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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA

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Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
1 
 
 
 
 
Créditos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução......................................................................................................................02 
Tipos de Subestações...................................................................................................04 
Equipamentos................................................................................................................07 
- Ramal de Entrada.....................................................................................................07 
- Pára-Raios............................................................................................................... 07 
- Disjuntores................................................................................................................08 
- Chaves Seccionadoras.............................................................................................14 
- Transformador...........................................................................................................16 
Transformadores para Instrumentos.............................................................................31 
Instrumentos de Medição..............................................................................................36 
Procedimentos de Segurança para Manobras............................................................. 37 
Seqüência de operação de uma subestação............................................................... 38 
Procedimento de Segurança em Manutenção Elétrica.................................................40 
- Planejamento............................................................................................................41 
- Aterramento Temporário...........................................................................................41 
Procedimento Prático para Manutenção de Cabine......................................................42 
- Manutenção Preventiva / Corretiva...........................................................................42 
- Procedimentos, Verificações e ensaios....................................................................43 
- Pára-Raios................................................................................................................43 
- Seccionador..............................................................................................................43 
- Disjuntores................................................................................................................43 
- Transformador...........................................................................................................44 
- Ensaios.....................................................................................................................44 
Bibliografia.....................................................................................................................46 
Anexos...........................................................................................................................47 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
2 
 
 
Créditos 
 
Curso de Operação e Manutenção de Subestação. 
 
L&B CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO -SP, 2008. 
 
Trabalho editado a partir de conteúdos, conforme Bibliografia. 
 
Equipe responsável: 
Coordenação Técnica: Professor Benjamim Ferreira de Barros 
Coordenação pedagógica: Professora Luciene Veloso 
 
Elaboração e Adequação: Professor Benjamim Barros 
 
Conteúdo Técnico: 
Material retirado conforme bibliografia, 
Internet e Intranet 
 
Revisão: Professor Engenheiro Ricardo Luis Gedra 
 Professor Engenheiro Reinaldo Borelli 
 Professor Engenheiro Paulo Dias 
 
Digitação: Irene Bueno 
 Karen Regina de Barros 
 
 
Em busca da melhoria contínua, críticas e 
sugestões podem ser direcionados para: 
treinamento@lbenergia.com.br 
 
 
L&B Capacitação e Treinamento 
Rua Aragoiania Nº 153 - Sala 03 
Vila Barros - Guarulhos / SP 
CEP 07193 - 120 
Fone: (11) 6407-1281 / 95053480 
 
E-mail 
Home page 
 
treinamento@lbenergia.com.br 
http://www.lbenergia.com.br 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
3 
 
 
 
Introdução 
 
DEFINIÇÃO DO SETOR DE ELÉTRICA: 
 
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO. 
 
A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada 
principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas 
geradoras transforma as energias mecânicas, originadas pela queda d’água, em 
energia elétrica. No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de 
hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da 
usina a energia é transformada, em estações elétricas, a elevados níveis de tensão e 
transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as 
estações rebaixadoras, delimitando a fase de TRANSMISSÃO. 
 
Já na fase de DISTRIBUIÇÃO, nas proximidades dos centros de consumo, a energia 
elétrica é tratada nas estações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade 
controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, 
constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), 
cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue 
aos clientes Industriais, comerciais, serviços e residências em níveis de tensão 
variáveis, de acordo com a capacidade instalada de cada cliente consumidor. 
 
As atividades pertencentes aos setores de CONSUMO, representados pela indústria, 
comércio, serviços. 
Basicamente as atividades em alta tensão neste setor estar restrita a estação de alta 
tensão entre 69 a 138 KV e as estações primaria e secundaria (cabines) em tensão de 
distribuição de 3.8 a 36 KV. Dependendo da concessionária Os serviços são 
basicamente projeto, montagem, operação e manutenção dos equipamentos das 
estações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminho da energia da geração ao consumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
5 
 
 
Tipos de Subestações 
 
Estação primária de consumidor industrial é o conjunto de componentes de entrada 
consumidora em tensões acima de 36.2KV, compreendendo instalações elétricas e 
civis, destinada a alojar a medição, proteção e a transformação. Este conjunto de 
componentes deve atender a demanda da empresa, analizando-se sempre a 
flexibilidade (modificações do sistema), acessibilidade, quanto à manutenção 
corretiva e preventiva, confiabilidade quanto à proteção e a operação, e segurança 
tanto para os equipamentos quanto para o pessoal envolvido. 
 
 
 
 
ETC Estação consumidora indústria basicamente alta tensão 
 
Posto primário em media tensão é o conjunto de componentes de entrada 
consumidora em tensão primária de distribuição, compreendendo instalações elétricas 
e civis, destinada a alojar a medição, proteção e facultativamente à transformação. 
Entrada do consumidor pontode recebimento da concessionária. 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
6 
Tipos de Postos Primários 
 
Quanto ao tipo o posto primário pode ser classificado de: 
Simplificado: Com previsão para demanda máxima final 300 kVA, e com apenas um 
único transformador trifásico com potência máxima de 300 KVA. A medição é efetuada 
na baixa tensão e a proteção geral das instalações, no lado de alta tensão, esta 
proteção pode ser através de fusível sem necessidade, portanto de relé. Elas podem 
ser internas, (abrigada alvenaria) externas, (ao tempo, planta forma) ou Conjunto 
blindado. 
 
 
Convencional: Quando a unidade consumidora tiver potência total instalada superior a 
75kw devem possuir medição do lado da alta tensão, a proteção geral através de 
disjuntor com desligamento automático, e acionamento através de relés. Podendo ser 
abrigada em alvenaria ou conjunto blindado, as entradas podem ser aéreas ou 
subterrâneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cabine convencional alvenaria 
Posto Primário Simplificado alvenaria Posto Primário Simplificado em Pontalete 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
7 
 
 
Cabine Primaria convencional chapa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabine secundaria posto de distribuição 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
8 
 
 
Equipamentos 
 
Ramal de Entrada 
 
É o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessários a sua fixação e 
interligação elétrica do ponto de entrega aos terminais da subestação do consumidor. 
O ramal de entrada pode ser definido diferentemente, em função do tipo de 
subestação. 
 
▪ Ramal de entrada aéreo: 
É aquele constituído de condutores nus suspensos em estruturas para instalações 
aéreas. 
 
▪ Ramal de entrada subterrâneo: 
É aquele constituído de condutores isolados instalados dentro de eletroduto 
diretamente enterrado no solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabo de media tensão 
 
Pára-Raios: 
É destinado a proteger os equipamentos de um circuito contra surto de tensão 
transitória provocado por descargas elétricas atmosféricas, e/ou eventos e anomalias. 
 
Tipos: 
▪ Cabo para-raio. 
▪ Para-raio tipo haste reta (Franklin, Gaiola de faraday). 
▪ Para-raio tipo válvula. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
9 
 
Situado acima dos condutores de uma linha aérea o cabo para-raio tem a finalidade 
de protegê-la contra descargas atmosféricas diretas e atenuar a indutância da linha. 
 
Instalado nas partes mais altas das construções o pára-raio tipo hastes retas, 
constituídas por uma haste metálica reta mais captor, ou gaiola de Faraday tem a 
função de proteger a instalação civil contra descargas elétricas atmosféricas. 
 
Conectado a terra e em paralelo com o circuito, os pára-raios tipo válvula são os 
utilizados nas estações, com objetivo de proteger os equipamentos elétricos do 
circuito. Com um tubo isolante que internamente possui elementos de proteção, 
composto por cilindros metálicos (centelhadores), isolados entre si e o elemento zinco. 
Que em condições normais isola a linha a terra. Ao receber um valor de tensão 
superior, provocado por descarga elétrica atmosférica ou eventual anomalia (surto de 
tensão) ele forma um caminho de baixa impedância a terra descarregando-se e 
protegendo os equipamentos do circuito. 
Para raio Tipo válvula. 
 
Disjuntores 
São equipamentos destinados a interromper a corrente elétrica de um circuito, em 
condições normais ou anormais (subcorrente ou curto-circuito). 
 
Tipos: Definimos um disjuntor pelo seu meio de extinção do arco elétrico. Qualquer 
que seja este meio devem-se analisar as seguintes situações: aumento rápido do arco 
elétrico, o resfriamento deste arco e o restabelecimento da rigidez dielétrica. Estes 
fatores são fundamentais para a definição do tipo do disjuntor, são eles: grande volume 
(gvo), de óleo, pequeno volume de óleo (pvo), sopro magnético, vácuo, e gás. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
10 
Disjuntores a óleo: São disjuntores que utilizam óleo isolante como elemento 
de extinção do arco elétrico. Existem dois tipos de disjuntores a óleo, grande volume de 
óleo e pequeno volume de óleo, o que os diferencia são a quantidades do óleo 
utilizado, o tamanho físico e alguns detalhes construtivos. 
 
Disjuntor óleo alta tensão 
 
 
Pólo Varão de acionamento Caixa de comando 
 
 
1 cabeçote metálico 
2 contato fixo 
3 câmara de extinção 
4 contato móvel 
5 bucha isolante 
6 alavanca de ligar e desligar 
7 varão de acoplamento 
8 compartimento de sustentação 
9 óleo isolante 
 
 
Disjuntor a óleo em media tensão. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
11 
Disjuntores á sopro magnético: São disjuntores que utilizam um campo magnético e 
ar comprimido, para a extinção do arco elétrico. Uma bobina é introduzida no caminho 
do arco e como conseqüência limita a corrente elétrica, formando um campo 
eletromagnético, que com a ajuda de um sopro de ar comprimido (conseguida através 
do acionamento de um pistão), direciona o arco para dentro de uma câmara de amianto 
(câmara corta arco), onde o mesmo é fracionado e extinto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disjuntores a vácuo: São disjuntores que utilizam o vácuo para a extinção do arco 
elétrico. Podemos dizer que este sistema é um dos mais econômicos em função de: No 
vácuo não há decomposição de gases, e as câmaras hermeticamente fechadas 
sobre pressão eliminam o efeito do meio ambiente, mantendo dielétrico permanente. 
Sem a queima e sem as oxidações dos contatos é garantida uma resistência de 
contato baixa, prolongando a vida útil do equipamento. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
12 
A câmara de extinção é um recipiente vedado de porcelana ou vidro vitrificado, com 
dois contatos internos que ao serem acionados fecham-se, auxiliado por dois foles. Não 
é possíveis a manutenção destes contatos, e a duração controlada deles é em torno de 
vinte anos ou trinta mil operações (dependendo do fabricante). 
 
 Disjuntor a vácuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disjuntores a gás: São disjuntores que utilizam gás para extinção de arco elétrico. 
Geralmente este gás é o Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um gás que em condições 
normais é altamente dielétrico, inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro, isto torna o 
disjuntor mais eficaz, já que não há desgaste dos contatos, diminuindo, assim, os 
custos com manutenção. Outro ponto importante é com a característica dielétrica, o 
gás SF6 quando colocada em tubos sobre pressão diminui a distância entre as parte 
energizadas, compactando as estações. 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acionamento dos disjuntores: Basicamente os disjuntores de media tensão são 
acionados por meio de molas. Nesse sistema existe um motor que se encarrega de 
comprimir a mola de ligar, deixando o disjuntor em condições de ser ligado, através do 
comando elétrico ou pelo ligar manual. Ao ligarmos o disjuntor a mola de ligar 
descarrega, fechando o disjuntor e carregando a mola de desligar, deixando a mesma 
tencionada e em condições de desligar o disjuntor, bastando para isto liberarmos sua 
trava (bico de papagaio), através do comando elétrico ou trip mecânico. Dessa forma 
todas as vezes que ligarmos um disjuntor, a mola de desligar se tencionará,deixando, 
portanto o disjuntor pronto para desligar. Já em alta tensão os disjuntores podem ter 
seus acionamentos através de mola, pneumático, hidráulico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caixa de comando 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
14 
Controle: O disjuntor pode ser controlado de três maneiras distintas: manualmente, 
eletricamente e automaticamente. O controle manual mecânico feito no próprio 
disjuntor através do mecanismo de ligar ou desligar manual (devemos evitar este 
acionamento por questão de segurança). O desligar manual quando acionado, atua 
diretamente na trava de sustentação do bastão de acionamento, liberando em seguida 
e desligando o disjuntor. 
 
O controle manual elétrico é feito através de manopla ou botoeiras, podendo ser local 
(no cubículo ou próprio disjuntor), ou remoto (telecomando). O controle automático é 
realizado por relés de proteção. Uma vez operado o relé, teremos a energização da 
bobina de desligar, que por sua vez liberará a mola de desligar forçando a abertura do 
contato do disjuntor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comando manual mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Painel sinótico para Comando manual elétrico e Comando 
automático 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
15 
Chaves Seccionadores 
São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito 
elétrico sem cargas (sem corrente). Em condições normais e com seus contatos 
fechados, elas devem ser capazes de manter a condução de sua corrente nominal, 
inclusive de curto-circuito, sem sobre-aquecimento. Basicamente o seccionador é uma 
extensão do condutor que se desloca quando acionado abrindo e fechando, através 
dos contatos fixo e móvel. Normalmente seu controle é manual, através de alavanca 
ou bastão ou varão. 
 
Os seccionadores podem ser: 
 
Tripolar comando único, cada faca é munida de um isolador, para a sustentação do 
contato fixo e outro para sustentação do braço de acionamento (varão), um eixo 
rotativo, que quando acionado através de alavanca manual, bastão, (varão provoca o 
fechamento ou abertura simultânea das três facas contato móvel em alta tensão elas 
podem ser com controle manual ou motorizado). 
 
 
 
Seccionadora tripolar Alta tensão 
 
Seccionadora Tripolar Media tensão 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
16 
Já o Seccionador interruptor tripolar de media tensão, possui um dispositivo 
destinado a abrir e fechar um circuito sob carga é projetado para ser instalado em 
ambiente abrigado, ou seja, em cubículos, o arco elétrico é extinto dentro de uma 
câmara os contatos são acionados com auxilio de molas para acelerar a abertura e o 
fechamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seccionador com abertura em carga 
 
Chave fusível (para media tensão) também conhecida como Chave Mattews. Tais 
chaves executam tanto a função normal de comando sem carga, quanto à de proteção 
perante um curto circuito, pela queima do fusível. Que em condições normais também, 
faz a vez de contato móvel. A operação desta chave é idêntica a chave faca unipolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
17 
Temos ainda chaves faca unipolares (em media tensão) nesta, a operação de 
abertura e fechamento é realizada manualmente, através de um bastão isolante, cada 
fase é acionada individualmente. 
 
Transformador 
É uma máquina estática que por meio de indução eletromagnética, transfere energia 
elétrica de um circuito (primário), para outros circuitos (secundário e/ou terciário), 
mantendo a mesma freqüência, mas geralmente com valores de tensões e correntes 
diferentes. Eles podem ser a óleo ou a seco. Quanto à classificação os 
transformadores podem ser classificados de elevador, eleva a tensão do 
enrolamento secundário em relação ao primário, abaixador, abaixa a tensão do 
enrolamento secundário em relação ao enrolamento primário. Quanto aos tipos podem 
ser monofásico ou trifásico. Quanto à ligação os transformadores podem ser 
ligados em estrela, triângulo (delta) ou zig-zag. Normalmente nas estações 
primárias, os transformadores são trifásicos, abaixadores e suas ligações são em 
triângulo (enrolamento primário) e estrela (enrolamento secundário). 
 
 
Transformador trifásico a óleo mineral isolante 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transformador a óleo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transformador seco 
 
Seus Principais Componentes são: 
 
Enrolamento, Bobinas. 
(Primário e secundário) são condutores elétricos enrolados ordenadamente sobre um 
núcleo de ferro. O enrolamento primário está sempre conectado a fonte de energia, já o 
enrolamento secundário é sempre conectado a carga e sua fonte de energia é induzida 
do primário. Na pratica a relação de transformação depende exclusivamente do 
número de espiras na bobina primaria (N1) e secundaria (N2). 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleo 
A importância do núcleo no transformador é grande, pois é através dele que flui o fluxo 
magnético do enrolamento primário para o secundário. É composta de chapas de ferro-
silicio isolada sobreposta uma sobre a outra formando um bloco de ferro concentrado. 
Tanto as bobinas como o núcleo, devem estar isoladas entre si, para isto são 
empregados papel, papelão e verniz, e para sua sustentação, madeira, todo este 
material deve esta bem fixo e prensado para evitar ruídos e vibração. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
20 
Óleo Isolante 
Em geral os transformadores de média e alta tensão são imersos em óleo isolante, que 
tem a finalidade de proporcionar um meio isolante entre as partes energizadas, e como 
transferência de calor do núcleo para o exterior do tanque, os principais líquidos 
usados como meio isolante são o ascarel, (hoje proibido seu uso, devido à agressão 
que o mesmo provoca ao meio ambiente), silicone e o óleo isolante mineral derivado 
do petróleo. 
 
Os principais agentes de contaminação do óleo para o transformador são: o calor 
excessivo, água e contaminação metálica. 
 
Calor; 
O calor excessivo das partes sólidas ou liquidas do transformador pode trazer redução 
de sua vida útil ma rentabilidade e desgastes das partes isolantes do transformador. 
São consideradas criticas temperatura acima de 60ªC para o óleo e 110 ªC as partes 
sólidas. 
 
A água; 
A umidade no óleo ou nas partes isolantes do transformado (papel, madeira) e gerada 
pelo desgaste com a decomposição da celulose dos componentes das partes viva, 
falha na vedação ou respiração. Isto acelera a deterioração do óleo e das partes 
sólidas diminuindo seu poder dielétrico. São considerados valores aceitáveis para 
operação do transformador: 35 ppm para transformadores até 69 KV, 25ppm para 
transformadores entre 69KV ate 238KV e 20 ppm acima desta classe de tensão. 
 
Característica do óleo isolante derivado do petróleo 
 - Cor amarelada embranquecido quando novo. 
 
Função do Óleo no Transformador 
 - Isolar 
 - Refrigerar 
 
Tipos: 
- Parafinico Tipo B 
Necessita de um tratamento inicial Usado ate 88 KV no Brasil e até 460KV na Europa 
 
- Naftênico Tipo A 
Mais estável a oxidação. Usado para qualquer classe de tensão 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
21 
- Inibido 
Óleo acrescido de agente antioxidante.- Ensaios Físico-Químicos 
 
- Ponto De Fulgor 
 Presença de contaminantes combustíveis e voláteis 
 
- Viscosidade 
 Capacidade do óleo em transferir calor, e sua influência na velocidade das partes 
móveis. 
 
- Umidade 
Presença de água 
 
- Cor 
Deterioração e contaminação do óleo 
 
- Tensão Interfacial 
Contaminantes solúveis ou outros produtos de deterioração no óleo 
 
- Acidez 
Presença de contaminantes ácidos e minerais 
 
- Rigidez Dielétrica 
Contaminates condutivos: água, sujeiras partícula condutoras sabão metálico. 
 
Normas e Limites Adotados: 
Observamos que os valores são validos para óleo Mineral em uso 
A relação abaixo define os métodos utilizados nos ensaios, as respectivas unidades e 
os limites recomendados pela norma ABNT, NBR 10576. 
 
Fluido Isolante mineral derivado do petróleo. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
22 
mn= mínimo/mx= máximo 
(*) Classe 15 KV-Maximo 0,5 
 
- Ensaios Cromatográficos. 
 
Detecta presença, quantidade e qualidade de gases dissolvidos no óleo. 
 
A formação de gases no óleo pode-sedar devido ao processo de envelhecimento 
natural ou falha de operação. 
 
Normas e Limites Adotados: 
Observamos que os valores são validos para óleo Mineral em uso 
A relação abaixo define os métodos utilizados nos ensaios, as respectivas unidades e 
os limites recomendados pela norma ABNT, NBR 10576. 
 
Fluido Isolante mineral derivado do petróleo. 
 
ENSAIOS UNIDADE METODO V.ESP Resultado 
Aspecto visual ----- Visual Normal 
Densidade a 20ºC g/cm^3 NBR-7148 (2)+ 
Viscosidade a 25ºC cst MB-293 16 
Cinemática a 40ºC cst ----- ----- 
Tensão inter. 25ºC dyn/cm NBR-6234 mn 20 
Índice de refração a 20ºC ----- NBR-5778 ----- 
Cor ----- ASTM-D 1500 4,0mn 
Água (teor) ppm NBR-5755 mx 35 
Índice de neutral (col) mgKOH/g ASTM D-974 0,10 
Ponto de fulgor ºC ABNTMB50 150 
Ponto de Combustão ºC BM -50 ----- 
Ponto de fluidez ºC MB -820 ----- 
Ponto de anilina ºC MB -299 ----- 
Cloretos de Sulf.Inorgan. ----- NB R-5779 ----- 
Enxofre corrosivo ----- AS TM-D1275 ----- 
Inibidor DBPC (teor) % AS TM-D1473 ----- 
Rigidez dielétrica KV/0,1 NB R-6869 mn35 
Fator de dissip a 25ºC % AS TM-D924 Mx 0,05 
Constante dielet. a 25ºC Er IEC 0,5 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
23 
ENSAIOS RESULTADO DA AMOSTRA V.ESPERADO (PPM) 
H2 (Hidrogênio) 7 200 
O2 (Oxigênio) 36879 20000 
N2 (Nitrogênio) 82605 80000 
C2H2 (Acetileno) 0 0 
CH4 (Metano) 2 100 
C2H4 (Etileno) 0 60 
CO2 (Dióxido de Carbono) 2186 5000 
CO (Monóxido de Carbono) 64 500 
C2H6 (Etano) 20 100 
Total PPM 88563 
Combustível 49 975 
 
OBSERVAÇÕES: 
A - Os valores encontrados deverão ser acompanhados com os de referencia. 
B - Mesmo que os valores encontrados sejam inferiores aos de referencia, avaliar a 
taxa de crescimento dos gases. 
C - O = não detectado 
D - em relação os valores anteriores houve uma evolução positiva do óleo 
 
Tanque principal 
É através do tanque que o calor transferido do núcleo e do enrolamento através do 
óleo isolante, é liberado. Os tanques são confeccionados em chapas de ferro 
reforçados, já que sua função também é de sustentação da parte ativa do 
transformador. 
 
Radiadores 
Os radiadores são fixados na parte externa do tanque, e tem como finalidade ajudar na 
refrigeração do óleo isolante, transferindo o calor para fora do tanque. São 
confeccionados em chapas, com paletas abertas em suas extremidades, o que 
possibilita o movimento do óleo em seu interior, recebendo o óleo com temperatura 
mais elevada na parte superior, e retornando o óleo com temperatura menor pela parte 
inferior. 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
24 
Tanque de Expansão, (Balonete). 
O balonete é utilizado com a finalidade de compensar as variações do volume do óleo 
no tanque, em decorrência da mudança de temperatura no interior do transformador, 
em função da carga e a temperatura ambiente. Instalado na parte externa e no ponto 
mais alto do transformador, o balonete recebe o volume de óleo após sua dilatação, e 
o libera após sua contração, ajudado pelo deslocamento do óleo, para o tanque, 
através de gravidade (geralmente o volume do óleo no balonete deve ficar em torno de 
25 a 50% de sua capacidade). 
 
Indicador de nível de óleo 
Tem a finalidade de indicar o volume de óleo no interior do tanque. Pode ser instalado 
na extremidade do balonete ou no próprio tanque (quando o transformador não possuir 
balonete). Em transformadores com balonete o nível do óleo vem acompanhado de um 
contato (tipo micro-chave), com finalidade de sinalizar com alarme, caso o volume do 
óleo atinja ponto critico para a operação do transformador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicador de nível 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
25 
Secador de Ar (Tubo de Silica-Gel) 
O ar que entra e sai do balonete, acompanhando as variações do volume de óleo, 
passa pelo secador de ar, deixando nele a umidade. O ar que entra vem do meio 
ambiente, traz consigo umidade e sujeira, esta não deve chegar até o óleo para não 
contamina-lo, vindo a diminuir sua propriedade dielétrica. O secador de ar é um tubo 
que vai até a parte superior do balonete, e com uma quantidade de cristais de silica-
gel, que possui a propriedade de absolver a umidade. Quando em condições normais a 
silica-gel é de cor azul, após sua saturação, pela absorção da umidade, ela muda de 
cor, adquirindo a tonalidade rosa, podendo ser recuperada após ser aquecida em 
estufas. Já a sujeira, é retida em outro recipiente com óleo localizado na parte inferior 
do tubo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secador de ar tubo de sílica-gel 
 
 
Tubo de sílica gel Reservatório de óleo 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
26 
Termômetro 
Como já vimos, o transformador como máquina tende a sofrer aquecimento durante 
seu funcionamento. Esta temperatura deve ser acompanhada e controlada para não 
provocar um desgaste maior nas partes internas do mesmo. Como o óleo é um 
elemento de transmissão da temperatura no interior do transformador, este controle é 
feito através do termômetro de óleo. O termômetro consiste de um bulbo contendo 
mercúrio, que ao sofrer aquecimento se expande através de um tubo capilar 
pressionando os ponteiros que registram a temperatura. Normalmente no termômetro 
de temperatura do óleo existe um ponteiro para registrar a temperatura, outro com 
contato, para acionar os ventiladores, (caso o transformador tenha refrigeração 
forçada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicador de temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
27 
Imagem Térmica (Termômetro do Enrolamento) 
É uma proteção contra alta temperatura nos enrolamentos do transformador. Como é 
no enrolamento que o processo de transformação da tensão acontece, também é lá o 
ponto mais quente do equipamento, e o que mais rápido aquece (esta temperatura é 
relacionada à carga do transformador). É fundamental o controle desta temperatura, já 
que quando ela atinge valores elevados deteriora o material isolante, como vimos 
anteriormente. O termômetro assim como o bulbo e o tubo capilar são idênticos ao de 
óleo, a diferença fundamental, está no processo de medição desta temperatura, como o 
custo da leitura direta é alto, opinou-se, pela leitura indireta através da relação 
carga/temperatura. É instalado um transformador de corrente (TC) em série com o 
enrolamento principal do transformador, seusterminais secundários estão ligados 
também em série com uma resistência. A resistência fica dentro de uma cuba com 
óleo. Com o aumento de carga no transformador, a corrente elétrica que circula no 
enrolamento tende a aumentar, aumentando também no TC, que por sua, vez aquecem 
a resistência e o óleo da cuba, dilatando o mercúrio do tubo capilar, provocando, 
portanto o deslocamento do ponteiro no termômetro. Quando esta temperatura atinge 
valores elevados, um contato é acionado emitindo alarmes, caso a temperatura persista 
em aumentar, o transformador é desligado através de um outro contato, que aciona o 
sistema de proteção desligando o disjuntor e isolando o transformador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem térmica. 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
28 
Tubo de Explosão – Válvula de alivio 
O tubo de explosão tem como finalidade proteger o transformador contra sobre 
pressões excessivas que possam ocorrer no seu interior, devido à Formação de um 
arco elétrico,ou queima de isolante, o tipo mais simples e mais utilizado,consiste de um 
tubo curvado,montado na tampa superior do transformador que ao sofrer a pressão 
interna rompe uma membrana de vidro, vindo a despressurizar o tanque. Atualmente 
nos transformadores de alta tensão estes tubos estão sendo substituídos por válvula 
de segurança (válvula de alivio). 
 
 
Tubo de explosão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvula de alivio 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
29 
Relê de Gás (Buchholz) 
 É um dispositivo com a finalidade de proteger os transformadores imersos em 
óleo e com conservador (balonete), contra defeitos internos, que se fazem sentir por 
movimento brusco do óleo ou curto-circuito. Com o curto-circuito, a uma queima do 
material isolante, dentro do transformador, gerando bolha de gases (algumas vezes 
inflamável). Localizado entre o tanque e o balonete, o relé é equipado com duas bóias 
(balancim) uma para registrar baixo e passageiro fluxo de gases ou ar, o qual aciona 
um alarme sonoro ou luminoso, a outra bóia quando acionada pelo alto e constante 
fluxo de gases ou ar, desliga o transformador através do disjuntor, isolando e evitando 
sua queima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reler de Gás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
30 
Buchas, Isoladores. 
A função básica das buchas ou isoladores nos equipamentos elétricos é proporcionar 
um isolamento elétrico entre o condutor energizado e a carcaça do equipamento. Os 
materiais mais empregados na sua construção são porcelana e vidro. Quanto as 
característica podem ser: rígidos e de suspensão. Quanto à forma eles são: isolador de 
pino, pedestal, suporte e de passagem. 
 
 
Sistema de Refrigeração 
Para evitar que a temperatura nos transformadores atinja valores perigosos aos 
isolamentos, utilizam-se processos de resfriamento, tais como: refrigeração natural 
(ONAN), ventilação forçada (ONAF), circulação forçada do óleo (OFAF) e 
refrigeração à água (OFWF). Nos transformadores de média tensão, os sistemas, 
mais usados são: refrigeração natural, que é feita pela circulação natural do óleo, que 
retira o calor do conjunto núcleo-bobina, transferindo-o ao meio ambiente. Este 
processo é chamado “liquido natural” (ONAN). E o transformador é classificado como 
transformador a banho de óleo, ou auto-refrigeração. O outro sistema é a ventilação 
forçada, nestes casos existem ventiladores fixos nos radiadores, com a finalidade de 
aumentar a circulação do ar nos radiadores, aumentando a transferência do calor do 
óleo para o exterior do tanque. Este processo é chamado “Líquido com ventilação 
forçada” (ONAF) e o transformador é classificado como transformador á banho de óleo, 
com resfriamento por ventilação. 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
31 
 
Transformador Trifásico a seco em resina 
 
No interior dos seus três enrolamentos, são instalados sensores PT-100 medindo a 
temperatura do transformador. Esta informação da temperatura dos enrolamentos 
chega ao relé de temperatura. Este relé fica monitorando estas informações. Quando a 
temperatura do transformador aumentar, sua primeira função é de alertar, se a 
temperatura continuar aumentando, o relé tem a segunda função, que é o 
desligamento do disjuntor de Média tensão, protegendo o transformador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PT- 100 Rele de temperatura do 
Transformador 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
32 
 
 
 
Transformadores para 
Instrumentos 
 
São transformadores especiais cuja finalidade é alimentar os aparelhos de medição 
(voltímetro, amperímetro, wattímetro, etc.), e proteção (relés). São transformadores 
abaixadores de tensão (TP) e corrente (TC), os quais recebem tensão e corrente da 
rede e baixa para valores de leitura dos instrumentos e alimentação dos relés. Estas 
tensões normalmente estão entre 110, 120 ou 220 v. Os transformadores de corrente 
estão ligados em série com a rede, e seus valores secundários normalmente são de 
cinco ampéres, já os transformadores de potencial são ligados em paralelo com o 
circuito. 
Transformador de potencial. Transformador de corrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
33 
Noções de Proteção 
O objetivo básico da instalação de um sistema de proteção nos equipamentos elétricos 
consiste em detectar os defeitos e isolá-los o mais rápido possível, sem perturbar 
outros equipamentos não defeituosos. 
Um bom sistema de proteção sempre esta coberto por outro sistema de apoio, 
chamado proteção de retaguarda. Os sistemas elétricos exigem dispositivos de 
proteção com altíssimo grau de confiabilidade e precisão, chamado relé de proteção. 
 
Toda a proteção deve prever os seguintes requisitos; 
 
Exatidão na operação 
A proteção só deve atuar de uma maneira definitiva, quando as condições do sistema 
que foram impostas para sua operação ocorrerem; fora disso, ela permanece inativa e 
não deve ser afetada por condições perturbadoras. 
 
Seletividade de operação 
A atuação da proteção só deve acontecer de modo a selecionar o equipamento ou a 
zona de proteção com anomalia isolando-os do resto do sistema sem perturbar os 
outros equipamentos não defeituosos. 
 
Sensibilidade de operação 
A proteção deve atuar de modo a visualizar a anomalia dentro das situações impostas 
(predefinida) sem aliteração de valores. 
 
Rapidez de operação 
O relê deve operar o mais rapidamente possível de modo a diminuir os danos que são 
causados pela permanência do defeito na rede circuito 
 
Relê de Proteção 
A finalidade principal do relê é detectar uma anomalia (defeitos) e comandar os 
dispositivos de proteção, desligando e isolando a área protegida. Os relês são 
ajustados para valores nominal de tensão e corrente, sempre ligado a um 
transformador de corrente (TC) ou de tensão (TP). Sua identificação é por numero que 
vai de 1 a 100. Os componentes internos do relê são: Elementos sensíveis, que 
percebe a grandeza a ser controlada. Elemento de comparação, que compara a 
grandeza controlada, com o valor de ajuste. Elemento de comando, que executa os 
comandos, ex. desarme do disjuntor, sinalização, etc. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
34 
Quanto a sua construção os relés podem ser: 
 
Eletromecânico 
- Robustez; 
- Simplicidade construtiva para funções simples; 
- Durabilidade (40 a 50 anos); 
- Baixo custo de aquisição; 
- Impossibilidade de autodiagnóstico; 
- Alto custo de manutenção; 
- Dificuldade construtiva parafunções mais complexas. 
 
Estático 
- Bons recursos para funções mais complexas; 
- Baixo tempo de operação e rearme; 
- Baixo custo de manutenção; 
- Maior fragilidade ao meio ambiente; 
- Ausência de autodiagnóstico; 
- Maior custo de aquisição. 
 
Microprocessador 
- Baixo custo de manutenção; 
- Autodiagnóstico; 
- Bom desempenho global; 
- Recursos para otimização, interface e serial/paralelo; 
- Menor dimensão; 
- Maior fragilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
35 
Relé Micro processado 
A norma NBR – 14039 exige a proteção indireta da subestação, ou seja, o relé deve ser 
instalado fora do disjuntor. Este tipo de proteção é usado como padrão das 
concessionárias de energia elétrica. O rele exigido pela norma, é um dispositivo Micro 
processado, tecnologia que conta com determinadas programações de acordo com a 
peculiaridade de cada estação. Além disso, ele consegue atender as diversas faixas de 
escalas. E sendo assim, contendo internamente algumas funções de relés vistos 
anteriormente, com: Relés 50, 51, 27;59; 47 etc . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação direta: 
 
A) Sobre-corrente Primária 
Seu principio de funcionamento acontece em função de um campo eletromagnético 
criado pela corrente que circula na bobina localizada no pólo do disjuntor. 
Quando circula uma corrente alta pela bobina haverá atração do núcleo com 
intensidade suficiente para movimentar o mecanismo de desligar o disjuntor 
 
B) Fluidodinâmico (Relé de ação direta com retardo a liquida) 
- Robustez; 
- Simplicidade construtiva para funções simples; 
- Baixo custo de aquisição; 
- Impossibilidade de autodiagnóstico; 
- Alto custo de manutenção; 
- Dificuldade construtiva para funções mais complexas; 
- Baixa exatidão. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sua atuação é idêntica ao reler acima, (Sobrecorrente Primário) usando fluido ou 
liquido para retardo em função do pico de corrente no momento de ligar o disjuntor. 
 
Quanto à classificação e tempo de atuação, são instantâneos quando circula uma 
corrente suficiente na bobina, e seus contatos fecham rapidamente e 
automaticamente. Temporizado, neste o fechamento dos contatos é feito através do 
sistema indutivo que aciona um relógio ou um disco, fazendo girar e fechando os 
contatos (quando eletromecânico). Nos relés microprocessados a contagem do tempo 
é feita por meio de um timer. 
 
Nas estações primárias, os principais relés são: 
 
▪ 50 - Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera instantaneamente para uma 
corrente acima de um valor predeterminado; 
▪ 51 - Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera com uma 
característica de tempo definida ou uma característica de tempo inverso, quando a 
corrente ultrapassa o pré-fixado em circuito de corrente alternada; 
▪ 27 - Relé de Subtensão. Opera para um dado valor de tensão abaixo daquele 
predeterminado; 
▪ 59 - Rele de sobre tensão. Opera para um dado valor de tensão acima daquela 
predeterminada. 
▪ 49 - Relé térmico para máquina ou transformador. Opera quando a temperatura 
excede um valor pré-determinado; 
▪ 26 - Relé térmico. Opera para um dado valor de temperatura acima daquele 
predeterminado. 
▪ 63 - Relé de pressão de líquido, gás ou vácuo. Opera para um dado valor de 
pressão de liquido ou gás, ou para uma dada taxa de variação destes valores. 
Exemplo Relé Buchholz. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
37 
▪ 71 - Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados valores de nível 
de gás ou liquido ou para taxa de variação destes valores. 
▪ 86 - Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual 
ou elétrico, de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrência 
de condições anormais. 
▪ 87 - Relé diferencial. Opera em função das diferenças provenientes do 
desequilíbrio existente entre duas ou mais corrente ou outras grandezas elétricas 
quaisquer, medidas nos pontos extremos da área protegida. 
▪ 83 - Relé de controle seletivo / transferência automática. Opera para 
selecionar automaticamente certas fontes e condições de em um equipamento ou 
ainda para realizar automaticamente uma operação de transferência. 
▪ 59 - Relé de Sobre Tensão: Opera para um dado valor de tensão acima daquele 
Predeterminado 
▪ 79 - Rele de religamento automático. Opera para religar automaticamente um 
circuito através de chave. 
▪ 47 – Seqüência de fase. Atua para uma determinada seqüência de fase 
estabelecida 
 
Obs Ver nomenclatura dos reler anexo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
38 
 
 
 
Instrumentos de Medição 
 
A uma necessidade do acompanhamento das medidas elétricas. Através delas são 
resolvidos problemas, exemplos: remanejamento de cargas, ampliação do sistema, 
sobrecargas, sobre-tensão, conferencia de desligamento, etc. Os instrumentos de 
medição são aparelhos utilizados para medirem diversas grandezas elétricas, tais como 
tensão, corrente, freqüência, etc. Normalmente nas estações são conectados a TP’s e 
ou TC’s em virtude dos valores medidos. Os instrumentos podem ser classificados 
como: Acumuladores. São aqueles que registram valor acumulado de grandezas 
medidas, desde o momento de sua instalação ou de tempo predeterminado. (Medidor 
de energia ativa e reativa). Indicadores. São aqueles que em qualquer momento 
indicam o valor nominal ou pico da grandeza medida. Podem ser de leitura direta ou 
registrador gráfico. (Amperímetro, fasímetro, voltímetro, frequencímetros). 
 
Indicador de grandezas elétricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acumulador de grandezas elétricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
39 
 
 
Procedimento de Segurança 
para Manobras 
 
 Objetivo 
 O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto do 
planejamento, execução das tarefas de manobra e operação de uma estação de 
energia, visando garantir a segurança do equipamento e pessoal envolvido. 
 
Programações para Manobras de subestação. 
Operação de subestações 
De acordo com a NR-10, a operação de subestação deverá ser efetuada por pessoas 
Qualificadas e autorizadas com treinamento prévio de NR-10 curso básico e 
complementar Itens 10.8, e 10.7, 1,2 da NR-10 do M.T.E. e que estejam familiarizados 
com o sistema energético. 
 
Há dois tipos básicos de operação: 
A - Operação de emergência. 
B - Operação programada. 
 
Com exceção da manobra de emergência, em media e alta tensão é essencial que 
seja feita uma programação prévia e uma lista de procedimentos á serem executados, 
para assegurar que a operação de manobra será feita corretamente. De acordo com a 
norma, de segurança NR-10. itens 7,4 e 10.11, este Procedimento e de 
responsabilidade da empresa e deve ser assinado por um profissional legalmente 
habilitado e com a participação do serviço especializado de engenharia segurança do 
trabalho o (SEESMT) e o responsável pelas estações e pessoal envolvido. Quando no 
caso de emergência após a manobra os responsáveis devem ser informados através 
de relatório citando os motivos da manobra e as condições dos equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
40 
Na autorização deve constar: 
1 - Motivo da manobra; 
2 - Horário de inicio da manobra; 
3 - Se há interrupção; 
4 - Se a interrupção é total ou parcial; 
5 - Quais os setores afetados; 
6 - Quais componentes (equipamentos) e seqüência que serão manobrados; 
7 - Condições operativasdos equipamentos que serão manobrados. 
8 - Quais os EPI e EPC que serão usados. 
9 - Tempo total de duração; 
10 - Solicitante da manobra; 
11 - Responsável(s) pela manobra(s) (operador); 
12 - Em caso de entrega para manutenção quem da manutenção irá executá-la; 
13 - Data e horário que o circuito será devolvido para religamento; 
14 - Responsável que irar liberar o circuito; 
15 - Quais diagramas a serem consultados para manobra; 
 
Na operação de emergência 
Depois de concluída a manobra de emergência deverá ser emitido relatório constando 
todas as seqüências de operação já realizadas, o motivo do desligamento, e os reles 
operados. Nos caso de curto circuito indicar o local em que este aconteceu e quais as 
medidas adotadas. 
 
Seqüência de operação de uma subestação: 
Desligamento completo (Programado) 
1- Planejamento; 
2- Conferir equipamento; 
3- Desligar disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta, acionamento 
mecânico; 
4- Conferir equipamento; 
5- Abrir seccionadora na proteção e travá-la na posição desligada; 
6- Abrir seccionadora na medição da concessionária e travá-lo conforme item 
anterior; 
7- Abrir seccionadora do poste, quando necessário. (Esta operação é realizada pela 
concessionária); 
8- Verificar equipamentos; 
9- Sinalizar (Avisos de perigo com: barreiras, placas, etc.); 
10- Elaborar relatório. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
41 
Caso seja para manutenção deve-se: 
A- Executar teste de tensão usando o testador de tensão 
B- Executar Aterramento temporário; 
C- Isolar a área. 
(Verificar Item, Procedimentos de segurança para manutenção); 
 
OBS: Desligar os circuitos de AT e BT sempre pelos disjuntores e nunca pelas 
seccionadoras. Os disjuntores são feitos para suportar surto de carga e até curtos 
circuitos, portanto é elemento responsável pelo perfeito desligamento ou religamento 
de toda carga da subestação. Quando há diversos disjuntores de Alta Tensão, estes 
deverão preferencialmente ser desligados primeiro e por último o principal. 
 
▪ Religamento completo (Programado) 
No Religamento completo programado, a operações devem ser inversas ao 
desligamento seguindo passo a passo. Caso o desligamento seja para manutenção, 
deve-se verificar se: 
A - Todas as ferramentas, equipamentos e pessoal foram retirados do local; 
B - O Aterramento temporário foi retirado; 
C - Os equipamentos e o sistema de proteção estão em ordem; 
D - As telas de proteção ou todas as portas estão no local, e fechadas. 
 
▪ Execução da Manobra 
1 - Verificar Equipamentos; 
2 - Fechar o seccionador do poste, caso tenha sido aberta; 
3 - Fechar seccionador na medição da concessionária e travá-la na posição ligada; 
4 - Fechar seccionadora da proteção e travá-la conforme item anterior; 
5 - Conferir equipamento; 
6 - Ligar o disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta acionamento 
mecânico; 
7 - Conferir equipamento; 
8 - Ligar os disjuntores secundários ou os de BT’s. 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
42 
▪ Desligamento Automático 
Nas subestações pode haver desligamentos automáticos por diversos motivos como 
segue: 
1 - Falta de fase no circuito de alimentação; 
2 - Interrupção total do circuito de alimentação; 
3 – Sobre-corrente na subestação; 
4 - Curto-circuito; 
5 - Aquecimento do transformador; 
6 - Falta de óleo no transformador; 
7 - Gás inflamável no transformador. 
 
Qualquer desligamento desta natureza requer um religamento o qual é considerada 
operação de emergência. 
O religamento poderá ser feito por qualquer operador devidamente credenciado, desde 
que os seguintes pontos sejam verificados: 
 
1 - Motivo de desligamento; 
2 - Condições do equipamento; 
3- Segurança absoluta da possibilidade de religamento (vide item cuidados especiais 
no religamento de subestações); 
4 - Existência dos equipamentos auxiliares da manobra; 
5 - Segurança para o operador. 
 
OBS. 
▪ Nenhum operador será obrigado a religar uma subestação, se as condições de 
segurança não forem satisfeitas e deverá, em caso de dúvidas, recorrer ao Engenheiro 
ou responsável o qual autorizará ou não o religamento. 
 
▪ É proibido efetuar quaisquer serviços de reparos nas partes vivas de uma 
subestação, ou seja, em seus componentes de média, quando estiverem energizadas. 
Poderão ser efetuados reparos nos equipamentos auxiliares de manobra, o que deverá 
ser feito com procedimento e autorização do engenheiro ou responsável, e deve-se dar 
cuidados especiais de trabalho e segurança. 
 
▪ Não é permitido efetuar sozinho as manobras de subestações, sempre deverá haver 
mais de uma pessoa autorizada no recinto durante as manobras. (NR – 10 item 10.7.3) 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
43 
▪ É proibido fazer manobras em subestações sem o equipamento de proteção (luvas, 
bastões, isolantes e tapetes de borracha, etc.). Todos estes equipamentos devem ter 
resistência dielétrica de conforme a classe de tensão e estar de acordo com a NR-6 as 
luvas de segurança devem estar com luvas de proteção mecânica, e acondicionada 
em local apropriado. 
 
▪ De conformidade com os novos regulamentos internacionais, os disjuntores de 
media/alta tensão deverão ter acionamento por molas pré-carregadas manualmente ou 
por motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
44 
 
 
 
Procedimento de Segurança 
em Manutenção Elétrica 
 
Objetivo 
 
O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto, do 
planejamento e execução das tarefas em manutenção de uma subestação primária e 
secundária, visando garantir a segurança dos equipamentos e pessoal envolvido. 
 
Na execução de trabalhos que envolvam serviços de risco por choque elétrico, as 
pessoas devem esta qualificada e autorizada, ter conhecimento: dos riscos do choque 
elétrico, dos equipamentos de proteção coletiva (EPC) e proteção individual (EPI), 
assim como ter recebido treinamentos técnicos, treinamento da norma de segurança 
NR-10 do M.T.E. (Itens; 10.7. e 10.8.1,3, 8.1.), e de primeiros socorros, deve usar 
vestimentas adequada, não portar relógio, anéis, pulseira, ou adornos pessoas. 
 
Todo equipamento seccionado dentro de um posto primário, só é considerado 
desenergizado para efeito de manutenção quando o mesmo estiver: desligado, isolado, 
travado (mecanicamente e eletricamente), sinalizado, testado e aterrado. (NR-10 item 
10.5). 
 
A estação primária e secundaria durante a manutenção, deve estar desobstruído de 
peças alheias ao serviço. É necessário verificação; dos EPC, e se os mesmos estão 
nos locais adequados, se as portas de emergências e ou de acesos estão livres, e se 
os extintores de incêndio (CO2 ou pó químico) estão carregados e dentro do período 
de uso, se as partes condutivas dos equipamentos não e destinada à condução da 
corrente estar aterrada (equipotencialização com a terra). 
 
Após receber a comunicação da conclusão da manobra pelo operador, o responsável 
pelo serviço de manutenção deve conferir a manobra com todos da equipe, verificando 
se os equipamentos sob suas responsabilidade estão isolados, sinalizados, bloqueado 
elétrico e mecânico, e se necessário afastado. (Esta conferência deve ser 
acompanhada do diagrama da estação). 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
45 
Obs. Nos equipamentos travados com cadeado as chaves devem ficar com o 
responsável pelo serviço e em local visível a todos. 
 
Em consumidor primário, com circuitos internos, e diversos postos de transformador e 
ou geradores particulares, devem ser adotados especiais cuidados contra risco de 
acidentes de correntede retorno. 
Após o desligamento total da cabine é necessária a espera para serem descarregados 
as correntes capacitivas, principalmente as estações com capacitores. 
 
Planejamento 
 
É o ato de preparar antecipadamente a execução dos serviços a serem realizados, 
definindo um plano ou roteiro das diversas etapas, para se ter conhecimento clara 
sobre, o que fazer, porque fazer, como fazer, quando fazer, e quem devem fazer. 
 
Cabe ao responsável o planejamento do serviço a ser executado, distribuindo as 
tarefas, analisando sempre a necessidade do serviço com o numero de profissional. 
Verificar o uso e condições dos EPI, ter a certeza que toda equipe esta a par do que 
fazer, para que fazer, de que maneira fazer. Lembra sempre que, a execução de um 
mesmo serviço, nem sempre será a mesma, e que as tarefas fora de rotina devem ter 
uma atenção especial. 
 
As ferramentas a serem usadas devem ser adequadas às tarefas e estarem em 
condições de uso, o local deve estar limpo e com ventilação e iluminação adequada. 
Solvente e matérias abrasivos devem ser tratados e estocados com cuidados, e longe 
de fogo. Máquinas girantes devem ter proteção evitando contato com o corpo e a 
roupa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
46 
Aterramento temporário 
 
A manutenção em equipamentos desligados nos apresenta a primeira vista, como uma 
condição aparentemente segura para os trabalhos a ser realizado. Entretanto estes 
equipamentos podem ser energizado indevidamente por diversos fatores, tais como: 
Tensões estáticas, tensões indutiva, tensões capacitavas, erro na manobra, contato 
acidental com outro ponto energizado, descargas atmosféricas, e religamento 
acidental. Nestes casos o aterramento temporário, se constitui como a principal 
proteção das pessoas envolvida na manutenção. Esta proteção é oferecida pelo 
conjunto de aterramento, que ao ser instalado de forma adequada e com as 
especificações e seqüência correta, protege o homem de manutenção contra fatores a 
cima, desviando a corrente elétrica por um caminho de resistência ôhmica menor que a 
do ser humano. 
Obs. Antes do aterramento deve-se fazer o teste de tensão usando o detector de 
tensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detector de tensão Conjunto de aterramento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detector de tensão 
por contato 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
47 
 
 
 
Procedimento Prático para 
Manutenção de Cabine 
 
Introdução 
 
Nos equipamentos elétricos se faz necessária a manutenção, para que os mesmo 
possam estar sempre disponíveis, prolongando sua vida útil, Esta manutenção deve 
obedecer a critérios pré-estabelecidos, pelo fabricante e o setor de engenharia da 
empresa. Nestes critérios deve-se considerar; Local de instalação dos equipamentos, 
quantidade de operação, periodicidade, condições físico-químico, tensão e carga dos 
equipamentos. 
 
Manutenção. 
 
É todo serviço de controle, conservação e restauração de um item ou instalação com 
objetivo de mate-las em condições satisfatórias de uso e de prevenir contra possível 
anomalia tornando indisponível. A manutenção pode ser: 
 
Manutenção preventiva 
 
É todo controle, conservação, e restauração em um item programado seguindo os 
critérios pré-estabelecidos, e com a finalidade de mantê-los em condições satisfatórias 
de operações ou contra possíveis ocorrências que possam aumentar sua 
indisponibilidade. 
 
Manutenção corretiva 
 
É toda manutenção em um item indisponível ou não com ou sem restrição que vise 
reparar falha ou defeito. 
 
A manutenção corretiva Pode ser: 
 
 - Manutenção corretiva de emergência. 
È toda a intervenção de um item com finalidade de corrigir de imediato as condições 
normas de operação. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
48 
 - Manutenção corretiva de urgência. 
É toda a intervenção de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito o mais 
breve possível tornado a condição normas de operação. 
 
- Manutenção corretiva de programada. 
È toda a intervenção de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito a qualquer 
tempo voltando às condições normas de operação. 
 
Manutenção preditiva. 
 
É todo controle, verificações e conservação em um item programado seguindo os 
critérios pré-estabelecidos, e com a finalidade de diaguinosticar as condições de 
operações. Na manutenção preditiva depois de detectada anomalia deve-se ter uma 
freqüência maior no acompanhamento. 
 
Em todas as manutenções deve ser constituído um relatório, analisando-se o estado 
dos equipamentos e os valores de ensaios físico-químicos, as alterações detectadas 
em relação aos relatórios anteriores, devem ser analisadas se estão dentro dos 
valores pré-estabelecidos. 
 
Procedimento, verificações e ensaios. 
 
Cada fabricante pode ter seu procedimento diferenciado, o que vamos passar são os 
procedimentos, verificações, ensaios e seqüência básica, podendo ser usado para 
todos os equipamentos. 
 
Pára-raios. 
 
Verificações: 
Nos pára-raios è necessário verificarmos as condições dos isoladores, se não existe 
trincas ou rachaduras, os conectores devem ser reapertados, evitando aquecimento. 
 
Obs. O cuidado deve ser redobrado caso o para-raio esteja próximo do cabo da 
concessionária, pois o mesmo pode estar energizado. 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
49 
Seccionador. 
 
Verificações: 
No seccionador é necessário verificar a simultaneidade das fases o estado dos 
contatos: fixo e móvel. Deve-se reapertar, limpar e lubrificar, as articulações, varão 
partes rotativas e contatos. Nos isoladores verificar se não existe trinca ou rachadura, 
os mesmos devem estar limpos e bem fixos. 
 
Ensaios: 
Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento. 
Os ensaios elétricos trazem um diagnostico bem mais técnico do equipamento por isto 
se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de: 
 
Resistência dielétrica 
Para o ensaio de resistência se isolação o instrumento é o megômetro. 
(Ver anexo instrumento de ensaios). 
 
Resistência de contato 
Para ensaios de resistência de contato o instrumento usado é o ôhmimetro. 
(Ver anexo instrumento de ensaios). 
 
Disjuntores. 
 
Verificações: 
No mecanismo de acionamento, deve-se verificar o estado geral das molas, 
travas, motor, engrenagem, articulações, dispositivo de carregamento de mola, 
indicadores de posição, contador de operação, bobina de ligar, desligar e de 
mínima tensão. O mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando cuidado 
com a lubrificação para não haver excesso. 
Nas câmaras de extinção, é necessário verificar se existe trinca ou rachaduras. 
Caso tenha acesso verificar o estado dos contatos e sua simultaneidade, os 
contatos também devem ser limpos, reapertados e lubrificados. É necessário 
também à verificação nos blocos de terminas, fiações e isoladores; e se os 
mesmos não possuem trincas ou rachaduras. Os contatos de rolete devem ser 
limpos e lubrificados. Caso o disjuntor seja a óleo verifica o respiro, e o 
indicador de nível de óleo. 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
50 
Ensaios: 
Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento, mecânico e 
elétrico, local e remoto. 
Os ensaios elétricos trazem um diagnostico bem mais técnico do equipamento por isto 
se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de: 
 
Resistência de contato 
Da o diagnostico condições dos contatos: móvel e fixo no disjuntor 
 
Simultaneidade dos contatos 
Para ensaios de simultaneidade percursos e penetração dos contatos oinstrumento 
usado oscilógrafo 
 
Obs. Nos disjuntores a pequeno volume de óleo, o óleo deve ser substituído. 
 
Transformador 
 
Verificações: 
Nos transformadores deve-se verificar: se não existem vazamentos, (na caixa, 
radiadores e balonete) e se os registros dos mesmos estão abertos. Verifica-se, o 
nível do óleo do balonete, condições da silica-gel (caso esteja rosada substituí-la), 
ventiladores, isoladores (buchas), ligações a terra. Na caixa de fiação é necessário 
verificar, limpar, e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e contadores. 
 
Termômetro 
O ensaio consiste no aquecimento de óleo em uma cuba onde deve ser colocados o 
bulbo capilar e um outro termômetro, para referencia. É feita a comparação da 
evolução da temperatura entre os dois. Neste ensaio verifica-se também, o 
automatismo dos ventiladores, os alarmes de temperatura, e o desligamento do 
disjuntor. 
 
Nível de óleo 
Em função da diversidade de fabricante e de sua forma construtiva; fica difícil 
definirmos uma regra básica para este ensaio por mais, simples que seja. Vale 
salientar sua importância, pois é através dele que vamos detectar problema de falta de 
óleo no balonete. Via de regra os indicadores de níveis de óleo e composto de uma 
bóia e uma micro-chave, ao fecharmos a mesma emitirá alarme. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
51 
Rele buchholz 
Não é possível detectar gases inflamáveis, em uma manutenção preventiva já que na 
manutenção preventiva pré supunha que o transformador esteja sem gases. Mais e 
possível verificar a atuação das duas bóias (balancim de alarme e o de desligamento). 
Este ensaio é feito no esvaziamento do óleo no rele que pode ser conseguido através 
de bombeamento de ar no rubinete superior, (o mesmo utilizado para retirar amostra 
de gases para ensaios). Após o esvaziamento de uma parte do óleo no relé, o alarme 
é acionado, em seguida ocorre o desligamento do disjuntor. 
 
Ensaio de resistência dielétrica 
Para este ensaio os instrumentos utilizados são o megômetro e o fator de potência 
(Doble) (ver anexo instrumento de medição). 
 
Relação de transformação 
Para este ensaio o instrumento utilizado é o TTR (ver anexo instrumento de medição). 
 
Os ensaios com o óleo 
Deve ser feito em laboratórios, o ensaio de regidez pode ser feito de forma preliminar 
de acordo com norma da ABNT NBR-7070 na sua retirada deve-se ter o cuidado de 
verificar: a temperatura ambiente, já que o óleo no transformador está com a 
temperatura mais elevada que a do meio ambiente, e pode contaminar o óleo da 
amostra trazendo um resultado diferente no ensaio; o local (registro) da retirado de 
amostras deve ser limpo, deixando escorrer um pouco ate sair o óleo do cano; o frasco 
e seringa de amostra devem estar limpos, e esterilizados e sem umidade; Os ensaios 
feitos em laboratórios são: rigidez dielétrica, umidade, acidez, tensão interfacial, cor, 
cromatografia, viscosidade, ponto de fulgor. 
 
Cabine (cubículo) 
 
Verificações: 
Nos cubículos é necessário verificar: resistência de aquecimento, lâmpadas de 
sinalização, estado geral da pintura, (corrosão), reles e contadores, fusível e chaves 
termomagnéticas, ligações a terra, blocos de ligações, contatos de rolete, 
amperímetro, voltímetro, wattímetro, plug de controle. Os mesmos devem ser limpos 
reapertados, e substituído quando necessários. Nos barramentos deve-se verificar a 
isolação, se não existem indícios de aquecimentos e corrosões, se necessário fazer 
ensaio de resistência dielétrica. Caso tenha guilhotina, verificar se está fechando e 
abrindo corretamente. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
52 
Transformadores de instrumentos (TC) (TP) 
 
Verificações: 
Nos TP e TC, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de 
vazamentos, os terminais primários, secundários e terra, devem esta bem fixo. Os TP 
e TC devem ser limpos, e bem fixado as estruturas. 
 
Ensaios: 
Ensaios de resistência dielétrica (megômetro) 
 
Cabos de alimentação 
Verificações: 
Nos cabos verifica-se; indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das 
terminações; confere-se as conexões das fases e terra; os isoladores devem estar, 
limpos, e bem fixados. 
 
Ensaios: 
Resistência dielétrica, (megômetro). 
 
Obs. Todas estas verificações, e ensaios devem constar da folha de inspeção. 
 
Verificações finais 
Deve-se verificar se todos os pontos desconectados foram conectados, retirar o 
aterramento temporário, retirar as ferramentas, instrumentos de ensaios, sujeiras, 
estopas, e resto de matérias e peças, as grades de proteção e tampas dos cubículos 
devem estar fixas conectadas ao aterramento e bem ajustadas evitando vibrações. As 
pessoas não envolvidas na manobra devem ser retiradas do local. O operador deve 
fazer sempre uma inspeção visual antes da manobra, e esta deve ser feita de forma 
inversa ao desligamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
53 
 
 
 
Anexo: Instrumentos de 
Ensaios 
 
Micro-Ôhmimetro 
 
É usado para medir baixa resistência de contato. O seu princípio de funcionamento é 
baseado no fato que quando uma corrente percorre um condutor, ha perda devido ao 
aquecimento. No entanto os condutores elétricos não requerem ensaios quando estão 
em serviços, por outro lado, juntas e conexões, oferecem problemas, já que neste 
ponto a dificuldade da passagem da corrente elétrica é maior. O ôhmimetro por sua 
vez nos traz a situação destas conexões. Nos disjuntores suas leituras são entre as 
buchas, (1 e 2), (3 e 4), (5 e 6) e com o disjuntor desenergizado e fechado . 
 
Megômetro. 
 
Megger é o instrumento usado para medir resistência de isolação, permitindo detectar, 
diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos elétricos. Seu principio de 
funcionamento tem como base, que, aplicando-se uma tensão de corrente continua a 
um isolante, a corrente que circula através do mesmo tem três componentes distintas: 
A corrente de carga de capacitância, natural do material sob ensaio. Corrente de 
absorção dielétrica circula através do corpo do material. E a corrente de fuga através 
do isolante, esta corrente tem dois componentes importante, um significando fuga 
através da superfície do material e o outro do próprio isolante, baseado nestes fatores 
o megger nos trás uma leitura precisa dos valores de resistência dielétrica do material 
isolante. Nos disjuntores os ensaios são feitos para detectar fuga de corrente entre 
buchas e câmaras; (entrada e saída) e entre bucha e câmaras ao corpo do disjuntor. 
Já no transformador, é verificada através do megômetro a resistência dielétrica entre, 
buchas e enrolamento primário e secundário, com o tanque, e entre os enrolamentos 
primários e secundários. Nos cabos e barramentos os ensaios são em relação à terra e 
entre fases. A tensão de ensaio e acima de 2500 V. Por este motivo deve-se ter o 
cuidado com choques elétricos, principalmente nos cabos devido à corrente capacitiva, 
após os ensaios deve-se esperar descarregar os cabos. Outro fato é verificar a tensão 
nominal do equipamento sob ensaio deve ser compatível a do instrumento. 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
54 
TTR 
 
O TTR è o instrumento utilizado para medir com precisão relação entre espiras de um 
transformador. Sendo o transformador uma máquina magnética e que trabalha com 
uma proporção entre enrolamentos, podemos pela medição da relação entre os 
mesmos avaliar como esta à situação dos enrolamentos, analisando a continuidade 
deste. 
 
Analisador de Potência (Doble) 
 
O analisador de isolação elétrica (doble) é projetado para teste de isolação no campo 
pela medida dos voltamperes e perdas de watts, sob uma tensão aplicada. Assim 
como o megger, sua finalidade é:detectar falhas ocasionais na isolação com uma 
maior precisão. O aparelho verifica a isolação elétrica de buchas, potheads, 
disjuntores, para raios, transformadores, óleo isolantes, cabos, etc. 
 
Teste de Rigidez Dielétrica. (Teste de Óleo) 
 
A rigidez dielétrica exprime a capacidade de um material de suportar esforços da 
corrente elétrica sem sofrer danos. O método utilizado e o D877 da ASTM que vale ao 
método utilizado pela ABNT PMB 330 Este instrumento analisa esta rigidez no óleo. 
Através de dois eletrodos, simula-se a realidade de um arco elétrico dentro de um 
equipamento, em condições especificas. Seu resultado é obtido em volt, utilizando de 
uma única amostragem dentro de uma cuba 
Medir por cinco vezes a tensão de ruptura do dielétrico observando intervalo de 1 (um) 
minuto entre cada medição o valor médio encontrado entre as cinco leitura e o valor da 
rigidez dielétrica Normas Utilizada IEC -156/63, ASTM – D877/67. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
55 
ANEXO: Folhas de Relatório 
 
 DISJUNTOR TESTES E VERIFICAÇÕES Fl 1/2 
 
Cliente: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Data: 
Endereço: 
 
Identificação Fabricante: N° de série: 
Tipo: Meio de extinção: Volume do óleo: 
Corrente nominal: Capac. Interr.: Data de fabricação 
Tensão nominal: Volt mínimo ajustado reler: Ajustado corrente: 
 
Teste de Resistência Ôhmica de Isolação 
 
Instr. Fabricante.: Tipo: Tensão de ensaio: 5000 V 
Temperatura do óleo Temp. ambiente: 23°C Valor aceitável: > 100 MΩ 
 
Disjuntor contatos aberto Disjuntor Contato Fechado 
Ponto de ensaios / Conexões Valores Ponto de ensaios / Conexões Valores 
Linha Terra Guard Linha Terra Guard 
Mar - B1 Mar - B2 Massa ------- 
Bra - B3 Bra - B4 Massa ------- 
Ver - B5 Ver - B6 Massa ------- 
 
Teste de Resistência Ôhmica de Contato 
 
Instrumento Fabricante: Tipo: 
Valores satisfatórios: <100 µΩ Obs: 
 
Contatos (Polo) Barra Valores antes Valores depois 
1X2 
3X4 
5X6 
 
Rua Aragoiania, 541 – sl. 03 - Vila Barros 
Guarulhos / SP - CEP 07193-120 
Fone: 6407-1281/ 9505-3480 
www.lbenergia.com.br E-mail energia@lbenergia.com.br 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
56 
 DISJUNTOR TESTES E VERIFICAÇÕES Fl 2/2 
 
Verificações Condições Providencias tomadas ou recomendadas 
Limpeza e lubrificação 
Abertura e fechamento mecân. 
Abertura elétrica local/remoto 
Bobina 
Carregamento manual de mola 
Indicador de nível de óleo 
Indicador de posição 
Câmara de extinção 
Contato móvel e fixo 
 
Isoladores 
Cabo de controle 
Lâmpadas de sinalização 
Contatos auxiliares (rolete) 
Condição geral do mecanismo 
Óleo isolante 
 
 
Relê de acionamento Primário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua Aragoiania, 541 – sl. 03 - Vila Barros 
Guarulhos / SP - CEP 07193-120 
Fone: 6407-1281/ 9505-3480 
www.lbenergia.com.br E-mail energia@lbenergia.com.br 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
57 
TRANSFORMADOR DE FORÇA TESTES E VERIFICAÇÕES Fl 1/2 
 
Cliente. : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Data: 
Endereço: 
 
Identificação Fabricante. N.: de serie 
Tipo: Tipo de insolação: Volume do óleo.: 
Potência: Data de fabricação. Tap. Atual n° 
Tipo de ligação primário: Tipo de ligação secundário: 
Tensão de placa: Tensão nominal AT.: Tensão Nominal BT.: 
 
Teste de relação de transformação 
 
Ligação enrolamento Primário Ligação enrolamento secundário 
 H1 
 X1 
 
 X2 X0 
 
 H2 H3 X3 
 
INSTRUMENTO: Fabricante Biddle Tipo.: 
 
 Tap Nº V. Primário AT V. Secundário BT Valor calculado 
 
 
 
Desvio admitido 0.5 % 
 
ENSAIOS 
Taps Nº Ligações dos terminas TR sobre ensaio Desvio Condições 
 H –H / X -X0 H -H / X -X0 H–H / X-X0 
 
 
 
Rua Aragoiania, 541 – sl. 03 - Vila Barros 
Guarulhos / SP - CEP 07193-120 
Fone: 6407-1281/ 9505-3480 
www.lbenergia.com.br E-mail energia@lbenergia.com.br 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
58 
 TRANSFORMADOR DE FORÇA TESTES E VERIFICAÇÕES Fl 2/2 
 
 Teste de resistência ôhmica da isolação 
Instum. Fabrac. Tipo Tensão de ensaio: 500 V / 5.000V 
Temperatura do óleo: 
28 *C 
Temp. Ambiente: 
30*C 
Valor aceitável: > 7 MΩ / 100 MΩ 
 
Ponto de ensaios / Conexões 1 minuto 2 minutos 3 minutos 4 minutos 
Linha Terra Guard 
Primário Massa Secundário 
Primário Secundário Massa 
Secundário Massa Primário 
 
Verificações Condições Providencias tomada e ou recomendadas 
Válvula de alivio 
Elet. Secante Silicagel 
Juntas Vedações vazamento 
Indicador de nível de óleo 
Ventiladores funcionamento 
Registros, radiadores. 
Relê de gás alarme desligam. 
Corrosão, pintura, vibrações. 
Aterramento, tanque, neutro. 
Buchas: primaria e secundaria 
Termômetro 
Conexões 
Nível do óleo 
Caixa de fiação 
 
 
 
Obs. 
 
 
 
Rua Aragoiania, 541 – sl. 03 - Vila Barros 
Guarulhos / SP - CEP 07193-120 
Fone: 6407-1281/ 9505-3480 
www.lbenergia.com.br E-mail energia@lbenergia.com.br 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
59 
 
 
 
Bibliografia 
 
Manual de Equipamentos Elétrico 
João Mamede. 
 
Noções de Proteção do Sistema Elétrico. 
Apostila Eletropaulo. 
 
Tecnologia dos Equipamentos de Estações. 
Apostila Eletropaulo Benjamim Ferreira de Barros. 
 
Fornecimento de energia elétrica em tensão primaria de distribuição. 
Eletropaulo - LIG – 2004 
 
Instalações elétricas de media tensão 
NBR - 14039 2005 
 
Segurança em instalações e Serviços com eletricidade 
NR-10 M.T.E. 07\12\2004 
 
Catálogos de Fabricantes. 
Westinghouse, General Electric, ABB, Megabrás Siemens Beghim 
 
Manutenção de Estações. 
Apostila curso cabine primaria SENAI Jorge Mahfuz 
Prof. Benjamim Ferreira de Barros 
 
Digitação e diagramação 
Irene Bueno 
Karen Regina de Barros 
 
Esta apostila faz parte do curso operação e manutenção de estação sendo 
elaborada com os conceitos básicos de orientação para o curso, portanto, ela 
por si só não satisfaz todas as necessidades dos profissionais da área na 
execução das tarefas acima. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
60 
 
 
 
Anexos 
 
 
N° Nome da Função Descrição Geral Exemplo 
01 Elemento pricipal (master 
element). 
Dispositivo iniciador que serve, seja diretamente ou por 
intermédio de outros dispositivos, tais como relés de 
proteção e relés de tempo, para colocar ou retirar um 
equipamento de operação. 
NOTA: Este número é normalmente usado para um 
dispositivo operado manualmente, embora possa também 
ser usado para um dispositivo elétrico ou mecânico para o 
qual nenhum outro númerode função é adequado. 
Chave de controle 
para disjuntores, 
seccionadores, etc. 
02 
Relé de tempo de partida ou 
fechamento (time-delay 
starting, or closing-relay). 
Dispositivo que realiza uma temporização antes ou depois 
de qualquer ponto de operação em uma seqüência de 
manobra ou em um sistema de relés de proteção, exceto 
quando especificamente previsto pelas funções 48, 62, 
79. 
 
03 
Relé de verificação de 
intertravamento (cheking or 
interlocking relay). 
Relé que opera em resposta a posição de um certo 
número de outros dispositivos (ou a um certo número de 
condições predeterminadas) em um equipamento, para 
permitir o prosseguimento ou a interrupção de uma 
seqüência de operações ou para efetuar uma verificação 
da posição destes dispositivos ou destas condições. 
Relé de verificação 
da posição dos 
seccionadores. 
04 Contactor mestre (master 
contactor). 
Dispositivo que serve para fechar e abrir os circuitos de 
controle necessários para colocar um equipamento em 
funcionamento sob as condições desejadas e retirá-lo de 
operação sobre outras condições. 
Contator usado para 
controlar o número 
de elementos de 
uma beteria a serem 
ligados ao circuito 
consumidor. 
05 Dispositivo de parada (stopping device). 
Dispositivo de controle usado principalmente para desligar 
um equipamento e mantê-lo fora de funcionamento. Este 
dispositivo pode ser acionado manual ou eletricamente, 
mas exclui a função de travamento elétrico em condições 
anormais (ver função 86). 
 
06 Dispositivo de partida (starting circuit breaker). 
Dispositivo cuja principal função é ligar uma máquina á 
sua fonte de tensão de partida. 
07 Dispositivo de anodo (anode 
circuit breaker). 
Dispositivo usado nos circuitos de anodo de um retificador 
de potência, com a finalidade principal de interromper o 
circuito do retificador se ocorrer um arco de retorno. 
 
08 
Dispositivo desligador de 
circuito do controle (control 
power disconnecting device). 
Dispositivo desligador, tal como chave de faca, disjuntor, 
seccionador, chave fusível, usado com a finalidade de 
ligar e desligar barras e equipamentos de controle à fonte. 
NOTA: Uma fonte auxiliar que alimenta equipamentos, 
como pequenos motores e aquecedores, é considerada 
também como” fonte de alimentação de controle”. 
Disjuntor em caixa 
moldada usado para 
proteção dos 
circuitos de 
comando CC. 
09 Dispositivo de inversão (reversing device). 
Dispositivo usado com a finalidade de inverter o campo de 
uma máquina ou de realizar quaisquer outras funções de 
inversão. 
 
10 
Chave de sequência da 
unidades (unit sequence 
switch). 
Chave usada em equipamentos constituídos de diversas 
unidades, para alterar a sequência na qual as mesmas 
são colocadas ou retiradas de funcionamento. 
 
11 Reservada para futura 
aplicação. 
12 Dispositivo de acoplamento direto (over speed device). 
Chave de velocidade, de acoplamento direto, que atua 
sobre a velocidade da máquina. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
61 
13 
Dispositivo de 
velocidadesíncrona 
(synchronous speed device). 
Dispositivo que atua aproximadamente á velocidade 
sincrona de uma máquina. 
Chave de velocidade 
centrifuga, relé de 
frequência de 
escorregamento, 
relé de tensão e relé 
de sobrecorrente. 
14 Dispositivo de subvelocidade (under speed device). 
Dispositivo que funciona quando a velocidade de uma 
máquina cai abaixo de um valor predeterminado. 
15 
Dispositivo equalizador de 
velocidade ou de freqüência 
(speed ou frequency 
matching device). 
Dispositivo que funciona para equalizar e manter a 
velocidade ou a freqüência de uma máquina ou de um 
sistema, igual ou aproximadamente igual à de uma outra 
máquina, fonte ou sistema. 
 
16 Dispositivo de carga para bateria. 
Dispositivo de carga para bateria com controle automático 
de tensão. 
17 
Chave de contorno ou de 
descarga (shunting, or 
discharge, switch). 
Chave que serve para abrir ou fechar um circuito de 
contorno em paralelo com qualquer parte do equipamento 
(exceto resistor), tal como campo da máquina, armadura 
de máquina, capacitor ou reator. 
NOTA: Isto exclui dispositivos que realizam operações de 
derivação que possam ser necessárias no processo de 
partida de uma máquina pelos dispositivos 06 ou 42, ou 
seus equivalentes, e também exclui a função 73, que 
serve para a manobra de resistores. 
 
18 
Dispositivo de aceleração ou 
desaceleração (accelerating 
ou decelerating device). 
Dispositivo usado para fechar ou cusar o fechamento de 
circuitos utilizados para aumentar ou reduzir a velocidade 
de uma máquina. 
 
19 
 Dispositivo de transição 
partida – funcionamento 
(starting – to – running 
transition contactor). 
Dispositivo que opera para iniciar ou causar a 
transferência automática da ligação de uma máquina da 
fonte de partida para a de funcionamento. 
 
20 
Válvula operada 
eletricamente (electrically 
operated valve). 
Válvula operada, controlada e monitorada eletricamente, 
usada em um duto para fluído. 
21 Relé de distância (distance 
relay). 
Relé que atua quando a admitância, a impedância ou a 
reatância do circuito aumenta ou diminui em relação a 
valores predeterminados. 
 
22 Disjuntor equalizador (equalizer circuit breaker). 
Disjuntore que serve para controlar ou para abrir ou para 
fechar as ligações equalizadoras ou de equilíbrio de 
corrente para o campo de uma máquina ou equipamento 
de regulação, em uma instalação de unidades múltiplas. 
 
23 
Dispositivo de controle de 
temperatura (temperature 
control device). 
Dispositivo que atua para elevar ou abaixar a temperatura 
de uma máquina ou outro equipamento, quando sua 
temperatura for maior ou menor do que um valor 
predeterminado . 
Termostato. 
24 Reservado para futura 
aplicação. 
25 
Dispositivo de sincronização 
ou de verificação de 
sincronismo (synchronizing, 
or synchronism-check, 
device). 
Dispositivo que opera quando dois circuitos de CA estão 
dentro dos limites desejados de freqüência, ângulo de 
fase e tensão, para permitir ou efetuar a sincronização 
destes dois circuitos. 
Relé de verificação 
de sincronismo para 
religamento 
automático de 
disjuntor. 
26 
Dispositivo térmico do 
equipamento (apparatus 
thermal device). 
Dispositivo que atua quando a temperatura de um 
equipamento ou parte dele, ou de um meio de 
transferência de calor, sai de limites predeterminados. 
Indicador de 
temperatura do óleo 
de um 
transformador, com 
contatos. 
27 Rele de subtansão (under 
voltage relay). 
Relé que atua quando a sua tensão de entrada é menor 
do que um valor predeterminado. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
62 
28 Detector de chama. Dispositivo que detecta a presença de chama piloto ou da principal em equipamentos. 
Caldeiras, turbinas a 
gás 
29 Seccionador (isolador 
contactor). 
Dispositivo usado expressamente para isolar um circuito 
de outro em caso de operação de emergência, 
manutenção ou ensaio. 
Chave faca. 
30 Relé anunciador (annunciator relay). 
Dispositivo de rearme não automático que dá um certo 
número de indicações visuais separadas quando da 
atuação de dispositivos de proteção, podendo ainda ser 
utilizado para desempenhar a função de travamento. 
 
31 
Dispositivo de excitação em 
separado (separate 
excitation device). 
Dispositivo que liga um circuito, tal como o enrolamento 
de campo de um conversor síncrono, a uma fonte de 
excitação separada durante a sequência de partida; ou 
que energiza os circuitos de excitação e de disparo de 
um retificador de potência. 
 
32 Relé direcional de potência (directional power device). 
Relé que atua quando um fluxo de potência circula no 
sentidocontrário ao predeterminado. 
Atuação do 
dispositivo quando 
da motorização de 
um gerador. 
33 Chave de posição (position 
switch). 
Chave que atua quando o dispositivo controlado atinge 
uma dada posição. Chave fim de curso. 
34 
Dispositivo mestre de 
sequência (motor-operated 
sequence switch). 
Dispositivo que estabelece ou determina a sequência de 
operação dos dispositivos principais em operações 
sequênciais de manobra. 
Chave motorizada 
do contatos 
múltiplos. 
Controladores 
lógicos 
programáveis. 
35 
Dispositivo para 
posicionamento das escovas 
ou para curto-circuitar os 
anéis coletores (brush-
operating, or slipring short-
circuiting device). 
Dispositivo para levantar, abaixar ou deslocar as escovas 
de uma máquina, para curto-circitar seus anéis coletores, 
ou para engatar ou desengatar os contatos de um 
retificador mecâncico. 
 
36 
Dispositivo de verificação da 
polaridade ou da tensão de 
polarização (polarity device). 
Dispositivo que aciona ou permite o acionamento de um 
outro, somente com uma polaridade predeterminada, ou 
verifica a presença de uma tensão de polarização em um 
equipamento. 
 
37 
Relé de subcorrente ou 
subpotência (undercorrent or 
under power relay). 
Relé que opera quando a corrente ou a potência forem 
inferiores a um valor predeterminado. 
38 
Dispositivo de proteção de 
mancal (bearing-protective 
device). 
Dispositivo que atua quando a temperatura do mancal 
excede um valor predeterminado ou por outras condições 
mecânicas anormais a ele associadas. 
 
39 Monitor de condição 
mecânica. 
Dispositivo que atua por ocorrência de uma condição 
mecânica anormal (exceto aquela associada com 
mancais, coberta pela função 38. 
Vibração, 
excentricidade e 
falha de vedação. 
40 Relé de campo (field relay). Relé que atua por perda de corrente de excitação de 
campo de uma máquina. 
41 Disjuntor de campo (field 
circuit breaker). 
Dispositivo que opera para aplicar ou remover a excitação 
do campo de uma máquina. 
42 
Disjuntor (contator) 
funcionamento (running 
circuit breaker). 
Dispositivo cuja principal função é ligar uma máquina à 
sua fonte de tensão de funcionamento, após ter sido 
conduzida a velocidade desejada. 
Chaves à óleo para 
bancos de 
capacitores. 
43 
Dispositivo ou seletor de 
transferência manual 
(manual transfer or selector 
device). 
Dispositivo operado manualmente que transfere os 
circuitos a fim de modificar o modo de operação do 
equipamento de manobra ou de outros dispositivos. 
Chave seletor para 
amperímetro , 
voltímetro, de 
sincronismo de 
religameto. Chave 
de transferência de 
proteção. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
63 
44 
Relé de partida seqüêncial 
de unidade (unit sequence 
starting relay). 
Relé que atua para dar partida à unidade seguinte em um 
equipamento de unidades múltiplas, por falha ou 
disponibilidade da unidade precedente. 
 
45 Monitor de condição 
atmosférica. 
Dispositivo que atua na ocorrência de condição ambiental 
anormal, tal como gases nocivos, misturas explosivas, 
fumaça ou fogo. 
Detector de fumaça. 
46 
Relé de corrente de 
sequência negativa 
(reversephase, ou phase-
balance, current relay). 
Relé que atua quando as correntes polifásicas estiverem 
em sequência inversa de fase ou quando estiverem 
desequilibradas, ou contiverem componentes de 
sequência negativa acima de um dado valor. 
Relé de 
sobrecorrente de 
sequência negativa. 
47 
Relé de seqência de fase de 
tensão (phase-sequênce 
voltage relay). 
Relé que atua para um valor predeterminado de tensão 
polifásica na sequência de fase estabelecida. 
48 
Relé de sequência 
incompleta (incomplete 
sequence relay). 
Relé que geralmente retorna o equipamento para a 
posição normal ou desliga e o bloqueia se a sequência 
normal de partida, operação ou parada não for completa 
adequadamente dentro de um tempo predeterminado. 
 
49 
Relé térmico de equipamento 
(machine, or transformer, 
thermal relay). 
Relé que atua quando a temperatura de um equipamento 
excede um valor predeterminado. 
Controlador de 
temperatura de um 
retificador de 
potência. 
50 
Relé de sobrecorrente 
instantâneo (instantaneous 
over current, or rate-of-rise 
relay). 
Relé que atua instantâneamente por valor de corrente 
superior a um limite predeterminado. 
51 
Relé de subrecorrente-tempo 
CA (a-c time over current 
relay). 
Relé que atua com retardo intencional de tempo, quando 
sua corrente de entrada excede a um valor 
predeterminado, e no qual a corrente de entrada e o 
tempo de operação são relacionados de modo definido ou 
inverso. 
 
52 
Disjuntor de corrente 
alternada (a-c circuit 
breaker). 
Dispositivo de manobra e proteção capaz de estabelecer, 
conduzir e interroperm correntes alternadas em condições 
normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por 
tempo especificado e interromper correntes alternadas em 
condições anormais especificadas do circuito, tais como 
as de curto-circuito. 
 
53 
Relé de excitação de gerador 
CC (exciter or d-c generator 
relay). 
Relé que liga a excitação de campo de uma máquina CC, 
para que sua tensão se desenvolva durante a partida, e 
atue quando a tensão da máquina atingir um valor 
predeterminado. 
 
54 
Disjuntor de corrente 
contínua, alta velocidade 
(high-speed d-c circuit 
breaker). 
 
55 Relé de fator de potência (power factor relay). 
Relé que atua quando o fator de potência sai de limites 
predeterminados. 
56 Relé de aplicação de campo (field application relay). 
Relé qua automaticamente controla a aplicação de 
excitação ao campo de um motor de CA em algum valor 
predeterminado de escorregamento. 
 
57 
Dispositivo de aterramento 
ou curto-circuito (short-
circuiting or grounding 
device). 
Dispositivo que opera de modo a curto-circuitar ou aterrar 
um circuito ou equipamento sob ação de um comando 
manual ou automático. 
Chave de 
aterramento. 
58 
Relé de falha de 
retificação(power rectifier 
misfire relay). 
Dispositivo que atua se um ou mais anodos de um 
retificador de potência falharem no disparo, ou na 
detecção de um arco de retorno, ou por falha de um modo 
em conduzir ou bloquear corretamente. 
 
59 Relé de sobretensão (overvoltage relay). 
Relé que atua quando sua tensão de entrada for maior do 
que um valor predeterminado. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
64 
60 
Relé de equilíbrio de tensão 
ou de corrente (voltage or 
current balance relay). 
Relé que atua por uma dada diferença na tensão ou na 
corrente, de dois circuitos. 
Relé detector de 
falha de capacitor, 
em banco de 
capacitores. 
61 Relé de balanço de corrente (current balance relay). 
62 
Relé de tempo de parada ou 
de abertura (time-delay 
stopping, or opening, relay). 
Relé de tempo que opera um conjunto com o dispositivo 
que inicia a operação de desligamento, parada ou 
abertura em uma sequência automática ou em um 
sistema de relés de proteção. 
Relé de tempo, 
usado no circuito de 
proteção por falha 
do disjuntor. 
63 
Relé de pressão de nível ou 
de fluxo, de líquido ou gás 
(liquid or gaz, pressure, level, 
or flow relay). 
Relé que atua por um valor predeterminado de pressão, 
ou por uma dada taxa de sua variação. 
64 Relé detector de terra (ground protective relay). 
Relé que atua por falha do isolamento para terra de 
máquina ou outro equipamento. 
Relé detector de 
terra no campo do 
gerador ou na 
bateria. 
65 Regulador de floxo ou vazão (governor). 
Conjunto de equipamentos hidráulicos, elétricos ou 
mecânicos de controle usados para regular o fluxo ou 
vazão de água, vapor ou outro fluído para o motor 
primário. 
 
66 
Dispositivode atuação 
intermitente (notching, or 
jogging, device). 
(1) Dispositivo que atua para permitir somente um 
número especificado de operações de um certo 
dispositivo ou equipamento, ou um número 
escpecificado de operações sucessivas com 
intervalo predeterminado. 
(2) Dispositivo que atua para energizar um circuito 
periódicamente ou por tempo especificado, ou que é 
usado para permitir aceleração ou avanço 
intermitente de uma máquina a baixas velocidades 
para posicionamento mecânico. 
 
67 
Relé direcional de 
sobrecorrente CA (a-c 
directional overcurrent relay). 
Relé que atua por um valor predeterminado de 
sobrecorrente CA fluindo em um sentido predeterminado. 
68 Relé de bloqueio de abertura (blocking relay). 
Relé que inicia um sinal para bloqueio de abertura por 
faltas externas em uma linha de transmissão ou em outro 
equipamento sob condiçoes predeterminadas, ou coopera 
com outros dispositivos para bloquear abertura ou 
religamento por perda de sincronismo ou por oscilações 
de potência. 
 
69 
Dispositivo de controle 
permissível (permissive 
control device). 
Chave de duas posições, que numa posição permite o 
fechamento de um disjuntor, ou a colocação de um 
equipamento em operção, e na outra bloqueia a operação 
do disjuntor ou equipamento. 
Chave seletora de 
bloqueio e 
fechamento do 
disjuntor. 
70 
Reostato eletricamente 
operado (electrically 
operated rheostat). 
Revistor variável ou conjunto unitário de resistores 
variáveis. 
71 Relé de nível. Dispositivo que atua por valores ou por taxas de variação de nível predeterminados. 
Indicador com 
contatos de nível do 
óleo do 
transformador. 
72 Disjuntor de corrente 
contínua (d-c circuit breaker). 
Dispositivo que manobra a proteção capaz de 
estabelecer, conduzir por tempo especificado e 
interromper correntes contínuas em condições anormais 
especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
65 
73 
Contactor de resistencia de 
carga (load-resistor 
contactor). 
Contator usado para derivar ou inserir um estágio de 
resistência de limitação de deslocamento ou de indicação 
de carga em um circuito de potência, para ligar e desligar 
um aquecedor de ambiente, lampada ou um resistor de 
carga regenerativa de um retificador de potência ou de 
outra máquina. 
 
74 Relé de alarme (alarm relay). 
Relé diferente de um anunciador, como o da função 30, 
usado para acionar ou operar em conjunto com um 
alarme visual ou sonoro. 
 
75 
Mecanismo de mudança de 
posição (position changing 
mechanism). 
Mecanismo usado para deslocar um dispositivo principal 
de uma posição para outra ewm um equipamento. 
Mecansimo de 
extração de 
disjuntor. 
76 Relé de sobrecorrente CC (d-c overcurrent relay). 
Relé que atua quando a corrente em um circuito de CC 
excede um valo predeterminado. 
77 Transmissor de pulsos (pulse transmitter). 
 Dispositivo para gerar e transmitir pulsos através de um 
circuito de telemedição, ou a fio piloto, para um dispositivo 
remoto de indicação ou de recepção. 
 
78 
Relé de medição de ângulo 
de fase, ou de proteção 
contra falta de sincronismo 
(phase angle measuring, or 
out-of-step pretective relay). 
Relé que atua para um ângulo de fase predeterminado 
entre duas tensões ou entre duas correntes, ou entre 
tensão e corrente. 
 
79 Relé de religamento CA (a-c 
reclosing relay). 
Relé que controla o religamento e o bloqueio automático 
de um disjuntor de CA. 
80 Relé de fluxo. Chave que atua a um valor ou uma taxa de variação de fluxo predeterminada. 
Dispositivo de 
proteção de fluxo de 
óleo utilizado em 
comutador sob 
carga. 
81 Relé de frequência (frequency relay). 
Dispositivo que opera quando a frequência (ou sua taxa 
de variação) está fora de limites determinados. 
82 Relé de religamento CC (d-c 
reclosing relay). 
Dispositivo que controla o fechamento e religamnto 
automático de um disjuntor de CC, geralmente em 
respostaàs condições de carga do circuito. 
 
83 
Relé de controle seletivo ou 
de transferência automática 
(automatic selective control, 
or tranfer relay). 
Dispositivo que opera para selecionar autmaticamente 
uma dentre várias fontes ou condições em um 
equipamento e permite realizar em uma operação de 
transferência. 
Relé de 
transferência para 
fontes de serviços 
auxiliares. 
84 Mecanismo de acionamento (operating mechanism). 
Mecanismo ou servomecanismo elétrico completo, 
inclusive o motor de acionamento, solenóides, chaves de 
posição, etc; para um comutador de derivação, regulador 
de tensão por indução ou qualquer componente similar de 
equipamento, que não tenha número de função. 
 
85 
Relé receptor de 
ondaportadora ou fio-piloto 
(carrier, or pilot-wire, receiver 
relay). 
Dispositivo cuja ação é liberada ou bloquada por um sinal 
transmitido por uma onda portadora ou fio piloto de CC. 
86 Relé de bloqueio de 
operação (locking-out relay). 
Dispositivo operado eletricamente, usado para desligar e 
manter inoperante dispositivos e equipamentos. 
87 Relé de proteção diferencial (differential protective relay). 
Dispositivo de proteão que atua por diferença percentual 
entre duas ou mais grandezas elétricas. 
88 
Motor auxiliar ou motor 
gerador (auxiliary motor, ou 
motor generator). 
Dispoistivo usado para acionar equipamentos auxiliares, 
tais como bombas, ventiladores, excitatrizes, 
amplificadores magnéticos, rotativos, etc. 
 
89 
Seccionadora com 
acionamento elétrico(line 
switch). 
Dispositivo usado como seccionador, interruptor de carga, 
ou chave de isolação de um circuito de ptência de CA ou 
CC. 
Seccionadora com 
trava magnética. 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
66 
90 Dispositivo de regulação (regulating device). 
Dispositivo que opera para regular uma ou mais 
grandezas, tais com tensão, corrente, potência, 
velocidade, frequência, temperatura e carga em 
máquinas, linhas de interligação ou outros equipamentos. 
Regulador de 
tensão. 
91 Relé direcional de tensão (voltage directional relay). 
Dispositivo que atua quando a tensão através de um 
disjuntor ou contator aberto excede um valor 
prdeterminado em um dado sentido. 
 
92 
Relé direcional de tensão e 
potência (voltage and power 
directional relay). 
Dispositivo que permite ou causa a ligação de dois 
circuitos, quando a diferença de tensão entre eles excede 
um valor predeterminado em um dado sentido, e causa 
desligamento destes dois circuitos quando o fluxo de 
potência entra eles excede um valor predeterminado no 
sentido oposto. 
 
93 
Contactor de variação de 
campo (field changing 
contactor). 
Dispositivo que opera para aumentar ou reduzir, de um 
passo, o valor da excitação do campo de uma máquina. 
94 
Relé de desligamento, ou de 
disparo livre (tripping, or trip-
free, relay). 
Relé que atua para abrir um disjuntor, contator, ou 
equipamento, ou para permitir abertura imediata por 
outros dispositivos, ou para impedir o religamento 
imediato de uma chave caso ela deva abrir 
automaticamente. 
 
95..
.99 
Usados para aplicxações 
específicos, não cobertos 
pelos números anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
67 
 
 
Qualidade Ambiental 
 
 
 
 
 
Centro de Treinamento SENAI 
“Jorge Mahfuz” 
 
Política da Qualidade e Meio Ambiente 
 
 O SENAI-SP, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo aprimoramento dos 
serviços educacionais e tecnológicos, direcionando esforços para: 
 
•Atendimento à legislação aplicável aos seus processos; 
•Prevenção da poluiçãoe de acidentes no trabalho; 
•Atendimento às necessidades e expectativas dos clientes. 
Julho de 2006 
 
Objetivos e metas para o Meio Ambiente / 2006 - 2008 
 
Controle da poluição e destinação de resíduos 
Controlar o volume de resíduos gerados no SENAI-SP. 
Metas corporativas: 
Implantar, até dezembro de 2008, três programas para redução de resíduos: 
Programa 1: para redução do volume dos resíduos perigosos gerados. 
Programa 2: para redução do consumo ou substituição de produtos com substâncias 
restritivas, por materiais alternativos. 
Programa 3: para coleta seletiva, reciclagem e destino adequado. 
 
Controle do Consumo de Recursos Naturais 
Estabelecer programas de redução do uso de recursos naturais em níveis aceitáveis 
aos processos da organização. 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
68 
Meta corporativa: 
Implantar, até dezembro de 2008, programa para o controle e a redução do consumo 
de recursos naturais. 
 
RELATÓRIO DIVULGADO PELO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS 
CLIMÁTICAS – IPCC(sigla em inglês) organização científica que traça os cenários 
decorrentes do aquecimento global, convovada pela ONU (Organização nas Nações 
Unidas) 6/04/2007 
 
PREVISÕES DOS IMPACTOS DO AQUECIMENTO EM CADA REGIÃO DO GLOBO 
ATÉ 2100 
 
ESTUDOS REVISADOS POR 2300 CIENTISTAS DE 130 PAÍSES 
 
Cenários: 
 
“Extinção de espécies, escassez de água, maior incidência de doenças tropicais 
e queda de produção na agricultura, pesca e atividades florestais em algumas 
regiões”. 
 
“Os pobres, principalmente em regiões de clima tropical, serão os mais 
atingidos, porque têm poucos meios de se adaptar à situação.” 
 
SE NADA FOR FEITO, A GEOGRAFIA DO BRASIL PODERÁ TER MUDANÇAS 
DRÁSTICAS ATÉ O FIM DO SÉCULO. 
 
A região oriental da floresta amazônica poderá secar; 
A área remanescente poderá ter menos espécies de árvores, de tronco mais fino; 
A escassez de chuvas deverá prejudicar a produção de grãos no cerrado; 
A área plantável de soja seria reduzida em até 60%, mesmo com a irrigação. 
 
A quantidade de água que cai no Sudeste não vai diminuir. Mas as precipitações 
deverão se concentrar em períodos menores. 
Haverá grandes temporais e períodos de seca irregulares; 
Cerca de 60% do que restou da Mata Atlântica deverá desaparecer; 
O aumento da temperatura no Oceano Atlântico poderá trazer ciclones extratropicais 
ao litoral do Sul e Sudeste, inclusive São Paulo e Rio de Janeiro; 
A garoa paulistana deverá acabar; 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
69 
Os refugiados da Amazônia e do semi-árido também deverão levar doenças 
endêmicas para os centros urbanos. As doenças causadas pela água contaminada, 
como a leptospirose, poderão aumentar com as enxurradas; 
Os depósitos de água subterrâneos, que alimentam poços da região do semi-árido, 
poderão secar. Uma área de 900.000 quilômetros, 15,7 do território nacional, poderá 
virar um deserto; 
Cerca de 32 milhões de pessoas do agreste do Nordeste e de Minas Gerais poderão 
ter problemas de falta d’água. 
 
O aumento da acidez na água dos oceanos é uma ameaça às espécies que formam 
conchas, como as ostras. Também afetará crustáceos, como camarões, caranguejos e 
lagostas; 
80% das espécies migratórias, como tartarugas e baleias, poderão ser extintas por 
alterações nas correntes marítimas, redução de oferta de alimentos e desaparecimento 
de praias; 
Deverá haver extinção de 90% das espécies comerciais dos mares. Espécies como 
atum e salmão são as primeiras na lista de extinção. 
 
Qualidade Ambiental 
 
O que se pode fazer para recuperar o meio ambiente? 
 
BENJAMIN FRANKLIN 
“As divergências entre as pessoas devem ser resolvidas com o diálogo, tendo como 
base o respeito dos valores das partes. “ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
70 
QUALIDADE AMBIENTAL 
 
 EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIDADE DE VIDA 
 
 
 
 
 
 
 
Qualidade Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
SATISFAZER ÀS NECESSIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSCIENTIZAÇÃO 
AÇÃO 
TRATAR - PRODUZIR RESERVAR 
DISTRIBUIR QUALIDADE 
CAPTAR 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
71 
DESAFIO 
 
Administrar os recursos hídricos para que todos tenham acesso água com qualidade e 
em quantidade para atender às nossas necessidades. (potável, industrial, agrícola, 
saneamento, biodiversidade) 
 
RECICLAGEM 
 
Se todos os papéis, plásticos, vidros e metais fossem reciclados, teríamos as 
seguintes reduções: 
 
- 74% poluição do ar 
- 35% poluição da água 
- 64% de energia no processo de produção 
 
•Observe o que você joga fora todos os dias e pense como pode diminuir esse lixo, o 
que pode ser reaproveitado e o que pode ser encaminhado para a reciclagem. 
•Preste atenção às s embalagens dos produtos que você consome, veja se trazem 
algum símbolo para reciclagem. Identifique o material de que são feitas. 
•Não use apenas um lado da folha de papel, aproveite também o outro lado para fazer 
rascunhos. 
 
MINIMIZAR - EVITAR 
 
Eliminar - substituir - reduzir - reaproveitar: reutilizar – reciclar - tratar - dispor 
 
QUALIDADE DE VIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
72 
PENSE GLOBALMENTE 
 
 
ATUE LOCALMENTE 
 
 
Os problemas que enfrentamos são o resultado de pequenas ações feitas 
regularmente por muitas pessoas ao longo de muitas décadas. 
 
Só é possível recuperar parte do que se perdeu se nos conscientizarmos que as 
pequenas ações feitas por todos fazem diferença. 
 
 
 
PARADIGMAS 
 
 
“O mundo que nós criamos como resultado de nossas idéias de então, apresenta 
problemas, que não podem ser resolvidos pensando da mesma forma que 
pensávamos quando o criamos”. 
ALBERT EINSTEIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
Não é a TERRA que pertence à humanidade, mas sim a humanidade que faz parte 
dela. 
 
Trate a TERRA com respeito. Ela não foi legada por seus pais, mas emprestada a 
você por seus descendentes. 
 
“O que vier a acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra”. 
 
 “Não foi o homem que fez o tecido da vida. Ele é simplesmente um de seus fios”. 
 
 “O que quer que faça ao tecido estará fazendo a si mesmo”. 
Chefe de Seattle 
 
 
“A natureza fez tudo a nosso favor, nós, porém pouco ou nada temos feito a 
favor da natureza. Nossas terras estão ermas e as poucas que temos roteado são 
mal cultivadas; nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo e 
do machado destruidor, da ignorância e do egoísmo; nossos montes e encostas 
vão se escalvando diariamente e com andar do tempo faltarão as chuvas 
ecundantes, que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o 
que o nosso belo Brasil em menos de dois séculos ficará reduzido aos páramos 
e desertos áridos da Líbia. Virá então esse dia (dia terrível e fatal), em que a 
ultrajada natureza se ache vingada de tantos erros e crimes cometidos.” 
José Bonifácio - 1822 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
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EXERCER CIDADANIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está na hora de agirmos para mudar a realidade. Esta tarefa só poderá ser levada 
avante com a participação de todos. Vamos tratar o meio ambiente como cliente. 
 
Convite para ser 
 
“O importante não é estar aqui ou ali, masser. 
E ser é uma pequena ciência delicada, feita de pequenas grandes observações 
do cotidiano dentro e fora da gente. 
Se não executamos essas observações, não chegamos a ser. 
Apenas estamos e desaparecemos”. 
 
Carlos Drummond de Andrade 
 
Nossos filhos e netos tem o direito de ver o mundo como nós o conhecemos. 
 
Precisamos fazer nossa parte. 
 
Qualidade Ambiental 
Centro de Treinamento SENAI 
“Jorge Mahfuz”. 
 
PENSAR 
QUESTIONAR 
PARTICIPAR 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
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Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
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INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO
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26 49 63 71
71634926
N
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1 4
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7
8
9
PARA RAIOS POLIMÉRICO
CHAVE MATHEUS
BUCHAS DE PASSAGEM
CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR DE ABERTURA SIMULTANEA
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL - 800 VA
RELE DE SOBRE CORRENTE DE AÇÃO INDIRETA
DISJUNTOR A ÓLEO - 15 KV 
TRANSFORMADOR DE POTENCIA
LEGENDA
 
 
Operação e Manutenção de subestação; 
 
 
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Rua Aragoiânia 541 sala 3 - Vila Barros - Guarulhos - São Paulo - Tel: 6401-6965
LB SERVIÇOS E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA
CENTRO DE TREINAMENTO SENAI "JORGE MAHFUZ"
DIAGRAMA UNIFILAR DE ALTA TENSÃO
BENJAMIM BARROS - RICARDO GEDRA - REINALDO BORELLI - MARIO AUGUSTO
7,5 / 9,375 MVA
Nº 37074
ITEL
TR-2
3
V
27
KW VArh KWh cos ϕ A
3
3
87
3
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N
26
49
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86 1 - TR-2
8
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T
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2Vn = 15 KV
In = 800 A
500 MVA
BARRA DE 13,8 KVIn = 600 A
7,5 / 9,375 MVA
Nº 37074
ITEL
TR-1
3
V
27
KW VArh KWh cos ϕ A
3
3
87
3
50
N
26
49
63
71
86 1 - TR-1
8
6
 
1
 
-
 
T
R
-
1Vn = 15 KV
In = 800 A
500 MVA
BARRA DE 88 KV
ISOLADA PARA 138 KV
2
RDTD
27
V
RDTD
27
V
1
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3N86 1 BA 8886 BA 883 N
3
83
Vn = 138 KV
In = 600 A
Vn = 138 KV
In = 600 A
Vn = 138 KV
In = 600 A
Vn = 138 KV
In = 600 A
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86 1 BA 88
86 1 TR 1 e 2
86 1 BA 88
86 1 TR 1 e 2
SIEMENS
Vn = 145 KV
In = 2000 A
SIEMENS
Vn = 145 KV
In = 2000 A
MEDIÇÃO ELETROPAULO
74027401
0,8 A 0,8 A
I
n
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r
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v
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c
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Intertravamento Eletrico
 
 
 WWW.lbenergia.com.br 
 
SERV. NACIONAL DE APREND IND. - SENAI 
 
BENJAMIM BARROS – REINALDO BORELLI – VALDECIR PALARO – PAULO DIAS – RICARDO GEDRA

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