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IMUNOPROFILAXIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N O M E S : 
1 - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
2 - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
T U R M A : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
1 
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS 
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS IMUNO E HEMATOLÓGICO 
 
 
 
INSTRUÇÕES: 
 
 
 
Esta atividade é parte integrante de sua Nota Parcial 2. A atividade ora 
descrita poderá ser realizada em dupla, manuscrita. As respostas devem 
estar obrigatoriamente escritas à caneta azul ou preta, em letra legível e 
restritas ao espaço reservado. Atente-se aos detalhes a seguir: 
 Questões abertas digitadas obterão nota zero. 
 Respostas ilegíveis serão valoradas com nota zero. 
 A nota zero será atribuída a todos os trabalhos que, após correção de 
suas questões discursivas, forem considerados cópia um do outro, 
independentemente de qual trabalho foi copiado e qual serviu de 
modelo. 
 Trabalhos entregues fora do dia/horário determinado obterão nota 
zero. 
 
 
Equipe CMF IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
2 
Imunoprofilaxia 
Autor: Matos, M.B.P. 
 
Os princípios da vacinação já são utilizados na humanidade há muito tempo. Há muito tempo atrás os chineses já 
tinham conhecimento de que algumas doenças ocorriam apenas uma vez na vida. O aspecto prático dessa observação foi 
reconhecido por chineses e indianos do século XI. Eles injetavam pus de lesões de da varíola retiradas de doentes que 
apresentavam um quadro mais brando da doença em indivíduos sadios na esperança que eles desenvolvessem uma 
doença igualmente branda que os conferisse proteção contra a varíola severa, um processo denominado por elas como 
“variolação”. No entanto, nem sempre a intensidade dos sintomas ocorria como esperado e a variolação foi sendo 
abandonada em decorrência do aparecimento de doença severa e de morte em indivíduos inoculados. Seguindo este 
mesmo princípio, os chineses maceravam cascas de feridas de indivíduos com varíola e faziam as crianças respirarem o pó 
resultante do macerado, a fim de que estas se tornassem resistentes à doença (Flint, 2004). 
No entanto, experiência pioneira em vacinação foi realizada por Edward Jenner, um médico sanitarista inglês. 
Jenner observou que as camponesas que faziam a ordenha das vacas não tinham marcas de lesões de varíola no rosto, 
apresentando a pele mais lisa do que a pele das moças das cidades. Observou também que as ordenhadoras tinham 
lesões nas mãos características da varíola bovina. A partir destas observações Jenner se perguntava se as camponesas 
estavam alheias à varíola humana por terem lesões de varíola bovina. Esta ideia foi testada quando em 1796 Jenner 
retirou o pus de uma ferida no dedo de uma camponesa e fez escoriações na pele do James Phipps, um garoto jovem e 
sadio. Phipps desenvolveu um quadro febril e apresentou pústulas características da varíola bovina nos locais de 
escoriações. Após duas semanas, Jenner deliberadamente infectou o garoto com varíola humana e o garoto sobreviveu 
(Flint, 2004). 
A despeito das implicações éticas que este experimento suscita este ele certamente foi um dos marcos na 
história da medicina e a partir dele considera-se nascida a imunologia como ciência (Abbas e Lichtman, 2008). No 
entanto, os termos vacina e vacinação só foram utilizados pela primeira vez quase 100 anos depois do ensaio realizado 
por Jenner. Estes foram introduzidos por Louis Pasteur. Ao produzir um preparado para imunização contra a raiva, 
Pasteur criou o termo vacina (do latim vaca) para denominá-lo, em homenagem ao trabalho pioneiro realizado por 
Edward Jenner (Flint, 2004). 
Os requerimentos específicos para a vacinação bem sucedida variam de acordo com a natureza do organismo 
infectante. Para organismos extracelulares o anticorpo fornece o mecanismo adaptativo mais importante da defesa do 
hospedeiro, enquanto no caso de microrganismos intracelulares uma resposta efetiva de linfócitos T CD8 também é 
essencial (Janeway, 1999). 
A imunização ativa apresenta várias vantagens importantes quando comparadas à imunização passiva, ou 
soroterapia. Estas vantagens incluem o prolongado período de proteção e a recuperação e o reforço dessa resposta 
protetora por meio de injeções repetidas do antígeno ou através da própria exposição ao agente patogênico (Tizard, 
2002). 
A imunidade protetora contra alguns microrganismos requer a presença de anticorpos no momento da exposição 
ao agente infeccioso. Do mesmo modo, devido às características da biologia da patogênese intrínsecas a cada agente 
infeccioso, anticorpos preexistentes também são necessários para imunidade contra alguns patógenos intracelulares tais 
como o vírus da poliomielite, que infecta células críticas do hospedeiro dentro de um curto espaço de tempo após 
penetrar no organismo e não é bem controlado pelas células T uma vez que a infecção é estabelecida (Ada, 2001). 
A dosagem ideal deve ser a mínima necessária para sensibilização do sistema imunológico do hospedeiro. Como 
a infecção natural pelo patógeno prevê a replicação do mesmo, a vacinação deve mimetizar esta condição, sempre que 
possível, assim como utilizar a mesma via de infecção seria igualmente apreciável (Griffin et al.,2002). 
A vacinação ideal deve ser capaz de fornecer defesa ao hospedeiro no ponto de entrada do agente infeccioso, 
estimular a imunidade das mucosas, conferir imunidade prolongada, ser adaptável a imunização em massa, apresentar 
fácil manipulação pelos profissionais de saúde, de fácil transporte e estocagem. 
Uma série de exigências adicionais deve ser satisfeita por uma vacina bem-sucedida. Em primeiro lugar ela deve 
ser segura e não apresentar efeitos colaterais e toxicidade, já que a intenção é que indivíduo não desenvolva a doença ao 
tomar a vacina, mas sim que ele se torne protegido contra o patógeno. Segundo, deve ser eficiente na promoção de 
imunidade, ou seja, uma proporção muito alta das pessoas que tomarem a vacina deverá se tornar imunizadas. Uma 
terceira necessidade é que ela deve gerar memória imunológica bastante prolongada, com ativação de linfócitos T e B de 
memória. Em quarto lugar as vacinas devem ser baratas para que possam ser administradas a grandes populações e 
assim promover a erradicação de doenças (Ada, 2001). 
Desde Segunda Guerra Mundial, a vacinação teve um impacto fortemente significativo na saúde global. A 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
3 
vacinação salva anualmente entre 2 e 3 milhões de vidas, e desse modo é considerada uma das, se não, a melhor 
intervenção em saúde pública em termos de eficácia e custo - benefício. 
A maioria das vacinas atuais é feita com microrganismos vivos tais como vírus ou bactérias que foram 
modificados ou atenuados para serem menos prejudiciais ou não-virulentos quando inoculados, mas ainda assim serem 
capazes de induzirem proteção. Em grande parte dos casos, microrganismos são mortos ou inativados, podendo 
permanecer imunogênicos, mas não são capazes de se multiplicarem no organismo hospedeiro. 
 
Vacinas de microrganismos vivos atenuados 
Usadas frequentemente em vacinas a vírus e menos para vacinas bacterianas. Dos dois pré-requisitos de uma 
vacina ideal, alta imunogenicidade e ausência de efeitos adversos, tendem a ser mutuamente incompatíveis. Vacinas 
virais atenuadas estão atualmente em uso para a poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola e varicela. No que tange a 
doenças bacterianas, estão disponíveis vacinas atenuadas para tuberculose, cólera entre outras (Janeway, 1999). 
Atenuação é o processo pelo qual a virulência (danos, patogenicidade) do microrganismo patogênico é reduzida 
para um nível "seguro" (não virulento) semdestruir sua capacidade de estimular uma resposta imune. 
As vacinas atenuadas têm vantagens e desvantagens. Devido a sua capacidade de multiplicação no organismo 
hospedeiro, as formulações vacinais contendo microrganismos atenuados têm sua exposição prolongada ao sistema 
imunológico e por isso geram imunidade mais prolongada com maior produção de células de memória em relação às 
vacinas de microrganismos mortos e de partes de microrganismos. 
Consequentemente, estas vacinas quase sempre requerem apenas uma imunização, eliminado uma dose de 
reforço. Apresentam como ponto desfavorável a possibilidade de reversão do microrganismo ao fenótipo virulento, ou 
mesmo mutações no patógeno podem levar a uma atenuação incompleta o que acarretaria o desenvolvimento de doença 
como normalmente se vê quando do contato do indivíduo com o patógeno vivo. Um outro aspecto importante é o fato de 
os vírus ao se replicarem mesmo que timidamente, causam sintomas desagradáveis. 
 
Vacinas de microrganismos inativados 
As vacinas de poliovirus, influenza, hepatite A e o vírus da raiva inativados são alguns exemplos bem sucedidos 
de vacinas de microrganismos mortos utilizadas em seres humanos. Além do mais, vacinas inativadas são extensivamente 
utilizadas em medicina veterinária. São, via de regra, bastante seguras e, requerem mais de uma dose para imunização 
eficaz. 
 
Vacinas de toxóides 
São compostas de toxinas inativadas e são normalmente administradas com adjuvante. Um uso eficaz para os 
antígenos purificados como vacina é para prevenção de doenças causadas por toxinas bacterianas. As toxinas podem se 
tornar inócuas sem, no entanto perder as características imunogênicas, e tais toxóides produzem fortes respostas de 
anticorpos. A difteria e o tétano são duas infecções cujas consequências danosas para a vida foram em grande parte 
controladas devido a imunização de crianças com toxóides (Abbas e Lichtman, 2008). 
As vacinas de toxóides são produzidas em dois passos sequenciais. O primeiro é a purificação da toxina do 
microrganismo. O segundo é a inativação desta toxina purificada através do tratamento com formaldeído ou outras 
substâncias e métodos físicos. As condições de produção das vacinas de toxóide devem ser altamente controladas, de 
modo que a inativação da toxina seja alcançada sem, entretanto causar grandes alterações dos seus epítopos. O grande 
problema para a obtenção de vacinas purificadas é a produção em larga escala. No entanto com os métodos de biologia 
molecular tornou-se possível a clonagem dos genes da toxina em vetores de expressão e a produção das toxinas através 
de organismos de fácil crescimento, tais como bactérias e fungos. Desse modo, é possível a produção de grandes 
quantidades de toxina para posterior purificação e inativação (Kubby, 2002). 
As vacinas com proteínas purificadas estimulam as células T auxiliares e as respostas de anticorpos, mas não 
geram linfócitos T citotóxicos potentes. A razão para o mau desenvolvimento de LTC é que as proteínas exógenas são 
ineficazes na entrada da via de apresentação de antígeno pelo MHC de classe I (Abbas e Lichtman, 2008). 
 
Vacinas recombinantes 
A tecnologia do DNA recombinante permite a clonagem dos genes apropriados do microrganismo patogênico em 
outros organismos a fim de produzir a proteína imunogênica. Como apenas uma parte do patógeno é necessária para a 
produção da vacina, não ocorre contaminação da formulação resultante com a partícula viral, resolvendo o principal 
problema das vacinas atenuadas. 
A vacina de subunidade contra hepatite B produzida através de recombinação é um dos grandes sucessos em 
termos de imunização. Esta vacina contém uma única proteína estrutural do vírus (antígeno de superfície do vírus da 
http://www.merial.com.br/vacinologia/Definitions/UtoZ/UtoZ1.htm
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
4 
Hepatite B - HBsAg) (Flint, 2004). 
 
Referências Bibliográficas 
• ABBAS, AK; LICHTMAN, A; POBER, JS. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
• GRIFFIN, J.F.T. A Strategic Approach to Vaccine Development: Animal Models, Monitoring Vaccine 
Efficacy, Formulation and Delivery. Advanced Drug Delivery Reviews vol. 54, 2002. 
• FLINT, S.J., ENQUIST, L.W., RACANIELLO, V.R. and SKALKA, A.M. Principles of Virology. Molecular Biology, 
Pathogenesis and Control of Animal Viruses. Second Edition. ASM Press, Washington, D.C., 2004. 
• JANEWAY, C.A., TRAVERS, P., WALPOT, M. e CAPRA, J.D. Imunobiologia: O Sistema Imune na Saúde e na 
Doença. 4ª Edição. Editora Artes Médicas Sul LTDA, Porto Alegre, Brasil, 1999. 
• TIZARD, I.R. Imunologia Veterinária: Uma Introdução. 6ª Edição. Editora Roca LTDA, São Paulo, Brasil, 2002. 
• ADA, G. Vaccines and Vaccination. The New England Journal of Medicine Vol. 345, No. 14 , 2001 
• GOLDSBY, R.A.; KINDT, T.J. & OSBORNE, B.A. Kuby Imunologia. 4ª ed. Rio de Janeiro, Revinter, 2002. 662 p. 
 
Após a leitura cuidadosa do texto acima e dos artigos disponibilizados, responda às questões propostas. 
 
Exercícios 
 
1- (FADURPE) Sobre imunoprofilaxia, marque a alternativa incorreta. 
A) A imunoprofilaxia passiva artificial funciona através de uso de soros. 
B) A imunoprofilaxia ativa çartificial funciona através do uso de vacinas. 
C) A desvantagem da imunoprofilaxia passiva é que ela não cria memória imunológica, pois é uma proteção temporária. 
D) O modelo natural de imunoprofilaxia ativa é a transferência materna de IgG via placenta, e de IgA no leite materno. 
E) A vantagem da imunoprofilaxia ativa é memória imunológica e eficiência na resposta imune induzida. 
 
2- Em relação à imunidade, é correto afirmar que: 
A) a vacina antitetânica no período gestacional confere à gestante imunidade passiva artificial. 
B) imunidade passiva artificial é adquirida pelo recém-nascido pela vacina contra o tétano. 
C) imunidade ativa natural é adquirida pelo soro, devido à introdução de antígenos. 
D) imunidade passiva é conferida pela inoculação de anticorpos 
 
3- (Prova: SOLER - 2012 - Prefeitura de Itápolis/SP – Enfermeiro) Sobre Imunizações marque a alternativa incorreta: 
A) O objetivo das imunizações individuais é a prevenção de doenças. 
B) A imunização passiva corresponde à administração de antígenos a fim de gerar uma resposta imunológica 
C) Imunização ativa corresponde à administração de antígenos a fim de gerar uma resposta imunológica específica 
D) Imunidade pode ser obtida por imunização ativa e/ou passiva; através de formas naturais (infecções prévias) ou 
artificiais (injeção de anticorpos ou vacina) 
 
4- (Prova: UFF/COSEAC - 2011 - Prefeitura de São Gonçalo/RJ – Enfermeiro) 
 A imunização, principalmente por meio de vacinas, tem constituído a base da saúde coletiva no controle das doenças 
transmissíveis. Quanto aos aspectos que envolvem imunização, é correto afirmar que: 
A) A imunização conferida pela vacina é denominada imunidade passiva artificialmente adquirida. 
B) Os linfócitos T e B estão envolvidos na resposta imune e apresentam receptores antigênicos específicos em suas 
membranas e atividades diferenciadas, mas complementares. 
C) As imunoglobulinas produzidas pelos linfócitos B, também chamadas de antígenos, tem sua origem na medula óssea 
e podem ser da classe IgA, IgM ou IgG. 
D) Quando não é possível aguardar a estimulação do sistema imunológico para responder ao agente agressor, lança-se 
mão da vacina que contém imunoglobulinas que atuam imediatamente na destruição do antígeno. 
 
5- Quando uma pessoa é picada por um animal peçonhento, deve procurar socorro através de 
A) Soro, que induzirá a formação de anticorpos. 
B) Soro, porque é composto por antígenos específicos. 
C) Soro, porque contém anticorpos prontos. 
D) Vacina, porque fornecerá ao organismo elementos de defesa. 
E) Vacina, para eliminar quimicamente o veneno. 
 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
5 
6- Os meios de comunicação têm noticiado que a Unicef (Fundo das NaçõesUnidas para a Infância) estabeleceu como 
uma das metas, a serem cumpridas até o ano 2.000, a imunização de 90% das crianças, o que reduzirá a 
mortalidade infantil em pelo menos um terço. 
Para que esta meta seja atingida, é necessária a vacinação, que consiste em injetar no organismo: 
A) Vírus ou bactérias vivas para provocar a doença de forma branda. O corpo, imunizado, produzirá antígenos 
específicos. 
B) Um medicamento eficaz no combate à doença já instalada e que produza no corpo uma reação para a fabricação 
de anticorpos específicos e resistentes. 
C) Vírus ou bactérias mortos ou atenuado que, reconhecidos pelo corpo como antígenos, induzam a produção de 
anticorpos específicos. 
D) O plasma, retirado de pessoas que já tiveram a doença, para que o corpo produza antígenos e anticorpos 
específicos. O soro obtido através do sangue de animais, como os cavalos, criados em laboratório, onde recebem 
grande quantidade de antígenos. 
 
7- O soro antiofídico é ministrado em pessoas picadas por cobra peçonhenta porque: 
A) Induz a formação de anticorpos. 
B) Contém anticorpos. 
C) É um antibiótico. 
D) Provoca imunização. 
E) Possui antígenos específicos. 
 
8- Assinale a alternativa incorreta: 
A) As vacinas contra difteria e tétano são produzidas a partir das toxinas microbianas inativadas, ou inócuas. Estas 
toxinas inócuas são denominadas toxóides. 
B) A vacina contra a hepatite B é produzida a partir de recombinação gênica, sendo, portanto classificada como vacina 
recombinante. Esta vacina contém o vírus da hepatite B atenuado. 
C) A segurança é um ponto bastante favorável quando se trata de vacinas de microrganismos inativados (mortos). 
D) Vacinas de micro-organismos atenuados são bastante eficientes. 
 
9- Assinale a alternativa incorreta: 
A) A vantagem da proteção conferida pela imunização ativa é sua característica duradoura, justificada pela existência de 
uma memória imunológica. 
B) A soroterapia é um exemplo de imunização passiva natural. 
C) A transferência de IgG e IgM maternas para o feto é um exemplo de imunização passiva natural. 
D) A imunização passiva não gera proteção duradoura, pois não induz produção de células de memória. 
E) Os processos artificiais de imunização ativa têm como objetivo proporcionar proteção duradoura contra doenças 
transmissíveis, por imitação ao que se observa na natureza com as infecções clínicas e subclínicas, estimulando o 
sistema imune antes que o indivíduo se exponha ao patógeno responsável pela infecção natural. 
 
10- Assinale a alternativa correta: 
A) Um ponto favorável ao uso de vacinas de microrganismos inativados é que elas requerem em sua maioria apenas 
uma dose de imunização. 
B) Atenuação é o nome dado ao processo no qual os microrganismos são mortos, a fim de serem utilizados em 
formulações vacinais. 
C) As vacinas contêm anticorpos neutralizantes contra os microrganismos aos quais conferem imunidade. 
D) As vacinas de microrganismos atenuados são mais eficazes, enquanto que as de microrganismos inativados são mais 
seguras. 
 
11- Leia atentamente as afirmativas a seguir: 
I - A imunização passiva não gera proteção duradoura. 
Porquê 
II - Na imunização passiva o organismo já recebe a defesa (anticorpos) pronta, que foi produzida em outro organismo, de 
modo que o sistema imune do indivíduo imunizado não será ativado, impossibilitando a produção de células de memória. 
É correto afirmar que: 
A) A primeira afirmativa é incorreta e a segunda correta. 
B) Apenas a primeira é correta. 
C) Ambas afirmativas são incorretas. 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
6 
D) Ambas são corretas mas a segunda não justifica a primeira. 
E) Ambas são corretas e a segunda justifica a primeira. 
 
12- Atribua 1 para as características das vacinas de microrganismos atenuados e 2 para as características das vacinas de 
microrganismos inativados: 
( ) O microrganismo mantém sua capacidade de replicação, diminuindo a infecção natural e produzindo uma resposta 
humoral e celular. 
( ) Como este estímulo é muito semelhante ao natural, é possível que a resposta inclua manifestações clínicas 
semelhantes à da própria doença, tendo a vantagem de obter uma resposta imunológica similar à da infecção natural. 
( ) Contém os microrganismos mortos em sua formulação. 
( ) Necessitam de mais de uma dose para atingir grau adequado de imunização. 
A ordem correta de associação, de cima para baixo é: 
A) 1-2-2-2 
B) 1-1-2-2 
C) 2-2-1-1 
D) 1-1-1-2 
E) 1-1-1-1 
 
13- No MTTV 1ª Edição do dia 21/06, foi dito durante a reportagem que pessoas que vão viajar para regiões endêmicas 
de alguma doença, como por exemplo, a gripe H1N1, devem tomar a vacina, entretanto ela deve ser administrada 
com pelo menos 15 dias de antecedência à viagem.” Esta declaração: 
A) Está errada, pois a vacina contra a gripe possui efeito imediato, pois é constituída pelo microrganismo selvagem. 
B) Está errada, pois os anticorpos presentes na vacina agem rapidamente neutralizando o vírus. 
C) Está correta, pois os anticorpos presentes na vacina precisam ser ativados pela ligação ao sistema complemento. 
D) Está correta, pois os antígenos presentes na vacina, neste caso os vírus atenuados, estimulam o sistema imune que 
leva aproximadamente 10 a 15 dias para produzir uma resposta imune eficaz e gerar imunidade. 
E) Está correta, pois as células de memória presentes na formulação vacinal estão inativas, em latência e somente 
estarão ativadas após 10 a 15 dias de sua inoculação no indivíduo por meio da ação dos interferons. 
 
14- Leia as afirmativas que se seguem. Em seguida assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmações corretas: 
I. Nas vacinas com vírus vivos há possibilidade de reversão ao fenótipo virulento, o que em vacinas contra 
hepatite B e AIDS faz com que sejam contra indicadas. 
II. A imunização com toxoides leva a formação de anticorpos protetores, que neutralizam a toxina. 
III. As vacinas são eficazes em razão da ativação da resposta imune adquirida e formação de memória imunológica. 
Estão corretas as afirmativas: 
A) I e II apenas 
B) I e III apenas 
C) II e III apenas 
D) I, II e III 
E) Nenhuma delas 
 
15- Leia as assertivas a seguir e em seguida assinale a opção correta: 
Assertiva I – A proteção temporária contra infecções e a eliminação de toxinas pode ser obtida por administração de 
anticorpos específicos isolados do plasma de um indivíduo com altos níveis deste anticorpo específico contra o 
patógeno ou sua toxina. Neste caso é considerada uma imunização passiva. 
Porque 
Assertiva II – A administração de anticorpos não induz a produção de uma resposta imune, assim sendo, não há 
ativação de linfócitos, produção de efetores e nem de memória imunológica. Desta forma, a imunização conferida é 
de caráter temporário. 
A) Ambas estão corretas mas a segunda não justifica a primeira. 
B) Ambas são corretas e a segunda é justificativa da primeira. 
C) Apenas a I é correta. 
D) Apenas a II é correta. 
E) Ambas são incorretas. 
 
16- Existem duas vacinas contra o vírus da pólio, Sabin, contendo o poliovirus atenuado e Salk, com o poliovirus 
inativado. Pedrinho foi levado ao posto de saúde por sua mãe a fim de receber a vacina contra a poliomielite. O 
gráfico a seguir mostra a resposta imune de Pedrinho em resposta à vacina. De acordo com o exposto nas aulas de 
imunologia, responda: 
Atividade - Imunoprofilaxia 
 
7 
Qual vacina Pedrinho recebeu? Explique. 
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____________________________________________________________
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______________ 
 
 
17- Diferencie imunização passiva e imunização ativa. Cite um exemplode cada. 
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18- Compare vacinas de microrganismos atenuados e inativados com relação à eficácia e segurança. 
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19- Observe a imagem ao lado. Ela mostra um experimento onde as 
cobaias foram submetidas a imunização ativa e passiva. 
Explique brevemente os resultados encontrados, mostrados no 
quadro à direita da imagem. 
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