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Tachyphonus coronatus

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Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
1 
 
ECOLOGIA E MORFOMETRIA DE TACHYPHONUS CORONATUS 
(VIEILLOT, 1822) (AVES: THRAUPIDAE) EM FRAGMENTO DE 
FLORESTA ATLÂNTICA NO ESTADO DO PARANÁ 
Leticia Coimbra Marques – Aluna de Pós-Graduação
1 
Rafaela Cichacewski de Macedo – Aluna de Pós-Graduação
2 
Eduardo Carrano – Orientador
3 
1-lebiologa@hotmail.com; 2-rafaelacdm@hotmail.com; 3-e.carrano@pucpr.br 
 
 
RESUMO 
Tachyphonus coronatus pertence à Ordem Passeriformes e à Família Thraupidae, ocorrendo em 
diferentes habitats como orla da mata e capoeiras, além de ser muito abundante na Serra do Mar. O 
estudo foi baseado em um banco de dados da espécie obtido em trabalhos realizados na Floresta 
Estadual do Palmito – FEP (25º35’S – 48º30’W), município de Paranaguá, litoral do Estado do 
Paraná, entre abril de 2001 e setembro de 2010, sendo realizadas 72 amostragens de campo, com 
144 dias de duração totalizando um esforço de 1.440 horas. As informações sobre a dieta da espécie 
foram compiladas através deste mesmo banco de dados e revisão de literatura. Com base nestes 
dados, foi possível comparar a morfometria e peso, considerando-se sexo e faixa etária, além da 
dieta frugívora da espécie. Foram anilhados 80 exemplares, sendo 10 machos jovens, 36 machos 
adultos, 8 fêmeas jovens, 11 fêmeas adultas e 15 indeterminados. Os pesos variaram entre 25 e 39 
g. Através das pesquisas na FEP e outros estudos, foram levantadas 25 espécies vegetais, 
pertencentes a 15 famílias botânicas consumidas por T. coronatus. Dentre as espécies consumidas, 
ressaltam-se Cecropia hololeuca, Miconia cinnamomifolia, Miconia cubatanensis, Schinus 
terebinthifolius, Symplocos uniflora, Ocotea pulchella Euterpe edulis e Tapirira guianensis, sendo que, 
as quatro últimas são consideradas espécies-chave na Floresta Estadual do Palmito. Embora T. 
coronatus seja considerada uma espécie comum e de ampla distribuição geográfica, poucas 
informações ecológicas são encontradas na literatura, o que reforça a importância do presente 
estudo. 
 
 
ABSTRACT 
Tachyphonus coronatus belongs to Order Passeriforme, Family Thraupidae, occurring in different 
environments such as forest edge, brushwood and parks, besides being very abundant in sea coast. 
The study has been based on the species database which was obtained through works performed in 
the Palmito State Forest (PSF) (25º35’S – 48º30’W), city of Paranaguá, State of Paraná coast, within 
April 2001 to September 2010, being carried out 72 field sampling, with 144 days length, total effort of 
1440 hours. Information about the species' diet was sought through this same database and 
bibliographical review. Based on that data, it was possible to compare the morphometric data and 
weight, considering gender, age moreover species’ frugivorous diet. 80 specimens were banded, out 
of these, 10 young males, 36 adult males, 8 young females, 11 adult females and 15 undetermined. 
Weights ranged between 25g and 39g. Through the researches in PSF and and bibliographic studies, 
it was identified 25 plant species belonging to 15 botanical families consumed by Tachyphonus 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TURMA 2009/2010 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
2 
coronatus. Among the species consumed, it is noteworthy Cecropia hololeuca, Miconia 
cinnamomifolia, Miconia cubatanensis, Schinus terebinthifolius, Symplocos uniflora, Ocotea pulchella 
Euterpe edulis e Tapirira guianensis, and the last four are considered key species in the Palmito State 
Forest. Although T. coronatus is considered as a common species and widely geographic distributed, 
little ecological information is found in the literature, what reinforces the importance of this study. 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Tachyphonus coronatus (Vieillot, 1822), o tiê-preto, é uma das três espécies 
do gênero pertencente à Ordem Passeriformes e à Família Thraupidae, a qual 
atualmente engloba 99 espécies registradas no Brasil (CBRO, 2010). 
Encontrada em diferentes habitats como orla da mata, capoeiras e parques, 
T. coronatus é muito abundante na Serra do Mar, ocorrendo desde o Espírito Santo 
ao Rio Grande do Sul, sul do Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina (SICK, 
1997). 
A espécie apresenta dimorfismo sexual através da coloração da plumagem, 
sendo as fêmeas e jovens completamente amarronzadas, em tons mais claros e/ou 
mais escuros, e machos com plumagem preto-brilhante com uma estreita faixa 
vermelha no alto da cabeça. 
Durante o acasalamento, os machos de Tachyphonus, em frente à fêmea e 
um rival, abrem e fecham ritmicamente as asas, mostrando o branco resplandecente 
das coberteiras inferiores das asas. O escarlate do píleo, o qual é invisível quando 
em repouso, nesta oportunidade é espalhado sobre todo o alto da cabeça (SICK, 
1997). 
A dieta da espécie é baseada praticamente em frutos, além de insetos, botões 
florais e flores. Porém, apresenta uma dieta frugívora bastante variada, alimentando-
se de diversas espécies vegetais (CARRANO, 2006). 
A frugivoria é uma relação importante tanto para os vertebrados como para as 
plantas de cujos frutos se alimentam, pois ambos se beneficiam: os frugívoros obtêm 
principalmente água e nutrientes dos frutos que consomem, ao passo que as plantas 
têm suas sementes dispersas por estes animais. Esse tipo de relação, que confere 
benefícios mútuos aos participantes, é conhecido como mutualismo (GALLETI et al. 
2003). 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
3 
Esta interação diminui nas áreas úmidas, como florestas tropicais, em relação 
àquelas mais secas, temperadas, devido às associações entre pluviosidade, 
diversidade e abundância dos frutos carnosos, o que favorece a dispersão zoocórica 
(GOMES et al. 2008). 
Para que um frugívoro disperse legitimamente as sementes dos frutos que 
consome, ele não pode danificá-las com seus dentes ou em seu estômago. A polpa 
e as demais partes carnosas do fruto são digeridas para obtenção de energia, porém 
as sementes, protegidas geralmente por um envoltório resistente, são transportadas 
no interior do animal e posteriormente eliminadas inteiras nas fezes ou regurgitadas 
pela boca (GALLETI et al, 2003). 
Um grande número de espécies de aves inclui frutos na sua dieta, e muitas 
têm sido registradas como dispersoras de sementes (GONDIM, 2001). Um dos 
temas centrais do manejo da vida silvestre é entender como os animais influenciam 
as populações vegetais e como a distribuição destes recursos no ambiente afeta a 
abundância de animais (principalmente folívoros, frugívoros e nectarívoros) 
(CARRANO, 2006). A polpa de frutos carnosos é a fonte primária de energia para 
muitas espécies de aves, mamíferos, lagartos e até mesmo peixes. 
Esses animais podem defecar, cuspir, regurgitar ou simplesmente, derrubar 
frutos longe da planta mãe, aumentando consideravelmente as suas chances de 
sobrevivência. Portanto, a frugivoria e a dispersão de sementes são processos 
essenciais para as populações de plantas, assim como para os animais (GALLETI et 
al. 2003; apud. CARRANO, 2006). 
O estudo de frugivoria avalia qualitativamente e quantitativamente quais os 
frutos consumidos pelos animais, sendo que os dados sobre frugivoria dependem 
muito do tamanho da amostra realizada (GALLETI et al. 2003). 
Além de estudos realizados sobre frugivoria, a avifauna brasileira tem 
recebido recentemente mais atenção por parte dos pesquisadores, com a publicação 
de diversos trabalhos relacionados à morfometria, muda e placas de incubação das 
aves (ROOS, 2002). Dados morfológicos são de extrema importância em diversas 
disciplinas relacionadas ao estudo das aves, tais como Fisiologia, Morfologia,Ecologia e Estrutura de Comunidades, sendo o peso a medida mais segura sobre o 
tamanho de uma ave (BIERREGAARD, 1988; SICK, 1997). 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
4 
Levando-se em consideração a grande importância do conhecimento de 
medidas morfométricas e de frugivoria, o presente estudo teve como objetivos: 
levantar os dados morfométricos (bico, tarso, asa, cauda e comprimento total) e 
peso dos exemplares de Tachyphonus coronatus capturados em redes-de-neblina 
(considerando-se sexo e faixa etária) e; analisar as espécies de frutos da dieta de T. 
coronatus na área de estudo e compará-la com outros trabalhos realizados no Brasil. 
 
 
2 MATERIAS E MÉTODOS 
 
O banco de dados utilizado neste estudo foi elaborado através de trabalhos 
desenvolvidos na Floresta Estadual do Palmito - FEP (25º35’S - 48º30’W), localizado 
em Paranaguá, litoral do Estado do Paraná (Figura 1). 
 
Figura 1. Mapa de localização da Floresta Estadual do Palmito, Paranaguá, Paraná. 
 Fonte: Pró-Atlântica. 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
5 
A FEP é uma Unidade de Conservação enquadrada na categoria de Uso 
Sustentável (SNUC, 2000), sendo definida desta maneira sob instância estadual e, 
portanto, administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Possui 530 hectares 
de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas (IBGE, 1992) e formações pioneiras 
com influência marinha (restingas) e flúvio-marinha (manguezais), além de contar 
com uma estrada de aproximadamente 8 km em seu interior. 
Segundo CARRANO (2006), as maiores extensões são caracterizadas por 
Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, sendo sua fisionomia marcada por 
uma cobertura arbórea cujos indivíduos do dossel apresentam grandes dimensões, 
com alturas superiores a 20 metros. 
Os dados da espécie foram coletados entre abril de 2001 e setembro de 
2010, sendo realizadas 72 amostragens de campo, com 144 dias de duração 
totalizando um esforço de 1.440 horas. 
As amostragens mensais foram realizadas com dois dias de duração. Para a 
captura dos exemplares, foram utilizadas 10 redes de neblina “mist nets” instaladas 
em locais pré-estabelecidos, sendo amostrados ambientes de borda e interior de 
floresta. As aves capturadas receberam uma anilha metálica cedida pelo CEMAVE - 
Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres (Licença 1124), 
sendo tomadas as medidas morfométricas (bico, tarso, asa, cauda e comprimento 
total) conforme SICK (1997) com auxílio de Paquímetro Mitutoyo 0,05 mm e peso 
(balanças de precisão Pesola 100 g). 
Foram definidas cinco categorias distintas: FJ (Fêmea jovem); FA (Fêmea 
adulta), MJ (Macho jovem), MA (Macho adulto) e JI (Jovem indeterminado) as quais 
também se referem à faixa etária dos exemplares. A utilização do termo 
“indeterminado” foi adotada para exemplares jovens, que não apresentavam 
condições em relação à coloração da plumagem para a definição segura quanto ao 
sexo. 
A dieta da espécie foi baseada em dados obtidos através de estudos na 
Floresta Estadual do Palmito (CARRANO, 2006; E.Carrano, inf. pess.), através de 
observações do consumo de frutos pela espécie e também fezes de exemplares 
capturados em redes-de-neblina. Como complemento, realizou-se a revisão 
bibliográfica sobre dieta e frugivoria da espécie na Floresta Atlântica brasileira. 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
6 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O esforço amostral empregado com a utilização das redes-de-neblina 
totalizou 80 exemplares anilhados. O número total de capturas (n=122) incluiu a 
somatória dos exemplares capturados no presente estudo (n=80) e recapturas 
(n=42) em aproximadamente 14.000 horas/rede. 
Levando-se em consideração o número de exemplares anilhados (n=80), 
obteve-se a seguinte estimativa populacional para a espécie na área: FJ (n=08); FA 
(n=11), MJ (n=10), MA (n=36) e JI (n=15), conforme representa a Tabela 1. 
Nas análises morfométricas e peso, os exemplares classificados como JI não 
foram incluídos. As variações morfométricas e peso dos exemplares capturados 
levando-se em consideração o sexo e faixa etária são apresentados em valores 
mínimos, máximos e as respectivas médias (Tabelas 2 e 3). 
 
Tabela 1. Número de exemplares de Tachyphonus coronatus anilhados entre abril de 2001 e 
setembro de 2010 na área de estudo considerando-se sexo e faixa etária. 
 
 Jovens Adultos Total 
Fêmeas 08 11 19 
Machos 10 36 46 
Indeterminados 15 - 15 
 TOTAL 80 
 
 
Tabela 2. Morfometria de Tachyphonus coronatus capturados na área de estudo considerando-se 
sexo e faixa etária. Valor da Média, Mínimo e Máximo, expressos em milímetros (mm). 
 
Sexo / 
Faixa etária 
Bico Tarso Asa Cauda 
Comprimento 
Total 
Fêmea 
adulta 
16,5 
14,3 - 17,9 
18,9 
13,9 - 21,9 
79,6 
75,8 - 82,8 
75 
70,2 - 82 
188,3 
183 – 195 
Fêmea 
jovem 
16,6 
15,7 - 17,9 
19,9 
17 – 26 
79,1 
75,3 - 82,6 
77,9 
72 - 81,7 
188,8 
183 – 198 
Macho 
adulto 
16,5 
13,9 - 18 
17,5 
15,5 - 22,2 
83,2 
70,8 - 88,7 
79,5 
68,8 - 87,5 
192,3 
178 – 205 
Macho 
jovem 
16,3 
12,3 - 17,9 
16,8 
14,2 - 18,6 
78,9 
72,7 - 85 
75,8 
69,7 - 80 
186,6 
179 – 193 
 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
7 
Tabela 3. Peso de Tachyphonus coronatus capturados na área de estudo considerando-se sexo e 
faixa etária. Valores Mínimo, Máximo e a Média, expressos em gramas (g). 
 
Sexo/Faixa etária Mínimo Máximo Média 
Fêmea adulta 26 39 29,9 
Fêmea jovem 26 36 30,0 
Macho adulto 25 36 29,6 
Macho jovem 26 38 29,2 
 
 De maneira geral, os valores obtidos quanto à morfometria de T. coronatus 
não demonstraram diferença significativa entre si. Quanto aos valores encontrados 
no comprimento total, as fêmeas jovens apresentaram maiores valores se 
comparadas com as demais categorias (FA, MA e MJ). Este fato pode ser justificado 
pela grande variação individual apresentada pelas populações de diversos grupos. 
ROOS (2002), em um estudo realizado em áreas de Floresta Atlântica de 
Santa Catarina, encontrou medidas similares aos obtidos na FEP, sendo eles, 
expressos em médias: bico (MA=17,6 mm) e (FA=17 mm); cauda (MA=78,1 mm) e 
(FA=75,6 mm); comprimento total (MA=180,5 mm) e (FA=170 mm) e peso (MA=29,6 
g) e (FA=28,5 g). 
Este autor relatou no estudo que a espécie apresenta diferenças significativas 
entre machos e fêmeas, sendo os machos sempre maiores nas características 
medidas que apresentam diferenças. 
 O fato de T. coronatus apresentar a média das medidas de largura do bico 
maiores nas fêmeas pode estar sendo mascarado pela presença de indivíduos 
jovens fêmeas, os quais não apresentando plumagem diferente das fêmeas adultas 
foram considerados adultos. Muitos indivíduos jovens, já com plumagem de adultos, 
ainda podem apresentar resquícios da comissura labial, fazendo com que a tomada 
de medida seja prejudicada. Tal possibilidade deve ser considerada, pois, como 
foram capturados indivíduos jovens machos, haveria possibilidade de captura de 
jovens fêmeas (ROOS, 2002), fato também ocorrido no presente estudo através da 
captura de 15 exemplares considerados indeterminados, ou seja, jovens sem a 
possibilidade de definir o sexo. 
Através dos dados obtidos em de estudos realizados na Floresta Estadual do 
Palmito e pesquisas de estudos bibliográficos, foram identificadas 25 espécies 
vegetais, pertencentes a 15 famílias botânicas, que são consumidas por 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
8 
Tachyphonus coronatus (Tabela 4), sendo as mais representativas 
Melastomataceae, com seis espécies consumidas, Arecaceae e Urticaceae, com 
três espécies consumidas cada, Anacardiaceae e Symplocaceae, com duas 
espécies cada. Destas espéciesvegetais, dez foram registradas na Floresta 
Estadual do Palmito (Tabela 4). 
Euterpe edulis e Alchornea glandulosa foram as espécies com o maior 
número de citações de consumo por T. coronatus, ambas com duas localidades, 
enquanto as demais espécies vegetais que foram citadas tiveram apenas citação 
para uma única localidade (Tabela 4). 
 
Tabela 4. Espécies vegetais incluídas na dieta de Tachyphonus coronatus na área de estudo entre abril de 
2001 e setembro de 2010 e informações bibliográficas. FEP (Floresta Estadual do Palmito). 
 
Ordenamento Taxonômico Nome Popular Local Bibliografia 
ANACARDIACEAE 
Schinus terebinthifolius 
Tapirira guianensis 
 
Aroeira 
Peito-de-pombo 
 
FEP – PR 
FEP – PR 
 
Carrano, 2006 
Carrano, 2006 
ARECACEAE 
Euterpe edulis 
Euterpe edulis 
 
Syagrus romanzoffiana 
 
Palmito-juçara 
Palmito-juçara 
 
Jerivá 
 
FEP – PR; 
Vale do Ribeira – SP 
 
Mata Atlântica Semidecidual - SP 
 
Carrano, 2006 
Barrozo et al. 2010 
 
Messias & Alves, 
2009 
ASTERACEAE 
Tilesia baccata 
 
- 
 
Floresta Estacional Semidecidual 
– MG 
 
Fonseca, 2009 
BROMELIACEAE 
Aechmea lindenii 
 
- 
 
Floresta Atlântica 
 
Lenzi et al. 2006 
EUPHORBIACEAE 
Alchornea glandulosa 
Alchornea glandulosa 
 
Caxeta 
Caxeta 
 
Fragmento de Mata Ciliar – SP 
Mata Atlântica – SC 
 
Pascotto, 2006 
Zimmermann, 1996 
FLACOURTIACEAE 
Casearia sylvestris 
 
Chá-de-bugre 
 
Mata Atlântica – MG 
 
Fadini & Marco, 2004 
LAURACEAE 
Ocotea pulchella 
 
Canela-preta 
 
FEP – PR 
 
Carrano, 2006 
MAGNOLIACEAE 
Magnolia ovata 
 
Pinha-do-brejo 
 
Mata Semidecídua/Cerrado – SP 
 
Cazzeta et al. 2002 
MELASTOMATACEAE 
Miconia budlejoides 
Miconia cinnamomifolia 
Miconia cubatanensis 
Miconia sp. 
Miconia tentaticulifera 
Miconia urophylla 
 
Pixirica 
Jacatirão 
Pixirica 
- 
- 
- 
 
Mata Atlântica - MG 
Mata Atlântica - MG 
FEP – PR 
Mata Atlântica - MG 
Mata Atlântica – MG 
Mata Atlântica – MG 
 
Fadini & Marco, 2004 
Fadini & Marco, 2004 
Carrano, 2006 
Fadini & Marco, 2004 
Fadini & Marco, 2004 
Manhães et al., 2003 
MORACEAE 
Cecropia glaziovii 
Cecropia hololeuca 
Cecropia sp. 
 
Embaúba 
Embaúba 
- 
 
Mata Atlântica – MG 
FEP – PR 
Mata Atlântica – SP 
 
Fadini & Marco, 2004 
Carrano, 2006 
Machado & Oliveira, 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
9 
1988 
MYRSINACEAE 
Myrsine ferruginea 
 
Capororoquinha 
 
FEP – PR 
 
Carrano, 2006 
MYRTACEAE 
Psidium cattleyanum 
 
Araçá 
 
FEP – PR 
 
Carrano, 2006 
RUBIACEAE 
Psychotria nuda 
 
Erva-de-anta 
 
FEP – PR 
 
Carrano, 2006 
SOLANACEAE 
Solanum granulosoleprosum 
 
Fumo-bravo 
 
Floresta Estacional Decidual - 
RS 
 
Jacomassa, 2009 
SYMPLOCACEAE 
Symplocos pubescens 
Symplocos uniflora 
 
- 
Sete-sangrias 
 
Mata Atlântica – MG 
Floresta Est. do Palmito - PR 
 
Fadini & Marco, 2004 
Carrano, 2006 
 
 
Carrano (2006) afirma que Symplocos uniflora, Didymopanax morototoni, 
Ocotea pulchella, Euterpe edulis e Tapirira guianensis são consideradas espécies-
chave na FEP, sendo consumidas por 25% do total de aves registradas, sendo que 
destas, apenas D. morototoni não foi incluída na dieta de T. coronatus. 
Embora Euterpe edulis seja espécie-chave na dieta de T. coronatus na FEP, 
não houve registro do seu consumo em um trecho de Mata Atlântica em Minas 
Gerais, segundo FADINI & MARCO (2004). Estes autores relataram ainda a alta 
densidade absoluta de plântulas e jovens de E. edulis, o que se faz entender que T. 
coronatus consome o vegetal quando o mesmo encontra-se em sua fase adulta, 
uma vez que a ave só se alimenta da parte carnosa, dispensando a semente. 
Em um fragmento de Floresta Atlântica em São Paulo, foi relatado o consumo 
de Cecropia sp. por T. coronatus ((MACHADO & OLIVEIRA, 1988) enquanto na FEP 
a espécie se alimentou de Cecropia hololeuca, muito abundante na área e 
consumida também por outras oito espécies de aves (CARRANO, 2006). 
Fonseca (2009) demonstra que Tilesia baccata é fonte de pólen e néctar para 
os visitantes florais durante a estação chuvosa e de frutos para frugívoros 
facultativos entre a estação chuvosa e seca, sendo T. coronatus uma das aves mais 
freqüentes, responsáveis por 77,4% das visitas. 
Messias & Alves (2009) registraram um casal de T. coronatus coletando frutos 
de Syagrus romanzoffiana em fragmentos de mata ciliar no estado de São Paulo, em 
relictos de Mata Atlântica Semidecídua. Já Pascotto (2006) observou o consumo de 
Alchornea glandulosa pela ave em uma área de mata ciliar, também no estado de 
Curso de Especialização em Conservação da Natureza e Educação Ambiental - 09/10 
 
10 
São Paulo, porém não o considerou dispersor, pois consumiu apenas o arilo, 
descartando a semente sob a planta-mãe, não engolindo a semente inteira, fato 
também observado na FEP (E. Carrano inf. pess). 
Em outro fragmento de Floresta Semidecídua e em um fragmento de cerrado 
em São Paulo, foi observado o consumo de Magnolia ovata pela espécie (CAZETTA 
et al., 2002). Da mesma forma, Oliveira et al. (2007) relataram que Tachyphonus 
coronatus se reproduz na região do Cerrado, também comprovado nos pequenos 
relictos deste bioma na região nordeste do estado do Paraná (E. Carrano inf. pess). 
O estudo da fenologia é fundamental para avaliarmos que tipos de frutos, qual 
a época (sazonalidade) e a quantidade em que estão disponíveis para os frugívoros, 
em uma determinada área, sendo que os frugívoros raramente dependem de 
somente uma ou poucas espécies de frutos, consumindo frutos de várias espécies, 
bem como outros itens alimentares ao longo da vida (GALLETI et al, 2003). 
Os estudos fenológicos em áreas tropicais apontam sazonalidade extrema 
nas florestas com estação chuvosa e seca bem delimitada, até a sazonalidade 
menos marcante (mas ainda presente) naquelas florestas com grande precipitação 
durante todo o ano (LECK, 1970; FOSTER, 1982; HOWE & SMALLWOOD, 1982; 
TERBORGH, 1986 apud CARRANO, 2006). 
Esta sazonalidade apresenta algumas características, como por exemplo, o 
pico anual de frutos ocorrendo geralmente em períodos de baixa atividade 
fotossintética ou após períodos de grande acúmulo de reservas energéticas, ou seja, 
no fim da estação seca ou início das chuvas (CARRANO, 2006). 
Na Floresta Estadual do Palmito, os eventos de frutificação ocorreram em 
praticamente todos os meses do ano, na sua maioria no período primavera-verão, os 
quais apresentaram maior diversidade e disponibilidade de frutos. 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Há pouca informação disponível na literatura que permita comparações 
refinadas entre as medidas morfométricas, sendo que, embora exista um manual 
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11 
específico do CEMAVE para obtenção das medidas, certamente ocorrem diferenças 
entre cada pesquisador durante as mensurações. 
A publicação de um estudo de banco de dados é de grande importância, visto 
que, a tendência seria o aumento de trabalhos com morfometria, permitindo assim, 
futuras investigações sobre os padrões de variação geográfica das diferentes 
medidas morfométricas e peso das aves (KARR et al., 1978; PIRATELLI et al. 
2000b) 
Existe uma escassez de informação na literatura sobre morfometria, biologia e 
ecologia de espécies neotropicais. Grande parte dos trabalhos se restringe a 
levantamentos sobre riqueza de espécies em determinadas localidades, sendo que 
trabalhos realizados com coleta de dados por um longo período como neste caso 
são raros. 
Embora T. coronatus seja uma espécie comum e abundante na Floresta 
Atlântica do sul e sudeste brasileiro, são poucas as informações publicadas sobre 
sua ecologia, reforçando assim a importância deste estudo. Ademais, pode ser 
considerado um importante frugívoro da Floresta Atlântica, atuando como dispersor 
de sementes de mais de 20 espécies vegetais, sendo que na área de estudo esta 
ave foi observada consumindofrutos de dez espécies. 
Apesar da espécie ter preferência por ambientes florestais, é vista também 
em ambientes alterados e antrópicos, sendo que desta forma pode desempenhar um 
papel importante na dispersão de sementes de árvores nestas áreas, auxiliando 
assim nos processos de regeneração da floresta. 
Este estudo reforça a importância para o melhor entendimento do 
funcionamento e conexão existente entre animais e plantas inseridos em um 
ecossistema, auxiliando na execução e planejamento de programas de conservação 
de aves da Floresta Atlântica. 
 
 
 
 
 
 
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5 AGRADECIMENTOS 
 
Ao biólogo Marlon Selusniaki pela revisão da nomenclatura botânica. 
 
Ao professor André Marinho pelas contribuições e revisão do Abstract. 
 
 
 
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PÓS-GRADUANDO: LETICIA COIMBRA MARQUES 
ASSINATURA:______________________________ 
 
PÓS-GRADUANDO: RAFAELA CICHACEWSKI DE MACEDO 
ASSINATURA:______________________________ 
 
ORIENTADOR: EDUARDO CARRANO 
ASSINATURA: ______________________________ DATA:___ /___/___

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