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RESUMO
Diversas startups procuram a internacionalização de modo a obter melhorias estruturais e expandir o desenvolvimento de seus negócios, pois este promove a inovação, na medida ao qual as interações com tecnologias externas possibilitam parcerias tecnológicas para o desenvolvimento local e ainda a apropriação de novas tecnologias. A internacionalização de startups ainda contribui para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país, tendo em vista que ela promove o aumento da competitividade, o incremento das receitas, o desenvolvimento de novos negócios e redução na dependência da economia local destas startups. Assim esta pesquisa, tem como objetivo geral analisar o processo de internacionalização das startups para o desenvolvimento das startups no Brasil. A metodologia abordada nesta pesquisa é a qualitativa, comtemplando a revisão da literatura.
Palavras Chaves:
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/18394/1/Master%20thesis%20%28Marta%20Pereira%20152113179%29.pdf
https://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/14/11
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18191/18191_3.PDF
http://www.profnit.org.br/wp-content/uploads/2019/06/UNB-Cristina-Mieko-Costa-Bando-TCC.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/32038/R%20-%20T%20-%20PEDRO%20LOPES%20MARINHO.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/23657/1/As%20Fintech%20como%20Instrumento%20de%20Desenvolvimento%20-%20o%20Caso%20de%20Moc%CC%A7ambique%20-%20Vers%C3%A3o%20Final.pdf
http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wp-content/uploads/2019/08/294_IC_ArtigoRevisado-83-111.pdf
http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wp-content/uploads/2019/08/302_IC_ArtigoRevisado-1-17.pdf
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/8362/THURNER,%20BRUNO%20DA%20VEIGA.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-12032018-103531/publico/FelipeMassamiMaruyamaOrig17.pdf
http://via.ufsc.br/wp-content/uploads/2018/09/revistaVIA-4ed.pdf
https://www.fep.up.pt/docentes/fcastro/chapter%202.pdf
https://www.academia.edu/9271838/O_MODELO_DE_INTERNACIONALIZA%C3%87%C3%83O_DE_UPPSALA_SOB_A_%C3%93TICA_DA_VIS%C3%83O_BASEADA_EM_RECURSOS_RBV_
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1.1. Delimitação do Tema	5
1.2. Problema	5
1.3. Hipóteses	5
1.4. Objetivos	6
1.4.1. Objetivo Geral	6
1.4.2. Objetivos Específicos	6
1.5. Justificativa	7
CAPÍTULO II. REFERENCIAL TEORICO	8
2.1. Fintechs “Startups”	9
2.1.1. Fintechs no Brasil	12
2.1.2. Fintech no Mercado Bancário	13
2.2. Incubadoras	15
2.3. Inovação e Disrupção	19
2.4. Análise Big Data	20
2.5. Internacionalização das Fintechs	20
2.5.1. Teoria do Poder de Mercado	22
2.5.2. Teoria do Ciclo do Produto	22
2.5.3. Teoria da Internacionalização	24
2.5.4. Teoria do Paradigma Eclético de Dunning	25
2.5.5. O Modelo UPPSALA	27
2.5.6. Network - Redes de Relacionamento	28
2.5.7. A Escola Nórdica de Negócios Internacionais	29
2.5.8. Bom Globals	31
CONCLUSÃO	33
REFERENCIAS	34
INTRODUÇÃO
Desde o final do século XX, muitas empresas estão se ajustando ao uso da tecnologia para aprimorar seu modo de operação. Essas inovações tornaram o mercado extremamente competitivo e os consumidores cada vez mais exigentes.
O sucesso de uma empresa ocorre se ela for capaz de driblar a concorrência e aproveitar novas oportunidades de negócios. Dentre as inúmeras oportunidades que estão surgindo para combater esse cenário, destacam-se as empresas de startups.
Nas finanças, as startups são chamadas de fintechs, um termo em inglês que vem da junção de finanças e tecnologia, e estão revolucionando o setor financeiro.
No entanto, existem aquelas empresas que buscam ir além das exigências e criam verdadeiros centros de pesquisa e desenvolvimento, seja ele intelectual ou tecnológico, de modo que consigam se sobressair no mercado, realizando atividades para internacionalização e que façam diferença para essas startups fintech.
Muitas pessoas acreditam que uma startup é uma empresa qualquer de pequeno porte, que está no seu período inicial, no entanto, outras pessoas destacam que uma startup é uma empresa com custos de manutenção reduzidos, mas que geram lucros rapidamente.
Uma startup é um grupo de pessoas que procuram um modelo de negócio, que em meio às incertezas geram resultados cada vez melhores, como se fossem um centro de pesquisa que auxilia no bom andamento das organizações (ALMEIDA, 2004).
Desta forma, cabe ressaltar que uma startup envolve desde cenários incertos até uma ideia ou projeto sustentável, que gera valor, transformando aquilo que seria trabalho em incerteza. Muitos desses projetos são digitais, o que convenhamos, pode-se dizer que são mais simples de serem gerenciados e tratados.
Além disso, através dos startups é possível que as empresas estejam constantemente oferecendo o mesmo produto, mas com diferenciais, como é o caso das alternativas propostas nesse estudo. Tendo em vista um crescimento cada vez maior, que realmente influência nos modelos de negócios, reduzindo custos a aumentando a preferência dos consumidores, motivo pelo qual esse estudo, trata de um startup fintech.
 
1.1. Delimitação do Tema
A escolha do referido tema se deu, em virtude das startups, geralmente não envolverem em internacionalização. Através desse estudo irei apresentar uma startup de internacionalização com foco em aumento de valuation e garantir maiores investimentos.
1.2. Problema
Sendo assim, a pergunta problema para esse estudo é: Considerando que o Brasil é um dos cenários mais hostis do mundo para se empreender e que a maior dos empreendedores brasileiros está focada somente no mercado local, a atenção do e os investimentos irá migrar para os players internacionais? 
(i) De que modo a internacionalização colabora para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país? 
(ii) Como as fintech podem fazer o uso da inserção internacional para se tornar mais inovadoras? 
(iii) Quais as motivações, necessidades e dificuldades enfrentadas pelas fintech na internacionalização? 
(iv) Quais ferramentas de apoio podem auxiliá-las na etapa de internacionalização
1.3. Hipóteses
Para tanto, apresenta-se a seguinte hipótese:
(i) O Startup pode ser criado com bases em práticas de estudos internacionais e nacionais, a fim de garantir maiores investimentos.
1.4. Objetivos
A realização deste estudo traz como objetivo realizar uma análise do processo de internacionalização das fintechs brasileiras.
1.4.1. Objetivo Geral
Para que uma empresa nacional passe a desenvolver globalmente as suas atividades no contexto atual, ela necessita expandir sua área de mercado. Todo o processo de internacionalização envolve uma série de cuidados, tais como: 
(i) Grau elevado de conhecimento do mercado que se almeja adentrar;
(ii) Investimento em novas tecnologias na área de produção; 
(iii) Busca por novos fornecedores; 
(iv) Capacitação profissional;
(v) Devida adequação dos rótulos e/ou embalagem do produto as normas do país revendedor; 
(vi) Conhecimento das políticas de exportação vigentes e custos com transporte e logística.
1.4.2. Objetivos Específicos
Para realização desse estudo será imprescindível alguns objetivos específicos, tais como:
(i) Realizar uma revisão da literatura com aprofundamento dos conceitos e definições sobre o assunto; 
(ii) Identificar e analisar quais são as dificuldades e necessidades das fintech brasileiras para efetivar o processo de internacionalização; 
(iii) Levantar instrumentos de suporte a internacionalização de fintech; 
(iv) Prospectar conteúdos de suporte a internacionalização de fintech; 
(v) Verificar no contexto mundial os ecossistemas considerados mais propícios a atração de fintech;
1.5. Justificativa
A realização desta pesquisa justifica-se de importância para busca do compreender as necessidades e dificuldades das fintechs durante o processo de internacionalização, assim como identificar instrumentos de apoio para uma efetiva inserção da empresa no cenário internacional e apresentá-los às fintechs por meio de uma análise do processo de internacionalização do ProgramaStarOut Brasil.
Assim sendo, a internacionalização contribui para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país e, empresas de diversos portes utilizam a inserção internacional como estratégia de expansão para seus negócios. Pode-se destacar algumas vantagens da internacionalização como o aumento da competitividade das empresas, o incremento das receitas, a redução do custo de produção, o desenvolvimento de novos negócios e a menor dependência da economia local.
CAPÍTULO II. REFERENCIAL TEORICO
Há muito se sabe que o conceito de confiança se relaciona diretamente ao mercado financeiro, e através disso temos capacidade de realizar trocas por produtos ou serviços, virtuais ou físicos. Logo foi criada ferramentas que contabilizasse da maneira simbólica a quantia que possuía e que poderia trocar o dinheiro (BUCKLEY, 2006).
A combinação de prestação de serviço mal feito, com cliente infeliz mais acesso mobile a internet criou um poderoso cenário para o surgimento das fintech o termo é junção das palavras financial que é o financeiro e tecnoly que é tecnologia. São em geral as Startups que desenvolvem inovação tecnológica voltada para o mercado financeiro, cuja seu objeto tornar os serviços financeiros como empréstimos, cartão de crédito e investimentos mais baratos e eficientes (B9, 2019).
As Fintechs vêm adquirindo espaço de destaque no mercado financeiro através renovação de fatores que geram maior valor agregado ao produto ou serviço prestado pelas empresas tradicionais do setor financeiro tendo como exemplo pagamentos, cartões de crédito, seguros e empréstimos. As startups ligadas diretamente as finanças criaram um nicho de mercado que atinge o consumidor de uma maneira diferente, acrescentando à forma tradicional elementos que transpassam o básico e o que normalmente não é oferecido devido ao custo de venda (MOYER, 2014).
A atuação das fintechs vem apresentando um crescimento alto e contínuo. E isso gera artigos que apresentam fintech com uma conotação que vão desde um novo segmento, uma nova indústria ou uma solução tecnológica. O conceito de Fintech pode não ser novo, mas com o passar do tempo, Fintech passou a ter outra conotação, mantendo elementos fundamentais de sua concepção, a tecnologia e sua ligação com as finanças (SCHUEFFEL, 2016). Assim, em 2008, em meio à crise, novas instituições surgiram no setor e passaram a ser chamadas de Fintechs (ARNER; BARBERIS; BUCKLEY ,2016).
Há uma preocupação dos bancos em relação ao fenômeno das fintechs pois esse surgimento resultou em um relatório detalhado do Citibank chamado “Citi GPS: Global Perspectives & Solutions” de 2016, que explica como as fintechs estão mudando e influenciando o mercado. Deixando exposto que para se manterem competitivos, os bancos precisam obter inovação antes que as fintechs obtenham ainda mais escala.
Segundo Philippon (2014), diante do contexto da crise financeira de 2008, os dispendiosos e burocráticos serviços prestados pelas tradicionais instituições bancárias, elevaram os números dos “não bancarizados”. A partir disso, observaram se oportunidades para o desencadeamento de novas iniciativa no sistema financeiro, sendo assim, a instituições tradicionais passaram a dividir o setor com outros players. Diante do cenário conturbado gerado pela crise, iniciou-se uma insatisfação das pessoas com o setor bancário tradicional. Visto que o acesso aos benefícios que anteriormente à crise eram burocráticos, passaram a ser ainda mais de difícil acesso (MENAT, 2017).
Além disso, o alto índice de desemprego trouxe uma queda expressiva no poder de compra e no acesso ao crédito, devido aos altos juros impostos pelos bancos (CARVALHO, 2010). Devido a esses fatores, os serviços financeiros deixaram de ser exclusividade dos bancos e deram espaço as fintechs (startups financeiras) que foram “criadas por aqueles que viram lacunas para inovar no sistema tradicional” (MEAD, 2017, p.6).
Nos mercados americano e europeu, os bancos tradicionais possuem maior número de clientes, porém as fintechs possuem a vantagem de sua inovação;
Já no mercado chinês, as fintechs estão à frente dos bancos tradicionais tanto em número de clientes, quanto em inovação (ZHANG et al., 2015).
2.1. Fintechs “Startups”
A palavra Startup vem do inglês, cujo mesmo não há tradução para a língua portuguesa, normalmente usados para associar uma "empresa emergente de bom potencial” cunhado no período fenômeno da "Bolha na Internet". A palavra startup vem sendo muito utilizado para destinar empreendimento nascentes, embrionários ou em fase constituinte o qual contam com projetos de pesquisas e desenvolvimento de novas ideias de baixo custo, escaláveis e com expectativas de crescimento exponencial (BID y FINNOVISTA, 2017).
As startups são empresas que visa a criação de novos produtos e serviços em um cenário de extrema incerteza, por fim de um grupo de empresários com um projeto de inovação, tendo em vista atender uma determinada oportunidade. As startups é um conjunto de pessoas cujo a finalidade é explorar as oportunidades do mercado ao entregar um maior valor aos clientes de modo prático e com menor custo por meio de um modelo de negócio inovador (BLANK et al., 2012).
As startups são empreendimento o qual combinam a aplicação e recursos para criação de uma organização temporária em constante busca do seu desenvolvimento do modelo de negócios repetível e escalável (BID y FINNOVISTA, 2017).
A startup é definida como um modelo inovador, que tem como objetivo a geração de impacto social e econômico.
Essa modalidade de empresa compreende também um empreendimento temporário que busca um modelo de negócio que a faça alcançar os seguintes aspectos: rentabilidade, escalabilidade e replicabilidade, que entende-se como a capacidade de entregar o mesmo produto ou serviço repetidamente, com um crescimento rápido, alta lucratividade e mantendo os custos baixos, cujo risco é um cenário de incertezas quanto ao êxito do empreendimento.
As startups têm grande diferenciação devido à inovação que trazem consigo, pois dentro desse negócio o criador busca entender as necessidades do mercado atual, que passou por diversas transformações e continua em constante mudança, até a definição de novos mercados que não foram pensados, criando novos produtos com valor agregado, trazendo soluções e almejando o sucesso esperado pelo modelo.
Ainda sobre as startups, elas atuam em diversos setores levando em consideração a base tecnológica deles, porém tendo em vista o objetivo desse trabalho, o foco desse referencial será direcionado para as startups de economia compartilhada (SILVA, 2019, p. 6).
Tendo um diferencial inovador tecnológico ou em busca de soluções para problemas sociais e/ou ambientais com uma ideia embrionária ou ainda em fase de constituição, ligada à pesquisa ou desenvolvimento, em busca de escalar sua solução. Já na sua fase inicial as startups buscam modelos de negócios que permitam a sustentabilidade desta empresa nascente (ARANHA, 2016).
Em sua função de ser entidade de apoio e formulação de políticas de suporte para startups, a Associação Brasileira de Startups – ABSTARTUPS – adota uma as definições de Blank (2006) e Ries (2011) em sua definição: “Startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido de crescimento” (ABSTARTUPS, 2018). Esta será a definição de startup adotada para ao longo deste estudo (BID y FINNOVISTA, 2017).
É possível separar as FinTech em quatro setores principais (THURNER, 2015): 
(1) Os "mobile wallets" onde inclui as áreas de pagamentos, via smartphones ou computadores; 
(2) O financiamento onde se categoriza-se os métodos de financiamento; 
(3) As infraestruturas de detecção de fraudes, via de inovação que permita a detecção atempada delas; 
(4) A de (IA) Inteligência Artificial onde aplica-se em áreas como aconselhamento financeiro.
Gráfico 9 – Investimento Global das Fintech
Fonte: KPMG International (2018), Pulse of Fintech Q4’17- Global Analysis of Investment in Fintech
Diante do último relatórioda KPMG sobre as fintechs refere-se que em 2017, o investimento global ficou estável e a rondar os 31 milhões de USD, tendo recordes em investimentos na insurtech - tecnologia de seguros, e na blockchain. É dado como certo que continue as apostas em fintech com foco nas tecnologias regularas, na inteligência artificial e internet das coisas. Assim nota-se no gráfico abaixo o investimento nos 2, 3 e 4º trimestres de 2017 permaneceu estável, tendo sido um ano o qual foi incentivado o investimento privado, as fusões e aquisições gerais, incluindo consolidação, inovação e outros (KPMG, 2018)
As startups são de importância para o desenvolvimento de novas tecnologias que são provedoras de inovações. Diversos empreendimentos nascem através de pesquisas acadêmicas dos quais vão se transformar em negócios de grande potencial (ARBIX, G.; SALERNO, M.S.; DE NEGRI, 2005).
2.1.1. Fintechs no Brasil
As primeiras Fintechs que surgiram no Brasil atuavam ainda sem regulamentação, na incerteza regulatória de suas operações e amparadas na antiguidade dos dispositivos vigentes. A Lei 4.595/1964, que dispõe sobre o Sistema Financeiro Nacional, quando instituída, o dispositivo legal não inclui a prestação de serviços de pagamento como atividades privativas de instituições financeiras, e assim, por meio dessa brecha legal é que surgem as primeiras práticas financeiras e a demanda inicial no setor. (COSTA; GASSI, 2017)
E foi em 2013 que a expansão das Fintechs se efetivou no Brasil, alinhada ao movimento internacional (COSTA; GASSI, 2017). A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) esclarece o conceito de Fintechs, caracterizando-as como “[...] aquelas empresas que usam tecnologia de forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros de uma forma inovadora, sempre focada na experiência e necessidade do usuário”. (ABFINTECH, 2013, s.p).
A ABFintech ressalta a tecnologia e a inovação no conceito das Fintechs, além de focar na experiência e necessidade do usuário, fator determinante na distinção dessas empresas. A experiência de consumo trazida pelas Fintechs na maioria das vezes faz com que o consumidor se atraia pela facilidade e rapidez com que os serviços são oferecidos (COSTA; GASSI, 2017) 
O conjunto de inovações viabiliza operações financeiras que antes eram consideradas impossíveis. A inteligência artificial facilita a interação homem máquina, e auxiliam na precificação de negócios e reduzem custos administrativos e a burocracia de um modo geral. (SALAMA; MIRANDEZ, 2019)
A política brasileira dos últimos anos tem sido clara no sentido de apoiar as fintechs. E isso não apenas no tocante à edição de regras, mas também na própria política burocrática. A atuação está sendo calculada para preservar a segurança do sistema financeiro, inclusive a segurança jurídica, sem comprometer a inovação. Tudo isso indica que a direção da regulação está correta e que o futuro das fintechs no Brasil seja bastante promissor (CHISHTI; BARBERIS, 2017). 
2.1.2. Fintech no Mercado Bancário
De acordo com a bibliografia, as Fintechs são ligadas às mais distintas áreas de negócios, como é o caso dos sistemas de pagamentos, as gestões, operações de crédito, e a mobilidade financeira. Um dos setores o qual nota-se um grande potencial para expansão das Fintechs são os de meios de pagamentos, com grande desenvolvimento e no qual se espera que a nova diretiva de pagamentos da Europa, denominada PSD2, seja o que faltava para estímulo no aparecimento de novos players nesta área dado que a mesma alarga a possível oferta de serviços de pagamentos e agregação de contas bancárias a operadores não financeiros, como no caso das fintech. Tendo em vista a mudança verificada no setor, é essencial a construção de uma visão tanto quanto possível partilhada sobre os desafios e os benefícios que a transformação digital e as Fintech possam aplicar no funcionamento de todo o sistema financeiro e na sua regulação (ROSALINO, 2017).
A mudança digital a qual o setor financeiro assiste, modifica significativamente os modelos de negócios estabelecido e o modo de iteração das instituições financeiras com seus clientes. Com o aparecimento das Fintech percebe-se a novas e diferenciadas experiências cuja aquisições dos serviços financeiros por parte dos clientes; a uma grande proliferação de soluções de segurança, ligado às áreas da inteligência cognitiva artificial; à criação da moeda virtual; e ao surgimento de soluções automatizadas e robotizadas com o objetivo de aprimorar a eficiência e a rentabilidade das instituições. Ainda há algumas barreiras ao crescimento deste tipo de tecnologia, sendo uma das mais importantes a da segurança dado que o sentimento de insegurança por sua parte dos usuários pode comprometer o desenvolvimento de produtos e serviços financeiros inovadores, afetando a modernização do sistema financeiros e por sequência do comércio eletrônico e, em último caso, da economia (MOURA C., 2017).
Os novos serviços ofertados pelas Fintech representam maiores oportunidades para os consumidores, misturam-se diversas áreas e claro, acarretam novos riscos. Seguindo este contexto há uma necessidade de resposta ao nível da regulação, aonde surgem as RegTech, isto é, é usado inovações tecnológicas por forma a simplificar o cumprimento das regras regulatórias de modo mais eficaz e com custo menor (MOURA C., 2017).
Figura: Canais de transações bancárias
Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária (2018)
Figura: Participação das transações por canais individuais (em %)
Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária (2018)
A amostra da utilização dos canais disponíveis para transações através da rede bancária brasileira ressalva um movimento forte de migração para os meios digitais. No entanto, nota-se uma estabilidade na busca por serviços ofertados pelas agências bancárias (CITIBANK, 2019).
A competição das startups financeiras apresenta um reflexo por parte dos grandes bancos, o qual passaram a se reorganizar para não deixar este espaço vago (COSTA; GASSI, 2017).
2.2. Incubadoras
O que são então as chamadas incubadoras de empresas?
Pode-se declarar que a incubadora é um espaço “[...] especialmente configurado para transformar ideias em produtos, processos ou serviços” (MEDEIROS; ATAS, 1995, p. 20).
Incubadora de empresas é uma das maneiras de transferir para o setor produtivo a tecnologia desenvolvida nas instituições de ensino e pesquisa. Essa transferência é efetuada por meio da criação e do desenvolvimento de novas empresas (ALVAREZ; MELO, 1996).
Para o Portal Capital de Risco Brasil/Venture Capital-FINEP, uma incubadora é (SILVA, 2012):
(a) Agente nuclear do processo de geração e consolidação de micro e pequenas empresas; 
(b) Mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços, empresas de base tecnológica ou de manufaturas leves, por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais; 
(c) Agente facilitador do processo de empresariamento e inovação tecnológica nas micro e pequenas empresas. Uma incubadora oferece: 
- Espaço físico construído ou adaptado para alojar temporariamente micro e pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços; 
- Ambiente flexível e encorajador; 
- Assessoria para a gestão técnica e empresarial; 
- Infraestrutura e serviços compartilhados (salas de reunião, telefone, fax, acesso à Internet, suporte em informática); 
- Acesso a mecanismos de financiamento; 
- Acesso a mercados e rede de relações; 
- Processo de acompanhamento, avaliação e orientação. 
O Portal define ainda a Gestão da incubadora como a gestão feita por órgãos governamentais, universidades, associações empresariais e fundações. Objetivo da incubadora: utilização do conhecimento científico, profissional e prático para a produção de empresas de sucesso e a criação de cultura empreendedora.
Já Ribeiro (2003), envolve o processo das incubadoras de empresas, com os procedimentos de inovação, conforme segue:
Em um contextoonde o conhecimento, a eficiência e a rapidez no processo de inovação passam a ser reconhecidamente os elementos decisivos para a competitividade das economias, o processo de incubação é crucial para que a inovação se concretize em tempo hábil para suprir as demandas do mercado (RIBEIRO, 2003, p. 31)
No entanto, Aranha (2008) resolve usar-se de um pouco de emoção para justificar qual a sua percepção em relação a incubadora de empresas:
O significado dessa palavra evoca maternidade (nascimento) e indica aparelho controlável (condições de apoio individualizado) destinado a manter recém-nascidos prematuros ou muito fracos (ideias, projetos e empreendimento nascentes). Esse ambiente controlado aumenta muito o nível de sobrevivência dos bebês (novas ideias ou empreendimentos), pois, deixa-os mais bem preparados para enfrentar as condições adversas do ambiente (ARANHA, 2008, p. 41).
O número de incubadoras e parques tecnológicos no Brasil vem aumentando ao longo dos anos, conforme apresenta as figuras abaixo. Incubadoras de empresas e parques tecnológicos é entidades provedoras de empreendimentos de inovação. A incubadora de empresas tem por finalidade dar suporte a empreendedores para que eles possam aprimorar as ideias de inovação e transformá-las em sucesso. Deste modo, oferece infraestrutura e suporte gerencial, auxiliando os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, dentre outras questões essenciais ao desenvolvimento empresarial.
Gráfico. Número de incubadoras no mundo até 2013
Fonte: Ryzhonkov (2013); INBIA (2013)
As incubadoras oferecem às novas empresas recursos ligados a áreas de tecnologia e organizacionais; sistemas que geram valor agregado; monitoração e ajuda empresarial, cuja finalidade de facilitar o sucesso dos novos negócios, diminuindo ou eliminando o custo de potenciais falhas que mostram na criação do negócio e que são controladas no período de incubação. Ainda gera o incentivo para o desenvolvimento de negócios de pequeno porte, procuram a capacitação dos empreendedores para gerir o seu próprio negócio.
Figura. Número de Incubadoras no Brasil
Fonte: PANORAMA ANPROTEC (2006)
Por sua vez, os parques tecnológicos, constituem um complexo produtivo industrial e de serviços de base científico-tecnológica. Projetos, têm caráter formal, concentrado e cooperativo, agregando empresas cuja produtividade baseia-se em P&D. Deste modo, os parques tecnológicos trabalham como promotores da cultura da inovação, da competitividade e da capacitação empresarial, fundamentados na transferência de conhecimento e tecnologia, cujo a finalidade de incrementar a produção de riqueza de uma região.
O governo (municipal, estadual ou federal) e as universidades públicas, por exemplo, geralmente criam incubadoras sem fins lucrativos. Quando a instituição líder é uma empresa privada, a tendência é se estabelecer uma aceleradora, ou uma incubadora com fins lucrativos - neste caso, a busca pelo lucro pode estar diretamente relacionada à sustentabilidade do mecanismo. O surgimento deste interesse por parte das instituições líderes que criam os mecanismos de apoio a novos empreendimentos também contribuiu para as mudanças que o movimento observa nos últimos anos.
Figura. Número de Parques Tecnológicos no Brasil
Fonte: PANORAMA ANPROTEC (2006)
Por isso, vale destacar que quando incubadas, as empresas usufruem de toda a infraestrutura essencial para seu desenvolvimento, assim como, de conhecimento e experiência necessários para competir no mercado (DOLABELA, 1999 p. 53).
Por isso é considerado tão importante o processo de incubação atualmente, tal como ver-se-á no restante desse estudo.
2.3. Inovação e Disrupção
Uma das características das Fintechs é a sua capacidade de executar um conceito chamado inovação disruptiva, criado pelo professor de Harvard Clayton Christensen, publicada pela Harvard Business Review em 1995, bem como apresentado no livro The Innovator’s Dilemma (1997). 
Christensen em What is Disruptive Innovation descreve o termo "Disrupção" como um processo pelo qual uma empresa pequena com poucos recursos é capaz de desafiar empresas já estabelecidas no Mercado. Essas pequenas empresas por vezes se preocupam em melhorar seus produtos e serviços para seus clientes mais importantes e lucrativos.
O mercado financeiro é visto como uma das indústrias mais vulneráveis à disrupção pela tecnologia da informação. Estas tecnologias estão surgindo e se aprimorando a fim de melhorar os serviços financeiros já existentes, bem como criar serviços relevantes para o usuário, seja ele uma pessoa física ou jurídica. O desenvolvimento recente está sendo liderado por startups que abusam da tecnologia e representam um grande desafio para os bancos tradicionais
Podemos dividir as Fintechs em aquelas que buscam a competição direta com os players tracionais e aquelas que procuram oferecer soluções complementares a produtos existentes no mercado atualmente.
As Fintechs, estão se tornando um benchmark de serviços financeiros e Sua proposta está cada vez mais atraente para consumidores cujas necessidades não são atendidas por provedores de serviços financeiros existentes. Além disso, o uso tende a aumentar à medida que a consciência da existência das Fintechs cresce e os consumidores se tornam mais flexíveis a utilização de instituições financeiras menos tradicionais. (O ADVENTO DAS FINTECHS, André Wertheimer Pascual, Vitor Mendes Ribeiro, 2018)
Um estudo realizado desde 2015 pela Ernst & Young (EY), o EY Fintech Adoption Index, vem retratando um aumento na utilização de Fintechs em todo o mundo. Neste estudo, observa-se que a simplicidade, a conveniência, a transparência e a personalização oferecidas pelas Fintechs passaram a ser vistas como necessárias por todas as empresas do setor financeiro, em todos os serviços. (O ADVENTO DAS FINTECHS, André Wertheimer Pascual, Vitor Mendes Ribeiro, 2018)
2.4. Análise Big Data 
Permite examinar grandes conjuntos de informação para identificar padrões de comportamento, antecipar tendências de mercado e preferências de clientes existentes ou potenciais. A vantagem competitiva das redes físicas de distribuição vai assim, paulatinamente, se tornando menos decisiva. (SALAMA; MIRANDEZ, 2019)
2.5. Internacionalização das Fintechs
Tratar da internacionalização das fintechs é um trabalho cada vez mais presente e importante nas economias, tendo em vista que tem apresentado como estratégias para o crescimento das empresas, necessitando reduzir as dependências e oscilações de economias instáveis e proporcionando um crescimento da competitividade dos negócios (BRESOLIN TISOTT, 2013).
Esta internacionalização é um processo o qual envolve-se operações organizacionais além dos limites territoriais do seu país. Assim estas operações podem ser classificadas como operações "out" e "in" (MARUYAMA, 2017).
Assim as operações "out" entendem-se a importação de serviços e produtos para trabalho no mercado regional, obtendo de licenças de fabricação, aquisição de tecnologia e contratos de franquia de organizações estrangeiras (BRESOLIN TISOTT, 2013).
Partindo para as operações "in" compreende-se que as exportações de serviços e produtos para venda no comercio internacional, a concessão de licenças, as franquias, a exportação através de terceiros, o investimento direto no exterior, as alianças estratégicas internacionais, fusões, aquisições, unidades de produção próprias, instalação subsidiarias, joint ventures (MARUYAMA, 2017).
Através de um estudo comparativo das teorias e abordagens sobre internacionalização, procura-se entender, quando, onde e como essas empresas fazem para que o seu processo de internacionalização seja melhor sucedido (BRESOLIN TISOTT, 2013).
As teorias da internacionalização econômica possuí como base da análise os fatores econômicos para dirigir a atuação das empresas no mercado exterior. De acordo com essas teorias fortalecem soluções racionais para as questões advindas do processo de internacionalização, os quais são direcionadas para um caminho de decisõesque trazem a maximização dos retornos econômicos (BANDO, 2018).
Há duas principais formas de abordagens sobre internacionalização: econômica e comportamental (BANDO, 2018).
a) econômica: integrada por teorias que examinam a organização da produção, do investimento e do comércio internacionais. Concentra-se em agregados macroeconômicos, na organização industrial e em fenômenos microeconômicos considerados altamente objetivos. Nessa linha de pesquisa, prevalecem as soluções (pseudo) racionais para as questões do processo de internacionalização, a fim de maximizar os retornos econômicos; e
b) organizacional ou comportamental: com foco no comportamento organizacional dentro da firma para enfrentar o mercado internacional, e origina-se nos chamados “modelos de estágios”. Centra-se no tomador de decisão e no comportamento organizacional por meio de variáveis mais subjetivas. Nesse enfoque, o processo de internacionalização depende das atitudes, percepções e comportamento dos tomadores de decisão, os quais buscam a redução dos riscos nas decisões sobre onde e como expandir.
Figura. Teorias de internacionalização: abordagem econômica
Fonte:
A amostra econômica relaciona-se com questões às teorias: 
(i) Poder de mercado; 
(ii) Ciclo de vida do produto; 
(iii) Internalização; 
(iv) Paradigma eclético.
2.5.1. Teoria do Poder de Mercado
A teoria do poder de mercado é inspirada na teoria da organização industrial e na teoria da firma, cujo elas foram lanças por Hymer em 1960 (MARINHA, 2013). Em sua tese de doutorado ele sugere que a firma seja o agente para o poder de mercado e de conluio. As empresas criam uma superioridade de mercado através de fusões, extensões e aquisição de suas capacidades, indo para um cenário de monopólio, sobrando poucas empresas para competitividade.
Existem dois motivos para as empresas controlarem outras empresas no exterior (ETZKOWITZ, 2019):
1. Acabar com a competitividade por meio de conluios ou fusões;
2. Utilização das vantagens da empresa, ou seja, a empresa tem sua estratégia aplicada ao mercado interno para seu trabalho no cenário internacional;
Devido ao fato dá internacionalização acontecer principalmente em situações de monopólio ou oligopólio, o domínio é fundamental para diluiu ou remoção da competitividade e para que aconteça a apropriação total dos resultados do emprego de um ativo específico. Para os fins de mercado com maiores características competitiva perfeita, assim, a existência de muitas firmas, o mais certo será o licenciamento. Diversas empresas deram início as suas operações por intermédio do licenciamento, e após acabam adquirindo alguma participação ou mesmo o controle total do licenciamento.
2.5.2. Teoria do Ciclo do Produto
O argumento é que o desenvolvimento tecnológico gera mudanças na intensidade dos fatores de produção dos produtos, alterando as vantagens comparativas dos países. O papel da demanda, discutido pela primeira vez por Linder (1961), também é levado em consideração. A demanda doméstica pode ser um incentivo para inovar, enquanto a similaridade da demanda internacional facilita as exportações. Em um mundo com importantes barreiras tecnológicas e de mercado ao comércio, as EMNs são as instituições mais prováveis ​​de organizar a produção e a distribuição de mercadorias com uma demanda internacional para a qual o local de produção mais eficiente está mudando com o tempo (HUFBAUER, 1966; VERNON, 1966).
O Ciclo do Produto descreveu que as dotações americanas de mão-de-obra altamente qualificada e recursos de P&D, combinadas com uma demanda altamente sofisticada, provocavam inovação constante entre as empresas americanas. A consequente liderança tecnológica serviu de base para as exportações dos EUA e permitiu o desenvolvimento de multinacionais americanas que realizavam importações, substituindo o IDE em outros países desenvolvidos. À medida que os produtos e a tecnologia amadureceram, essas vantagens foram progressivamente corroídas e as empresas americanas foram forçadas a mudar para novos produtos e tecnologias. Estes são substituídos por produtores de imitação baseados, primeiro em outros países desenvolvidos e, posteriormente, em países em desenvolvimento. O que não ficou claro nas primeiras versões do ciclo do produto (geralmente designado como Mark I) foi se o processo de maturação expulsaria a produção de empresas americanas ou simplesmente a produção nos EUA (MARINHA, 2013).
Clegg (1987, p.24) afirma que “[o ciclo do produto] não é, por si só, uma teoria completa da DFI (Digital Finance Institute), pois não explica a propriedade da produção”. Não menos importante, porque a vantagem competitiva das empresas está frequentemente associada a vantagens específicas de cada país (DUNNING, 1993a). Clegg (1987, p.26) acrescenta que “o ciclo do produto é basicamente uma teoria do novo IDE, e pouco tem a dizer sobre as extensões dos investimentos existentes por uma nação madura de investimentos estrangeiros”. No entanto, Dunning (1973, p.307) defende que “os modelos [baseados no comércio] são de especial interesse, pois enfatizam o papel das inovações na criação de novos padrões de comércio em um ambiente imperfeitamente competitivo, condições que são o berço do crescimento. do ME moderno”. A abordagem comercial tem o mérito de destacar o fato de que o IDE (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Inovação) é apenas uma alternativa para atender aos mercados estrangeiros. Além disso, postula “o caráter distintivo da EM como detentora de recursos em diferentes países em comparação com as firmas nacionais”.
O Ciclo do Produto Mark I recebeu muito apoio empírico de estudos que cobriram as décadas de 1950 e 1960. Mas o próprio Vernon (1971, p.108) reconheceu que "em 1970, o modelo do ciclo de produtos estava começando a ser inadequado em alguns aspectos, como uma maneira de encarar as empresas multinacionais controladas pelos EUA". As sucessivas revisões do modelo - Product Cycle Mark II (VERNON, 1974, 1979) - o aproximaram muito da abordagem HymerKindleberger (BUCKLEY, 1981).
2.5.3. Teoria da Internacionalização
De acordo com Coase (1937), apesar da inestimável contribuição de Hymer, Kindleberger e Caves, o crédito por transformar a internalização em um paradigma completo da produção internacional é geralmente atribuído a Buckley e Casson (1976). Esses estudiosos não apenas complementaram o trabalho anterior; eles centralizaram a análise baseando-se na teoria da empresa (COASE, 1937). Olhando para a empresa como uma instituição alternativa aos mercados, sua teoria "vê o MNE como um caso especial da empresa de multiplantações" (BUCKLEY e CASSON, 1976, p.36).
A teoria da internalização evolui do conceito de falha do mercado. Algumas transações são realizadas com mais eficiência dentro da empresa do que no mercado. Os autores ainda especificaram cinco tipos de imperfeições de mercado que exigem internalização (BUCKLEY e CASSON, 1976, p. 37-38):
- Quando é necessária a coordenação de recursos durante um longo período;
- Quando a exploração eficiente do poder de mercado exigir preços discriminatórios;
- Quando o monopólio bilateral produz situações instáveis ​​de negociação;
- Quando o comprador não puder precificar corretamente os bens (geralmente intangíveis) à venda, ou quando bens públicos estiverem envolvidos;
- Quando intervenções governamentais nos mercados internacionais criam incentivos para o preço de transferência.
Aponta-se diversos mercados onde é muito provável que ocorra internalização: produtos agrícolas perecíveis, produtos intermediários em processos de fabricação intensivos em capital e matérias-primas concentradas geograficamente. No entanto, estes foram secundários na análise. Assim como Hymer, no centro da análise estavam as imperfeições nos mercados do conhecimento. Estes eram ideais para ilustrar por que a internalização é o veículo mais eficiente para explorar uma vantagem proprietária sem pôr em risco o monopólio que representa para a empresa (BUCKLEY e CASSON, 1976 p.39).
Também relevante na teoria da internalizaçãoé a percepção de que a empresa é capaz de internalizar externalidades, mesmo quando nenhum mercado existia antes: “as ações das empresas podem substituir o mercado ou, alternativamente, podem aumentá-lo” (BUCLEY, 1981, p.9). Ou seja, a internalização inclui uma teoria de como o conhecimento é criado, um grande afastamento da abordagem de Hymer-Kindleberger (CLEGG, 1987, p.20).
A internalização de um mercado refere-se à substituição do relacionamento contratual de um braço pela coordenação gerencial dentro da empresa. A internalização de uma externalidade, no entanto, refere-se a uma melhoria na eficiência social alcançada pela remoção de um defeito ou distorção no sistema de preços (CASSON, 1987, p.36).
Uma abordagem bastante diferente é o uso da teoria comportamental da empresa para introduzir o papel do gerenciamento e do processo de tomada de decisão nas explicações da internacionalização da empresa (AHARONI, 1966). Recentemente, essa abordagem foi substancialmente desenvolvida por Buckley (1993a, 1996a), que vem integrando os novos desenvolvimentos na teoria internacional dos negócios com os da teoria da gestão estratégica.
2.5.4. Teoria do Paradigma Eclético de Dunning
O paradigma eclético resultou de sua insatisfação com a teoria existente da produção internacional: a abordagem Hymer-Kindleberger, a teoria do ciclo do produto e teoria da internalização (DUNNING, 1979, p. 274). Os três foram considerados explicações parciais da produção internacional. Ele propôs uma alternativa linha de desenvolvimento que tentou integrar as teorias existentes de uma maneira geral e "eclética" modelo no qual “o assunto a ser explicado é a extensão e o padrão das normas internacionais produção” (DUNNING, 1991, p.124).
Para o autor uma empresa se envolva em IDE se três condições forem atendidas (DUNNING, 1979, p.275): 
(i) Possui vantagens de propriedade líquida (O-) em relação a empresas de outros países; 
(ii) É benéfico internalizar (vantagens I) essas vantagens, em vez de usar o mercado para passá-los a empresas estrangeiras; 
(iii) Existem algumas vantagens de localização (L-) no uso da vantagem de propriedade da empresa em um local estrangeiro em vez de em casa.
O conceito de vantagem de propriedade é especialmente importante para o paradigma eclético, não pelo menos porque é provavelmente o que delineia a teoria da internalização (RUGMAN, 1980-1985; CASSON, 1987). Distinguiu dois conjuntos de propriedade vantagens: aquelas que resultam do acesso exclusivo a insumos, ativos intangíveis ou mercados; e aqueles diretamente associados à multinacionalidade (DUNNING, 1979, p.276). Mais tarde (1983b), no entanto, ele colocou essa distinção em termos ligeiramente diferentes, eventualmente mais claros. Ele distinguiu entre vantagens de propriedade que surgem da propriedade proprietária de ativos específicos de empresa - vantagens de propriedade de ativos (Oa) - que a empresa pode optar por internalizar ou não; e as vantagens de propriedade que só podem ser exploradas se internalizadas, uma vez que resultam da superioridade das hierarquias em relação aos mercados externos nas governança de uma rede de ativos localizados em diferentes países - transação (Ot) vantagens de propriedade.
Mais recentemente adicionou uma quarta condição específica da empresa às condições básicas (DUNNING, 1993ª, p.79). 
(iv) Dada a configuração das vantagens OLI que uma empresa em particular enfrenta, a extensão de que a empresa acredita que a produção estrangeira é consistente com seus estratégia de gestão.
Uma das principais críticas ao paradigma eclético é que ele inclui muitas variáveis que perde qualquer operacionalidade. O autor aceita parcialmente, embora ele veja como consequência inevitável de tentar integrar as motivações bastante diferentes por trás do IDE em uma teoria geral. Ele também aceita que as primeiras versões do OLI paradigma não dava conta da interação dinâmica entre as variáveis. 
Para uma abordagem comportamental pode-se analisar pelas seguintes teorias: 
(i) Modelo de Uppsala;
(ii) Perspectivas de Rede de Relacionamento;
(iii) Empreendedorismo Internacional;
(iv) Bom Globals;
De acordo com a figura demonstrada.
Figura. Teorias de internacionalização: abordagem comportamental
Fonte:
2.5.5. O Modelo UPPSALA
Durante os anos 70 deu-se início a ser publicada uma série de textos da Universidade de Uppsala, descrevendo como as instituições suecas internacionalizavam seus negócios. Os suecos criaram um modelo de como essas firmas selecionavam mercados e modos de entrada quando decidido internacionalizar. O trabalho pioneiro em testar a hipótese levantada pela escola foi o trabalho de Vahlne e Wiedersheim-Paul (1973).
Ainda Johanson e Vahlne (1977) notaram dois tipos de conhecimento na limitação da atuação internacional da empresa, sendo eles:
(1) Conhecimento Objetivo, ou seja, aquele que pode ser ensinado;
(2) Conhecimento Experimental, o qual se desenvolve por meio da vivência de cada indivíduo. O conhecimento experimental é tido como crítico no processo da internacionalização, tendo sua aquisição gradual, à medida com que a empresa obtenha suas experiências internacionais.
Os pesquisadores da Uppsala (Wiedersheim-Paul, Hörnell, Vahlne, Johanson e outros) interpretam o processo de internacionalização que haviam notado nas firmas suecas. Inicialmente, notaram que as firmas pareciam começar as suas operações no exterior em países respectivamente próximos, e que apenas de modo gradual ia-se expandido para países distantes. Em uma segunda etapa, parecia que as firmas chegavam em novos mercados por meio de exportação. Muito raramente as organizações iniciava-se as atividades em outros países com as suas próprias unidades de venda ou por intermédio de subsidiárias. O custo em uma subsidiaria fora do país apenas acontecia após longos anos exportando para o mesmo local.
Vale ainda frisar que os pesquisas da Escola Uppsala jamais afirmaram que suas teorias sobre internacionalização explicava todas as expansões de cada firma ou as sequências de entrada em um mesmo cenário, uma vez cuja características especificas das empresas, das indústrias e dos fatores de localização também exerciam forte influência sobre o fenômeno.
2.5.6. Network - Redes de Relacionamento
Já no prefácio da terceira edição da Teoria do Crescimento da Firma (2007), entende-se que o conceito de redes já notado na bibliografia do século XIX para determinar os distritos ou aglomerados industriais, formado pela concentração geográfica de grupos de pequenas e médias empresas atuando em um conjuntura e dependendo delas para uma variação de serviços, inclusive em termos de tecnologia.
De acordo com Penrose, o termo rede, no fim do século XX, é referente tecnicamente a arranjos ou alianças formais de caráter contratual entre um número limitado de firmas ligadas umas às outras em uma hierarquia administrativa interrelacionada, por vezes até referida como quase-firmas (CHETTY, CAMPBELL-HUNT, 2004).
Após esta teoria entende-se melhor quais são os fatores subjacentes ao processo de internacionalização da firma. No mesmo tempo, a teoria sugere que o grau de internacionalização de uma firma reflete não apenas os recursos alocados no exterior, mas também o nível de internacionalização da network ao qual ele está inserido. Deste modo, a internacionalização deixa de ser apenas um ponto de mudança de produção para o exterior e passa a ser notado mais como uma exploração de relacionamentos potenciais além-fronteiras.
2.5.7. A Escola Nórdica de Negócios Internacionais
Acredita-se que, por terem pouco ou nenhum conhecimento das condições locais, as firmas estrangeiras estão em desvantagem em relação aos concorrentes locais. Embora o conhecimento "objetivo" sobre países estrangeiros possa ser comprado pela empresa, o conhecimento "experimental" só pode ser obtido através da experiência direta (JOHANSON e VAHLNE, 1977). Somente a presença efetiva em países estrangeiros fornece esse elemento crítico para que a empresa se torne um participante eficiente nos mercados internacionais.Além disso, o processo de expansão estrangeira é influenciado pela experiência passada da empresa, pelo tamanho dos mercados em potencial e, mais importante, pela distância psíquica da empresa em relação a cada país. O último é definido por fatores como as diferenças entre os países de origem e de acolhimento em termos de idioma, cultura, sistemas políticos, nível de educação e nível de desenvolvimento industrial. Devido à correlação entre distância cultural e geográfica, a distância psíquica também é normalmente fortemente associada à distância geográfica (KNIGHT e CAVUSGIL, 2004).
Este é claramente um processo de aumentar o comprometimento dos recursos, bem como a aquisição progressiva de conhecimento. O fato de subsidiárias estrangeiras serem frequentemente estabelecidas por meio da aquisição de ex-agentes ou da contratação de peças-chaves na estrutura dos agentes (JOHANSON e VAHLNE, 1977, p.33) é consistente com a visão de aquisição de conhecimento.
Ao mesmo tempo, o conhecimento adquirido nos países vizinhos, onde é provável que a internacionalização inicie, permitirá a expansão progressiva para países cada vez mais distantes. Ou seja, as economias de escopo no processo de aprendizado permitem que a empresa se expanda para novos países estrangeiros, cada vez mais distintos do país de origem. Essas economias de escopo também permitem que a empresa supere as restrições impostas por capacidades administrativas limitadas, o que não permitiria que a empresa entrasse em vários mercados estrangeiros simultaneamente (CASSON, 1994). Além disso, o impacto do processo de internacionalização na capacidade organizacional da empresa, recursos humanos e a estrutura organizacional (WELCH e LUOSTARINEN, 1988) provavelmente permitirá saltar etapas depois que certo conhecimento crítico dos mercados internacionais for obtido. Isso é particularmente evidente quando a empresa expande suas operações para países psicologicamente distantes do país de origem, mas próximos de outros onde já está estabelecido.
Diante disso, a internacionalização não passa de “a consequência de um processo de ajustes incrementais às mudanças nas condições da empresa e de seu ambiente” (JOHANSON e VAHLNE, 1977, p.35) 18. No entanto, uma abordagem totalmente dinâmica da produção internacional não foi fornecida pelos pesquisadores escandinavos até meados da década de 1980. O modelo original apenas tentou explicar os estágios iniciais da internacionalização, ignorando os fatores competitivos que mudam ao longo do tempo, em particular a concorrência internacional (OVIATT e MCDOUGALL, 1994).
O comprometimento do conhecimento e dos recursos permaneceu a base da abordagem de rede. No entanto, considera que a internacionalização da empresa depende de sua capacidade de criar vínculos de longo prazo com outras empresas em redes estrangeiras (JOHANSON e VAHLNE, 1988, p.296). Essa rede de relacionamentos permite a criação de um capital de confiança que reduz os custos de transação e aumenta a cooperação no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Em outras palavras, representa uma vantagem competitiva específica, mesmo quando é um subproduto não intencional das opções de curto prazo da empresa (VAHLNE e NORDSTROM, 1988, p.262). Mas a rede também está em mudança permanente, e a posição da empresa nela exige investimento constante.
Uma entrada bem-sucedida em uma rede internacional depende dá empresa possuir alguma vantagem específica (por exemplo, tecnológica). Porém, uma vez estabelecido na rede, o conhecimento do mercado e o relacionamento especial com fornecedores e clientes torna-se uma vantagem em si, permitindo que a empresa mantenha sua posição internacional, mesmo que a vantagem original diminua (VAHLNE e NORDSTROM, 1988, p. 262).
De acordo com essa abordagem, a internacionalização depende das relações de rede da empresa e não das vantagens específicas da empresa (COVIELLO e MCAULEY, 1999, p. 227).
A partir de agora, as empresas não podem se internacionalizar para explorar as vantagens de propriedade existentes. Em vez disso, a internacionalização pode ser o veículo para acessar ativos estratégicos estrangeiros que permitirão compensar deficiências anteriores nas vantagens de propriedade da empresa. A rede é, nesse sentido, um elemento facilitador. Evidências de que empresas menores (menos propensas a possuir fortes vantagens de propriedade) dependem de conexões de rede para aumentar suas vantagens de propriedade e obter economias de escala e escopo (CHEN e CHEN, 1998, p. 446).
2.5.8. Born Globals
As empresas que se internacionalizam no início de sua história parecem crescer mais rápido que seus concorrentes, e Oviatt e McDougall (2005) sugeriram que seria interessante examinar a maior velocidade com que algumas ações empreendedoras atravessam as fronteiras nacionais do que outras (BELL, MCNAUGTHON, YOUNG, 2001).
Os pesquisadores já destacaram várias razões para o surgimento crescente dessas firmas de internacionalização rápida, que eles decidiram chamar de firmas de Born Global.
Além disso, o crescente número de executivos de negócios com experiência internacional e a crescente disponibilidade de oportunidades de financiamento internacional levam à criação dessas primeiras empresas de internacionalização. Por fim, apesar de serem internacionais desde o início, os BGs conseguem evitar a inércia doméstica existente em empresas nacionais bem estabelecidas quando decidem se internacionalizar (CALOF e BEAMISH, 1995).
Alguns anos depois, Madsen e Servais (1997) apontaram três condições que estão levando à internacionalização precoce das empresas. Primeiro, as empresas precisam se internacionalizar para manter o grau de especialização dos produtos e o consequente aumento de nichos de mercado que novas condições de mercado estão solicitando. Além disso, as necessidades e desejos dos compradores estão se tornando mais homogêneas e os mercados financeiros se internacionalizaram. A segunda condição mencionada são os desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de produção, transporte e comunicação. Novos processos de produção estão tornando as operações em pequena escala mais econômicas e, portanto, a especialização, a personalização e à produção de nichos são mais viáveis (RUZZIER, HISRICH, ANTONCIC, 2006).
O transporte é mais frequente, confiável e mais barato, o que reduziu as barreiras de custos dos negócios internacionais e os desenvolvimentos na comunicação tornaram os mercados mundiais mais acessíveis a um custo menor (RUZZIER, HISRICH, ANTONCIC, 2006). A última condição refere-se às capacidades mais elaboradas das pessoas, incluindo o fundador do BG. Existe um número maior de funcionários com competência para se comunicar, entender e operar em mercados estrangeiros devido ao crescente número de pessoas com experiência internacional, consequência de programas de intercâmbio como o Erasmus na Europa ou o aumento das atividades comerciais internacionais. Esse intercâmbio de pessoas entre países está tornando as fronteiras nacionais menos importantes e tornando os mercados mais homogêneos (RUZZIER, HISRICH, ANTONCIC, 2006).
Concluindo e resumindo os principais motivos da internacionalização precoce das empresas, Knight e Cavusgil (2004) afirmaram que duas tendências principais reduziram os custos de transação da expansão do mercado externo. A globalização está levando a um aumento da homogeneização das preferências do comprador em todo o mundo, simplificando o desenvolvimento e o posicionamento do produto em mercados estrangeiros, facilitando os negócios internacionais. Os avanços tecnológicos nas tecnologias da informação e comunicação, métodos de produção, transporte e logística internacional reduziram os custos de transação e facilitaram o crescimento do comércio internacional (OVIATT, MCDOUGALL, 1994; MADSEN, SERVAIS, 1997; CHETTY, CAMPBELL-HUNT, 2004).
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
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