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RELATÓRIO ENSAIO DE TRAÇÃO RENATA REMUZZI (1)

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IMED – ESCOLA POLITÉCNICA DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ENSAIO DE 
TRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Acadêmico (a): Renata Remuzzi 
Disciplina: Conformação Mecânica e Usinagem 
Professor (a): Me. Camila Pereira Lisboa 
 
 
Passo Fundo, 01 de novembro de 2021 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O ensaio mecânico de tração consiste na aplicação de uma força 
uniaxial crescente num corpo de prova até a sua ruptura, fazendo com que o 
corpo receba um esforço que tende a alongá-lo o máximo possível 
(aumentando o comprimento e diminuindo a secção transversal). Assim 
sendo, nesse ensaio, avalia-se como o material reage sob os esforços de tração, 
analisando as deformações e propriedades como limite de escoamento, 
alongamento percentual, coeficiente de estricção, limite de resistência à 
tração, entre outras. 
O ensaio de tração é extremamente importante para determinar as 
propriedades que um determinado material possui, seja ele metálico, cerâmico 
ou até mesmo polimérico. A partir dos dados encontrados, é possível verificar 
o qual é o máximo de força aplicada o corpo de prova suporta, representando 
como o material reagiria a determinada situação. 
Primeiramente, deve-se seguir todas as normas (nacionais e 
internacionais) de especificações dos materiais e de métodos de ensaio, para 
que os procedimentos e resultados sejam todos padronizados. Com isso, para 
preparar o corpo de prova, as normas técnicas utilizadas para o ensaio de 
tração é a ASTM E8, ASTM A370, ABNT NBR ISO 6892, ASTM 
D3039, ASTM F606 e assim por diante. Os corpos de prova também podem 
ter seções retangulares (chapa, placa ou perfil). 
Quando se trata de realizar ensaios mecânicos, as normas mais 
utilizadas são os referentes à especificação de materiais e ao método de 
ensaio. Um método descreve o correto procedimento para se efetuar um 
determinado ensaio mecânico. 
Desse modo, seguindo sempre o mesmo método, os resultados obtidos para 
um mesmo material são semelhantes e reprodutíveis onde quer que o ensaio 
seja executado. Alguns exemplos de normas técnicas utilizadas pelos 
laboratórios de ensaios são: 
ISO 6892 – Teste de tração de materiais metálicos 
ISO 527-3 – Teste de tração em filmes e folhas 
https://www.iso.org/standard/78322.html
https://www.iso.org/standard/70307.html
ASTM E8 / E8M – Teste de tração de materiais metálicos 
ASTM D412 – Teste de tração de elastômeros 
ASTM D638 – Teste de tração de plásticos 
ASTM D6319 – Teste de tração em luvas médicas 
ASTM D5035 – Teste de tira de alongamento e resistência têxtil 
ASTM A370 – Teste de tração em tubos e tubulações 
ASTM D1414 – Teste em O-Rings de borracha 
ASTM D5034 – Teste de tração em tecidos 
ASTM D882-18 – Teste de tração em plástico fino 
ASTM F2458 – Teste de resistência de adesivos e selantes de tecido 
 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
O ensaio de tração geralmente é realizado em uma máquina universal 
na qual o corpo de prova é fixado pelas extremidades. Essa máquina é 
hidráulica ou eletromecânica e está acoplada a um dinamômetro, que mede 
a força aplicada ao corpo de prova, e a um registrador gráfico, que traça 
um diagrama de força vs deformação. Esse diagrama será utilizado 
para determinar as propriedades e características do material ensaiado, 
como, por exemplo, o limite elástico e o cálculo da tensão. Com o cálculo 
da tensão, obtém-se o diagrama tensão vs deformação. 
O ensaio de tração começa com o corpo de prova sendo alongado e se 
encerra quando ocorre a ruptura do corpo ou o limite de alongamento da 
máquina é atingido. 
 
https://www.astm.org/Standards/E8.htm
https://www.astm.org/Standards/D412.htm
https://www.astm.org/Standards/D638.htm
https://www.astm.org/Standards/D6319.htm
https://www.astm.org/Standards/D5035.htm
https://www.astm.org/Standards/A370.htm
https://www.astm.org/Standards/D1414.htm
https://www.astm.org/Standards/D5034.htm
https://www.astm.org/Standards/D882.htm
https://www.astm.org/Standards/F2458.htm
Figura 1 - Corpo de Prova 
 
 
 
Figura 2 - Máquina de Tração 
 
A partir da Deformação Elástica: 
No início do ensaio – região linear do gráfico – ocorre a deformação 
elástica do material, na qual, quando retirada a força aplicada, o material 
retorna à sua forma original. Através da Lei de Hooke, é possível 
identificar o limite elástico, que é a tensão máxima que uma peça pode ser 
submetida sem sofrer deformação permanente. Até essa quantidade de 
carga aplicada, a tensão e a deformação do material são proporcionais. Na 
deformação elástica, os átomos se mexem, porém não ocupam novas 
posições na rede cristalina. 
A inclinação dessa primeira parte linear do gráfico equivale ao módulo de 
elasticidade. É a resistência do material à deformação elástica, ou seja, é a 
rigidez do corpo. Quanto maior for o módulo de elasticidade, mais rígido é 
o material e possui menor deformação. Essa propriedade é influenciada 
pela força das ligações interatômicas, temperatura, no caso de materiais 
cerâmicos, por exemplo, também depende da porosidade, entre outros. 
 
 
A partir da Deformação Plástica: 
No ponto do gráfico entre a fase elástica e a próxima (plástica) tem-se 
o limite de escoamento, ou seja, a partir desse instante, as deformações 
sofridas pelo material são irreversíveis e não é mais proporcional à tensão. 
Na deformação plástica, não é possível que o material retome sua forma 
original, os átomos se movem para outras posições na rede cristalina. Nessa 
etapa, tem-se um aumento na velocidade da deformação e a carga oscila 
entre valores muito próximos uns dos outros. 
A partir desse estágio, ocorre o endurecimento por trabalho a frio, pois 
acontece em temperaturas abaixo da de recristalização, chamado 
de encruamento. Contudo, como nem sempre esse valor é facilmente 
identificado, adotou-se uma convenção de deformação padrão de 0,2% para 
metais e ligas metálicas em geral, 0,1% para materiais cerâmicos, entre 
outros. 
Após o período de escoamento, a tensão permanece aumentando para gerar 
cada vez mais deformação plástica no material, até que se atinja o limite de 
resistência, momento no qual a tensão máxima é alcançada. Por fim, a 
aplicação da força continua, mesmo que reduzida, até que ocorra a fratura 
total do corpo de prova, denominado limite de ruptura. 
 
 
 
 
3. RESULTADOS 
 
Figura 3 - Diagrama Tensão Convencional X Deformação Convencional 
 
Figura 4 - Diagrama Tensão Verdadeira X Deformação Verdadeira 
 
 
 
Figura 5 - Diagrama KF X LOG 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
O Ensaio de Tração fornece dados quantitativos que permitirão 
cálculos matemáticos para a determinação de parâmetros importantes de 
modo que os profissionais que trabalham na área de materiais possam decidir 
quanto à utilização de um material específico para determinado fim. 
Este ensaio demonstra-se extremamente útil para verificar o comportamento 
frágil ou dúctil do material ensaiado, assim como eventuais falhas em sua 
composição. Além disso, conhecer as propriedades mecânicas de um 
determinado material é fundamental para direcionar suas corretas aplicações. 
Assim sendo, é importante se perguntar quanta tensão o material resiste, 
quando em um projeto, e se a carga submetida em certo ponto do seu projeto 
é adequada. A partir das propriedades fornecidas pelos resultados do ensaio 
de tração é possível responder a essas e a outras perguntas que irão garantir 
a segurança e a excelência para seu projeto ou aplicação em questão. 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2. MATERIAIS E MÉTODOS
	3. RESULTADOS
	4. CONCLUSÃO

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