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UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DACEC- Departamento de Ciências Contábeis Administrativas, contábeis, econômicas e de comunicação. Curso de Administração Direito Tributário Dienifer Tais Broman ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre importação FINALIDADE Possui finalidade extrafiscal BASE LEGAL Previsto no artigo 153, I da CF e Art. 19 do Código Tributário Nacional SUJEITO ATIVO União SUJEITO PASSIVO O sujeito passivo da relação jurídica tributária no imposto de importação consiste na pessoa, física ou jurídica, que pratica o critério material da hipótese tributária diretamente ou outro determinado pela lei. O Código Tributário Nacional delimita a figura do contribuinte como o importador (ou quem a lei a ele equiparar) ou o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. FATO GERADOR Tem como fato gerador a entrada de produtos estrangeiros no território nacional. BASE DE CALCULO As normas para definir a base de cálculo do imposto de importação são de caráter geral, não podendo ser calculadas a cada vez de forma diferente. Geralmente é considerado o valor constante na fatura comercial, mas também é admitido o preço de referência, estipulado pelo Conselho de Política Aduaneira, e a pauta do valor mínimo, estipulado pela Comissão Executiva do referido conselho. No caso da alíquota específica, a base de cálculo corresponde àquela que prevê importâncias fixas, aplicável os modos de quantificação do produto importado, a base de cálculo é expressada pela quantidade de mercadoria expressa em unidades de medida utilizadas pelo ordenamento, conforme ditame do Código Tributário Nacional, art. 20, inciso I e art. 2o. do Decreto-Lei nº 37/66. Já na alíquota ad valorem, a base de cálculo é o valor monetário da mercadoria, incidindo sobre este valor um percentual. O valor considerado é o que consta na fatura de comércio, expedida pelo país originário (artigo 20, inciso II do Código Tributário Nacional). ALÍQUOTAS A alíquota ad valorem, ou especifica. EXCEÇÕES Não é cobrado imposto de importação sobre livros, jornais, revistas, medicamentos e softwares, desde que haja receita no caso da medicação e que isenção seja aprovada pela agencia Nacional da Vigilância Sanitária. Também não há imposto de importação sobre medicamentos comprados por pessoa física até US$ 10 mil. FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento ocorre por homologação, ou seja, a lei determina o pagamento do tributo antes de qualquer procedimento de fiscalização. O importador, no caso, deve fazer declaração, oferecendo ao Fisco todos os elementos informativos para o pagamento do imposto OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre produtos industrializados FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Artigo 46 a 51 do CNT SUJEITO ATIVO O sujeito ativo do IPI, tendo em vista que é um imposto federal, é a própria União quando não for indicada nenhuma outra pessoa jurídica de direito público. SUJEITO (S) PASSIVO (S) No que diz respeito ao critério pessoal, o sujeito passivo do IPI-importação é o importador ou quem a lei a ele equiparar, nos termos do art. 51, I, do CTN. FATO GERADOR São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato gerador do IPI: Na importação: o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; Na operação interna: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. BASE DE CALCULO Na operação interna: O valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. Na importação: O valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis. ALÍQUOTAS São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados. EXCEÇÕES São imunes da incidência do IPI: I – Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; II – Os produtos industrializados destinados ao exterior; III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; IV – A energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. Se a imunidade estiver condicionada à destinação do produto, e a este for dado destino diverso, ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a imunidade não existisse. Cessará a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos quando este for consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista, ou encontrado em poder de pessoa que não seja fabricante, importador, ou seus estabelecimentos distribuidores, bem assim que não sejam empresas jornalísticas ou editoras. Obs.: Também existem algumas pessoas que podem estar isentas de contribuir com o IPI. No site da Receita, por exemplo, você pode entender como obter a isenção do IPI para Pessoas com Deficiência e Autistas. Além disso, na Lei 8.989/95 também é descrito quem pode conseguir a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados. FORMA DE LANÇAMENTO Homologação OBSERVAÇÕES Existe também a suspensão do IPI, relativos as matérias primas (MP), adquiridos por empresas preponderantes exportadoras. Art. 49. O imposto e não cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. Art. 50. Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para o outro Estado, ou do Distrito Federal, serão acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em series próprias e contendo, além dos elementos necessários ao controle fiscal, os dados indispensáveis a elaboração da estatística do comercio por cabotagem e demais vias internas ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre operações financeiras FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei nº 5.172, de 1966, art. 63, inciso II. SUJEITO ATIVO União SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito Passivo são os tomadores de crédito FATO GERADOR O fato gerador do IOF é a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este (Lei nº 5.172, de 1966, art. 63, inciso II) BASE DE CALCULO A base de cálculo do IOF é o montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição, correspondente ao valor, em moeda estrangeira, da operação de câmbio (Lei nº 5.172, de 1966, art. 64, inciso II) ALÍQUOTAS A taxa cobrada em cartão de crédito pelos bancos, mas também no cheque especial, é de 0,38% mais a taxa de 0,0082% ao dia, até a dívida ser inteiramente quitada. No caso de compras ao exterior com cartão de crédito, pela internet ou em viagem, a taxa de IOF cobrada é de 6,38% EXCEÇÕES São isentas do IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127 HP de potência bruta, quando adquiridos por pessoas com deficiência física, atestada pelo Detran do Estado onde residem em caráter permanente, por meio de perícia médica, que deverá especificar o tipo de deficiência física e a necessidade e capacidade do interessado para dirigir veículo adaptado. Assim, o paciente com câncer com algum tipo de deficiência física que só lhe permita dirigir veículo adaptado poderá usufruir desse benefício. FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento é classificado como por homologação ou auto lançamento. É aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto de Renda - Pessoa Jurídica FINALIDADE Tem finalidade fiscal e extrafiscal BASE LEGAL Lei 9.430/1996,artigo 60. SUJEITO ATIVO União Federal SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo, é a pessoa física que adquire renda ou proventos, conforme dispõe o artigo 43 da CTN. FATO GERADOR O fato gerador do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica é a obtenção de lucro, ganho ou acréscimo patrimonial e não a mera realização de receita. BASE DE CALCULO A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. ALÍQUOTAS A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. EXCEÇÕES É cobrado de todas as empresas registradas, exceto Microempreendedor Individual (MEI), ONGs e empresas filantrópicas, culturais, recreativas e científicas. FORMA DE LANÇAMENTO Lançamento por homologação do Imposto de Renda. O lançamento por homologação é o método por meio do qual se efetiva o lançamento do imposto de renda. Essa modalidade de lançamento é chamada, por alguns doutrinadores de auto lançamento OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto de Renda sobre Pessoa Física FINALIDADE Tem finalidade fiscal e extrafiscal BASE LEGAL Lei nº 7.713 SUJEITO ATIVO União Federal SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo, é a pessoa física que adquire renda ou proventos, conforme dispõe o artigo 43 da CTN FATO GERADOR O fato gerador é a renda, ou seja, o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e os proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. BASE DE CALCULO A base de cálculo é o montante da renda ou dos proventos tributáveis. ALÍQUOTAS As alíquotas são progressivas e variáveis. EXCEÇÕES Brasileiros que recebem um salário mensal inferior a R$ 1.903,98 e não tem outras fontes de renda está na faixa de isenção do IR – ou seja, não são tributados. De acordo com Receita Federal, estão automaticamente isentas do IRPF pessoas que tiveram rendimentos abaixo de R$ 28.559,70 no ano anterior e pessoas com alguma doença, essa isenção está prevista na Lei 7.713/88 e não é automática. Para fazer jus ao direito, o contribuinte deve apresentar um laudo médico assinado por um médico do SUS informando o CID da doença, preencher o formulário e entregá-lo em uma unidade da Receita Federal. Vale destacar que, caso a pessoa portadora da doença exerça uma atividade remunerada, não terá direito à isenção de IR. Isso acontece porque, para ter a isenção, a origem de seus rendimentos deve ser aposentadoria, pensão, reforma ou outro benefício previdenciário. Os idosos, além de desfrutarem de prioridade na restituição, têm uma faixa de isenção maior do que os demais contribuintes brasileiros. Apenas os rendimentos provenientes de pensão e aposentaria são enquadrados nesse benefício. O idoso que, por exemplo, recebe aluguéis que superem a faixa geral de isenção, deverá declarar e recolher imposto. FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento por homologação é o método por meio do qual se efetiva o lançamento do imposto de renda OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural FINALIDADE Finalidade extrafiscal BASE LEGAL O ITR é previsto constitucionalmente, através do inciso VI do artigo 153 da Constituição Federal SUJEITO ATIVO União Federal SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo, expressamente disciplinado pelo art. 31 do CTN, é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título FATO GERADOR Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. A legislação que rege o ITR é a Lei 9.393/1996 e alterações subsequentes BASE DE CALCULO A base de cálculo do ITR é o Valor da Terra Nua Tributável (Vente). ALÍQUOTAS A cobrança de ITR depende da produtividade da área. Essa alíquota vai de 0,03% a 20%, sendo que quanto maior a produtividade, menor o imposto. EXCEÇÕES São isentos do ITR: I - O imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior; c) o assentado não possua outro imóvel. II - O conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe os limites fixados, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano. FORMA DE LANÇAMENTO O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR tem sua incidência disciplinada pela Lei nº 9.393/96, que introduziu uma grande mudança na sua modalidade de lançamento, a partir de 1997, que passou a ser “por homologação” (art. 10), diferentemente das disposições da Lei nº 8.847/1994, que previa a modalidade de lançamento por declaração. OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social FINALIDADE Tem finalidade para fiscal BASE LEGAL Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, foi instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/1998, com as alterações subsequentes SUJEITO ATIVO O sujeito ativo, que é o ente federativo tributante SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo o contribuinte FATO GERADOR Art. 4º O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS incidentes sobre o faturamento é o aferimento de receita. Dispõe sobre a Contribuição para o PIS/Pasep e a COFINS, cumulativas e não-cumulativas, devidas pelas sociedades cooperativas BASE DE CALCULO A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3% ALÍQUOTAS As alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3% EXCEÇÕES Tanto para o PIS quanto para a COFINS, são isentas das respectivas contribuições, entre outras operações: 1) dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista (inciso I do art. 14 da Medida Provisória 2.158-35/2001); 2) da exportação de mercadorias para o exterior (inciso I do art. 6º da Lei 10.833/2003 e inciso I do art. 5º da Lei 10.637/2002); 3) dos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas - “exportação de serviços” (inciso II do art. 6º da Lei 10.833/2003 e inciso II do art. 5º da Lei 10.637/2002). FORMA DE LANÇAMENTO Tributo sujeito a lançamento por homologação. Na hipótese de tributo sujeito a lançamento por homologação, a constituição do crédito se dá com a entrega da declaração pelo sujeito passivo, independentemente de qualquer atuação por parte do fisco, nos moldes do art. 150 do código tributário nacional. OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico FINALIDADE Finalidade extrafiscal BASE LEGAL Art. 149 da CF SUJEITOATIVO União Federal SUJEITO (S) PASSIVO (S) O sujeito passivo, de acordo com o artigo 2º da referida lei, é a pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. FATO GERADOR Têm como fato gerador os combustíveis em geral. Os contribuintes são o produtor (refinaria), o formulador (laboratórios de pesquisas) e o importador (pessoa física ou jurídica) dos combustíveis elencados no art. 3º da Lei nº 10.336, de 2001. BASE DE CALCULO Na apuração do cálculo do Imposto CIDE são demonstrados os valores do campo Valor Total CIDE da página de Dados Gerais das notas fiscais de saídas. O valor do imposto CIDE não será somado ao total da Nota Fiscal, sendo seu valor considerado somente destaque. ALÍQUOTAS Cide, à alíquota de dez por cento, sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, decorrentes de autorizações de uso e acesso a Software as a Service (SaaS), considerados serviços técnicos, que dependem de conhecimentos especializados em informática e decorrem de estruturas automatizadas com claro conteúdo tecnológico. EXCEÇÕES Estão isentas da Cide-Combustíveis as receitas de vendas de gasolinas e suas correntes, de diesel e suas correntes, de querosene de aviação, de outros querosenes, de óleos combustíveis (fuel-oil), de álcool etílico combustível, de gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta, quando efetuadas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação para o exterior. FORMA DE LANÇAMENTO Homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei nº 7.689/1988 SUJEITO ATIVO União Federativa SUJEITO (S) PASSIVO (S) 79-C, § 1º, que o sujeito passivo, no caso, a pessoa jurídica contribuinte, poderá optar pelo recolhimento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL na forma do lucro real (trimestral ou anual), ou do lucro presumido. FATO GERADOR Geração de lucro líquido. Base de cálculo: valor do resultado do exercício antes da provisão para o imposto de renda. Alíquota: 9% para as pessoas jurídicas em geral e 15% no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização BASE DE CALCULO A Base de cálculo, tanto para o IRPJ, quanto para a CSLL, é de 32% ALÍQUOTAS A alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização EXCEÇÕES Com exceção de transportes de carga e serviços hospitalares. FORMA DE LANÇAMENTO CSLL é tributos, em regra, sujeitos a lançamento por homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Instituto Nacional do Seguro Social FINALIDADE Tem finalidade parafiscal BASE LEGAL Lei Complementar de número 116, implementada em agosto de 2003 SUJEITO ATIVO O sujeito ativo da obrigação previdenciária é o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, que tem a competência para exigir o pagamento das contribuições previdenciárias ou das penalidades pecuniárias, bem como o cumprimento das obrigações SUJEITO (S) PASSIVO (S) O sujeito passivo da obrigação previdenciária é o contribuinte (pessoa física ou jurídica que mantém relação direta com a situação que constitua fato gerador de contribuições previdenciárias) ou a pessoa responsável (aquela que, apesar de não se revestir da condição de contribuinte em relação a um fato gerador, tem sua obrigação decorrente de disposição expressa em lei) pelo pagamento de contribuições previdenciárias ou de penalidades pecuniárias, bem como pelo cumprimento das obrigações acessórias decorrentes da legislação. FATO GERADOR Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Ou seja, é a ocorrência de determinada situação que irá gerar o pagamento de contribuição previdenciária BASE DE CALCULO O INSS é tributo devido por pessoas físicas (cidadão com carteira assinada) e pessoas jurídicas (empresas). O cálculo básico para pessoas físicas já foi descrito e o cálculo para empresas, de modo geral, é de 20% sobre o somatório de sua folha de pagamento. ALÍQUOTAS Quem ganha um salário mínimo por mês, terá alíquota de 7,5%. Dessa forma, quem ganha menos pagará menos e quem ganha mais pagará mais, como defende a Secretaria da Previdência, tornando a arrecadação mais justa. Essa lógica é muito semelhante a utilizada no cálculo do Imposto de Renda que tem alíquotas definidas por faixa salarial. Quem ganha acima do teto do INSS que é de R$ 6.101,06 pagará uma alíquota efetiva mensal de 11,69%. Esse cálculo considera a soma das diferentes alíquotas que incidirão sobre cada faixa de remuneração. EXCEÇÕES São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. FORMA DE LANÇAMENTO Homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FINALIDADE Tem finalidade fiscal BASE LEGAL Lei n° 8036/90 – Da Constituição Federal SUJEITO ATIVO Poder publico SUJEITO (S) PASSIVO (S) Empregador FATO GERADOR O fato gerador do FGTS é a contratação de trabalho assalariado regido pela legislação trabalhista e o da indenização compensatória é a rescisão desse contrato de trabalho sem justa causa, de maneira indireta ou concorrente, por iniciativa do empregador. BASE DE CALCULO O cálculo de FGTS é feito com base no salário do colaborador onde são depositados mensalmente 8% do valor bruto em uma conta aberta da Caixa Econômica Federal. É bom ressaltar que o valor não é descontado do salário, mas uma obrigação do empregador ALÍQUOTAS 8% EXCEÇÕES O rendimento do Fundo de Garantia é isento de imposto, mas quando os rendimentos tributáveis ultrapassarem o teto de isenção, R$ 28.559,70, e quando o contribuinte possuir patrimônio acima de R$ 300 mil, será preciso declarar o saque. Pró-labore não contribuem para o FGTS. Não desconta salário família na folha de pagamento FORMA DE LANÇAMENTO OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, FINALIDADE Tem finalidade fiscal BASE LEGAL Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970 SUJEITO ATIVO Receita Federal do Brasil SUJEITO (S) PASSIVO (S) O sujeito passivo das contribuições PIS e COFINS, isto é, o contribuinte, é aquele que auferir receitas que estejam incluídas no rol legislativo retro mencionado. FATO GERADOR De acordo com a Lei nº10. 637/2002, a MP nº 107/2003 e o Decreto nº 4.524/2002, a contribuição para o Pois/Pasep tem como fato gerador o faturamento mensal, ou seja, o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. BASE DE CALCULO A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. ALÍQUOTAS Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. EXCEÇÕES Tanto para o PIS quanto para a COFINS, são isentas das respectivas contribuições, entre outras operações: 1) dos recursos recebidosa título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista (inciso I do art. 14 da Medida Provisória 2.158-35/2001); 2) da exportação de mercadorias para o exterior (inciso I do art. 6º da Lei 10.833/2003 e inciso I do art. 5º da Lei 10.637/2002); 3) dos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas - “exportação de serviços” (inciso II do art. 6º da Lei 10.833/2003 e inciso II do art. 5º da Lei 10.637/2002). FORMA DE LANÇAMENTO Homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei complementar 87/1996, chamada "Lei Kandir" SUJEITO ATIVO Sujeito Ativo é o ente da Federação credor da Obrigação Tributária. SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito Passivo é a pessoa obrigada ao pagamento da Obrigação Tributária, isto é o devedor da obrigação FATO GERADOR O fato gerador do ICMS é o momento da saída da mercadoria da empresa ou o início da prestação do serviço. Alíquota: a alíquota do ICMS varia de acordo com a UF de origem e UF de destino da operação. BASE DE CALCULO A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor. Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00. Valor do montante do produto x alíquota ICMS ALÍQUOTAS Tabela ICMS de alíquotas em cada Estado. Cada Unidade Federativa do país possui a sua própria tabela interna para tributação de produtos e serviços em operações internas. Lembrando ainda que as alíquotas podem variar de 7% a 35%, conforme a essencialidade das mercadorias EXCEÇÕES O contribuinte isento é a pessoa que realiza atividades sujeitas ao ICMS e está dispensado ou proibido de possuir uma inscrição estadual. Você não consegue autorizar uma NF-e para uma pessoa isenta e que o campo da inscrição estadual esteja preenchido. Isto é um forte indício que o destinatário é um não contribuinte. FORMA DE LANÇAMENTO Homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto de transmissão causa mortis e doação FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei nº 10.705, de 28/12/2000 SUJEITO ATIVO O sujeito ativo é o Estado ou o Distrito Federal, autoridade competente para instituir o imposto. No caso da transmissão causa mortis, o contribuinte é o herdeiro ou o legatário (art. 7º, inciso I, da Lei nº 10.705/2000); no caso de doação, a lei pode optar entre o doador ou o donatário SUJEITO (S) PASSIVO (S) Os sujeitos passivos do ITCMD são: os herdeiros ou legatários (nas transmissões causa mortis e quaisquer das partes adstritas à doação (doação ou donatário), na forma da lei. FATO GERADOR Fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos 35 a 42. BASE DE CALCULO A base de cálculo do ITCMD está definida na Lei 10.705/2000 como o valor venal dos bens, assim entendido como o valor de mercado. O valor venal do imóvel é aquele pelo qual ele será transacionado em uma situação de compra e venda no mercado. ALÍQUOTAS A alíquota do ITCMD costuma variar entre 2% e 8% sobre o bem transmitido. Isso acontece porque a cobrança do ITCMD é bem diferente para cada estado brasileiro EXCEÇÕES As hipóteses de isenção estão previstas no artigo 6º da Lei nº 10.705/2000. Nesses casos, o contribuinte deverá preencher a declaração de ITCMD, inserindo as informações correspondentes. FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento do ITCMD se dá, em geral, por declaração, ou seja, o contribuinte presta informações ao Fisco, as quais são indispensáveis para o lançamento, e este então o realiza. Ocorre que, ultimamente, tem se tornando muito comum o lançamento de ofício do ITCMD pela Fazenda Pública, com base no art. 149 do CTN. OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre a propriedade de veículos automotores FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei nº 14.937/2003 SUJEITO ATIVO Estado e Distrito SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor FATO GERADOR Tem como fato gerador a propriedade do veículo automotor, não incidindo sobre embarcações e aeronaves. BASE DE CALCULO A base de cálculo do imposto é o valor venal do veículo. Este valor é obtido a partir de várias fontes, dependendo da situação do veículo: Para veículo usado, o valor venal em um determinado ano é o preço médio de mercado vigente no mês de setembro do ano imediatamente anterior ALÍQUOTAS O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual, cobrado anualmente, cuja alíquota varia de estado para estado, de 1% a 6%, de acordo com o valor do veículo (Tabela FIPE). EXCEÇÕES O veículo também pode estar isento de IPVA por conta de seu ano de fabricação. Esse caso de isenção é variável de um estado para outro e pode valer a partir de períodos diferentes. Isenção a partir de 20 anos: Acre, Alagoas, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento do IPVA tem migrado do lançamento “de ofício” para o “por homologação”. Com a devida vênia dos signatários do acórdão do STJ, cabe a cada Estado definir em lei a forma pela qual crédito do IPVA será constituído OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre a transmissão de bens imóveis FINALIDADE Tem finalidade fiscal BASE LEGAL Lei 5.172, de 25.10.1966 – Da Constituição Federal SUJEITO ATIVO O Sujeito Ativo é o Município onde está o bem SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito Passivo é qualquer uma das partes da transmissão: transmitente ou beneficiário, de acordo com o que dispuser a legislação municipal. FATO GERADOR A transmissão onerosa, entre vivos, de bens imóveis e direitos reais, exceto os de garantia, o fato gerador do itbi é o registro imobiliário da transmissão da propriedade do bem imóvel BASE DE CALCULO A base de cálculo do ITBI será o maior valor entre o valor de transação e o valor venal de referência, fornecido pela Prefeitura de São Paulo, de acordo com o decreto 51.627/2010 e a lei 11.154/1991" ALÍQUOTAS A alíquota utilizada no cálculo varia de 2% a 3%. Esse procedimento é feito por meio da multiplicação da base de cálculo pela alíquota do imposto. Tal base vai considerar o valor venal do imóvel, o qual se trata da quantia que a propriedade é negociada no mercado EXCEÇÕES Inclusão de bem imóvel no capital social de empresa ou, no caso de fusão, cisão e incorporação de empresas, salvo se a atividade da empresa for relacionada a imóveis (compra e venda, locação ou arrendamento mercantil), ainda de acordo com o Artigo 156 da Constituição, existe uma única previsão de isenção de ITBI. Ele é aplicado quando há uma inclusão de algum bem imóvel no capital social de uma determinada empresa ou pessoa jurídica. FORMA DE LANÇAMENTO O ITBI é lançado, em regra, por declaração do sujeito passivo OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza FINALIDADE Fiscal BASE LEGAL Lei 116/2003 SUJEITO ATIVO O sujeito ativo do imposto é o município do estabelecimento prestador, ou o domicílio do prestador quando não houver estabelecimento, fugindo à regra os casos elencados no artigo 3º da Lei Complementar SUJEITO (S) PASSIVO (S) Sujeito passivo do ISS, segundo o art. 5º da LC n. 116/2003, o prestador de serviço, na condição de empresa ou de profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo. FATO GERADOR Fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador BASE DE CALCULO O valor utilizado como base do cálculo do ISSé o preço do serviço. Assim, para fazer o cálculo do imposto é necessário ter o valor do serviço e conhecer a alíquota municipal do ISS. ALÍQUOTAS A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei Complementar 116/2003. O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País. EXCEÇÕES 1 – As exportações de serviços para o exterior do País; 2 – A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; 3 – O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. FORMA DE LANÇAMENTO O ISS é lançado por homologação OBSERVAÇÕES ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Imposto Predial e Territorial Urbano FINALIDADE Tem finalidade extrafiscal BASE LEGAL Lei 5.172, de 25.10.1996 SUJEITO ATIVO O artigo 119 do Código Tributário Nacional dispõe que o sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento SUJEITO (S) PASSIVO (S) Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou seu possuidor a qualquer título FATO GERADOR Fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município BASE DE CALCULO A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel. ALÍQUOTAS Sua alíquota varia de um Município para outro, sendo admissível sua progressividade após a edição da Emenda Constitucional 29/2000. O § 1 do artigo 7º do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001) estipula que a alíquota máxima a ser aplicada para cobrança do IPTU progressivo no tempo é de 15% EXCEÇÕES Aposentados e pensionistas estão entre os não contribuintes que não precisam pagar o imposto IPTU; beneficiários de renda mensal vitalícia tem isenção do imposto, a pessoa não pode possuir outro imóvel no município, deve residir na construção isenta de IPTU, ter rendimento mensal que não ultrapasse três salários mínimos no exercício que se refere ao pedido FORMA DE LANÇAMENTO O lançamento do IPTU rege-se pela modalidade de lançamento direto ou de oficio, de sorte que, uma vez notificado o contribuinte do ato do lançamento tem-se por definitivamente constituído o credito tributário que somente pode ser alterado nas hipóteses previstas no art.145 do CTN OBSERVAÇÕES Estão isentos do IPTU os imóveis construídos utilizados exclusiva ou predominantemente como residência, de tipo horizontal ou vertical e de padrões baixo a médio, cujo valor venal em 2019 seja igual ou inferior a R$ 160.000 ESQUEMA DE ESTUDO TRIBUTO: Contribuição de Melhoria. FINALIDADE Tem como finalidade parafiscal BASE LEGAL Decreto Lei Nº 195, de 24 de fevereiro de 1967 SUJEITO ATIVO Sujeito ativo da Contribuição de Melhoria o ente político que realizar a obra pública que cause valorização imobiliária, SUJEITO (S) PASSIVO (S) O sujeito passivo da Contribuição de Melhoria é o proprietário do imóvel beneficiado pela obra pública ao tempo do lançamento FATO GERADOR Só há fato gerador da Contribuição de Melhoria se a propriedade da contribuinte for valorizada em decorrência da obra pública, ou seja, valorização imobiliária decorrente de obra dessa natureza, é preciso haver a relação obra pública e valorização imobiliária, tem por fato gerador uma situação que representa a valorização imobiliária auferida pelo contribuinte BASE DE CALCULO O custo total da obra pública, rateado entre os imóveis situados na zona beneficiada, proporcionalmente à área, testada ou valor venal dos mesmos. ALÍQUOTAS A base de cálculo da contribuição de melhoria, segundo parte da doutrina pátria, é o quantum de valorização imobiliária, por exemplo, um imóvel de R$ 10.000 é valorizado em 10% desse valor, devido à obra realizada pelo poder público, assim sendo, o contribuinte deverá pagar uma alíquota (%) sobre R$ 1.000,00 (10% de 10.000), correspondente à valorização do imóvel a título de contribuição de melhoria. EXCEÇÕES O contribuinte não poderá ser compelido a adimplir valor superior aquele em que seu imóvel foi valorizado em decorrência da obra publica FORMA DE LANÇAMENTO Lançamento de oficio é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo, desta forma podemos afirmar que o lançamento por oficio se manifesta quando ocorre a cobrança de tributo um fato gerador OBSERVAÇÕES O essencial será o cumprimento por parte do sujeito Ativo dos requisitos estabelecidos na Lei, caso contrário terá o contribuinte, Sujeito Passivo todo o direito de questionar a sua constitucionalidade
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