TEMPOS COMPOSTOS DO INDICATIVO
Pretérito perfeito tenho (hei) cantado
Pretérito mais-que-perfeito tinha (havia) cantado
Futuro do presente terei (haverei) cantado
Futuro do pretérito teria (haveria) cantado
TEMPOS COMPOSTOS DO SUBJUNTIVO
Pretérito perfeito tenha (haja) cantado
Pretérito mais-que-perfeito tivesse (houvesse) cantado
Futuro tiver (houver) cantado
FORMAS NOMINAIS COMPOSTAS
Infinitivo pretérito ter (haver) cantado
Gerúndio pretérito tendo (havendo) cantado
 
O infinitivo composto pode ser pessoal ou 
impessoal, assim como o simples.
Verbos irregulares
Formas rizotônicas 
e formas arrizotônicas
Formas rizotônicas são aquelas em que a tônica 
está no radical do verbo (rizo: raiz); formas arrizotô-
nicas são aquelas em que a tônica se encontra fora 
do radical.
Conjugação Forma Conjugação Forma
cant-o rizotônica cant-e rizotônica
cant-as rizotônica cant-es rizotônica
cant-a rizotônica cant-e rizotônica
cant-amos arrizotônica cant-emos arrizotônica
cant-ais arrizotônica cant-eis arrizotônica
cant-am rizotônica cant-em rizotônica
Note que as formas arrizotônicas estão restri-
tas à 1.ª e à 2.ª pessoas do plural dos presentes (do 
indicativo e do subjuntivo). À exceção dos imperati-
vos derivados dos dois presentes, todas as demais 
formas são arrizotônicas.
cant-ei cant-ássemos cant-arei
Esses conceitos nos serão úteis em algumasconjugações irregulares.
Irregularidade verbal 
e discordância gráfica
Antes de procedermos ao estudo dos verbos 
irregulares, é bom que diferenciemos irregularidade 
verbal de discordância gráfica.
Verbos como pagar, ao serem conjugados no 
presente do subjuntivo, por exemplo, grafam-se: 
que eu pague, que tu pagues... Não se trata aqui de 
irregularidade. Para seguir o paradigma da 1.ª con-
jugação é necessário que se faça um ajuste gráfico 
no radical, ou teríamos page, pages...
Veja os principais casos de discordância grá-
fica: 
 padecer: padeço, padeça
 disfarçar: disfarce, disfarcei
 fugir: fujo, fuja
 pagar: pague, paguei
 distinguir: distingo, distinga
 pecar: peque, pequei
Note a regularidade em todos os casos.
IE
SD
E
 B
ra
si
l S
.A
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Verbos irregulares 
de 1.ª conjugação
Para os irregulares, apresentaremos apenas as 
formas primitivas em que ocorre irregularidade, visto 
que nas derivadas a irregularidade se mantém.
a) Dar
Pres. Ind.: dou, dás, dá, damos, dais, 
dão.
Pres. Subj.: dê, dês, dê, demos, deis, 
deem.
Pret. Perf. Ind.: dei, deste, deu, demos, destes, 
deram.
b) Verbos terminados em –ear
Esses verbos recebem um –i nas formas rizotô-
nicas. Conjuguemos um exemplo: passear.
Pres. Ind.: passeio, passeias, pas-
seia, passeamos, passeais, 
passeiam.
Pres. Subj.: passeie, passeies, pas-
seie, passeemos, passeeis, 
passeiem.
Pret. Perf. Ind.: passeei, passeaste, 
passeou, passeamos, pas-
seastes, passearam.
Seguem esse modelo todos o verbos terminados 
em – ear: arrear, atear, cear, enfear, estrear...
c) Verbos terminados em –iar
À exceção de alguns poucos, são regulares. 
Atenção à grafia. Exemplo: criar.
Pres. Ind.: crio, crias, cria, cria-
mos, criais, criam.
Pres. Subj.: crie, cries, crie, crie-
mos, crieis, criem.
Pret. Perf. Ind.: criei, criaste, criou, cria-
mos, criastes, criaram.
Outros exemplos: arriar, criar, comerciar, sen-
tenciar, premiar...
Revelam-se como exceção os verbos seguintes: 
mediar (e derivados), ansiar, remediar, incendiar 
e odiar. Esses verbos conjugam-se como os termi-
nados em -ear nas formas rizotônicas. Exemplo de 
conjugação: odiar.
Pres. Ind.: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, 
odeiam.
Pres. Subj.: odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, 
odeiam.
Pret. Perf. Ind.: odiei, odiaste, odiou, odiamos, odias-
tes, odiaram.
Verbos irregulares 
de 2.ª conjugação
a) Caber e saber
CABER
Pres. Ind.: caibo, cabes, cabe, cabemos, 
cabeis, cabem.
Pres. Subj.: caiba, caibas, caiba, caiba-
mos, caibais, caibam.
Pret. Perf. Ind.: coube, coubeste, coube, cou-
bemos, coubestes, couberam.
Por seu próprio sentido, caber não é conjugado no 
imperativo.
O verbo saber é idêntico na conjugação do 
presente do subjuntivo e no pretérito perfeito do 
indicativo.
SABER
Pres. Ind.: sei, sabes, sabe, sabemos, 
sabeis, sabem.
Pres. Subj.: saiba, saibas, saiba, saiba-
mos, saibais, saibam.
Pret. Perf. Ind.: soube, soubeste, soube, sou-
bemos, soubestes, souberam.
b) Crer e ler
Têm conjugação análoga esses dois verbos.
CRER
Pres. Ind.: creio, crês, crê, cremos, cre-
des, creem.
Pres. Subj.: creia, creias, creia, creiamos, 
creiais, creiam.
Pret. Perf. Ind.: cri, creste, creu, cremos, cres-
tes, creram.
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LER
Pres. Ind.: leio, lês, lê, lemos, ledes, leem.
Pres. Subj.: leia, leias, leia, leiamos, leiais, 
leiam.
Pret. Perf. Ind.: li, leste, leu, lemos, lestes, le-
ram.
c) Dizer, fazer e trazer
DIZER
Pres. Ind.: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, 
dizem.
Pres. Subj.: diga, digas, diga, digamos, di-
gais, digam.
Pret. Perf. Ind.: disse, disseste, disse, dissemos, 
dissestes, disseram.
Fut. Pres. Ind.: direi, dirás, dirá, diremos, direis, 
dirão.
Fut. Pret. Ind.: diria, dirias, diria, diríamos, di-
ríeis, diriam.
Part. Pas.: dito.
Imperativo afirmativo (tu): dize ou diz.
FAZER
Pres. Ind.: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, 
fazem.
Pres. Subj.: faça, faças, faça, façamos, façais, 
façam.
Pret. Perf. Ind.: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, 
fizeram.
Fut. Pres. Ind.: farei, farás, fará, faremos, fareis, 
farão.
Fut. Pret. Ind.: faria, farias, faria, faríamos, fa-
ríeis, fariam.
Part. Pas.: feito.
Imperativo afirmativo (tu): faze ou faz.
TRAZER
Pres. Ind.: trago, trazes, traz, trazemos, tra-
zeis, trazem.
Pres. Subj.: traga, tragas, traga, tragamos, tra-
gais, tragam.
Pret. Perf. Ind.: trouxe, trouxeste, trouxe, trouxe-
mos, trouxestes, trouxeram.
Fut. Pres. Ind.: trarei, trarás, trará, traremos, tra-
reis, trarão.
Fut. Pret. Ind.: traria, trarias, traria, traríamos, 
traríeis, trariam.
Part. Pas.: trazido.
Imperativo afirmativo (tu): traze ou traz.
d) Perder
Sua irregularidade manifesta-se apenas na 1.ª 
pessoa do singular do presente do indicativo, sendo, 
portanto, levada a todo o subjuntivo. Nas demais 
formas, é regular.
Pres. Ind.: perco, perdes, perde, perdemos, 
perdeis, perdem.
e) Poder
Pres. Ind.: posso, podes, pode, podemos, 
podeis, podem.
Pret. Perf. Ind.: pude, pudeste, pôde, pudemos, 
pudestes, puderam.
f) Pôr (anômalo)
Pres. Ind.: ponho, pões, põe, pomos, pondes, 
põem.
Pret. Perf. Ind.: pus, puseste, pôs, pusemos, 
pusestes, puseram.
Pret. Imp. Ind.: punha, punhas, punha, púnha-
mos, púnheis, punham.
Part. Pas.: posto.
Seguem o modelo de “pôr” todos os seus 
derivados: antepor, compor, contrapor, decompor, 
depor, descompor, dispor, expor, impor, opor, propor, 
repor, supor, transpor etc.
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g) Querer
Pres. Ind.: quero, queres, quer, queremos, 
quereis, querem.
Pres. Subj.: queira, queiras, queira, queira-
mos, queirais, queiram.
Pret. Perf. Ind.: quis, quiseste, quis, quisemos, 
quisestes, quiseram.
h) Requerer
Não é derivado de querer. É regular em todo o 
pretérito perfeito do indicativo.
Pres. Ind.: requeiro, requeres, requer, re-
queremos, requereis, requerem.
Pret. Perf. Ind.: requeri, requereste, requereu, 
requeremos, requerestes, reque-
reram.
i) Valer
Sua irregularidade manifesta-se apenas na 1.ª 
pessoa do singular do presente do indicativo, sendo, 
portanto, levada a todo o subjuntivo. Nas demais 
formas, é regular.
Pres. Ind.: valho, vales, vale, valemos, valeis, 
valem.
j) Ver
Pres. Ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
Pret. Perf. Ind.: vi, viste, viu, vimos, vistes, vi-
ram.
Atenção à forma primitiva do pretérito perfeito. 
É ela que justifica as seguintes flexões de ver:
Se eu o 1) vir, aviso-lhe.
Eu não o 2) vira ainda.
Se eu o 3) visse...
Os derivados de ver também seguem o mesmo 
modelo de conjugação: rever, antever, prever...
k) Prover
Segue o paradigma de ver no presente do indi-
cativo e em seus derivados, mas constrói-se regular-
mente no pretérito perfeito.
Pres. Ind.: provejo, provês, provê, pro-
vemos, provedes, proveem.
Pret. Perf. Ind.: provi, proveste, proveu, pro-
vemos, provestes, prove-
ram.
Verbos irregulares 
de 3.ª conjugação
a) Ir (anômalo)
Pres. Ind.: vou, vais, vai, vamos, ides, 
vão.
Pres. Subj.: vá, vás, vá, vamos, vades, 
vão.
Pret. Perf. Ind.: fui, foste, foi, fomos, fostes, 
foram.
Pret. Imp. Ind.: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
Part. Pas.: ido.
b) Medir e pedir
Têm conjugação análoga. Sua irregularidade 
está apenas na 1.ª pessoa do singular do presente 
do indicativo; é, portanto, recorrente nas formas 
derivadas dessa pessoa.
MEDIR
Pres. Ind.: meço, medes, mede, medi-
mos, medis, medem.
PEDIR
Pres. Ind.: peço, pedes, pede, pedimos, 
pedis, pedem.
Assim se conjugam (mas não são derivados) 
despedir, desmedir, expedir, impedir e os derivados 
destes.
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c) Ouvir
Sua irregularidade está apenas na 1.ª pessoa 
do singular do presente do indicativo; é, portanto, 
recorrente nas formas derivadas dessa pessoa.
Pres. Ind.: ouço, ouves, ouve, ouvimos, 
ouvis, ouvem.
d) Rir
Pres. Ind.: rio, ris, ri, rimos, rides, riem.
O verbo sorrir é seu derivado e apresenta as 
mesmas irregularidades.
e) Vir (anômalo)
Pres. Ind.: venho, vens, vem, vimos, vin-
des, vêm.
Pret. Perf. Ind.: vim, vieste, veio, viemos, vies-
tes, vieram.
Pret. Imp. Ind.: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, 
vínheis, vinham.
Ger.: vindo.
Part. Pas.: vindo.
Por “vir” conjugam-se todos os seus derivados, 
como advir, convir, intervir, provir, sobrevir...
f) Verbos com alternância vocálica 
– grupo 1
Verbos da 3.ª conjugação com -E na penúltima 
sílaba, alternam essa vogal no presente do indicativo. 
No pretérito perfeito do indicativo, são regulares.
SERVIR
Pres. Ind.: sirvo, serves, serve, servimos, 
servis, servem.
Seguem esse modelo: aderir, advertir, compelir, 
competir, conferir, convergir, deferir, despir, digerir, 
discernir, divergir, ferir, inferir, ingerir, inserir, preferir, 
referir, refletir, repelir, repetir, seguir, sugerir, vestir, 
mentir, sentir, entre outros.
São exceções os que seguem: medir, pedir (e 
“derivados”, já analisados), agredir, denegrir, preve-
nir, progredir, regredir e transgredir. Esses mantêm 
a alternância vocálica em mais pessoas.
AGREDIR
Pres. Ind.: agrido, agrides, agride, agredi-
mos, agredis, agridem.
g) Verbos com alternância vocálica 
– grupo 2
Verbos da 3.ª conjugação com -o na penúltima 
sílaba, alternam essa vogal no presente do indicativo. 
No pretérito perfeito do indicativo, são regulares.
DORMIR
Pres. Ind.: durmo, dormes, dorme, dormi-
mos, dormis, dormem.
Seguem esse modelo: tossir, engolir, cobrir (e 
derivados), entre outros.
h) Verbos com alternância vocálica 
– grupo 3
Verbos da 3.ª conjugação com -u na penúltima 
sílaba, alternam essa vogal no presente do indicativo. 
No pretérito perfeito do indicativo, são regulares.
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SUBIR
Pres. Ind.: subo, sobes, sobe, subimos, subis, 
sobem.
Seguem esse modelo bulir, consumir, cuspir, 
escapulir, fugir, sacudir, subir, sumir.
Conservam o “u” em todas as pessoas aludir, 
assumir, curtir, iludir, influir (e todos terminados 
em -uir), presumir e resumir.
Verbos defectivos
Em português, há dois modelos de defectivi-
dade.
MODELO 1: ABOLIR
Presente
do indicativo
Imperativo 
afirmativo
Presente do 
subjuntivo
Imperativo 
negativo
NÃO HÁ - NÃO HÁ -
aboles abole (tu) NÃO HÁ NÃO HÁ
abole NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
abolimos NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
abolis aboli NÃO HÁ NÃO HÁ
abolem NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
No pretérito perfeito, os verbos do modelo 1 são 
regulares.
Seguem esse modelo: banir, colorir, demolir, 
emergir, exaurir, imergir, retorquir, ungir.
MODELO 2: FALIR
Presente do 
indicativo
Imperativo 
afirmativo
Presente do 
subjuntivo
Imperativo 
negativo
NÃO HÁ - NÃO HÁ -
NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
falimos NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
falis fali (vós) NÃO HÁ NÃO HÁ
NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ
No pretérito perfeito, à exceção de reaver, os 
verbos desse modelo são regulares.
Seguem esse modelo de defectividade: comedir-
se, delinquir, descomedir-se, foragir-se, adequar, 
precaver-se e reaver.
Casos especiais:
PRECAVER-SE
Pres. Ind.: -, -, -, precavemos, precaveis, -.
Pret. Perf. Ind.: precavi, precaveste, precaveu, 
precavemos, precavestes, pre-
caveram.
REAVER
Pres. Ind.: -, -, -, reavemos, reaveis, -.
Pret. Perf. Ind.: reouve, reouveste, reouve, reou-
vemos, reouvestes, reouveram. 
Reaver é derivado de haver. Por ter o modelo de 
defectividade de falir, é recorrente dizer que só é con-
jugado nas pessoas do verbo haver que têm “v”.
Verbos abundantes 
de particípio
A seguir, há uma tabela de alguns verbos que 
apresentam duplo particípio.
Infinitivo Particípio regular Particípio irre-gular
aceitar aceitado aceito
entregar entregado entregue
expulsar expulsado expulso
isentar isentado isento
matar matado morto
pegar pegado pego
salvar salvado salvo
soltar soltado solto
acender acendido aceso
eleger elegido eleito
morrer morrido morto
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prender prendido preso
suspender suspendido suspenso
extinguir extinguido extinto
imergir imergido imerso
imprimir imprimido impresso
Muitas vezes, ocorre a dúvida sobre qual particí-
pio usar em determinadas situações. A norma prevê 
que, para os verbos abundantes, o particípio regular 
é usado com os auxiliares ter e haver. O irregular é 
usado como adjetivo e com os auxiliares ser, estar, 
ficar, ir e vir. Veja os exemplos.
Ele tinha pegado o livro na biblioteca.
O livro foi pego na biblioteca.
Ninguém havia entregado os documentos à 
polícia.
Os documentos estão entregues.
A polícia tinha prendido os criminosos.
Os criminosos haviam sido presos pela po-
lícia.
Há de se observar também que os verbos não-
abundantes de particípio usam indiscriminadamente 
o particípio que apresenta. Veja os exemplos:
Ninguém havia vendido um automóvel.
O automóvel será vendido amanhã.
Vale também realçar que alguns particípios 
empregados na linguagem coloquial não se verificam 
em textos formais. Assim, não se admite, de acordo 
com a norma padrão, particípios como estes: trago 
para “trazer”; e chego, para “chegar”.
Ninguém tinha trazido o material.
O material não foi trazido.
Eles ainda não tinham chegado.
Há casos de verbos que, apesar de serem 
abundantes de particípio, apresentam o regular em 
desuso.
Infinitivo Particípioregular
Particípio
irregular
ganhar ganhado ganho
gastar gastado gasto
pagar pagado pago
Nestes casos, prefere-se usar o particípio irre-
gular em todas as situações.
Ele já tinha ganho o prêmio anteriormente.
O prêmio foi ganho sem muito esforço.
(AFA) Leia os períodos abaixo.1. 
 O aluno requereu, junto ao Comando, providên-I. 
cias.
 O comerciante reaveu o dinheiro que havia perdido.II. 
 Precavei-vos vós, ó pecadores!III. 
 Torna-se imperioso que eu precaveja o futuro da IV. 
nossa escola.
Pode-se afirmar que os períodos:
I, II, III e IV estão corretos.a) 
I , II, III e IV estão incorretos.b) 
I e III estão corretos e II e IV estão incorretos.c) 
I, II e III estão corretos e IV estão incorretos.d) 
Solução: ` C
I. CORRETA: o verbo requerer no pretérito perfeito é 
regular.
II. INCORRETA: o verbo reaver é derivado de haver. A 
forma correta seria “reouve”.
III. CORRETA: o verbo precaver é defectivo. No impe-
rativo afirmativo, só existe na forma vós.
IV. INCORRETA: o verbo precaver é defectivo e não se 
conjuga no subjuntivo.
(Fuvest2. ) Reescreva as frases abaixo, substituindo conve-
nientemente as formas verbais destacadas pelos verbos 
colocados entre parênteses.
Se você se a) colocasse em meu lugar, perceberia 
melhor o problema. (pôr)
Quando b) descobrirem o logro em que caíram, fi-
carão furiosos. (ver)
Solução: `
Se você se pusesse/colocasse em meu lugar, perceberia 
melhor o problema. 
Quando virem o logro em que caíram, ficarão furiosos. 
(Cescem-SP) Se você …………. e o seu amigo ………, 3. 
talvez você …………… esses bens.
requisesse − intervisse − reavesse.a) 
requeresse b) − intervisse − reavesse.
requeresse − interviesse − reouvesse.c) 
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requeresse − interviesse − reavesse.d) 
requisesse − intervisse − reouvesse.e) 
Solução: ` C
O verbo requerer é regular nos derivados do pretérito 
perfeito. O verbo intervir é derivadode vir e conjuga-
se como seu primitivo. O verbo reaver é derivado de 
haver e conjuga-se, nas formas em que existe, como 
seu primitivo.
“Go there! If you don’t want to wait forever, look for him 4. 
and talk about it as soon as possible.”
Assinale a opção em que se tem a tradução do trecho 
acima de acordo com a norma padrão do português.
Vai lá! Se não queres esperar para sempre, procure a) 
por ele e fale sobre isso o quanto antes.
Vá lá! Se não quiseres esperar para sempre, procu-b) 
ra por ele e fala sobre isso o quanto antes. 
Vai lá! Se não queres esperar para sempre, procura c) 
por ele e fala sobre isso quanto antes.
Vou lá! Se quero esperar para sempre, procuro por d) 
ele e falo sobre isso o mais tarde possível.
Vá lá! Se não quer esperar para sempre, procure-o e) 
e fala sobre isso o quanto antes.
Solução: ` C
Na tradução, deve-se cuidar para o imperativo. A frase 
original, em inglês, está com algumas formas verbais no 
imperativo. Assim, pode-se ter: vai (tu) ou vá (você); pro-
cura (tu) ou procure (você); e fala (tu) e fale (você).
Texto 1
O verbo “for”
João Ubaldo Ribeiro
Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou 
chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de 
bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. [...]
O vestibular de Direto a que me submeti, na velha 
faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: 
português, latim, francês ou inglês e sociologia, 
sendo que esta não constava dos currículos do curso 
secundário e a gente tinha de se virar por fora. Nada 
de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não 
interessassem diretamente à minha carreira. Tudo escrito 
tão ruibarbosianamente quanto possível, com citações 
decoradas, preferivelmente. [...]
Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse 
professor da Escola de Administração da Universidade 
Federal da Bahia e me designassem para a banca de 
português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de 
professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e 
ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças 
pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou 
um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, 
paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era 
bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas 
em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois 
se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou 
outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse 
mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a 
responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no 
texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser 
do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se 
ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou 
quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.
– Esse “for” aí, que verbo é esse?
Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse 
pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois 
ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.
– Verbo for.
– Verbo o quê?
– Verbo for.
– Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.
– Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele, impávido – Nós 
fomos, vós fondes, eles fõem.
Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, 
deve ter acabado passando e hoje há de estar num 
posto qualquer do Ministério da Administração ou na 
equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, 
ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito 
mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, 
devidamente diplomado, ele deve estar fondo pra 
quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu 
tampouco fonho. Mas ele fõe.
Texto 2
O Verbo flor
Renato Rocha
O verbo flor
é conjugável
por quase todas
as pessoas
em certos tempos
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definidos
a saber:
quase nunca no outono
no inverno quase não
quase sempre no verão
e demais na primavera
que no coração
poderá durar
e ser eterna
quando o verbo conjugar:
quando eu flor
quando tu flores
quando ele flor
e você flor
quando nós
quando todo mundo flor.
(1. Elite) Pode-se dizer que, pela conjugação apresentada 
pelo aluno, ele confundiu uma forma verbal do verbo ser 
(ou do verbo ir) com o infinitivo do verbo:
ir.a) 
ser.b) 
pôr.c) 
for.d) 
fazer.e) 
(Elite) No trecho “Tudo escrito tão 2. ruibarbosianamente 
quanto possível, com citações decoradas, preferivelmen-
te”, a palavra destacada assume o mesmo sentido de:
shakesperianamente.a) 
coerentemente.b) 
levianamente.c) 
facilmente. d) 
eloquentemente.e) 
(Elite) Assinale a opção em que a forma do verbo está 3. 
incoerente com seu infinitivo indicado entre parênteses.
Se fosse tarde de lá, perderia o metrô. (verbo a) ser)
Fosse ele um carro, preferiria ter a fama de muito veloz. (verbo b) 
ser)
Se for comigo ao baile, não esqueça de me avisar antes. c) 
(verbo ir)
Quando for à uma hora, chegarás a tempo. (verbo d) ir)
Quando forem duas horas, terás minha resposta. (verbo e) 
ser)
(Elite) Assinale a opção em que aparecem tempo e 4. 
modo em que não coincide a conjugação dos verbos 
“ser” e “ir”.
Pretérito perfeito do indicativo.a) 
Pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo.b) 
Futuro do subjuntivo.c) 
Pretérito imperfeito do subjuntivo.d) 
Pretérito imperfeito do indicativo.e) 
(Elite) Sobre o texto “O verbo flor” não é correto afirmar 5. 
que:
há relação entre os tempos verbais e as estações do ano, a) 
e o autor escolheu o futuro do subjuntivo para conjugar 
seu verbo.
o autor faz um trocadilho em “quando eu flor” com b) 
uma forma que pode ser do verbo “ser”.
há relação entre as pessoas do discurso e a expres-c) 
são “todo mundo” presente no último verso.
foi cometido o mesmo equívoco que o cometido d) 
pelo aluno do texto de João Ubaldo Ribeiro.
ocorre um efeito estilístico ausente no contexto em e) 
que o vestibulando conjugou o verbo “for”.
(Elite) Sobre os textos “O verbo ‘for’” e “O verbo flor” é 6. 
incorreto afirmar que:
o aluno do texto de João Ubaldo Ribeiro conjugou a) 
o verbo “for” no mesmo tempo em que o eu-poéti-
co conjugou o verbo “flor”.
há uso da função poética da linguagem no texto “O b) 
verbo flor”, ao passo que em “O verbo ‘for’” predomina 
a função referencial.
há dissertação em ambos os textos.c) 
em apenas um dos textos ocorre narração.d) 
caso os verbos “for” e “flor” existissem realmente, e) 
dada como correta a conjugação que manifestam, 
apenas o primeiro seguiria o paradigma de “pôr”.
(UFRJ) Assinale o item que completa corretamente as 7. 
lacunas.
_____havido um acréscimo na violência urbana e, 
se_____este quadro, em um futuro breve, _____mais 
vítimas inocentes.
Tem - mantivermos - existirão.a) 
Tem - mantermos - existirão.b) 
Tem - mantermos - existirá.c) 
Teem - mantivermos - existirão.d) 
Têm - mantivermos - existirão.e) 
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(UFRJ) “Quebrado de fadiga e vencido por uma vigília 8. 
de tantas noites, TINHA insensivelmente ADORME-
CIDO [...]”
O tempo simples correspondente à forma verbal 
destacada é
adormeci.a) 
adormecera.b) 
adormecia.c) 
adormeceria.d) 
adormecendo. e) 
(C9. esgranrio) Assinale a opção que não completa cor-
retamente as lacunas da frase abaixo: 
Quando os convidados da comadre ....... Leonardo ....... 
para dançar o minuete da corte. 
chegarem – teve de chamá-los. a) 
tivessem chegado – teve de chamá-los.b) 
chegaram – foi chamá-los. c) 
chegassem – haveria de chamá-los.d) 
tiverem chegado – deverá chamá-los.e) 
Texto para a questão 01.
Os moradores desta costa do Brasil todos têm terra de 
sesmarias dadas e repartidas pelos capitães da terra, e 
a primeira coisa que pretendem alcançar são escravos 
para lhe fazerem e granjearem suas roças e fazendas, 
porque sem eles não se podem sustentar na terra:e uma 
das coisas porque o Brasil não floresce muito mais, é 
pelos escravos que se alevantarão e fugirão para suas 
terras e fogem cada dia: e se esses índios não foram tão 
fugitivos e mutáveis, não tivera comparação a riqueza 
do Brasil.
(GANDAVO, Pero de Magalhães. 1576. Tratado das terras 
do Brasil. Lisboa. In: AGUIAR, F. (org.). 1999. Com Palmos 
Medida. Terra, trabalho e conflito na literatura brasileira. 
São Paulo: Fundação Perseu Abramo. p. 35.)
(UFRJ) Quais as formas verbais que poderiam substituir, 1. 
sem prejuízo do sentido, “foram” e “tivera”, na última 
linha do Texto II? 
(UFRJ)2. 
O impossível carinho
Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
– Eu soubesse repor –
No coração despedaçado
As mais puras alegrias da tua infância!
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 9.ª ed. Rio de Janeiro: 
José Olympio, 1982. p. 118.)
O poema de Bandeira constrói-se com base na relação 
entre o eu-lírico e seu interlocutor.
A existência desse interlocutor é evidenciada em 
vocábulos que pertencem a duas diferentes classes 
gramaticais.
i dentifique essas duas classes gramaticais.a) 
 Diga que traço gramatical comum aos vocábulos b) 
indica a presença do interlocutor. 
(UFF-RJ) Das frases que seguem, uma traz errado o 3. 
emprego da forma verbal. Assinale-a. 
Cumpre teus deveres e terás a consciência tran-a) 
quila. 
Suporta-se com paciência a cólica do próximo. b) 
Nada do que se possui com gosto se perde sem c) 
desconsolação. 
Não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se da em-d) 
presa começada. 
Dizia Rui Barbosa: “Fazei o que vos manda a cons-e) 
ciência e não fazei o que vos convém aos apetites.” 
(AMAN-RJ) Há uma frase com incorreção de flexão 4. 
verbal. Assinale-a.
É preciso que nos penteamos bem para a cerimô-a) 
nia. 
Convém que vades ver vosso pai doente. b) 
Ele freou o carro bem perto da criança que corria. c) 
Desavieram-se os dois amigos, ante a vitória do Co-d) 
rinthians. 
Todas as frases acima estão incorretas. e) 
(Gama Filho) Há, na conjugação dos seguintes verbos, 5. 
um tempo errado. Assinale-o. 
crer - pret. perf. ind.: cri, creste, creu, cremos, crestes, a) 
creram. 
entupir - pres. subj.: entupa, entupas, entupa, entu-b) 
pamos, entupais, entupam. 
polir - pres. Ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, c) 
pulem. 
reter - mais-que-perf. ind.: retera, reteras, retera, d) 
retêramos, retêreis, reteram. 
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saudar - imperativo afirmativo: saúda, saúde, sau-e) 
demos, saudai, saúdem. 
(UFRJ) Em “Beija-me também, Paulo”, transpondo o 6. 
verbo para a forma negativa, obtém-se:
não me beijes.a) 
não me beija. b) 
não me beijas. c) 
não me beije.d) 
não me beijeis. e) 
(PUC-RJ) “Se eu soubesse... Não tinha aceitado! Indi-7. 
que a opção em que o verbo está flexionado no mesmo 
tempo, modo e voz de tinha aceitado: 
“Desse lado do sobrado apoiava-se a uma escarpa a) 
da colina. [...]” 
“Se não fosse isso teria eu vindo?” b) 
“[...] como uma riqueza que Deus dá para ser pro-c) 
digalizada”. 
“[...] nunca a palavra amor fod) ra proferida em referência 
a nós”. 
“[...] e assumira para comigo o despotismo da mu-e) 
lher amada com paixão”. 
(8. Cesgranrio-RJ) Assinale a frase em que há erro de 
conjugação verbal: 
Os esportes entretêm a quem os pratica. a) 
Ele antevira o desastre. b) 
Só ficarei tranquilo, quando vir o resultado. c) 
Eles se desavinham frequentemente. d) 
Ainda hoje requero o atestado de bons antecedentes. e) 
Texto para a questão 9.
Almeida e Costa comprão para remeterem para fora 
da Província, huma escrava que seja perfeita costureira, 
engomadeira, e que entenda igualmente de cozinha, sendo 
mossa, de bôa figura, e afiançada conduta para o que não 
terão duvida pagala mais vantajosamente; quem a tiver e 
queira dispor, pode dirija-se ao escriptorio dos mesmos 
na rua da fonte dos Padres, N. 91.
(Gazeta Commercial da Bahia, 
19 de setembro de 1832.)
(UFRJ) Do texto:9. 
selecione 2 (dois) verbos e 2 (dois) substantivos a) 
que apresentem forma ou emprego diferentes da 
atual;
reescreva-os na forma vigente. b) 
(10. Cesgranrio-RJ) Tendo em conta a flexão e o emprego do 
verbo de acordo com a norma culta da língua, assinale a 
opção em que a forma entre parênteses não completa 
corretamente a lacuna da frase:
Se .......... atender a meu pedido, tudo se resolverá a) 
bem. (puderem)
Se .......... a questão com cuidado, tudo se resolverá b) 
bem. (verem)
Se .......... a proibição, haverá inúmeras reclamações. c) 
(mantiverem)
Se .......... uma análise cuidadosa, encontrarão a me-d) 
lhor solução. (fizerem)
Se .......... mais papéis nesta caixa, a arrumação fica-e) 
rá perfeita. (couberem) 
Numa caixa são guardados nove cartões contendo um 11. 
verbo cada um, a saber, COMPRAR, VIR, PÔR, SER, 
CABER, REQUERER, PROPOR, FUGIR e ACEITAR.
Selecionando-se um cartão ao acaso, qual a proba-a) 
bilidade de ele conter um verbo anômalo?
Selecionando-se dois cartões, um seguido do ou-b) 
tro, qual a probabilidade de se escolher primeiro 
um que contenha verbo da 2.ª conjugação e depois 
um verbo regular?
(ITA-SP) Assinale a opção cujas formas verbais preen-12. 
chem corretamente as respectivas lacunas do texto:
É notável o fato de que as civilizações clássicas - gregos 
e romanos - não marcaram a história da humanidade por 
contribuições práticas ou inventos que ____(1)____ o 
esforço humano no desempenho do trabalho. Isso não 
significa que não ____(2)____ exemplos de dispositivos 
que se ____(3)____ a essa finalidade e que ____(4)____ 
a essa época. Em contraposição, as contribuições dessas 
civilizações no desenvolvimento da Filosofia, da ciência 
pura, das artes, da Política e do Direito ____(5)____ 
os fundamentos e os rumos de parte considerável do 
conhecimento humano.
(YOUSSEF, A.N.; FERNANDEz, V.P. Informática e 
Sociedade. São Paulo: Ática, 1988.)
atenuassem - existissem - prestem - remontam - esta-a) 
belecem.
atenuem - existem - prestam - remontam - esta-b) 
belecem.
atenuam - existissem - prestam - remontem - es-c) 
tabelecem.
atenuassem - existam - prestam - remontem - estabele-d) 
ceram.
atenuem - existem - prestem - remontam - estabe-e) 
leceram.
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C1. 
E2. 
A3. 
E4. 
D5. 
A6. 
A7. 
B8. 
A9. 
Fossem, no primeiro caso, e teria, haveria ou houvera 1. 
no segundo.
2. 
Classe gramatical dos verbos e classe gramatical a) 
dos pronomes.
O traço gramatical comum é a 2.b) a pessoa.
E3. 
A4. 
D5. 
A6. 
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E7. 
E8. 
9. 
VERBOS: comprão / pegala / dirija-se a) 
SUBSTANTIVOS: mossa / escriptorio / duvida
VERBOS: compram / pegá-la / dirigir-seb) 
SUBSTANTIVOS: moça / escritório / dúvida
B10. 
11. 
São anômalos VIR, PÔR e seu derivado PROPOR. a) 
(3 de um total de 9 verbos)
P = 3/9 = 1/3 = 0,333... = 33,3..%
São da 2.ª conjugação: PÔR, PROPOR, CABER, RE-b) 
QUERER e SER. (5 de um total de 9).
São regulares: COMPRAR, FUGIR e ACEITAR (3 
de um total de 8, já que um da 2.ª conjugação sai 
na primeira retirada.
P = (5/9)x(3/8) = 5/24 = 0,20833.. = 20,83... %
D12. 
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De que nos vale saber conjugar o verbo se não 
soubermos empregá-lo corretamente? Precisamos 
agora pensar mais além em nosso estudo dessa 
classe tão importante para o usuário da língua por-
tuguesa.
Estudaremos então a sintaxe dos verbos, isto é, 
a maneiracomo os verbos participam da estrutura 
da oração.
Sintaxe dos modos verbais
Usos do modo indicativo
O indicativo é o modo empregado para indicar 
propriamente as ações tomadas como certas, dada a 
atitude do falante em relação à ação verbal. Assim, 
verifica-se o indicativo em orações regidas por verbos 
que expressam certeza.
Estou certo de que ele é um bom aluno.
Tenho certeza de que nada de ruim ocorreu.
Afirmou que não iria à festa.
Creio que ele não fez a lição.
Usos do modo subjuntivo
O subjuntivo é o modo empregado para deno-
tar as ações tomadas como duvidosas, hipotéticas 
e também para denotar o pensamento subjetivo do 
falante em relação à ação verbal. Assim, verifica-se 
o subjuntivo em orações regidas por verbos que ex-
pressam dúvida, hipótese, receio, vontade.
Talvez ela não venha.
Duvido que ele seja um bom aluno.
Não estou certo de que algo de ruim tenha 
ocorrido.
Temo que não possa ir à festa.
Quero que ele faça a lição.
O subjuntivo pode ser independente ou subordina-
do.
O subjuntivo independente é regido por advér-
bio de dúvida (geralmente talvez) ou, então, caracte-
riza uma frase optativa (que expressa desejo).
Talvez eles tenham saído.
Deus te abençoe!
Que o vento te leve em segurança!
Caso o subjuntivo não ocorra nesses casos, 
ele caracteriza uma oração subordinada e é dito 
subjuntivo subordinado. Agora atente ao seguinte 
fato: nem toda oração subordinada traz o verbo no 
subjuntivo, mas o subjuntivo, quando não indepen-
dente, caracteriza uma oração subordinada. Veja 
exemplos:
Caso eles apareçam, avise-me.
É possível que ela tenha morrido.
Quando você fizer a lição, estará apto para 
a prova.
Preciso de um carro que corra mais.
Não havia quem o fizesse desistir.
Para que tudo fosse perfeito, ela tomaria as 
medidas necessárias.
Ela saiu da sala, como se estivesse tendo 
uma crise de asma.
Se estivesse mais disposto, dar-lhe-ia uma 
surra.
Aspectos 
sintáticos dos 
verbos
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 É por isso que se diz que o subjuntivo é o modo 
próprio, característico da oração subordinada. E é 
por isso também que em algumas gramáticas, como 
a portuguesa (de Portugal), a italiana e a alemã, ele 
aparece com o nome de conjuntivo, já que a oração 
subordinada é um sintagma conjuncional.
Usos do modo imperativo
O imperativo é o modo empregado para denotar 
o comando, a ordem, o pedido, o conselho.
Ajude-me, por favor! 
Não saia daqui!
Vem aqui agora!
Não fume neste ambiente.
Modo indicativo 
versus modo subjuntivo
Dados os contextos específicos para cada uso, 
verifica-se uma importante analogia entre os tempos 
do indicativo e os do subjuntivo.
COMPARAÇÃO INDICATIVO VERSUS SUBJUN-
TIVO
Tempo Modo indicativo Modo subjuntivo
Presente Afirmo que ela estuda.
Duvido que ela
estude.
Pretérito
perfeito
Afirmo que ela
estudou.
Duvido que ela
tenha estudado.
Pretérito
imperfeito
Afirmei que ela
estudava.
Duvidei que ela
estudasse.
Pretérito mais- 
-que-perfeito
Afirmava que ela 
estudara. (tinha 
estudado)
Duvidava que ela
tivesse estudado.
Observe que o tempo verbal é comum em cada 
linha. O que muda é o modo, apenas. Isso ocorre 
porque se queremos enunciar uma ação no presente, 
o tempo será presente. Mas diante de nossa atitude 
em relação a essa ação (de certeza ou de dúvida, por 
exemplo), o modo se altera.
Sintaxe dos tempos verbais
Faremos, agora, o estudo de cada tempo verbal, 
mas nos concentraremos no modo indicativo, já que 
no subjuntivo muda apenas a atitude do falante.
Presente do indicativo
O indicativo denota as ações tomadas como certas. 
Observe o uso do presente do indicativo em jornais: 
eles se referem a um fato já acontecido.
D
iv
ul
g
aç
ão
: F
ol
ha
 d
e 
Sã
o 
Pa
ul
o.
Usamos o presente do indicativo para nos re-
ferirmos a ações que ocorrem no momento da fala: 
aspecto momentâneo do presente.
É dia 15 de maio. Chove. A temperatura está 
em 15ºC.
É Natal. Lá fora, as crianças brincam.
Também usamos o presente do indicativo para 
indicar ações que se prolongam no tempo e que são 
sempre tomadas como válidas: aspecto durativo do 
presente.
O homem não cuida do meio ambiente.
A Terra gira em torno do sol.
Força é uma grandeza capaz de retirar um 
corpo de seu estado de equilíbrio.
A lei não prevê isso.
Outro uso do presente do indicativo é aquele 
em que indicamos ações que não precisam neces-
sariamente ocorrer no momento da fala, mas que 
acontecem com frequência: aspecto habitual ou 
frequentativo.
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Sou um esportista. Faço judô. 
Quando alguém me agride, uso minha força 
e minha inteligência.
Não como carne vermelha. Faço bastantes 
exercícios. Mantenho minha saúde.
Sempre estudo Geografia.
Observe o uso do presente habitual (entro e 
venho) e do durativo (protege) na tira abaixo.
IE
SD
E
B
ra
si
l S
.A
.
O presente do indicativo é também usado em 
narrativas para aproximar o leitor do fato narrado: 
presente histórico ou narrativo.
A mulher estava parada, esperando a chegada 
do amigo. Um carro para à sua frente, ela faz um si-
nal, o motorista abre a porta do veículo, e ela entra. 
A rua fica escura, silenciosa.
Também se usa o presente do indicativo para 
substituir o futuro próximo.
Amanhã parto para Lisboa. Vou lá a trabalho.
O presente do indicativo também se usa como 
substituto do imperativo.
Você não me esquece os livros, hein?
Pretérito imperfeito 
do indicativo
Usamos o pretérito imperfeito para indicarmos 
ações pretéritas não-concluídas, isto é, que se pro-
longam no passado.
Assim, quando nos transportamos ao passado 
e narramos o que então era presente, fazemos uso 
desse tempo.
Naquela época, eu saía, dançava, bebia, fu-
mava, fazia o que me vinha à cabeça.
Cássia Eller era uma ótima cantora, mas sua 
postura em público nem sempre agradava 
a todos.
Também usamos o imperfeito para indicarmos 
ações pretéritas simultâneas.
A música ia aumentando e as pessoas entra-
vam no recinto.
O imperfeito é usado também para indicar uma 
ação que ocorria no pretérito quando outra lhe sobre-
veio e a interrompeu.
Eu comia um belo espaguete quando mamãe 
chegou.
Ainda, usa-se o imperfeito para indicar ações 
passadas durativas.
Quando Juliana falava, todos a ouviam.
Depois que a noite caía, os jovens dirigiam-se 
à praça.
A rua ficava perto da igrejinha onde todos 
se encontravam.
Com outros valores sintáticos, o imperfeito 
substitui o futuro do pretérito.
Se eu soubesse disso antes, não falava nada. 
(falaria)
Se a mãe não a obrigasse, ela não saía de 
casa. (sairia)
Também o imperfeito é recorrente para situar 
vagamente os acontecimentos narrativos, com se 
observa com o verbo ser em sentido existencial no 
início das narrativas.
Era uma vez um príncipe, que vivia num 
castelo bem longínquo...
Pretérito perfeito do indicativo
O pretérito perfeito situa as ações no pretérito 
de maneira acabada, concluída.
Ela procurou o livro por toda a parte.
Saí de casa às três horas.
Comi alguns pastéis gordurosos e, em segui-
da, dormi. Tive péssimos sonhos.
Compare-se o uso do perfeito com o imperfeito 
nos exemplos abaixo.
Quando o vi, cumprimentei-o. (perfeito)
Quando o via, cumprimentava-o. (imperfeito)
Note que, ao passo que o pretérito perfeito tra-
duz um aspecto pontual no pretérito, o imperfeito 
traduz aspecto durativo. É também interessante 
notar o efeito de prolongamento na narrativa ao se 
substituir o perfeito pelo imperfeito. Veja:
Olhou o mar e pensou no marido. Naquele 
momento, sentiu tantas saudades dele...
Olhava o mar e pensava no marido. Naquele 
momento, sentia tantas saudades dele...
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O pretérito perfeito composto tem uso diferente 
do simples. O composto indica a repetição da ação 
passada concluída. 
Observe a diferença nas seguintes constru-
ções:
Ela estudou muito este ano. (perfeito simples)
Ela tem estudado muito este ano. (perfeito 
composto)
O perfeito composto traz a ação pretérita até o 
presente, indicando que, apesar de ela já ter estuda-
do, continua fazendo essa ação no presente.
Pretérito mais-que-perfeito 
do indicativo
O pretérito mais-que-perfeito (tanto em forma 
simples como em forma composta) situa um aconte-
cimento pretérito anterior a outro também pretérito. 
Daí seu nome “mais-que-perfeito”, indicando maior 
anterioridade que o perfeito. Suponhamos, por exem-
plo, que tenhamos os seguintes fatos:
A esposa de Pedro1) encontrou o livro que ele 
tanto procurava.
Pedro2) chegou do trabalho.
Suponhamos que quando se deu a ação 2, a ação 
1 já tivesse ocorrido. Faríamos a seguinte localização 
temporal:
Quando Pedro chegou do trabalho, sua esposa 
já encontrara o livro que ele tanto procurava.
O mais-que-perfeito indica, portanto, essa an-
terioridade pretérita. Veja outros exemplos:
A esposa tornara-se tão ciumenta, que Praxe-
des deixou de sair com os amigos.
Mijardina encontrara os amigos, pouco antes 
de sofrer o grave acidente.
Voltei para parabenizá-lo, mas o homem tinha 
sofrido um ataque cardíaco.
Quando cheguei ao colégio, a mulher já havia 
ido embora.
O pretérito mais-que-perfeito também substitui 
o futuro do pretérito do indicativo.
Mais um olhar daqueles e beijara a amante 
em frente de todos. (beijaria)
Ainda, o mais-que-perfeito é empregado no 
lugar do imperfeito do subjuntivo.
Pudera eu tocá-la, senti-la em meus braços... 
(pudesse)
Futuro do presente 
do indicativo
O futuro do presente indica as ações que devem 
ocorrer após o momento da fala.
As aulas terão início após o almoço.
Farei o trabalho hoje. 
Entretanto, é comum também seu uso como 
indicador de dúvidas em relação ao que se afirma. 
Nesse caso, seu valor temporal de futuro é atenuado 
ou até inexistente.
Serei eu o homem que ela busca?
Será que ele morreu?
Também é comum seu uso como substituto do 
imperativo.
Farás o trabalho agora, não irás à festa e 
ficarás em casa por toda a semana.
Não matarás.
Em narrativas, seu emprego também se dá como 
indicador de futuro em relação ao fato narrado – ge-
ralmente no presente histórico.
Juvenaldo nasce em 1910, mas apenas dez 
anos depois seus pais o registrarão.
O futuro composto é associado à ideia de ante-
rioridade, isto é, indica uma ação futura anterior à 
outra, também futura. Veja os exemplos:
Quando chegares amanhã, eu já terei partido.
Não terás terminado o trabalho, quando 
derem as três horas.
Terei morrido antes de ver meus filhos cres-
cidos.
Também se usa o futuro composto para indicar 
dúvida em relação ao que se afirma.
Terá ele tido um ataque do coração?
Ela não veio – terá o marido batido nela no-
vamente?
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V
id
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.
Cartaz do filme: “O que terá acontecido 
a Baby Jane?” Note o futuro composto 
do presente do indicativo expressando 
dúvida.
O futuro do presente é comumente substituído 
por locuções verbais, como aquelas com o verbo ha-
ver (no presente) e o verbo ir (no presente).
Hei de tornar-me um escritor.
Vou dar-lhe um ótimo presente.
Deve-se, entretanto, evitar o uso do verbo ir no 
futuro seguido de infinitivo, construção considerada 
viciosa.
Irei falar com a diretora amanhã.
Prefira, em textos formais, a construção:
Falarei com a diretora amanhã.
Não há problemas, porém, em situações de 
menos formalidade, o uso da locução verbal, desde 
que com o verbo ir no presente:
Vou falar com a diretora amanhã.
Observe este exemplo extraído do texto de 
Verissimo.
“Mas não vou dar aos meus difamadores a 
satisfação de reconhecer a pseudoirregula-
ridade.”
Futuro do pretérito 
do indicativo
O futuro do pretérito indica uma ação que se pro-
cessa após outra ação passada.
Quando você o deixasse, ele encontraria outra 
mulher.
Ao término de minhas palavras, chorarias 
bastante.
Após se dedicar tanto ao emprego, a família 
seria sua vida.
Também é empregado com carga de dúvida, 
tanto na forma simples como na composta.
Seria aquele o novo professor?
De acordo com o promotor, o réu teria saído 
de casa às dez.
A oposição simples versus composto para o 
futuro do pretérito é nítida nas sentenças condiciona-
das. O futuro do pretérito composto sempre aparece 
associado a eventos impossíveis.
Se ela viesse, faríamos uma grande festa.
Se ela tivesse vindo, teríamos feito uma 
grande festa.
Veja, agora, essa comparação entre o futuro do 
presente – que denota posterioridade em relação 
ao presente – e o futuro do pretérito – que denota 
posterioridade em relação ao pretérito.
Se ela vier, faremos uma grande festa.
Se ela viesse, faríamos uma grande festa.
O futuro do pretérito também é substituído 
por locuções verbais com o verbo ir (no imperfeito) 
seguido de infinitivo.
Ia sair cedo, se tivesse acordado às seis.
Deve-se, entretanto, evitar o uso do verbo ir no 
futuro do pretérito seguido de infinitivo, construção 
considerada viciosa.
Iria sair cedo, se tivesse acordado às seis.
Prefira, em textos formais, a construção:
Sairia cedo, se tivesse acordado às seis.
Predicação verbal
O verbo determina a estrutura frasal. Chama-
mos de predicação verbal a relação estabelecida 
entre o verbo e os demais termos da oração que a 
ele se ligam.
Quanto à predicação verbal, os verbos podem 
ser:
relacionais ou de ligação;
nocionais, os quais se subdividem em tran-
sitivos e intransitivos.
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Verbos relacionais 
ou de ligação
Os verbos relacionais são aqueles que relacio-
nam dois sintagmas atribuindo um ao outro. São os 
verbos “puros” da língua. Normalmente, são estu-
dados como verbos desprovidos de conteúdo signi-
ficativo de ação. Ligam sempre o sujeito (ser sobre 
o qual se deseja afirmar algo) a um predicativo do 
sujeito (atributo conferido ao sujeito).
Pedro é estudioso.
 
Pedro era engenheiro civil.
 
Pedro é um bom profissional.
 
O verbo de ligação (VL) por definição é “ser”. 
Os outros só o são como variantes aspectuais de ser. 
Assim, ao passo que “ser” relaciona predicativo e 
sujeito sob o aspecto de relação intrínseca – o predi-
cativo é inerente ao ser – os demais podem indicar:
 – Aspecto transitório: estar
Pedro estava triste.
 – Aspecto permanente: ficar, permanecer, 
continuar...
Pedro ficou calado.
Pedro continua calado.
Pedro permaneceu imóvel.
 – Aspecto incoativo (de início, de mudança 
de estado): tornar-se, ficar, virar...
Pedro ficou vermelho.
Pedro tornou-se arquiteto.
Pedro virou uma fera.
 – Aspecto aparente: parecer
Pedro parecia uma ótima 
pessoa.
Observe um exemplo extraído do texto.
O cinismo dessa gente é ilimitado.
Conceito de complemento 
circunstancial
Complemento circunstancial (CC) ou circuns-
tante é um elemento que modifica o verbo atribuindo 
à ação verbal uma circunstância. Essa circunstância 
pode ser de modo, de tempo, de lugar, de dúvida, de 
concessão, de negação, entre outras.
O conceito de circunstancial é bastante útil na 
análise da predicação verbal, porque, se os despre-
zarmos na análise sintática, reduziremos a frase a 
uma estrutura mínima que nos informará a predica-
ção do verbo.
Chegou ao colégio. (CC de lugar)
Ele não veio. (CC de negação)
Talvez ele venha. (CC de dúvida)
O conceito de circunstante do verbo opõe-se ao 
de actante do verbo, o que veremos em seguida.
Verbos nocionais
Verbos nocionais são aqueles que trazem em si 
uma noção de significação interna que acrescentainformação à relação entre os sintagmas. Os verbos 
nocionais podem ser transitivos ou intransitivos. 
Esses nomes vêm do fato de que, antigamente, ape-
nas os transitivos transitavam da voz ativa para a voz 
passiva, o que não serve hoje para diferenciá-los em 
termos de nomenclatura.
Veja a diferença entre um verbo relacional e um 
nocional.
VERBO RELACIONAL
José é meu pai.
José ↔ meu pai.
VERBO NOCIONAL
José conheceu meu pai.
José → meu pai.
O verbo relacional (de ligação) indica a asso-
ciação entre as ideias expressas nos sintagmas no-
minais “José” e “meu pai” como pertinente. Assim, 
dizemos que a informação “meu irmão” é pertinente, 
conveniente a “José”.
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O verbo nocional de nosso exemplo indica a 
ação partindo de determinado ser “José” e recaindo 
no objeto “meu irmão”.
É importante que notemos também que há ver-
bos que não são relacionais sempre. Veja:
VERBO RELACIONAL
José está cansado.
José ↔↔ cansado.
VERBO NOCIONAL
José está no escritório.
José →↔ no escritório.
O verbo “estar” relaciona “José” a “cansado” 
no primeiro exemplo, indicando que a informação 
cansado é um estado provisório do sujeito. Mas, no 
segundo exemplo, o verbo estar não mais relaciona 
“José” a um atributo dele: ele situa esse ser num 
lugar. No primeiro caso, é relacional; no segundo, 
nocional.
Verbos transitivos (incompletos)
Verbos transitivos são os que necessitam de 
complemento de sentido. Podem ser transitivos di-
retos, indiretos ou diretos e indiretos.
Nas análises abaixo, chamaremos de sujeito 
(suj.) o ser que conjuga o verbo, o ser sobre o qual a 
declaração verbal é feita.
Verbos transitivos diretos (VTD) são os que 
se ligam ao complemento de sentido sem a obriga-
toriedade de uma preposição. Seu complemento de 
sentido é chamado objeto direto.
Juliana encontrou meu livro.
sujeito (SN) VTD
objeto direto 
(SN)
O verbo “encontrar” pressupõe um sintagma 
que indique quem realiza a ação (sujeito) e o que 
é encontrado (objeto). Esses termos, que atuam no 
verbo, são chamados actantes. Em cada contexto, 
o verbo pedirá determinado número, limitado de 
actantes. 
Note também que, na ligação do verbo com o 
objeto, não ocorre a obrigatoriedade do uso da pre-
posição. Por isso, o verbo é transitivo DIRETO.
Veja mais exemplos (entre parênteses, note os 
actantes do verbo):
Ele fez todos os exercícios. (ALGUÉM – fazer 
– ALGO)
O professor me viu. (ALGUÉM – ver – ALGO)
Eu o cumprimentei. (ALGUÉM – cumprimentar 
– ALGUÉM)
Verbos transitivos indiretos (VTI) são os que 
se ligam ao complemento de sentido com a obriga-
toriedade de uma preposição. Seu complemento de 
sentido é chamado objeto indireto. Lembre-se sempre 
de que é o verbo que exige a preposição.
Juliana precisou de meu livro.
sujeito (SN) VTI
objeto indireto 
(SN)
O verbo “precisar” pressupõe dois actantes: um 
sintagma que indique quem realiza a ação (sujeito) e 
qual o alvo da ação (objeto), isto é, o que é “precisa-
do”. Note-se que, na ligação do verbo com o objeto, 
ocorre a obrigatoriedade do uso da preposição (pre-
cisar de). Por isso, o verbo é transitivo INDIRETO.
Veja mais exemplos:
Ele concordou comigo. (ALGUÉM – concordar 
com – ALGUÉM)
Discordei de tudo. (ALGUÉM – discordar de 
– ALGO)
Isto convém a eles. (ALGO – convir a – AL-
GUÉM)
Verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) 
são os que são, ao mesmo tempo, VTD e VTI, ou seja, 
pedem dois complementos de sentido: um direto, 
outro indireto.
Eu emprestei a Juliana meu livro
sujeito 
(SN)
VTI
objeto indireto 
(SN)
objeto direto 
(SN)
O verbo “emprestar” pressupõe três actantes: 
um sintagma que indique quem realiza a ação (su-
jeito), outro que indique o que é emprestado (objeto 
direto) e outro que indique a quem é que se empresta 
(objeto indireto). Isto porque alguém (actante 1 – su-
jeito) empresta (verbo) algo (actante 2 –objeto direto) 
a alguém (actante 3 – objeto indireto). Por isso, o 
verbo é transitivo DIRETO E INDIRETO.
Dei a nota aos alunos. (ALGUÉM – dar a – AL-
GUÉM – ALGO)
Preferi o livro à revista. (ALGUÉM – preferir 
a – ALGO – ALGO)
Entreguei-lhes o carro. (ALGUÉM – entregar 
a – ALGUÉM – ALGO)
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Verbos intransitivos (completos)
Verbos intransitivos (VI) são os que não neces-
sitam de complemento de sentido. 
Juliana saiu.
sujeito (SN) VI
Entretanto, há verbos classificados como intran-
sitivos que exigem circunstantes. Veja exemplos:
Juliana saiu de casa. (de casa é CC de lugar)
Juliana chegou ao colégio. (ao colégio é CC de 
lugar)
Juliana falou sobre o réu. (sobre o réu é CC de 
assunto)
Importante é notar que os termos “de casa”, “ao 
colégio” e “sobre o réu” denotam circunstâncias ao 
verbo e, por isso, não são seus actantes.
Observe os verbos da tira abaixo.
IE
SD
E
 B
rs
ai
l S
.A
.
Nessa tira “vou fazer” é locução verbal transiti-
va direta; “sacou” é intransitivo; “ficou” é de ligação; 
“tinha visto” é locução verbal transitiva direta; “falar” 
e “cuspindo” são intransitivos.
Aprofundamento – 
predicação verbal
Vamos retomar as ideias de predicação verbal, 
já que esse assunto é importantíssimo para a análise 
sintática.
Se identificarmos os circunstantes numa oração 
que estamos analisando e os “desprezarmos”, a ora-
ção assume configurações, estruturas-padrão.
Se o verbo for de ligação, ele não dará conteúdo 
significativo de ação verbal à oração. Deverá, neces-
sariamente, ligar um sujeito a um predicativo. Vamos 
reduzir a oração à seguinte configuração:
SN (sujeito) — VL — Predicativo
 
Exemplo: `
Ela não estava feliz ontem.
Retirando os circunstantes “não” (negação) e 
“ontem” (tempo) chegamos à estrutura “Ela estava 
feliz”, que preenche as condições estruturais do 
esquema acima.
Se o verbo for transitivo direto, reduziremos a 
seguinte estrutura:
SN (sujeito) — VL — Objeto Direto
Exemplo: `
Eu não encontrei Maria no colégio.
Retirando os circunstantes “não” e “no colégio” 
(lugar), chegamos à estrutura “Eu encontrei Maria”, 
que respeita as condições estruturais do esquema 
dos VTDs.
Se o verbo for transitivo indireto, reduziremos à 
seguinte estrutura.
 
prep.
SN (sujeito) — VTI — Objeto Indireto
Se for transitivo direto e indireto, à 
estrutura seguinte:
SN (sujeito)
VTDI
Objeto Direto Objeto Indireto
prep.
Se for intransitivo, reduziremos à seguinte es-
trutura:
SN (sujeito) — VI
Assim, não faremos confusão em análises de 
sentenças como:
Ela estava em casa.
Se “em casa” é circunstancial de lugar, o verbo 
só pode ser intransitivo daqueles que pedem cir-
cunstancial.
Os verbos de ligação mais comuns são ser, 
estar, permanecer, ficar, continuar, andar, tornar-
se. Isso não significa que serão sempre verbos de 
ligação. Há duas exigências para que um verbo 
tenha tal predicação:
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Não pode ter conteúdo significativo de ação 1) 
verbal.
Deve estar necessariamente ligando o sujeito 2) 
a um predicativo desse sujeito.
Um mesmo verbo pode apresentar predica-1) 
ções distintas dependendo do contexto em 
que aparece.
 
Florisbela estava cansada. 
Suj. VL Pred. do Suj.
Florisbela estava no colégio.
Suj. VI CC de lugar
Juçara falava. (VI)
Juçara falava a todos. (VTI)
Juçara falava várias coisas. (VTD)
Juçara falava a todos várias coisas. (VTDI)
Juçara falava sobre tudo. (VI)
CC de assunto.
Observe que o verbo comprar é transitivo em 
“Eu comprei um relógio”, mas observe o anúncio 
abaixo. Você consegue ver o objeto direto? Ele faz 
falta neste caso?
Comprou,
chegou.
D
iv
ul
g
aç
ão
: C
or
re
io
s.
Nem todo verbo que liga sujeito a predicativo 2) 
é de

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