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Antártida Wikipédia, a enciclopédia livre

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Antártida
continente polar no hemisfério sul da
Terra
Antárt ida ou Antárt ica (ver questão do nome) é o mais meridional e o segundo menor dos
cont inentes (maior apenas que a Austrália), com uma superfície de 14 milhões de quilômetros
quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse mot ivo está quase completamente coberta por
enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias
montanhosas e à extremidade norte da península Antárt ica. Sua formação se deu pela
separação do ant igo supercont inente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e
seu resfriamento aconteceu nos últ imos 35 milhões de anos.[1]
É o cont inente mais frio, mais seco, com a maior média de alt itude e de maior índice de
ventos fortes do planeta.[2] A temperatura mais baixa da Terra (-93,2 °C) foi regist rada na
Antárt ida, sendo a temperatura média na costa, durante o verão, de -10 °C; no interior do
cont inente, é de -40 °C.[3] Muitos autores o consideram um grande deserto polar, pela baixa
taxa de precipitação no interior do cont inente.[4][5][6] A alt itude média da Antárt ida é de
aproximadamente 2 000 metros.[7] Ventanias com velocidades de aproximadamente 100 km/h
são comuns e podem durar vários dias.[3] Ventos de até 320 km/h já foram regist rados na área
costeira.[6]
Juridicamente, a Antárt ida está sujeita ao Tratado da Antárt ida, pelo qual as várias nações
que reivindicavam territórios no cont inente (Argent ina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova
Zelândia e Reino Unido) concordam em suspender as suas reivindicações, abrindo o cont inente
à exploração cient ífica.[8]
Por esse mot ivo, e pela dureza das condições climát icas, não tem população permanente,
embora tenha uma população provisória de cient istas e pessoal de apoio nas bases polares,
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
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Antártida
 
 
 
Localização de Antártida no globo terrestre.
Gentílico Antártico
Vizinhos América do Sul, África e Oceania
Divisões  
- Países Nenhum
- Dependências Nenhuma
Área  
- Total 14 000 000 km²
- Maior país
- Menor país
Extremos de elevação  
- Ponto mais alto Monte Jackson, 3 050 m
- Ponto mais baixo Fenda Subglacial Bentley
População  
- Total c. 1000 (não-permanente) habitantes
- Densidade hab./km²
que oscila entre
mil (no inverno) e
quatro mil
pessoas (no
verão).[9] Dois
destes
assentamentos
com uma
população
regular (incluindo
crianças) são
Villa Las Estrellas
(do Chile) e Base
Esperanza (da
Argent ina).[10]
O topônimo
Antárt ica tem
sua origem no
lat im tardio
antarctĭcus que,
por sua vez,
deriva do grego
ant igo
ανταρκτικός,
que significa,
literalmente,
"oposto ao Árt ico" (ant iárt ico). Todavia, convencionalmente adotou-se a forma Antárt ida,
tanto em Portugal como no Brasil, mesmo que contraditória quanto à origem et imológica do
topônimo. Uma explicação possível seria a analogia com a mít ica At lânt ida,[11] algo que ocorre
da mesma forma em castelhano, em que também convivem as duas formas, Antártida e
Antártica, sendo a primeira de uso mais difundido.[12] Em francês também se alternam as
formas Antarctique e Antarctide, enquanto na língua italiana usa-se Antartide, também cunhada
sobre o modelo de Atlantide (At lânt ida).[13]
Toponí
mia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica_(orthographic_projection).svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Globo_terrestre
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gent%C3%ADlico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fronteira
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Top%C3%B4nimo
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_castelhana
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_italiana
Em Portugal, Antárctida era a forma mais usual antes do Acordo Ortográfico de 1990
(atualmente Antártida),[14][15][16] embora a forma Antártica também tenha uso.[17]
No Brasil, era preferida a forma Antártida até meados da década de 1970,[18] quando a forma
Antártica passou a ganhar força após ser usada em obras acadêmicas sobre o cont inente,
como o livro Rumo à Antártica da geógrafa Teresinha de Castro, publicado em 1976.[19]
Como não há povos nat ivos da Antárt ida, a sua história é a da sua exploração. É muito provável
que os povos de regiões próximas ao cont inente tenham sido os primeiros a explorá- lo: os
povos Aush da Terra do Fogo, por exemplo, falam sobre o "país do gelo" e um chefe māori de
nome Ui-Te-Rangiora teria at ingido a região em 650 d.C..[20][21] No entanto, esses povos não
deixaram vest ígios de sua presença.
As primeiras expedições documentadas começam no século XVI. Américo Vespúcio relatou o
regist ro visual de terras a 52°S.[22] Várias expedições aproximaram-se gradat ivamente do
cont inente sem, no entanto, ter-se a certeza de que se t ratava realmente de um cont inente
ou de um conjunto de ilhas, até às expedições de James Cook, o primeiro a circum-navegá- lo
entre 1772 e 1775 sem o avistar, devido à névoa e aos icebergs.[21]
A primeira pessoa que avistou o cont inente Antárt ico foi o explorador russo Fabian Gott lieb
Thaddeus von Bellingshausen em 28 de Janeiro de 1820.[23]
A ocupação humana propriamente dita começa na primeira metade do século XIX, quando
navios baleeiros chegavam à região das Ilhas Sandwich do Sul. Nesse período, James Weddell
e James Clark Ross descobriram os mares que hoje levam seus nomes. Este últ imo fez uma
História
Terra Australis Incognita.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrteliusWorldMap.jpeg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terra_Australis_Incognita
viagem de exploração na qual descobriu ainda a Ilha de Ross, os montes Érebo e Terror e a
Terra de Vitória, retornando em 1843.[21] Realizados em 1895 e 1889, o sexto e o sét imo
Congresso Internacional de Geografia, respect ivamente, obtêm relat ivo sucesso em seu
chamado pela exploração do cont inente meridional, firmando-se uma colaboração mútua de
Grã-Bretanha e Alemanha para a exploração cient ífica da Antárt ida, resultando em diversas
expedições ao cont inente com o apoio e a part icipação de diferentes nações.[24]
No início do século XX, os exploradores se voltam para a conquista do polo Sul. Ernest Henry
Shackleton organizou uma expedição em 20 de outubro de 1908, sendo obrigado a retornar
sem at ingir o polo. Seguem-se a ele Roald Amundsen e Robert Falcon Scott em uma
verdadeira corrida, pois partem com apenas duas semanas de diferença em outubro de 1911 a
part ir da plataforma de Ross. Amundsen at inge o polo em 14 de dezembro de 1911,
retornando em janeiro. O grupo de Scott chega ao ponto em 17 de janeiro e encontra a
bandeira norueguesa. No caminho de volta, os cinco expedicionários morrem de fome e
exaustão.[21]
Após a conquista do polo, restava ainda a façanha de at ravessar o cont inente de costa a
costa. Shackleton assumiu a tarefa na Expedição Imperial Transantárt ica, em 1914, que não
obteve sucesso por uma série de dificuldades, a primeira delas foi os navios terem ficado
presos no gelo e afundado.[25]
Richard Evelyn Byrd, explorador dos Estados Unidos, foi o primeiro a sobrevoar o polo Sul, em
29 de novembro de 1929, após o que conduziu diversas viagens de avião à Antárt ida nas
décadas de 1930 e de 1940.[25] Byrd também realizou extensas pesquisas geológicas e
biológicas. Atualmente, após o Tratado da Antárt ida, muitos países mantêm bases de
pesquisa permanente e a ocupação humana é constante.[2]
A expedição liderada pelo norueguês Roald Amundsen foi a primeira a atingir o polo Sul em 1911-1912.
Geografia
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Mapa do continente antártico.
Imagem de satélite da Antártida.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica_6400px_from_Blue_Marble.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica_surface.jpg
A maior parte do cont inente austral está localizada ao sul do Círculo Polar Antárt ico e
circundada pelo oceano Antárt ico. É a massa de terra mais meridional e compreende mais de
14 milhões de quilômetros quadrados, tornando-se o quinto maior cont inente. Sua costa
mede 17 968 quilômetros e é caracterizada por formações de gelo,[2] como mostra a tabela:
Tipos de costa ao longo da Antárt ida (Drewry, 1983)
Tipo Ocorrência
Plataforma de gelo (gelo flutuante) 44%
Paredes de gelo (sobre o solo) 38%
Correntes de gelo (limite do gelo ou parede de gelo) 13%
Rocha 5%
Total 100%
Fisicamente, ela é dividida em duas partes pelos montes Transantárt icos perto do
estreitamento entre o mar de Ross e o mar de Weddell: a Antárt ida Oriental, ou Maior, e a
Antárt ida Ocidental, ou Menor, porque correspondem aproximadamente aos hemisférios
ocidental e oriental em relação ao meridiano de Greenwich.[26]
Aproximadamente 98% da Antárt ida está coberta por um manto de gelo,[2] que possui em
média dois quilômetros de espessura, sendo 4 776 metros sua espessura máxima.[27] Essa
cobertura de gelo tem um volume est imado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos,[7]
contendo 70% de toda a água doce do planeta[20] sendo assim o cont inente de maior alt itude
média. O gelo advindo do manto forma barreiras que se estendem para além da costa,
conhecidas como plataformas de gelo, a maior das quais é a de Ross (com 800 km de largura
e estendendo-se por 1 000 km em direção ao polo Sul).[4] Os icebergs são blocos de gelo
Imagem colorida da elevação e do relevo do continente.
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flutuante formados pela neve, desprendidos das geleiras ou das plataformas de gelo.[28]
Embora a maior parte da massa cont inental da Antárt ida se encontre acima do nível do mar,
uma grande parte da pequena Antárct ica Ocidental encontra-se abaixo do nível do mar.[4]
Em grande parte do interior do cont inente a precipitação média anual fica entre 30 e
70 mm;[20] em algumas áreas de "gelo azul" a precipitação é mais baixa do que a perda de
massa pela sublimação e, assim, o balanço local é negat ivo. Nos vales secos o mesmo efeito
ocorre sobre uma base de rochas, conduzindo a uma paisagem esturricada.[26]
Abriga o Pólo geográfico Sul do planeta, a 90º de lat itude S, e o polo magnét ico, cuja
localização não é fixa. Apenas a península Antárt ida, com 1 000 km de extensão, não está
sempre coberta por gelo. O relevo é marcado pelos montes Transantárt icos, prolongamento
geológico dos Andes. Ela divide o cont inente em Antárt ida Oriental, com planícies, colinas
baixas e a geleira Lambert (a maior do mundo), e Antárt ida Ocidental, com arquipélagos
ligados pela cobertura de gelo permanente.As banquisas formadas por água do mar
congelado se confunde com o contorno do cont inente.[26]
A Antárt ida Ocidental é coberta pelo manto de gelo da Antárt ida Ocidental. Este chamou a
atenção recentemente por causa da possibilidade real de seu colapso: se derretesse, o nível
do mar elevar-se- ia em vários metros em um curto espaço de tempo geológico, talvez em
questão de séculos.[29] Diversos fluxos de gelo antárt ico, que correspondem a
aproximadamente 10% da cobertura de gelo, correm para uma das muitas plataformas.
A Antárt ida tem mais de 145 lagos que se encontram sob a superfície de gelo cont inental.[30]
O lago Vostok, descoberto abaixo da estação Vostok em 1996, é o maior deles. Acredita-se
que o lago está selado pelo manto de gelo há 30 milhões de anos.[31] Há também alguns rios
no cont inente, o maior dos quais é o rio Onyx, com t rinta quilômetros de extensão, que
desagua no lago Vanda a 75 metros de profundidade.[32]
Na Antárt ida Oriental encontram-se os montes Transantárt icos (ou Cadeia Transantárt ica)
que se estende por 4 800 quilômetros, desde a Terra de Vitória à Terra de Coats. Na
Ocidental está a Península Antárt ica, ao sul da qual se encontram os montes Ellsworth e o
maciço Vinson, ponto mais elevado do cont inente com 5 140 metros. Localizadas entre suas
cordilheiras, há sete geleiras na Antárt ida, das quais a maior é a Geleira Byrd. Embora seja lar de
muitos vulcões, apenas uma cratera na ilha Decepção e o monte Érebo expelem lava
atualmente, a primeira desde 1967. O monte Érebo, de 4 023 metros de alt itude e localizado
na Ilha de Ross, é o vulcão at ivo mais meridional do mundo. Pequenas erupções são comuns e
fluxos de lava foram observados em anos recentes.[26]
Clima
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A Antárt ida é o cont inente mais frio e seco da Terra, um grande deserto. A precipitação média
anual fica entre 30 e 70 mm.[20] Devido à influência das correntes marít imas, as zonas
costeiras apresentam temperaturas mais amenas, com uma média anual de -10 °C (at ingindo
valores entre 10 °C no verão e -40 °C no inverno). Por outro lado, no interior do cont inente, a
média anual é -30 °C, com temperaturas variando entre -30 °C no verão até abaixo de -80 °C
no inverno. A menor temperatura do mundo, -93,2 °C, foi regist rada entre Dome Argurs e Dome
Fuji no dia 10 de agosto de 2010.[33]
No entanto, o local mais frio da superfície terrestre, est ima-se que seja a Cordilheira A (ou
Ridge A), que fica localizada nas seguintes coordenadas: 81° 30′ S, 73° 30′ L.[34][35]
Est ima-se que apesar dos seis meses de escuridão do inverno, a incidência da energia solar no
Polo Sul seja semelhante à recebida anualmente no equador, mas 75% dessa energia é
reflet ida pela superfície de gelo.[20]
A Antárt ida Oriental é mais fria que a Ocidental por ser mais elevada. As massas de ar
raramente penetram muito no cont inente, deixando seu interior frio e seco. O gelo no interior
do cont inente dura muito tempo, apesar da falta de precipitação para renová- lo. A queda de
neve não é rara no litoral, onde já se regist rou a queda de 1,22 metro em 48 horas. Também é
um cont inente com ventos fortes, regist rando-se ventos com velocidades superiores a
200 km/h na região costeira, sendo a média nestes locais de 100 km/h.[3] No interior,
entretanto, as velocidades são t ipicamente moderadas.[36]
A Antárt ida é mais fria do que o Árt ico por dois mot ivos: em primeiro lugar, grande parte do
cont inente está a mais de t rês quilômetros acima do nível do mar. Em segundo lugar, a área do
polo Norte é coberta pelo oceano Árt ico e o relat ivo calor do oceano é t ransferido at ravés do
gelo, impedindo que as temperaturas nas regiões árt icas alcancem os extremos t ípicos da
superfície da terra no sul.[37]
O gelo azul cobrindo o Lago Fryxell, nos Montes Transantárticos, origina-se do derretimento de geleiras.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Montes_Transant%C3%A1rticos
Alguns eventos climát icos são comuns na região. A aurora austral, conhecida como "luzes do
sul", é um brilho observado durante a noite perto do Pólo Sul. Outro acontecimento é o pó de
diamante, neblina composta de pequenos cristais de gelo. Forma-se geralmente sob céu
limpo, por isso é referido como precipitação de céu limpo. Falsos sóis, brilhos formados pela
reflexão da luz solar em cristais de gelo, conhecidos como parélio, são uma manifestação
ópt ica atmosférica comum.[27]
Em 9 de fevereiro de 2020, o cont inente regist rou uma temperatura de 20,7°C, a mais alta de
toda a história da Antárt ida. [38][39]
Flora
As principais dificuldades para o crescimento dos vegetais na Antárt ida são os fortes ventos,
a curta espessura do solo e a limitada quant idade de luz solar durante o inverno austral.
Por isso, a variedade de espécies de plantas na superfície é limitada a plantas "inferiores",
como musgos e hepát icas. Além disso há uma comunidade autotrófica, formada por prot istas.
A flora cont inental consiste em líquens, briófitas, algas e fungos. O crescimento e a
reprodução ocorrem geralmente no verão.[40]
Há mais de 200 espécies de líquens e aproximadamente 50 espécies de briófitas, tais como
musgos. No cont inente existem 700 espécies de algas, a maioria das quais forma o
fitoplâncton.[40] Diatomáceas e algas da neve, algas microscópicas que crescem na neve e no
gelo dando-lhescoloração, são abundantes nas regiões costeiras durante o verão.[41] Há ainda
duas espécies de plantas que florescem e são encontradas na Península Antárt ica.[40]
Aproximadamente 400 espécies de líquenes são conhecidas na Antártida.
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Fauna
O krill é muito importante para a maior parte das teias alimentares, servindo de alimento para
lulas, baleias, focas, como a foca- leopardo, pinguins e outras aves.[42] As aves mais comuns
são os pinguins, os albatrozes e os petréis. No entanto, somente 13 espécies fazem seus
ninhos em terra firme, geralmente no litoral, e partem para regiões mais quentes no inverno.
Enquanto todas as demais migram, duas espécies de pinguim permanecem e migram para o
interior: o pinguim-imperador, a maior espécie, e o pinguim-de-adélia.[43] Por volta de abril,
machos e fêmeas dos pinguins- imperador migram cem quilômetros para o sul, as fêmeas
voltam para o litoral para se alimentar, só voltando em julho e os machos se agrupam para se
aquecerem.[44]
A fauna dos mares em torno da Antárt ida é bastante rica. É composta por uma miríade de
invertebrados como esponjas,[45] anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar,[46] anelídeos,
crustáceos e moluscos e entre os mais abundantes estão o isópode Glyptonotus antarticus e
o molusco Nacella concinna, comum nas zonas costeiras. As condições ambientais afetam o
crescimento e a reprodução desses animais: eles se tornam maiores e crescem mais
lentamente, se reproduzindo de forma mais lenta em comparação com seus congéneres de
regiões quentes.[4]
Em regiões com profundidade de cerca de 200 metros abaixo da camada de gelo e em plena
escuridão, acreditava-se que exist iam apenas micróbios, mas, conforme anúncio feito pela
Pinguins-imperador na ilha do Monte Nevado.
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NASA em 16 de março de 2010, também podem ser encontrados o crustáceo Lyssianasid
amphipod e uma espécie de água-viva.[47]
A aprovação do Ato de Conservação da Antárt ida t rouxe severas restrições ao cont inente. A
int rodução de plantas ou dos animais estrangeiros pode ser punida criminalmente, bem como
a ret irada de qualquer espécie nat iva.[48] O excesso de pesca do krill, de grande importância
para o ecossistema local, fez com que a pesca fosse regulamentada e controlada. A
Convenção para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárt icos (CCAMLR, em inglês),
um t ratado que entrou em vigor em 1980, requer que regulamentos sobre o Oceano Antárt ico
levem em conta os potenciais efeitos sobre todo o ecossistema antárt ico. Apesar destes
novos regulamentos, a pesca ilegal, part icularmente da merluza-negra, cont inua sendo um
sério problema. A pesca ilegal da merluza aumentou para cerca de t rinta e duas mil toneladas
em 2000.[49][50]
Há mais de 100 milhões de anos a Antárt ida fazia parte da Gondwana.[1] Ao longo do tempo, a
Gondwana dividiu-se e a Antárt ida como é conhecida hoje formou-se por volta de há 25 a 23
milhões de anos, ao se separar da América do Sul e tornar-se totalmente circundada pelo
oceano Antárt ico.[4]
Paleozoico
Geologia
O monte Herschel.
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No período Cambriano, há entre 540 e 250 milhões de anos, o clima na Gondwana era ameno. A
Antárt ida Ocidental estava parcialmente no Hemisfério Norte, e durante este período grandes
quant idades de arenito, calcário e xisto foram depositados. A Antárt ida Oriental estava no
Equador, onde invertebrados e t rilobitas floresciam no fundo dos mares t ropicais. Por volta do
início do período Devoniano (416 milhões de anos) a Gondwana estava em lat itudes mais ao
sul e o clima era mais frio, embora sejam conhecidos fósseis de plantas deste período. Areia e
siltes assentaram-se no que são agora os montes Ellsworth, Horlick e Pensacola. A glaciação
começou no fim do período Devoniano (360 milhões de anos) movendo-se em direção ao polo
Sul e o clima esfriou, embora ainda houvesse flora. Durante o período Permiano, pteridófitas
que cresciam em pântanos dominavam a paisagem. Com o tempo estes pântanos
transformaram-se em depósitos de carvão nos montes Transantárt icos. Um aquecimento
cont ínuo ao fim do Permiano tornou o clima quente e seco na maior parte da Gondwana.[51]
Mesozoico
Como resultado do aquecimento cont ínuo, há entre 250 e 65 milhões de anos, a cobertura de
gelo polar derreteu e grande parte da Gondwana t ransformou-se em um deserto. Na Antárt ida
Oriental pteridospermatophytas, espécie de pteridófita atualmente ext inta, tornaram-se
comuns, e grandes quant idades de arenito e de xisto assentaram-se. A península Antárt ica
começou a se formar durante o período Jurássico (há entre 206 e 146 milhões de anos), e as
ilhas subantárt icas emergiram gradualmente do oceano. Nogueiras-do- japão e cicadáceas
eram abundantes durante este período, bem como répteis. No período Cretáceo (há entre
146 e 65 milhões de anos), a Antárt ida Ocidental foi dominada por florestas de coníferas,
embora notofagáceas tenham começado a dominar no fim deste período. Amonites eram
comuns nos mares em torno da Antárt ida, e também havia dinossauros, embora somente duas
espécies antárt icas tenham sido encontradas até agora (Criolofossauro e Antarctopelta). Foi
durante esse período que a Gondwana começou a separar-se.[51] A Antárt ica abrigava
florestas t ropicais, háquase 90 milhões de anos.[52] O solo da floresta descoberto no período
Estreito de Bransfield.
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Cretáceo, a 900 km do Polo Sul, os pesquisadores descobriram que os níveis de dióxido de
carbono (CO2) na atmosfera eram mais altos do que o esperado durante o período
intermediário do Cretáceo, há 115-80 milhões de anos, desafiando modelos climát icos do
período.[53]
Divisão da Gondwana
A África separou-se da Antárt ida por volta de há 160 milhões de anos, seguida pelo
subcont inente indiano no início do Cretáceo (aproximadamente há 125 milhões de anos). Há
65 milhões de anos, a Antárt ica (ainda conectada à Austrália) t inha um clima entre t ropical e
subtropical, somado a uma fauna de marsupiais. Há 40 milhões de anos, o cont inente
australiano, então unido à atual ilha da Nova Guiné separou-se da Antárt ida e o gelo começou
a aparecer. Por volta de há 23 milhões de anos, o surgimento da passagem de Drake entre a
Antárt ida e a América do Sul resultou no aparecimento da Corrente Circumpolar Antárt ica.[4] O
gelo propagou-se, subst ituindo as florestas que cobriam o cont inente. O cont inente está
coberto de gelo desde há 15 milhões de anos.[54]
Geologia atual
Os estudos geológicos da Antárt ida foram dificultados por quase todo o cont inente ser
coberto permanentemente por uma grossa camada de gelo. Entretanto, novas técnicas como
o sensoriamento remoto (deteção remota) começaram a revelar as estruturas por debaixo do
gelo.[55]
A Antártida sem a sua cobertura de gelo. (Esse mapa não considera que o nível do mar e do continente se elevariam
pelo derretimento do gelo).
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Geologicamente, a Antárt ida Ocidental assemelha-se aos Andes.[51] A península Antárt ica foi
formada pela elevação e metamorfismo de sedimentos do leito do mar durante o final da era
Mesozoica. Esta elevação de sedimentos foi acompanhada de int rusões ígneas e vulcanismo.
As rochas mais comuns na Antárt ida Ocidental são o andesito e o riolito formadas durante o
período Jurássico. Há evidências de vulcanismo, mesmo depois da formação do manto de
gelo, na Terra de Marie Byrd e na Ilha Alexandre I. A única área at ípica da Antárt ida Ocidental é
a dos montes Ellsworth, a região onde a estrat igrafia é mais parecida com a da parte oriental
do cont inente.[56]
A Antárt ida Oriental é geologicamente muito ant iga, datando do pré-cambriano, com algumas
rochas formadas há mais de 3 000 milhões de anos. É formada por uma plataforma
metamórfica e ígnea que é a base do escudo cont inental. Acima desta base estão várias
rochas mais modernas, como arenito, calcário, carvão e xisto depositadas durante os períodos
Devoniano e Jurássico para dar forma aos Montes Transantárct icos. Em áreas costeiras como
a cordilheira Shackleton e a Terra de Vitória foram encontradas algumas falhas geológicas.[56]
O principal recurso mineral conhecido no cont inente é o carvão.[54] Inicialmente, foi
encontrado por Frank Wild perto da geleira Beardmore na expedição do Nimrod, e conhece-se
a existência de carvão de baixa qualidade em muitas partes dos montes Transantárt icos. As
montanhas Príncipe Charles contêm depósitos significat ivos de minério de ferro. Os recursos
mais valiosos da Antárt ida, localizados ao largo do cont inente, são campos petrolíferos e de
gás natural, encontrados no mar de Ross em 1973. A exploração de todos os recursos
minerais está proibida pelo Protocolo de Proteção Ambiental do Tratado da Antárt ida.[57] Até
2048, tal proibição só poderá ser revogada ou alterada sob aprovação unânime dos países
consultores do Tratado da Antárt ida e após estabelecimento de um regime legal para a
at ividade exploratória.[58]
Embora a Antárt ida não tenha residentes permanentes, alguns governos mantêm estações de
pesquisa permanentes por todo o cont inente. A população de cient istas no cont inente e nas
ilhas subantárt icas varia de aproximadamente quatro mil no verão a mil no inverno. Muitas das
estações de pesquisa mantêm pessoal durante todo o ano.[2]
Demografia
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cientista
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:AmundsenScottSuedpolStation.jpgOs primeiros habitantes semipermanentes das áreas subantárt icas eram marinheiros da
Inglaterra e Estados Unidos que costumavam passar um ano ou mais na Geórgia do Sul, desde
1786. Durante a era da caça à baleia, que durou até 1966, a população da ilha variava de mil no
verão (ou dois mil em alguns anos) a duzentas no inverno. A maioria dos baleeiros era
norueguesa, com crescente proporção de britânicos. Os povoados incluíam Grytviken, Leith
Harbour, Ponto Rei Eduardo, St romness Harbour, Husvik Harbour, Prince Olav Harbour, Ocean
Harbour e Godthul.[59]
Os administ radores e outros oficiais encarregues das estações baleeiras muitas vezes viviam
junto com suas famílias. Entre eles estava o fundador de Grytviken, o capitão Carl Anton
Larsen, um importante baleeiro norueguês e explorador que adotou a cidadania britânica em
1910 junto com a família. No entanto, após o fim da caça às baleias na década de 1960, a
população reduziu-se drast icamente para menos de cem pessoas.[59]
A primeira criança nascida na região polar austral foi uma menina norueguesa, Solveig Gunbjørg
Jacobsen, na cidade de Grytviken em 8 de Outubro de 1913, e seu nascimento foi regist rado
pelo magist rado britânico residente na ilha Geórgia do Sul. Era filha de Fridthjof Jacobsen,
administ rador assistente da estação baleeira, e de Klara Olet te Jacobsen. Jacobsen chegou à
ilha em 1904 para tornar-se o administ rador de Grytviken, servindo de 1914 a 1921; dois de
seus filhos nasceram na ilha.[59]
Emilio Marcos de Palma foi o primeiro a nascer no cont inente, na Base Esperanza em 1978.
Seus pais haviam sido enviados para lá pelo governo argent ino juntamente com sete outras
famílias, para determinar se a vida em família era possível no cont inente. Em 1984, Juan Pablo
Camacho nasceu na base de Presidente Eduardo Frei Montalva, sendo o primeiro chileno
nascido na Antárt ida. Diversas bases são agora lar de famílias com crianças que vão à escolas
em estações.[60] Em 2009, mais onze crianças nasceram na Antárt ida (ao sul do paralelo 60 S):
oito na Base Esperanza[61] e mais t rês em Base Presidente Eduardo Frei Montalva.[62]
O Polo Sul "cerimonial" localizado na Estação Amundsen-Scott.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Polo_Sul_Amundsen-Scott
Como único cont inente desabitado, a Antárt ida não tem nenhum governo e não pertence a
nenhum país. Vários países reivindicam áreas, mas estas reivindicações não são reconhecidas
por outros. A área entre os meridianos 90° O e 150° O é a única parte da Antárt ida e da Terra
não reivindicada por nenhum país.[63]
O Tratado da Antárt ida é o documento assinado em 1 de Dezembro de 1959 pelos países que
reclamavam a posse de partes do cont inente da Antárt ida, em que se comprometem a
suspender suas pretensões por período indefinido, permit indo a liberdade de exploração
cient ífica do cont inente, em regime de cooperação internacional.[8]
Desde 1959, as reivindicações na Antárt ida estão suspensas e o cont inente é considerado
polit icamente neutro. Sua situação é regulada pelo Tratado da Antárt ida e por outros acordos
relacionados, chamados em seu conjunto de Sistema do Tratado da Antárt ida.[64] Para as
finalidades do Sistema de Tratados, a Antárt ida é definida como toda a terra e plataformas de
gelo em torno do paralelo 60° S. O t ratado foi assinado por 12 países, incluindo a União
Soviét ica e os Estados Unidos, e t ransformou o cont inente numa área de preservação
cient ífica, estabeleceu a liberdade de invest igação cient ífica, a proteção ambiental e baniu
exercícios militares no cont inente. Este foi o primeiro acordo para o controlo de armas
estabelecido durante a Guerra Fria.[8]
O Tratado da Antárt ida proíbe quaisquer operações militares no cont inente e ilhas próximas,
tais como o estabelecimento de bases e de fort ificações militares, a realização de manobras
militares, ou o teste de qualquer t ipo de arma. Pessoal e equipamento militar são permit idos
Política
Emblema do Tratado da Antártida desde 2002.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meridiano_90_W
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meridiano_150_W
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_da_Ant%C3%A1rtida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1_de_Dezembro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1959
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1959
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_da_Ant%C3%A1rtida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_do_Tratado_da_Ant%C3%A1rtica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paralelo_60_S
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_das_Rep%C3%BAblicas_Socialistas_Sovi%C3%A9ticas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Emblem_of_the_Antarctic_Treaty.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tratado_da_Ant%C3%A1rtida
apenas para pesquisa cient ífica ou para outros propósitos pacíficos.[65] A única operação
militar em larga escala documentada foi a Operación 90, empreendida pelas forças armadas
da Argent ina[66] dez anos antes de estabelecido o Tratado.
Reivindicações territoriais
Os seguintes países possuem reivindicações territoriais na Antárt ida.[26]
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Operaci%C3%B3n_90
Data País Território
Limites da
reivindicação
Mapa
1908  Reino Unido
 Território Antárt ico
Britânico
20°W até 80°W
1923
 Nova
Zelândia
 Dependência de Ross 150°W até 160°E
1924  França Terra Adélia 142°2'E até 136°11'E
1929  Noruega Ilha de Pedro I 68° 50′ S, 90° 35′ O
1933  Austrália
 Território Antárt ico
Australiano
160°E até 142°2'E e 
136°11'E até 44°38'E
1939  Noruega Terra da Rainha Maud 44°38'E até 20°W
1940  Chile Território Antárt ico Chileno 53°W até 90°W
1943  Argent ina Antárt ida Argent ina 25°W até 74°W
– Nenhum
Território não reivindicado 
(Terra de Marie Byrd)
90°W to 150°W 
(exceto Ilha Pedro I)
As reivindicações argent ina, britânica e chilena sobrepõem-se. A Austrália tem a maior
reivindicação de território na Antárt ida (42% do cont inente).[4] Os Estados Unidos e a Rússia
não reconhecem nenhuma reivindicação territorial na Antárt ida, reservando-se o direito de
fazer suas próprias reivindicações.[4]
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_the_British_Antarctic_Territory.svghttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio_Ant%C3%A1rtico_Brit%C3%A2nico
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_United_Kingdom_territorial_claim.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terras_Austrais_e_Ant%C3%A1rticas_Francesas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terra_Ad%C3%A9lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_France_territorial_claim.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Noruega
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Noruega
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Pedro_I
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica_Peter_I_Island.png
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio_Ant%C3%A1rtico_Australiano
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_Australia_territorial_claim.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Noruega
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chile
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio_Ant%C3%A1rtico_Chileno
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_Chile_territorial_claim.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Argentina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bandera_de_la_Provincia_de_Tierra_del_Fuego.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%A1rtida_Argentina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_Argentina_territorial_claim.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terra_de_Marie_Byrd
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_Pedro_I
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica,_unclaimed.svg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
Nenhuma das reivindicações antárt icas é reconhecida pela comunidade internacional. Nos
termos do Art igo IV do Tratado da Antárt ida, que regula as at ividades humanas ao sul do
paralelo 60°S, nenhuma at ividade durante a vigência do Tratado pode ser considerada
reconhecimento, reforço ou negação das reivindicações territoriais.[8]
A Alemanha nazista também manteve uma reivindicação chamada Nova Suábia, entre 1939 e
1945. Ela estava situada entre 20°E e 10°W, sobrepondo-se à reivindicação da Noruega.[4]
Outros territórios considerados antárticos
Dependências
 Ilha Bouvet (Noruega)
 Ilha Heard e Ilhas McDonald (Austrália)
 Terras Austrais e Antárt icas Francesas[nota 1]
Outros territórios (parte integrante dos seus respect ivos países)
 Ilhas Ant ípodas (Nova Zelândia)
 Ilhas Auckland (Nova Zelândia)
 Ilhas Bounty (Nova Zelândia)
 Ilhas Campbell (Nova Zelândia)
 Ilha Macquarie (Austrália)
 Ilhas do Príncipe Eduardo (África do Sul)
 Ilhas Snares (Nova Zelândia)
Países com bases na Antártida
Hoje, 29 países possuem bases cient íficas na Antárt ida: África do Sul, Alemanha, Argent ina,
Austrália, Brasil, Bélgica, Bulgária, Chile, República Popular da China, Coreia do Sul, Equador,
Base antártica brasileira Comandante Ferraz.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alemanha_nazista
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Su%C3%A1bia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1939
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1945
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Noruega
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_Bouvet
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_Heard_e_Ilhas_McDonald
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terras_Austrais_e_Ant%C3%A1rticas_Francesas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Ant%C3%ADpodas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Auckland
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Bounty
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Campbell
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_Macquarie
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_do_Pr%C3%ADncipe_Eduardo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Snares
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alemanha
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Argentina
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bulg%C3%A1ria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chile
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Equador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Esta%C3%A7%C3%A3o_Ant%C3%A1rtica_Mar_2019_(49352520916).png
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ant%C3%A1rtica_Comandante_Ferraz
Espanha, Estados Unidos, Federação Russa, Finlândia, França, Índia, Itália, Japão, Nova
Zelândia, Noruega, Peru, Polônia, Reino Unido, República Checa, Romênia, Suécia, Ucrânia e
Uruguai.[2]
Ainda que o carvão, os hidrocarbonetos, o minério de ferro, a plat ina, o cobre, o crômio, o
níquel, ouro e outros minerais tenham sido encontrados, eles existem em quant idades
pequenas demais para a exploração.[2] O Protocolo de Proteção Ambiental para o Tratado da
Antárt ida (ou Protocolo de Madri) de 1991 também restringe disputas por recursos. Em 1998
estabeleceu-se um compromisso pela proibição da mineração por 50 anos até o ano 2048, e
decidiram-se desenvolvimento econômico e exploração mais limitados.[57] A at ividade primária
básica é a captura e comércio de peixe. A pesca entre 2000 e 2001 chegou a 112 934
toneladas.[2]
O turismo em pequena escala existe desde 1957 e é atualmente autorregulado pela
Associação Internacional das Operadoras de Turismo Antárt ico (IAATO, em inglês).
Entretanto, nem todas as embarcações uniram-se à IAATO.[67] Muitos navios t ransportam
pessoas para locais turíst icos específicos. Um total de 27 950 turistas visitou a Antárt ida no
verão de 2004 a 2005,[68] quase todos vindos de navios comerciais. Esse número deverá
aumentar para 80 mil em 2010.
Houve algumas preocupações recentes sobre os efeitos ambientais causados pelo influxo de
visitantes. Ambientalistas e cient istas fizeram apelos por maiores restrições aos navios e ao
turismo.[69] Sobrevoos da Antárt ida (que não aterrissam) vindos da Austrália e Nova Zelândia
eram realizados até o acidente do voo 901 da Air New Zealand em 1979 no monte Érebo,
tendo sido recomeçados da Austrália na metade da década de 1990.[67]
Economia
Navio expedicionário National Geographic Explorer
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Comunicação
As comunicações na Antárt ida já foram dificultadas pelo isolamento do cont inente, mas no
presente as comunicações por satélite possibilitam a conversação de cient istas com suas
famílias pela internet. Embora não haja cabos telefónicos para o cont inente, os telefones via
satélite também são ut ilizados e os telefones convencionais são ut ilizados para
comunicações internas nas bases, aviões e navios da região. Há pelo menos uma estação de
televisão t ransmit indo no cont inente, para a Estação McMurdo dos Estados Unidos, além de
estações de rádio, AM e FM, e de comunicação através de ondas curtas como o
radioamadorismo.[2] O correio chega à Antárt ida at ravés de helicópteros e navios.
Transportes
Os t ransportes na Antárt ida evoluíram desde os t renós puxados por cães na época de
Shackleton (o uso de cães foi banido pelo Protocolo de Madri, ret irados definit ivamente do
cont inente em 1994)[6] aos veículos motorizados atuais. Os meios de t ransporte em áreas
remotas como a Antárt ida têm que lidar com as baixas temperaturas e os fortes ventos para
garant ir a segurança dos passageiros. Devido à fragilidade do ecossistema antárt ico, poucos
deslocamentos podem ser feitos e a ut ilização de t ransportes sustentáveis é necessária
para minimizar os efeitos no espaço ecológico.[6] A infraestrutura em água, solo e ar precisa
ser segura. Presentemente, milhares de turistas e cient istas ut ilizam o sistema de
transportes da Antárt ida.[69]
Infraestrutura
Campo Williams, um aeródromo do Programa Antártico dos Estados Unidos
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Helic%C3%B3ptero
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O transporte por terra é feito a pé (por meio de esquis e sapatos de neve) ou veículos
(veículos motorizados como as motos de neve,[70] escavadeiras,[71] e t renós puxados por
cães, no passado). A escassez e baixa qualidade das estradas limitam as viagens por terra. Em
geral, os veículos precisam estar adaptados com pneumát icos mais grossos, correias como
as dos carros de combate ou correntes. O combust ível deve ser diferenciado, para não
congelar com o frio ext remo.[72]
Não há portos de grande porte na Antárt ida. A maioria das estações costeiras possui apenas
ancoradouros e os suprimentos são t ransportados dos navios para a praia em pequenos
barcos e helicópteros. Poucas estações têm cais. Todos os navios ancorados são
submet idos à inspeção de acordo com o art igo sete do Tratado da Antárt ida. As ancoragens
costeiras são raras e intermitentes.[2] Normalmente é necessário que um navio quebra-gelo
abra caminho antes que outros navios possam navegar. O t ransporte aéreo é feito por meio de
aviões e helicópteros (ver: aviação polar). Os aviões precisam de esquis ou rodas para pousar.
As pistas de pouso e decolagem dos aviões e os heliportos têm que ser mant idas livres de
neve para assegurar pousos e decolagens seguras. O cont inente tem 32 aeroportos, mas não
há aeroportos abertos ao acesso público ou instalações de pouso.[2]
Um total de 37 estações operadas por 16 governos signatários do Tratado da Antárt ida têm
instalações de pouso para helicópteros. Empresas comerciais operam ainda duas instalações
aeroportuárias. Heliportos estão disponíveis em 27 estações. As pistas de pouso e
decolagem em 15 locais são feitas de cascalho, banquisas, gelo azul ou neve compactada
apropriados para pousos de aviões com pneus. As pistas de pouso são em geral pequenas.[2]
Os aeroportos da Antárt ida estão sujeitos a severas limitações por causa das condições
climát icas e geográficas. Eles não atendem aos padrões da Organização da Aviação Civil
Internacional e a aprovação das organizações governamentais ou não-governamentais
responsáveis é necessária antes do pouso.[2]
Trecho da Estrada do Polo Sul na ilha de Ross
Pesquisas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esqui
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moto_de_neve
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Escavadeira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pneu
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carro_de_combate
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Porto_(transporte)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ancoradouro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barco
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Helic%C3%B3ptero
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quebra-gelo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Avia%C3%A7%C3%A3o_polar
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estrada_do_Polo_Sul
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Ross
Anualmente, cient istas de 29 nações conduzem experimentos de reprodução impossível em
outros lugares do mundo. No verão mais de quatro mil cient istas operam estações de
pesquisa e este número diminui para quase mil no inverno.[2] A estação McMurdo é capaz de
abrigar mais de mil cient istas, visitantes e turistas. Entre os cient istas, incluem-se biólogos,
geólogos, oceanógrafos, f ísicos, astrônomos, glaciólogos e meteorologistas.[73] Geólogos
estudam em geral o tectonismo das placas na região antárt ica, meteoritos do espaço e
vest ígios do período da divisão da Gondwana; mais de nove mil fragmentos de meteoritos já
foram recolhidos na Antárt ida, dentre eles um meteorito de 4 mil milhões de anos que,
aparentemente, se desprendeu de Marte.[74]
Glaciólogos ocupam-se com o estudo da história e da dinâmica do gelo flutuante, da neve, das
geleiras, e dos mantos de gelo.[75] Já os biólogos, além de estudar os animais selvagens,
estão interessados em como as baixas temperaturas e a presença dos seres humanos
Localização das estações científicas de 29 países espalhadas pelo continente
Estação Pólo Sul Amundsen-Scott com uma aurora austral ao fundo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_cient%C3%ADfica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bi%C3%B3logos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ge%C3%B3logos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oceanografia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Astr%C3%B4nomos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Glaciologia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meteorologistas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tectonismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Placa_da_Ant%C3%A1rtida
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meteoritohttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marte_(planeta)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Antarctica_Station_Map.png
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Amundsen-Scott_marsstation_ray_h_edit.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_P%C3%B3lo_Sul_Amundsen-Scott
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aurora_austral
afetam a sobrevivência de uma grande variedade de espécies. Médicos fizeram descobertas
a respeito da propagação de viroses e da resposta do corpo às temperaturas extremas.
Astrofísicos da Estação Pólo Sul Amundsen-Scott podem estudar o céu e a radiação
cósmica de fundo em micro-ondas por causa do buraco na camada de ozônio e do ambiente
seco. O gelo antárt ico serve como meio de proteção para o maior telescópio de detecção de
neutrinos do mundo, construído dois quilômetros abaixo da estação Amundsen-Scott .[76]
Desde a década de 1970 que um foco importante de estudos tem sido a camada de ozônio
acima da Antárt ida. Em 1985, t rês cient istas britânicos que t rabalhavam com dados que
haviam recolhido na Estação Halley descobriram a existência de um buraco nessa camada. Em
1998, informações de satélites da NASA mostraram que o buraco na camada de ozônio era o
maior desde que foi notado, cobrindo 27 milhões de quilômetros quadrados.[77]
Meteoritos
Os meteoritos que caem na Antárt ida são uma importante área de estudo do material
formado no início do sistema solar, acredita-se que a maioria são originários de asteroides,
mas alguns podem ter se originado de planetas maiores. Os primeiros meteoritos foram
encontrados em 1912. Em 1969, uma expedição japonesa descobriu nove meteoritos. A
maioria desses meteoritos caíram sobre o manto de gelo nos últ imos milhões de anos.[78]
O movimento do manto de gelo concentra os meteoritos em locais inacessíveis, tais como
cadeias de montanhas, com a erosão do vento t razendo-os para a superfície depois de
séculos sob a neve acumulada. Em comparação com meteoritos recolhidos em regiões mais
temperadas da Terra, os meteoritos antárt icos são mais bem preservados.[78]
Esta grande coleção de meteoritos permite uma melhor compreensão da abundância de t ipos
de meteoritos no sistema solar e como os meteoritos se relacionam com asteroides e
Meteorito antártico, chamado ALH84001, vindo de Marte.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_P%C3%B3lo_Sul_Amundsen-Scott
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_c%C3%B3smica_de_fundo_em_micro-ondas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ozonosfera
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Telesc%C3%B3pio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Neutrino
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Camada_de_oz%C3%B4nio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1985
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Halley
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1998
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/NASA
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meteorito
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_solar
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Asteroide
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Planeta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manto_de_gelo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o_e%C3%B3lica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ALH84001.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/ALH84001
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marte_(planeta)
cometas. Novos t ipos de meteoritos e meteoros raros foram encontrados. Entre eles estão
peças originárias da Lua, e provavelmente de Marte, at ravés de impactos. Esses espécimes,
nomeadamente o ALH84001 descoberto por ANSMET, estão no centro da polêmica sobre
possíveis evidências de vida microbiana em Marte. Como os meteoritos no espaço absorvem
e regist ram a radiação cósmica, o tempo decorrido desde que o meteorito at ingiu a Terra
pode ser determinado a part ir de estudos de laboratório. O tempo decorrido desde a queda,
idade ou residência terrestre de um meteorito representa mais informação que pode ser út il
em estudos ambientais das camadas de gelo da Antárt ida.[78]
Em 2006, uma equipe de pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio usou medições de
gravidade por satélites GRACE da NASA para descobrir os 480 km de largura da Cratera da
Terra de Wilkes, que provavelmente se formou há cerca de 250 milhões de anos.[79]
Erupção vulcânica
Em janeiro de 2008, cient istas da British Antarctic Survey (BAS), liderados por Hugh Corr e
David Vaughan, relataram (na revista Nature Geoscience) que há 2 200 anos um vulcão entrou
em erupção sob o manto de gelo da Antárt ida (com base no levantamento aéreo com
imagens de radar). A maior erupção na Antárt ida nos últ imos 10 000 anos, as cinzas vulcânicas
foram encontradas depositadas na superfície de gelo sob as montanhas Hudson, perto do
Glaciar de Pine Island.[80]
Depleção do ozônio
Problemas ambientais
O buraco na camada de ozônio (setembro de 2006).
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A cada ano uma grande área de baixa concentração de ozônio ou "buraco de ozônio" cresce
sobre a Antárt ida. Este buraco abrange todo o cont inente. Em 2008 houve o mais duradouro
regist ro do buraco, que se manteve até o final de dezembro.[81] O buraco foi detectado por
cient istas em 1985[82] e tendeu a aumentar ao longo dos seguintes anos de observação. O
buraco de ozônio é at ribuído à emissão de clorofluorcarbonetos, ou CFCs, para a atmosfera,
que decompõem a camada de ozônio em outros gases.[83]
Alguns estudos cient íficos sugerem que a depleção do ozônio pode ter um papel
preponderante nas mudanças climát icas recentes na Antárt ida (e uma área maior do
Hemisfério Sul).[82] O ozônio absorve grandes quant idades de radiação ult ravioleta na
estratosfera. A depleção do ozônio sobre a Antárt ida pode causar um resfriamento de cerca
de 6 °C na estratosfera local. Esse resfriamento tem o efeito de intensificar o fluxo de ventos
de oeste de todo o cont inente (o vórt ice polar) e, portanto, impede saída do ar frio próximo
ao pólo sul. Como resultado, a massa cont inental da camada de gelo do leste da Antárt ida
recebe temperaturas mais baixas, e as áreas periféricas da Antárt ida, em especial na
península Antárt ica, está sujeita a temperaturas mais elevadas, que promovem acelerado
derret imento.[82] Os modelos recentes também sugerem que o esgotamento de
ozônio/efeito vórt ice polar reforçado também explica o aumento recente no gelo do mar
perto da praia do cont inente.[84] No entanto, o problema tem se reduzido ao passar dos anos,
devido a proibição de produtos com CFC.[77]
Efeitos do aquecimento global
Tendência de aquecimento entre 1957
- 2006
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Algumas partes da Antárt ida estão se aquecendo, um aquecimento part icularmente forte foi
notado na península Antárt ica. Um estudo realizado por Eric Steig publicado em 2009
observou pela primeira vez que a tendência da temperatura média da superfície da Antárt ida é
ligeiramente posit iva em > 0,05 °C por década entre 1957 e 2006. Este estudo também
observou que a Antárt ida Ocidental foi aquecida em mais de 0,1 °C por década nos últ imos 50
anos e esse aquecimento é mais acentuado no inverno e na primavera. Isto é em parte
compensado pela queda do resfriamento na Antárt ida Oriental.[85] Há evidências de um
estudo que a Antárt ida está se aquecendo como resultado das emissões humanas de dióxido
de carbono.[86] No entanto, a pequena quant idade de aquecimento da superfície na Antárt ida
Ocidental não afeta diretamente a contribuição do manto de gelo da Antárct ida Ocidental
para o nível do mar. Em vez disso, acredita-se que os recentes aumentos no degelo glacial
ocorreram devido a um influxo de água quente do oceano, ao largo da plataforma
cont inental.[87][88] A contribuição ao nível do mar a part ir da península Antárt ica é mais
provável que seja um resultado direto de um aquecimento maior da atmosfera nessa
região.[89]
Em 2003, a Plataforma de gelo Larsen-B na península Antárt ica entrou em colapso.[90] Entre
28 de Fevereiro e 8 de março de 2008, cerca de 570 km² do da plataforma de gelo Wilkins, na
parte sudoeste da península, entrou em colapso, colocando o restantes 15 mil km² da
plataforma de gelo em risco. O gelo estava sendo ret ido por um "fio de gelo de cerca de 6 km
de largura,[91][92] antes de seu colapso, em 5 de abril de 2009.[93][94] Segundo a NASA, o mais
difundido derret imento antárt ico de superfície nos últ imos 30 anos ocorreu em 2005, quando
uma área de gelo de tamanho comparável ao estado da Califórnia derreteu e recongelou
brevemente, o que pode ter resultado do aumento das temperaturas em 5 °C.[95]
Gás metano
Pela primeira vez, os cient istas detectaram um vazamento at ivo de gás metano,um gás de
efeito estufa com 25 vezes mais potencial de aquecimento do que o dióxido de carbono.[96]
Enquanto vazamentos submarinos de metano foram detectados anteriormente em todo o
mundo, os micróbios ajudam a manter esse vazamento sob controle devorando o gás antes
que muito possa escapar para a atmosfera.[97] O vazamento - localizado a cerca de 10 metros
abaixo da superfície do Mar de Ross, perto da Plataforma de Gelo Ross do sul da Antárt ida -
foi descoberto por acaso quando mergulhadores civis nadaram em 2011. O estudo mostrou
que os micróbios que consomem metano levaram aproximadamente cinco anos para
responder ao vazamento na Antárt ica e, mesmo assim, não consumiram o gás
completamente. O vazamento subaquát ico quase certamente fez com que o gás metano
penetrasse na atmosfera nesses cinco anos - um fenômeno que os modelos climát icos até
2020 não levam em conta ao prever a extensão do futuro aquecimento atmosférico.[98]
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Bandeira da Antárt ida
Estação Antárt ica Comandante Ferraz
Lista de estações de pesquisas na Antárt ida
Lista de extremos da Terra
Recuo dos glaciares desde 1850
Polo Sul
Polo Norte
1. Excluindo-se as Bassas da Índia, Ilhas Gloriosas, Ilha Tromelin, Ilha Europa e a Ilha de
João da Nova, que ficam em África.
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Ver também
Notas
Referências
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