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05 - PRINCÍPIOS DOS DIREITOS HUMANOS

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DIREITOS HUMANOS
Prof. Olyver Tavares
PRINCÍPIOS DOS DIREITOS HUMANOS
PRINCÍPIOS DOS DIREITOS HUMANOS
Faculdade Anhanguera de Brasília
Direitos Humanos, de Inclusão e do Idoso
Prof. Olyver Tavares
INTRODUÇÃO
Trataremos agora das características ou princípios dos Direitos
Humanos. São eles:
Historicidade, Universalidade, Essencialidade, Inalienabilidade
Inexauribilidade, Imprescritibilidade, Irrenunciabilidade, 
Inviolabilidade, Vedação ao retrocesso, Limitabilidade,
Complementariedade, Efetividade eConcorrência.
HISTORICIDADE
Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único.
Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das
sociedades. É por isso que todo direito humano carrega uma longa
história, geralmente marcada por lutas intensas, até seu firmamento e
positivação nas ordens jurídicas dos Estados.
UNIVERSALIDADE
Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados,
mas sim a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à
existência do ser humano, que a este deve ser assegurado
independentemente do preenchimento de qualquer condição; basta
“ser” humano.
ESSENCIALIDADE
Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e
característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento
jurídico, ao menos o brasileiro. Como exemplo, veja-se que o §3º, do art. 5º, da
CRFB/88 confere status de emenda constitucional aos tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que sejam recepcionados no Brasil mediante
o quórum de referida espécie legislativa. Veja-se, pois, o mencionado dispositivo
constitucional:
Art. 5º […] § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
INALIENABILIDADE
Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o
próprio ordenamento nacional que fixa a impossibilidade de disposição
desses direitos, tendo em vista a proteção da pessoa humana.
INEXAURABILIDADE
Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol
taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos, mas não
sua redução.
Sobre a inexauribilidade dos direitos humanos, veja-se o parágrafo segundo, do
art. 5º, da CRFB/88:
Art. 5º […] § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte. (grifo nosso)
IMPRESCRITIBILIDADE
Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer
tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a
prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso
temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão
disso.
Durante o estado de sítio, por exemplo, são admitidas restrições
pontuais aos direitos humanos, mas finda aquela situação, voltam os
direitos humanos a serem plenamente assegurados. E veja-se que,
embora se admita a restrição, não se pode falar em supressão.
IRRENUNCIABILIDADE
Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por
seus titulares. Ao albergar a irrenunciabilidade como característica, o
Estado tutela as pessoas humanas, impedindo que elas possam, por seu
arbítrio, abrir mão de direitos que são inerentes à sua condição
existencial.
INVIOLABILIDADE
É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os
direitos humanos. No entanto, caso ocorra à violação, o Estado tem o
dever de agir de maneira eficaz e voltada a sanar a lesão o mais
rápido possível, bem como adotar as medidas necessárias para que a
violação não volte a ocorrer.
VEDAÇÃO AO RETROCESSO
A evolução dos direitos humanos é crescente. Portanto, não se
admite a mitigação na proteção, tão menos a extinção de nenhum
direito humano. O rol de direitos humanos pode ser ampliado, mas
não minorado. Por isso se sugere, inclusive, que existem “dimensões” ao
invés “gerações” de direitos. Enquanto a primeira expressão comporta
uma somatória de direitos, a segunda é indicativa de restrição, de
exclusão de direitos.
LIMITABILIDADE
Em que pesem serem inalienáveis, inexauríveis, irrenunciáveis e
imprescritíveis, os direitos humanos não são ilimitados. A restrição, isto
é, a limitação de direitos é perfeitamente possível, desde que
respeitados os limites nacionais e internacionais regentes da
temática. É em decorrência da limitabilidade que se defende, por
exemplo, a inexistência de direitos absolutos.
COMPLEMENTARIEDADE
Uma das marcantes características que permearam a evolução
dos direitos humanos é a complementariedade. Segundo esta
característica, um direito completa o outro. Caberia o uso da
expressão “geração” se os direitos excluíssem uns aos outros, mas como
isso não ocorre, deve ser utilizada a expressão “dimensão”, que indica
somatória, complementação de uns em relação aos outros.
EFETIVIDADE
De nada adiantaria a mera previsão abstrata de direitos se o
Estado não dispusesse dos meios necessários à sua concretização.
Conferir efetividade significa fazer incidir na realidade social, isto é,
transformar o “dever ser” em “ser”.
Em relação aos direitos humanos, é prática (infelizmente) usual em
muitos países a previsão abstrata de direitos, aos quais, no entanto, não
é dada qualquer efetividade. Entre os direitos que mais sofrem com
essa situação estão os relacionados à liberdade religiosa.
CONCORRÊNCIA
É de fundamental importância recordar, sempre, que os direitos
humanos não incidem isoladamente. Eles até podem incidir de maneira
isolada, mas isso não é a regra, ao contrário. A regra é que os direitos
humanos coexistam, isto é, que eles possam ser exercidos
conjuntamente, sem que um anule o outro. Portanto, “configura-se a
concorrência de direitos individuais quando determinada situação ou
conduta pode ser subsumida no âmbito da proteção de diversos direitos
fundamentais” (MENDES; COELHO; BRANCO, 2009, p.390).
OBRIGADO PELA ATENÇÃO. Prof. Olyver Tavares

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