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INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-TEA: DESAFIOS E CONQUISTAS NO ÂMBITO ESCOLAR
Carla Cássia Duarte Cortez [footnoteRef:0] [0: Discente do curso de Serviço Social Uninorte] 
Maria Francenilda Gualberto de Oliveira[footnoteRef:1] [1: Assistente Social. Docente e coordenadora do curso de Serviço Social Uninorte. Especialização em Gerontologia Social e Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia.] 
RESUMO
Este artigo tem como objetivo investigar sobre as dificuldades impostas na sociedade para a inclusão social para pessoas com transtorno de Espectro Autista- TEA, tendo como objetivo desvelar a partir do contexto histórico em que momento o autista passou a ser reconhecido como cidadão de direito, discutir as conquistas, compreender as políticas sociais que amparam os autistas em diversas áreas, porém o foco é o âmbito escolar e as dificuldades impostas pela sociedade para a inclusão dessas pessoas. Para tanto, utilizou-se da pesquisa bibliográfica, considerado como procedimento metodológico relevante para o levantamento de referencial teórico amplo, envolvido na investigação do tema pesquisado. Tendo como resultado o conhecimento do que é o Autismo, as Políticas de Inclusão e a inclusão no âmbito escolar, destacando a importância da família e do professor nesse processo
Palavras chave: Transtorno do Espectro Autista; Inclusão; Escola.
INTRODUÇÃO
 
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno que causa diferentes condições no desenvolvimento neurológicos, com três características fundamentais, sendo elas: dificuldades na comunicação, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo, que afetarão a criança em seu desenvolvimento, é uma síndrome que causa estigmas e sofrimento inesperado nas famílias. 
Ao receber o diagnóstico a família do autista sofre um impacto, a rotina e o cotidiano serão todos modificados, pois uma criança com necessidade especial, precisa de uma atenção diferenciada, as mudanças não ocorrerão apenas no seio familiar, mas em toda a sociedade. A criança autista irá enfrentar todos os tipos de preconceitos e exclusão social.
Na contemporaneidade vive-se a época da inclusão principalmente no âmbito escolar, pois é neste espaço que o indivíduo é preparado pra viver em sociedade. A inclusão escolar vai além do inserir a criança na escola, para que esta seja concretizada precisa que a escola e o professor estejam preparados para receber esse público especifico, pois não é o autista que tem que se adaptar ao ambiente escolar, mas sim o ambiente deve ser adaptado e receber a educação inclusiva.
A escolha do tema deu-se após o questionamento do que é o autismo, se estes possuem Política Públicas e Legislações que os amparem, garantindo os seus direitos como cidadãos principalmente no âmbito escolar.
A metodologia aplicada foi a de pesquisa bibliográfica, onde se investigou as conquistas da pessoa com autismo ao longo do tempo. Como a implementação das políticas sociais para o autismo no Brasil, que amparam legalmente os direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista- TEA. Adentrarei de forma breve na histórico do autismo, abordando o autismo como questão social, a inclusão social, nos defrontaremos as políticas públicas voltadas para os deficientes e pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a importância da família e a inclusão escolar, uma vez que tal ingresso necessita de muitos preparos na infraestrutura da mesma, no desenvolvimentos de profissionais para lidar com este desafio, pois a realidade da cadeia educacional brasileira ainda está muito longe para a adequação que possa dar a estas uma educação digna e que contribua para que aja um impacto significativo em seu desenvolvimento. 
O primeiro capitulo está dividido em três subtópicos, descreve um breve histórico do que é a o Transtorno de Espectro Autista, os sinais que devem ser observados pela família, as alterações ocorridas na dinâmica familiar após o diagnóstico, o autismo como questão social, onde aborda como o autista é visto pela sociedade.
O capitulo dois é divido em três subtópicos, que mostrará a inclusão social, as políticas de inclusão social da pessoa com autismo, políticas de portadores de Transtorno de Espectro Autista- TEA e a política de educação inclusiva, e as lutas travada pelas famílias e profissionais da saúde na busca da efetivação e garantia de direitos aos autistas.
O Terceiro capitulo divide-se em dois subtítulos, onde será abordado a educação inclusiva, as conquistas do autismo no âmbito escolar, autista na escola e os desafios no âmbito, tanto por parte dos alunos como dos professores.
O objetivo deste estudo foi identificar as dificuldades impostas pela sociedade para a inclusão social das pessoas com TEA, identificar as políticas sociais e discutir as conquistas e desafios do autista no âmbito escolar desvelar a partir do contexto histórico em que momento o autista passou a ser reconhecido como cidadão de direitos e refletir sobre as dificuldades impostas pela sociedade para a inclusão social do autista.
1. Autismo em questão
Para debater acerca dos desafios do autismo no âmbito escolar, é necessário fazer uma trajetória sobre a concepção de autismo enquanto uma questão que engloba a família e toda a sociedade. Tendo em vista que o maior desafio é proporcionar uma educação igualitária para todos, além de garantir um trabalho educativo adaptado para atender e suprir às necessidades especiais dos alunos, assim como a criação de Políticas Públicas que efetivem os direitos dos autista.
O Transtorno do Espectro Autista- TEA, é popularmente conhecido como AUTISMO, este é um distúrbio do desenvolvimento motor e psiconeurológico que dificulta a cognição, a linguagem e a interação social da criança (Lopes,2014). O Autismo é uma síndrome de origem multicausal que envolve fatores neurológicos, genéticos e sociais da criança. A observação dos sintomas manifestados pela criança é de suma importância para o diagnóstico precoce. Frequentemente os pais e familiares são quem identificam as manifestações clinicas do TEA.
Os sinais geralmente iniciam antes dos três anos de idade, apresentando uma tríade singular, ou seja, dificuldade e prejuízos da comunicação verbal e não verbal, afetando na interatividade social e na restrição do ciclo de interesses, atividades e aprendizado, desencadeando alterações nas relações financeira e na mudança do hábito diário da vida familiar. No momento da revelação da doença, a família perpassa por vários estágios: o impacto, negação, os sentimentos difíceis e conflituosos, tornando-se um momento delicado, complexo e desafiador para a família (RABELLO, 2011).
A família encontra nos profissionais da saúde o apoio para lidar com a nova realidade inserida no cotidiano, onde a equipe multidisciplinar é de suma importância, pois compartilhara os questionamentos, as angustias e as necessidades, viabilizando uma melhor aceitação por parte da família e estabelecendo estratégias para o enfrentamento do problema da criança. 
Entender melhor o autismo é uma necessidade que engloba toda a sociedade, que vai para além de promover a inclusão social, mas sim incentivar seu desenvolvimento, pois as limitações do autismo não afetam todos os campos intelectuais, os autistas possuem capacidades excepcionais que devem ser apreciadas. (RABELLO, 2011).
Muitas são as dificuldades encontradas na sociedade para a inclusão social das pessoas com Transtorno de Espectro Autista –TEA. O envolvimento familiar para superar as dificuldades são de suma importância, pois é na família que o autista encontra apoio, segurança e motivação para superar as dificuldades impostas. Políticas Sociais foram criadas para amparar e garantir a inclusão destes como cidadãos de direitos. (RABELLO, 2011).
Sendo assim, ao receber o diagnóstico de autismo, a família vivencia alterações e modificações em um único momento, a dinâmica familiar sofrerá alterações, assim como na conjugalidade, na vida profissional e no cotidiano emgeral, além de sofrer preconceito e discriminação por parte da sociedade. A inclusão educacional é vista como um fator de grande relevância para a sociabilidade do autista, pois haverá a troca de experiência por meio do convívio com outras pessoas que vivenciam os mesmos problemas.
1.1 Um breve histórico do autismo 
O tema Autismo tem sido destaque tanto no âmbito nacional quanto global, promovendo ampla discussão em diferentes setores como fatores etiológicos, metodologias para o tratamento, assim como a efetivação dos direitos. Para se entender os desafios relacionados a questão do autismo é fundamental trabalhar na perspectiva de conhecimento do que é o Transtorno do Espectro Autista- TEA.
A palavra autismo vem da origem grega, “autos” significa “em si mesmo” e “ismo” significa “voltado para”, então unindo os dois termos compreendemos as características de uma criança com Transtorno Do Espectro Autista- TEA, ou seja, a criança com o TEA possui seu próprio mundo, tendo o convívio com o mundo externo modificado (LIRA, 2004).
Assim sendo, o TEA surge a partir de diversas discussões de relatos de diagnósticos, sendo analisado por vários médicos psiquiátricos, sendo a palavra autismo utilizada pela primeira vez pelo Psiquiatra Plouller, que estava realizando estudos sobre os pensamentos de indivíduos com o diagnóstico de esquizofrenia, ou seja, neste período o autismo era entendido como esquizofrenia.
	Após vários estudos e pesquisas sobre o autismo, em 1943, o psiquiatra Kanner, fez a diferenciação entre um indivíduo autista e um esquizofrênico, onde designava o esquizofrênico como tendo perdido o contato com a realidade e a impossibilidade de comunicação, e o autista tendo como traço fundamental a “incapacidade para relacionar-se normalmente com as pessoas e as situações. Observando que as crianças ficavam em um canto não se relacionado com a sociedade nem com a própria família, as mesmas não utilizavam a fala como meio de comunicação, e utilizavam movimento repetitivos (GOMES, 2007).
	Vale destacar que, somente na década de 60 iniciaram-se estudos para a compreensão do autismo, onde tinham por finalidade definir e diferenciar o Transtorno de Espectro Autista-TEA das demais deficiências mentais.
	No Brasil, os antigos modelos referentes ao tratamento mental que incluía a internação em manicômios e utilizava técnicas de coma induzido e a lobotomia não desapareceram completamente, mas não se pode negar que mesmo com a humanização imposta através de lutas da população ficaram sequelas, onde nos casos de internação em hospitais psiquiátricos não são mais permitidos por lei os maus-tratos, tais como choques elétricos, dentre outras maneiras de castigar os indivíduos em situação psíquica. A emancipação pelos direitos dos indivíduos com transtorno mental ocorreu no ano de 1989, foi quando foi proposta a substituição progressiva dos manicômios. (BRASIL, 2002).
A política pública brasileira possui um conjunto de diretrizes presentes na Constituição Federal, que visam assegurar direitos fundamentais ao bem-estar das pessoas seja ele econômico, cultural, social e étnico. A Lei 12.764/12 foi promulgada a em 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, onde esta reconhece legalmente as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como pessoas com deficiência- PCD, e determina o acesso a um diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamentos pelo Sistema Único de Saúde-SUS; ao trabalho e a serviços que propiciem a igualdade de oportunidades (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
	Compreende-se que todos os cidadãos possuem direito à igualdade, sem nenhuma distinção, onde esses direitos são igualitários a todos perante a lei. Considerando o princípio de justiça social, onde esta defende o acesso a oportunidades igualitárias a condição de vida, concretizando os direitos políticos, sociais, econômicos e culturais, amenizando o impacto social enfrentado pelo autismo na sociedade.
		
1.2 O autismo como questão social.
Os desafios enfrentados pela pessoa autista na sociedade apresentam diversas nuances. Mesmo que seja de conhecimento geral sobre a usa existência, a maioria das pessoas não possuem conhecimento a respeito da condição. O entendimento reproduzido por elas é de forma muitas vezes preconceituosas, sendo ocasionada pela desinformação, onde o autista é reduzido a uma condição, sendo visto como dependente e incapaz, tornando mais difícil a inclusão social dos membros desse espectro, eles possuem algumas dificuldades na capacidade de se adaptar, se comunicar e aprender, porém, não se pode generalizar, cada indivíduo apresenta diferentes características, existem graus diferenciados de autismo que variam de pessoa para pessoa, ou seja, de acordo com a particularidade do indevido. Dentre os sintomas identificados destaca-se a interação social, uma habilidade que é muitas vezes prejudicada pela existência do transtorno. 
	Silva (2012) diz que a criança com autismo é um ser puro e singular no seu modo de ser, mesmo que no seu interior existem vários mundos a serem descobertos. Muitos autistas apresentam extraordinária capacidade de inteligência, habilidades sem nenhuma aprendizagem escolar. A autora aponta que não deve se deixar contaminar pelos estereótipos que a sociedade tem em relação as pessoas com autismo.
	O autista tem no núcleo familiar a seu pilar para a vida cotidiana, a família exerce influência direta na formação e vida do indivíduo, e é historicamente condicionada e ligada a sociedade que está inserida. Ao receber o diagnóstico que possui um filho autista, a família passa por etapas de desconforto, abrindo um leque de sensações, angústias, incertezas, inseguranças, erros, medos. Pois, os pais adentram em um mundo novo, desconhecido, pensam o que podem fazer para oferecer a seu filho uma vida agradável, outras famílias sem estrutura ignoram a criança fazendo sofrer duplamente, pois esta não terá o apoio necessário para enfrentar a realidade da vida cotidiana (CAVALCANTE,2003).
	Na busca por uma vida digna e de inclusão, as famílias uniram-se e realizaram movimentos sociais, onde visavam a criação de políticas públicas voltadas para o bem estar e inclusão do autista. As iniciativas de políticas públicas voltadas para o acolhimento das pessoas diagnosticadas com autismo se desenvolveram de maneira tardia, pois as pessoas com autismo recebiam atendimento apenas em instituições filantrópicas, como a Associação Pestalozzi e a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), ou em instituições não governamentais (Instituições assistenciais desenvolvidas por familiares de autistas). (CAVALCANTE,2003).
	Segundo Cavalcante (2003), o enfrentamento tardio fez com que a criação da política pública brasileira voltada para o autismo ficasse marcada por dois grupos em paralelo: grupo composto por trabalhadores do campo de Atenção Psicossocial, ligadas a política pública de saúde mental do sistema Único de Saúde. De outro lado, as associações de pais e familiares de autistas, que criaram suas próprias estratégias assistenciais. A mobilização desses grupos teve como conquistas a criação de uma Lei Especifica para o Autismo- Lei 12.764. (BRASIL, 2012).
	A Constituição Federal de 88 em seu artigo 208, inciso III, garante o Atendimento Educacional Especializado aos alunos com deficiência, sendo de preferência em escola regular. O texto da Constituição foi reforçado pela Lei 7.853 que estabelece o pleno exercício dos direitos sociais e individuais das pessoas portadores de deficiência, sendo seu conceito reiterado pelo artigo 54, inciso III do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)- Lei 8.069/90. Assim sendo, a política pública brasileira é formada por um conjunto de diretrizes que visam garantir direitos presentes na Constituição Federal de 1988, que tem o cidadão como peça fundamental para a implementação e o controle social para garantia e efetivação do bem estar de cada pessoa, onde todos tem direito a igualdade,sem nenhum tipo de discriminação, sendo todos iguais perante a lei.
	A Constituição Federal brasileira possui Leis e Políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência, porém estas precisam ser efetivadas na implementação de políticas voltadas à pessoa com autismo para que estas tenham cada vez mais abertura para a diversidade nos espaços de socialização, garantindo assim a inclusão das pessoas com autismo na vida social.
	O autismo se configura como questão social pois, está inserido em suas múltiplas determinações, onde estas se apresentam nas mais diversificadas formas, e exigindo intervenção de profissionais como o Assistente Social, que irá realizar a comunicação entre usuários e Poder Público, acionando os mecanismos para inserir o cidadão nos serviços disponíveis e trabalhar para concretizar e efetivar os direitos.
A sociedade exclui todo cidadão que possua características diferenciadas consideradas normais, com isso afeta a família, a sua formação, expondo-os a vulnerabilidade social e tornando-os vítimas da sociedade
1.3 Autismo e família
	
O nascimento de uma criança ocasiona uma grande modificação no núcleo familiar, tornando-se dramática quando a criança apresenta dificuldades na interação com o ambiente, muitas vezes representadas por problemas genéticos ou adquiridos. A família ao se deparar com o diagnóstico de autismo, se vê frente a vários desafios, tendo que ajustar seus planos e perspectivas quanto ao futuro e se adaptar aos cuidados específicos da criança autista.
	O distúrbio autista é diferente conforme o grau de dificuldades e idade, refletindo no desenvolvimento da pessoa. Causando assim a imprecisão dos sintomas previstos para uma diagnostico concreto. A definição de autismo para Lucas Surian (2010):
O autismo é um distúrbio do desenvolvimento neuropsicológico que se manifesta através de dificuldades marcantes e persistentes na interação social, na comunicação e no repertorio de interesses e de atividades. [...] As deficiências nas capacidades sociais impedem o desenvolvimento de amizades intimas, mas não impedem a formação de relacionamentos duráveis e intensas relações de apego com algumas pessoas, como por exemplo os pais. (SURIAN, 2010 P.10).
 	Surian mostra que cada indivíduo com autismo possui seu grau de dificuldade e desenvolvimento, mas que determinados elementos podem ser comumente encontrados no diagnóstico, onde as características do autismo são resumidas em três grandes tópicos: interação social, comunicação, interesses e atividades lúdicas. 
	Esses tópicos são de suma importância para o diagnóstico do autismo. Na interação social, percebe-se as anomalias no comportamento não-verbal, como exemplo o olhar ou a distância que existe entre si e o interlocutor, a falta de reciprocidade emotiva e compartilhamento de experiências e interesses; Comunicação tem a falta expressiva de linguagem, dificuldade para iniciar um diálogo; Interesses e atividades lúdicas o interesse é restrito, sendo apenas a um determinado assunto, reagem com ansiedade à mudanças de ambiente, pois sentem prazer na repetição de atos simples.
	Assim sendo, a família é de extrema importância para o indivíduo, pois é esta que o conduz para a interação com a sociedade, da infância até a idade adulta. O relacionamento familiar é afetado a partir do momento que uma criança diagnosticada com autismo passa a ser integrante da família. As dificuldades encontradas pela criança começam na execução das tarefas diárias, requerendo maior cuidado. Pode-se minimizar as dificuldades com o suporte e empenho dos familiares, fortalecendo o desenvolvimento da criança. Para Sprovieri (1991), família é:
A família é, pois, a instituição que proporciona a socialização primaria inicial da criança; mesmo que hoje a sociedade participe de forma mais patente nesse processo, continua a fornecer a aprendizagem dos primeiros padrões de comportamento, a percepção da realidade e os hábitos de pensamentos característicos do meio social. (SPROVIERI, 1991).
	A família é o suporte para o indivíduo, é ela que o conduz a criança a interação com a sociedade desde a sua infância até a maior idade. É a família que experimenta as dores e decepções nas fases da vida, desde o primeiro momento do diagnóstico e durante o processo de desenvolvimento da criança autista.
Os pais de uma criança autista são introduzidos frente a um sentimento de luto pelo assolamento da criança “sadia” que era esperada. O contexto familiar passa por uma divisão ao ter suas atividades sociais normais interrompidas. Os pais quando recebem o diagnóstico do transtorno autista, tem como um dos principais fatores o estresse, muitas vezes vivenciando o sentimento de raiva e culpa, pois acreditam que se tivessem tido informações precoces, poderiam ter iniciado o processo terapêutico e obteriam resultados positivos e avançados. (SPROVIERI, 1991).
	Os pais precisam de acompanhamento, pois não possuem experiência e informações sobre a temática, os sentimentos de insegurança e medo tomam a realidade das famílias que possuem uma criança com “problema”. Repercutindo nos familiares de maneira que cada um Repercutindo terá sua subjetividade para reagir. (SPROVIERI, 1991).
	Sendo assim, os sentimentos que se apresentam nos pais são medo e insegurança. Resultando em uma realidade pouco conhecida por estes, sentem medo porque não tem as informações corretas sobre o autismo, o pouco que sabem são informações distorcidas sobre a síndrome, o medo é de como será o futuro da criança, por não saberem como lidar e agir com a situação exposta.
Conclui-se que a família tem o papel primordial na vida da pessoa com deficiência pois ela é a responsável pela afetividade e aportes que favorecem o bem estar dos seus membros, tendo um papel decisivo na educação e propiciando valores humanitários e éticos.
2. Inclusão Social 
A inclusão social deve ser entendida como um direito das pessoas em ter acesso as necessidades básicas, podendo ter acesso e usufruir dos bens e serviços ofertados e produzidos pela sociedade sem discriminação, bem como os direitos ao convívio social, ao acesso ao mercado de trabalho e o direito à educação de qualidade. Contudo a realidade do cotidiano não corrobora com a efetivação desses direitos, pois a pessoa com deficiência sofre com os preconceitos impostos pela sociedade.
Desde os primórdios da socialização do homem, o processo de exclusão social de pessoa com deficiência se faz presente, marginalizando-os e privando-os de liberdade, tornando-os pessoas sem direitos, sem respeito e alvo de atitudes de ações impiedosas e preconceituosas. Sendo excluídas do meio social em razão das características que possuem. (SASSAKI, 1999).
Sendo assim, se faz necessário refletir sobre a necessidade da inclusão social, onde esta deve existir de forma plena e não apenas superficial. Uma criança com autismo, por exemplo, inserida em uma escola regular de ensino, não quer dizer que tem todos os seus direitos assegurados, e que exista a inclusão social.
 Sassaki 1999 diz que:
Inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos, espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos, utensílios mobiliários e meios de transportes e na mentalidade de todas as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades especiais (SASSAKI,1999).
	Deste modo, a inclusão social significa fazer parte, participar de algo, ela deve ocorrer de forma integral e de caráter verdadeiro, criando condições para promover a autonomia e participação efetiva na sociedade. A inclusão social orienta a elaboração de políticas e leis na criação de serviços e programas voltados ao atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, que consistem em mecanismos que os adaptem aos sistemas sociais. Para efetivar a inclusão justa, tem que haver um trabalho continuo, elaborado e com responsabilidade para que o preconceito chegue ao fim e se torne uma adaptem aos sociedade efetivamente inclusiva.A inclusão social para a pessoa com autismo é importante pois combate o comportamento excludente, discriminatórios, a segregação social e viabiliza o acesso a diversos espaços e serviços para as pessoas que não dispõem de acesso a eles.
2.1 Política de Inclusão Social da pessoa com deficiência 	
Na busca de redução das desigualdades na sociedade brasileira, políticas públicas veem sendo construídas ao longo dos anos, onde estas promovem o acesso e a democratização na estrutura social. Os direitos das pessoas com deficiência sempre foi um assunto em destaque quando se trata da criação e adequação de novas normas políticas, quando essas objetivam a efetivação e o cumprimento das leis em relação ao respeito, interação e inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. (BRASIL, 2015).
	Na tentativa de obter a criação de Leis e Políticas Públicas que amparem, garantam e efetivem os direitos das pessoas com deficiência, familiares e profissionais da área da saúde uniram-se e formaram os movimentos dos direitos das pessoas com deficiência, onde estes têm uma luta árdua na busca de derrubar as barreiras do preconceito e da participação nas decisões de leis, programas, ações políticas públicas e a todos os serviços públicos ou privados que se refiram as pessoas com deficiência. No ano de 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU) em apoio aos movimentos pelos direitos civis e humanos das pessoas com deficiência anunciou o Ano Internacional das Pessoas Deficientes. Tendo como objetivo: (i) ajudar no ajustamento físico e psicossocial na sociedade; (ii) promover esforços, nacional e internacional, para possibilitar o trabalho compatível e a plena integração à sociedade; (iii) encorajar projetos de estudos e pesquisas visando a integração as atividades da vida diária, aos transportes e aos edifícios públicos; e (iv) educar e informar o público sobrea os direitos de participar e contribuir em vários aspectos da vida social, econômica e política (BRASIL, 2010. P.41)
	Percebe-se que há diversas iniciativas na luta pela inclusão das pessoas com deficiência no país. O Estatuto da Pessoa com Deficiência, também chamada de Lei Brasileira de Inclusão- Lei nº 13.146, foi sancionada em julho de 2015, é a política pública de instrumentalização jurídica dos direitos humanos das pessoas com deficiência, sua criação foi influenciada por normas internacionais com o objetivo de garantir e promover a dignidade e igualdade da pessoa humana, assim como o exercício dos direitos e da liberdade, viabilizando a inclusão e a cidadania. 
	Essa lei em suas normas traz verdadeiras conquistas sociais, sendo fruto de argumentos para se evitar discriminações, e em seus termos gerais o Estatuto é positivo e incluso, cabendo aos operadores do direito a garantia e a implementação dos fins desejados. (BRASIL, 2015).
	Entretanto, as mudanças ocorridas na legislação civil após a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência são enormes e nem todas serão positivas, ou seja, mesmo tendo a intenção de inclusão, o legislador não deu devida atenção à vulnerabilidade da pessoa com deficiência, pois existem as mais diversificadas formas de deficiências, sendo umas de total invalidez e outras de aspectos que não impedem a pratica laboral por exemplo. 
	Assim sendo, o ato de incluir é ter a inserção da pessoa com deficiência na vida social com garantias de direitos, igualdade e obrigações. É um direito humano, onde o Estado, a sociedade e a família têm obrigação de cuidar e fazer valer os direitos da pessoa com deficiência. Incluir é permitir vivencia plena, sem qualquer tipo de preconceito ou discriminação, é proteger a pessoa com deficiência, mas sem priva-la dos seus direitos e de sua liberdade.
	A Política de Inclusão da pessoa com autismo possui ordenamento jurídico que fornece garantia dos direitos fundamentais para uma qualidade de vida para o autista, concedendo profissionais capacitados e qualificados para assistir o tratamento eficiente e ensino pedagógico. Porém a realidade não condiz com o que estipula as leis, o que se encontra é a ausência de mediadores nas escolas públicas e até mesmo nas privadas para dar o suporte necessário para o aprendizado da criança autista.
2.2 Política de portadores de Transtorno de Espectro Autista-TEA
Dispondo do conhecimento sobre o Transtorno do Espectro do Autismo, fez-se necessário a criação de Leis que permitam que essas pessoas sejam acolhidas e respeitadas pela sociedade. Sem dúvida não existem formulas para a inclusão de pessoas com autismo no âmbito escolar, familiar, profissional e social, porém é de suma importância acatar as heterogeneidades das pessoas.
	Com isso, é concebível salientar aspectos que rompem as barreiras, e levam a inclusão que é de grande importância para uma melhor qualidade de vida destes indivíduos. A Lei Berenice Piana (12.764/12) criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, onde está determina o direito dos autistas a um diagnóstico precoce, tratamentos, terapias e medicamentos pelo Sistema Único de Saúde- SUS; o acesso à educação e a proteção social; ao trabalho e a serviços que propiciem a igualdade de oportunidades (BRASIL, 2012).
	A homologação da política de proteção ao autismo se fez importante, pois fortificou os direitos destes, amparando-os nas leis especificas de pessoas com deficiência, Lei 13.146/16- que fundamenta e dá suporte às ações afirmativas e inclusivas, bem como a Convenção das Nações Unidas sobre o Direitos das Pessoas com deficiência, Lei 6.949/2000 (BRASIL, 2012).
No artigo 3º, parágrafo único, da Lei Federal 12.764/12 salienta que nos casos de comprovada a necessidade de apoio as atividades de comunicação, interação social e auxilio para desenvolvimento das atividades curriculares, a escola deverá disponibilizar acompanhante especializado, juntamente com o professor em todos os trabalhos e atividades escolares. Seguindo na mesma direção o artigo 4º, parágrafo 2º, do Decreto nº 8.368/2014, que regulamenta a Lei nº 12.764/2012 que é claro ao enunciar que:
Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, a interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizara acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do artigo 3º da Lei nº 12.764 de 2012(BRASIL, 2012)
É dever das instituições garantir o amparo e proteção as pessoas nesta condição, pois é de extrema importância a garantia destes direitos, para possamos ter um avanço na inclusão das Pessoa com Transtorno do Espectro Autista no seio da comunidade.
Assim como todo deficiente o autista, tem direito ao Benefício de Prestação Continuada- BPC, onde este recebe um salário mínimo por mês, desde que a renda familiar não ultrapasse ¼ de salário mínimo por pessoa, este benefício é amparado pela Lei Orgânica de Assistência Social, o LOAS, que visa garantir o sustento mínimo de idosos e deficientes que não possam arcar com o seu sustento.
Percebe-se que as leis brasileiras no papel são maravilhosas, mas encontra-se longe da realidade e que falta muito para que estas leis saiam do papel e tornem-se realidade, infelizmente nossa realidade fica muito distante disso, o que encontramos é uma total falta de estrutura das instituições, com profissionais despreparados e pouco incentivo por parte dos líderes governamentais. Assim sendo, há o desrespeito à dignidade do cidadão, ferindo os seus direitos primordiais e essenciais, sendo exemplo a falta de uma equipe multidisciplinar para auxiliar no tratamento do autismo, as vilas no sistema de saúde, sendo que o autista possui prioridade, escolas despreparadas para o acolhimento e na maioria das vezes sem vagas para estes. As políticas públicas devem ser trabalhadas para que sejam efetivadas e os direitos verdadeiramente garantidos
2.3 Política de Educação Inclusiva.
	A estrutura social brasileira tem como atributosa discrepância social, sendo formada por um fenômeno complexo que resulta nos mais diversos impactos em que o acesso à educação é o que apresenta maior precariedade. Desde a sua criação a Política de Educação no Brasil é restritiva e excludente, esboçada conforme os interesses do capital, beneficiando apenas aqueles que contribuíssem com a expansão econômica do país, afastando do âmbito escolar quem possuía alguma necessidade especial, segregando-os e impedindo-os de exercer seus direitos.
As iniciativas à educação especial se deram no Brasil Colônia, precisamente no Segundo Império, quando no ano de 1854, no Rio de Janeiro, foi criado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos na atualidade o Instituto Benjamin Constant, e em 1856, o Instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos. Progressivamente as instituições especializadas multiplicaram-se, e ampliaram o atendimento a educandos com deficiência física, visual, auditiva, intelectual e múltiplas. O marco da história da Educação Especial se deu no ano de 1961, quando foi contemplada com alguns artigos da Lei 4.024/61, que estabelecia as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que apresenta o direito à educação das pessoas com deficiência nas instituições de ensino regular. (BRASIL, 2010).
A educação passa a ser tratada como direito de todos e dever do Estado, somente com a Constituição Federal de 1988, onde está garante às pessoas com deficiência o direito à igualdade sem discriminações, à assistência social, ao trabalho, à saúde, a integração na comunidade, a um benefício mensal para o cidadão que comprovar não possuir meios de subsistência e ao acesso à educação especializada (BRASIL, 2010).
Na década de 90 ocorreram transformações na Política Educacional Brasileira, onde novas perspectivas no campo da educação especial foram criadas através do movimento da inclusão escolar. Garcia e Michels (2011, p. 106) salientam que na década de 90:
A Educação Especial tinha como orientação o documento intitulado Política Nacional de Educação Especial (1994), o qual apresentava como fundamento a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 4.024/61), o Plano Decenal de Educação para Todos (1993) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).
Barreiras foram rompidas e levaram a inclusão escolar, baseadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/66, na Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº2, de 11 de setembro de 2001), a Lei 13.146/15, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e a Lei de Amparo a pessoa com autismo, Lei 12.764/12, sendo esta considerada a mais importante para a inclusão da pessoa com autismo. 
 A Conferência Mundial de Educação Especial realizada em 1994 em Salamanca- Espanha, vem para mudar o cenário educacional no mundo. Segundo Garcia e Michels (2011, p. 102), esse documento mostra aos países a necessidade de política públicas e educacional para o atendimento de todas as pessoas de modo igualitário, enfatizando a real necessidade da inclusão das pessoas que apresentem necessidades educacionais especiais. A Declaração de Salamanca influenciou a formulação das políticas públicas da educação inclusiva no Brasil. A declaração tem como princípio fundamental a escola inclusiva e diz que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de qualquer diferença entre elas.
	A educação especial passa a ser reconhecida como uma política de educação a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96), onde esta passa a ser de responsabilidade dos estabelecimentos regulares de educação, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência no formato educacional. As escolas das redes públicas, as instituições filantrópicas e especializadas devem possuir estrutura física e pedagógica para receber esses alunos.
	A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, orienta os sistemas de ensino a garantir a inclusão escolar de educandos com alguma necessidade educacional especial. 
[...] acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para ao atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicação e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p.15).
	Assim sendo, percebe-se os avanços na legislação brasileira que são relevantes na conjuntura social, e é inegável que as políticas públicas são de suma importância para que as mudanças aconteçam no âmbito da educação inclusiva, assim como os conceitos em que se encontra fundamentada e os pilares teórico-metodológico em que se sustenta.
3. Conquistas do autista no âmbito escolar 
	A inclusão escolar para alunos com necessidade especial (autista) vai além dos muros da escola, engloba a família, os profissionais da educação e das políticas públicas que apoiam e interagem com as áreas da saúde, ação social e trabalho, visando melhorar as condições globais no aprendizado dos alunos, garantindo as ações subjetivas e objetivas dos alunos.
	A inclusão educacional é um processo que exige planejamento e mudanças políticos administrativos na gestão voltada a educação, onde estas devem envolver desde a alocação de recursos por parte do governo até a flexibilização curricular dos professores para melhor ministrar o ensino pedagógico em sala de aula. Cada indivíduo envolvido com a inclusão escolar é um elemento fundamental para constituir a rede que sustenta o processo inclusivo (SUPLINO, 2009).
	Vivenciamos um momento de transição de paradigmas, onde o que antes era considerado sem direitos, hoje possui Leis que os amparam, e as conquistas já alicerçadas pelas pessoas com autismo e seus familiares, como direito a educação escolar, a assistência social, a reabilitação, não podem ser desprezadas e ter suas estruturas derribadas, como se as lutas travadas para essas conquistas não tivessem valor histórico nas relações que constituem o sujeito social (SUPLINO, 2009).
	Para que o acesso à educação seja garantido se faz necessário assegurar uma permanência de qualidade, focando no potencial de cada indivíduo, sendo necessário que o professor transmita segurança e confiança para estes, além de possuir um currículo apropriado para promover modificações e estratégias de ensino. Uma das conquistas dos autistas foi a promulgação da Lei 13.146/15 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência- Estatuto da Pessoa com Deficiência), é um a Lei que viabiliza a inclusão escolar, e determina as escolas pública e privadas a acolherem os estudantes deficientes. Em seu artigo 27º alega que:
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizado (BRASIL, 2015, p.7)
	Entende-se que é necessário primeiramente entender que a pessoa com deficiência tem seus direitos assegurados por lei, e a educação inclusiva é um desses direitos. A criança autista deve ser estimulada e isso é possível através da convivência com outras crianças da mesma idade, de modo a serem encorajadas a participar e interagir entre si, buscando formas de não deixar que elas se insolem do convívio social.
	A inclusão escolar de crianças com autismo foi superada, mas para haver o acesso a uma educação igualitária para todos, se faz necessárioo comprometimento por parte dos alunos, pais, professores e comunidade, ou seja, todos devem participar da vida escolar da criança autista. Além disso a escola deve possuir condições adequadas para o recebimento dessas crianças e garantir a permanência desses.
3.1 Autismo x Escola
A educação num contexto geral deveria ser ofertada de forma igualitária no desenvolvimento de todo e qualquer cidadão, assim como a família é a base principal que origina toda nossa caminhada rumo ao conhecimento, assim sendo a escola é o elo que fundamente toda a nossa jornada, pois escola nos propicia esta troca constante de conhecimento e de desenvolvimento pessoal e intelectual que temos a partir da nossa interação com o âmbito da sociedade.
A escola é um marco importante na vida da criança, sem uma janela para um mundo totalmente novo de descobertas e curiosidade, para a criança com o Transtorno do Espectro Autista pode ser um ponto de grande importância no desenvolvimento psicopedagógico do mesmo. A inclusão das crianças autistas no ensino regular é um direito garantido por lei, exposto no capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases; direito este que protege a educação especial que visa a integração real dessas crianças na vida em sociedade. Assim, como mostrado na Constituição Federal de 1988, na Convenção sobre os Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência, a educação especial deve ser ofertada, de preferência, na rede regular de ensino, assegurando currículo, técnicas recursos educativos e métodos específicos para atender as necessidades dessas crianças (BRASIL,1996).
O artigo V da LDB salienta que:
O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, Ministério Público acionar o poder público para exigi-lo. (BRASIL 1996)
O ingresso de uma criança autista no âmbito escolar é garantido por lei, com forme o capítulo V da LDB, assim sendo a inclusão se inicia com o ingresso desse aluno na escola, com tudo é preciso garantir a permanência e aprendizagem continua, pois diante da realidade vivida em nossas redes educacionais, com profissionais despreparados e sem infraestrutura torna-se um trabalho deveras árduo, pois estes alunos necessitam de cuidados especiais e um comprometimento maior do profissionais da educação, pois a escola e é um fator de fundamental importância no desenvolvimento das relações sociais da criança Transtorno do Espectro Autista (BRASIL 1996).
 Ao chegar o período de ingresso da criança ao espaço escolar, inicia-se a procura por instituições que melhor o acolha, que possa proporcionar e desenvolver seus potenciais e que der condições na qualidade de ensino. Mas a maioria das escolas não se encontram preparadas estruturalmente e nem possui em seu quadro de pessoal, profissionais preparados para lidar com crianças com necessidades especiais e aceita-las. De acordo com Valle e Maia (2015)
Independente de o aluno autista frequentar a escola regular ou a instituição especial, há em vigor um discurso sobre a escolarização dessas crianças, aspecto que demanda maior conhecimento sobre as relações estabelecida entre os alunos com seus pares, equipe pedagógica e com outras instâncias institucionais, assim como reflexões sobre as possibilidades de ensinar esses alunos. (VALLE E MAIA, 2015)
	Espera-se que a escola tenha um preparo para receber alunos com autismo, ao qual possam inseri-los no contexto escolar sem preconceitos, onde o professor não deve só o inserir, mas mediar o seu desenvolvimento cognitivo, intelectual e social, promovendo uma interação dentro da sala de aula, para que a criança se sinta envolvida no ambiente como também se adequar na sala de aula de maneira organizada para recebe-lo (VALLE E MAIA, 2015).
	O educador deve sempre buscar novos conhecimentos, para o enriquecimento e desenvolvimento do aluno assim como o seu próprio. Para que a inclusão se apresente com o verdadeiro sentido o professor deve transmitir conhecimento e aceitar a realidade e adapta-se a ela, sempre desenvolver no aluno o seu potencial e habilidades preservadas, pois assim a criança irá experimentar as experiências em sala de aula e a partir daí evoluir e sentir-se incluída (VALLE E MAIA, 2015).
	Assim sendo, constata-se que o arcabouço para a educação do aluno com autismo é significativo, sendo o âmbito institucional e educativo o que desenvolve a autonomia do sujeito, proporcionando a interação e socialização deste, nas mais diversificadas instâncias da sociedade. Então, espera-se que o professor possua uma formação transformadora das relações sociais, contribuindo para a superação das desigualdades de condições e obstáculos impostas aos alunos com deficiência. A adequação e atualização curricular do professor é duo, ou seja, é do profissional e da instituição, pois em conjunto promoveram uma acolhida e didática pedagógica de qualidade. 
3.2 Desafios no âmbito escolar
O início do ciclo escolar pode ser considerado por muitas crianças como uma experiência difícil, seja para as que irão iniciar a vida acadêmica ou para as que estudarão em uma nova escola. Para os alunos que possuem características, comportamentos e habilidades distintas dos demais colegas o impacto é maior, para ele, a adaptação leva mais tempo e há a necessidade de receber uma atenção especial do professor, é o caso das crianças autista.
Ao se falar da inclusão da criança com autismo na escola, deve-se refletir também no professor, pois este, na maioria das vezes não tem preparo para receber alunos com autismo. Na contemporaneidade um dos maiores desafios é propiciar uma educação de qualidade para todos, sem distinções, onde esta deve garantir um trabalho educativo organizado e adaptado para atender às Necessidades Educacionais Especiais dos alunos. Bortolozzo (2005), afirma que:
Um aluno tem necessidades educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está sendo previsto no currículo, precisado, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado (BORTOLOZZO, 2005).
Dessa forma, segundo o autor, a escola precisa estar adequada para o processo de escolarização e desenvolver práticas que estejam agregadas as adequações curriculares, metodológicas e de artifícios materiais e físicos, assegurando assim o desenvolvimento de um trabalho de excelência. O aluno com autismo possui subjetividades variadas que comprometem a sua relação com outras pessoas até a sua linguagem, precisando de apoio no ensino-aprendizado.
Ao ingressar a escola regular a criança com autismo encontra muitas dificuldades, e estas passam a fazer parte da rotina dos professores e da escola. Pois estes profissionais na grande maioria das vezes não possuem preparo para lidar com as dificuldades e a realidade da estrutura educacional que é vivenciada em nossa sociedade (BORTOLOZZO, 2005).
Desta forma, é de extrema necessidade que as instituições escolares e o próprio professor busquem aprimoramento continuo, para obter uma evolução constante na busca de aperfeiçoar o currículo nas suas práticas pedagógicas, ocasionando assim um impacto eficiente no ensino-aprendizado da criança com autismo.
Conforme Valle e Maia (2010, p.3) a adaptação curricular é definida como “o conjunto de alterações que se exercem nos conteúdos, objetivos, procedimentos de avaliação e critérios, atividade e metodologia para atender as diferenças individuais dos alunos”. Para o autor, a adequação curricular auxilia na flexibilização e viabilização ao acesso as diretrizes pré-estabelecidas pelo currículo regular, estabelecendo um currículo dinâmico passível de ampliação e alteração, para tender a todos os educandos.
O ambiente escolar que aceitar a criança autista deve garantir toda a preparação de estrutura e profissionais, para que sejam atendidos conforme o processo inclusivo propõe, afastando-se de todos os atos segregação. A importância de incluira criança autista com a demais, é que melhora o seu desenvolvimento diante a sociedade em que vive, pois, a interação dos mesmos evolui com o apoio de todos, pois a inclusão não é somente os recursos pedagógicos, mas toda qualidade humana. (VALLE e MAIA. 2010).
Substituir a escolar regular pela escola especial não é uma opção válida, pois a escola especial segrega o indivíduo, lhe tirando a possibilidade de conviver com as demais crianças, por tanto o relacionamento social é de suma importância para as crianças, pois há toda uma gama de diversidade vivida na escola, para então saber viver e conviver com a diferença. 
	A inclusão de crianças autistas nas escolas regular públicas é um grande desafio, pois para que a inclusão seja uma realidade é necessário preparo dos professores e de todo o corpo escolar. O trabalho inclusivo não deve evidenciar apenas as dificuldades apresentada pelo indivíduo autista, mas sim em seu potencial, pois estas proporcionam impactos para o trabalho de seu desenvolvimento. O relacionamento família escola é de suma importância para a concretização do trabalho inclusivo, pois é através deste relacionamento que é possível promover a qualidade na inclusão. A família e escola juntas vem só a contribuir para o aceso social dentro dos dois ambientes conjuntamente.
CONCLUSÃO
	O Transtorno de Espectro Autista- TEA ainda é visto como um tabu a ser desmistificado pela sociedade, as crianças com essa síndrome muitas vezes são vistas pela sociedade como crianças mal-educadas, isso ocorre devido à falta de informação e gera o preconceito. 
	A nomenclatura TEA surge a partir das pesquisas do psiquiatra Kanner em 1943, onde esta fez a diferenciação entre os indivíduos autista e um esquizofrênico, pois antes todas as doenças referentes ao psicológico eram relacionados a esquizofrenia, sendo que este como diagnostico a impossibilidade de comunicação e a perda de contato coma realidade, já o alista tem como traço fundamental a incapacidade de se relacionar com as pessoas e as situações.
	Muitos são os desafios enfrentados pelo autista dentro da sociedade, dentre elas destaca-se a inclusão escolar que foi o tema escolhido para este artigo. Na busca pelos direitos dos autistas as famílias e profissionais da saúde uniram-se e realizaram movimento sociais, tendo como objetivo a criação de política públicas voltadas a esse público.
	Percebe-se que houveram avanços na legislação, onde estas se tornaram relevantes na conjuntura social visando a inclusão da pessoa com Necessidade Educacional Especial, e em especial a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. A Lei Berenice Pina – 12.764/12 é a Lei que ampara e dita os direitos do autistas, no papel as Leis encantam a todos, porém a realidade está longe de ser concretizada, pois ainda não foram criadas políticas públicas que garantam e efetivem os direitos que constam na legislação.
	A inclusão da criança com TEA no âmbito escolar deve estar além da sua presença na sala de aula, esta deve almejar a aprendizagem e o desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades, superando assim as dificuldades, sobretudo a realidade é que nas escolas regulares o que se tem é apenas a oferta de vagas para inserir a criança no espaço escolar, sem a promoção de modificações nas práticas pedagógicas, propiciando grandes dificuldades entre professor e aluno. As Dificuldades estão relacionadas com a falta de capacitação do professor, espaço institucional inadequada, sem as normas básicas de acesso para a pessoa com deficiência e o próprio autista, que encontra no novo espaço dificuldades para se relacionar com a nova rotina.
	Novas maneiras devem ser identificadas para a transmissão de informações e melhoraria da práxis pedagógica. Os desafios existem, porém, há várias possibilidades destes desafios chegarem ao fim, como o treinamento e enriquecimento do currículo profissional, onde o professorar atuará de forma coerente e qualificado.
	A escola tem um papel importantíssimo na vida da criança com autismo, mas é no seio familiar que este encontra todo apoio e carinho necessário para o enfrentamento do cotidiano. A família é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças, contribuindo para a socialização e estimulação destes. 
	Conclui-se que o autista é um ser capaz de aprender e possui subjetividades incríveis que precisam ser estimuladas, desafios existem, mas podem ser superados e gerar excelentes resultados quando trabalhados de maneira correta, mas precisa que haja a interação entre família e escola. A educação de crianças autistas é algo que inclui estratégias e habilidades, onde estas são fundamentais para o crescimento cognitivo e social, elevando o bem estar psicológico da criança e da família.
ABSTRACT
This article aims to investigate the difficulties imposed in society for social inclusion for people with Autistic Spectrum Disorder - ASD, aiming to unveil from the historical context at which time the autistic person came to be recognized as a citizen of law, discuss the achievements, understanding the social policies that support autistic people in various areas, but the focus is on the school environment and the difficulties imposed by society for the inclusion of these people. Therefore, bibliographical research was used, considered as a relevant methodological procedure for the survey of a broad theoretical framework, involved in the investigation of the researched topic. Resulting in the knowledge of what Autism is, the Inclusion Policies and inclusion in the school environment, highlighting the importance of the family and the teacher in this process.
Keywords: Autism Spectrum Disorder; Inclusion; School
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