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Os fragmentos aqui digitados foram extraídos de: HERÁCLITO: FRAGMENTOS CONTEXTUALIZADOS. Tradução, Apresentação e Comentários Alexandre Costa. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. Sobre o Fogo p. 201 XXVI Plutarco, De E apud Delphos, 388e: “Todas as coisas trocam-se a partir do fogo e o fogo a partir de todas as coisas, como do ouro as mercadorias e das mercadorias o ouro.” XXIX Clemente de Alexandria, Stromata, V, 104: “O cosmo, o mesmo para todos, não o fez nenhum dos deuses nem nenhum dos homens, mas sempre foi, é e será fogo sempre vivo, acendendo-se segundo medidas e segundo medidas apagando-se.” XVIII Clemente de Alexandria, Stromata, V, 104: “Transformações do fogo: primeiro, mar: do mar, metade terra, metade ardência” (...)“o mar distende-se e mede-se no mesmo lógos, tal como era antes de se tornar terra.” p. 211 LXXXIV Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10. “Todas as coisas que são conduz o raio.” p. 213 CI Estobeu, Antologia, III, 5, 8: “Brilho: alma seca, a mais sábia e melhor.” Sobre o Devir p. 205 XLIX Heráclito, Alegorias, 24: “Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos”. L Plutarco, De E apud Delphos, 392b: “Não é possível entrar duas vezes no mesmo rio.” LI Ário Dídimo, em Eusébio, Preparação Evangélica, XV, 20, 2 (MRAS, II, p. 384): “Aos que entram nos mesmos rios afluem outras e outras águas; e os vapores exalam do úmido.” p. 204 XLIII Plotino, Enéadas, IV, 8 (6) 1: “Transmutando-se, repousa.” Sobre o Lógos p. 199 XVII Marco Aurélio, IV, 46: “Do lógos com que constantemente lidam, divergem, e as coisas que a cada dia encontram revelam-se-lhes estranhas.” p. 197 II Sexto Empírico, Contra os Matemáticos, VII, 132-133: “Desse lógos, sendo sempre, são os homens ignorantes tanto antes de ouvir como depois de o ouvirem; todas as coisas vêm a ser segundo esse lógos, e ainda assim parecem inexperientes, embora se experimentem nestas palavras e ações, tais quais eu exponho, distinguindo cada coisa segundo a natureza e enunciando como se comporta. Aos outros homens, encobre-se tanto o que fazem acordados como esquecem o que fazem dormindo.” I Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “Ouvindo não a mim, mas ao lógos, é sábio concordar ser tudo-um.” p. 200 XVIII Sexto Empírico, Contra os Matemáticos, VII, 132-133: “Embora sendo o lógos comum, a massa vive como se tivesse pensamento particular”. Sobre o Conhecimento p. 209 LXXVI Sexto Empírico, Contra os Matemáticos, VII, 126: “Para os homens que têm almas bárbaras, olhos e ouvidos são más testemunhas.” Sobre a Unidade dos Contrários p. 215 CXV Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “Água do mar: a mais pura e a mais impura; para os peixes, potável e vital, para os homens, impotável e deletéria.” CXIV Estobeu, Antologia, III, 1, 177: “A doença faz da saúde coisa agradável e boa, a fome da saciedade, a fadiga do repouso.” p. 204 XLVII Plotino, Enéadas, IV, 8 (6) 1: “Caminho: em cima, embaixo, um e o mesmo.” XLII Plutarco, Consolação a Apolônio, 106e: “O mesmo é vivo e morto, acordado e adormecido, novo e velho: pois estes, modificando-se, são aqueles e, novamente, aqueles, modificando-se, são estes”. Sobre a Unidade e a Tensão dos Contrários p. 198 VI Aristóteles, Ética a Nicômaco, VIII, 21.155b 4: “O contrário é convergente e dos divergentes, a mais bela harmonia.” V Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “Ignoram como o divergente consigo mesmo concorda: harmonia de movimentos contrários, como do arco e da lira.” p. 203 XL Diógenes Laércio, Etymologicum magnum, s.v. biós: “O nome do arco, vida; sua obra, morte.” p. 200 XXII Aristóteles, Do Mundo, 5.396b 7: “Conjunções: completas e não-completas, convergente e divergente, consonante e dissonante, e de todas as coisas um e de um todas as coisas.” Sobre o Ocultamento da Unidade e Harmonia p. 198 VIII Temístio, Oratio, V, p. 69: “A natureza ama ocultar-se.” VII Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “Harmonia inaparente mais forte do que a do aparente.” Sobre a Unidade e a Divindade p. 200 XXIII Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “Deus: dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, saciedade-fome, mas se altera como o fogo quando se confunde à fumaça, recebendo um nome conforme o gosto de cada um.” p. 212 XCIII Porfírio, Questões Homéricas, Ilíada, IV, 4 (ERBSE, vol. 1, 4b, p. 445): “Para os deuses todas as coisas são belas, boas e justas; os homens porém consideram injustas umas coisas e justas, outras.” Sobre a Discórdia ou a Guerra p. 200 XX Orígenes, Contra Celso, VI, 42: “É necessário saber que a guerra é comum e a justiça, discórdia, e que todas as coisas vêm a ser segundo discórdia e necessidade.” XXI Hipólito, Refutação, IX, 9 e 10: “De todos a guerra é pai, de todos é rei; uns indica deuses, outros homens; de uns faz escravos, de outros livres.” Fragmento a seguir foi extraído de: KIRK, G.S. & RAVEN, J.E. - Os Filósofos Pré-Socráticos. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, (s/d) [1966] 216 - “Heráclito censura o autor do verso ‘Quem dera que a discórdia desaparecesse de entre os deuses e os homens’: pois não haveria escala musical se não existissem o som agudo e o grave, nem seres vivos sem fêmea e macho, que são opostos”. (Aristóteles, Eth. Eudem., H1, 1235 a 25).
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