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Segundo o caso relatado houve vários erros por parte do farmacêutico, começando pelo fato de que o farmacêutico fazia aplicação de injetáveis sem prescrição medica, apenas com os relatos do paciente, que ia na farmácia e apenas relatava o que estava sentindo, onde nesse caso deveria ter sido papel do farmacêutico orientar e encaminhar o paciente para um profissional adequado para resolução dos problemas relatados pelo paciente. 
Segue abaixo o que cada resolução dispõe sobre o ocorrido e qual o devido papel que o farmacêutico deveria ter seguido para ter obtido um bom atendimento e evitado o erro.
Segundo a RDC Anvisa nº 44/2009 que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas, houve erro por parte do farmacêutico, pois foi feito a aplicação de medicação sem a prescrição medica. Assim como o Art. 43. Aborda: os medicamentos sujeitos à prescrição somente podem ser dispensados mediante apresentação da respectiva receita. 
Diante da resolução CFF nº 357/2001 ao que tudo indica não houve analise de dosagem nas aplicações dos injetáveis, até por que o paciente já fazia uso de um tipo de medicamento e foi injetado o Decatron que faz que age quase de mesmo modo que o Voltaren. Então segundo como fala no artigo Art. 24 - Quando a dosagem ou posologia dos medicamentos prescritos ultrapassar os limites farmacológicos, ou a prescrição apresentar incompatibilidade ou interação potencialmente perigosa com demais medicamentos prescritos ou de uso do paciente, o farmacêutico exigirá confirmação expressa ao profissional que prescreveu; Na ausência ou negativa da confirmação, o farmacêutico não pode aviar e/ou dispensar os medicamentos prescritos ao paciente, expostos os seus motivos por escrito, com nome legível, nº do CRF e assinatura em duas vias, sendo 01 (uma) via entregue ao paciente e outra arquivada no estabelecimento farmacêutico com assinatura do paciente;
E assim como informa nessa resolução, no Art 55 sendo mas especifico, a automedicação é de total responsabilidade do farmacêutico relativamente a cada patologia que possa ser objeto de sua intervenção, então houve vários erros diante do ocorrido, já que o farmacêutico agiu de forma errada fazendo aplicação de medicações injetáveis de forma erronia, sem receita e por conta própria. Art. 79 - Os medicamentos só devem ser administrados mediante prescrição de
profissional habilitado;
A RESOLUÇÃO nº 499/ 2008 dispoe tamém no Art. 23 que os medicamentos injetáveis só deverão ser administrados mediante prescrição de profissional habilitado, cabendo o preenchimento do anexo II. 
Já diante da Res. CFF nº 596/2014 que Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, O farmacêutico responde individual ou solidariamente, ainda que por omissão, pelos atos que praticar, autorizar ou delegar no exercício da profissão. Onde nesse caso como houve um erro desde do principio por parte do farmacêutico, ele deveria ter sido punido e respondido pelos seus atos, pois não seguiu as diretrizes de boas praticas e as demais citadas para manter o bem estar e a saúde do paciente.
Ainda sobre essa resolução o capitulo IV, Art. 14 proibi ao farmacêutico, exercer simultaneamente a Medicina, pois nesse caso em especifico, ao fazer a anaminese do cliente e ainda fazer a indicação de medicamento que precisam de retenção de receitas, o farmacutico atuou como medico. IV - praticar ato profissional que cause dano material, físico, moral ou psicológico, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência;

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