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Construindo a qualidade do acompanhamento pré-natal O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher desde o inicio de sua gravidez- período de mudanças físicas e emocionais- que cada gestante vivencia de forma distinta. Essas transformações podem gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no interior de seu corpo. O pré-natal acontece mensal com o médico, e a cada 15 dias na consulta de enfermagem. Após a confirmação da gravides em consulta médica ou de enfermagem, dá-se inicio o acompanhamento da gestante, registrando-se os seguintes aspectos: 1. Nome, idade e endereço da gestante. 2. Data da última menstruação 3. Idade gestacional 4. Trimestre da gravidez no momento em que iniciou o pré-natal 5. Avaliação nutricional: Utilizando a curva de peso/idade gestacional e/ou medida do perímetro braquial Hiperemise, glicemia instavel, hipertensão -urgências obstétricas] o Abaixo de 13 semanas- 1º trimestre o Entre 14 e 27 semanas- 2º trimestre o Acima de 28 semanas- 3º trimestre Nesse momento, a gestante deverá receber as orientações necessárias referentes ao acompanhamento pré-natal - sequência das consultas médica e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas. Deverão ser fornecidos: o Cartão da gestante, com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo; o O calendário de vacinas e suas orientações; o A solicitação dos exames de rotina; o As orientações sobre a participação nas atividades educativas- reuniões em grupo e visitas domiciliares. Os exames de sangue são exames realizados em laboratório e que ajudam a detectar possíveis sinais de inflamações, infecções e outras informações importantes para assegurar a saúde da mãe e do bebê. Hemograma completo: Serve para verificar se há alguma infecção ou anemia Tipo sanguíneo e fator Rh: Importante quando o fator Rh dos pais é diferente, quando um é positivo e outro é negativo. Se a mãe for Rh negativo, é indicado a realização do exame de Coombs indireto o A Eritroblastose Fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Glicemia de jejum: Solicitado para diagnosticar ou acompanhar o tratamento da diabetes gestacional. Se a mãe for diagnosticada com a doença, o exame é repetido no segundo trimestre da gestação. Além disso, entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, o médico pode indicar o exame TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose/ Exame de curva glicêmica). o Macrossomia fetal, hipoglicemia neonatal, dificuldades no parto (riscos da diabetes gestacional). Tireoide: Usado para avaliar o funcionamento da tireoide. É solicitado os níveis de TSH, T3 e T4, pois o hipertireoidismo pode levar ao aborto espontâneo. o Pode causar abordo espontâneo o Aborto espontâneo (a mulher passando pela gestão de forma saudável), geralmente ocorre por alguma alteração hormonal. o Perde-se tampão vaginal por trauma/laceração/acidente/cirurgia de urgência, uso abusivo de álcool e drogas, desnutrição favorece que a mulher perca o bebê Sorologias infecciosas: Algumas infecções por vírus, parasitas ou bactérias podem ser transmitidas ao bebê durante o parto, ou através da placenta. o Testagens rápidas (pega uma gota de sangue do paciente, pode ser por lanceta ou por coleta sanguínea, a lanceta é pouco utilizada pela contra prova (caso de positivo o paciente pode se recusar a oferecer nova coleta para verificar novamente no laboratório, pois pode ocorrer falso positivo). o Na segunda opção realiza punção e leva ao laboratório e lá ele utiliza as gotas em cada fita para cada teste (cada teste é uma fita, onde se utiliza o reagente de cada). o Quando é positivo o resultado é rápido, quando negativo geralmente demora o tempo limite de 5 minutos. VDRL: Verifica se há sífilis, uma doença sexualmente transmissível, que se não for tratada, pode levar a malformação do bebê ou aborto espontâneo. HIV: Identifica se há presença do vírus HIV, que provoca a AIDS. Se a mãe for devidamente tratada as chances do bebê se contaminar são baixas. Hepatite B e C: Serve para diagnosticar as hepatites B e C. S e a mãe receber tratamento, evita que o bebê seja contaminado com estes vírus. Toxoplasmose lgM e lgG: Verifica se a mãe já teve contato com o protozoário Toxoplasma gondi, que pode causar malformação no bebê. Caso não seja imune, ela deverá receber orientações para evitar a contaminação. o IGM- infecção recente (aguda) o IGL- infecção tardia (crônica) Rubéola: Usado para diagnosticar se a mãe possui rubéola, pois esta doença pode provocar malformação nos olhos, coração e cérebro do bebê, além de aumentar o risco de aborto espontâneo e de parto prematuro. Citomegalovírus ou CMV: Diagnostica a infecção por citomegalovírus que, quando não é devidamente tratado, pode causar restrição de crescimento, microcefalia, icterícia ou surdez congênita no bebê. O ultrassom é um exame de imagem muito importante para o acompanhamento da gestante e do bebê. Com este aparelho é possível identificar malformações, anomalias no feto, doenças congênitas entre várias outras condições. Ultrassonografia obstétrica transvaginal: O primeiro ultrassom é realizado entre a 8ª e a 10ª semana de gestação. Ele confirma a existência e a quantidade de embriões, calcula o tempo de gestação e define se o bebê está situado dentro do útero. Ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre: Ocorre entre a 11ª semana e 3 dias e a 13ª semana e 6 dias. O exame mede a transluscência nucal (que é a medida da nuca do feto) e avalia o risco de algumas síndromes cromossômicas como a Síndrome de Down. o Consegue ver as cardiopatias, a incontinuidade vertebral, exposição de órgãos, síndrome de Down o Atualmente existe o 3D Os exames ginecológicos fazem parte da rotina de todas as mulheres e tem como objetivo a prevenção ou detecção de doenças pré-existentes nas mães ou que podem surgir durante a gravidez. Citopatológico de colo de útero (Papanicolau): Verificar a presença de alterações no colo do útero que possam ser indicativos de câncer, por exemplo. Exame de secreção vaginal (se houver indicação clínica): Servem para avaliar inflamações vaginais e infecções como a Candidíase ou podem prejudicar o bebê se não forem tratadas. Além disse, também ajudam a identificar doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia e clamídia. º trimestre) São exames realizados pelo obstetra todas as consultas do pré-natal para avaliar as condições físicas da mulher gestante e acompanhar o desenvolvimento do feto: PA: É importante aferir a PA durante a gravidez para a avaliação do risco de pré-eclâmpsia, que acontece quando a pressão está elevada. Esta situação aumenta as chances de parto prematuro, além da pressão alta ser causada por alimentação desequilibrada ou malformação da placenta, o que pode colocar em risco a vida do feto e da mãe. Altura do útero: A medida da altura do útero é feita periodicamente para acompanhar se o crescimento do feto está compatível com o tempo de gestação o De supra púbica até fundo uterino (através da palpação), se utiliza fita métrica firme (não a de elástico) Repete exames como o hemograma completo, exame de rubéola, de citomegalovírus, de hepatite B e C. De fezes e de urina também se repete para descartar possíveis infecções, inclusive IST’s Exames de ultrassom também estão presentes no segundo trimestre da gestação. O exame é fundamental para acompanhar a formação do feto, seu ritmo de crescimento e outros pontos importante para chegar com saúde até o parto. Ultrassonografia transvaginal de segundo trimestre: Mede o comprimento do colo do útero para avaliar os riscos e prevenir um partoprematuro. Ultrassonografia morfológica de segundo trimestre: Avalia toda a morfologia do feto, a posição da placenta, a quantidade de líquido amniótico e a medida do colo uterino. Além disso o exame também pode identificar malformações fetais estruturais como fenda labial e anomalias congênitas cardíacas. Geralmente é realizado entre a 20ª e 24ª semana quando, muitas vezes se descobre o sexo do feto. Ultrassonografia (3D ou 4D): É um complemento ao ultrassom. Permite visualizar o rosto do feto e avaliar com mais precisão alguma malformação já que as imagens são mais detalhadas. Exames ginecológicos: São realizados também para acompanhar o surgimento de alguma doença que possa afetar a saúde do binômio mãe-feto ou colocar a gestação em risco Teste de fibronectina fetal: Realizado entre a 22ª e a 36ª semana de gestação, através da coleta de secreção vaginal e do colo do útero, verifica se há risco de parto prematuro. É recomendado que a mulher não apresente sangramento genital e nem tenha tido relações sexuais 24 horas antes do exame. Avaliação do corrimento vaginal e do colo do útero: serve para descartar a presença de eventuais doenças sexualmente transmissíveis como a gonorreia e a clamídia. o Coleta de secreção vaginal e do coleto do útero para ver risco de parto prematuro (realizado quando a mulher não tiver sangramento vaginal, sem utilizar medicamento) verifica tipos de infecção- Parece um papanicolau º Altura do útero, peso e circunferência da barriga: A medição da altura do útero, da circunferência da barriga e a pesagem da gestante são feitas em cada consulta de pré-natal. No último trimestre, o bebê ganha peso efetivamente, passando de uma média de 1Kg na 28ª semana, para até mais de 3 Kg após as 40 semanas. Toque a partir da 35ª semana, o obstetra já pode realizar o exame de toque, para avaliar a posição do bebê se há inicio de dilatação no colo do útero. o A avaliação do toque é realizada pelo enfermeiro obstetra e pelo médico obstetra (deve preservar o conforto da gestante) No terceiro trimestre são repetidos como o hemograma (para confirmar se a mãe está bem para enfrentar o parto). Sorologia para HIV (descartar presença de vírus causador da AIDS), Sorologia para VDRL (confirmar se a mãe não é portadora da bactéria da Treponema pallidum, responsável pela sífilis), Reação para Toxoplasmose (para verificar se a mãe possui ou não imunidade contra a toxoplasmose, causada pelo parasita Toxoplasma gondi que pode ser transmitida para o feto). Hepatite B e C (é repetido para averiguar se a mãe tem o vírus da hepatite B e C que com o devido tratamento, evita que o feto seja contaminado). Exames de ultrassom Ultrassonografia obstétrica para avaliação do crescimento fetal: Entre a 34ª e a 37ª semana. Perfil biofísico do feto: Realizado após a 28ª semana, este teste avalia os movimentos do bebê, assim com a quantidade de líquido amniótico. Dessa forma, se algum destes valores estiver errado, pode significar que o feto está passando por algum problema. Monitoramento do batimento cardíaco fetal: Este exame avalia o ritmo cardíaco do feto dentro do útero e ajuda a identificar se existe algum problema com o desenvolvimento. Este tipo de monitoramento também é feito durante o parto para garantir que tudo está correndo bem, e também pode ser feito várias vezes após a 20ª semana de gestação. Exames ginecológicos Pesquisa do estreptococo do grupo B: Realizado entre a 35ª e 37ª semana, o exame é feito através de coleta do material do canal vaginal. A bactéria Streptococcus B é bastante comum no trato reprodutivo e geralmente não provoca qualquer tipo de problema ou sintoma na mulher. Porém, quando está bactérias entra em contato com o bebê durante o parto, pode causar infecções graves como meningite, pneumonia ou até infecção de todo o corpo. Cardiografia: Realizada após as 32 semanas de gestação, a cardiografia é feita para avaliar os batimentos cardíacos e movimentos do bebê. Nesse sentido, cintos elásticos com sensores serão colocados na barriga, monitorando os batimentos cardíacos do bebê e a intensidade e frequência das contrações do útero. Esse exame é muito utilizado durante o trabalho de parto, para avaliar o bem- estar do bebê enquanto o nascimento não acontece. o Monitoriza a barriga da paciente, posiciona os condutores onde o feto está e então dá o sinalizador para a mulher, e ela irá apertar o sinalizador por quantas vezes o bebê irá se mexer (nos 10 primeiros minutos ele deve se mexer pelo menos 1 vez), como é por ondas sonoras, se ele não mexer o enfermeiro irá estimular através de uma campainha, através de estimulo do liquido amniótico, ou pela barriga da gestante de maneira mais firme, ou alteração de decúbito rápida (lateralizar a gestante e rapidamente e voltar para a posição de decúbito dorsal) O útero aumenta seu tamanho com a idade gestacional. Foram desenvolvidas curvas de altura uterina em função da Idade gestacional, nas quais os percentis IO e 90 marcam os limites da normalidade. Quando os dados da amenorréia são confiáveis e se descarta a possibilidade de feto morto e oligoâmnio, a medida da altura uterina permite diagnosticar o crescimento intra-uterino retardado com uma sensibilidade de 56% e uma especificidade de 91%. A sensibilidade da altura uterina para o diagnóstico de macrossomia fetal é de 92% e sua especificidade 72%, uma vez que tenham sido excluídos a gravidez gemelar, os polidrâmnios e a miomatose uterina. A medida é feita em centímetros com uma fita métrica flexível e não extensível, do púbis ao fundo do útero, determinado por palpação, com a grávida em decúbito dorsal. Existem diferentes métodos de medida que oferecem valores diferentes, por isso é imprescindível normalizar a forma de medir e utilizar padrões normais de referência que tenham sido elaborados. O fim da bolsa é onde o bebê acaba (o decúbito dorsal o ápice geralmente da bolsa é entre as costelas, fica difícil a palpação) Coloca a fita flexível e não extensível (mole, mas não elástica) na supra púbica, e a outra ponta no fundo da o Se for falar em idade gestacional, se anota (12 semanas, 2/7 dias- significa que ela tem 2 dias de 7 para completar 7 semanas). o Se for anotar sobre uma gestante deve fazer uma breve anotação sobre a gestante (ex: número da gestante, o Quantos foram partos cesáreas (PC) e quantos normal (PN) e abortos (A). O preparo da gestante para o parto abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista do e processo. A mulher é protagonista do processo, mas você (profissional) é coadjuvante atuante (a postura da enfermagem inclui o verbal e o não verbal, onde a mulher tem poder de escolha, mas o profissional deve apresentar as melhores opções para ela e para o feto) Durante o pré-natal, a gestante deve receber orientações em relação aos seguintes temas: processo gestacional, mudanças corporais e emocionais durante a gravidez, trabalho de parto, parto e puerpério, cuidados com o recém-nascido e amamentação. Tais conteúdos devem incluir orientações sobre anatomia e fisiologia maternas, os tipos de parto, as condutas que facilitam a participação ativa no nascimento, sexualidade e outras. É importante considerar, nesse processo, os desejos e valores da mulher e adotar uma postura sensível e ética, respeitando-a como cidadã e eliminando as violências verbais e não verbais. o Expressões (virada de olho, posicionamento do corpo), ele significa muito para a cliente, por isso deve-se policiar. O ambiente acolhedor, confortável e o mais silencioso possível, conduz ao relaxamento psico-físico da mulher, do acompanhante e equipe de profissionais e indica qualidade da assistência.O recurso da música e das cores representa formas alternativas de abordagem que buscam desenvolver potenciais elou restaurar funções corporais da parturiente, acompanhante e da equipe profissional. A utilização de roupas confortáveis também é uma medida importante para favorecer o relaxamento. O diagnóstico do trabalho de parto se faz, em geral, pela presença das seguintes condições: o Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de frequência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da gestante. O padrão contrátil inicial é, geralmente, de uma contração a cada 3-5 minutos e que dura entre 20 e 60 segundos. o Apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivos do colo uterino. Nas fases mais iniciais do trabalho de parto, nem sempre é possível fazer o diagnóstico diferencial entre verdadeiro e falso trabalho de parto com uma avaliação isolada. Nesses casos, reavaliar a gestante 1 a 2 horas após o primeiro exame pode ser necessário para confirmar o diagnóstico. Nesse sentido, faz-se necessário adequar a estrutura física das salas de admissão das gestantes, para que a reavaliação nesses casos seja viável. A perda do tampão mucoso ou "sinal" e a formação da bolsa das águas são indicadores menos precisos do trabalho de parto, na medida em que existem grandes variações individuais entre o aparecimento desses sinais e o início real do trabalho de parto. Embora nas gestações a termo, a rotura das membranas ocorra na maioria dos casos durante o trabalho de parto, ela pode ocorrer até vários dias antes do início do mesmo (de 12 a 20%). Ainda não existem evidências claras sobre qual a melhor conduta nesses casos e várias alternativas têm sido utilizadas no manejo da rotura prematura de membranas em gestações de termo: o Indução imediata do trabalho de parto; o Indução após 6-12 horas; e o Conduta expectante por até 48 horas, com observação da gestante, seguida de indução se o trabalho de parto não se inicia espontaneamente. Não existe um "momento ideal" para internar a gestante em trabalho de parto. Embora o desejável seja a internação já na fase ativa, algumas gestantes poderão se beneficiar de uma internação mais precoce, ainda na fase latente: as que têm dificuldade de acesso ao local do parto e embora ainda não portadoras de condições que aquelas que caracterizem gestação ou parto de alto risco - têm um potencial um pouco maior de apresentar complicações no trabalho de parto, como as parturientes com idade gestacional superior a 41 semanas, cesárea anterior, amniorrexe prematura elou patologias clínicas de grau leve o A idade gestacional interfere na indução do parto O parto normal é a via de nascimento dos bebês que se dá de forma natural através da vagina da mãe. Em outras palavras, é o desfecho de uma gravidez, quando feto sai do útero materno sem a necessidade de procedimento cirúrgico como acontece na cesárea. Porém também chamado de parto vaginal, o parto normal pode contar com algumas intervenções médicas para garantir maior conforto e segurança ao binômio mãe-bebê. (Anestesia, episiotomia, uso do fórceps, entre outros). o Uso do fórceps atualmente é considerado violência obstétrica Segundo orientação da OMS os partos normais deveriam representar cerca de 85% dos nascimentos, já que apenas 15% têm indicações precisas para cesarianas. Porém a realidade brasileira é diferente. o Fase ativa: Colo apagado, se enxerga apenas o canal vaginal e a cabeça do feto. o Dequitação: Contração do colo, soltura da placenta, para que ocorra então a limpeza uterina (sangramento vaginal que é avaliado no pós-parto, de cor rubra que pode ser de pequena, média ou grande quantidade, se for de média ou grande quantidade deve-se comunicar o médico para que ele entre com alguma medida) o Punção venosa permanente o Administração de medicamentos (analgésicos, anestésicos, sedativos, ocitócicos para estimular as contrações). o Toques vaginais para medir a dilatação o Amniotomia: Ruptura antecipada e artificial da bolsa das águas o Episiotomia: Corte no períneo o Aplicação de fórceps A cesárea ou cesariana é um tipo de parto que consiste essencialmente em um corte acima do púbis da mãe, passando por várias camadas da barriga até chegar ao útero. Nesse sentido, a cesárea é um procedimento cirúrgico no qual o médico obstetra abre um espaço via abdominal para a retirada do bebé. Em regra geral, um nenê nasce de forma espontânea (parto normal) entre a 37ª e 42ª semana de gestação. Já a cesárea pode ser programada a partir das 39 semanas, pois é a idade gestacional em que se considera que toda a maturação do feto está completa. Nesse sentido, antes desta data, o bebê é considerado prematuro. Cesárea ou Cesária? Qual o termo correto? Existe muita confusão na hora de escrever a palavra correta. Afinal de contas, é cesárea ou cesária? As duas palavras existem na língua portuguesa e estão certas; entretanto, seus significados são completamente diferentes. Por esta razão, atenção para o sentido de cada palavra: Cesárea: A palavra cesárea é uma forma reduzida da palavra cesariana, que pode ter sua origem na palavra em francês "césarienne" ou no latim "caedere", que significa fazer uma incisão. Nesse sentido, a palavra cesárea é sinónimo de cesariana, referindo-se à operação cirúrgica de retirada do feto por um corte no ventre e útero da paciente Cesária Já a palavra cesária tem um significado completamente diferente. Refere-se a um aparelho usado para cortar e aparar cartão e metais. Indica-se a cirurgia quando há o deslocamento prematuro da placenta, e o risco de mortalidade do bebê e da mãe é alto. Nesse sentido, a cesárea é feita se o feto ainda está vivo. Já em caso de morte, recomenda-se o parto normal para evitar maiores complicações, como perda excessiva de sangue. Recomenda-se o procedimento cirúrgico quando o bebê está com peso elevado, com índice de massa corpórea maior que 25kg/m2, entre outras características que dificultam o parto normal. Esse quadro caracteriza-se pela saída do cordão umbilical pela vagina antes do bebê. Sendo assim, indica-se a cesariana porque a pressão no momento do parto pode fazer com que o bebê não receba sangue por um período de tempo. Esse quadro representa um estado de hipoxia fetal intrauterina. Sendo assim, recomenda-se que a cesárea só aconteça após uma análise de outras características, corno o aspecto do líquido amniótico, dilatação, entre outros. Muitos médicos optam pela cesárea nestes casos, pois o parto normal poderia ocasionar a ruptura da cicatriz do útero de uma cesárea realizada anteriormente. Aconselha-se a cesárea em casos em que a mãe pode transmitir uma infecção ou doença para o bebê durante o parto normal. Nas pacientes portadoras de HIV, por exemplo, é realizada a cesariana, pois esse tipo de parto reduz os riscos de transmissão do vírus. Em casos de gémeos, deve-se analisar cada caso, avaliando o estado da mãe e dos bebês. Em geral, na gestação múltipla, é mais comum o médico recorrer à cesárea para evitar mortes por complicações durante um parto normal.
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