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Inserto do vetor de clonagem Com o objetivo final da produção de proteínas que auxiliem no diagnóstico mais sensível de co-infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla em inglês) e leishmaniose visceral (LV) foi realizado um estudo para encontrar o sequenciamento correto do gene que expressa as proteínas dos antígenos. Após a finalização do estudo é necessário amplificar a sequência encontrada, já que apenas a PCR não garante a quantidade necessária do material genético. Pensando nisso, para amplificação desta sequência de genes introduz-se o vetor de clonagem, plasmídeo com inserto da sequência desejada, em bactérias selecionadas. Para que o plasmídeo seja inserido dentro da célula bacteriana é necessária a presença de bactérias quimiocompetentes, para fazer isso é preciso recolher parte da bactéria que cresceu em meio LB ou 2xyt sem antibiótico e transferir 2 ml dessas para outro meio o qual será centrifugado. Após a centrifugação deve-se descartar o sobrenadante e ressuspender o pellet em 10ml de CaCl2 50 mM. Então, deve incubar a solução e novamente deve centrifugar e ressuspender o pellet com 1 ml de CaCl2 50 mM, o qual depois de incubado deve ser unido a 15% de glicerol (v/v). Para finalizar deve-se dividir em pequenas frações iguais e estocar a -80ºC. Todo o processo deve ser feito em banho de gelo para ser bem sucedido. Espera-se que ele resulte em bactérias com as suas membranas porosas para que o plasmídeo entre. Com a presença do plasmídeo recombinante e da bactéria quimiocompetente basta realizar a transformação para que o plasmídeo desejado entre na célula. Para isso acrescenta-se à bactéria, em banho de gelo, o plasmídeo e após um tempo agindo faz-se um choque térmico introduzindo a mistura a 42ºC e depois no gelo novamente. Depois, adiciona-se o meio LB e coloca-se a bactéria no shaker ou na estufa, em 37º temperatura ótima de crescimento, por um período de tempo. Assim, espera-se que as bactérias que estão no meio tenham suas membranas estabilizadas e se repliquem juntamente com o plasmídeo com o inserto. Para confirmar a presença do plasmídeo nas células realiza-se o plaqueamento das bactérias em meio com antibiótico e com a presença de X-gal e IPTG, logo as bactérias que não receberam inserto formarão colônias de coloração azul, pois elas são capazes de produzir beta-galactosidase ativa, sob ação do IPTG, que degrada o X-Gal. Enquanto as células que receberam inserto ficarão brancas já que não produzem a mesma enzima.
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