Buscar

RESUMO SOBRE GRÉCIA ANTIGA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO SOBRE GRÉCIA ANTIGA
Os gregos deixaram um grande legado para o mundo ocidental, o pensamento racional. Responder através da razão, tão fundamental hoje em dia, é uma herança grega. Se observarmos o nosso cotidiano, vamos perceber o legado greco-romano. Por exemplo o padrão de beleza, várias palavras, o teatro, a filosofia, democracia, o conceito de cidadanía etc. A Grécia antiga era um conjunto de cidades independentes espalhadas pelo mar mediterrâneo e pelo mar egeu numa vasta região que os gregos chamavam de hélade. As cidades gregas localizavam-se em campos férteis, mas eram separadas por montanhas difíceis de atravessar. Por isso, o principal contato entre elas se estabelecia pelo mar, em um litoral formado por um grande número de baías, essa característica geográfica explica a importância que a navegação, a pesca e o comércio marítimo tiveram para os antigos gregos. 
A história da Grécia antiga pode ser dividida em: período pré-homérico (2000 ac a 1200 a. C.)- primeiras populações se fixaram na peninsula balcânica; periodo homérico (1200 ac a 800 ac) a sociedade era organizadas em oikos; periodo arcaico (800ac a 500ac) foram formadas várias cidades-estado e colônias gregos no mediterrâneo; periodo clássico (500 ac a 338ac) periodo marcado pelo predominio de Atenas e Esparta, entre outras cidades essas duas merecem destaque pela relevância de seu desenvolvimento. Os povos indo-europeus que formaram a civilização grega eram os aqueus, os dòrios, os jônios e os cólios.
· ESPARTA
Esparta foi fundada pelos dórios, na região da Lacônia, no século IX a.c. os habitantes dessa região, chamados de espartanos (ou esparciatas- esparciatas), ficaram conhecidos pela forte tradição militar. Os esparciatas viviam da renda de suas terras e eram proibidos de realizar trabalhos manuais. Desde pequenos, eram criados para se tornar guerreiros. Para tanto, a partir dos 7 anos, os meninos eram afastados de suas familias e encaminhados aos quartéis. Em Esparta, apenas os esparciatas tinham direitos políticos, e somente os membros das familias mais importantes podiam ser eleitos para as funções de comando. Por isso, o regime político de esparta é chamado de oligárquico (oligos, poucos; arkhé, governo). Ao contrário de outras cidades gregas importantes, preservou a monarquia. No século VIII a.c., os espartanos já haviam conquistado e subjugado os povos da região. Os povos conquistados, denominados hilotas, eram aprisionados c obrigados a realizar os trabalhos agrícolas para sustentar a população espartana. Porém os hilotas não eram considerados escravizados. Além dos hilotas, outros povos que foram subjugados por esparta também integraram a sociedade espartana. Eram os chamados periecos, pessoas livres que habitavam regiões periféricas de esparta. Eles não tinham direitos políticos e realizavam atividades principalmente ao artesanato e ao comercio.
· ATENAS
Atenas foi fundada pelos jónios por volta do século X aC. Como a região possui bons portos naturais, os atenienses desde cedo se voltaram para a pesca, a navegação e o comércio maritimo. Eles desfrutavam de direitos civis, politicos, militares e religiosos. Inicialmente, apenas os grandes proprietários de terra, conhecidos como cupátridas. cram considerados cidadãos Posteriormente, outros grupos conquistaram o direito à cidadania, como os agricultores e os comerciantes e artesãos, por exemplo. A sociedade ateniense era patriarcal. Assim, os cidadãos eram todos do sexo masculino. A sociedade ateniense estava dividida em três grupos sociais, os cidadãos, os metecos e os escravos. Os metecos, por sua vez, eram formados pelas pessoas escravizadas que conseguiram a liberdade e pelos estrangeiros que viviam em Atenas. Os metecos não podiam ser donos de terra e não tinham direitos civis nem políticos assegurados. A política de Atenas variou ao longo dos tempos. Em seus primeiros momentos, a pólis for governada por um rei, escolhido entre os grandes proprietários de terra e governava com o apoio desse grupo. Esse tipo de governo em que o poder estava nas mãos de um rei é chamado de monarquia. Pouco a pouco, o poder do rei foi se enfraquecendo e este passou a manter somente sua função religiosa. Por volta do século VII a.C., o controle político de Atenas estava em torno de uma nobreza formada pelos cupátridas. Essa forma de governo è chamada de oligarquia. No início do século VI a.C., as tensões sociais se agravaram e, para contê-las, o magistrado Sólon implantou uma reforma nas leis da cidade. Porém, não foram suficientes para conter a insatisfação popular. Nesse ambiente de conflitos, ganharam espaço os chamados tiranos, individuos que, contando com o apoio das camadas populares, assumiam o governo por meio da força. Os governantes, tiranos, no entanto, não conseguiram manter-se no governo, e os aristocratas novamente assumiram o poder. Um dos governantes desse periodo foi clisteres (565 a.c.-492 a.c.), responsável por promover mudanças políticas que provocaram o completo declinio da aristocracia ateniense. Ele estabeleceu direitos iguais para todos os cidadãos livres e nascidos em Atenas, de modo que essas pessoas puderam participar da vida política da pólis, debatendo e votando todas as questões relacionadas a Atenas. A democracia ateniense baseava-se na noção de cidadania, que permitia a uma pessoa participar das decisões políticas da pólis. Mas, em Atenas, somente os homens adultos, filhos de pais atenienses, eram cidadãos e, portanto, podiam votar nas assembleias e ser magistrados. Mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos.

Continue navegando