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Sistema Retórico Aristotélico - Reboul 1 Sistema Retórico Aristotélico - Reboul Matéria - Aspectos Retóricos e Linguísticos em Língua Portuguesa Arte Retórica Aristotélica INVENÇÃO O gênero influencia na interpretação dos discursos; marca uma relação de identidade e produção de sentido; Assunto de que vai se tratar; Discussão e relação do ethos, pathos e logos; Provas extrínsecas (vozes que vem de fora, textos selecionados, testemunhas, contratos, etc.) e provas intrínsecas (criadas pelo orador - argumentos); "topoi" - lugar, esquema, história típico; no sentido mais técnico, lugar não é só um argumento, é uma narrativa típica que gera conteúdos; qual é o lugar comum na argumentação? ex: o brasileiro é um sujeito pacífico - esquema muito comum; argumento muito sistematizado e muito marcado; vários lugares que geram argumentações; o lugar comum varia de cultura para cultura; podemos ir criando o "topoi"; "os melhores são os que partem" - ver isso no texto; "topoi" da modéstia - "não posso falar que eu sou bom"(parece que é esperado isso da pessoa - aproximação com o ethos - construir uma imagem; esquema muito comum construído nas argumentações; marma uma construção argumentativa comum - analisar muitos textos e encontrar um esquema comum; DISPOSIÇÃO (taxis) Coloca os termos apresentando uma criatividade; organização, plano, desenho do texto; Exórdio - o que vem no começo, na entrada para chamar a atenção (ex: uma pergunta retórica); função fática de chamar a atenção; plano típico; Narração (diegese) - exposição dos fatos referentes à causa; argumentos aparecendo mais; logos supera o ethos e o pathos (trabalha o mundo racional); começo dos argumentos; ordem; como as coisas vão ser narradas; Sistema Retórico Aristotélico - Reboul 2 escolha de como a "história" irá ser narrada; a narração não é necessariamente linear; efeitos de sentido dessas escolhas do modo de narrar; as coisas não são verossímeis no geral - acordo com o texto; usando a estética para a ética da vida; Confirmação (pistis) - onde os argumentos vêm profundamente; ex: causa e consequência, entimema, etc.; construção do argumento; confirmação das provas; abertura nos argumentos; a confirmação pode se dar de forma estratégica, em pequenos textos ou trechos; nem sempre está separada da narração; cada sequência de narração pode conter uma prova, um argumento; a narração e confirmação dos argumentos podem aparecer juntas; Digressão e peroração: a peroração é a cerejinha do bolo, o que encerra, parte final, geralmente mais curta, mas podemos encontrar algumas mais longas, serve para a amplificação (mesmo tendo mostrado muita coisa, você amplifica isso no final para mostrar o foco), serve para o pathos (auditório mais comovido), serve como recapitulação; a digressão é voltar, tentar analisar, tem como função "distrair" o auditório, retomar as invocações e trazer novos sentimentos, movimento argumentativo para fazer relações; ELOCUÇÃO (léxis) Como colocar nossa voz; sentido técnico do uso das palavras; se isso parece mais informal ou formal; discussão da característica linguísticas; formalidade; se está audível ou inaudível; como o texto é anunciado, verbalizado; as figuras de linguagem entram na elocução; o ritmo e a repetição marcam a apresentação da argumentação; não diz respeito a palavra oral, mas sim ao estilo da redação; AÇÃO (hypocrisis) Proferição efetiva do discurso com tudo que ele pode implicar em termos de voz, gestos, mímicas, tom da voz, etc; Arremate do trabalho retórico; movimento do discurso; movimento de atingir o público; fático; o dizer; colocar em cena a "mensagem"; Como o texto vai ter a sua realização como acabamento; Discurso racional; Efetividade; Sistema Retórico Aristotélico - Reboul 3
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