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MÓDULO 1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTE DO MERCADO 
 
Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações 
relativas à circulação da moeda e do crédito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)  REGULA 
 Estabelece (ele que manda) políticas monetárias e cambiais 
 Determina a Meta da Inflação. 
OBS: CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas 
 
Comitê de Políticas Monetárias (COPOM) 
 Define a taxa de Juros “SELIC-META” e a existência de um viés ou não. 
 Índice utilizado para calcular a meta: IPCA 
 Reuniões 8 vezes ao ano. 
 
BANCO CENTRAL (BACEN)  EXECUTA 
 
É o principal órgão executivo do Sistema Financeiro, ele emite o papel moeda e faz cumprir todas as determinações do 
Conselho Monetário Nacional (CMN). 
 
 Formula as políticas monetárias e cambiais; 
 Recebe os Recolhimentos compulsórios; 
 Exerce o Controle de Crédito; 
 Controla os fluxos de capitais estrangeiros; 
 Autoriza e Fiscaliza o funcionamento das Instituições Financeiras, punindo as se for o caso; 
 Administra o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante. 
OBS: O BACEN é quem faz Cumprir todas as determinações da CMN. 
 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ( CVM)  EXECUTA 
 
Órgão executivo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários. 
 
Principais títulos e valores mobiliários: ações, debêntures, fundos de investimentos, CRI, CRA, bônus de subscrição 
e opções de compra e venda de mercadorias. 
 
Objetivos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM): 
 Estimular investimentos no mercado acionário; 
 Assegurar o funcionamento da bolsa de valores e mercado de balcão organizado; 
 Fixar e Implementar as diretrizes e normas do mercado de valores mobiliários; 
 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas sociedades anônimas 
de capital aberto; 
 Protege os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e atos ilegais. 
 Fortalece o Mercado de Ações. 
 
 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)  EXECUTA 
 
Órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização 
e resseguro. 
 
A SUSEP também é responsável por regular os mercados em que está inserida, sempre respeitando as diretrizes do 
órgão normativo neste caso, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 
 
Compete também a SUSEP: 
 Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de 
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradoras; 
 Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; 
 Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. 
 
 
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (EFPC) 
 
São acessíveis exclusivamente aos empregados de uma só empresa ou de um grupo de empresas. 
 
PREVIC é responsável por fiscalizar o mercado de Previdência Complementar Fechada (Fundos de Pensão). 
 
ANBIMA  AUTORREGULADORA 
 
Associação brasileira das entidades dos mercados financeiros e de capitais. O seu modelo de atuação é organizado em 
torno de quatro compromissos: Representar, Autorregular, Informar e Educar. 
 
Códigos novos: Código ANBIMA Administração de Recursos de Terceiros e Código ANBIMA de Distribuição 
de Produtos de Investimentos. 
 
 
CÓDIGOS DE REGULAÇÃO 
 
A ANBIMA irá abordar quatro códigos de regulação na prova: 
 Certificação Continuada 
 Administração de Recursos de terceiros 
 Distribuição de Produtos de Investimentos 
 Distribuição e Aquisição de valores mobiliários 
 
 
 
CÓDIGO ANBIMA CERTIFICAÇÃO CONTINUADA 
 
Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número de profissionais certificados 
pela ANBIMA. 
 
As instituições participantes que descumprirem as regras do Código de Certificação, ou cujos profissionais o façam, 
estão sujeitas às penalidades previstas, que incluem: 
 
 Advertência pública 
 Multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA; 
 Desligamento da ANBIMA. 
 
CÓDIGO ANBIMA PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTOS 
 
Objetivo do Código: 
 
 Manter elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização das práticas equitativas no mercado. 
 Estimular a concorrência leal, a padronização dos procedimentos e o adequado funcionamento da 
atividade. 
AVISOS OBRIGATÓRIOS 
Rentabilidade obtida no passado não representa garantia 
de resultados futuros. 
A renta i idade di u ada n o uida de i ostos. 
Avisar caso faça referência a Produtos de Investimento 
que não possuam garantia do FGC. 
Caso faça referência à simulação de rentabilidade: As 
infor a es resentes neste ateria t ni o s o 
baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser 
diferentes. 
Tipos de Bancos 
 Banco Comercial (BC);  Depósitos a Vista. 
 Banco de Investimento (BI);  Depósitos a Prazo. 
 Banco de Desenvolvimento (BD); 
 Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI); 
 Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM); 
 Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI); 
Os bancos múltiplos podem possuir quaisquer dessas carteiras sendo que uma delas tem que ser Comercial ou de 
Investimento. Para cada carteira deve existir um CNPJ podendo publicar um único balanço geral. 
 
 Estimular a transparência no relacionamento com os investidores. 
 Promover a qualificação das instituições e dos profissionais envolvidos na atividade. 
 
Importante: fica vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços quando: 
 
 O perfil do cliente não seja adequado ao produto ou serviço; 
 Não sejam obtidas informações que permitam a identificação do perfil do cliente; 
 As informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas, uma vez que a atualização deve 
ocorrer em prazos inferiores a 24 meses(validade do API). 
 
Importante: Alertar o cliente acerca da ausência, desatualização ou inadequação do perfil, com a indicação das 
causas da divergência. Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração expressa do cliente de 
que deseja manter a decisão de investimento nessa categoria de ativo, mesmo estando ciente da ausência, 
desatualização ou inadequação de perfil. 
 
BANCOS MÚLTIPLOS – Para ser considerado um Banco Múltiplo ele deve possuir pelo menos duas carteiras 
sendo uma Comercial ou de Investimentos. 
 
Suas principais atividades são: Underwriting, negociação e distribuição de títulos e valores mobiliários; 
administração de recursos de terceiros; intermediação de derivativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A carteira comercial é a única que permite a instituição captar depósito à vista (conta corrente) e é a principal 
carteira de um banco múltiplo. 
 
Já os Bancos de Investimentos são especializados em gestão de recursos de terceiros, como a administração de 
fundos de investimentos ou colocação de valores mobiliários (ações, debêntures etc.) no mercado. 
 
DISTRIBUIDORA E CORRETORAS DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS 
 
Constituem sob a forma de S.A depende da autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para funcionar. 
São especializadas em compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por ordem de terceiros. 
 CTVM – Corretora; 
 DTVM – Distribuidora. 
 
Não existe diferença entre CTVM e a DTVM mais. 
 
Corretora pode: 
 Atuar também por conta própria; 
 Dar maior liquidez ao mercado acionário; 
 Administrar fundos e clubes de Investimentos; 
 Intermediar operações de câmbio. 
 
É permitido as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários intermediar as operações de câmbio. 
 
 
 
 
BOLSAS DE VALORES E CLEARING HOUSES 
 
B3 = Bovespa + BM&F + CETIP 
 
Surgiu sob o formato atual após a fusão daBolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo 
(BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), aprovada pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
 
A bolsa de valores é, portanto, o local adequado para que os investidores transacionem recursos para a compra de 
títulos (valores mobiliários). Trata-se de uma instituição que faz parte do Sistema de Distribuição de Títulos e Valores 
Mobiliários, no qual as Sociedades Corretoras têm acesso para repassar as ordens de seus clientes. 
 
São associações privadas civis que têm o objetivo de efetuar o registro, a compensação, a liquidação física e financeira 
das operações realizadas em pregão ou sistema eletrônico. Entretanto, desde de 2000, as bolsas de valores puderam 
passar a visar lucro e a ser constituídas sob a forma de sociedades anônimas (S.A). 
 
Sofrem fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
 
Oferece diferentes tipos de negócios, como ações, derivativos, commodities, etc. As negociações se dão no pregão 
eletrônico, via internet e pelo homebroker. 
 
CLEARING HOUSES - Executa a liquidação da compra e venda dos ativos registrados com seus vencimentos e 
atesta a veracidade dos títulos e das condições de compra. 
 SELIC  Títulos Públicos Federais 
 Clearing da B3  Títulos Privados 
 
SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB) 
 
É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que, por meio eletrônico, dão suporte a 
movimentação financeira entre diversos agentes do mercado brasileiro. 
Sua Função é: 
 Permitir a transferências (TED) de recursos financeiros, o processamento e liquidação de pagamentos para 
pessoas físicas, jurídicas e entre entidades governamentais, reduzindo o risco sistêmico. 
 O principal objetivo do SPB é de mitigar (reduzir) o risco sistêmico entre as Instituições Financeiras. O 
SPB é composto por diversas clearing house, que são instituições com objetivo de mitigar o risco de 
liquidação. 
 
SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – SELIC 
 
É um sistema informatizado, no qual estão centralizados os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional que compõem a 
dívida pública federal interna. O Selic processa a emissão, o resgate e o pagamento de juros periódicos desses títulos, 
assim como a sua custódia. A administração desse sistema é realizada pelo BACEN em parceria com a ANBIMA 
(Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). 
 
Os títulos – 100% escriturais (emitidos somente de forma eletrônica) – são registrados e liquidados em tempo real 
através da Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR). 
 
Esse sistema é gerido pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e também operado por essa autarquia em parceria com a 
Anbima. Seu horário de funcionamento é das 6h30min às 18h30min – mesmo horário de funcionamento do STR –, 
somente em dias úteis. Títulos que são custodiados e liquidados no Selic: LFT; LTN; NTN-B, NTN-B Principal e 
NTN-F. 
 
INVESTIDORES QUALIFICADOS 
 
 Investidores Profissionais; 
 PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a 1milhão e atestem por escrito sua condição de 
Investidor Qualificado; 
 Pessoas que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica aprovadas pela CVM para registro de 
AAI; 
 
INVESTIDORES PROFISSIONAIS 
 
 PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a 10Milhoes e atestem por escrito sua condição 
de Investidor Profissional. 
 Instituições financeiras, Companhias seguradoras e sociedades de capitalização. 
 Fundos de Investimento 
 Entidade aberta e fechada de previdência complementar 
 Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em relação a seu 
recurso próprio. 
 
Importante: Únicos que podem constituir Fundos Exclusivos. 
 
INVESTIDORES NÃO-RESIDENTES - É a PF ou PJ, os fundos e outras entidades de investimentos individuais 
ou coletivas, com residência, sede ou domicílio no exterior, que investem os seus recursos no país. 
 
 
MÓDULO 2 – COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ÁNALISE DO PERFIL INVESTIDOR 
 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E 
VALORES 
 
É o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma 
origem aparentemente legal. 
 
A lavagem de dinheiro realiza se por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos 
fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias 
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização do dinheiro novamente 
para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado 
“ i o”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de 
qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo. 
 
LAVAGEM DE DINHEIRO 
 
 
As Instituições Financeiras 
devem identificar seus clientes 
e manter registros das 
transações por um período de 
5 anos a contar do primeiro 
dia útil do ano seguinte. 
 
 
Pena de 3 a 10 anos 
mais multa. 
 
 
 A multa não 
pode ultrapassar 
ao dobro das 
operações ou a 
R$: 0.000.000,00 
(20 milhões) 
 
 
 
Pena reduzida em ate 2/3 se a 
pessoa colaborar com a justiça. 
 
 
Pena aumentada em ate 2/3 se a 
pessoa formar organização criminosa 
para a lavagem de dinheiro. 
 
 
 
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior: 
 Ao dobro do valor da operação; 
 Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; 
 Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 
 
Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de 
aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com 
as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à 
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. 
 
A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos de forma reiterada ou 
por intermédio de organização criminosa. 
 
FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO (COI = Colocação, Ocultação e Integração) 
 
 Colocação – a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando 
ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais permissivas e 
naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por meio de: 
o Depósitos, compra de instrumentos negociáveis, compra de bens Para dificultar a identificação da 
procedência do dinheiro. 
 Ocultação – a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. 
O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem 
do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá ló de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas 
anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em 
contas "fantasmas". 
 
 Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As 
organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais 
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o 
dinheiro ilegal. 
 
COI = Colocação, Ocultação e Integração. 
 
Identificação dos Clientes 
 
A ei so re ri es de “ a a e ” de dinheiro exi e ue as institui es finan eiras entre outros: 
• Identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; 
• Mantenhamregistro das transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de 
crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela 
autoridade competente; 
• Arquivem por 5 anos os cadastros e os registros das transações. 
 
As instituições financeiras devem realizar testes de verificação, com periodicidade máxima de um ano, que 
assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes. 
 
CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS (COAF) 
 
É o Órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro. O COAF está vinculado ao Ministério da Fazenda e tem como 
finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de 
atividades ilícitas. 
 
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas e instituições que trabalham com a 
comercialização de joias, metais preciosos e obras de arte. 
 
Comunicação ao COAF 
 
As Instituições Financeiras devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma 
determinada pelo Banco Central do Brasil: 
• Emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos, depósito em espécie, saque em espécie, ou 
saque em espécie por meio de cartão pré-pago em montante acumulado igual ou superior a R$ 50.000,00 
(cinquenta mil reais) ou o equivalente em moeda estrangeira, no mês calendário. (sempre em espécie). 
• Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido de 
provisionamento para saque, que apresente indícios de ocultação ou dissimulação da natureza, da origem, da 
localização, da disposição, da movimentação ou da propriedade de bens, direitos e valores. 
• Emissão de cheque administrativo, TED ou de qualquer outro instrumento de transferência de fundos contra 
pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$50.000,00. 
 
Qualquer operação que for suspeita deve se reportar ao BACEN e via SISCOAF 
 
Prazo: As comunicações das ocorrências mencionadas no caput devem ser realizadas até 24 horas (um dia) a contar 
da conclusão da operação ou da proposta de operação. 
 
Compete ao Coaf: 
 
• Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas; 
• Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis onde concluir pela 
existên ia, ou fundados ind ios, de ri es de “ a a e ”, o u ta o de ens, direitos e a ores; 
• Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e 
eficientes; 
• Disciplinar e aplicar penas administrativas. 
 
O papel do Banco Central é regulamentar, monitorar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) de modo a 
exigir que instituições financeiras bancárias e não bancárias implementem procedimentos e controles de PLD/FT. 
Sempre que necessário, o BC também comunica indícios de crimes ao Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras (Coaf), ao Ministério Público e, quando pertinente, aos demais órgãos envolvidos na prevenção e no 
combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo como à Secretaria da Receita Federal. 
 
São Indícios de Lavagem de Dinheiro: 
 
 Aumento volume de depósitos, sem causa aparente. 
 Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor 
 Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras 
 Cheques administrativos, ordens de pagamento. 
 Movimentação de recursos em fronteiras 
 Movimentação incompatível com patrimônio 
 Numerosas contas 
 Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto. 
 Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira 
 
Importante: Toda operação acima de R$10.000,00 deve ficar registrada no Banco. Se a operação for suspeita, 
reportar ao BACEN, via SISCOAF. 
 
RISCOS 
 Risco de Imagem: Impacto negativo na opinião pública (Reputação). Exemplo: Lava Jato 
 Risco Legal: Não executar um contrato por falta de documentação, falta de assinatura ou qualquer outro 
problema (Risco Jurídico). 
 
CONTROLES INTERNOS 
 
 Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a 
implementação de controles internos. 
 
Segregar atividades para não gerar conflitos de interesse. Chinese Wall (evitar conflito de interesses). 
 
 
 
 
Controles Internos – Todos os funcionários são responsáveis por: 
 
 Definir responsabilidades dentro da instituição 
 Segregar atividades para não gerar conflitos de interesse. 
 Existência de canais de comunicação 
 Contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da Instituição 
 Testes periódicos de segurança A atividade de auditoria interna faz parte dos controles internos. 
 
ÁNALISE DO PERFIL DO INVESTIDOR (API) 
 
As instituições participantes do código da ANBIMA deverão elaborar documento descrevendo seus procedimentos 
de API e metodologia adotada, devendo conter, no mínimo. 
I. Coleta de Informações; 
II. Classificação do Perfil; 
III. Classificação dos Produtos de Investimento; 
IV. Comunicação com o Investidor; 
V. Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações; 
VI. Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do Investidor seus investimentos; 
VII. Procedimento Operacional; 
VIII. Atualização do Perfil do Investidor; 
IX. Controles Internos. 
 
Importante: As instituições participantes devem atualizar o perfil do Investidor em prazos não superiores a 24 
(vinte e quatro) meses. Ou seja, a API tem validade no máximo de 2 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
A verificação do perfil do investidor (API), não se aplica a: 
 Pessoa jurídica de Direito Público 
 Investidor Qualificado. 
 
Importante: O cliente pode se recusar a preencher o questionário API, mas deverá declarar por escrito ou 
eletronicamente que optou por não responder o questionário. 
 
CONVENÇÃO DE VIENA - Convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias psicotrópicas. 
Aprovado no Congresso Nacional em 1991. 
 
ETICA NA VENDA 
 
A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou serviços são vendidos como se fosse 
um pacote, ou, em outras palavras, que a venda de um esteja subordinada a venda do outro. 
 
Exemplo: Cliente vai até um banco precisando de um empréstimo. O gerente do banco somente libera o valor se o 
cliente contratar um seguro junto com esse empréstimo. 
 
É proibida a venda casada. 
 
NORMAS E PADRÕES ÉTICOS 
 
Informações Privilegiadas: Toda e qualquer informação relevante, fora do domínio público. 
 
 Insider Trader: Usa a informação privilegiada a seu favor. 
 Front Runner: Utiliza ordens de cliente para o seu próprio benefício, realizando antes pra si próprio do que 
para o cliente. 
 
 
Para definir situação financeira: 
 Valor das receitas declaradas 
 Valor e ativo do Patrimônio 
 Necessidade futura de recursos 
 
Para definir o objetivo do investimento: 
 Período; 
 Riscos; 
 Finalidade. 
Confidencialidade: Profissional deve manter restritas informações de cliente, a menos que a Lei exija divulgação. 
Conflitos de Interesse: Tem algum conflito e precisa falar para o cliente. 
 
HEURISTICAS 
Disponibilidade Eventos recentes ou de fácil acesso na memória (informações disponíveis) 
Representatividade 
Ignora o tamanho da amostra. Um investidor que escolhe comprar as ações de uma 
companhia aérea, da qual se lembra das excelentes propagandas que viu em sua 
adolescência. 
Ancoragem 
Fazem estimativas baseadas num valor inicial, para estabelecer um valor final. Ou seja, se 
“ rende ” à a o. Exemplo: Pedro só vai vender ações na bolsa quando o Ibovespa bater 
65.000 pontos, ou seja, ele se ancorou nessa pontuação. 
Aversão a perda 
O medo de perder. Não é heurística e sim um viés comportamental. Mantemos 
investimentos nãolucrativos e vende investimento com ganho 
Efeitos de estruturação 
A maneira como um problema é estruturado ou a forma como a informação é apresentada, 
exerce um impacto importante no processo decisório. Você tem 90% de chance de ganhar se 
apostar. 
 
 
 
MÓDULO 3 – PRINCIPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS 
 
 
 
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) 
 
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. 
O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima 
usada na fabricação não é levada em conta. 
O PIB é obtido pela equação: PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balança 
Comercial (Exportação – Importação) 
PIB = C + I + G + (X – M) 
Onde: 
• C = Consumo 
• I = Investimentos 
• G = Gastos do Governo 
• X = Exportações 
• M = Importações 
 
Chamamos de Balança Comercial o termo (X - M) = Exportações – Importações. 
Chamamos de Exportações Liquidas: Exportações Líquidas = (Exportações – Importações). 
 
O cálculo do PIB deve considerar apenas o valor agregado, descontando sempre o valor dos insumos, ou seja, trigo = 
0,50 + mão de obra= (0,30) = Pão(0,80). A mão de obra é considerada o valor agregado. 
 
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) 
 
• Índice oficial da inflação; 
• É calculado pelo IBGE; 
• Utilizado como referência para META de inflação definida pelo CMN para o COPOM; 
• População-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 
(quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões 
metropolitanas. 
 
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)  (Atacado – Empresas) 
 
• Calculado pela FGV; 
• É divulgado mensalmente. 
 
 
GP-M/FGV é composto pelos índices: 
• 60% do Índice de Preços por Atacado (IPA); 
• 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC); 
• 10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC). 
 
O índice que mais afeta o IGP-M é o IPA. O que difere o IGP-M e o IGP-DI é que as variações de preços 
consideradas pelo IGP-M referem ao período do dia (21 ate o dia 20 do mês seguinte) vinte e um do mês anterior ao 
dia vinte do mês de referência e o IGP-DI refere-se a período do dia (01 ate o dia 30 do mesmo mês) um ao dia 
trinta do mês em referência. 
 
SELIC META X SELIC OVER 
 
A taxa Selic Over (overnight) taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e 
ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido 
Sistema na forma de operações compromissadas. A taxa de juros muda todo noite, ou seja, altera diariamente. 
A taxa Selic Meta é Definida pelo COPOM, com base na Meta de Inflação. É a Selic Meta que regula a taxa Selic 
over assim como todas as outras taxas do Brasil. 
 
Comentário: A Selic over pode ser alterada diariamente (dias úteis), pois se trata de uma média das taxas de 
negociação dos TPF, enquanto a Selic Meta só é alterada pelo Copom, através de reuniões ordinárias ou 
Extraordinárias, ou seja, so altera a cada 45 dias que são os dias de reuniões do COPOM ou em caso de urgência em 
reuniões Extraordinárias. 
 
CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERFINANCEIRO (CDI) 
 
• Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam 
as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é 
restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para 
outra. 
• A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabilidade de fundos, como os DI, por 
exemplo. O CDI é utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor privado e, 
como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa de 
prefixada ou pós-fixada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• CDI OVER: Bancos  taxa que um banco cobra para emprestar para outros bancos. 
• SELIC OVER: Governo 
 
• 100% do CDI  CDI ta em 6%  taxa de 100% do CDI = 6% 
• 90% do CDI  CDI ta em 6%  taxa de 90% do CDI = 6% x (0,90) = 5,4% 
 
 Quem Define Taxa Selic Meta? COPOM 
 Quem Define Meta de Inflação? CMN 
 
TAXA REFERÊNCIAL (TR) 
 
 A TR representa a Taxa Básica Financeira (TBF) deduzida de um redutor (R), da seguinte forma: 
 
TR = 
 
 
 – 1 
 
Taxa Referencial (TR) é calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado 
secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria. 
 
A TR é utilizada na remuneração dos títulos da dívida agrária (TDA), dos recursos das cadernetas de poupança e 
do FGTS. 
 
Importante: É competência do BACEN calcular e divulgar a TR. 
 
 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA 
Depósito 
Compulsório 
A taxa do Deposito Compulsório é definido pelo CMN e quem recolhe de fato o compulsório é o 
BACEN. Compulsório é todo dinheiro que entra no banco aquele dia, uma % dele os bancos 
precisam guardar e enviar para o BACEN. 
Redesconto 
Empréstimo de última instância feito pelo BACEN aos bancos, vamos imaginar que o banco XPTO 
não tem o dinheiro dos Compulsórios hoje, ele pode emprestar do próprio BACEN esse dinheiro. 
Claro que vai ser uma taxa bem mais salgada, do que fosse emprestado entre bancos 
(interfinanceiro). 
Open Market 
Compra e venda de T.P.F pelo BACEN (comprando os títulos que estão nas mãos dos DEALERS 
(BANCOS) ou vendendo para os DEALERS). É quando o BACEN compra e vende os T.P.F. É o 
instrumento mais ágil da Política Monetária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Política fiscal é o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a 
cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA DE CÂMBIO 
 
Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda. 
 
 
 
 
POLÍTICA CAMBIAL 
Perfeitamente Flutuante É quando o BC não intervém 
Flutuação Suja É quando o BC intervém (Brasil é assim) 
Câmbio Fixo Taxa fixada pelo governo. 
Política Monetária Expansiva: 
 Diminui a Taxa de Depósito Compulsório; 
 Diminui a Taxa de Redesconto; 
 Compra TPF pelo BACEN. 
 
Política Monetária Restritiva: 
 Aumenta a Taxa de Depósito Compulsório; 
 Aumenta a Taxa de Redesconto; 
 Vende TPF pelo BACEN. 
 
POLÍTICA FÍSCAL 
 
Arrecadação > Gastos  Superávit fiscal 
Gastos > Arrecadação  Déficit fiscal 
 
Expansionista: 
 
Aumenta os gastos 
Diminui os impostos 
Contracionista: 
 
Diminui os gastos 
Aumenta os impostos 
PTAX 
 
PTAX É a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário. Divulgada pelo 
BACEN. O dólar PTAX é a taxa utilizada para diversos contratos em dólar, que vão desde acordos entre empresas, 
definição do dólar de turismo ate contratos futuros da moeda. 
 
É a média aritmética das operações realizadas no mercado interbancários. 
 
TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições autorizadas por ele a 
atuar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA DE JURO REAL (TJR) 
 
Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento, obteve 15% de lucro no ano de 2016. Se 
considerarmos também, que a inflação acumulada no ano de 2016 foi de 9%, assim o ganho REAL deste cliente foi 
inferior ao lucro NOMINAL (APARENTE). 
Formula de Fischer TJR = 
 
 
 
Inflação = IPCA 
• Taxa Real = Taxa Nominal – Inflação 
• Taxa Nominal = Taxa Real + Inflação 
 
A taxa Real é um pouco INFERIOR à subtração da taxa nominal e da inflação. 
 
• Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho nominal podeser igual ao ganho real? 
• Resposta: Sim, quando a inflação for igual à zero. 
 
• Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser superior ao ganho nominal? 
• Resposta: Sim, quando a inflação for inferior a zero, ou seja, houver deflação. 
 
 
Taxa de juros real = Taxa de juros nominal – Taxa de inflação 
Taxa de juros nominal = Taxa de juros real + Taxa de inflação 
 
JUROS SIMPLES X JUROS COMPOSTO 
 
Juros Simples – incide apenas sobre o capital. 
Juros Simples = Capital x Taxa x Tempo(Período) 
J = CiT 
 
Juros Composto – juros sobre juros 
Juros = Capital x (1 + Taxa)
n 
Juros = C(1+ i)
n
 
 
CONTAS EXTERNAS 
Conta Corrente 
Balança comercial (bens)  Exportação > Importação  superávit. 
Comercial Conta de serviços e rendas  serviços como fretes, seguros, aluguéis, despesas, 
pagamento/recebimento de lucros e dividendos. 
Transferências Unilaterais  Remessas de recursos ou doações realizadas entre residentes no 
Brasil e residentes em outros países. 
Conta de Capitais 
Registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por residentes no Brasil e venda 
de ativos brasileiros e estrangeiros. 
Onde: 
• C = Capital Inicial (ou principal) 
• i = Taxa de juros 
• t = Tempo (Periodo) 
 Onde: 
• C = Capital Inicial (ou principal) 
• i = Taxa de juros 
• n = Tempo (Periodo) 
 
Balança de 
Pagamentos 
Conta Corrente Conta de Capitais  
 
COPOM 
 
Índice utilizado na meta: IPCA. É composto pela diretoria colegiada do BACEN. 
 
É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta”. 
 
Reunião em dois dias (terças e quartas), sendo o primeiro dia reservado para apresentação de dados e discussões e no 
segundo dia acontece a votação e definição da taxa de juros. 
 
Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo reunir-se extraordinariamente, 
desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta 
estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do 
não cumprimento da meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda. 
Não confunda: 
 Determinar a Meta da taxa de Juros: COPOM 
 Determinar a Meta de inflação: CMN 
 
OBS: Desde dezembro de 2017 a taxa de juros selic-meta não pode ser mais definida com viés, que foi 
extinguido. Como essa alteração já tem mais de 6 meses, para sua prova, a taxa de juros não pode ser definida 
com viés, ou seja, para alterá-la antes da próxima reunião, será necessário convocar uma reunião extraordinária. 
 
ÍNDICE DE REFERÊNCIA (BENCHMARK) 
 
O Benchmarking é um índice de referência. Um produto de investimento terá o seu benchmarking, que será o 
parâmetro de rentabilidade desse produto. 
 
Principais índices de benchmarks: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: Fundo de Investimento que tenha o Ibovespa como benchmarking: 
 
Esse fundo tem como objetivo ter a rentabilidade similar ao índice de ações (Ibovespa). Ter um benchmarking é 
importante para que possamos mensurar se o produto de investimento está tendo uma performance boa ou não (em 
relação ao seu índice de referência). 
 
ÍNDICE DE MERCADO ANBIMA – IMA 
 
 IMA-B = Rentabilidade de todos os títulos públicos federais que são indexados ao IPCA (NTN-B). 
 IMA-S = Rentabilidade do tesouro SELIC (LFT). IRF-M = prefixados (NTN-F, LTN) 
 IMA-C = Rentabilidade dos títulos públicos federais que são indexados ao IGP-M (NTN-C), não é mais 
comercializado. 
 IMA= Média de todos os anteriores 
 
 
 
 
 
 
RENDA VARIÁVEL 
 
Ibovespa - índice bovespa, também chamado de IBOV 
IbrX50: são as 50 ações mais negociadas dentro da bolsa. 
IbrX100: são as 100 ações mais negociadas dentro da bolsa. 
ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial 
 
RENDA FIXA 
 
DI – índice de referência de depósitos interbancários 
SELIC – Taxa de Juros Oficial 
IPCA (INFLAÇÂO) – Índice de Preço do Consumidor 
Amplo 
IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado 
IMA Geral - Índice de Mercado ANBIMA 
VOLATILIDADE E TIPOS DE MERCADO 
 
Medida do risco associado ao investimento em um ativo é justamente o grau de variação do seu preço de mercado. 
 
Volatilidade: Medida de risco. 
Marcação a Mercado: Evita a transferência de riqueza. 
 
TIPOS DE RENTABILIDADE 
Rentabilidade Relativa É quando a rentabilidade é expressa em relação ao seu Benchmark. Ex: 98% do CDI 
Rentabilidade Absoluta Ela é expressa em percentual %. Ex: 8% a.a. 
Rentabilidade Real Quanto REALMENTE o investidor ganhou acima da Inflação. 
Rentabilidade Nominal Refere-se à rentabilidade observada no extrato 
Rentabilidade Observada Refere-se à rentabilidade PASSADA 
Rentabilidade Esperada É quanto o investidor espera receber no FUTURO 
 
Alavancagem  Utilização de Capital de terceiros / Capital Próprio 
 
 
MÓDULO 4 – INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL, FIXA E DERIVATIVOS 
 
 
Renda Variável são classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos rendimentos não são 
conhecidos, ou não podem ser previamente determinados, pois dependem de eventos futuros, tais como os fatores 
conjunturais. Possibilitam maiores ganhos, porém o risco de eventuais perdas é bem maior. O exemplo mais comum 
são as ações. 
 
AÇÃO 
 
Representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades 
anônimas. Que ad uire estas “fra es” ha ado de acionista que vai ter certa participação na empresa, 
correspondente as quantas destas “fra es” e e deti er. 
 
TIPO DE AÇÕES 
 
 Ordinárias (ON): Garante o direito a voto nas assembleias aos acionistas; 
 Preferenciais (PN): Tem preferência no recebimento de dividendos em relação às ordinárias. 
 Não tem direito a voto. 
 Recebem 10% a mais de dividendos em relação a ordinárias. 
 Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto. 
 
OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo ordinária. (½ e ½). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Captação de 
Recursos pela 
Empresa. 
Notas Promissórias / 
Comercial Pappers 
Debênture 
Por Divida 
Ações 
ON 
Ações 
 PN 
Por Ações 
American Depositary Receipt (ADR) – Recibo de deposito Americano ( Empresa de Fora da America) 
Brazilian Depositary Receipt (BDR) – Recibo de deposito Brasileiro ( Empresa de fora do Brasil) 
 
 
 
COMPENSAÇÃO DE PERDAS 
 
 Liquidação das ações em D + 2; 
 Mercado Primário  da empresa para o investidor (entra recursos para a empresa). Empresas utilizam o 
mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.; 
 Mercado Secundário  do investidor para investidor (serve para dar mais liquidez). Negociação de ativos, 
títulos e valores mobiliários em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de 
lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário. 
 
As compras e vendas de ações são intermediadas por uma CTVM ou DTVM. Quando essa negociação é realizada pela 
internet, utiliza-se o home broker. O principal objetivo do mercado secundário é fornecer liquidez para os ativos. Em 
geral, as ações são negociadas em lote-padrão. 
 
Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que torna 
ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, permitindo o envio de ordens de compra e venda de 
ações pela Internet, e possibilitando o acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros 
recursos. 
Liquidez: Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro. 
Lote-padrão: Lote de títulos de características idênticas e em quantidade prefixada pelas bolsas de valores. 
 
DIREITOS DOS ACIONISTAS 
 
 Dividendos: Distribuição de parte do lucroaos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir no mínimo 
25% do seu lucro líquido. O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação. 
 Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porém 
dedutíveis do lucro tributável da empresa. 
 Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função do aumento 
do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro. 
 Direito de Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço e 
prazos determinados. Garante a possibilidade do acionista manter a mesma participação no capital total. 
 
OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra (call), ou seja, ambos 
possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações com prazos e condições pré-estabelecidos. 
 
TAG ALONG 
 
O tag along é um mecanismo previsto na lei das Sociedades Anônimas (Lei das S.A.). É uma cláusula societária 
muito utilizado em documentos jurídicos como contratos de investimentos, acordo de sócios e memorandos de 
entendimentos. 
O tag along tem como principal objetivo proteger os sócios/acionistas minoritários ossuidores de ON’s de u a 
empresa em caso de uma eventual troca de controle da companhia. 
De acordo com a lei, o tag along significa dar aos acionistas minoritários os mesmos direitos dados aos acionistas 
controladores. 
GANHO COM AÇÕES 
Ganho de Capital (comprou por 10 e vendeu por 15, teve um ganha de capital 
de 5 reais, esse valor é tributado) 
Swing Trade: 15% IR  0,005% na Fonte 
Day Trade: 20% IR  1% na Fonte 
Dividendos (Mínimo 25% que deve ser distribuído) Isento de IR 
Juros sobre Capital Próprio 15% de IR na Fonte 
 
Bonificação/Doação (Doação de ação pela empresa) 
Direito de Subscrição (Direito de Comprar Novas ações por um preço mais baixo). 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/886/Sociedade-Anonima-Conceito-e-caracteristicas
https://parceirolegal.fcmlaw.com.br/questoes-societarias/por-que-fazer-um-acordo-de-socios/
A cláusula de tag along garante aos sócios minoritários com o direito de vender suas ações por, no mínimo, 80% do 
valor pago por ação ordinária ou lote de ações caso os sócios majoritários decidam vender sua participação na 
empresa. 
 
UNDERWRITING 
 
Underwriter é a denominação da instituição financeira que realiza operações de lançamento de ações no mercado 
primário, que podem ser Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de Investimento, Sociedade 
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários.. 
 
As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral (ações), e de títulos de crédito representativo de 
empréstimo (debênture), em particular, por meio de subscrição, cuja prática é permitida somente pela instituição 
financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação. 
 
Opções de Underwriting: 
 
• Melhores esforços: IF se compromete a realizar melhores esforços para colocação. As ações que ela não vender ela 
devolve para a empresa. Risco da empresa. 
• Residual: IF coloca as sobras junto ao público, em determinado espaço de tempo, As ações que ela não vender parte 
fica com a IF e parte ela devolve para a empresa. Risco compartilhado com a IF. 
• Garantia firme: IF subscreve integralmente a emissão das ações e revende ao público. Risco é da IF. 
 
CUSTO DA OPERAÇÃO 
 
Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas. 
Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem 
do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor financeiro da operação. 
Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras. 
 
S.A ABERTA X S.A FECHADA 
 
Abertas: 
 Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão; 
 Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização); 
 Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM). 
 
Fechadas: 
 Negociação no balcão das empresas, sem garantia; 
 Concentração do capital na mão de poucos acionistas. 
 
Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade para o mercado, devendo 
assim possuir uma gestão transparente publicando balanços periódicos entre outras exigências feitas pela CVM. 
 
ANÁLISE TÉCNICA/GRÁFICO – Olha apenas o gráfico de preço.  CURTO PRAZO 
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA – Olha todo o fundamento (Balanço, demonstrativo de resultados, situações 
econômicas e etc).  LONGO PRAZO 
 
GRUPAMENTO (INPLIT) - Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação; (Objetivo: Menor 
risco). 
 
DESDOBRAMENTO (SPLIT): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo: 
Maior liquidez). 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA 
 Tradicional Nível 1 Nível 2 Novo Mercado 
Tipos de Ações ON e PN ON e PN ON e PN 100% ON 
Free Flout Não há regra 25% 25% 25% 
Tag Along 80% para ON 80% para ON 100% para ON e PN 100% para ON 
Demonstrações Português Português Português + Inglês Português + Inglês 
IMPOSTO DE RENDA EM AÇÕES 
 
A alíquota cobrada na compra e venda de ações depende do tipo de operação, se é uma compra e venda normal ou se a 
operação é do tipo Day-Trade(compra e venda no mesmo dia). 
 
 Day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o mesmo título 
em um mesmo dia. 20% (Fonte: 1% sobre os rendimentos) 
 
 Operação NORMAL: 15% (Fonte: 0,005% sobre o valor de alienação/venda) – operação normal comprar 
em um dia e vender em outro dia, independente de qual dia seja. 
 
 Não tem IOF - Investimento em ações estão isentos da cobrança de IOF, independentemente do prazo, valor e 
do investidor (física ou jurídica). 
 Quem faz o recolhimento do IR é o próprio investidor via DARF 
 Vendas de ações no mercado à vista de bolsas de valores realizadas por pessoa física, exceto em operações de 
day-trade, em um mês com um valor igual ou inferior a R$ 20.000,00 não incorrerão em recolhimento de IR. 
 
 
CLUBES DE INVESTIMENTO 
 
Clube de Investimento é uma comunhão de recursos de pessoas físicas, para aplicação em títulos e valores 
mobiliários. É, portanto, um instrumento de investimento coletivo no mercado de capitais, porém mais restrito que 
um Fundo de Investimento. 
 
 No mínimo 3 e no máximo 50 participantes; 
 No mínimo, 67% em ações, bônus de subscrição, debêntures conversíveis em ações. 
 Nenhum cotista pode ser titular de mais de 40% do total das cotas do clube. 
 
RENDA FIXA 
 
Os títulos públicos federais TPF são emitidos com exclusividade pelo Tesouro Nacional, ficando o BACEN 
proibido de emitir os TPF desde 2002. 
 
Apesar de as nomenclaturas no programa Tesouro Direto terem sofrido alterações, para a prova a Anbima continua 
cobrando as siglas antigas (LTN, LFT, NTN). 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO RESPONSÁVEL ALÍQUOTA FONTE AJUSTE ISENÇÃO DE IR 
COMPRA E 
VENDA 
Próprio investidor, 
através de DARF 
0,005% sobre o valor de 
alienação (venda) 
15% sobre os 
rendimentos 
Pessoa Física, venda de até R$ 
20.000,00 em um único mês. 
 
DAY – TRADE 
 
Próprio investidor, 
através de DARF 
 
1% sobre os rendimentos 
 
20% sobre os 
rendimentos 
 
Não tem 
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS 
 
Títulos sem CUPOM, ou seja, com 
pagamento de juros somente no 
vencimento. 
LTN Tesouro Prefixado 
Deságio sobre o valor 
nominal (prefixado) 
LFT Tesouro Selic SELIC (pós-fixado) 
NTN – B 
(Principal) 
Tesouro IPCA Juros + IPCA 
 
Títulos com CUPOM 
NTN-B 
Tesouro IPCA com Juros 
Semestrais 
Juros + IPCA 
NTN-F 
Tesouro Prefixado com 
Juros Semestrais 
Deságio sobre o valor 
nominal 
AMORTIZAÇÃO E PAGAMENTO DE JUROS 
 
Os juros de um título podemser amortizados com pagamento periódico de juros (COM CUPOM) ou sem 
pagamento periódico de juros (ZERO CUPOM). 
 
CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 
 
O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por 
parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com 
pelo menos uma destas carteiras descritas. 
 
Sua rentabilidade pode ser: 
 Pré-Fixada 
 Pós-Fixada 
 
Liquidez: O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes do prazo 
final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os 
prazos mínimos. 
 
O principal risco de um CDB é o risco de credito caso o banco quebre. 
 
Possuem cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$ 250.000,00 
Imposto de Renda IR com tabela Regressiva. 
LETRA FINANCEIRA – LF 
Letras financeiras são títulos emitidos por instituições financeiras, que consistem em promessa de pagamento. Podem 
ser emitidas por: Bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, sociedades de crédito, financiamento 
e investimento, caixas econômicas, companhias hipotecárias ou sociedades de crédito imobiliário e BNDES. 
 Não está coberta pelo FGC 
 IR: 15% 
 Prazo mínimo: 24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento. 
 Valor mínimo: R$150 mil cota sênior e R$300 mil cota subordinada 
DPGE – DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL 
Os DPGEs são depósitos a prazo emitidos por instituições financeiras. Os bancos comerciais, múltiplos, de 
desenvolvimento e investimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento e as caixas econômicas são as 
instituições autorizadas a emitir este ativo. 
Características 
• Remuneração pode ser em pré ou pós-fixadas. 
• O prazo do resgate é definido no momento da contratação, mas não pode ser inferior a 6 meses nem 
superior a 36. 
• FGC de até R$20 milhões, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro; 
• IOF para resgate antes de 30 dias; 
• IR via tabela regressiva. 
 
Importante: Não pode ser resgatado Antecipadamente nem Parcialmente. 
DEBÊNTURES E DEBÊNTURES ICENTIVADAS ( É o CDB das Empresas) 
 
DEBÊNTURES 
 
O Objetivo da emissão de uma debênture é de captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades 
anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto. 
 
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar de outros 
direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo: 
 Conversão da debênture em ações da companhia (debênture conversível); 
 Garantias contra o inadimplemento da emissora. 
 
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapassar o seu capital 
social. 
 
Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, que dá ao 
emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as 
debêntures em circulação. 
 
Tipos de Debêntures: 
 
• Debênture Simples – no final quando chegar o vencimento recebe o CAPITAL mais OS JUROS. 
• Debênture Conversível - no final quando chegar o vencimento, ou seja, no resgate tem a opção de resgatar o 
Capital mais o Juros ou tem a opção de ser converter em Ações da mesma empresa que emitiu a 
Debênture. 
• Debênture Permutavel - no final quando chegar o vencimento, ou seja, no resgate tem a opção de resgatar o 
Capital mais o Juros ou tem a opção de ser converter em Ações de outra empresa do grupo da emissora da 
Debênture. 
Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC. 
 
DEBÊNTURES ICENTIVADAS – DI 
 
A emissão do título destina-se ao financiamento de projetos voltados para a implantação, ampliação, manutenção, 
recuperação ou modernização, entre outros, do setor de logística e transporte, o qual está inserido o segmento 
portuário. 
Principais diferenças de uma debênture comum: 
 Prazo médio ponderado mínimo de 4 anos; 
 PF e isenta de IR. 
 Menor alíquota de imposto de renda para investidor pessoa jurídica (15%). 
 
Tipos de garantias: 
• Real: bens como garantia, não pode trocar 
• Flutuante: prioridade em relação aos bens, pode mudar 
• Quirografária: Iguais aos demais credores. 
• Subordinada: Apenas prioridade em relação aos acionistas 
 
Agente Fiduciário: Protege o interesse dos debenturistas. 
 
 
NOTA PROMISSÓRIA COMERCIAL  Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada. 
 
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas com bom conceito de 
crédito. (Curto prazo). 
 
• O prazo mínimo da NP é de 30 dias; 
• O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado; 
• O prazo máximo da NP é de 360 dias para S.A. de capital aberto; 
• Não coberto pelo FGC. 
• IR Tabela Regressiva 
• IOF até o dia 29 
• Alíquota mais baixa possível de 20% 
• Rentabilidade: Pré-Fixada ou Pós-Fixada 
 
 
 
 
LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – LCI  O Banco que emiti 
 
Título emitido por bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa Econômica 
Federal, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo, companhias hipotecárias e 
demais espécies de instituições que venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central. Obrigatoriamente, 
registrada na Cetip. 
 
Prazos: O prazo de vencimento destes papéis é limitado pelo prazo das obrigações imobiliárias que serviram de base 
para o seu lançamento. 
 
Garantias: Aplicações em LCI contam com garantia real e também com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito 
– FGC, até o limite vigente que atualmente de R$ 250.000,00. 
 
Pessoas físicas que investem em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) possuem isenção de Imposto de Renda (IR). 
 
LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO – LCA  O Banco que emiti 
 
São títulos de crédito representativos de promessa de pagamento em dinheiro, de execução extrajudicial, emitidos com 
base em lastro de recebíveis originados de negócios realizados com produtores rurais e cooperativas, relacionados com 
a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de 
máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária. 
 
Título de crédito representativo de uma promessa de pagamento em dinheiro, este título só pode ser emitido por 
bancos e por cooperativas de crédito (instituição financeira pública ou privada). 
 
Os recebíveis vinculados ao LCA deverão ser registrados em sistemas de registro e liquidação financeira de ativos e 
custodiados em instituição autorizada. 
 
Garantias: As LCA´s estão cobertas pelo FGC, limitadas a R$ 250.000,00. 
Pessoas físicas que investem em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem isenção de Imposto de Renda 
(IR). 
 
CERTIFICADO RECEBIVEIS IMOBILIARIOS – CRI  As Empresas que emiti 
 
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), trata-se de um crédito nominativo que garante ao portador créditos 
imobiliários, que ao final do contrato podem ser convertidos em dinheiro. 
 
O CRI é um instrumento usado para a captação de recursos para financiar transações do mercado imobiliário. É, 
portanto, lastreado em créditos imobiliários, como financiamentos residenciais, comerciais ou para construções, 
contratos de aluguel de longo prazo, contratos de financiamentos, locação, arrendamento ou qualquer outro 
tipo de operação que tenha o imóvel como garantia de pagamento. 
 
Um exemplo muito comum de CRI é quando as construtoras comercializam empreendimentos ainda na planta e dão a 
opção de os compradores pagarem em dois ou mais anos, por exemplo. 
A construtora pode optar por vender esses recebíveis para terceiros e antecipar à vistao dinheiro que teria fracionado 
ao longo do período do financiamento. Para formalizar essa intenção, a construtora contrata uma securitizadora, que 
transforma os recebíveis em títulos. 
 
CERTIFICADO RECEBIVEIS AGRONEGÓCIO – CRA  As Empresas que emiti 
 
Os CRA ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio são lastreados em recebíveis originados de negócios 
entre produtores rurais (ou suas cooperativas) e terceiros, abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados 
à produção, à comercialização, ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou 
máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária. 
 
É importante considerar que ambos são investimentos isentos de IR. 
 
CRI e CRA são dois investimentos isentos da tributação de IR e também de IOF. São produtos com características 
similares às LCI e LCA. 
 
Uma desvantagem do Certificado de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio é que não possuem a garantia do 
Fundo Garantidor de Crédito (FGC), diferente das LCI e LCA. 
 
Por sua vez, os CRI e CRA possuem a garantia de um empreendimento, seja ele imobiliário (no caso da CRI) ou 
do agronegócio (no caso da CRA). 
 
CÉDULA DE PRODUTO RURAL – CPR 
 
 A Cédula do Produto Rural (CPR) é um título de promessa de entrega de produtos rurais que pode ser emitida 
pelos agricultores e suas associações, inclusive cooperativas. O emitente deve procurar uma instituição que dá 
garantia a CPR, aumentando o universo de compradores interessados em adquiri-la. 
 
Garantia: o mais utilizado é o penhor rural. 
Sua liquidação só é permitida por meio da entrega física da mercadoria. 
 
• Pode ser negociada nos mercados de bolsas e de balcão. 
• Não tem cobertura do FGC 
• PF Isento de IR e PJ tabela regressiva 
 
CERTIFICADO DE DIREITOS CRÉDITOS DO AGRONEGÓCIO – CDCA 
 
O CDCA é um título de crédito nominativo, de livre negociação e representativo de promessa de pagamento em 
dinheiro, vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais e terceiros, 
inclusive financiamento ou empréstimos. Seria a continuação da CPR, o produtor rural repassa os direitos de créditos 
do agronegócio, e a cooperativa que ajudou a financiar a CPR, pode criar um CDCA. 
 
• Não conta com o FGC 
• PF Isento de IR e PJ tabela regressiva 
• Lastreado em produtos agrícolas 
 
CADERNETA DE POUPANÇA 
 
Possui total liquidez, ou seja, sua liquidez é diária, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo 
do período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dadas de depósito: Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia 01 
do mês subsequente. 
 
Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do Sistema Brasileiro de 
Poupança e Empréstimo (SBPE): 
 
1. Caixa Econômica Federal – CEF 
2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI 
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE 
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI. 
 
Importante: As Companhias Hipotecárias não podem captar através de Poupança. 
 
POUPANÇA 
 
 
Possui Aniversário 
Isento de IR 
Liquidez diária 
Possui FGC 
 
 Até 03/05/2012 
 
0,5% a.m ou 6% a.a + TR 
 
A partir de 04/05/2012 
 
 Se a SELIC for acima de 8,5%, então  0,5% a.m ou 6% a.a + TR 
 Se a SELIC for abaixo de 8,5%, então  70% da SELIC + TR 
 
https://londoncapital.com.br/investimentos/lci-e-lca-o-que-sao-e-quando-investir/
Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o 
limite vigente que atualmente é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF são 100% cobertas pelo governo federal. 
 
Importante: A caderneta de poupança é isenta de imposto de renda. 
 
FORMAS DE REMUNERAÇÃO 
 
Investimentos em renda fixa podem ter rentabilidades pagas de duas maneiras: 
 Pré-Fixada: Um título é prefixado quando o valor dos rendimentos é conhecido no início da operação. 
 Pós Fixada: Um título é pós-fixado quando o valor dos juros somente é conhecido no momento do resgate. 
 
Os investimentos que possuem rentabilidade pós fixada, podem ter sua rentabilidade atrelada a diversas taxas de 
juros, índices de preço ou correções comentários. As principais são: CDI, SELIC, TR, TBF, IPCA e IGP-M. 
 
TRIBUTAÇÃO EM ATIVOS DE RENDA FIXA 
 
 Até 29 dias, pode incidir IOF. 
 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão isentas de IOF. 
 O IOF é cobrado sobre os RENDIMENTOS. 
 IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda. 
 
OBS: O IOF para ativos de Renda Fixa foi eliminado em 12/2010 e voltou a ser cobrado em 05/2011. 
 
IMPOSTO DE RENDA EM ATIVOS DE RENDA FIXA 
 
Alíquota: 
 22,5% → a i a es de at 180 dias 
 20,0% → a i a es de 181 a 360 dias 
 17,5% → a i a es de 361 at 720 dias 
 15,0% → a i a es a i a de 720 dias 
 
Cobrança: no resgate 
Responsável pelo Recolhimento: A Instituição Financeira ou pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos 
rendimentos. Exemplo: Banco, Corretora, distribuidora e etc. 
 
Importante: Aplicações em LCA, LCI, debêntures incentivadas e Cadernetas de Poupança, Pessoa Física é ISENTO 
da Cobrança de Imposto de Renda. 
 
FUNDO GARANTIDOR DE CREDITO – FGC 
 
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e 
investidores contra instituições financeiras em caso de intervenção, liquidação ou falência. 
 
O FGC garante a devolução de no máximo R$: 250.000,00 investido por CPF/CNPJ por instituição financeira. Isto 
significa dizer que cada pessoa ou empresa terá no máximo R$: 250.000,00 protegidos em cada instituição financeira 
que investir. 
 
Investimentos que estão cobertos pelo FGC: Depósito a vista, poupança, LCI, LCA, LI, debêntures incentivadas, 
CDB e Operações Compromissadas. 
 
Investimentos que não estão cobertos pelo FGC: Fundos de Investimentos, CRI, CRA, Debêntures, Ações, Notas 
Promissórias, Opções, Swap, Mercado Futuro. 
 
IMPOSTO DE RENDA – IR 
 
COMECOTA: Maio e Novembro; 
 Curto Prazo: mínimo é 20%; 
 Longo Prazo: mínimo é 15%. 
 
 
Fundo de Ações (67%) 
 Não tem COMECOTA 
 Mínimo 15% de IR 
 
Responsável pelo recolhimento é o Administrador 
 
 
 
 
 
 
 
DERIVATIVOS 
 
São Instrumentos Financeiros cujos preços derivam de um ativo. 
 
Existem quatro modalidades de contratos nesses mercados: 
• Mercado a Termo; 
• Mercado Futuro; 
• Swaps; 
• Opções. 
 
Participantes: 
• Hedgers: Os hedgers atuam nestes mercados visando proteção contra as oscilações de preços dos ativos com 
os quais trabalham. A principal preocupação do hedger é se proteger de variações adversas de preço. 
 
• Especulador: Os especuladores são participantes cujo principal objetivo é a obtenção de lucro. Sua atuação 
consiste na negociação de derivativos apenas com o objetivo de ganhar o diferencial entre o preço de compra e 
o de venda. 
 
• Arbitrador: O arbitrador é um participante que tem como objetivo o lucro, evitando assumir riscos 
diretamente. Sua atividade consiste em identificar distorções de preços entre mercados e tirar proveito dessa 
diferença ou da expectativa futura dessa diferença. A estratégia do arbitrador consiste em comprar no mercado 
em que o preço está mais baixo e vender naquele em que está mais alto, tendo como lucro o diferencial de 
compra e de venda. 
 
MERCADO A TERMO - Nesses mercados são realizados acordos privados de compra e venda de um ativo para 
liquidação em data futura por preço predeterminado. 
 
Tributação: 
• Alíquota: 15%; 
• Responsabilidade pelo Recolhimento: Do investidor; 
• Tem risco de crédito 
 
 Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas no próprio mês ou nos meses seguintes em 
outras operações no mercado a vista, exceto no caso de perdas em operações de Day trade, que somente serão 
compensadas com ganhos auferidos em operações deDay trade. 
 
MERCADO FUTURO - São muito semelhantes aos contratos a termo, pois são utilizados em operações de compra e 
venda de um ativo para uma data futura por um preço determinado pelas partes na data de negociação. 
 
Até o vencimento do contrato há o sistema de ajuste diário que é um mecanismo de acerto financeiro diário pelas 
diferenças de preços. 
 
Tributação: 
• Day trade 20% de IR com antecipação de 1% na fonte 
• Swing Trade 15% de IR com antecipação de 0,005% na fonte; 
• Fator gerador: O fato gerador é a obtenção de ganhos sobre mercados futuros, ou seja, o encerramento da 
posição; 
• Não tem risco de crédito. 
 Aliquota Cobrada Prazo da Aplicação 
Curto Prazo 
22,5% 22,5% → aplicações de até 180 dias 
20% 20,0% → a i a es de 181 a 360 dias 
Longo Prazo 
17,5% 17,5% → a i a es de 361 at 720 dias 
15% 15,0% → a i a es a i a de 720 dias 
 
Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou 
nos meses subsequentes, em outras operações de futuros, exceto Day trade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MERCADO DE SWAP - A palavra swap significa troca. Neste sentido, é um contrato de swap representa um 
acordo no qual as contrapartes trocam fluxos futuros de caixa. 
 
É um tipo de contrato que: 
• Não é padronizado; 
• Tem Risco de Crédito dada a possibilidade de que a contraparte não efetue o pagamento contratado; 
• O IR segue tabela regressiva de renda fixa. 
 
MERCADO DE OPÇÕES - Os contratos de opções representam acordos nos quais uma parte adquire o direito de 
comprar (ou vender) um ativo a um preço preestabelecido até certa data e a contraparte se obriga a vender (ou 
comprar) esse ativo, em troca de um único pagamento inicial. 
 
• Call - Direito de comprar o ativo no futuro a preço pré-determinado 
• Put - Direito de vender o ativo no futuro a preço pré-determinado 
 
Em ambos os casos, o direito adquirido na negociação tem prazo de validade (um dia ou um período), definido no 
contrato e é exercido a um preço de exercício previamente estabelecido. 
 
Tipos de Opções: 
• Opções Europeias - Podem ser exercidas apenas na data de vencimento; 
• Opções Americanas - podem ser exercidas a qualquer. 
 
Participantes: 
• O titular da opção é quem detém o direito de comprar ou vender. 
• Já o vendedor chamado lançador tem obrigação de atender o titular 
 
Participante 
Tipo de opção 
Titular 
Paga o Prêmio 
Lançador 
Recebe o Prêmio 
CALL Direito de Comprar Obrigação de Vender 
PUT Direito de Vender Obrigação de Comprar 
 
Tributação: 
• 15% de IR o imposto de renda retido na fonte e de 0,005%; 
• Day trade 20% de IR o imposto de renda retido na fonte e de 1% 
• Recolhimento: Apurado em períodos mensais e pago até o último dia útil do mês subsequente ao da apuração; 
• Responsabilidade pelo Recolhimento: Do investidor; 
 
Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou 
nos meses subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados à vista, de opções, futuro e a termo, exceto no 
caso de perdas em operações de Day trade, que somente serão compensadas com ganhos auferidos em operações da 
mesma espécie. 
 
 
 
 
 
 
Mercado a Termo x Mercado Futuro 
Mercado a Termo Mercado Futuro 
Acerto no vencimento Ajustes diários 
Negociação entre as partes (Balcão) Negociação em Bolsa 
Contratos Não são padronizados Contratos padronizados 
Tem risco de crédito Não tem risco de crédito 
 
 
 
CERTIFICADO DE OPERAÇÃO ESTRUTURADA – COE 
 
É instrumento mescla elementos de Renda Fixa e Renda Variável. Traz ainda o diferencial de ser estruturado com 
base em cenários de ganhos e perdas selecionadas de acordo com o perfil de cada investidor. 
 
A emissão desse instrumento poderá ser feita em duas modalidades: 
• Valor nominal protegido (VNP), com garantia do valor principal investido; 
• Valor nominal em risco (VNR), em que há possibilidade de perda até o limite do capital investido. 
 
Nos dois casos deve ser observada a regra de suitability, ou seja, o investimento deve ser adequado ao perfil do 
investidor. 
 
• Quem emite os COEs são bancos; 
• O IR é pela tabela regressiva, recolhido pela instituição emissora; 
• Pode ter ou não liquidez antecipada ou no vencimento; 
• A “Lâmina” do COE ha ada de DIE - Documento de Informações Essenciais. 
 
• Material Publicitário deve usar linguagem serena e moderada, advertindo para os riscos do investimento, 
inclusive que o investidor está sujeito ao risco de crédito do emissor do certificado; 
• Desta ar ue o ertifi ado da oda idade de “Investimento com Valor Nominal em Risco”, uando for o 
caso. 
 
MÓDULO 5 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS 
 
 
FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS 
 
A principal diferença entre fundos de investimento e fundos de investimento em cotas está na política de investimento. 
 
Fundos de Investimento: o ra ati os o o t tu os ú i os, CDB’s, titulo do tesouro, ações, debêntures e etc. 
Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. São uma espécie de investidor (cotista) de fundos de 
investimento (Mais Liquidez). 
 
Cota – é a menor fração de um patrimônio liquido do fundo 
 
CONDOMÍNIO 
 
Fundo de Investimento = Condomínio (cada um tem uma parte igual) 
 
Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse e objetivos ao investir no 
mercado financeiro e de capitais. 
 
RESUMO DERIVATIVO 
 
Contrato 
Padronizado 
Prazo 
Ajuste 
Diário 
 
Contrato a 
Termo 
Não 16 a 999 dias Não 
Contrato de compra e vende de um ativo num 
futuro por um preço previamente estabelecido. 
Contrato Futuro Sim Meses SIM 
Contrato para estipular o preço futuro de um 
determinado ativo, eles não querem comprar 
apenas prever o preço futuro do ativo. 
Swap (Troca) Não ------------ Não 
É a troca de indexadores (Ponta Ativa recebe 
reais e Ponta Passiva do dólar) 
Opções 
Não ------------ Não 
Opção de Compra (CALL) ou de Vender alguma 
coisa (PUT). Titular (Direito), Lançador 
(obrigação). 
A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu sucesso, pois, o capital 
investido por cada um dos investidores cotistas, é somado aos recursos de outros cotistas para, em conjunto e 
coletivamente, ser investido no mercado, com todos. 
 
COTA 
 
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e nominativas. A cota, 
portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo. 
 
Valor da cota = 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
A propriedade dos ativos de um fundo de investimento é do condomínio e a cada um cabe a fração ideal representada 
pelas cotas. 
 
PEDIDOS DE REGISTRO DOS FUNDOS 
 
O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos e informações: 
 
 Regulamento do fundo; 
 Declaração de adequação a legislação feita pelo Administrador; 
 Registro no Cartório; 
 Nome do Auditor independente; 
 Inscrição do fundo no CNPJ; 
 Lâmina de informações essenciais. 
 
CHINESE WALL – Barreira de Informação  Importante 
 
As instituições financeiras devem ter suas atividades de administração de recursos próprios e recursos de terceiros 
(Fundos), totalmente separadas e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses. 
 
 Evita conflitos de interesse 
 Gestão x fusão e aquisição 
 
ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS 
 
É a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo. 
 
Compete privativamente à Assembleia Geral de cotistas deliberar sobre: 
 
 Demonstrações Contábeis representadas pelo administrador; 
 Substituição do Administrador, Gestor ou Custodiante do fundo; 
 Fusão ou Incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do fundo; 
 Aumento da taxa de administração,performance, ou das taxas máximas de custodias; 
 Alteração da política de investimentos; 
 Emissão de novas cotas; 
 Alteração do regulamento. 
 
 
CONVOCAÇÃO 
 
A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista, com pelo 
menos 10 dias de antecedência em relação à data de realização. 
 
A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de convocação. 
 
 
 
Quem pode Convocar? 
 
 O administrador, o gestor, o custodiante ou o cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por 
cento) do total de cotas emitidas, podem convocar a qualquer tempo assembleia geral de cotistas, para deliberar sobre 
ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas. 
 
A Assembleia Geral é instalada com a presença de qualquer número de cotistas. 
 
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO) E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (AGE) 
 
 AGO é a Assembleia convocada anualmente para deliberar sobre as demonstrações contábeis do Fundo. Deve 
ocorrer em até 120 dias após o término do exercício social. Esta Assembleia Geral somente pode ser realizada 
no mínimo 30 dias após estarem disponíveis aos cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas ao 
exercício encerrado. 
 Quaisquer outras Assembleias são chamadas de AGE. 
 
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS 
 
O cotista deve ser informado: 
 
 Do objetivo do fundo. 
 Da política de investimento do fundo e dos riscos associados a essa política de investimentos. 
 Das taxas de administração e de desempenho cobradas, bem como das demais taxas e despesas cobradas. 
 Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e quando for o caso, da referência de prazo de 
carência ou de atualização da cota. 
 Dos critérios de divulgação de informação e em qual jornal são divulgadas as informações do fundo. 
Quando for o caso, da referência à contratação de terceiros como gestor dos recursos. 
 Deve ser avisado sobre advertência, com destaque, de que: Os investimentos em fundos não são 
garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo fundo garantidor de 
crédito. 
 
A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. 
 
Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de período de, no mínimo, 12 
meses 
 
COTISTA 
 
O cotista deve ter acesso: 
 Ao Regulamento e ao Formulário de Informação Complementar. 
 Ao valor do patrimônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil. 
 A composição da carteira do fundo (o administrador deve colocá-la disposição dos cotistas). 
 
O cotista deve receber: 
 
 Mensalmente extrato dos investimentos. 
 Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano civil, número de 
cotas possuídas e o valor da cota. 
 
Obrigações dos cotistas 
 
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como: 
 O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL do fundo se tornar 
negativo. 
 O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo. 
 Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo pode incorrer. 
 Comparecer nas assembleias gerais. 
 Manter seus dados cadastrais atualizados. 
 
INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS) 
 
 Divulgar, diariamente o valor do patrimônio líquido e da cota. 
 
 Mensalmente, remeter aos cotistas um extrato com as seguintes informações: 
 Nome do Fundo e o número de seu registro no CNPJ; 
 Nome, endereço e número de registro do administrador no CNPJ; 
 Nome do cotista; 
 Saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mesmo; 
 Rentabilidade do Fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o último dia útil do mês de 
referência do extrato; 
 Data de emissão do extrato da conta; e o telefone, o correio eletrônico e o site. 
 Anualmente, colocar as demonstrações financeiras do Fundo, incluindo o Balanço, à disposição de 
qualquer interessado que as solicitar. 
 
Obrigações do Administrador de um fundo de investimento: 
 
 Remeter aos cotistas dos fundos não destinados exclusivamente a investidores qualificados a demonstração 
de desempenho do fundo, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; 
 Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computadores e sem proteção de senha, o 
item 3 da demonstração de desempenho do fundo relativo: 
 
 Aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; e 
 Aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, até o último dia útil de agosto de cada ano. 
 
Regras gerais sobre divulgação de informação 
 
 As informações divulgadas devem ser verdadeiras, completas, consistentes e não induzir o investidor a 
erro; 
 Todas as informações devem ser divulgadas em linguagem simples, clara e objetiva; 
 Informações úteis 
 Enviar simultaneamente para todos os cotistas; 
 Não podem assegurar resultados ou isenção de risco para o investidor. 
 
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES: 
 
 ADMINISTRADOR: Responsável legal pelo funcionamento do fundo. Controla todos os prestadores de 
serviço, e defende os interesses dos cotistas. Responsável por comunicação com o cotista. 
 CUSTODIANTE: Responsável pela “guarda” dos ativos do fundo. Responde pelos dados e envio de 
informações dos fundos para os gestores e administradores. 
 DISTRIBUIDOR: Responsável pela venda das cotas do fundo. Pode ser o próprio administrador ou 
terceiros contratados por ele. 
 GESTOR: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (gestão) segundo política de investimento 
estabelecida em regulamento. Quando há aplicação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira. 
Quando houver resgate o gestor terá que vender ativos da carteira. 
 AUDITOR INDEPENDENTE: Todo Fundo deve contratar um auditor independente que audite as contas 
do Fundo pelo menos uma vez por ano. 
 
 
 
TIPOS DE FUNDOS 
 
 Fundos Abertos: Pode ser solicitado o resgate a qualquer momento; 
 Fundos Fechado: O resgate só se dar no final do prazo de duração; 
 Fundos Restritos: Normalmente fundos para uma única família, grupo econômico; 
 Fundos Exclusivos: Para um único cotista, somente investidores profissionais podem entrar. 
 
Os fundos podem ter carência ou podem ser sem carência 
 
OS FUNDOS ABERTOS - Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. O 
número de cotas do Fundo é variável, ou seja: quando um cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador 
compra ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador é obrigado a 
vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para abrigar ativos com 
liquidez mais alta. 
 
FUNDOS FECHADOS - O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do Fundo ou em 
virtude de sua eventual liquidação. Ainda há a possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste sentido 
por parte da assembleia geral dos cotistas ou haja esta previsão no regulamento do Fundo. 
 
Estes Fundos têm um prazo de vida pré-definido e o cotista, somente, recebe sua aplicação de volta após haver 
decorrido este prazo, quando então o Fundo é liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele deverá vender suas 
cotas para algum outro investidor interessado em ingressar no Fundo. 
 
FUNDOS RESTRITOS - são aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo restrito de cotistas, 
normalmente os membros de uma única família, ou empresas de um mesmo grupo econômico. 
 
 Também são muito comuns fundos restritos a investidores qualificados. 
 Os fundos exclusivos são sempre restritos a investidores profissionais. 
 
FUNDOS

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