Buscar

hidraulica-esgoto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 1/43
Unidade 04
Aula 01
Esgoto Sanitário
Introdução
Durante a elaboração de um projeto residencial, é necessário identi�car se existe rede pública de coleta
de esgotos na região, uma vez que o projeto sanitário a ser elaborado é diferente para cada situação.
Nesta aula, você entenderá o que é e qual a importância do sistema de esgoto sanitário para a qualidade
de vida e manutenção da saúde da população, visto que a falta de coleta, rede condutora precária e
inexistência de um tratamento adequado do esgoto sanitário podem acarretar a propagação de diversas
doenças e também a contaminação do solo e do corpo hídrico.
A constituição do esgoto sanitário
O termo esgoto, ou águas servidas, é usado para denominar a água que, após a utilização, apresenta as
suas características naturais alteradas. (INSTITUTO TRATA BRASIL, 2012
O transporte dos esgotos até uma estação de tratamento de esgotos pública, quando existente, ou até
uma unidade de tratamento individual é realizado pelos sistemas de esgotos.
Porém, conforme Simões et al. (2017, p.1)
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 2/43
O Brasil tem uma população de mais de 200 milhões de habitantes, dos quais 80% residem em
áreas urbanas, o que torna imprescindível a implantação de uma infraestrutura de esgotamento
sanitário e drenagem. Estudos indicam que apenas 50% da população urbana é atendida por
esses sistemas, exigindo aportes da ordem de R$ 100 bilhões, o que, somado ao investimento já
feito importaria num patrimônio de aproximadamente R$ 200 bilhões em infraestrutura de
esgotamento sanitário e drenagem.
Assim, a falta de esgotamento sanitário é o principal problema para o saneamento, como é apresentado
na �gura a seguir.
De acordo com a �gura anterior, 3 em cada 10 domicílios urbanos no Brasil não possuem coleta de esgoto
sanitário, o que torna necessário o tratamento dos esgotos de forma individual. Apenas 38% do esgoto
produzido no país é tratado, ou seja, os 62% restante são lançados sem qualquer tratamento no solo ou
rios, possivelmente contaminando e transmitindo inúmeras doenças. A região Norte conta apenas com
23,7% de coleta de esgoto e é a região com menos porcentagem de abastecimento de água (69,7%). 
O solo e água contaminados com esgoto sanitário podem ser transmissores de inúmeras doenças, como
febre tifoide, diarreias infecciosas, amebíase e teníase (INSTITUTO TRATA BRASIL, 2012, p.27-28).
Figura 1 - Falta de esgoto sanitário 
Fonte: BRASIL, 2015.
SAIBA MAIS
Segundo estudo divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ministério das Cidades,
publicado no portal da Revista Veja (2017), 45% da população não têm acesso a serviço adequado
de esgoto.   
Clique aqui
https://veja.abril.com.br/brasil/quase-metade-dos-brasileiros-carece-de-servico-adequado-de-esgoto
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 3/43
A classi�cação do esgoto varia de acordo com o uso predominante da água - comercial, industrial ou
doméstico – uma vez que apresentará características diferentes. (INSTITUTO TRATA BRASIL, 2012) 
Esgoto comum ou doméstico
Os esgotos comuns ou domésticos são provenientes de atividade doméstica, que incluem aparelhos
sanitários, cozinhas, lavagem de roupa, entre outras. De acordo com Macintyre (2014), neste tipo de
esgoto a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) - quantidade de oxigênio necessária para a degradação
da matéria orgânica nas águas, funcionando assim como um indicador da concentração de matéria
orgânica (esgotos) no meio hídrico - é inferior a 300mg/litro, em cinco dias a 20ºC.
Esgoto industrial
Estes esgotos podem “apresentar ácidos, alcalinos, com elevada concentração de sais minerais,
abundância de materiais em suspensão e agressividade química para certos materiais”, conforme
Macintyre (2014, p.438), pois são originários do uso industrial.
Figura 2 - A falta de saneamento transmite doenças 
Fonte: John Wollwerth, Shutterstock, 2018.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 4/43
O esgoto produzido em uma residência ou prédio, sejam eles para uso residencial ou comercial, são
encaminhados pelo sistema sanitário predial. 
Sistema de esgoto predial
A NBR 8160 de�ne como sistema de esgoto sanitário predial o “conjunto de tubulações e acessórios
destinados a coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a
atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários” (ABNT, 1999, p.3).
O sistema de esgoto sanitário predial, descrito pela NBR 8160, deve ser projetado de modo que evite a
contaminação da água, permita o rápido escoamento da água utilizada e do esgoto introduzido, impeça a
entrada dos gases da tubulação e de corpos estranhos nas áreas de utilização, permita que todo o sistema
seja facilmente inspecionável, impeça a entrada do esgoto ao subsistema de ventilação e permita a
instalação de sistemas sanitários com dispositivos de fácil remoção.
ATENÇÃO
O esgoto industrial, assim como o esgoto doméstico, somente deve ser encaminhado para a
destinação �nal após o tratamento adequado. O esgoto industrial possui características intrínsecas
e, muitas vezes, pode conter metais pesados, produtos químicos com grande capacidade poluidora,
sendo necessário uma criteriosa avaliação e dimensionamento do sistema de tratamento deste tipo
de esgoto.
ATENÇÃO
Todo e qualquer sistema de esgotamento sanitário, por mais simples que pareça, deve ser
dimensionado conforme normas vigentes. As normas são elaboradas por técnicos e de�nem
padrões e exigências que devem ser atendidos para a garantia da qualidade e segurança do sistema,
evitando eventuais problemas futuros, como a contaminação do solo e corpo hídrico, rompimento
das tubulações etc.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 5/43
O sistema de esgoto sanitário predial pode ser classi�cado em primário, secundário e gordura.
Esgoto predial primário
É, segundo a NBR 8160, um “conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes
do coletor público ou dos dispositivos de tratamento” (ABNT, 1999, p.2). Trata-se da parte do sistema de
esgotamento predial que vem depois dos desconectores (incluindo estes) e é conectado ao coletor
público. Além disso, sua função é separar o esgoto primário do secundário através dos desconectores.
O esgoto primário compreende: coletor predial, subcoletores e caixas de inspeção; tubos de queda;
ramais de descarga; ramais de esgoto; tubos ventiladores e colunas de ventilação sanitária e
desconectores (CREDER, 2010).
Os desconectores são dispositivos dotados de fecho hídrico, que é uma camada de água que impede a
passagem dos gases do esgoto primário para o secundário, conforme �gura a seguir.
A �gura anterior indica a altura do fecho hídrico, que deve ser maior ou igual a 0,05m, conforme a NBR
8160.
Esgoto predial secundário
Conforme a NBR 8160 (ABNT, 1999, p.2), o esgoto secundário é o “conjunto de tubulações e dispositivos
onde não têm acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento”, isto é,
todos os aparelhos sanitários (bacia sanitária, banheira, chuveiro etc.) e tubulações que vêm antes do
fecho hídrico (desconectores).
O esgoto secundário é separado do esgoto primário por meio do desconector. Por esta razão os gases do
coletor público não têm acesso a este sistema de esgoto.
Figura 3 - Indicação da altura do fecho hídrico
em um sifão 
Fonte: Creder, 2010, p. 244.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/46/43
Gordura
As gorduras provenientes da cozinha não podem ser lançadas diretamente na rede de esgoto, assim é
recomendado a utilização de caixa de gordura. Nelas são retidas todas as gorduras contidas no esgoto,
formando uma camada na parte superior da caixa que deve ser removida periodicamente para evitar o
entupimento da rede.
A NBR 8160 recomenda
O uso de caixas de gordura quando os e�uentes contiverem resíduos gordurosos. Quando o uso de caixa
de gordura não for exigido pela autoridade pública competente, a sua adoção �ca a critério do projetista.
As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de ventilação
(ABNT, 1999, p.2).
Em geral, as caixas de gordura são utilizadas para reter a gordura proveniente do esgoto da cozinha. Para
garantir o bom funcionamento, as caixas devem ser regularmente inspecionadas.
Componentes da instalação de esgoto sanitário
predial
O sistema de esgoto sanitário predial, constituído de esgoto primário, secundário e gordura, tem como
principais componentes da instalação as seguintes estruturas (NBR 8160, 199, p. 2-3):
aparelho sanitário: ligado a tubulação primária;
bacia sanitária: aparelho que recebe exclusivamente dejetos humanos;
barrilete de ventilação: tubulação horizontal com saída para a atmosfera;
caixa coletora: reúnem-se os e�uentes líquidos;
caixa sifonada: provida de desconector, destinada a receber e�uentes da instalação secundária de
esgoto;
caixa de inspeção: permite a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou
direção das tubulações;
coletor predial: trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de
esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular;
coluna de ventilação: tubo ventilador vertical com saída para a atmosfera;
desconector: dispositivo provido de fecho hídrico;
ralo seco: recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber
águas de lavagem de piso ou de chuveiro;
ralo sifonado: recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber
águas de lavagem de pisos ou de chuveiro;
ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente os e�uentes de aparelhos sanitários;
ramal de esgoto: tubulação primária que recebe os e�uentes dos ramais de descarga diretamente ou
a partir de um desconector;
ramal de ventilação: tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de
esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 7/43
primário;
tubo de queda: tubulação vertical que recebe e�uentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de
descarga;
tubo ventilador: destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto e
vice-versa, ou a circulação de ar no interior do mesmo.
A �gura a seguir apresenta os principais componentes da instalação de esgoto sanitário predial.
Perceba que na �gura o coletor predial é conectado diretamente com o coletor público, ou seja, neste
caso, o esgoto predial é coletado e transportado até uma estação de tratamento de esgotos.
Figura 4 - Principais componentes da instalação de
esgotamento sanitário 
Fonte: CREDER, 2010, p. 221.
Suponha que você foi contratado para a elaboração de um projeto de sistema predial de esgotamento
sanitário de um conjunto habitacional localizado numa região sem atendimento da rede pública de
coleta de esgotos. O que você deve fazer? Lembre-se de que a elaboração do projeto deve seguir as
recomendações da NBR 8160, a qual indica que, nestes casos, o tratamento deve ser realizado de
forma individual, ou seja, dentro dos limites do terreno particular.
NA-PRATICA
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 8/43
Unidade 04
Aula 02
Esgoto Sanitário: Tubos e Conexões
Introdução
Um sistema de esgoto sanitário e�ciente é de suma importância para a garantia da saúde pública e da
qualidade do corpo hídrico. Os esgotos quando lançados à céu aberto ou quando não têm um destino
adequado podem contaminar o solo e os mananciais, prejudicando a natureza e trazendo inúmeros
problemas de saúde para a população local. Assim, você deve estar-se perguntando: como projetar e
executar corretamente um sistema de esgoto sanitário predial? Todo projeto de esgoto sanitário predial
deve ser realizado com base na NBR 8160/99, que indica como projetá-lo e como executá-lo, não sendo
esta norma aplicada para esgotos provenientes de indústrias.
Símbolos, terminologia e de�nições
De início, é importante que você tenha conhecimento dos símbolos, da terminologia e das de�nições
utilizadas no projeto e na execução de um sistema de esgoto sanitário, conforme a NBR 8160/99.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 9/43
A NBR 8160
estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção
dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à
higiene, segurança e conforto dos usuários. 
 
(ABNT, 1999, p. 1)
Na �gura acima, foram apresentados os símbolos grá�cos utilizados nos projetos de esgotos sanitários
conforme a NBR 8160/99.
A �gura a seguir apresenta os símbolos grá�cos utilizados nos projetos de esgotos sanitários conforme a
NBR 8160 (ABNT, 1999).
Figura 1 - Símbolos grá�cos dos desenhos de esgotos 
Fonte: Elaborada pelo autor, baseado em ABNT, 1999.
ATENÇÃO
Conforme Creder (2010), a NBR 8160/99 se aplica a quaisquer tipos de edifício, seja em zona rural
ou urbana. Na zona urbana, a norma é aplicada sempre, independentemente de a zona ser servida
ou não de rede pública de esgotos sanitários. Não se enquadram nesta norma, esgotos que, devido
às suas características de qualidade e temperatura, têm sua ligação vedada ao coletor público.
SAIBA MAIS
Com relação às de�nições utilizadas no projeto e na execução de sistemas de esgotos prediais é
necessário consultar a NBR 8160/99.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 10/43
No próximo tópico serão trabalhados os materiais e diâmetros comumente utilizados em projetos de
esgotos sanitários prediais.
Rede condutora: materiais e diâmetros usuais
Nesta etapa da aula, você conhecerá os tipos de materiais e diâmetros usuais da rede condutora do
esgoto sanitário conforme normas vigentes.
Materiais
A respeito dos materiais para o sistema de esgotos, você pode se perguntar: não é somente o PVC? Não,
felizmente hoje comercializam-se diversos tipos de materiais para tubos e conexões e sua utilização
depende muito das características do projeto e da observância das normas.
Conforme Creder (2010, p. 307), com relação ao PVC:
Dentre as vantagens [...] destacam-se: simplicidade na instalação, menor peso, facilidade de corte
e acoplamento (encaixe com anel de borracha ou com adesivo), resistência aos álcoois, ácidos,
gorduras, gases etc., além da maior facilidade de escoamento dos dejetos, por ser de paredes mais
lisas. Como principais desvantagens temos a maior fragilidade e o fato de não poder ser embutido
em peças estruturais do edifício.
Os materiais comumente utilizados para sistemas de esgoto sanitário são:
PVC (Policloreto de Vinila) – “é um material resistente a substâncias químicas como oxidantes,
ácidos, bases, óleos, e por causa disto ele é muito usado em tubulações” (ETC, 2017). Normalizado
pela NBR 7367/88;
Figura 2 - Terminologia 
Fonte: Creder, 2010, p. 236.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 11/43
PVCu (Policloretode Vinila não plasti�cado) – é fabricado da mesma forma que o tubo de PVC,
porém não é introduzido plasti�cante ao �nal de sua fabricação, tornando o material mais rígido.
Normalizado pela NBR 5688/10;
Tubos de concreto – normalizado pela NBR 15645/08;
Ferro fundido (FoFo) – de acordo com MacIntyre (1990, p. 86) “são usados enterrados ou ao longo de
paredes ou sobre suportes em condições de garantir a permanência de perfeito alinhamento”. A
norma a ser observada é a NBR 15579/2008;
Fibra de vidro (PRFV ou Plástico Reforçado com Fibra de Vidro) – normalizado pela NBR
15536/2007.
Diâmetros usuais
Neste tópico, você aprenderá quais são os diâmetros usuais baseados na NBR 8160/99. Acompanhe!
Diâmetro nominal do ramal de descarga 
(DN)
Distância máxima 
(m)
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
Quadro 1 - Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador 
Fonte: ABNT, 1999, p. 11.
Por exemplo, para um DN75, a distância máxima de um desconector ao tubo ventilador é de 1,80 m,
conforme a �gura anterior. 
As colunas de ventilação, conforme a NBR 8160/99, são tubos verticais que se prolongam por um ou mais
andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera ou ligada a tubo ventilador primário ou a um
barrilete de ventilação. O dimensionamento destas estruturas é apresentado na �gura a seguir.
Diâmetro nominal do tubo de 
queda ou do ramal de 
Número de Unidades 
de Hunter de 
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150
ATENÇÃO
A NBR 8160 (ABNT, 1999, p. 2) de�ne como diâmetro nominal (DN): “Simples número que serve
como designação para projeto e para classi�car, em dimensões, os elementos das tubulações, e que
corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno da tubulação em milímetros”.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 12/43
esgoto (DN) Contribuição (UHC) Comprimento permitido (m)
40 8 46        
40 10 30        
50 12 23 61      
50 20 15 46      
75 10 13 46 317    
75 21 10 33 247    
75 53 8 29 207    
75 102 8 26 189    
100 43   11 76 299  
100 140   8 61 299  
100 320   7 52 195  
100 530   6 46 177  
150 500     10 40 305
150 1100     8 31 238
150 2000     7 26 201
150 2900     6 23 183
Quadro 2 - Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação até DN150 
Fonte: Elaborada pela autora, baseado em ABNT, 1999.
O quadro a seguir mostra as UHC para aparelhos não relacionados no quadro anterior.
Aparelho sanitário
Número de Unidade
Hunter de 
contribuição (UHC)
Diâmetro nominal 
do ramal de 
descarga (DN)
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro
De residência 2 40
Coletivo 4 40
Lavatório
De residência 1 40
De uso geral 2 40
Mictório Válvula de descarga 6 75
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 13/43
Caixa de descarga 5 50
Descarga automática 2 40
De calha 2 50
Pia de cozinha de residência 3 50
Pia de cozinha
Preparação 3 50
Lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50
Máquina de lavar roupas 3 50
Quadro 3 - UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga 
Fonte: ABNT, 1999, p. 16.
A �gura a seguir mostra as UHC para aparelhos não relacionados na �gura anterior.
Diâmetro nominal mínimo do ramal de 
descarga (DN)
Número de Unidade de Hunter de 
contribuição (UHC)
40 2
50 3
75 5
100 6
Quadro 4 - UHC para aparelhos não relacionados na �gura anterior 
Fonte: ABNT, 1999, p. 17. 
Ramal de esgoto, conforme a NBR 8160 (1999, p. 3) é uma “tubulação primária que recebe os e�uentes
dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector” e o dimensionamento é apresentado
na �gura a seguir.
Diâmetro nominal mínimo do tubo 
(DN)
Número máximo de Unidade de Hunter de 
contribuição (UHC)
40 3
50 6
75 20
100 160
Quadro 5 - Dimensionamento de ramais de esgoto 
Fonte: ABNT, 1999, p. 17.
Os tubos de queda são tubulações verticais que recebem e�uentes de subcoletores, ramais de esgoto e
ramais de descarga (ABNT, 1999) e o dimensionamento dessas estruturas é ilustrado na �gura a seguir.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 14/43
Diâmetro nominal do tubo 
(DN)
Número máximo de unidades de Hunter de 
contribuição(UHC)
Prédio de até três 
pavimentos
Prédio com mais de três 
pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 250 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400
Quadro 6 - Dimensionamento de tubos de queda 
Fonte: ABNT, 1999, p. 18.
Subcoletores são tubulações que recebem e�uentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto e
o coletor predial é o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de
esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular (ABNT, 1999).
Veja na próxima �gura o dimensionamento dessas estruturas.
(DN) Tubo
Número máximo de Unidades Hunter de Contribuição em função 
das declividades mínimas (%)
0,5 1 2 4
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
Quadro 7 - Dimensionamento de subcoletores e coletor predial 
Fonte: ABNT, 1999, p. 18.
Um ramal de ventilação é um “tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal
de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador
primário” (ABNT, 1999, p. 3). O dimensionamento desta estrutura é dado na �gura a seguir.
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 15/43
Número de unidades 
Hunter de contribuição
Diâmetro Nominal do 
ramal de ventilação
Número de unidades de 
Hunter de contribuição
Diâmetro Nominal do 
ramal de ventilação
Até 12 40 Até 17 50
- 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
Quadro 8 - Dimensionamento dos ramais de ventilação 
Fonte: ABNT, 1999, p. 21.
O projeto de esgotamento sanitário é baseado em norma, que deve ser corretamente utilizada para o bom
funcionamento de todo o sistema.
Fechamento
Agora, você consegue identi�car os tubos e conexões usados em sistemas de esgotos sanitários prediais,
bem como os diâmetros comumente utilizados adotando as normas operacionais vigentes.
NA-PRATICA
Você está projetando o tubo de queda dos banheiros de um prédio residencial de 4 pavimentos, no
qual os banheiros possuem 1 bacia sanitária, 1 lavatório e 1 chuveiro cada. Qual o DN do tubo de
queda? Baseando-se na NBR 8160/99, o tubo de queda é dimensionado somando-se as UHC de
cada dispositivo: 1 bacia sanitária = 6 UHC; 1 lavatório = 1 UHC; 1 chuveiro = 2 UHC. Cada
pavimento será a soma das UHC, o que é igual a 9 UHC. Para os 4 pavimentos, portanto, o resultado
�nal é de 36 UHC, o que representa um DN 75, conforme a �gura anterior.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 16/43
Unidade 04
Aula 03
Esgotamento em subsolo
Saúde, qualidade de vida e saneamento básico estão intrinsecamente ligados.
Numa região com coleta pública de esgotos, a coleta, o tratamento e a disposição adequada são realizadas
pelo órgão público responsável. E quando não existe uma coleta pública? Nesses casos, o projeto de
esgotamento sanitário deve prever o tratamento individual do esgoto e este é realizado por intermédio
de fossa séptica, sumidouro, valas de in�ltração e �ltros anaeróbios, wetlands, entre outros.
Breve introdução da história do esgotamento
em subsolo
A história do sistema de esgotamento sanitário tem seu início na antiguidade, com a proteção contraas
águas pluviais.
A evolução do esgotamento sanitário se deu da seguinte forma, conforme Azevedo Netto (1979, p. 15):
Nos primeiros tempos vamos encontrar os preceitos de higiene intimamente relacionados com a
religião [...] Os “serviços” de esgotos na antiguidade evidentemente não correspondiam à
natureza e à extensão dessas obras no presente.
Ainda de acordo com Azevedo Netto (1979), em 3750 a.C., foram construídas galerias de esgotos na Índia;
já no ano 2000 a.C., a religião apoiava as bases da higiene da época; em 1600 a.C., entre os Hebreus,
Moisés estabeleceu a obrigatoriedade de enterrar ou de afastar prontamente os dejetos; em 700 a.C., os
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 17/43
assírios construíram uma grande galeria de esgotos.
Após esse período, foi desenvolvida a cloaca máxima. Construída na antiga Roma, foi um dos principais
sistemas de coleta de esgoto do mundo, no qual os e�uentes eram transportados para o rio Tibre (SMITH
et al., 1875).
Após a construção desse sistema, segundo Azevedo Netto (1979), a história do esgotamento sanitário se
sucedeu da seguinte forma: no ano de 500 a.C., eram utilizadas latrinas domésticas na Grécia; em 79 d.C.,
foram criadas as latrinas públicas em Roma; em 800 d.C., em plena Idade Média, as latrinas foram
substituídas por fossos executados junto às paredes externas dos edifícios; em 1680, iniciou-se o uso de
água corrente para a limpeza das privadas; em 1778, Joseph Bramah inventou a bacia sanitária com
descarga hídrica; entre os anos de 1857 e 1864 foi executada a rede de esgotos do Rio de Janeiro; em
1873, foi executada a rede de esgotos de Recife; em 1876, foi iniciada a construção da rede de esgotos de
São Paulo; em 1879, o engenheiro George Waring inventou o sistema separador absoluto, utilizado pela
primeira vez na cidade de Memphis, no Tennesee, EUA; em 1881, foi inventada a fossa séptica por Jean
Louis Mouras, em Vesoul, na França. 
A seguir serão apresentados os sistemas mais utilizados como tratamento individual de esgotos.
Breve introdução dos sistemas utilizados
O objetivo do tratamento de esgotos domésticos é a remoção dos organismos patógenos a �m de que não
sejam transmitidas doenças graves, como cólera, hepatite, tuberculose entre outras.
ATENÇÃO
O lançamento dos esgotos in natura nos rios contribui para a proliferação de doenças e a poluição
das águas. Mesmo assim, “quase 90% das cidades do país trata menos de 60% do esgoto – o mínimo
para que se possa lançá-lo nos rios, segundo a resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio
Ambiente, ligado ao Ministério do Meio Ambiente).” 
Clique aqui
https://www.saneamentobasico.com.br/81-dos-municipios-despejam-esgoto-em-rios/
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 18/43
Para tanto, é necessário, em caso de localidades não servidas de coleta e tratamento de esgotos, o
tratamento individual do esgoto doméstico proveniente das residências.  Veja a seguir!!!
Fossa séptica
As fossas sépticas, segundo MacIntyre (1990) e Creder (2010), são unidades de tratamento primário de
esgotos domésticos que atenuam a agressividade das águas servidas, separando e transformando a
matéria sólida contida nos esgotos domésticos e descarregando no solo, onde se completa o tratamento.
Elas também são usadas em regiões onde a rede coletora tem diâmetro e/ou declividade reduzidos, para
que o transporte do e�uente seja livre.  
Para o projeto, a construção e a operação de fossas sépticas, deve ser consultada a norma NBR 7229/93
(versão corrigida de 1997).
A NBR 7229:
As águas que chegam nas residências, após a utilização, recebem o nome de águas servidas ou esgotos,
pois suas características são alteradas. Macintyre (1990, p. 117 e 124) explica que, “como se sabe, os
esgotos sanitários contêm enorme quantidade de bactérias. As bactérias coliformes, sempre
existentes em grande número, em si não oferecem maior risco, do ponto de vista sanitário, mas,
quando do gênero Enterobacter, normalmente apresentam-se associadas a microorganismos
patogênicos existentes nas fezes ou na urina provenientes de pessoas doentes ou portadoras de
doenças infecciosas. Assim, representam um indicador da possibilidade da presença desses
microorganismos".
SAIBA MAIS
Figura 1 - Fossa séptica. 
Fonte: ABNT, 1993, p. 9.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 19/43
Fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de fossas sépticas, incluindo
tratamento e disposição de a�uentes e lodo sedimentado. Tem por objetivo preservar a saúde
pública e ambiental, a higiene, o conforto e a segurança dos habitantes de áreas servidas por
estes sistemas. (ABNT, 1993, p. 1)
O tratamento através das fossas sépticas não é su�ciente, sendo necessário o lançamento do e�uente em
locais adequados, como sumidouros, �ltro anaeróbio ou valas de in�ltração. É o que veremos a seguir!
Sumidouro
De acordo com a Sanepar (2017, p. 11), o sumidouro é:
Um buraco cavado no solo, que recebe o esgoto da fossa séptica. As paredes do sumidouro devem
ser de anéis de concreto com furos, de alvenaria, de tijolo furado ou tijolo comum com junta livre.
Essas frestas servem para possibilitar a saída do esgoto e a in�ltração no terreno. O fundo deve
ter uma camada de pedra britada. Em terrenos arenosos, esta camada de pedra deve cobrir o
fundo e as laterais do sumidouro.
Figura 2 - Sumidouro. 
Fonte: SANEPAR, 2017, p. 5.
ATENÇÃO
As fossas sépticas são unidades de tratamento dos esgotos que contribuem para a garantia e
manutenção da saúde pública e, conforme a NBR 7229 (1997), são utilizadas em locais sem rede
pública de coleta de esgotos ou como retenção prévia dos sólidos sedimentáveis em regiões onde a
rede coletora tem diâmetro e/ou declividade reduzidos para transporte de e�uente livre.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 20/43
Analisando a �gura do sumidouro, pode-se concluir que, nesse caso, o ele é utilizado como complemento
ao tratamento dos esgotos que estiveram previamente na fossa séptica. De acordo com a NBR 13969
(1997, p. 3), ele é “um poço escavado no solo, destinado à depuração e disposição �nal do esgoto no nível
subsuper�cial”. Devido a característica verticalizada do mesmo, “seu uso é favorável somente nas áreas
onde o aquífero é profundo, onde possa garantir a distância mínima de 1,50 m (exceto areia) entre o seu
fundo e o nível aquífero máximo”. (NBR 13969, 2017, p. 19)
Filtro anaeróbio
O �ltro anaeróbio é uma das “alternativas técnicas para o tratamento do e�uente de tanque séptico”,
conforme a NBR 13969 (1997, p. 4), sendo utilizado geralmente como retenção de sólidos.
Da mesma forma que o sumidouro, o �ltro anaeróbio é utilizado como tratamento complementar dos
esgotos e, de acordo com a NBR 13969 (1997, p. 4), o �ltro anaeróbio “consiste em um reator biológico
onde o esgoto é depurado por meio de microorganismos não aeróbios, dispersos tanto no espaço vazio do
reator quanto nas superfícies do meio �ltrante”.
A �gura apresenta o corte lateral de um �ltro anaeróbio em que pode ser visualizada a brita nº 4, que é o
material �ltrante utilizado no �ltro.
Vala de in�ltração
A vala de in�ltração, conforme a NBR 13969 (1997, p .3), é:
Vala escavada no solo, destinada à depuração e disposição �nal do esgoto na subsuperfície do
solo sob condição essencialmente aeróbia, contendo tubulação de distribuição e meios de
�ltração no seu interior.
Figura 3 - Filtro anaeróbio. 
Fonte: CREDER, 2010, p. 268.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 21/43
A vala de in�ltração se difere do sumidourouma vez que a área útil de in�ltração é o fundo da vala, ou
seja, esta necessita de uma área maior para a execução e tratamento do e�uente, conforme visto na
�gura.
Wetlands
Os wetlands utilizam basicamente vegetação aquática como sistemas alternativos para o tratamento dos
esgotos.
Segundo Rodrigues (2011, p. 1) “por utilizar materiais de baixo custo e que não precisam ser
transportados por longas distâncias, são alternativas economicamente viáveis [...] é um sistema que se
integra à paisagem natural, utilizando plantas da própria região onde é implementado”.
Na �gura a seguir, é apresentado um exemplo de sistema de wetlands com a utilização de arroz como
vegetação natural, a qual geralmente é semeada e cultivada em solo inundado. “O termo ‘wetland’ é
utilizado para caracterizar vários ecossistemas naturais que �cam parcialmente ou totalmente inundados
durante o ano” (SALATI, 2017, p. 4).
De acordo com Salati (2017, p. 14), “o sistema de solo �ltrante com �uxo ascendente é normalmente
utilizado no tratamento secundário e terciário de esgoto urbano”, ou seja, é utilizado como tratamento
complementar após o tratamento em fossas sépticas, por exemplo.
Figura 4 - Vala de in�ltração. 
Fonte: CREDER, 2010, p. 287.
Figura 5 - Sistema de wetlands de solo �ltrante. 
Fonte: SALATI, 2017, p. 13.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 22/43
Fechamento
Ao �nal desta aula você consegue identi�car os sistemas de tratamento de esgoto individual e sabe da
importância do tratamento de esgoto para a manutenção da qualidade de vida.
Unidade 04
Aula 04
Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio: Normas
e Dimensionamento
Em regiões desprovidas de coleta pública de esgotos, deve-se proceder individualmente o tratamento do
esgoto doméstico produzido a �m de diminuir os riscos de contaminação do solo e do lençol freático, bem
como para se evitar a transmissão de doenças infecciosas. O sistema de esgotamento sanitário que inclui
Sua residência está localizada numa região em que não existe coleta pública de esgotos, ou seja, você
terá de tratar o esgoto em sua propriedade. Você pensou em utilizar fossa séptica e vala de in�ltração,
sendo que o solo local é saturado em água. O que fazer? Conforme a NBR 13969 (1997, p.16), “não é
recomendado o uso de vala de in�ltração onde o solo é saturado de água. Na medida do possível, deve
ser adotado o sistema de aplicação intermitente, para melhorar a e�ciência de tratamento e
durabilidade do sistema de in�ltração”. Ou seja, para o tratamento complementar do esgoto, deverá ser
realizada análise do solo para identi�car a melhor alternativa dentre as disponíveis na NBR
13969/1997.
ATENÇÃO
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 23/43
a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição �nal adequada dos e�uentes é parte integrante do
saneamento básico, sendo o acesso a ele de fundamental importância para a melhoria da saúde da
população.
Fossa séptica
Neste tópico, serão tratadas as fossas mais simples ou rudimentares, também chamadas de fossas negras
e fossas secas.
Segundo Batista (2017, p. 49), uma fossa negra “é uma fossa séptica, uma escavação sem revestimento
interno onde os dejetos caem no terreno, parte se in�ltrando e parte sendo decomposta na superfície de
fundo. Não existe nenhum de�úvio”.
Utilizada em sua grande maioria por moradores de áreas rurais, a fossa negra pode contaminar o solo e
disseminar inúmeras doenças. Um dos motivos para o seu uso é o desconhecimento do morador com
relação à importância do saneamento para a saúde.
Para Embrapa (2018, p. 1), a respeito do uso da fossa negra:
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a agricultura
de base familiar reúne 14 milhões de pessoas, mais de 60% do total de agricultores, e detém 75%
dos estabelecimentos agrícolas no Brasil. É comum nessas propriedades o uso de fossas
rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, etc.), que contaminam águas subterrâneas e,
consequentemente, os poços de água, os conhecidos poços "caipiras". Assim, há a possibilidade de
contaminação dessa população, por doenças veiculadas pela urina, fezes e água, como hepatite,
cólera, salmonelose, verminoses, entre outras.
SAIBA MAIS
A palavra “séptico” vem do grego sēptikós e signi�ca “contaminado por microganismos patogênicos;
que causa a decomposição de um tecido; que provoca infecção.” (MICHAELIS, 2017).
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 24/43
Batista (2017, p. 49) explica que as fossas secas “são escavações, cujas paredes são revestidas de tábuas
não aparelhadas com o fundo em terreno natural e cobertas na altura do piso por uma laje onde é
instalado um vaso sanitário”. Elas recebem somente dejetos sólidos e pastosos e são construídas o mais
distante possível do nível do lençol freático. A grande diferença entre as fossas negras e as secas é que a
primeira atinge o lençol freático, o que não acontece com as fossas secas.
É importante salientar que as áreas que não contam com rede pública de coleta e tratamento de esgotos,
conforme a Lei nº 11.445, art. 45, §1º (BRASIL, 2007, p. 9):
Serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação
�nal dos esgotos sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos
órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos.  
O Plano Nacional de Saneamento Básico – Plansab (BRASIL, 2014, p. 50) apresenta, em forma grá�ca, a
situação do afastamento de esgotos sanitários no Brasil, proporção da população em 2010, incluindo
população rural e urbana, conforme a �gura a seguir.
Figura 1 - Formas de afastamento dos esgotos
sanitários no Brasil. 
ATENÇÃO
Na zona rural do Brasil, o método de coleta de esgotos mais utilizado é a fossa rudimentar. De
acordo com Costa e Ghilhoto (2014, p. 2) “a fossa rudimentar (que serve 48% da população rural do
país), a qual, juntamente com outros métodos e com a não coleta/tratamento, corresponde ao
percentual da população rural não assistida com coleta adequada do esgoto. São assim incluídas
porque as fossas rudimentares não funcionam como forma de evitar a contaminação das águas
super�ciais e subterrâneas”.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 25/43
Analisando-se a �gura,  percebe-se que mesmo com leis exigindo o acesso ao sistema de esgotamento
sanitário apropriado, ainda existe uma grande parcela da população que faz o uso das fossas rudimentares
(28% da população). E, em piores casos, ou faz a disposição do esgoto sem tratamento direto em valas,
rios, mar ou outro destino (6% da população) ou não tem qualquer atendimento sanitário (3% da
população).
No próximo tópico será trabalhado o �ltro anaeróbio, que é parte integrante do tratamento individual de
esgotamento sanitário normalizado pelas NBR 7229/93 (versão corrigida de 1997) e NBR 13969/97.
Acompanhe!!
Filtro anaeróbio
De acordo com a NBR 7229 (1993, p. 2), o �ltro anaeróbio é uma “unidade destinada ao tratamento de
esgoto, mediante afogamento do meio biológico �ltrante”.
O �ltro anaeróbio é utilizado como tratamento complementar ao tanque séptico conforme esquema
apresentado na �gura a seguir. Conforme a NBR 13969 (1997, p. 4), os �ltros anaeróbios “são alternativas
que resultam, ainda, na emissão do e�uente tratado que deve ser disposto em algum corpo receptor”.
De um modo geral, o �ltro anaeróbio necessita de uma área reduzida para sua implantação, é de simples
operação e manutenção, possui baixo custo operacional, mas é o único dentre as alternativas de
tratamento complementar cujo e�uente possui cor e odor, conforme NBR 13969 (1997,p. 6)
A NBR 13969 (1997, p. 3) de�ne �ltro anaeróbio como:
Reator biológico com esgoto em �uxo ascendente, composto de uma câmara inferior vazia e uma
câmara superior preenchida de meio �ltrante submersos, onde atuam microorganismos
facultativos e anaeróbios, responsáveis pela estabilização da matéria orgânica [...] É utilizado
mais como retenção dos sólidos.
Fonte: BRASIL, 2014, p. 50.
Figura 2 - Sistema tanque séptico – esquema geral. 
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em ABNT, 1993.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 26/43
O dimensionamento do �ltro anaeróbio é normalizado pela NBR 13969 (1997, p. 4-8) conforme segue:
Volume - O cálculo do volume útil do leito �ltrante (V ), em litros, é dado pela equação:
Em que,
N é o número de contribuintes;
C é a contribuição de esgoto em litros x habitante/dia (ver tabela 1);
T é o tempo de detenção hidráulica, em dias (ver tabela 2).
Prédio Unidade
Contribuição 
de esgoto 
L/ dia
Contribuição de 
carga orgânica 
gBDO /dia
1. Ocupantes permanentes      
Residência - padrão alto Pessoa 160 50
Residência - padrão médio Pessoa 130 45
Residência - padrão baixo Pessoa 100 40
Hotel (exceto lavanderia e cozinha) Pessoa 100 30
Alojamento provisório Pessoa 80 30
2. Ocupantes temporários      
Fábrica em geral Pessoa 70 25
Escritório Pessoa 50 25
Edifício público ou comercial Pessoa 50 25
Escolas (externatos e locais de longa permanência) Pessoa 50 20
Bares Pessoa 6 6
u
Vu = 1, 6NCT
5,20
ATENÇÃO
Segundo a NBR 13969 (1997, p. 4), para o dimensionamento do �ltro anaeróbio, os seguintes
limites devem ser seguidos: “o volume útil mínimo do leito �ltrante deve ser de 1000 litros; a altura
do leito �ltrante, já incluindo a altura do fundo falso, deve ser limitada a 1,20m; e a altura do fundo
falso deve ser limitada a 0,60m, já incluindo a espessura da laje”. 
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 27/43
Restaurantes e similares Pessoa 25 25
Cinemas, teatros e locais de curta permanência Lugar 2 1
Sanitários públicos
Bacia 
Sanitária
480 120
1) Apenas de acesso aberto ao público (estação rodoviária, ferroviária, logradouro público, 
estádio de esportes, locais para eventos etc.)
Tabela 1 - Contribuição diária de despejos e de carga orgânica por tipo de prédio e de ocupantes. 
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em ABNT, 1997.
Vazão L/dia
Temperatura média do mês mais frio
Abaixo de 15 Entre 15 C e 25 C Maior que 25 C
Até 1500 1,17 1,0 0,92
De 1501 a 3000 1,08 0,92 0,83
De 3001 a 4500 1,00 0,83 0,75
De 4501 a 6000 0,92 0,75 0,67
De 6001 a 7500 0,83 0,67 0,58
De 7501 a 9000 0,75 0,58 0,50
Acima de 9000 0,75 0,50 0,50
Tabela 2 - Tempo de detenção hidráulica de esgotos (T), por faixa de vazão e temperatura do esgoto (em dias). 
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em ABNT, 1997.
Altura total do �ltro anaeróbio - em metros é obtida conforme a equação (NBR 13969, 1997, p. 4): 
Em que,
 é a altura total interna do �ltro anaeróbio;
 é a altura total do leito �ltrante;
 é a altura da calha coletora
 é a altura sobressalente (variável)
Forma do �ltro - a NBR 13969 (1997, p. 27-30) apresenta os seguintes tipos de �ltros anaeróbios: 
retangular totalmente enchido de britas (sem laje de concreto);
circular totalmente enchido de britas (sem laje de concreto);
circular com entrada única de esgoto;
circular com múltiplas entradas de esgoto.
Perda de carga
1
o o o o
H = h + h1 + h2
H
h
h1
h2
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 28/43
Conforme a NBR 13969 (1997, p. 4), “a perda de carga a ser prevista entre o nível mínimo no tanque
séptico e o nível máximo no �ltro anaeróbio é de 0,10m”, ou seja, o desnível geométrico deve ser de 0,10m
entre esses níveis.
Sistema de drenagem e material �ltrante
A drenagem dos �ltros anaeróbios e o material �ltrante a ser utilizado nesse sistema são especi�cados na
NBR 13969 (1997, p. 5), a qual descreve que “todos os �ltros devem possuir um dispositivo que permita a
drenagem dos mesmos pelo �uxo no sentido descendente” e que o material �ltrante do �ltro seja de brita
(utilizar a nº 4 ou nº 5, com as dimensões mais uniformes possíveis), peças de plástico (em anéis ou
estruturados), ou outros materiais resistentes ao meio agressivo.
Pode-se visualizar na �gura a seguir um exemplo de �ltro anaeróbio circular com única entrada e
totalmente preenchido com brita nº4. 
Nota-se na �gura, que a altura do leito �ltrante é de 1,20m, conforme normalizado pela NBR 13969
(1997, p. 4).
Figura 3 - Filtro anaeróbio cilíndrico. 
Fonte: CREDER, 2010, p. 283.
Para se calcular o volume útil de um �ltro anaeróbio em uma residência de classe média, com 4
moradores, localizada numa cidade onde a temperatura média do mês mais frio é 10ºC, utilizando as
tabelas 3 e 4 da NBR 13969 (1997, p. 7), a contribuição diária de esgotos por pessoa (C) é de 130L/dia
e a contribuição diária total (para 4 pessoas) é de 520L/dia. Já o tempo de detenção hidráulica dos
esgotos (T), para essa vazão de 520L/dia é de 1,17. Então, substituindo os valores na equação , tem-se
que o volume útil é de V = 1,6 x 4 x 130 x 1,17 = 973,44 m³.
NA-PRATICA
u
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 29/43
Unidade 04
Aula 05
Tanque Séptico, Sumidouro e Wetlands
Você sabia que a sua saúde depende também da forma como você trata e descarta seu esgoto sanitário?
Comumente utilizado como forma de tratamento individual do esgoto doméstico, o tanque séptico é uma
estrutura capaz de digerir os organismos patogênicos, reduzindo o volume do esgoto. Após a passagem
pelo tanque séptico, o e�uente é encaminhado para sistemas de tratamento complementar como �ltro
anaeróbio, sumidouro e wetlands.
Tanque séptico
Neste tópico, serão trabalhados os tanques sépticos, ou fossas sépticas, que “consistem essencialmente
em uma camada ou unidade de decantação ou sedimentação e uma de digestão” (MACINTYRE, 1990, p.
126).
O sistema tanque séptico, conforme a NBR 7229 (1993, p. 2), é um “conjunto de unidades destinadas ao
tratamento e à disposição de esgotos, mediante utilização de tanque séptico e unidades complementares
de tratamento e/ou disposição �nal de e�uentes e lodo”. Além disso, a NBR 7229 (1993, p. 10) apresenta
diversas alternativas de con�guração desse sistema.
O sistema de tratamento individual de esgoto composto por tanque séptico, �ltro anaeróbio e sumidouro
é uma das con�gurações mais simples, de baixo custo operacional e de simples manutenção (NBR 13969,
1997, p. 6).
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 30/43
A forma do tanque séptico, conforme a NBR 7229 (1993, p. 2), pode ser cilíndrica ou prismática, de
câmara única ou de câmaras em série, como pode ser visto na �gura a seguir.
O tanque séptico apenas é indicado em três situações: em áreas sem rede pública de coleta de esgoto;
como alternativa ao tratamento em áreas com rede coletora local; e como retenção de sólidos
sedimentáveis. O sistema de tanque séptico em funcionamento deve preservar a qualidade das águas
super�ciais e subterrâneas, sendo vedado o encaminhamento ao tanque séptico de águas pluviais, como
também este deve ser projetado de forma completa, incluindo disposição �nal para e�uente e o
tratamento complementar quando necessário, conforme a NBR 13969 (NBR 7229, p. 3).
Para o dimensionamento dos tanques sépticos, devem ser observadas as seguintes distâncias horizontais
mínimas: 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de in�ltração e ramal predial de
água; 3,0 m de árvores e de qualquer ponto de rede públicade abastecimento de água; 15,0 m de poços
freáticos e de corpos de água de qualquer natureza (NBR 7229, 1993, p. 3).
Figura 1 - Funcionamento geral de um tanque séptico 
Fonte: ABNT, 1993, p. 9.
Figura 2 - Detalhes e dimensões dos tanques sépticos 
Fonte: ABNT, 1993, p. 11-12.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 31/43
O dimensionamento do tanque séptico é normalizado pela NBR 7229 (1993, p. 4-6) conforme segue:
Volume - O cálculo do volume útil do tanque séptico (V), em litros, é dado pela equação:
Em que:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia (Tabela 1 da NBR 7229)
T = período de detenção, em dias (Tabela 2 da NBR 7229)
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco
(Tabela 3 da NBR 7229)
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoaxdia ou em litro/unidade x dia (Tabela 1 da NBR 7229).
Prédio Unidade Contribuição de esgotos (C) e lodo fresco (Lf)
1. Ocupantes permanentes 
 - residência 
 padrão alto 
 padrão médio 
 padrão baixo 
 - hotel (exceto lavanderia e cozinha) 
 - alojamento provisório
pessoa 
pessoa 
pessoa 
pessoa 
pessoa
160 
130 
100 
100 
80
1 
1 
1 
1 
1
V = 1000 + N (CT + KLf)
ATENÇÃO
Para que o tanque séptico seja corretamente dimensionado, é imprescindível a utilização das
normas vigentes bem como o emprego de materiais de boa qualidade. Além disso, conforme a NBR
7229, é necessário que todas as distâncias mínimas descritas para o dimensionamento sejam
computadas a partir da face externa mais próxima aos elementos considerados.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 32/43
2. Ocupantes temporários 
 - fábrica em geral 
 - escritório 
 - edifícios públicos ou comerciais 
 - escolas (externatos) e locais de longa 
 permanência 
 - bares 
 - restaurantes e similares 
 - cinemas, teatros e locais de curta 
 permanência 
 - sanitários públicos
pessoa 
pessoa 
pessoa 
pessoa 
pessoa 
refeição 
lugar 
bacia sanitária
70 
50 
50 
50 
6 
25 
2 
480
0,30 
0,20 
0,20 
0,20 
0,10 
0,10 
0,02 
4,0
Tabela 1 - Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e de ocupante 
Fonte: NBR 7229, ABNT, 1993, p. 4-5.
Contribuição diária (L)
Tempo de detenção
Dias Horas
Até 1500 1,00 24
De 1501 a 3000 0,92 22
De 3001 a 4500 0,83 20
De 4501 a 6000 0,75 18
De 6001 a 7500 0,67 16
De 7501 a 9000 0,58 14
Mais que 9000 0,50 12
Tabela 2 - Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária 
Fonte: NBR 7229, ABNT, 1993, p. 4-5.
Intervalo entre 
limpezas (anos)
Valores de K por faixa de 
temperatura ambiente (t), em C
1 
2 
3 
4 
5 
t 10 
94 
134 
174 
214 
254
10 t 20 
65 
105 
145 
185 
225
t > 20 
57 
97 
137 
177 
217
Tabela 3 - Taxa de acumulação total de Iodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e temperatura do mês mais frio 
Fonte: NBR 7229, ABNT, 1993, p. 4-5.
(A)
o
≤ ≤ ≤
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 33/43
Volume útil 
m
Profundidade 
útil mínima 
(m)
Profundidade 
útil máxima 
(m)
Até 6,0 
De 6,0 
Mais que 10,0
1,20 
1,50 
1,80
2,20 
2,50 
2,80
Tabela 4 - Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil 
Fonte: NBR 7229, ABNT, 1993, p. 4-5.
A NBR 7229 (1993, p. 5) estabelece que devem ser observadas as seguintes medidas internas mínimas:
 profundidade útil - variável entre os valores mínimos e máximos recomendados na Tabela 4 da NBR
7229 (1993, p. 5);
diâmetro interno mínimo de 1,10 m;
largura interna mínima de 0,80 m;
relação comprimento/largura (para tanques prismáticos retangulares) - mínimo 2:1, máximo 4:1.
No tópico a seguir será trabalhado o sumidouro como unidade de disposição �nal dos e�uentes líquidos.
Acompanhe!!
Sumidouro
Neste tópico, iremos trabalhar a disposição �nal dos e�uentes líquidos nos sumidouros. Veja a seguir!
Conforme a NBR 13969 (1997, p. 19):
3
SAIBA MAIS
É extremamente importante a leitura das NBR 7229/93 e 13969/97, para o dimensionamento do
sistema tanque séptico, uma vez que essas normas descrevem por completo o dimensionamento e
contemplam diversas alternativas para tratamento secundário e disposição �nal do e�uente.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 34/43
O sumidouro é a unidade de depuração e de disposição �nal do e�uente de tanque séptico verticalizado
em relação à vala de in�ltração. Devido a esta característica, seu uso é favorável somente nas áreas onde
o aquífero é profundo, onde possa garantir a distância mínima de 1,50 m (exceto areia) entre o seu fundo e
o nível aquífero máximo.
O dimensionamento do sumidouro deve seguir as mesmas recomendações para o dimensionamento da
vala de in�ltração, conforme NBR 13969 (1997, p. 19), utilizando-se a mesma vazão adotada no tanque
séptico. Como o sumidouro é uma unidade verticalizada, atravessa diversas camadas diferentes de solo,
sendo necessário o conhecimento da capacidade média de percolação ( ).
Para o monitoramento do sumidouro “devem ser feitas amostragens a partir dos poços ou cavas
escavados em volta das unidades, em profundidades distintas, por meio de amostras compostas não
proporcionais” (NBR 13969, 1997, p.23).
“O valor �nal da taxa de percolação deve ser obtido fazendo a média ponderada destes valores” (NBR
13969, 1997, p. 25), conforme a equação:
Figura 3 - Sumidouro cilíndrico com e sem enchimento. 
Fonte: CREDER, 2010, p. 265.
Kmédio
( )
ATENÇÃO
Atravessando frequentemente diversas camadas de solo, característica da estrutura verticalizada
do sumidouro, nesta estrutura “o ensaio para estimar a capacidade de in�ltração no solo deve ser
feito por camada” (NBR 13969, 1997, p. 25)
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 35/43
Em que,
e  são, respectivamente, as taxas e alturas das camadas onde foram realizados os ensaios.
De acordo com a NBR 13969 (1997, p. 18 e 25) “o cálculo da área total necessária é feito conforme a
Tabela A.1 da NBR 13969, veja a �gura a seguir:
Valores de taxa de aplicação super�cial (TAS).
Taxa de 
percolação 
min/m
Taxa máxima de 
aplicação diária 
m /m .d
Taxa de 
percolação 
min/m
Taxa máxima de 
aplicação diária 
m /m .d
40 ou menos 0,2 400 0,065
80 0,14 600 0,053
120 0,12 1200 0,037
160 0,10 1400 0,032
200 0,09 2400 0,024
Tabela A.1 - Conversão de valores e taxa de aplicação super�cial 
Fonte: NBR 13969, ABNT, 2017, p. 25.
A área super�cial de in�ltração é obtida a partir da seguinte equação (NBR 13969, 1997, p. 24):
Em que,
V é o volume total diário de esgoto (mesmo do tanque séptico) (m³/dia)
TAS é a taxa de aplicação super�cial (m³/m².dia)
A NBR 13969 (1997, p. 18) especi�ca que “para efeito de cálculo da área de in�ltração, devem ser
consideradas as superfícies laterais e de fundo situadas no nível inferior ao tubo de distribuição do
e�uente”.
Wetlands
Kmédio =
∑ (Ki × Hi)
∑ (Hi)
3 3 3 3
A =
V
TAS
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 36/43
Imagine você tratar seus esgotos de forma sustentável e ainda ter um visual esteticamente atraente.  É o
que trabalharemos neste tópico. Veja a seguir!
Os wetlands são ecossistemas naturais que �cam total ou parcialmente inundados durante o ano, sendo
que suas características e propriedades variam com a geologia, geomorfologia, solos da área considerada
e as condições climáticas da região (SALATI,2017, p. 4). Ainda segundo Salati (2017, p. 4), uma das
funções dos wetlands é “a capacidade de modi�car e controlar a qualidade das águas”. O resíduo gerado
nesse sistema é devido à poda ou remoção das plantas utilizadas no sistema, não gerando lodo ou
qualquer dano ao meio ambiente.
Os wetlands podem ser classi�cados com relação ao tipo de escoamento: super�cial ou subsuper�cial,
como indicado na �gura a seguir.
A ação depuradora dos solos �ltrantes, conforme Salati (2017, p.13) “se dá através de sua ação como �ltro
mecânico, �ltro físico-químico e �ltro biológico”.
O dimensionamento dos wetlands construídos de escoamento subsuper�cial de �uxo horizontal pode ser
realizado de três diferentes formas, conforme Sezerino et al. (2015, p. 153): “modelo oriundo da cinética
de primeira ordem aplicada a reatores pistão; relação área per capita; carregamento orgânico super�cial e
taxa hidráulica”.
Conforme Philippi e Sezerino (2004 apud SEZERINO et al., 2015, p. 154):
Figura 5 - Classi�cação dos Wetlands 
Fonte: VYMAZAL; KROEPFELOVÁ, 2008 apud
SEZERINO et al., 2015, p.152.
Figura 6 - Wetland construído de escoamento subsuper�cial de �uxo horizontal (WCFH) 
Fonte: SEZERINO et al., 2015, p.153.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 37/43
A relação m².pessoa é empregada no dimensionamento expedito e, em muitos casos, como
único critério de dimensionamento, notadamente para unidades residenciais unifamiliares. Para
a�uentes com características de esgoto doméstico e/ou sanitário, faixas de aplicação encontram-
se variando de 1 a 5m².pessoa quando os WCFH são empregados como tratamento secundário
precedidos, na maioria dos casos, de decanto-digestores.
Unidade 04
Amplie seu conhecimento
Glossário
Adutora Tubulação de grande porte para transporte de água.
Altura Crítica Altura da água em um canal no regime crítico.
Altura D’água ou
Tirante
Distância vertical do fundo do canal à superfície livre da água.
−1
−1
Dimensionar um sumidouro para uma residência unifamiliar de baixo padrão com 4 moradores
considerando que o volume diário de esgoto tratado pelo tanque séptico é de 400 litros (0,40m³) e com
TAS de 0,037m³/m².dia. Para se calcular a área super�cial do sumidouro, utiliza-se a equação A=V/TAS.
Substituindo-se os valores do volume do tanque séptico de 0,40m³/dia e a TAS de 0,037m³/m².dia na
equação, tem-se o resultado de A=0,40/0,037=10,81m², ou seja, 10,81m² de área super�cial de
in�ltração.
NA-PRATICA
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 38/43
Área Molhada Área da seção reta de escoamento, perpendicular à direção do �uxo.
Canal Prismático A forma da seção transversal e a declividade são constantes.
Conduto Forçado Tubulação em que a pressão interna é diferente da pressão atmosférica.
Conduto Livre Tubulação em que o líquido escoante apresenta superfície livre, na qual atua a pressão atmosférica.
Curva Característica da
Bomba
Curva na qual cada valor da altura manométrica corresponde a uma só vazão, indicada pelo fabricante do equipamento.
Energia Especí�ca
Energia disponível em uma seção, quando o plano de referência for tomado no fundo do canal. É, também, a soma da
altura d’água com a carga cinética.
Escoamento Crítico O escoamento se desenvolve com a menor energia especí�ca possível, e o número de froude é igual a 1.
Escoamento Laminar Quando as partículas sem movem ao longo de trajetórias bem de�nidas.
Escoamento não
permanente ou Variável
Aquele cuja vazão ou velocidade de escoamento variam ao longo do tempo.
Escoamento Turbulento Aquele em que as trajetórias das partículas do �uido são irregulares.
Escoamento
Permanente
Mantém a vazão e a velocidade de escoamento ao longo do tempo.
Escoamento Subcrítico O escoamento se desenvolve com grandes profundidades e pequenas velocidades, e o número de froude é menor que 1.
Escoamento
Supercrítico
O escoamento se desenvolve com pequenas profundidades e grandes velocidades, e o número de froude é maior que 1.
Estação Elevatória
Conjunto de estruturas e equipamentos destinado a promover o recalque do �uido, com a �nalidade de efetuar a sua
elevação de nível e compensar as perdas de carga na linha.
Jusante Ponto �nal de uma tubulação.
L/(sm) Litro por segundo por metro.
Linha Piezométrica (ou
gradiente hidráulico)
Linha que une as extremidades das colunas piezométricas.
Linha de Energia Linha que representa a energia total do �uido.
m.c.a., mca ou mH2O Metros de coluna d’água.
Montante Ponto inicial de uma tubulação.
Orifício
Abertura de perímetro fechado, instalado abaixo da linha d’água de montante, em paredes ou fundo de reservatórios,
barragens, etc, pelo qual o líquido escoa em virtude da energia potencial e/ou cinética que possui.
Perda de Carga Perda de energia no escoamento.
Perda de Carga Unitária É a perda de energia por metro de tubulação.
Perda de Carga
Distribuída
Ocorre ao longo de uma tubulação retilínea.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 39/43
Perda de Carga
Localizada
Decorre de elementos especiais inseridos na tubulação.
Perímetro Molhado Comprimento de contato da água com as paredes e o fundo.
Plano de Carga Efetivo
(ou estático)
Linha que marca a continuidade da altura da carga inicial.
Pressão Dinâmica Pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno, sob condição de consumo.
Pressão Estática Pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno, sob condição de consumo nulo.
Raio Hidráulico Relação entre a área molhada e o perímetro molhado.
Rede de Distribuição
Parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável à
disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade e pressão recomendadas.
Rede Malhada Rede constituída por tubulações interligadas em circuitos fechados.
Rede Rami�cada Tubulação principal que alimenta tubulações secundárias, não formando circuitos fechados.
Remanso Ver curva de remanso.
Ressalto Hidráulico
Fenômeno que ocorre na transição de um escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento �uvial ou
subcrítico.
Sifão
Conduto forçado situado acima do plano de carga efetiva, que somente funciona plenamente se estiver totalmente
preenchido com água.
Tirante Ver altura d’água.
Vazão em Marcha Vazão por metro linear de conduto.
Vazão Fictícia Vazão constante que, percorrendo toda a extensão do conduto, produz a mesma perda de carga da original.
Ventosa Dispositivo destinado a remover o ar acumulado em uma tubulação.
Vertedor ou Vertedouro
Paredes, diques ou aberturas sobre as quais um líquido escoa, usados para medição de vazões, controle de níveis, entre
outros.
Referências
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12218:2017 – Projeto de rede de
distribuição de água para abastecimento público – Procedimento. Rio de Janeiro, 2017.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5626: Instalações prediais de água fria. Rio
de Janeiro: ABNT, 1998.
AZEVEDO NETTO, José Martiniano. Manual de Hidráulica. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.
CARVALHO, Daniel Fonseca. Hidráulica Aplicada. Apostila de graduação. UFRJ, 2010.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 40/43
COSTA, Teixeira da; LANÇA, Rui. Condutos livres. Apostila do curso de Hidráulica Aplicada. Faro:
Universidade do Algarve, 2001.
DAAE – Departamento de Águas e Energia Elétrica. Hidrologia e Hidráulica: conceitos básicos e
metodologias. 2. ed. São Paulo: DAAE, 2006.
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Drenagem de
Rodovias. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006.
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica.2. ed. São Carlos: EESC-USP, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5648: Sistemas prediais de água fria –
Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos. Rio de Janeiro, 1977 
________________________________________________. NBR 5625: Instalação predial de água fria. Rio de
Janeiro, 1998.
_______________________________________________. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
BORGES, R. Si; BORGES, W. L. Instalações prediais hidráulico-sanitárias e de gás. 4. ed. Pini, 1992.
CARVALHO JR; R. Instalações Hidráulicas e o projeto de arquitetura. 7. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. 4. ed. LTC, 2010. 
TIGRE. Orientações para instalações de Água Fria. Disponível em:
<https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogos-tecnicos/ct-agua-fria.pdf>.
Acesso em: 12/12/2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7417: Tubo extraleve de cobre, sem
costura, para condução de água e outros �uidos. Rio de Janeiro, 1982a.
_______________________________________________. NBR 7542: Tubo de cobre médio e pesado, sem costura,
para condução de água. Rio de Janeiro, 1982b.
_______________________________________________. NBR 6318: Tubos leves de cobre, sem costura, para
condução de água. Rio de Janeiro, 1983.
_________________________________________________. NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais
de água quente. Rio de Janeiro, 1993. 
_______________________________________________. NBR 15884-3: Sistema de tubulações plásticas para
instalações prediais de água quente e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) Parte 3: Montagem,
manuseio, instalação, armazenamento e manuseio. Rio de Janeiro, 2010.
BORGES, R. S; BORGES, W. L. Instalações prediais hidráulico-sanitárias e de gás. 4. ed. São paulo:
Pini, 1992.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6. ed. São Paulo: LTC, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio
de Janeiro, 1998.
______________________________________________. NBR 14.799: Reservatório com corpo em polietileno, com
tampa em polietileno ou em polipropileno, para água potável, de volume nominal até 2 000 L
(inclusive) — Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011a.
________________________________________. NBR 14.800: Reservatório com corpo em polietileno, com
tampa em polietileno ou em polipropileno, para água potável, de volume nominal até 2 000 L
(inclusive) — Instalação em obra. Rio de Janeiro, 2011b.
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 41/43
_____________________________________. NBR 6.118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.
Rio de Janeiro, 2014. 
FLORIANÓPOLIS. Lei Complementar n. 60, de 11 de maio de 2000. Institui o Código de Obras e
Edi�cações de Florianópolis e dá outras providências. 2000. Disponível em: <https://leismunicipais.co
m.br/codigo-de-obras-�orianopolis-sc>. Acesso em: 17/01/2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5680:  Dimensões de tubos de PVC
rígido. Rio de Janeiro, 1977.
________________________________________________.NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de
Janeiro, 1998.
AZEVEDO NETTO, J. M.; FERNANDEZ, M. F. Y.; ARAUJO, R.; ITO, A. E. Manual de Hidráulica, 9.ed.
São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2015.
BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JR, Geraldo de Andrade. Instalações Hidráulicas Prediais – Usando
tubos de PVC e PPR. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999.
BRASIL. No saneamento, principal problema é a falta de esgotamento sanitário. Senado Notícias,
2015. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/infogra�cos/2015/01/no-saneamento-principal-problema-e-
a-falta-de-esgotamento-sanitario>. Acesso em: 19/12/2017.
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
INSTITUTO TRATA BRASIL. O Manual do Saneamento Básico. 2012. Disponível
em:http://www.tratabrasil.org.br/data�les/uploads/estudos/pesquisa16/manual-imprensa.pdf.
Acesso em: 19/12/2017.
MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2. ed. rev., reimpr. Rio de Janeiro: LTC,
2014.
PORTAL REVISTA VEJA. Quase metade dos brasileiros vive sem serviço adequado de esgoto.
Disponível em <https://veja.abril.com.br/brasil/quase-metade-dos-brasileiros-carece-de-servico-
adequado-de-esgoto>. Acesso em: 1912/2017.
SIMÕES, Ricardo Pera Moreira; SANTOS, Juliana Faustino; LIMA, Elias Alves de.  Gestão conjunta de
águas residuais e pluviais. Hydro, n.124, ano XI, fev, 2017. Disponível
em:http://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2017/04/06/gestao_conjunta_de_aguas.html.
Acesso em: 17 dez. 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7367:Projeto e assentamento de
tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário.Rio de Janeiro, 1988.
____. NBR15536:Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de esgoto sanitário e
águas pluviais - Tubos e conexões de plástico reforçado de �bra de vidro (PRFV). Rio de Janeiro, 2007.
____. NBR 15645:Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se
tubos e aduelas de concreto. Rio de Janeiro, 2008.
____. NBR 15578:Sistemas prediais - Tubos e conexões de ferro fundido com pontas e acessórios para
instalações prediais de esgotos sanitários ou águas pluviais – Requisitos. Rio de Janeiro, 2008.
____. NBR 5688:Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e
ventilação – Requisitos. Rio de Janeiro, 2010.
https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-florianopolis-sc
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 42/43
ETC – Eagles Trade Company. PVC - Policloreto de Vinila.Disponível em:
<http://www.etccompany.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=100&Itemid=110&lang=pt>. Acesso em: 22/12/2017.
MACINTYRE, A. J. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7229: Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1997.
____. NBR 13969: Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição �nal dos
e�uentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro, 1997.
AZEVEDO NETTO, J. M. Cronologia dos serviços de esgotos, com especial menção ao Brasil. Revista
DAE, SABESP, São Paulo, ed. 33, p.15-19. 1979. Disponível em:
<http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_33_n_704.pdf>. Acesso em: 10/02/2018.
PORTAL SANEAMENTO BÁSICO. Já temos um Tietê por Estado’: 81% dos municípios despejam
esgoto em rios. Disponível em: <https://www.saneamentobasico.com.br/81-dos-municipios-
despejam-esgoto-em-rios/>. Acesso em: 27/12/2017.
RODRIGUES, L. Pesquisadores da EACH testam wetlands para tratar esgoto. Agência USP de
Notícias, 25/02/2011. Disponível em: <http://www.usp.br/agen/?p=49219>. Acesso em:
27/12/2017.
SALATI, E. Controle de qualidade de água através de sistemas de wetlands construídos. Disponível
em: <http://www.fbds.org.br/Apresentacoes/Controle_Qualid_Agua_Wetlands_ES_out06.pdf>.
Acesso em: 27/12/2017.
SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná. Projeto unifamiliar. Construção, operação e
manutenção das fossas sépticas. Disponível em:
<http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/�les/sanepar-projeto_unifamiliar.pdf>. Acesso
em: 27/12/2017.
SMITH, W.; D.C.L., LL.D. Cloaca Máxima.A Dictionary of Greek and Roman Antiquities.John Murray,
London, 1875. Disponível em:
<http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/secondary/SMIGRA*/Cloaca.html>. Acesso
em: 10/02/2018.
BRASIL.Lei nº11.445. Código Civil. 2007. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em:
29/12/2017.
____. Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB. Ministério das Cidades, Secretaria Nacional
de Saneamento Ambiental. Brasília, 2014.
COSTA, C. C. da; GHILHOTO, J. J. M. Saneamento rural no Brasil: impacto da fossa séptica biodigestor.
Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, ed. especial, p. 51-60, 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/esa/v19nspe/1413-4152-esa-19-spe-0051.pdf>. Acesso em: 29/12/2017.
EMBRAPA. Saneamento básico rural. Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-saneamento-
basico-rural>. Acesso em: 12/02/2018.
SÉPTICO. MICHAELIS. Dicionário on-line. Disponível em:
<http://michaelis.uol.com.br/palavra/7mGXR/s%C3%A9ptico/>. Acesso em: 29/12/2017.
SALATI, E. Controle de qualidade de água através de sistemas de wetlands construídos. FBDS, out.,
2006. Disponível em:
01/11/2021 13:57 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG623/impressao/4 43/43
<http://www.fbds.org.br/Apresentacoes/Controle_Qualid_Agua_Wetlands_ES_out06.pdf>. Acesso
em: 27/12/2017.
SEZERINO, P. H. et al . Experiências brasileiras com wetlands construídos aplicados ao tratamento de
águas residuárias: parâmetros de projeto para sistemas horizontais. Engenharia Sanitária Ambiental,
Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 151-158, Mar.  2015 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-41522015000100151&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02/01/2018.

Outros materiais