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Aula02_Apostila1_PW4WDGAM06

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AULA 02 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
Sumário 
Sumário ................................................................................................. 1 
Considerações Iniciais .............................................................................. 2 
Tipos de Sujeito: .................................................................................. 2 
Concordância com o sujeito simples. .......................................................... 3 
Concordância com o sujeito composto ...................................................... 30 
Concordância Nominal ............................................................................ 43 
Resumo ............................................................................................... 51 
Lista de Questões .................................................................................. 56 
Gabaritos ............................................................................................. 70 
 
 
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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
Considerações Iniciais 
A regra básica da concordância verbal é simples. O verbo concorda em número e 
pessoa com o sujeito: O menino comprou um peão. Os meninos compraram um 
peão. 
Infelizmente, as bancas não nos dão essa moleza. Tentaremos aqui sempre olhar 
para a concordância pelo viés semântico, que ajuda muito. Explicarei esse critério 
mais adiante. 
Para facilitar a leitura e a localização do sujeito e do verbo, que devem entrar em 
acordo, temos que lembrar da ordem direta das frases: 
Sujeito + verbo + complementos + adjuntos 
 Fulano fez alguma coisa ontem 
 
As bancas vão apresentar frases “acrobáticas”, com esses elementos fora da 
ordem, dificultando a localização dos termos que devem concordar. A dica é 
marcar o verbo e puxar aquela setinha até o sujeito. 
Vamos estudando as regras mais cobradas e em seguida vendo sua aplicação nas 
provas. 
Tipos de Sujeito: 
As regras de concordância são mais facilmente entendidas se o aluno lembrar 
quais são alguns dos tipos de sujeito existentes. Vamos a eles de forma resumida: 
Temos também que lembrar as orações sem sujeito. Elas serão assim 
classificadas se trouxerem verbos impessoais, que não concordam com 
nenhum sujeito, tais como haver, no sentido de existir e de tempo 
decorrido, e expressões que indicam fenômenos da natureza. 
Simples: 1 Núcleo (nome ou pronome)>> João Saiu
Composto: 2 ou + Núcleos (nome ou pronome)>>João e maria saíram
Indeterminado: 3ª pes.sing ou "se" indet.>> Disseram isso/Vive-se bem aqui 
Desinencial/Elíptico: está na terminação do verbo>> Fomos lá (suj: nós).
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Ex: Choveu torrencialmente ontem. 
Ex: Amanheceu nublado. 
Ex: Há pessoas ruins no poder. Há anos é assim. 
Concordância com o sujeito simples. 
O sujeito simples só tem um núcleo, ou seja, só um agente, que será um nome 
(ex: João) ou pronome (ex:ele), por isso, leva o verbo para o singular. A banca 
dificulta a identificação do sujeito, afastando-o de seu verbo. Marque o verbo e 
procure quem está realizando aquela ação. 
Ex: Meu pai, que foi um homem de grandes talentos, vícios e teimosias, e que 
teve dois filhos, que deram a ele três netos, acreditava mais no talento do que 
na sorte... 
Meus caros, é isso que a banca faz: Insere vários termos em pessoa e número 
diferentes antes do verbo, para induzir uma concordância atrativa equivocada. 
Vejam só: 
 
1. (FCC- ELETROSUL - 2016)- adaptada. 
Uma frase escrita com clareza, correção e em conformidade com o texto é: 
Há quinze anos, o Google tornou acessível o conteúdo, de dicionários e 
enciclopédias, para que se tornassem de fácil acesso à todos que consultam-
lhe. 
Comentários: 
Questão de reconhecimento do sujeito simples: o que se tornou acessível? O 
conteúdo! O problema é o sujeito no singular (conteúdo) e o verbo no plural 
(tornassem): conteúdo se tornassem. Observe também a oração sem sujeito: 
“há 15 anos”. Verbo haver com sentido de passagem do tempo fica no 
singular. 
Olhe a armadilha rs: cuidado para não pensar que o sujeito é “dicionários e 
enciclopédias”, esses termos são explicativos da palavra conteúdo, estão entre 
vírgulas e estão preposicionados, ou seja, não poderiam ser o sujeito. Questão 
incorreta. 
2. (FCC- ELETROSUL - 2016)- adaptada. 
Uma frase escrita com clareza, correção e em conformidade com o texto é: 
Embora o saber não deva ser multiplicado, porém dividido, são louvável as 
iniciativas daqueles que se empenham de compartilhar, aos outros, sua 
sabedoria. 
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Comentários: 
Questão de reconhecimento do sujeito simples: são louvável louváveis as 
iniciativas... Questão incorreta. 
3. (CESPE/UNB TCE PA 2016)- adaptada. 
 
Em relação aos elementos linguísticos do texto CB8A1AAA, julgue o item a 
seguir. 
A forma verbal “manifestarem” está flexionada no plural para concordar com 
“as pessoas”. 
Comentários: 
Questão recente de mero reconhecimento do sujeito simples. Temos que 
perguntar pelo sujeito: quem está se manifestando? Os reflexos? Não! As 
pessoas. Sujeito no plural, verbo no plural: Pessoas se manifestarem. Questão 
correta. 
4. (CESPE/UNB DPU 2016)- adaptada. 
No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou 
justiça gratuita, a própria colonização do país, ainda no século XVI. O 
surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica 
então existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas 
contendas — já dava início a situações em que constantemente as partes se 
viam impossibilitadas de arcar com os possíveis custos judiciais das 
demandas. 
Seria mantida a correção gramatical do período caso a forma verbal “dava” 
(R.6) fosse flexionada no plural, escrevendo-se davam. 
Comentários: 
Quem dava? O surgimento. Agora observe o quanto o sujeito Surgimento está 
longe do verbo Dar... 
“O surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica então 
existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas contendas — já dava início...”. 
Há várias palavras no plural antes do verbo, para induzir uma concordância 
atrativa, fique atento. Questão incorreta. 
 Concordância com coletivos ou partitivos 
especificados: 
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Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção 
de, um bando de, um grande número de + determinante (termo preposicionado 
que modifica, ou especifica, o substantivo coletivo ou partitivo). 
 
Não se assuste com essa nomenclatura, é tudo bem simples: a expressão 
partitiva “maioria” ou o coletivo “grupo”, por exemplo, não é especificada (não 
sabemos maioria do que, nem grupo do quê!). Por isso, tais expressões trazem 
um especificador, um determinante (maioria das pessoas, grupo de crianças). 
Esses especificadores desempenham função sintática de adjunto adnominal, pois 
estão juntos ao substantivo (partitivou ou coletivo). Como trazem nesse 
determinante umoutro substantivo, que também pode ser visto semanticamente 
como agente, temos então duas possibilidades de concordância. Veja a regra 
para esses casos: 
 
O verbo concorda com o 1núcleo do sujeito (parte) ou 2do adjunto adnominal 
(determinante), termo determinante ligado a ele. Tanto faz. É Facultativo. 
 
 
Ex: A metade dos servidores públicos entrou/entraram em greve 
 
 
Vamos entender essa análise e identificar os termos sintáticos: 
 
Sujeito: A metade dos servidores públicos > Núcleo do Sujeito: metade 
Adjunto: dos servidores públicos > Núcleo do adjunto: servidores 
Veja um exemplo com coletivo especificado: 
Ex: A matilha de lobos atravessou/atravessaram a montanha. 
Obs 1: Se o coletivo não vier especificado (sem determinante), não vai ter esse 
adjunto adnominal, então cai na regra geral, verbo concorda em número e pessoa 
com o sujeito. 
Ex: A matilha uivou a noite inteira/ As matilhas uivaram a noite inteira. 
Obs 2: Se o determinante estiver no mesmo número do partitivo, só haverá uma 
possibilidade de concordância: 
Ex: A maioria do eleitorado votou na pessoa errada. 
(tanto maioria quanto eleitorado estão no singular. Não faria sentido concordar 
com plural.) 
 
5. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016) 
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A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Na frase "A maioria das 
pessoas não frequentam o museu", o verbo encontra-se no plural por 
concordar com "pessoas", ainda que pudesse, no singular, concordar com 
"maioria". 
Comentários: 
“A maioria” é expressão partitiva e veio acompanhada por um determinante, “das 
pessoas”. O verbo, então, poderá concordar com “maioria”, que é o núcleo do 
sujeito, ou com o “pessoas”, que é o núcleo do adjunto adnominal “das pessoas”. 
Em outras palavras, é possível concordar no plural com o determinante (a 
expressão preposicionada) ou no singular com a expressão partitiva. Questão 
correta. 
6. (CESPE/UNB- SEDF/2017) 
Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente 
desses grupos socioeconômicos”, a forma verbal “chegam” poderia ser 
corretamente flexionada no singular. Nesse caso, o pronome “que” retomaria o 
núcleo do sujeito da oração principal. 
Comentários: 
O pronome relativo “que” tem um antecedente, um termo que ele retoma (se 
refere). O verbo deve concordar com ele. Essa é a regra. 
No caso de uma expressão partitiva, podemos entender que o antecedente pode 
ser tanto o núcleo do sujeito quanto o núcleo do adjunto, da mesma forma que 
ocorre com a regra geral de concordância com uma expressão partitiva que tenha 
um determinante. Portanto, o verbo poderá concordar com ambos. 
 
 A maioria dos alunos que chega/chegam à escola 
 
Na redação original, o “que” retoma o núcleo do adjunto adnominal (dos alunos 
que chegam), portanto, o verbo concorda no plural com “alunos”. 
 “núcleo do adj.adn” 
 
 A maioria dos alunos que chegam à escola 
 
Na redação alternativa da banca, temos a outra possibilidade correta: 
 “núcleo do sujeito” 
 
 A maioria dos alunos que chega à escola 
 
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Portanto, a segunda opção também está correta, pois o verbo está concordando 
no singular com o núcleo do sujeito (maioria), de modo que este é o antecedente 
do pronome relativo “que”, isto é, o termo que está sendo retomado por ele. 
Eu fiz essa análise profunda por efeito didático, para fornecer a “lógica” da regra. 
Saliento que o que você deve levar para a prova é que expressões partitivas e 
coletivas admitem dupla concordância. Questão correta. 
7. (CESPE/UNB- Anvisa- Dezembro/2016) 
Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande 
parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo 
contato com roupas, 4 suor, sangue e secreções de doentes. 
 
A forma verbal “acreditava” (R.3) está flexionada no singular para concordar 
com a palavra “parte” (R.2), mas poderia ser substituída sem prejuízo à 
correção gramatical pela forma verbal acreditavam, que estabeleceria 
concordância com o termo composto “dos médicos e da população” (R.2). 
Comentários: 
Exatamente. Em expressões partitivas, o verbo pode concordar no singular com 
o núcleo do sujeito (parte) ou no plural com o determinante (dos médicos e da 
população). Questão correta. 
8. (PREFEITURA SG- BIO RIO/ Analista Contabilidade-2016) 
 “Um grupo de crianças está ajoelhado”. 
A afirmação adequada sobre a concordância dos termos nesse segmento é: 
o sujeito “um grupo de crianças” permite uma dupla possibilidade de 
concordância. 
Comentários: 
Em expressões coletivas com determinantes, o verbo pode concordar com o 
coletivo (um grupo de crianças está...) ou com o determinante (um grupo de 
crianças estão ajoelhadas). Questão correta. 
9. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016) 
A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Em "A aquisição de 
novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores", a 
concordância está correta por se tratar de expressão partitiva. 
Comentários: 
Cuidado! “A aquisição de novas obras” não é expressão partitiva. Pense bem, que 
parte ela indica? As expressões partitivas mais comuns são: grande parte de; 
grande número de; a menor parte de; a minoria de... 
O verbo deve ser flexionado no singular (deve), para concordar com o núcleo 
“aquisição”. Questão incorreta. 
10. (CESPE - Aud Gov (CGE PI)/Geral/2015) Adaptada- 
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Aceito o convite, ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me 
pareceu um pouco estranho. Por que a maior parte das pessoas comia com 
ar religioso e contrito? 
Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto, julgue o item a 
seguir. 
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “comia” 
(l.6) poderia ser flexionada no plural. 
Comentários: 
Temos duas possibilidades: concordar com o núcleo do sujeito: a maior parte 
das pessoas comia... 
Ou concordar com o núcleo do adjunto (determinante): maior parte das pessoas 
comiam 
Não há prejuízo para a correção. Questão correta. 
11. (FCC – TRT SC /2013) 
As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase: A 
maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, 
rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos. 
Comentários: 
 “A maior parte de” é uma expressão partitiva, então admite tanto a concordância 
com o núcleo do sujeito (a própria expressão partitiva) ou com o núcleo do 
adjunto adnominal (termo que vem depois da expressão partitiva). 
No caso da questão, está correto utilizar o verbo no singular: 
A maior parte das ondas ... É inaudível para os ouvidos humanos. 
Também seria possível a concordância com o núcleo do adjunto, “ondas”: 
A maior parte das ondas ... SÃO inaudíveIS para os ouvidos humanos. 
A propósito, o verbo “perpassa” também poderia vir no plural, concordando com 
“ondas”. Questão correta. 
12. (COPESE-UFPI- Agente Prefeitura Timon/ MA/2016) 
Considerandoas relações de concordância verbal presentes no texto, é 
CORRETO afirmar: Na oração "a maioria das pessoas não sabem deste 
problema", o verbo continuaria no plural se o sujeito fosse apenas "a 
maioria". 
Comentários: 
Se o partitivo não vier especificado (sem determinante), não vai ter esse adjunto 
adnominal, então cai na regra geral, ou seja, verbo concorda em número e 
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pessoa. 
A maioria votou. Maioria é singular e não há determinante no plural. Não há como 
concordar no plural. Questão incorreta. 
 
 
 
É importante saber que “determinante” é a palavra ou termo que determina, 
modifica, acompanha o substantivo. Por esse motivo, tem função de adjunto 
adnominal (junto ao nome). Esse substantivo que tem determinantes “ao redor” 
dele é o núcleo. 
No exemplo dos partitivos, geralmente é uma expressão preposicionada, com 
de/da(s)/do(s)+conjunto, como em “metade dos brasileiros”. Mas pode ser 
qualquer termo que acompanhe o substantivo, como artigos e pronomes: 
Ex: Os 20% do eleitorado ficaram revoltados. 
“os” e “do eleitorado” são determinantes (adjuntos) do núcleo 20%. 
Ex: Aquele milhão de brasileiros ficou revoltado. 
“aquele” e “de brasileiros” são determinantes (adjuntos) no núcleo Milhão. 
 
 Concordância com Milhão, Bilhão, Trilhão... 
O Verbo concorda com o núcleo do sujeito ou do adjunto. Em outras palavras, 
pode concordar com o numeral ou com seu determinante.Também é facultativo. 
Ex: 1 milhão de torcedores assistiram a Copa do Mundo. 
Ex: 1 milhão de torcedores assistiu a Copa do Mundo. 
 
 
Concordância com fração, porcentagem e 
numerais: 
São duas as possibilidades: o verbo concorda com o numerador ou com o 
denominador, salvo se vier determinado, caso em que o verbo concordará 
em número e pessoa com o determinante (geralmente o artigo). Na porcentagem 
com número decimal, o verbo concordará com o número inteiro ou com o 
especificador. Veja que, de modo geral, concorda no singular ou no plural. 
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Ex: 1/5 das pessoas são de classe média 
Ex: 1/5 das pessoas é de classe média 
Ex: 80% da população é alfabetizada 
Ex: 80% da população são alfabetizada 
Ex: os 80% mais velhos da população viverão ainda mais. 
Ex: os 10% mais pobres da humanidade são analfabetos. 
Ex: 4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordaram. 
Ex: 4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordou. 
 
Se o numeral for decimal não determinado, teremos a concordância 
obrigatória no plural somente a partir do número dois: 
 
Ex: 1,5 milhão foi gasto. (sem determinante, concorda com o numeral) 
 
Ex: 1,5 milhão de dólares foi gasto. 
com determinante, singular ou plural 
Ex: 1,5 milhão de dólares foram gastos. 
 
Ex: Seu 1,99 m de altura intimida; os 2,20m dele intimidam mais ainda. 
Obs: 1,5 Milhões não existe. Sendo menor que dois, é singular. Veremos isso em 
concordância nominal. 
 
13. (CESPE/UNB AJ TRE GO 2015) 
Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram 2,2% 
da população. Tudo indica que, apesar de a República ter abolido o critério 
censitário e adotado o voto direto, a participação popular continuou sendo 
muito baixa em virtude, principalmente, da proibição do voto dos 
analfabetos e das mulheres. 
Julgue o item que se segue, acerca das estruturas linguísticas do texto I. 
O trecho “votaram 2,2% da população” (l. 10) poderia, sem prejuízo 
gramatical ou de sentido para o texto, ser reescrito da seguinte forma: 2,2% 
da população votou. 
Comentários: 
No caso das porcentagens, a concordância pode ser com o número inteiro, antes 
da vírgula (2,...) ou com o especificador do numeral (da população). Seria, então, 
possível a substituição proposta. Questão correta. 
 
 Concordância com expressões com pronome 
que, tendo núcleo do sujeito no singular e núcleo 
do adjunto no plural. 
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Aqui temos outro caso de dupla concordância. Vale a regra acima, o verbo pode 
concordar com qualquer um dos núcleos, do 1sujeito ou do 2adjunto 
(determinante). Prestem atenção no exemplo, mais do que na regra. 
 
Ex: Seremos 1nós 2aqueles que herdarão o reino dos céus. (aqueles herdarão) 
 Nuc.Suj N.Adj 
 
 
Ex: Seremos 1nós 2aqueles que herdaremos o reino dos céus. (nós herdaremos) 
 Nuc.Suj N.Adj 
 
Vejam outros exemplos dessa regra: 
 
Ex: O efeito das catástrofes que se verificaram. 
Ex: O efeito das catástrofes que se verificou. 
 
 
Ex: Não sou um daqueles que pensam na morte. 
Ex: Não sou um daqueles que pensa na morte. 
 
 
*Ex: Quais de nós teríamos pensado nisso? 
*Ex: Quais de nós teriam pensado nisso? 
 
* Caso especial: não há pronome relativo que, mas o raciocínio é o mesmo. 
 
 
 Concordância com “que” e “quem”. 
Essa regra vale para expressões como: Eu que fiz/Fui eu quem fiz/ Fui eu quem 
fez. 
 
Em sujeitos modificados por pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com 
o antecedente do “que”. 
 
Ex: Fui eu que convidei você para a festa. 
 
Em sujeitos modificados por pronome relativo “quem”, o verbo deve concordar 
com o próprio “quem”, ficando na 3º pessoa do singular. 
 
Ex: Fui eu quem convidou você para a festa. 
 
Porém, também é possível concordar com o antecedente do “quem”, 
geralmente um pronome reto (eu, ele, nós...). 
 
 
Ex: Fomos nós quem convidamos você para a reunião. 
 
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Veja mais alguns exemplos. 
 
Fomos nós quem convidou você para a reunião. (preferência) 
 
Fui eu quem recitou o poema durante a aula. (preferência) 
 
Fui eu quem recitei o poema durante a aula. 
 
 
Só não vale misturar: Foi eu que fiz... 
 
 Concordância com “predicativos”. 
 
Lembra o que é um predicativo do sujeito? Não? Rs? 
 
O predicativo é um termo que atribui uma característica, estado, qualidade a um 
substantivo, que poderá ser sujeito ou objeto. Normalmente, o predicativo do 
sujeito vem após um verbo de ligação (ser, estar, parecer, ficar, tornar-se). 
 
Ex: Ela é bipolar 
 Suj. VL qualidade 
 Predicativo 
 
Ex: Ele foi o mais rápido 
 Suj. VL qualidade 
 Predicativo 
 
Ex: Ele foi o primeiro que correu 
 Suj. VL qualidade 
 Predicativo 
 
 
Agora que você lembrou, anote a regra: 
 
Se houver um predicativo, a concordância do verbo depois do “que” pode ser 
feita com o 1sujeito da oração ou com o 2predicativo. 
 
Ex: Fui eu o último que consegui a vaga. 
Ex: Fui eu o último que conseguiu a vaga. (concordância com o predicativo,termo sublinhado) 
Obs: Só para aprofundar: isso ocorre porque podemos considerar qualquer dos 
núcleos como “antecedente” do “que”. Assim como nas expressões partitivas e 
coeltivas com determinantes. 
 
No caso de um predicativo do objeto, a concordância é feita normalmente com 
o objeto: 
 
Ex: Achei as aulas boas. (Achar é transitivo direto; “as aulas” é o objeto direto; 
“boas” é uma qualidade atribuída a “aulas”, ou seja, é um predicativo do objeto 
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“aulas”. A concordância é feita normalmente, pois “boas” é um adjetivo.) 
 
Ex: Considerei fáceis as questões e os simulados. (“questões e simulados” é o 
objeto direto do verbo “considerar”; “fáceis” é o predicativo desse objeto; por ser 
adjetivo, concorda normalmente com os substantivos.) 
 
 
14. (CESPE/UNB- DIPLOMATA 2004) 
Atendendo-se às prescrições gramaticais, o segmento “Somos nós que as 
fabricamos” poderia ser substituído por “Somos nós quem as fabrica” 
Comentários: 
O verbo concorda com o antecedente do “que”. Se o pronome relativo for “quem”, 
o verbo deve preferencialmente concordar diretamente com o “quem” (quem 
fabrica), e ficar na terceira pessoa, pois essa é a regra preferencial. Esse foi o 
caso da substituição correta sugerida pela banca. 
Ressalto que também é possível o verbo concordar com o antecedente do 
“quem”: somos nós quem as fabricamos. Questão correta. 
15. (CESPE/UNB- Médico da PM de Sergipe 2006) 
Na passagem “Por que não fui eu que criei a Microsoft?” (l.12-13), o segundo 
“que” pode ser corretamente substituído por quem, sem modificações das 
formas verbais. 
Comentários: 
Essa assertiva foi considerada incorreta pela banca, por afirmar que não haveria 
modificações na forma verbal. O correto seria seguir a regra preferencial de o 
verbo concordar com o “quem” e ficar na 3º pessoa: não fui eu quem criou a 
Microsoft. Nessa prova o CESPE/UNB se posicionou no sentido de só aceitar a 
regra preferencial. A ESAF, por outro lado, na prova de Auditor da RFB/2012, 
aceitou também a regra não preferencial (eu quem criei). Questão incorreta. 
16. (CESPE/UNB TCE SC 2016) 
 
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Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A2BBB, julgue o item 
subsequente. 
A coesão e a correção gramatical do trecho “e à redução do risco de atitudes 
que violem os princípios éticos” (l. 20 e 21) seriam mantidas caso a forma 
verbal “violem” fosse flexionada no singular, passando, então, a 
concordância a restringir-se ao termo “risco”. 
Comentários: 
A banca indaga se é possível a concordância abaixo. 
...redução do risco de atitudes que violem viole os princípios éticos 
 
A substituição está errada! Quando houver o pronome “que”, o verbo concorda 
com o antecedente dele, ou seja, com atitudes. Até mesmo pelo sentido: quem 
viola o princípio ético é a atitude, não é o risco. 
 
redução do risco de atitudes que viole violem os princípios éticos 
 
Fique atento à concordância do “que”. Questão incorreta. 
17. (FGV- MPE RJ/Analista Processual/2016) adaptada. 
 “Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os 
centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria 
dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos 
salários”. 
A afirmativa sobre os componentes sublinhados nesse segmento do texto 1 
está inadequada: a forma verbal sofrem deveria ser substituída pela forma 
correta sofre 
Comentários: 
Questão maldosa. Apesar de haver uma expressão partitiva, há um pronome 
relativo “que”, logo, o verbo “sofrer” deve concordar com o antecedente do “que”, 
ou seja, com a palavra “habitantes”. Assim, está correta a redação no plural 
“sofrem”. 
Rigorosamente, essa forma não deveria ser substituída por “sofre”, até “poderia”, 
mas não há obrigatoriedade, pois expressões partitivas admitem concordância 
com o sujeito ou com o determinante. Então, o “que” poderia retomar um ou 
outro núcleo. Ainda que não houvesse o “que”, seria facultativo flexionar o verbo 
no singular ou no plural. Portanto, a banca diz que está inadequada a assertiva 
e está mesmo. Questão correta. 
 
 Concordância com sujeito oracional: 
Em diversas ocasiões na língua, o sujeito do verbo é uma oração. Ela será 
chamada de subordinada substantiva subjetiva justamente por exercer essa 
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função de sujeito. Ela pode ser substituída pelo pronome ISTO, e, por essa razão, 
leva a concordância para o singular. 
 
Ex: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. 
 Sujeito 
 (isto) 
 
Ex: Parece que dizes te amo Maria. 
 Sujeito 
 (isto) 
 
Ex: Convém que digas a verdade ao advogado. 
 Sujeito 
 (isto) 
Ex: Coube a elas resolver o problema. 
 Sujeito 
 (isto) 
 
 
 
 
18. (FCC - ATE (SEFAZ PI)/2015)- Adaptada. 
Está inteiramente correta a redação deste livre comentário sobre o texto 
 
“Por vezes, é possível atribuir às palavras de uma frase simples, ou mesmo 
banal, um sentido outro, que elas acabam por sugerir aos imaginosos.” 
Comentários: 
O que é possível? 
 
Atribuir às palavras de uma simples frase, ou mesmo banal, um sentido outro, 
que elas acabam por sugerir aos imaginosos. 
 
 Por vezes, é possível ISTO 
O item está inteiramente correto, apenas traz um sujeito formado por uma oração 
subordinada subjetiva (funciona como sujeito). Questão correta. 
 
19. (FCC- TRT- 14ª - Oficial de Justiça- 2016) - Adaptada. 
As exigências quanto à concordância verbal estão plenamente atendidas 
na frase: Couberam às mulheres americanas, cansadas de se submeterem 
aos machistas, travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas 
que as vitimam. 
Comentários: 
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O sujeito, quando é uma oração, mantém o verbo no singular. 
O verbo caber, quando no sentido de assistir, competir, ser dever de alguém, é 
transitivo indireto e traz um sujeito oracional. É o caso da questão: 
Couberam às mulheres travar duras lutas contra o assédio sexual e outras 
práticas que as vitimam 
Organizando: 
[travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas que as vitimam] 
couberam às mulheres 
 Objeto Indireto 
 
[Isto] couberam às mulheres 
 suj Objeto Indireto 
Sujeito no singular, verbo no plural. Questão incorreta. 
 
 Concordância com Nomes Próprios no plural: 
A concordância do verbo segue o artigo.Ex: Minas Gerais exporta leite para a Europa. 
Ex: As Minas Gerais são um grande exportador. 
Ex: Os Estados Unidos declararam guerra ao terror. 
Ex: Estados Unidos é um país de consumo. 
 
Para entender: a ausência do artigo indica que o termo foi utilizado de forma 
neutra, genérica, sem ênfase no componente plural do nome. Por isso, é 
considerada uma entidade única e leva o verbo para o singular. 
 
 Concordância com mais de um, menos de dois, cerca 
de, menos de... 
A concordância segue o numeral. 
Ex: Mais de um cliente se queixou 
Ex: Mais de dois clientes se queixaram 
Ex: Menos de dois clientes se queixaram. 
Ex: Cerca de mil pessoas se queixaram. 
Observe que não há muita lógica semântica, é uma concordância puramente 
sintática. Observe: 
(Mais de um: dois ou mais clientes se queixou!!) e (Menos de dois: um se 
queixaram). 
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 Concordância com pronomes de tratamento: 
Os pronomes de tratamento concordam com a terceira pessoa, seguindo o padrão 
do pronome “você”. Os adjetivos concordam com o sexo da pessoa a que se 
refere o tratamento. 
Ex: Vossa Excelência perdeu sua carteira? (não é vossa carteira!) 
Ex: Senador, Vossa Senhoria está cansado! (não é cansada!) 
 
A propósito, chamamos de silepse essa concordância que acontece não com 
o que está explícito na frase, mas com o que está mentalmente subentendido, 
com o que está oculto. Portanto, trata-se de uma concordância ideológica, 
que ocorre com a ideia que o falante quer transmitir. 
 
 Concordância com a voz passiva. 
Na passagem da voz ativa para a voz passiva, o que era objeto direto vira o 
sujeito paciente. 
Deve-se localizar o sujeito paciente e fazer a concordância do verbo com ele. 
Ex: Casas são vendidas no Grajaú= Vendem-se casas no Grajaú 
Ex: Casa é vendida no Grajaú= Vende-se casa no Grajaú 
 
20. (CESPE/UNB- TRE PI 2016) 
 
A identificação das bases eleitorais de um candidato é relevante na medida em que para elas se 
direciona a maior parte da atividade desse candidato como político. A importância atribuída às 
bases, no caso do Poder Executivo estadual, decorre do fato de que a sua manutenção significa 
maiores possibilidades de conquistar uma reeleição. A verificação da concentração ou da 
dispersão geográfica da votação no estado para o candidato eleito é importante para identificar 
as localidades onde ele possui ou não força política. 
Para o entendimento da concentração da votação em determinado lugar, é necessário abordar a 
teoria do contextualismo geográfico, segundo a qual o comportamento dos eleitores é influenciado 
pelo ambiente sociogeográfico — seja pelas redes de interação social existentes, seja pela 
semelhança de experiências às quais os habitantes de uma região estão submetidos. Segundo 
essa linha de pensamento, a política não pode ser compreendida desconsiderando-se o contexto 
no qual ocorre e as condições em que se encontram os indivíduos. Em oposição a essa perspectiva 
está a teoria da escolha racional, que considera o indivíduo o ator racional que procura maximizar 
seus benefícios agindo de acordo com seu interesse individual. 
Assim, entende-se que os indivíduos são mais afetados por questões próximas à sua realidade 
do que por questões gerais como a ideologia, estando as pessoas com realidades semelhantes — 
o que é mais comum quando vivem próximas geograficamente — predispostas, no cenário 
eleitoral, a votar também de modo semelhante. Em suma, deve-se atentar para o fato de que a 
existência de referências comuns entre os indivíduos pode interferir em sua ação política, 
direcionando-a em um mesmo sentido. Esse compartilhamento de referências pode advir tanto 
da interação social entre os indivíduos quanto do pertencimento a determinado contexto 
geográfico. 
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Ainda com relação aos aspectos linguísticos do texto Geografia eleitoral e 
manutenção do poder:..., assinale a opção correta. 
A) A formal verbal “ocorre” (R.18) foi empregada de forma impessoal no 
texto. 
B) A forma verbal “pode” (R.30) está flexionada no singular por concordar 
com “o fato” (R.29). 
C) O trecho “tanto da interação social entre os indivíduos quanto do 
pertencimento a determinado contexto geográfico” (R. 32 a 34) exerce 
função de adjunto adverbial na oração em que ocorre. 
D) O trecho “a maior parte da atividade desse candidato como político” (R. 
2 e 3) exerce a função de complemento da forma verbal “direciona” (R.2). 
E) O termo “A importância atribuída às bases” (R.4) funciona como sujeito 
da forma verbal “decorre” (R.5). 
Comentários: 
a) Errado. A forma ocorre foi empregada de forma pessoal e por isso concorda 
em número e pessoa com seu sujeito, política. 
b) Errado. Está flexionada por concordar com existência. 
c) Errado. O verbo Advir é intransitivo. Mas, nesse caso, tem sentido de originar 
de, e, portanto, tem complemento com preposição. O trecho em questão é um 
objeto indireto. 
d) Errado. Exerce função de sujeito. “a maior parte da atividade desse candidato 
como político” se direciona (é direcionada) para elas (bases eleitorais). 
e) Certo. A importância atribuída às bases, no caso do Poder Executivo estadual, decorre 
do fato de que a sua manutenção significa maiores possibilidades de conquistar uma reeleição. 
 
 Concordância com verbos ter e vir e seus derivados: 
Os verbos ter, vir e seus derivados (manter, deter, entreter, advir, provir), 
quando na terceira pessoa do plural, devem trazer um acento diferencial de 
número: Eles têm/vêm/mantêm/provêm. Lembre-se que esses verbos 
derivados, se estiverem na terceira pessoa do singular, são acentuados também, 
por serem oxítonas com terminação “em”. 
 Ex: Ele mantém um orfanato. 
 Ex: Eles mantêm um orfanato. 
 Ex: Ele e ela mantêm uma ONG, mas não sabem de onde provêm os recursos. 
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 O detalhe que a banca gosta de explorar é a concordância 
desses verbos na voz passiva sintética. 
Ex: ONGs são mantidas por doações X ONGs mantêm-se por doações. 
 Voz Passiva analítica Voz Passiva sintética 
21. (FCC- AUDITOR TCE AM/2015) ADAPTADA 
As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão 
respeitadas em: É de conhecimento geral que Angola detêm laços históricos 
e culturais profundos com o Brasil, que, se levado em conta, trará impactos 
sobre nossa brasilidade e maturidade para lidarmos com a nossa própria 
diversidade cultural. 
 Comentários: 
Veja o erro: Angola detêm detém laços. Sujeito no singular e verbo no plural. 
Questão incorreta. 
22. (IBFC- MGS – TÉCNICO CONTÁBIL/2016) 
No sexto parágrafo, tem-se “há casas com lareira que se mantêm frias.”. 
Nesse fragmento, percebe-se que o acento da forma verbal em destaque 
deve-se à concordância com a seguinte palavra: 
 a) “há” 
 b) “casas” 
 c) “lareira” 
 d) “frias” 
Comentários: 
O acento diferencial em “têm” marca o plural. O sujeito só poderia ser uma 
palavra no plural. Quem se mantêm frias? As casas. 
GabaritoLetra b. 
 Concordância com infinitivos: 
O infinitivo pessoal é aquele que é flexionado para concordar com uma pessoa, o 
agente daquele verbo está claro. Já o infinitivo impessoal não é flexionado, 
não concorda com pessoa nenhuma, pois não está claro o sujeito: Viver é 
perigoso. (quem vive? O agente é indeterminado, por isso o infinitivo fica 
invariável). 
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Dessa forma, quando não há um sujeito explícito, a flexão do infinitivo pode 
indicar o agente, pela flexão e concordância com a pessoa do sujeito: 
 Ex: Está na hora de fazer a cama. (Não se sabe quem fará a cama. Ação 
genérica, com agente indeterminado.) 
 Ex: Está na hora de fazermos a cama. (Nós faremos a cama, foco no agente, 
acentuado pela concordância.) 
 Ex: Comprei o bolo para comer. (Eu comer sozinho? Todo mundo comer?) 
 Ex: Comprei o bolo para comermos. (Nós comeremos o bolo, foco no agente, 
acentuado pela concordância.) 
No entanto, se o sujeito for claro e único, vai ser inevitável a concordância com 
ele. 
 Ex: Faço isso para ela não me julgar um fracassado. (observe que não é 
possível grafar: ela não me julgarem...) 
 Ex: Faço isso para eles não me julgarem um fracassado. (observe que não é 
possível grafar: eles não me julgar...) 
Por isso, a flexão pode acabar com ambiguidades, pois revela de fato quem é o 
agente daquele verbo. 
—Beleza, Felipe. O que é essencial para a prova? Devo flexionar ou não? É 
livre a escolha? Bem, há algumas regras rígidas e, nos demais, casos, não há 
obrigatoriedade. 
Segundo alguns gramáticos de renome, como Celso Cunha, basicamente, 
flexionamos o infinitivo para dar ênfase ao agente, concordando com ele; ou não 
flexionamos, quando a intenção é dar foco na ação em si, deixando-a genérica. 
Então, nesses casos, se houver um possível sujeito no plural, é possível o 
infinitivo estar em forma de singular ou plural. 
Ex: É importante estudar (foco na ação, o sujeito não aparece.) 
Ex: É importante estudarmos (foco no sujeito—nós.) 
Por outro lado, nas locuções verbais, o infinitivo deve ficar 
invariável, pois a flexão vai estar no outro verbo. Essa é a regra principal! 
Ex: Devo continuar estudando para o concurso. 
Ex: Vocês poderiam ter dito antes. 
Ex: Tornou a faltar água no bairro. 
Ex: A notícia acabou de passar na televisão. 
Também deve ficar invariável quando o pronome oblíquo átono “o” for 
sujeito desse infinitivo, com os verbos causativos (deixar, fazer, mandar) e 
sensitivos (ver, ouvir, sentir) 
Ex: Mandei-os sair 
Ex: Deixei-os entrar 
Ex: Ela não os fez desistir. 
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Se em vez do pronome, tivermos um substantivo plural, a flexão volta a ser 
opcional: Mandei os meninos sair/saírem. 
Essas duas regras acima são fundamentais, pois não dependem de intenção de 
quem escreve. São regras rígidas. Revisem esse quadro! 
Em outros casos, de modo geral, após as preposições sem, de, a, para ou em, o 
infinitivo pode ou não ser flexionado. Contudo, as gramáticas preveem algumas 
regras preferenciais: 
O infinitivo deve ser impessoal, sem concordância com um sujeito explícito, em 
locuções preposicionadas com “de” ou “para”, quando complementos de 
adjetivos ou substantivos. Veja os exemplos: 
Ex: Com sua explicação, as soluções são fáceis de enxergar. 
Ex: Brasileiros têm propensão a comprar mesmo na crise. 
 
23. (ESAF- ANAC- Técnico Administrativo/2016) 
Assinale se o trecho está inteiramente correto quanto às regras de concordância e 
regência da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
 
Essa atitude é também fundamental no planejamento do setor, como no caso dos 
estudos de demanda por aeroportos, por exemplo, que atualmente não pode 
prescindirem da variável preço 
Comentários: 
Veja o problema, sujeito no plural e verbo no singular. Além disso, na locução 
verbal, é o verbo auxiliar que se flexiona para concordar com o sujeito: 
estudos de demanda por aeroportos, por exemplo, que atualmente não pode 
prescindirem podeM prescindir 
Questão incorreta. 
24. (ESAF- Analista de Finanças e Controle- STN/2013) 
O imposto é invisível, mas não é leve. Muitas pessoas, por ser isentas do imposto 
de renda, pensam que não pagam tributos 
Provoca-se incorreção gramatical ao fazer a substituição de “ser isentas” 
por serem isentas. 
Comentários: 
Ambas as formas estão corretas. Na forma sugerida pela banca “por serem 
isentas”, o infinitivo se flexionou para concordar com “pessoas” e enfatizar o 
agente. No texto original, por outro lado, ficou invariável para dar foco ao verbo. 
A substituição é perfeitamente possível. Questão incorreta. 
25. (CESPE/UNB-Diplomata/2011) 
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os infinitivos 
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flexionados fossem substituídos pelas respectivas formas do infinitivo não 
flexionado no segmento “Ficamos a observar o jardim, as gotas a evaporarem, 
as lesmas a prepararem os corpos para novas caminhadas. O recomeçar das 
coisas.” 
Comentários: 
Os verbos foram flexionados para darem “ênfase” ao sujeito. Isso depende da 
intenção do autor. A forma não flexionada também é correta: as gotas a evaporar, 
as lesmas a preparar. 
Aproveito também para lembrar que a expressão “a+infinitivo” tem valor de 
gerúndio, com aspecto de ação contínua: o menino ficava cantando/a cantar. 
Questão correta. 
26. (CESPE/UNB-Auditor de Contas Públicas/CGE PB/2008) 
Nessa acepção, razão e verdade deixam de ser valores absolutos para se 
transformarem em valores temporariamente válidos. 
É obrigatório o emprego do infinitivo flexionado “transformarem” (L.8), por que 
seria gramaticalmente incorreto seu emprego na forma não-flexionada: 
transformar. 
Comentários: 
Na primeira ocorrência, o infinitivo ficou no singular por tratar-se de locução 
verbal (deixou de ser). 
Na segunda ocorrência, poderíamos não flexionar, deixando a ação mais 
genérica, sem foco no sujeito do verbo: para se transformar. 
Esse é o erro do item, dizer que a forma flexionada é obrigatória. Poderíamos 
flexionar ou não. Esse não é um dos casos rígidos que estudamos. Questão 
incorreta. 
 
Muita atenção agora a essa próxima regra, já que os verbos haver e existir 
são muitíssimo cobrados, são questões fáceis. Não vacile! 
 
 Concordância com Haver, Existir e equivalentes: 
O verbo haver, com sentido de existir, é impessoal, não tem sujeito e, por 
isso, permanece sempre na terceira pessoa do singular: Há. O verbo haver tem 
apenas objeto. 
Por outro lado, o verbo existir é pessoal, tem sujeito e se flexiona para concordar 
em número e pessoa com ele. O mesmo vale para outros sinônimos de haver, 
como ocorrer e acontecer. 
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Nota
Unmarked definida por AdministratorEx: Há dias que faz chuva, dias que faz sol e há dias que tanto faz. 
Ex: Existem pessoas que só dizem não. (O verbo existir é intransitivo. O termo 
sublinhado é seu sujeito) 
Ex: Houve vários incidentes estranhos no evento. (vários incidentes é objeto; 
observe que o verbo haver permanece no singular; mesmo com objeto no plural.) 
Ex: Ocorreram vários incidentes estranhos no evento. (vários incidentes é 
sujeito, por isso, obriga a concordância do verbo no plural.) 
Essa regra também vale para outros casos de verbos impessoais, indicando 
fenômenos da natureza e passagem do tempo. 
Ex: Choveu torrencialmente nas últimas noites. (chover não tem agente!) 
Ex: Faz dois anos que terminei a graduação. (“Fazem 2 anos” é errado!) 
Obs: Em sentido figurado, um verbo que indica fenômeno da natureza passa a concordar 
com seu sujeito: 
Ex: Choveram críticas ao trabalho. 
Ex: Hoje eu amanheci de mau humor! 
Ex: $De manhã escureço 
 De dia tardo 
 De tarde anoiteço 
 De noite ardo.¢ Vinícius de Morais 
 
 Concordância na locução verbal: 
Em regra, nas locuções verbais (verbo auxiliar+verbo principal), o verbo auxiliar se 
flexiona e o principal fica invariável, no singular. 
No entanto, o verbo haver, com sentido de existir, “contamina” a concordância 
do verbo auxiliar, fazendo-o ficar impessoal também. Veja: 
Ex: Deve haver 15 anos que não estudo isso. 
Ex: Devem existir várias soluções para esse problema. 
Isso vale também para os outros verbos impessoais, como “fazer”. 
 
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27. (CESPE/UNB-SEDF/2017) 
A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente 
desses grupos socioeconômicos. E há, entre nossas crenças pedagógicas, 
um pressuposto de que cabe à escola pública contribuir, pela oferta de 
educação de qualidade, para favorecer, mesmo que indiretamente, uma 22 
melhor redistribuição da renda nacional. 
O verbo haver foi empregado como sinônimo de existir. Embora esses 
verbos tenham sentido semelhante, a substituição de um pelo outro no texto 
modificaria as relações sintáticas entre o verbo e o termo “um pressuposto” 
Comentários: 
Haver e existir são sinônimos. No entanto, o verbo “haver” é impessoal, não tem 
sujeito, apenas objeto. O verbo “existir”, ao contrário, é intransitivo e pessoal, 
isto é, não tem objeto mas tem sujeito. Portanto, a relação sintática muda 
totalmente quando trocamos um pelo outro, pois o que era objeto vira sujeito: 
 
há, entre nossas crenças pedagógicas, um pressuposto (objeto direto) 
existe, entre nossas crenças pedagógicas, um pressuposto (sujeito) 
A função sintática de “um pressuposto” de fato mudou. Questão correta. 
28. (FCC- AUDITOR TCE AM/-2015) ADAPTADA 
As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão 
respeitadas em: O intuito era podermos, no contexto brasileiro, construirmos 
novas narrativas para extrapolarmos categorias arcaicas de se pensarem a 
África, fundando, assim, diferentes modos de ver. 
 Comentários: 
Nas locuções verbais, só o verbo auxiliar varia. Na questão, o auxiliar e o principal 
foram flexionados, gerando erro: 
O intuito era podermos, no contexto brasileiro, construirmos construir. 
Questão incorreta. 
29. (FCC – TRT - 9ª REGIÃO/ANALISTA-APOIO ESP/2016) 
Consideradas as normas de concordância verbal, a frase em que estão 
plenamente respeitadas é: Devem haver explicações para a escultura de 
Picasso, embora de reconhecido valor artístico, não ter sido reunida com 
frequência. 
Comentários: 
O verbo haver “contamina” o verbo que vem junto dele numa locução verbal, 
fazendo com que esse verbo auxiliar também fique no singular. Questão 
incorreta. 
Fique atento a outros sentidos do verbo haver, quando ele será um 
verbo pessoal, conjugado normalmente: 
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 No sentido de ter/dever: 
Ex: Ele há de ser um policial/ Eles hão de ser heróis. 
Ex: Todos haverão de ser aprovados/Hei de vencer a banca no dia da prova. 
 No sentido de comportar-se, proceder, sair-se: 
Ex: Meus filhos se houveram bem na casa da vó. 
 No sentido de ajustar contas, entender-se: 
Ex: Se ele não for aprovado, vai se haver comigo. 
 No sentido de pensar, achar conveniente, julgar: 
Ex: Assim, houveram por bem pedir o divórcio. 
Obs: Outro verbo impessoal campeão de incidência em prova é o verbo tratar-
se. Seu sujeito não aparece. 
 
Ex: Trata-se de doenças endêmicas, não há muito o que se fazer. 
 
Não confunda a expressão impessoal e invariável Trata-se “de”, com a 
voz passiva do verbo tratar, que é transitivo direto. 
 
Ex: Trata-se de pessoas que não querem de fato estudar. (tem preposição: sujeito 
indeterminado) 
Ex: Tratam-se diversas doenças cardiovasculares aqui. (Voz passiva: doenças são 
tratadas) 
 
30. (Vunesp- TJM SP/2017) 
A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua na frase: 
 a) Muito antes de haver história, já existia seres humanos. 
 b) Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado por 
volta de 2,5 milhões de anos atrás. 
 c) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas 
familiares poderiam ser muito bem observadas. 
 d) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como ocorriam 
com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes. 
 e) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam 
à Lua. 
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 a) Muito antes de haver história, já existia existiam seres humanos. (o verbo 
existir deve concordar com o sujeito.) 
 b) Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado 
encontrados por volta de 2,5 milhões de anos atrás. (o particípio da voz passiva 
concorda normalmente com o substantivo, como um adjetivo,) 
 c) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas 
familiares poderiam ser muito bem observadas. (alternativa perfeita!) 
 d) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como 
ocorriam ocorria com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes. (aqui, 
“ocorria” é impessoal, não varia, pois não tem sujeito.) 
 e) Eles próprios não havia haviam de suspeitar que seus descendentes um dia 
viajariam à Lua. (aqui, o verbo haver não está sendo usado como impessoal: 
“haviam de” tem sentido de “deviam”. Logo, deve concordar com “eles”.) 
Gabarito letra C. 
31. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016) 
A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Na frase "Hão de se 
garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte", o verbo 
"haver" deveria estar no singular, uma vez que é impessoal. 
Comentários: 
Cuidado, esse não é o caso de verbo “haver” impessoal com sentido de “existir”. 
No caso em tela, “hão de garantir” tem sentido de “devem garantir”, “tem que 
garantir”. Questão incorreta. 
32. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016) 
A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Em "Existe atualmente, 
no Brasil, cerca de 60 museus", a concordância estácorreta, uma vez que o 
núcleo do sujeito é "cerca". 
Comentários: 
O verbo “existir” é pessoal, tem sujeito e se flexiona para concordar com ele. 
Quem existe? A cerca? Isso é uma fazenda rs? Na verdade, a concordância deve 
ser feita com “60 museus”, no plural: “existem”. Grave esta regra: Em 
expressões de quantidade aproximada, como “cerca de” e “perto de”, deve-se 
fazer a concordância com o numeral: “Existem atualmente, no Brasil, cerca de 
60 museus”. Questão incorreta. 
33. (CESPE/UNB – FUNPRESP-2016) – Adaptada. 
 “Mas ele nunca errava, e já nem havia mais o que errar, uma vez que não 
havia mais dúvidas” 
A forma verbal “havia”, em “não havia mais dúvidas”, poderia ser 
corretamente substituída por existia. 
Comentários: 
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O verbo haver não tem sujeito, então não varia. Existia é verbo pessoal, por isso, 
deve concordar em número e pessoa com seu sujeito. A redação correta deveria 
ser “não existiam mais dúvidas”. Questão incorreta. 
34. (CESPE/UNB - Cont (MTE)/2014) – Adaptada. 
Há ainda outros mitos que fazem parte do comportamento do brasileiro. Entre eles, 
destacam-se o conceito de que, para ser investidor, é preciso ter muito dinheiro 
disponível e a ideia de que os produtos existentes no mercado financeiro são muito 
complexos. 
Julgue o item subsequente, referente às ideias e aos aspectos linguísticos do 
texto acima. 
A forma verbal “Há” poderia ser substituída por Existe sem que houvesse 
prejuízo para a correção gramatical do período. 
Comentários: 
O verbo haver com sentido de existir é impessoal, sempre fica na terceira pessoa 
do singular. O verbo existir é pessoal e deve fazer concordância em número e 
pessoa. Se fizermos a substituição sugerida, teremos: existe ainda outros 
mitos>outros mitos existe. 
Vejam que há erro claro de concordância, sujeito no plural, verbo no singular. 
Questão incorreta. 
35. (CESPE - Ag Adm (PF)/2014) Adaptada. 
Pôde-se constatar que, em outras partes do mundo, fenômenos sociais 
semelhantes também ocorreram. Lá como cá, diferentes tipos de ação 
atingiram todo o grupo social, gerando vítimas e danos materiais. Nem 
sempre a intervenção das forças do Estado foi suficiente para evitar 
prejuízos. 
 
Internet: <www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
 Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto, julgue o item. 
Sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do texto, o trecho 
“Pôde-se constatar (...) ocorreram.” poderia ser assim reescrito: Supôs-se 
que também ocorreu, em outros países do mundo, movimentos sociais 
análogos. 
Comentários: 
Ocorrer segue a regra de existir, não é impessoal. O sujeito é movimentos, então 
o verbo vem obrigatoriamente no plural. Questão incorreta. 
 
36. (FCC - TRT - 14ª- Oficial de Justiça- 2016)- Adaptada. 
As exigências quanto à concordância verbal estão plenamente atendidas 
na frase: É comum que aos homens ocorra estar no exercício de um direito 
quando, em suas práticas amorosas, impõem às mulheres o que as humilha 
e as desonra. 
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Comentários: 
O que é comum? 
É comum [que aos homens ocorra estar no exercício de um direito] 
É comum [isto] > [isto] É comum 
Até aqui, tudo bem. Temos um sujeito oracional e está com o verbo no singular: 
“é”. 
Agora, vamos verificar a concordância interna da oração que faz papel de sujeito. 
Atenção: o verbo “ocorrer” também pode ter o sentido de aparecer à memória 
ou ao pensamento. Nesse caso, é verbo transitivo indireto e normalmente tem 
um sujeito oracional, por exemplo, “não me ocorreu te convidar para ir”. 
No caso da questão, o sujeito do verbo ocorrer é de fato uma oração: 
O que ocorre aos homens? estar no exercício de um direito. 
 
estar no exercício de um direito ocorre aos homens. 
 Sujeito Verbo Objeto Indireto 
 
Moral da história: há dois sujeitos oracionais e ambos estão no singular, como 
manda a gramática. Questão correta. 
37. (CESPE - ACE (TC-DF)/2014)- Adaptada. 
Empossado na prefeitura carioca, Negrão de Lima arregalou os olhos quando 
os técnicos em urbanismo informaram-lhe que havia oito milhões de ratos 
na cidade. Perguntou: “Como é que vocês contaram?” 
Julgue o item a seguir, relativo a aspectos gramaticais e ideias desenvolvidas 
no texto acima. 
 Uma forma correta de reescrita do trecho iniciado pela conjunção temporal 
“quando” (l.1) é a seguinte: ao ser informado pelos técnicos em urbanismo 
que existia oito milhões de ratos na cidade do Rio de Janeiro. 
Comentários: 
Vamos testar: no lugar de havia 8 milhões de ratos: 
 existia oito milhões de ratos...> oito milhões de ratos existia 
Ao mudar para o verbo existir, que não é impessoal como o verbo haver, se 
tornou obrigatória a concordância no plural: “existiam”. Questão incorreta. 
38. (CESGRANRIO- UNIRIO- PEDAGOGO/2016) 
A concordância verbal está plenamente adequada à norma-padrão no seguinte 
período: 
a) Fazem 15 anos que o escritor encontrou o engraxate. 
b) Deve haver muitos engraxates pelos aeroportos do Rio. 
c) Deseja melhores oportunidades de trabalho os brasileiros. 
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d) Muitos de nós quer viver sob condições melhores. 
e) Cada um de nós devem ter consciência do seu valor. 
Comentários: 
a) Fazem Faz 15 anos que o escritor encontrou o engraxate. 
O verbo fazer, com sentido de tempo, é impessoal e fica no singular. Questão 
incorreta. 
b) Deve haver muitos engraxates pelos aeroportos do Rio. 
O verbo haver impessoal contamina o seu auxiliar na locução verbal, fazendo que 
ele também fique no singular. Questão correta. 
c) DesejaM melhores oportunidades de trabalho os brasileiros. 
Os brasileiros desejaM melhores oportunidades. Questão incorreta. 
d) Muitos de nós quer quereM viver sob condições melhores. 
“muitos” e “nós” estão no plural. Não há como concordar no singular. Questão 
incorreta. 
e) Cada um de nós devem deve ter consciência do seu valor. 
Cada um é singular. Questão incorreta. Gabarito Letra b. 
39. (MPE SC-Promotor de Justiça/2016) 
“Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.” 
 
A locução verbal Deve haver poderia ser substituída por Devem existir e a 
frase continuaria gramaticalmente correta. 
Comentários: 
Na locução verbal (verbo auxiliar+verbo principal), o verbo “haver” contamina 
seu auxiliar, mantendo-o também no singular. Se o verbo for “existir”, que é 
pessoal, o auxiliar se flexiona normalmente e concorda com o sujeito. Questão 
correta. 
40. (FCC- AUDITOR TCE AM/-2015) ADAPTADA 
As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão 
respeitadas em: Tratam-se de regiões praticamente inexploradas pelas 
pesquisas acadêmicas recentes, apesar de ali haverem ocorrido alguns dos 
principais episódios para o desenvolvimento econômico da Angola 
contemporânea. 
 Comentários: 
Grave uma regra importante: a expressão “trata-se de” é invariável, deve ficar 
no singular. 
Gravou? Agora vamos à explicação gramatical dessefato. 
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Ela não varia porque o que vem depois dela não é o sujeito, é o objeto indireto. 
É uma expressão de sujeito indeterminado. 
“Trata-se” é um verbo transitivo indireto, impessoal, pois não tem sujeito 
expresso. Ele vem acompanhado da preposição “de”. Verbos transitivos indiretos 
não admitem voz passiva, então esse “se” é um índice de indeterminação do 
sujeito. 
Não confunda com a voz passiva, pois se “trata-se” fosse voz passiva, o sujeito 
estaria acompanhado da preposição “de”, o que não é permitido pela gramática. 
Se um termo está preposicionado, não pode ser o sujeito. Questão incorreta. 
Concordância com o sujeito composto 
O sujeito composto é aquele que tem mais de um núcleo. 
EX: João1 e Maria2 correram no parque. 
 (Sujeito) (Verbo) 
 
O sujeito, sintaticamente, é um só. Porém, é chamado de sujeito composto, pois 
há dois núcleos, dois agentes para a ação. João e Maria equivale a “eles”, terceira 
pessoa do plural, por isso, a concordância do verbo deve ser na 3ª p. do plural. 
 
Veja a diferença do sujeito simples que já tínhamos estudado: 
Ex: Mudaram as estações, nada mudou. 
 (Verbo) (Sujeito) 
 
 
 Regra geral: 
Se o sujeito composto for anteposto ao verbo, a concordância com os dois 
núcleos, no plural, se torna mandatória. 
Ex: A planta e a flor morreram. 
Caso tenhamos o sujeito posposto ao verbo, em geral, é facultativa a 
concordância com o núcleo mais próximo (atrativa) ou com o total (plural). 
Ex: Morreu a planta e a flor. (concordância atrativa) 
 
Ex: Morreram a planta e a flor. (concordância gramatical ou total) 
 
Ex: Morreu a planta e as flores. (concordância atrativa) 
 
Ex: Morreram a planta e as flores. (concordância gramatical ou total) 
 
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Ex: Morreram as plantas e a flor. (concordância atrativa) 
 
 
41. (FCC – TRF 3ª- TÉCNICO INFORMÁTICA /2016) Adaptada 
 
A frase cuja redação está inteiramente correta é: Londres e Barcelona 
estão entre as cidades que mais destaca-se em termos de inteligência, com 
avançados centros de operação de dados. 
Comentários: 
Temos um sujeito composto, com dois núcleos: Londres e Barcelona estão entre 
as cidades... Até aqui tudo bem, o verbo concorda no plural porque o sujeito está 
anteposto (anterior) ao verbo. O erro está no próximo verbo: Londres e Barcelona 
estão entre as cidades que mais destaca-se se destacaM em termos de 
inteligência. Questão incorreta. 
42. (FCC- TRT 20ª - Técnico Judiciário- dezembro/2016) 
“Afinal, a literatura de cordel é excelente para a transformação da sociedade em 
uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade.” 
 
... uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade. 
 
A respeito do verbo sublinhado acima, afirma-se corretamente: pode ser 
substituído pela forma “existam”, sem prejuízo para a correção. 
Comentários: 
A regra cobrada é simples: Se o sujeito composto está posposto ao verbo, este 
pode flexionar-se para concordar com o núcleo mais próximo ou com o sujeito 
todo, no plural. Em outras palavras, se o verbo veio antes do sujeito composto, 
há duas possibilidades de concordância. Questão correta. 
43. (CESPE/UNB –DIPLOMATA 2016) – Adaptada – 
Acerca das relações semântico-sintáticas e do vocabulário do texto II, julgue 
(C ou E) o item seguinte. 
Na oração que inicia o segundo parágrafo: “Torna a trazer o assunto à baila 
o aparecimento e grande vendagem de Maíra, romance de Darcy Ribeiro.” o 
verbo concorda com o primeiro núcleo do sujeito posposto, concordância 
verbal abonada pela gramática normativa. 
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Comentários: 
O sujeito é composto e está depois do verbo “torna”, então pode concordar com 
o núcleo mais próximo (concordância atrativa) ou com os dois núcleos, no plural. 
No caso da questão, o autor optou por concordar com o núcleo mais próximo, “o 
aparecimento”. Essa opção é “abonada”, ou seja, é considerada válida pela 
gramática. 
 
Não custa lembrar que, se o sujeito composto for anteposto ao verbo, a 
concordância tem que ser a gramatical/total, ou seja, com os dois núcleos, no 
plural. Questão correta. 
44. (FCC- AUDITOR TCE AM/-2015) ADAPTADA 
As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão 
respeitadas em: É sabido que o desconhecimento e a quase ausência de 
conteúdos curriculares sobre a África e as culturas africanas no Brasil 
contribui para a disseminação da intolerância e dos conflitos raciais. 
 Comentários: 
O sujeito é composto e está anteposto ao verbo, que terá que concordar com os 
dois núcleos, no plural: 
 
1o desconhecimento e 2a quase ausência de conteúdos curriculares sobre a África 
e as culturas africanas no Brasil contribui contribuEM 
 
O desconhecimento e a ausência contribuem. Questão incorreta. 
45. (CESPE/UNB IBAMA 2013) – Adaptada – 
Em 1985, foi criado o Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e, em 
1989, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
(IBAMA), originado da fusão da SEMA com a Superintendência do Desenvolvimento da 
Pesca e com o IBDF. Em 1999, a questão ambiental passou a ser tratada no âmbito de 
uma secretaria especial da Presidência da República, e, em 1992, ano da Conferência 
das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de 
Janeiro, foi finalmente criado o Ministério do Meio Ambiente. 
Julgue o item, relativo à tipologia e às ideias do texto acima, bem como às 
estruturas nele empregadas. 
A locução verbal “foi criado”, empregada no singular para concordar com o 
núcleo do sujeito mais próximo a ela — “o Ministério do Desenvolvimento 
Urbano e Meio Ambiente” —, poderia ser corretamente substituída por foram 
criados, caso em que passaria a concordar com ambos os núcleos do sujeito 
composto da oração. 
Comentários: 
Questão meio Ninja!!! A regra apresentada para a concordância do sujeito 
composto está correta. Mas não temos um sujeito composto, e, sim, dois sujeitos 
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simples e um verbo subentendido por uma figura de linguagem chamada 
Zeugma. Dois órgãos diferentes foram criados em anos diferentes. Observem: 
Em 1985, foi criado o Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente 
 
e, em 1989, (foi criado) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (IBAMA) 
Se fizéssemos a substituição que a banca propõe teríamos: 
Em 1985, foram criados o Ministério... e, em 1989, o Instituto... Isso geraria um 
problema semântico, pois estaríamos dizendo que ambos foram criados no 
mesmo ano, além de gerar um período todo truncado, com problemas de 
pontuação. Questão incorreta.46. (CESPE - AIE (MPOG)/Área I/2012)- Adaptada. 
“O aumento da população, o crescimento econômico e a sofisticação das 
relações sociais requerem mais serviços públicos, de maior qualidade e 
crescente complexidade...” 
Julgue o próximo item, a respeito da organização das ideias e das estruturas 
linguísticas do texto acima. 
A flexão de plural em "requerem" justifica-se pelo emprego do plural em 
"relações sociais". 
Comentários: 
Primeira ação: marcar o verbo e procurar seu sujeito. Quem “requerem”? O 
aumento1 da população, o crescimento2 econômico e a sofisticação3 das relações 
sociais. Temos aqui um sujeito composto, com 3 núcleos. A concordância é com 
a terceira pessoa do plural, ELES, e o verbo concorda com os 3 núcleos, não com 
as “relações sociais”, que nem sequer pratica ação nenhuma, sendo um adjunto 
adnominal do nome sofisticação. Questão incorreta. 
47. (CESPE - TJ TRE RJ/Administrativa/2012) – Adaptada. 
Sempre se soube que um dos principais entraves ao crescimento do Brasil é o 
gargalo educacional. Novas pesquisas, porém, revelam que o problema é muito 
mais grave do que se supunha. A mais recente, elaborada pelo Instituto Paulo 
Montenegro e pela ONG Ação Educativa, mostrou que 38% dos estudantes do 
ensino superior no país simplesmente "não dominam habilidades básicas de leitura 
e escrita". 
Julgue o item que se segue, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do 
texto acima. 
A forma verbal "mostrou" está no singular porque concorda com a expressão 
"Instituto Paulo Montenegro". 
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Vamos “farejar” o verbo. Quem mostrou? Foi a mais recente. Mais recente o quê? 
Pesquisa. Eliminando a distância entre o verbo e seu sujeito, teremos: 
 
A mais recente (entre novas pesquisas) ....mostrou que 38%... 
 Sujeito Verbo 
 
O verbo está no singular para concordar com pesquisa, não com instituto. 
Questão incorreta. 
48. (CESPE - Auditor de Controle Externo/2010) Adaptada. 
O modelo linguístico comum admite variações individuais, até certo ponto. Mas, quando 
essa individualização vai longe demais, a língua perde sua função de meio de 
comunicação dentro do grupo. Entre outros exemplos, citemos a formação da consciência 
moral, das modalidades de controle de pulsões e afetos numa dada civilização, ou o 
dinheiro e o tempo. A cada um deles correspondem maneiras pessoais de agir e sentir, 
um habitus social que o indivíduo compartilha com outros e que se integra na estrutura 
de sua personalidade. 
No que se refere à organização das ideias e à estrutura do texto acima, 
julgue o item. 
Na linha 10, a flexão de plural em "correspondem" mostra que, pela 
concordância, se estabelece a coesão com "maneiras"; mas seria igualmente 
correto e coerente estabelecer a coesão com "cada um", enfatizando este 
termo pelo uso do verbo no singular: corresponde. 
Comentários: 
Vamos colocar a frase na ordem direta: Maneiras sociais de agir e sentir... 
correspondem a cada um deles. Se fizermos a substituição que a banca propõe, 
teremos erro de concordância, sujeito no plural e verbo no singular: “maneiras 
corresponde”. Questão incorreta. 
 
Agora vamos ver as regrinhas mais cobradas, num primeiro momento, com o 
sujeito composto vindo antes do verbo, ou seja, anteposto ao verbo. 
 
 Núcleos unidos por coordenação: 
Se os núcleos estiverem coordenados, o verbo fica no plural: 
Ex: Carro, casa e comida vão subir de preço. 
 
Se os núcleos forem palavras sinônimas, a concordância pode ser atrativa, 
com o núcleo mais próximo; ou pode ser total, com o verbo no plural. 
 
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 Ex: Carinho e afeto são essenciais ao casamento. 
 Ex: Carinho e afeto é essencial ao casamento. 
 
Quando os núcleos forem infinitivos antônimos, formando um sujeito oracional 
composto, o verbo concordará na terceira pessoa do plural. 
 
 Ex: Viver e morrer devem ser uma realidade conhecida. 
 Ex: Gastar ou poupar se alternam e minhas prioridades. 
 
Se esses infinitivos vierem modificados por um artigo, isso significa que são 
substantivados, o que nos leva para a regra básica de concordância no plural, 
com ambos os núcleos. 
Ex: O viver e o morrer devem ser uma realidade conhecida. 
Por outro lado, se esses infinitivos que formam um sujeito oracional não forem 
antônimos, segue-se a regra geral do sujeito oracional, que é a concordância 
no singular. 
Ex: Comer, rezar e amar se tornou meu lema. 
49. (Comperve/Contador/2014) 
Ensinar e aprender trata-se de um processo relacional que vai além dos métodos 
e das tecnologias. Diz essencialmente respeito a relações humanas. Não é 
entretenimento ou diversão. Tampouco é sofrimento. Envolve escutar, avaliar, 
refletir e praticar. Pode ser penoso, às vezes, mas deve sempre recompensar 
estudantes e professores. Pode usar novos métodos e novas tecnologias, mas 
depende essencialmente da construção de um palco para interação coletiva. 
Se substituíssemos a expressão em destaque pelo verbo ser, este seria 
flexionado no 
 a) plural, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos 
diferentes. 
 b) plural, porque o sujeito é composto por dois verbos no infinitivo, sem 
determinantes e com oposição de sentidos. 
 c) singular, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos 
opostos. 
 d) singular, porque o sujeito é composto por dois verbos no infinitivo, sem 
determinantes e sem oposição de sentidos.. 
Comentários: 
A expressão “trata-se de” é impessoal, não se flexiona, por isso está no singular. 
Há dois núcleos infinitivos: “ensinar” e “aprender”. A banca pergunta se o verbo 
“ser” vai para o singular ou plural e por quê. 
Ora, os infinitivos não são antônimos nem estão determinados (com artigo, 
pronome, numeral...), casos que demandam concordância no plural. Portanto, 
seguem a regra geral: ficam no singular. 
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Ressalto aqui que “aprender” não é antônimo de “ensinar”. Se você fizer um curso 
e não aprender nada, você não vai poder dizer que “em vez de aprender, você 
ensinou”. Você terá que dizer que “desaprendeu”. Cuidado com isso. Verbos 
correlatos não são necessariamente antônimos. Gabarito letra D. 
Verbos que indiquem ações reflexivas: 
Se os verbos são reflexivos, isso significa que ambos os núcleos praticam e 
sofrem a ação, o que leva o verbo para o plural para concordar com eles. 
Ex: Abraçaram-se o leão e o cordeiro. 
Ex: Os estagiários se digladiavam. 
 Concordância com palavras em 
gradação: 
O sujeito composto por palavras em gradação também é um caso de sujeito com 
núcleos coordenados, por isso, concorda no singular, com o mais próximo, ou 
no plural, com o sujeito inteiro. O mesmo ocorre se as palavras forem sinônimas. 
Ex: Para mim, um minuto, um ano, um século ainda parece/parecem pouco. 
 Concordância com sujeito composto formado por 
pessoas diferentes: 
Pessoas diferentes, como Eu, tu e Ele, Você e eu, Ele e Ela, levam o verbo 
para a primeira

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