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Caracterização de materiais

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RESUMO OBJETIVO DO PROBLEMA: 
O problema se trata de uma situação em que um hospital público pretende trocar seu fornecedor de hidroxiapatita americano por um nacional. Porém depois de contatar alguns fornecedores eles obtiveram dois produtos que forem levados para uma análise de difração de raio-X, no qual o produto de uma das empresas foi reprovado, porém a empresa do mesmo produto pede uma reconsideração.
OBJETIVOS:
· Compreender a hidroxiapatita. 
· Compreender a composição óssea. 
· Aplicação da osteointegração.
· Compreender as normas da área da saúde
· Conhecer aplicações as técnicas apresentados.
TERMOS DESCONHECIDOS: 
· Apatita: É um mineral do grupo dos fosfatos, com algumas diversidades que são: hidroxiapatita, fluorapatita, e clorapatita, nomeadas respectivamente dessa forma por causa de suas grandes concentrações de hidróxido (OH), fluoreto (F), e cloreto (Cl).
A apatita é um dos poucos minerais a serem produzidos e utilizados por sistemas biológicos. Ela é, por exemplo, o principal componente do esmalte do dente, e está presente também na Glândula Pineal (no cérebro) e tem considerável participação no material ósseo12. 
 Figura 1: Pedra natural de apatita.
· Sistema hexagonal: Antes de falar do eixo hexagonal é preciso entender o eixo cristalográfico, é denominado como quaisquer uma das linhas imaginárias que atravessam um cristal e se encontrando em seu centro. Há um eixo frontal ao observador, chamado de a, um eixo vertical, chamado de c e um eixo perpendicular aos dois, chamado de b. 
No sistema hexagonal, existem três eixos frontais, de mesmo comprimento, separados por um ângulo de 120°. Formando um prisma hexagonal; pertencem a este sistema apenas 7% dos minerais conhecidos, entre eles estão a apatita, berilo e covelita (sulfeto de cobre)16. 
 Figura 2: Eixo cristalográfico.
· Biocêramica: A cerâmica é produzida através de minerais sintetizados termicamente. A Biocerâmica é um mineral sintetizado, biocompatível e inorgânico, sendo perfeitamente adequado para o uso. Nas estruturas ósseas esse material é bastante utilizado, pois além de trazer a neoformação óssea ele elimina a possibilidade de transmissão de doenças infecto-contagiosas, auto-imunes ou degenerativas, sem levar à crescimentos inflamatórios anormais14. 
· Fibras de tri-hélice de colágeno: É formada por aminoácidos como glicina, prolina e lisina, para sua sintetização é necessário, principalmente, de ascorbato e ferro. Cada molécula de colágeno é um bastão pequeno e rígido, formado pelo entrelaçamento em tríplice hélice de três cadeias polipeptídicas, denominadas alfa. Essa estrutura justifica suas propriedades físicas e biológicas como rigidez, solidez e estabilidade15. 
Figura 3: Tríplice hélice de colágeno.
· Material bilamelar: É responsável pelas propriedades mecânicas do osso, sendo capaz de resistir a todo tipo de estresse mecânico. Este material é formado no processo da mineralização óssea; na primeira fase ocorre um contato entre a hidroxiapatita com as fibras do colágeno, nos “buracos” presentes entre nas tri-hélice de colágeno, gerando tal material17. 
· Termogravimetria: Ou termoanálise, é uma análise que monitora, em função da temperatura ou do tempo, as variações de massa sofridas quando um corpo é submetido a uma razão constante de aquecimento. Também se pode monitorar, em função do tempo, a perda de massa sofrida por um objeto mantido à uma temperatura constante20.
· Base de dados JCPDS: É a sigla em inglês para “Centro Internacional para Métodos de Preparação de Amostras de Dados de Difração de de Raios-X”13.
· XRD: É difração de Raio-X. Essa técnica é a única utilizada em laboratório que revela informações estruturais dos elementos, como composição química, estrutura do cristal, tamanho do cristalino, orientação preferida e espessura da camada18. 
QUESTÕES:
1. Explique como é a produção no organismo e as aplicações da hidroxiapatita.
Hipótese: Estudar
Resposta: A hidroxiapatita (HA) é um constituinte mineral natural encontrado no osso, representando cerca de 30 a 70% da massa dos ossos e dentes; sua sintetização se dá pelo excesso de fósforo e cálcio presente na estrutura óssea formando cristais que possuem a estrutura da HA. 
 Sua principal aplicação é a remineralização do tecido ósseo, na região bucal, enfrentando o desgaste causado pelo ácido orgânico, liberado pelo metabolismo das bactérias, remodelando os níveis de cálcio (Ca) e de fósforo (PO4 ) sendo, consequentemente, uma resistência à erosão do dente, combatendo a cárie. Além dos dentes, outra função da hidroxiapatita é a dureza e a resistência dos ossos. 
 Ultimamente esse material vem possuindo outra finalidade, sendo bastante usado para o tratamento de tumores. A inserção de drogas anticancerígenas em blocos de hidroxiapatita porosa permite que o tratamento da doença seja realizado com a liberação gradual da droga no organismo. Essa técnica é atrativa, pois combina o tratamento do tumor e neoformação do osso6,10,22. 
Validação da hipótese: Não possui hipótese para ser validada.
2. Faça um comparativo entre sol-gel, precipitação em meio homogêneo e técnicas eletroquímicas.
Hipótese: Resposta pessoal
Resposta: 
· Sol-gel: Materiais inorgânicos que podem ser preparados a partir de soluções contendo compostos metálicos, sais orgânicos ou inorgânicos (como fonte de cátions), água (como agente de hidrólise) e álcoois (como solventes); permitem mistura a nível molecular dos precursores de cálcio e fósforo, aperfeiçoando a formação de HA de alta pureza utilizando temperaturas relativamente baixas de processamento.
Outra funcionalidade é a possibilidade de recobrimento de substratos metálicos, como aço inoxidável e titânio (odontologia), formando filmes homogêneos através de processamento simples e de baixa temperatura. A síntese de HA ainda permite a produção de partículas nanométricas que favorecem a integração óssea. 
Apesar de este método parecer promissor, devido à simplicidade do equipamento tecnológico empregado e baixo custo para instalação, ele apresenta algumas desvantagens como a baixa produtividade e a toxicidade das substâncias envolvidas, no caso de se utilizar do método em larga escala. 
· Precipitação em meio homogêneo: É um dos métodos mais utilizados ultimamente, ele se baseia em reações via úmida de precursores de cálcio e fósforo com controle de temperatura e pH da solução. O ponto negativo deste método é apresentar deficiência de cálcio em sua reação, para suprir este defeito é necessário a adição gota a gota de ácido fosfórico (H3PO4) em uma suspensão sob agitação de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) em água; após isso o precipitado é formado e depois lavado, seco e moído até se tornar um pó fino de alta pureza; e além de tudo é preciso ter uma atenção especial para não errar medidas. Mesmo gerando um grande trabalho, esta técnica é considerada extremamente vantajosa devido à seu baixo custo e simplicidade.
· Técnicas eletroquímicas: Bastante interessante na medicina ósseo-regenerativa ela apresenta aspectos bastante positivos, pois pode ser usada para revestimento de superfícies altamente irregulares, com rapidez e em baixas temperaturas, além de garantir um bom controle da cristalinidade; também pode ser utilizada como ferramenta para a formação de filmes, nanoestruturas e monocamadas; é um processo que requer equipamentos de baixo custo e conta com um conhecimento científico e tecnológico muito desenvolvido. Porém, por ser um processo não espontâneo, existe a necessidade da utilização de uma fonte de corrente contínua para o direcionamento do fluxo de elétrons, a espessura da camada depositada depende de diversos fatores como temperatura, pH do eletrólito, velocidade e direção da agitação, tensão aplicada e tempo2,11,21. 
Validação da hipótese: Não há hipótese porque a resposta é pessoal.
3. Como ocorre a osteointegração?
Hipótese: É feita a aplicação de hidroxiapatita, que estimula a produção de células ósseas e a reconstituição dos ossos.
Resposta: A osseointegração (nome correto), no casoodontológico, se trata de quando se coloca um dente de pino e o pino, deralmente de titânio, acaba sendo envolto por uma “nova” camada de osso. Essa ósteo integração ocorre em 4 fases, chamadas de comunicação célula a célula, que são:
1ª Fase – Hemostasia (minutos após a cirurgia): O sangue se propaga imediatamente no local cirúrgico, fornecendo plaquetas para a cicatrização, que são seguidas de, em segundos ou minutos, por íons e proteínas do soro, e então começam a aderir à superfície do titânio. Após o sangramento ser interrompido pelas plaquetas, quando expostas ao colágeno e outras proteínas, o tecido traumatizado e a superfície do implante agregam e fecham as plaquetas dos vasos rompidos liberando várias substâncias mensageiras célula a célula, como o tromboxano, promovendo a agregação revestida ou o fator de crescimento derivado, que simula espontaneamente a divisão celular dos monômeros de fibrina dos fibroblastos, formando uma rede de fibrina, o coágulo sanguíneo permeia então o espaço total formando uma matriz provisória; ele também adere à superfície do implante, esse coágulo tem uma tremenda importância como matriz provisória para processos posteriores de cicatrização óssea na superfície do implante. 
2ª Fase - Fase inflamatória (horas após a cirurgia): Durante os estágios iniciais da cicatrização, as células imunológicas limpam as feridas dos fragmentos ósseos e as bactérias orais que permaneceram após o primeiro procedimento cirúrgico. No interior das paredes vasculares, as células endoteliais promovem a ligação de leucócitos polimorfonucleares na corrente sanguínea, eles se espremem através das lacunas entre as células endoteliais, uma vez que digerem a lâmina basal usando proteases e estão livres para entrar na ferida.
Os leucócitos navegam taticamente em direção à ferida ao longo de um gradiente de concentração molecular. Essas moléculas incluem proteínas bacterianas, peptídeos de fibrina e interleucinas pró-inflamatórias na chegada. Eles matam bactérias através da liberação de espécies reativas de oxigênio, também liberam enzimas altamente digestivas à ferida. Em seguida, prosseguem através de um processo de cicatrização sem intercorrências, eliminando bactérias por fagocitose. Os restos de tecido são absorvidos e os macrófagos degradados bioquimicamente sintetizam citocinas pró-inflamatórias, os macrófagos de proteases dominam durante a fase inflamatória tardia, usando inibidores genéticos para digerir a proteína Aizaz; os chamados macrófagos de TI mps ajudam a interromper a rodada de destruição de tecidos preservando as proteínas da matriz e proteoglicanos na ferida que, por sua vez, protegem importantes fatores de crescimento de substâncias mensageiras como VEGF, PDGF e FGF simulando fibroblastos e angiogênese que iniciam a fase proliferativa.
3ª Fase – Proliferativa (dias após a cirurgia): Os fibroblastos aparecem no terceiro ou quarto dia em que migram para a ferida, usando movimentos amebóides. Eles sintetizam os componentes protetores e estabilizadores das matrizes extracelulares, como elastina de colágeno e proteoglicanos, a baixa concentração de oxigênio no tecido afeta os macrófagos e as células endoteliais, estimulando-os a criar o fator de transcrição intracelular formado, por sua vez, influência as células vasculares pareo, células-tronco mesenquimais encontradas em vassos de sangue. Eles migram ao longo do gradiente para áreas de baixa pressão parcial de oxigênio, onde formam novos vasos sanguíneos que finalmente se integram à angiogênese vascular existente, restauram o suprimento de oxigênio e formam a base da cicatrização óssea. 
A partir do dia sete, os osteoclastos ativados se ligam às bordas da fratura do osso residual, reabsorvendo-o e criando espaço para a cicatrização óssea. Aqui os osteoclastos dissolvem o osso usando ácido clorídrico e proteases, liberando BMP tgf-beta e PDGF da matriz óssea que, por sua vez, iniciam a formação de novas células peri vasculares ósseas. Eles não apenas criam novos vasos sanguíneos, como também migram para trabéculas existentes e para a superfície do implante, onde se diferenciam em novos osteoblastos sob a influência das BMPs do osso dissolvido. 
Aproteína adsorvida, como a fibronectina, tem uma influência crucial na ligação das células progenitoras óssea na superfície do implante. Os osteoblastos formam uma matriz orgânica que é mineralizada pela incorporação de fosfato de cálcio sob o osso; embora que uma fina camada de proteína seja vista, entre o osso e o titânio, garantida pelo intertravamento com a superfície do implante. No final da primeira semana, o tecido do osso é formado na superfície do implante, o que, por sua vez, promove uma estabilização secundária crescente, compensando a perda progressiva da estabilidade primária. A formação do tecido conclui a fase proliferativa da cicatrização de feridas.
4ª Fase - Fase de remodelação (semanas após a cirurgia): A remodelação óssea ordenada e coordenada restaura a estabilidade. O osso, inicialmente tecido, terá crescido nos vales da superfície do implante e paralelo a ele após a remodelação, a maioria dos ossos será estruturada perpendicularmente aos picos do implante de titânio; já as roscas do implante em ângulo reto com a superfície, a arquitetura e a organização desse osso se tornam trabeculares (filamentos cruzados no interior do osso).
Acredita-se que a estrutura seja diretamente responsável as forças impostas pelo implante aos tecidos interfaciais, isto é possível pelo esforço dos osteoblastos e osteoclastos ativados reabsorvendo o novo tecido ósseo, o trabalho de ambas as células são coordenados principalmente pelo local osteo e seus próprios mensageiros, como estruturas ósseas lamelares de esclerostina. Eles absorvem o estresse de um fechamento ou carga e voltam à uma malha óssea trabecular eficiênte e, perfeitamente, adaptada à nova situação. Assim o processo biodinâmico altamente complexo de comunicação célula a célula é concluído23.
Validação da hipótese: A resposta está parcialmente correta.
Figura 4: Esquematização de uma prótese de pino e, ao mesmo tempo, uma osseointegração. 
4. O que implementa a Resolução – RDC n° 305, de 14 de novembro de 2012?
Hipótese: Conjunto de normas que delimitam aplicações de materiais na área da saúde.
Resposta: A implementação principal desta RDC é a proibição do uso de materiais de origem de animais ruminantes em seres humanos, seja relacionado à medicamento, cosméticos ou produtos para a saúde. 
 Isso se deve a um fato ocorrido no Reino Unido do espalhamento de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) e a ocorrência de casos da Doença de Creutzfeldt-Jakob - vDCJ em humanos, constatada em países europeus, e a forte suspeita de sua relação com a EEB. Considerando um grave risco a saúde brasileira foram criadas algumas regras em relação a qualquer tipo de material proveniente de ruminantes, exceto lã e leite, para o povo; além de matérias também existem regras para o uso de produtos originados de tecidos e órgãos de pessoas que residem nestes lugares. 
 Implementações fundamentais da RDC:
Art.1º Ficam proibidos, em todo o território nacional, enquanto persistirem as condições que configurem risco à saúde, o ingresso e a comercialização de matéria-prima e produtos acabados, semi-elaborados ou a granel para uso em seres humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados às classes de medicamentos, cosméticos e produtos para a saúde.
Art 4º Esta Resolução não se aplica aos produtos acabados para diagnóstico in vitro, entretanto o fabricante deverá descrever no material informativo dos produtos que contenham material de partida obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, os riscos de uma contaminação potencial com EETs (encefalopatias espongiformes transmissíveis) e os procedimentos de biosegurança, incluindo a expressão: Potencialmente infectante.
Art 5º Ficam excluídos das restrições previstas nesta Resolução os produtos derivados de leite e delã obtida de animais vivos
Art.6º Ficam proibidos, em todo o território nacional, enquanto persistirem as condições que configuram risco à saúde, o ingresso de órgãos e tecidos de origem humana de pessoas residentes no Reino Unido e na República da Irlanda.
 Parágrafo único. Incluem-se na proibição de que trata este artigo os produtos derivados de tecidos e órgãos humanos, tais como hormônios hipofisários humanos e quaisquer outros materiais implantáveis, injetáveis, ingeríveis ou aplicáveis ao organismo humano por qualquer outra via.
Art. 7º Fica proibida a utilização de componentes de sangue e tecidos humanos obtidos de pessoas de qualquer nacionalidade que tenham residido no Reino Unido ou na República da Irlanda por período igual ou superior a seis meses consecutivos ou intermitentes, a partir de 1980, bem como de pessoas que apresentem distúrbios clínicos compatíveis com a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)19.
Validação da hipótese: A hipótese está correta.
5. Explique a técnica de difração de raio-x e ICP-AES.
Hipótese: Estudar
Resposta: A técnica de difração de raio-X é usada para analisar a estrutura cristalina de um mineral, saber como é o sua célula unitária, analisar a estrutura dos átomos e definir do que é feito o mineral. Seu resultado é dado em um gráfico (difratogrâma), com diversos picos, e a altura dos picos é definida pelas intensidades das difrações. 
 Já a técnica de Plasma por Acoplamento Indutivo, antes conhecido como ICP-AES (Espectrometria de emissão atômica) ou ICP-OES (Espectrometria de emissão óptica) é usada para analisar diversos elementos ao mesmo tempo em níveis tão baixos quanto 10 partes por bilhão (ppb). É usado em vários tipos de mercados, incluindo os de alimentos, metais, farmacêuticos, geológicos e civis (cimento). Ela funciona usando uma fonte de excitação de plasma de argônio, dentro da qual a amostra de líquido, ou gasosa, atomizado é colocada. A amostra ioniza os átomos no plasma que emitem ondas de diferentes comprimentos, e que são medidas por meios de detectores de radiação específicos1,4. 
Validação da hipótese: Não possui hipótese para validar.
6. Qual a proporção ideal de Cálcio (Ca)/ Fósforo (P)? E quais são as consequências de alteração nesse valor?
Hipótese: Quando apresenta valores baixos se apresenta osteoporose e com valores elevados apresenta calcificação.
Resposta: A proporção dos dois elementos é ótima quando Ca/P é igual a 2,2/1,0 por peso, quando uma está em excesso, consequentemente, o outro também aumentará suas proporções. Porém cada um dos elementos desempenham, apesar de parecidas, algumas funções no nosso organismo, e seu excesso ou falta causam alguns problemas.
 Temos como primeiro exemplo o Cálcio (Ca), elemento ligado diretamente à formação óssea. Seus níveis normais no corpo de um adulto são de 8.9 - 10.1mg/dl, e em uma criança em idade de crescimento de 12mg/dl (miligramas/decilitros). Alterações acima desses valores, chamado de Hipercalcemia, em uma pessoa podem causar enfraquecimento nos ossos, formação de cálculos renais e interferência com o funcionamento do coração e do cérebro. Alterações abaixo desse valor, chamada de hipocalcemia, pode ser causada por uma insuficiência renal ou a falta de Vitamina D.
 No segundo exemplo temos o Fósforo (P), elemento ligado à estrutura dos ossos e dentes, dando-lhes maior rigidez, e também no fornecimento de energia para o nosso corpo. Em uma pessoa adulta, seus níveis normais no corpo são entre 2,5 e 4,5 mg/dL, já em uma criança em fase de crescimento seus níveis vão entre 3,5 - 5,9 mg/dL. O excesso desse elemento é chamado Hiperfosfatemia, e pode ser causado por: Hipoparatireoidismo, insuficiência renal e menopausa. Já a falta do mesmo, chamada de Hipofosfatemia, pode ser causada por deficiência de Vitamina D, hipotireoidismo, etc2,6,7,8,9. 
MAPA CONCEITUAL: 
RESUMO CRÍTICO:
É perceptível que quando de fala de hidóxiapatita a maioria dos casos se trata do implante de pinos na região bucal, no maxilar. Este procedimento é algo bem comum nos dias atuais, muito usado para tratar canais um própiamente implantar um dente que foi perdido. O mais curioso do caso é o fato do osso crescer em volta do implante, geralmente de titânio, e deixando com estabilidade e tornando-o parte do osso. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
[1] Aplicações em laboratórios por análise. Plasma por Acoplamento Indutivo (ICP) e ICP com Espectrômetro de Massa (ICP-MS). Disponível em < http://www.airproducts.com.br/Industries/Analytical-Laboratories/analytical-lab-applications/product-list/inductively-coupled-plasma-icp-analytical-laboratories.aspx?itemId=8E471387439C4B518218FC44F3748E3D > Acessado em: 29/08/19 às 18:11. 
[2] Cálcio no sangue (código AMB: 4.03.01.40-0). Disponível em < http://www.boasaude.com.br/exames-de-rotina/c/24/view/calcio-no-sangue-codigo-amb-4030140-0.html > Acessado em: 29/08/19 às 20:15. 
[3] Caroline de Souza Oliveira. ESTUDO DE PARÂMETROS PARA A ELETRODEPOSIÇÃO DE HIDROXIAPATITA SOBRE NANOTUBOS DE CARBONO ALINHADOS VISANDO APLICAÇÕES COMO ARCABOUÇOS PARA CRESCIMENTO ÓSSEO. INPE, São José dos Campos. Disponível em < http://mtc-m16d.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m19/2012/09.21.11.57.25/doc/Caroline%20de%20Souza%20Oliveira.pdf > Acessado em: 27/08/19 às 21:38. 
[4] Difração de Raio-X. Disponível em < http://www.cpmtc-igc-ufmg.org/laboratorios2.htm > Acessado em: 29/08/19 às 17:34. 
[5] Exame de fósforo do sangue: como é feito e valores de referência. Disponível em < https://www.tuasaude.com/exame-de-fosforo-no-sangue/ > Acessado em: 29/08/19 às 19:08. 
[6] Hidroxiapatita: Obtenção, caracterização e aplicações. A. C. F. M. Costa; M. G. Lima1; L. H. M. A. Lima; V. V. Cordeiro; K. M. S. Viana; C. V. Souza; H. L. Lira. Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais – Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande. PB. Brasil. 
[7] Hipercalcemia. Disponível em < https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/hipercalcemia > Acessado em: 29/08/19 às 18:53. 
[8] Hipocalcemia. Disponível em < https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/hipocalcemia/ > Acessado em: 29/08/19 às 19:49. 
[9] Infância e adolescência: alimentação suficiente em cálcio e fósforo? Disponível em < http://rmmg.org/artigo/detalhes/1258 > Acessado em: 29/08/19 às 19:33. 
[10] M. V. B. dos Santos; J. A. Osajima; E. C. da Silva Filho. Hidroxiapatita: suporte para liberação de fármacos e propriedades antimicrobianas. Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/ce/v62n363/1678-4553-ce-62-363-00256.pdf > Acessado em: 27/08/19 às 17:02.
[11] Matheus Araujo da Cunha. Síntese e caracterização de Hidróxiapatita nanoestruturada obtidos por asperção de solução em chama. Universidade Federal do Rio Grande so Sul. Porto Alegre. RS. Disponível em < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27535/000765562.pdf?sequence=1 > Acessado em: 27/08/19 às 21:40. 
[12] O que é Apatita. Disponível em < https://www.cristaisdecurvelo.com.br/pages/APATITA-Aprenda-Mais-Sobre-Este-Mineral.html > Acessado em: 26/08/19 às 17:45.
[13] O que é Base de dados JCPDS. Disponível em < https://www.cambridge.org/core/journals/powder-diffraction/article/jcpds-international-centre-for-diffraction-data-sample-preparation-methods-in-xray-powder-diffraction/E959F6D80796DB1D5DFFEA55C7C8E844 > Acessado em: 26/08/19 às 20:29.
[14] O que é Biocerâmica. Disponível em < http://www.eincobio.com.br/2011/port/index/faq.php > Acessado em: 26/08/19 às 18:29. 
[15] O que é Fibras de tri-hélice de colágeno. Disponível em < https://almofariz.wixsite.com/nutricao-estetica/single-post/2016/04/19/Colágeno-características-químicas-e-estruturais > Acessado em: 26/08/19 às 19:06.
[16] O que é Sistema Hexagonal. Disponível em < http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Sistemas-Cristalinos-1279.html > Acessado em: 26/08/19 às 20:54. 
[17] O que é um Material bilamelar. Disponível em < https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2628/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_PropriedadesBiocer%C3%A2micasPorosas.pdf> Acessado em: 26/08/19 às 19:48.
[18] O que é XRD. Disponível em < https://www.malvernpanalytical.com/br/products/technology/x-ray-diffraction > Acessado em: 26/08/19 às 20:34. 
[19] RDC ANVISA Nº 305, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002. Disponível em < http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2006/2rdc_30502anvisa.pdf > Acessado em: 27/08/19 às 20:14. 
[20] Robson Fernandes de Farias. Um Experimento Didático em Termogravimetria: Estudo da Degradação Térmica de Amostras Comerciais de PVC e PVAc. João Pessoa. PB. Brasil. 
[21] SÍNTESE DE HIDROXIAPATITA VIA SOL-GEL. Disponível em < https://inis.iaea.org/collection/NCLCollectionStore/_Public/42/043/42043996.pdf?r=1&r=1 > Acessado em: 27/08/19 às 21:23. 
[22] Tecido Conjuntivo - Células e Matriz Óssea - Osso Descalcificado. Disponível em < http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=39:osso-descalcificado-articulacao&Itemid=68 > Acessado em: 27/08/19 às 18:04.
[23] Vídeo sobre a Cicatrização óssea após a preparação de implante dentário. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=pv0jh99bAM4 > Acessado em: 28/08/19 às 21:29.

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