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Gastronomia cozinha internacional (Reparado)

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
GASTRONOMIA
DRIELLY APARECIDA JACOB DA SILVA
HISTÓRIA DA COZINHA INTERNACIONAL E NUTRIÇAO DOS ALIMENTOS 
Cultura Gastronômica Internacional 
UNAI-MG
2021
DRIELLY APARECIDA JACOB DA SILVA
HISTÓRIA DA COZINHA INTERNACIONAL E NUTRIÇAO DOS ALIMENTOS 
Cultura Gastronômica Internacional 
 Trabalho Acadêmico, apresentado
 A Universidade Paulista- UNIP, como parte
 Das exigências para obtenção da graduação 
 No curso de gastronomia.
 Rodrigo Stolf
 Orientador
UNAI-MG
2021
Resumo
 Este trabalho tem como objetivo tratar a importância da gastronomia internacional, está cozinha consiste em um conjunto de técnicas e princípios que permitem adaptação às possibilidades locais. É internacional graças ao talento de chefs que, dominando os fundamentos da cozinha clássica e usando de flexibilidade, podem reinterpretar receitas de diferentes origens.
 Trataremos sobre duas grandes cozinhas internacionais, a mexicana e a americana que tem um grande papel na gastronomia em todo território mundial.
 O México por exemplo é conhecido pelo taco, burrito, quesadilla e guacamole, a gastronomia mexicana vai muito além dessas iguarias. Na realidade, o país foi o primeiro a ter a gastronomia reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
 Já a gastronomia dos Estados Unidos é o reflexo de toda sua história, reunindo um mix de culturas, como a africana, a asiática e a europeia. A base da culinária atual tem origem nos métodos dos nativos americanos com um toque dos dotes culinários da Europa.
 Este trabalho tem o importante papel de contribuir para a formação de uma cultura de direitos, pois traz informações que podem, de um lado, reforçar lutas e demandas da sociedade civil relacionadas ao Direito à Alimentação Adequada.
 
1
SUMÁRIO
1___________________________________ Resumo
2___________________________________Introdução
3___________________________________1.1História da culinária mexicana 
 
4___________________________________1.2 Cultura alimentar mexicana 
5___________________________________1.3 Patrimônios na gastronomia Mexicana
6___________________________________1.3 Patrimônios na gastronomia Mexicana
7___________________________________2.1História culinária Americana
8___________________________________2.2 Patrimônios na gastronomia Americana
9___________________________________2.2 Patrimônios na gastronomia Americana
10__________________________________3.1 Nutrição e segurança dos alimentos
11__________________________________3.2 Direito Humano à Alimentação Adequada 
12__________________________________ Conclusão
13__________________________________ Referências bibliográficas
14__________________________________Anexo I
 
15__________________________________ Anexo II
16__________________________________ Ficha Técnica Cheescake
17__________________________________ Ficha Técnica Tacos Mexicanos
INTRODUÇÃO
 Muitas pessoas tem conhecimento que a comida mexicana possui temperos fortes e marcantes, mas não conhecem a sua real história. A culinária mexicana tem uma base milenar pré-colombiana, evidenciando-se pela cultura seletiva das plantas de milho, há cerca de 8.000 anos atrás. Essa culinária também sofreu uma forte influência da colonização espanhola e as mudanças que ocorreram ao redor do mundo nos séculos XIX e XX. Essa culinária tradicional foi inscrita pela Unesco em 2010 na lista de patrimônios culturais intangíveis da sociedade, porquê é considerado um modelo cultural que envolve práticas agrícolas e técnicas culinárias milenares, como a nixtamalização, que é um processo de cozimento e maceração do milho. Essa culinária tradicional, atualmente serve pra culinária moderna predominante no México, que tem como ingredientes principais o milho, feijão e alguns outros ingredientes como tomate, abóbora, abacate, cacau, baunilha e as tradicionais e conhecidas pimentas.
 Os EUA é um país formado por muitos imigrantes de outros locais, com isso a sua cultura e culinária tiveram influência direta. O povo que mais influenciou a culinária americana foram os italianos, chegaram no país no começo do século XIX após a guerra de secessão com a abertura da lei para imigrantes, trazendo assim as comidas com massas, os asiáticos também influenciaram a culinária desde a época das construções de ferrovias.
Os países latinos também tiveram suas influencias na culinária norte americana, a região da Califórnia foi uma das únicas regiões que criaram um cardápio próprio sem a influência de imigrantes, pois eles queriam provar o verdadeiro patriotismo que o povo americano explanava, até nos dias atuais ainda assim a Califórnia tem sua culinária a parte dos outros estados do país.
 A realização do Direito Humano à Alimentação Adequada requer a adoção de políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição, acesso, consumo de alimentos seguros e de qualidade, promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável em todos os níveis federativos.
2
DESENVOLVIMENTO
1.1 História da culinária mexicana 
 Alimentar-se é um ato humano tão comum e íntimo. O homem, ao incorporar os alimentos, faz o mesmo ascender ao auge da interioridade e assim provocar sensações gustativas. Há então, por essência, alguma gravidade ligada ao ato de incorporação: a alimentação é o domínio do apetite e do desejo, do prazer, mas também da desconfiança, incerteza e ansiedade. 
 Na antropologia, a cultura tem uma história bastante estendida e conhecida como um sistema simbólico, isto quer dizer que é um conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas e regras. Em muitos sistemas culturais, o gosto e o olfato identificam e hierarquizam as classes de alimentos naquilo que é comestível em oposição ao que não é. De igual maneira, as propriedades visuais e de textura são outras características sensoriais que determinam se os alimentos são apropriados ou não dentro da sociedade. Assim, a textura e o sabor constituem, em boa medida, o que é familiar nos alimentos e o que pode influir na aceitação de novos alimentos. As características visuais, como a cor, forma e aparência de conjunto, também afetam a aceitabilidade e as preferências alimentares, pois configuram aspectos do simbolismo alimentar 
 
 De acordo com Toledo (1997), o México é um dos dez países com maior riqueza bi cultural no mundo. Acomoda uma ampla variedade de plantas, animais e ecologia particular. Por conta dessa ampla variedade, a cozinha do México antigo, conhecida como Cozinha Pré-Colombiana, era rica em diversidade e foi baseada na grande variedade de vegetais disponíveis, combinados aos animais selvagens (REYES, MONTES DE OCA, 1997). A cozinha mexicana teve suas origens em tempos coloniais, quando a culinária pré-colombiana se mistura com a complexa gastronomia dos espanhóis, estes que são beneficiados pela descoberta de novos produtos e especiarias encontradas no território mexicano, formando assim a diversificada base em que a ancestral cozinha crioula que se inicia nas colonização (Cozinha Mexicana) está estabelecida, esta que é o resultado da fusão dessas duas culturas. Portanto, está imensa herança culinária mexicana teve origem mestiça, e atualmente só perde para China nos quesitos variedade e diversidade de cozinhas e alimentos.
 A Cozinha Tradicional Mexicana possui fatores que vão além de transformar o alimento, envolvendo a religião, rituais indígenas e tradiçõeslocais, que se mantêm vivos até os dias atuais, levando à formação dos pilares que sustentam a gastronomia mexicana, a herança indígena e a influência europeia, marcada principalmente pelos espanhóis. Pilares estes erguidos pela fusão de antigos conhecimentos que se transformaram e enriqueceram as diferentes etapas de colonização e miscigenação do nativo com o colonizador espanhol.
 
3
1.2 Cultura alimentar mexicana 
 Quando os conquistadores chegaram ao México, surpreenderam-se com o conhecimento e uso das plantas e animais existentes na dieta e medicina dos habitantes locais, que estavam cheios de uma rica fauna e flora, e se utilizavam de sal, adoçantes e especiarias, que foram preparados usando inúmeras técnicas de cozinha. Entre as plantas cultivadas no mundo, são originárias do México ou foram domesticadas em seu território a abóbora, o feijão, o milho, o cacau, a baunilha, o tomate, o abacate, o pimentão, a batata doce, o amendoim, o amaranto, o nopal (Opuntia), o brócolis, o jitomate, o mezcal, o maguey, entre vários outros. Larvas de sapos, salamandras, peixes e insetos estavam presentes e eram preparados de forma especial, sendo consumidos principalmente em tempos de escassez de carne. O lagostim, crustáceo abundante em lagoas, lagos e pântanos de água doce vem sendo consumido desde a época pré-colombiana, apresentando sabor e significado muito especial. Essas habilidades são decorrentes de carências e situações vividas ao longo dos séculos.
 Em relação às espécies de plantas, o México tem significativamente maior riqueza do que o território total dos EUA e Canadá. Estima-se que pelo menos 118 espécies economicamente importantes foram parcialmente ou totalmente domesticadas pelos agricultores pré-colombianos. Aproximadamente 15,4% das espécies mundiais de alimentos teve sua origem em solo mexicano, que possui atualmente as 40 principais variedades de milho e 120 principais variedades do chile (pimenta). Das 63 espécies de feijão selvagem que habitam o planeta, 52 estão presentes no México
 Os povos pré-históricos, e ainda muitos dos grupos étnicos que vivem hoje no país, eram habituados ao consumo de uma extensa variedade de insetos, vistos como excelente complemento alimentar, apresentando boa quantidade de vitaminas, proteínas e gorduras. Os ambientes aquáticos eram grandes fornecedores, apresentando muitas espécies de insetos, mosquitos, vermes aquáticos, minhocas d’água, besouros, escaravelhos, lagosta de mangue e larvas de insetos. Além disso, sabe-se da preferência por alguns mamíferos, como coelhos, lebres, esquilos, tatus, javalis e veados. A disponibilidade e o uso dessas espécies foram limitados, uma vez que as comunidade deixaram de ser nômades e se assentaram nas áreas do lago do Vale do México.
 Cada ecossistema pode estar relacionado a uma cozinha particular e uma cultura particular. A depender do alimento disponível em uma região, e até mesmo em uma temporada ou estação do ano, altera-se a forma como a comida é preparada, originando, assim, os chamados pratos regionais.
 A culinária regional, além de conferir atributos de caráter tradicional, também traz identidade, que requer reconhecimento, pesquisa, preservação e promoção, especialmente, uma vez que representam um meio fundamental da sobrevivência e do desenvolvimento cultural e econômico dessas comunidades. Portanto cada cozinha tem seu próprio espírito, composto por um conjunto de regras que a identificam e caracterizam, não podendo ser violados, oriundos de uma área geográfica complexa e que pode ser diferenciada pelo conjunto de especiarias e temperos e suas quantidades utilizadas.
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1.3 Patrimônios na gastronomia Mexicana
 O patrimônio cultural não se limita aos monumentos e coleções de objetos, mas também inclui tradições ou expressões vivas herdadas de antepassados e transmitidas a descendentes, como tradições orais, artes performáticas, práticas sociais, rituais e eventos festivos, conhecimentos e práticas a respeito da natureza e do universo, ligadas às técnicas artesanais tradicionais. Embora frágil, o patrimônio cultural imaterial é um fator importante na manutenção da diversidade cultural em face da crescente globalização. Compreender o patrimônio cultural imaterial das comunidades diferentes contribui com o diálogo intercultural e promove o respeito pelos outros modos de vida. A importância do patrimônio cultural imaterial não é a própria manifestação cultural, mas sim a riqueza de conhecimentos e habilidades que são passadas de geração em geração. O valor social e econômico desta transferência de conhecimento é relevante para os grupos sociais minoritários, tanto como parte de um Estado, e é igualmente importante para os países em desenvolvimento do que para os países desenvolvidos
 O conceito de “patrimônio gastronômico” deve ser considerado um bem de capital consumível, destinado a satisfazer uma necessidade. Assim, o conceito de herança gastronômica envolve uma cultura alimentar, incluindo os sistemas agros alimentares, produtos locais, cozinha regional e tradicional, alimentos, produção de alimentos, técnica culinária, dieta, recuperação de alimentos tradicionais e microambientes.
 O taco é um petisco típico do México, mas bastante popular também em outros países, inclusive no Brasil. Sua origem é antiga, e diz a lenda que foi o imperador asteca Monteczuma quem inventou o taco. 
 Monteczuma foi o quinto imperador asteca e viveu entre 1398 e 1469 d.C. Ele gostava de usar tortilhas de milho redondas e feitas em pedras quentes como colher. Esse é o primeiro registro histórico de algo parecido com um taco. O segundo dado sobre o petisco está relacionado a forma como os trabalhadores do campo levavam sua comida para comer ao longo do dia, também enrolada em uma dessas tortilhas.
  Mas uma coisa é certa: o taco surgiu no México. O milho é a base da alimentação mexicana mesmo antes da colonização espanhola, e até os dias de hoje. Por isso, a tortilha de milho é para eles o que o arroz com feijão é para o brasileiro. E de todos os possíveis usos para essa popular massa de milho, o taco é a mais famosa. O petisco consiste em uma tortilha que pode ser recheada com qualquer alimento, depois é só dobrar e saborear. Tanta flexibilidade garante um cardápio variado de opções. No México são usados os recheios mais tradicionais: carnes cozidas, linguiça, carne assada, frango, feijão com queijo, cogumelos e mariscos; tudo temperado com limão, cebola, molhos picantes e coentro.
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Tacos Fonte: https://www.tudogostoso.com.br
 O Chile Serrano, conhecido como chile verde, é um dos mais populares no México e principal ingrediente da salsa mexicana. É de sabor picante e refrescante, um dos mais procurados no mercado. Ele se adapta facilmente a diferentes climas e altitudes, permitindo o cultivo em todas as regiões do país. É comercializado ao longo de todo o ano, podendo ser consumido principalmente fresco, como matéria prima para a fabricação industrial de molhos de chile, ou ainda desidratado e defumado para uso como condimento. 
 O Chile Poblano é um dos chiles mais usados na culinária mexicana, é um dos favoritos para fazer um prato típico chamado “chile en nogada”. Quando fresco, é chamado de poblano e quando desidratado, é conhecido como mulato. O chile poblano fresco pode ter cor verde ou preto, tem sabor adocicado
Chile Serrano Fonte: https://blog.loucosporpimentas.com.br
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 As enchiladas são tortilhas de milho fritas, recheadas com frango ou carne bovina e queijo, servidas com um creme por cima, à base de creme de leite e às vezes queijo. As encilhadas atuais são o resultado da mescla entre a cozinha indígena e a espanhola. No período pré-hispânico não existia a fritura, nem existia o frango nem a carne bovina, assim como também não eram conhecidos queijos e outros derivados lácteos. Certamente houve algum tipo de prato semelhante que foi enriquecido com produtos da Europa, como aconteceu com os tamales, o chocolate,entre outros. Assim, qualquer cor, sabor ou variedade de enchiladas são claramente mestiças, como muitos pratos de excelência mexicana, são impossíveis de determinar a data exata de sua origem.
 
 Enchiladas Fonte: https://www.recetasgratis.net
2.1 História culinária Americana 
 Conhecido pelos fast foods e churrascos, os Estados Unidos possuem uma vasta gastronomia além desses estereótipos. Variando entre o tradicional e o contemporâneo, essa rica culinária possui influências internacionais para compor pratos que caem no gosto do mundo inteiro com frequência. 
 Antes da colonização inglesa a região pertencia aos índios norte-americanos, que deixaram como herança um dos principais ingredientes utilizados até hoje no país: o milho. A influência é clara em pratos tradicionais como o creme de milho, as corn dogs (espetinhos de salsichas cobertas com uma massa feita de milho), os corn flakes (cereal) e até mesmo a cerveja americana feita com o grão.
 No início, a culinária dos Estados Unidos adquiriu uma matriz inglesa devido a sua colonização. Entretanto, como o país não possuía reis e rainhas, a ausência de uma corte 
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real não ajudou no desenvolvimento da gastronomia local. Tradicionalmente os castelos europeus contavam com cozinheiros experientes, contratados apenas para criar novos pratos para que a realeza pudesse comer.
 Quando os europeus chegaram pela primeira vez na América do Norte, existia uma preocupação de “comer para sobreviver”. Assim, surgiu o conceito da culinária prática, que tinha como função apenas a sobrevivência do habitante. Com o passar do tempo, a sobrevivência foi substituída pela falta de tempo dos grandes polos industriais, dando espaço para os fast foods e alimentos pré-preparados que são até hoje uma das marcas registradas do país.
 Assim como no Brasil, a chegada dos escravos trouxe muita diversidade cultural e gastronômica para o país. Os africanos trouxeram ingredientes como o quiabo, o inhame e o amendoim. Já as pessoas que vinham do Caribe apresentaram diversos condimentos tradicionais de seu país para que o sabor se tornasse ainda mais apurado por lá. Além disso, eram os escravos os responsáveis pelo manejo das churrasqueiras em todo o sul do país, desenvolvendo o tradicional churrasco americano que todos tanto amam hoje. Os chineses e os italianos foram os primeiros imigrantes a contribuir com sua culinária nos EUA. Mais tarde, devido ao american dream*, pessoas de todos os locais do mundo trouxeram consigo um pouco de seus pratos típicos.
 Irlandeses, mexicanos, franceses, japoneses e tailandeses são exemplos de imigrantes que ajudaram na incorporação e a adaptação de pratos trazidos no decorrer das décadas, o que resultou em uma comida rica e diversificada nas mesas e nos restaurantes dos Estados Unidos.
 
2.2 Patrimônios na gastronomia Americana
 Apesar de ser uma sobremesa bastante consumida pelos norte-americanos, a primeira versão do cheesecake surgiu na Grécia Antiga. Eles eram servidos durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos, em 776 a.C. Depois, com a conquista da Grécia pelos romanos, esses passaram a elaborar o doce para oferecer aos deuses com a intenção de acalmá-los.
 A receita sobreviveu ao tempo, passando ainda por mãos francesas até chegar à versão americanizada. Claro que o ingrediente essencial é o queijo, mas para fazer essa delícia você vai precisar também de biscoito de leite, açúcar refinado, manteiga, farinha de trigo, creme de leite, ovos e essência de baunilha.
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Cheesecake Fonte: http://ondevivodelivery.blogspot.com 
 Sua origem é controversa, porém, seja qual for a versão que tomemos como verdadeira, não há dúvida: a receita é muito antiga!   
 A versão mais difundida é a que conta que as panquecas surgiram há mais de nove mil anos. Acredita-se que a primeira panqueca tenha se originado quando uma mulher derramou, de forma acidental, um pouco do mingau no fogão e percebeu que a mistura cozinhava rapidamente, era de fácil manuseio e possuía um sabor muito agradável. Originalmente, eram assadas em pedra quente, e mais tarde passaram a ser preparadas em chapa redonda de ferro sobre o fogo.
Há indícios de que suas raízes estejam no pão indiano chapati e nas panquecas chinesas. Mas os primeiros registros de panquecas foram feitos no século I, pelo gastrônomo romano Apicius, autor do receituário De reco quinaria. 
 Nos Estados Unidos as panquecas no café da manhã é tão importante quanto ter café na primeira refeição do dia. As panquecas americanas possuem uma massa mais grossa e fofinhas do que as que estamos acostumados a comer no Brasil. Além disso, são doces, em formato de discos e são comidas empilhadas no prato. Alguns americanos costumam comer as panquecas com cobertura de maple syrup (um tipo de mel ou melado), com frutas, geleias, chocolate ou algum outro doce ou cobertura. Outros preferem comer com acompanhamentos salgados, como torradas, bacon, ovos, linguiça, entre outros.
Panqueca Americana Fonte: https://blog.tudogostoso.com.br
9
3.1 Nutrição e segurança dos alimentos
 O que é nutrição e segurança dos alimentos? A segurança alimentar e nutricional, enquanto estratégia ou conjunto de ações, deve ser Inter setorial e participativa, e consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. O modelo de produção e consumo de alimentos é fundamental para garantia de segurança alimentar e nutricional, pois, para além da fome, há insegurança alimentar e nutricional sempre que se produz alimentos sem respeito ao meio ambiente, com uso de agrotóxicos que afetam a saúde de trabalhadores/as e consumidores/as, sem respeito ao princípio da precaução, ou, ainda, quando há ações, incluindo publicidade, que conduzem ao consumo de alimentos que fazem mal a saúde ou que induzem ao distanciamento de hábitos tradicionais de alimentação.
 A segurança alimentar e nutricional demanda ações Inter setoriais de garantia de acesso à terra urbana e rural e território, de garantia de acesso aos bens da natureza, incluindo as sementes, de garantia de acesso à água para consumo e produção de alimentos, da garantia de serviços públicos adequados de saúde, educação, transporte, entre outros, de ações de prevenção e controle da obesidade, do fortalecimento da agricultura familiar  e da produção orgânica e agroecológica, da proteção dos sistemas agroextrativistas, de ações específicas para povos indígenas, populações negras, quilombolas e povos e comunidades tradicionais. É, ainda, fundamental que as ações públicas para garantia de segurança alimentar possam contemplar abordagem de gênero e geracional. 
 A soberania alimentar é um princípio crucial para a garantia de segurança alimentar e nutricional e diz respeito ao direito que tem os povos de definirem as políticas, com autonomia sobre o que produzir, para quem produzir e em que condições produzir. Soberania alimentar significa garantir a soberania dos agricultores e agricultoras, extrativistas, pescadores e pescadoras, entre outros grupos, sobre sua cultura e sobre os bens da natureza.
 Os fatores que determinam a alimentação e os hábitos alimentares são muitos e de diferentes naturezas (econômica, psicossocial, ética, política, cultural). Escolhemos o que comemos de acordo com nosso gosto individual; com a cultura em que estamos inseridos; com a qualidade e o preço dos alimentos; com quem compartilhamos nossas refeições (em grupo, em família ou sozinhos); com o tempo que temos disponível; com convicções éticas e políticas (como, por exemplo, algumas pessoas vegetarianas defensoras dos animais e do meio ambiente), entre outros aspectos. Cada um desses fatores podepromover a segurança alimentar e nutricional, ou dificultar o seu alcance, para determinada população. Por exemplo, se o preço dos alimentos (ou de grupos de alimentos) aumenta muito e a renda da população não acompanha o aumento, possivelmente, as famílias, principalmente as de baixa renda, diminuirão a quantidade e/ou a qualidade dos alimentos adquiridos. 
10
 No caso dessas famílias, que usam parte significativa de seu orçamento para compra de alimentos, tais variações de preços podem gerar insegurança alimentar entre seus membros. 
 De maneira semelhante, se os alimentos ricos em açúcar, gordura e sal forem muito mais baratos e acessíveis do que alimentos integrais, frutas e verduras, a tendência é que seu consumo cresça, provocando o aumento do excesso de peso e de doenças a ele associadas. Tal situação pode agravar-se se a diferença de preço for acompanhada por propaganda e publicidade excessivas de alimentos industrializados, se as opções de alimentação saudável fora de casa forem escassas e se as pessoas não tiverem tempo suficiente para se alimentar de maneira adequada. Todos esses fatores podem ser observados em nossa realidade, o que, somado ao sedentarismo de parcela expressiva da população, explica, em grande parte, o aumento do excesso de peso e das doenças crônicas no Brasil, consideradas face da insegurança alimentar
3.2 Direito Humano à Alimentação Adequada 
 O direito humano à alimentação adequada é indispensável para a sobrevivência. As normas internacionais reconhecem o direito de todos à alimentação adequada e o direito fundamental de toda pessoa a estar livre da fome como pré-requisitos para a realização de outros direitos humanos. No Brasil, desde 2010, este direito está assegurado entre os direitos sociais da Constituição Federal, com a aprovação da Emenda Constitucional nº 64, de 2010. Entretanto, o direito à alimentação adequada e o direito de estar livre da fome estão distantes da realidade de muitas pessoas em todo o mundo. A incorporação do conceito de Direito Humano à Alimentação Adequada e de Segurança Alimentar e Nutricional nas várias estratégias de desenvolvimento social é um caminho eficaz para reverter essa situação
11
CONCLUSÃO
 A gastronomia mexicana é uma representação cultural milenar, rica em tradição, nascida da fusão da gastronomia indígena com a espanhola. Nesse estudo foi constatada a grande importância da gastronomia mexicana para a consolidação e reconhecimento da gastronomia como linguagem cultural, dada a sua complexidade e exuberante riqueza de alimentos de sua biodiversidade.
 A culinária dos Estados Unidos reflete a história dos Estados Unidos mesclando as contribuições culinárias de vários grupos de pessoas de todo o mundo, incluindo; afro americanos, asiáticos, europeus, ilhéus do Pacífico e sul americanos. Os primeiros nativos americanos utilizaram uma série de métodos culinários nos primórdios da culinária americana que foram misturados com os primeiros métodos culinários europeus para formar a base do que hoje é a culinária americana.
 Segurança Alimentar e Nutricional é um conceito em construção e vem acompanhando a história da sociedade brasileira e mundial. Consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. O direito à alimentação adequada se realiza quando todo homem, mulher e criança, sozinho ou em comunidade, tem acesso físico e econômico, ininterruptamente, a uma alimentação adequada ou aos meios necessários para sua obtenção”. É um direito humano, portanto, universal.
12
REFERENCIAS 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taco_(culin%C3%A1ria)
Acesso: 02/10/21 ás 14:28
https://oquee.com/tacos/
Acesso: 02/10/21 ás 14:52
https://www.skill.com.br/noticias/gastronomia/tacos-burritos-e-nachos-sao-comidas-mexicanas
Acesso: 02/10/21 ás 15:34
http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistacontextos/wp-content/uploads/2019/12/contextos-final-21-37.pdf
Acesso: 02/10/21 ás 15:56
https://www.portalsaofrancisco.com.br/sem-categoria/culinaria-americana
Acesso: 04/10/21 ás 09:23
https://www.incorposul.com.br/blog/cozinha-americana/
Acesso: 04/10/21 ás 10:49
https://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_dos_Estados_Unidos
Acesso: 05/10/21 ás 17:21
https://www.sedes.df.gov.br/seguranca-alimentar-e-nutricional/
Acesso: 09/10/21 ás 08:34
https://www.cfn.org.br/index.php/seguranca-alimentar-e-nutricional/
Acesso: 09/10/21 ás 09:46
https://www.embrapa.br/tema-seguranca-alimentar-nutricao-e-saude
Acesso: 09/10/21 ás 17:56
13
ANEXO 1
Cheesecake
14
ANEXO 2
Tacos Mexicanos
15
FICHA TÉCNICA CHEESCAKE
	INGREDIENTES
	QUANTIDADE
	UNIDADE
	Cream Cheese
	690g
	
	Açúcar Refinado
	180g
	
	Essência de Baunilha
	
	1 colher (sopa)
	Suco de Limão
	
	1 colher (sopa)
	3 ovos
	
	
	Para Massa
	
	
	Biscoito Maisena
	160g
	
	Manteiga derretida
	80g
	
	Para Calda
	
	
	Frutas Vermelhas
	300g
	
	Açúcar
	200g
	
	Suco de limão
	
	1 limão
	Modo de Preparo
	Para o recheio, bata o cream cheese na batedeira até amaciar bem, adicionar aos poucos o açúcar em velocidade baixa. Acrescentar a baunilha, o suco de limão e os ovos. Bate até incorporar.
	Para a massa monte o fundo de uma forma removível com a mistura de biscoito e manteiga. Despeje o recheio na forma forrada com a massa. Asse por 1hr e 15 forno 180 graus. 
	Leve para gelar.
	Para a calda leve todos os ingredientes o fogo brando, misturando sempre. Deixe cozinhar até adquirir uma consistência pastosa. 
	Espere esfriar e despeje sobre o cheesecake frio.
	Serve 10 porções.
	
	
16
FICHA TECNICA TACOS MEXICANOS
	INGREDIENTES
	QUANTIDADE
	UNIDADE
	Para Massa
	
	
	Farinha de milho
	200g 
	
	Farinha de trigo
	200g
	
	Sal
	
	1 colher (sobremesa)
	Água
	200ml
	
	Para Recheio
	
	
	Carne Moída
	300g
	
	Alho
	
	2 dentes
	Milho
	100g
	
	Alface
	
	1und
	Tomate
	
	2und
	Cheddar
	200g
	
	Leite
	50ml
	
	
	
	
	Modo de Preparo
	
	Em um recipiente coloque a farinha de milho, o sal, a farinha de trigo. 
	Adicione a água aos poucos até não desgrudar do fundo do recipiente, reserve por 20min.
	Polvilhe uma superfície com farinha de milho e comece a sovar a massa, adicionando a farinha aos poucos até a massa ficar homogênea. Corte a massa em rolinhos 
	Numa forma, faça rolinhos de papel alumínio, abra a massa com o auxílio de um rolo, está massa deve ficar fina e firme. Corte em rodelas utilize uma tigela redonda. 
	Depois de ter cortado tudo, aqueça uma frigideira com um fio de azeite e frite aos poucos os discos da massa até ficarem levemente dourados.
	Com a massa ainda quente acomode em cima dos rolinhos de alumínio e pressione levemente para o formato curvo.
	Leve ao forno pré aquecido a 180°C por 20 min.
	Para o Recheio adicione óleo, alho, sal e a carne moída em uma panela. Deixe cozinhar. 
	Quando a carne estiver completamente cozida, adicione o milho.
	Faça um creme com o cheddar e o leite em fogo baixo para molhar os tacos após recheado.
	Retire os tacos do forno e recheie com a carne, o molho de cheddar, alface e tomate. Serve 10 porções. 
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