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FICHA 08 POPULAÇÃO

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FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
População: O mundo em quarentena 
A população é um conjunto de indivíduos que residem em um 
determinado local, como uma cidade, um estado ou um país. Os 
estudos acerca das populações – variações, aspectos 
quantitativos, perfil, etc – são realizados pelo campo de 
pesquisas demográficas. De um modo geral, as mudanças 
econômicas e socioculturais que se processam nas sociedades se 
refletem em mudanças na dinâmica populacional. A 
modernização, que envolveu a industrialização e a urbanização, 
é um exemplo de como esses fenômenos interferem na 
estrutura das populações. Em 1850, a população mundial era de 
1 bilhão de pessoas, já em 1950, essa população passou a ser 2,5 
bilhões, ou seja, em 100 anos constatou-se um aumento de mais 
de 100%, reflexo dessas mudanças. Atualmente, no Brasil, 
somam 30 milhões as pessoas com mais de 60 anos, o que 
corresponde à 15% da população. Dentre esses brasileiros, pelo 
menos 350 mil buscam emprego e 41% trabalham na 
informalidade. Em 1940, o primeiro censo demográfico realizado 
pelo IBGE apontava a expectativa de vida do brasileiro em 45,5 
anos. Hoje, essa expetativa de vida é maior que 76 anos, o que 
significa um aumento de 30 na longevidade da população. 
Entretanto, o poder público brasileiro não se preparou para essa 
mudança no perfil populacional, de modo que as pessoas 
passaram a viver mais, mas não necessariamente passara a viver 
melhor. Ademais, observa-se, desde 1970, uma crescente 
diminuição da taxa de fertilidade entre as mulheres brasileiras. A 
média de filhos por mulheres passou, em 50 anos, de mais de 
cinco filhos para dois filhos, o que contribui para problemas 
relacionados à Previdência Social. A previsão estatística entre os 
especialistas é de que, em 2060, um em cada quatro brasileiros 
tenha mais de 65 anos, o que significará uma maior quantidade 
de idosos que crianças no país. 
 
 
 
 
 OIA VISSE!!! 
As projeções para o PIB brasileiro em 2020 
De 1901 até 2019, nenhuma vez a atividade econômica 
brasileira, medida pelo PIB, caiu mais que 5% em um ano. Já 
houve momentos críticos ligados a crises de todos os tipos: 
guerras, Grande Depressão, hiperinflação e crises financeiras. 
Mas as projeções que surgem para 2020 mostram que 2020 
pode ser o ano em que a barreira da queda dos 5% seja 
quebrada. No domingo (12), o Banco Mundial lançou um estudo 
em que projeta uma queda de 5% para o PIB brasileiro em 2020. 
Segundo o órgão, há três principais fatores que irão puxar a 
economia brasileira para baixo. O primeiro é a queda na 
demanda externa, que irá impactar o setor exportador. O 
segundo é a forte redução nos preços internacionais do 
petróleo, que irá afetar a exportação do produto pelo Brasil. E o 
terceiro, e mais óbvio, são as medidas tomadas para conter a 
disseminação do novo coronavírus, que irão reduzir 
drasticamente a circulação de pessoas e esfriar 
consideravelmente a economia do país. Da mesma forma, o FMI 
(Fundo Monetário Internacional) divulgou na terça (14) sua 
previsão de que a economia brasileira deve encolher 5,3% em 
2020 em relação ao ano anterior. Se as previsões dos órgãos 
internacionais se concretizarem, o ano de 2020 irá se tornar o 
pior ano para a economia brasileira desde o início do século 20, 
a partir de quando há dados disponíveis. (Nexo 14.05.2020) 
 
 
 
 
 
FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos Populacionais 
Crescimento vegetativo ou natural – considera-se a subtração 
do quantitativo de nascidos pelo quantitativo de óbitos, dentro 
de um intervalo de tempo e espaço. (CV = TN-TM) 
Áreas Ecúmenas – São regiões habitáveis pelo homem 
Áreas Anecúmenas - São áreas desfavoráveis à ocupação 
humana. (ex. desertos, geleiras, montanhas etc.) 
Censo ou Recenseamento - levantamento periódico de dados 
estatísticos dos habitantes de uma determinada região. No 
Brasil o primeiro a acontecer foi em 1872. Atualmente acontece 
de 10 em 10 anos, o ultimo realizado pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE aconteceu em 2010. 
Expectativa de vida - é a estimativa do tempo de vida de 
determinada população. 
População Absoluta – número total de habitantes em 
determinado espaço. Um país considerado populoso apresenta 
uma população em números absolutos. O Brasil é o quinto país 
mais populoso do mundo. 
População Relativa ou Densidade demográfica – número de 
habitantes por quilômetro quadrado. Um país considerado 
povoado apresenta uma população em números relativos 
elevada. Apesar da enorme população absoluta, a densidade 
demográfica do Brasil é considerada baixa, em torno de 23 
hab/Km² (IBGE 2015). 
Superpovoamento – o conceito de superpovoamento não se 
restringe apenas a quantidade populacional de determinada 
área, mas ao descompasso socioeconômico entre a população e 
a área ocupada. Nem sempre um país que possui alta densidade 
demográfica pode ser considerado superpovoado, pois ele pode 
apresentar condições necessárias ao desenvolvimento de sua 
população. 
Geração canguru - os filhos adultos que moram com os pais. No 
Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não 
saiu de casa. 
Taxa de Fecundidade - consiste em uma estimativa do número 
médio de filhos que uma mulher tem ao longo da vida. 
Bônus demográfico - é o momento em que a estrutura etária da 
população atua no sentido de facilitar o crescimento econômico. 
Isso acontece quando há um grande contingente da população 
em idade produtiva e um menor número de idosos e crianças. 
Taxa de Natalidade - Seu resultado é oriundo da divisão do 
numero de nascidos vivos pela população absoluta. 
TN= Nº. de Nascimentos/ano X 1000 = X % 
Nº. Total de habitantes 
Taxa de Mortalidade – importante indicador social, a taxa de 
mortalidade é obtida através do numero de óbitos pela 
população absoluta. 
TM= Nº. de Óbitos/ano X 1000 = X % 
Nº. Total de habitantes 
Taxa de mortalidade infantil - o número de óbitos de crianças 
menores de um ano, em cada grupo de 1.000 crianças nascidas 
vivas. É um importante Indicador de saúde de um país. 
Bônus demográfico - é o fenômeno que ocorre quando um país 
tem uma quantidade de pessoas em idade economicamente 
produtiva maior do que a parcela de pessoas em idade não 
produtiva, como idosos e crianças. 
 
 
 
 
Teorias Populacionais 
Historicamente, pesquisadores se debruçam sobre o tema do 
crescimento populacional a fim de sistematizar as dinâmicas 
desse crescimento e assim contribuir para o desenvolvimento 
das sociedades. Neste sentido surgem as teorias demográficas. 
Teoria Malthusiana – elaborada pelo pastor inglês Thomas 
Malthus em 1798, tem como pressuposto a idéia de que a 
população cresce em Progressão Geométrica (1, 2, 4, 8, 16...) e a 
produção alimentícia por sua vez cresce em Progressão 
Aritmética (1, 2, 3, 4, 5...). Em outras palavras, para Malthus o 
crescimento da população é desproporcional a produção de 
alimentos e consequentemente haveria fome. Não foi levado em 
consideração o desenvolvimento tecnológico no meio agrícola. 
Como solução Malthus propôs o controle moral. 
Teoria Neomalthusiana – elaborada após a Segunda Guerra 
Mundial, ainda se utiliza do pensamento de Malthus para 
justificar desigualdades sociais. O desenvolvimento econômico 
das regiões estaria prejudicado devido ao investimento dos 
recursos em setores produtivos devido ao crescimento da 
população. Contudo, admite a utilização de métodos 
contraceptivos como medida de controle populacional. 
Teoria Marxista ou Reformista – manifesta-se contrária a Teoria 
Neomalthusiana e ao capitalismo ao afirmar que a pobreza e o 
subdesenvolvimento geram a pobreza, não o contrário. A 
solução residia em políticas sociais. 
 
Estrutura Ocupacional 
A população de um país pode ser dividida em dois grupos se 
tivermos como base a estrutura ocupacional: 
População Economicamente Ativa (PEA): indivíduos de 10 anos 
ou mais de idade que desenvolvem atividades remuneradas e, 
pessoas em busca de emprego. O que caracterizaé a 
disponibilidade para o mercado de trabalho. 
População Economicamente Inativa (PEI): caracterizada pela 
indisponibilidade ao mercado de trabalho, é representada pelos 
inválidos, aposentados, crianças e estudantes que não 
trabalham. 
Setores da Economia 
Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado 
ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo 
(vegetal, animal e mineral). 
Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a 
produção de máquinas e equipamentos, construção civil e 
geração de energia. 
Setor terciário: prestação de serviços e comércio em geral. 
OBS: Com a revolução cientifica atualmente, existe uma 
tendência de redividir os setores da economia em quatro, 
incluindo além dos citados, o setor Quaternário que inclui a 
robótica, engenharia genética, Indústria aeroespacial, etc. 
 
OBS: 
Desemprego Conjuntural: aquele que está ligado 
fundamentalmente a conjunturas de crise econômica, nas quais a 
oferta de empregos e os postos ocupados diminuem. 
Desemprego Estrutural ou Tecnológico: este ligado à estrutura 
produtiva e aos avanços tecnológicos introduzidos na produção, 
em substituição da mão de obra humana. 
 
 
FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transição Demográfica 
Essa teoria leva em consideração as relações entre as taxas de 
natalidade e mortalidade, analisadas a partir do final do século 
XVIII. 
1° Fase – Pré-Transição 
A primeira fase da transição demográfica, também chamada de 
pré-transição, ocorre quando há certo equilíbrio entre as taxas 
da natalidade e mortalidade, porém ambas com valores muito 
altos. Logo, o crescimento vegetativo era baixo (muitas pessoas 
nasciam e morriam em razão das doenças e deficiências no 
sistema de saúde e saneamento básico). 
2° Fase – Explosão Demográfica 
É caracterizada pela redução da taxa de mortalidade, devido às 
conquistas alcançadas pela revolução industrial no campo da 
medicina, higiene e saneamento básico. Porém as taxas de 
natalidade permaneceram altas, provocando um grande 
crescimento da população. 
3° Fase – Desaceleração Demográfica 
A mortalidade situada em patamares baixos, tende a estabilizar-
se e a natalidade, apresenta queda elevada, ocasionando uma 
desaceleração percentual no crescimento da população. 
4° Fase – Estabilização Demográfica. 
O crescimento da população tende a estabilizar-se. Nessa fase a 
queda da natalidade é mais acentuada do que a queda da 
mortalidade. Essa fase é conhecida como estabilização 
demográfica, e foi conquistada por vários países europeus no 
fim do século XX. 
 
 
 
Uma selfie do Brasil 
Para melhor compreender a evolução da população brasileira é 
de fundamental importância estudar dois importantes processos 
pelos quais o país passou: a industrialização e a urbanização. 
Visto que os dois estão diretamente relacionados ao tema. O 
estilo de vida e a qualidade dos brasileiros foram alterados com 
a saída do campo para a cidade. Todavia, a desigualdades foram 
acentuadas na medida em que esses processos não atingiram 
todas as regiões de forma homogênea, o que reflete nos 
indicadores sociais desiguais, como escolarização, mortalidade, 
natalidade, entre outros. Grandes fluxos migratórios fazem 
parte da construção da população do Brasil, ainda como colônia 
os portugueses e africanos tiveram grande importância devido 
 
 
 
ao expressivo número de pessoas, e atualmente se configuram 
como duas importantes matrizes culturais para o país. Apesar de 
contribuir significativamente para o crescimento demográfico do 
país, as grandes redes de migração recebidas a partir de meados 
do século XIX não foram o principal fator. O Brasil é considerado 
um país muito populoso e pouco povoado, contudo, apresenta 
territorialmente sua população mal distribuída, com 
concentrações populacionais. O interior do Brasil apresenta 
grandes vazios demográficos. Essa ocupação desordenada tem 
origem histórica e seu principal agente foi o econômico. O 
Sudeste é a região mais povoada e mais populosa. O centro-
oeste apresenta a menor população. O Norte o menor 
povoamento. O Brasil vem diminuindo seu crescimento 
demográfico, segundo o IBGE (2010) o crescimento vegetativo é 
de 1,2% ao ano. O crescimento registrado no século XX deu-se 
em advento da diminuição da mortalidade, da melhoria da 
qualidade de vida com o avanço da medicina e infraestrutura 
sanitária. Atualmente a pirâmide etária do Brasil vem 
transformando sua estrutura, ou seja, sua base vem estreitando 
devido a baixa da natalidade e consequentemente a diminuição 
da população jovem. Em contrapartida, o corpo representado 
pelos adultos e o topo representado pelos idosos, vem sendo 
alargados devido à melhoria da expectativa de vida. A população 
feminina é maior que a masculina, talvez se explique devido à 
expectativa de vida entre as mulheres ser maior que a entre os 
homens e a quantidade de mortes não naturais terem os 
homens como principal alvo. Se comparado as desigualdades 
sociais (renda, escolaridade e qualidade de vida) entre os grupos 
étnicos é possível verificar os melhores indicadores entre os 
brancos em detrimento dos negros e pardos. 
 
Estrutura Etária 
Um estudo que engloba as principais características da 
população como: gênero, expectativa de vida e taxa de 
natalidade. Geralmente é representado através do gráfico da 
pirâmide etária, o qual é dividido em três fases (jovem, adulta e 
senil), e que pode variar os intervalos das idades mediante 
necessidade de cada país e interesse. 
 
País Senil (Japão) 
 
 
 
 
 
 
FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
País Adulto (Brasil) 
 
 
 
País Jovem (Angola) 
 
 
 
Exercícios para cair o cabelo!!! 
01. Este grupo tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, 
como aponta a Projeção da População, do IBGE, atualizada em 
2018. A consultora em demografia e políticas de saúde, Cristina 
Guimarães Rodrigues, considera necessário ter políticas públicas 
voltadas para tratamentos de saúde, alimentação mais saudável 
e exercícios físicos, além de construções e transportes mais 
acessíveis. “Há o aumento de doenças crônicas”, cita, “que são 
doenças mais caras e requerem tratamentos um pouco mais 
custosos”. (Camille Perissé e Mônica Marli. Retratos: a revista do 
IBGE, no 16, fevereiro de 2019. Adaptado.) 
O excerto apresenta características relacionadas 
a) ao fluxo migratório. 
b) às políticas antinatalistas. 
c) às mudanças na população relativa. 
d) ao adensamento demográfico. 
e) ao envelhecimento da população. 
 
 
 
 
02. O demógrafo e economista José Eustáquio Alves, do Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), falou sobre o bônus 
demográfico, momento que segundo o especialista, acontece 
apenas uma vez na história de cada país. “É o momento em que 
a pirâmide está se transformando. Depois, ele passa e chega o 
envelhecimento populacional”, constatou. 
O momento do bônus demográfico corresponde, na estrutura 
populacional de um país, 
a) ao aumento da taxa de natalidade. 
b) à redução da razão de dependência. 
c) à contração do sistema previdenciário. 
d) ao avanço do desemprego estrutural. 
e) à manutenção do crescimento horizontal. 
 
03. Em seu processo de transição demográfica, a população 
brasileira registrou mudanças relacionadas à revolução médico-
sanitária. Essas mudanças provocaram 
a) a redução da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa 
de vida. 
b) a ampliação da taxa de natalidade e o aumento da população 
relativa. 
c) a redução da taxa de dependência e a diminuição do número 
de idosos. 
d) a ampliação da taxa de fecundidade e a diminuição da 
quantidade de adultos. 
e) a redução da taxa de fertilidade e a diminuição da população 
absoluta. 
 
04. 
 
Considerando os debates demográficos brasileiros analisados 
pela geografia, a charge explora a 
a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. 
b) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às 
migrações. 
c) ampliação dos índices relacionadosà fecundidade e às 
migrações. 
d) queda dos índices de fecundidade. 
e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 
 
05. Desde a década de 1970 observa-se uma queda significativa 
da taxa de natalidade no Brasil. Sobre os motivos desta queda, 
assinale a alternativa incorreta: 
a) Aumento da taxa de fecundidade. 
b) Aumento da idade média para os casamentos. 
c) Urbanização da população. 
d) Uso de métodos anticoncepcionais. 
e) Aumento do nível de escolaridade da população. 
 
 
FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06. 
 
Considerando os debates demográficos brasileiros analisados 
pela geografia, a charge explora a 
a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. 
b) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às 
migrações. 
c) ampliação dos índices relacionados à fecundidade e às 
migrações. 
d) queda dos índices de natalidade e de fecundidade. 
e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 
 
07. China vê política do filho único como ineficaz e planeja 
liberação total País tem um crescente problema de escassez de 
mão de obra devido ao rápido envelhecimento da população. Há 
dois anos, a China deu o histórico passo de acabar com a política 
do filho único e permitir que todos os casais do país tivessem 
dois filhos, mas a medida não parece ter bastado para resolver 
seus problemas demográficos, o que levou o governo a estudar 
o fim de qualquer restrição familiar. Por mais paradoxal que 
possa parecer, a China, país mais populoso do mundo, com 
quase 1,4 bilhão de pessoas, tem um crescente problema de 
escassez de mão de obra devido ao rápido envelhecimento da 
população. O governo esperava amenizar a questão com a 
mudança de 2016, mas a medida não teve o sucesso esperado. 
[...] Para ampliar o alerta, em julho as autoridades divulgaram 
um dado preocupante. Após um crescimento da taxa de 
natalidade no país em 2016, coincidindo com o fim da “política 
do filho único”, o número de crianças nascidas no país caiu em 
630 mil em 2017. Disponível em: Por EFE access_time18 ago 
2018 (Último acesso – 10 de novembro de 2019) 
A política do filho único mencionada no artigo jornalístico pode 
ser, corretamente, associada aos conceitos da Teoria 
Populacional 
a) Ecomalthusiana. 
b) Reformista. 
c) Neomalthusiana. 
d) Transformadora. 
e) Possibilista. 
 
08. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o 
órgão responsável pela elaboração dos censos demográficos no 
Brasil. De acordo com o censo demográfico de 1960, os 
habitantes da zona urbana representavam 45% da população 
brasileira. Esse percentual subiu para 75% no censo de 1991 e 
para 84% no censo de 2010. A instalação de indústrias nas 
cidades, aliada à mecanização do campo, trouxe para as áreas 
urbanas uma grande quantidade de pessoas despreparadas para 
as funções urbanas, levando ao surgimento de desempregados e 
subempregados. Uma das heranças desse processo sobre o 
espaço urbano brasileiro é a 
a) ocupação ordenada das periferias e subúrbios das cidades. 
 
 
b) ausência de moradores de rua nas áreas centrais das cidades. 
c) inexistência de terrenos vazios para a construção civil nas 
cidades. 
d) expansão do número de cortiços, de favelas e de habitações 
precárias nas cidades. 
e) regularização e incentivo à construção de moradias sob os 
viadutos das cidades. 
 
09. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os 
fatores que explicam o envelhecimento da população brasileira. 
a) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento 
vegetativo. 
b) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade 
infantil. 
c) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa 
de vida. 
d) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica 
elevada. 
e) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da 
mortalidade infantil. 
 
10. Em 1950, cada mulher em idade fértil tinha, em média, 6,4 
filhos. Hoje, essa taxa de fecundidade está em 1,7, ou seja, 
abaixo da taxa de reposição, que é de 2,1. Essa taxa de 
fecundidade significa dizer que, em 2035, a população do Brasil 
vai diminuir porque não haverá reposição das perdas. 
(www.desafios.ipea.gov.br. Adaptado.) 
Em longo prazo, uma consequência do cenário apresentado pelo 
excerto será 
a) o aumento da pressão sobre os recursos naturais. 
b) a redução da mão de obra em alguns setores da economia. 
c) a diminuição dos postos de trabalho ofertados. 
d) a estabilidade no sistema público de seguridade social. 
e) o incremento da população economicamente ativa. 
 
11. Em 2018, pesquisadores chineses propuseram a criação de 
um imposto para famílias com menos de dois filhos, visando. 
a) desencorajar a natalidade devido à alta taxa de fecundidade. 
b) desestimular o crescimento vegetativo devido à baixa taxa de 
mortalidade. 
c) incrementar a população relativa diante da baixa taxa de 
fecundidade. 
d) incentivar a natalidade diante do envelhecimento da 
população. 
e) estimular o crescimento demográfico diante do bônus 
demográfico. 
 
12. No Brasil, nos últimos censos, constatou-se que o setor 
terciário ganhou participação em detrimento dos outros setores 
da economia. Assinale a alternativa que apresenta um dos 
fatores que contribuiu para o forte aumento da população no 
setor terciário: 
a) Aumento da população no campo. 
b) Automação industrial que contrata cada vez mais 
trabalhadores. 
c) Expansão da urbanização, que demanda mais comércio e 
serviços. 
d) O aparecimento de novas áreas extrativistas no campo. 
e) A inserção da mulher no mercado de trabalho. 
 
FICHA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. A inclusão digital no Brasil ainda é um desafio: 51% da 
população brasileira não está incluída digitalmente. É preciso 
incentivar a inclusão digital como oportunidade de crescimento 
do conhecimento, de criação e exposição de ideias inovadoras, 
além do incentivo à sustentabilidade, comunicação eficiente 
entre as pessoas e outras tantas possibilidades. A grande 
dificuldade é compreender que a inclusão digital não é somente 
aumentar as vendas de computadores ou ensinar as pessoas a 
acessarem as redes sociais mas, também, adotar uma nova 
cultura de utilização dos computadores e da internet. 
(www.unama.br. Adaptado.) 
Um entrave para a inclusão digital no Brasil é a 
a) hierarquia urbana. 
b) industrialização tardia. 
c) desigualdade socioeconômica. 
d) compreensão espacial. 
e) obsolescência programada 
 
14. Sexto mais populoso país do planeta, com mais de 211 
milhões de habitantes, o Brasil enfrenta um problema muito 
comum em diversas outras regiões do globo. Assinale-o: 
a) a existência de uma sociedade predominantemente 
envelhecida; 
b) taxas de mortalidade infantil crescentes em todas as regiões 
brasileiras; 
c) ondas migratórias invertidas, ou seja, dos grandes centros 
para o interior, em especial para a região amazônica; 
d) crescimento demográfico em queda, resultado da opção por 
menor número de filhos, especialmente nas faixas sociais mais 
elevadas; 
e) uma tendência à ruralização acelerada, decorrência da 
violência crescente nos centros urbanos de todo o país. 
 
15. No final do século XVIII, o economista inglês Thomas 
Malthus escreveu um livro, no qual trabalhou a ideia de que a 
fome e a miséria são decorrentes do descompasso entre o 
crescimento populacional e a produção de alimentos. 
Segundo Malthus, 
a) o ritmo do crescimento populacional tende a diminuir à 
medida que os investimentos em educação aumentam. 
b) o crescimento demográfico acelera a retirada dos recursos 
naturais, causando danos irreversíveis ao meio ambiente. 
c) o crescimento acelerado da população nos países 
subdesenvolvidos é consequência e não a causa da miséria e da 
pobreza. 
d) o aumento da população ocorre em progressão geométrica e 
a produção de alimentos aumenta em progressão aritmética. 
e) o aumento da população faz com que os governos invistam 
cada vez mais em saúde, deixando de lado os investimentos 
produtivos.16. Eles fazem parte de uma corrente que defende Teorias 
Marxistas Demográficas e consideram a própria miséria como 
responsável pelo acelerado crescimento da população. 
Estes teóricos são: 
a) Os Antinatalistas. d) Os Neomalthusianos. 
b) Os Reformistas. e) Os Alarmistas. 
c) Os Malthusianos. 
 
 
17. O quantitativo populacional de um território pode ser 
medido de duas formas principais: número de habitantes por 
unidade de área e número de habitantes independentemente 
do tamanho do território. Assinale a alternativa que apresenta, 
correta e respectivamente, cada uma dessas formas. 
a) Crescimento vegetativo e população absoluta. 
b) Crescimento vegetativo e população geral. 
c) Densidade demográfica e população absoluta. 
d) Densidade demográfica e superpovoamento. 
e) População local e população geral. 
 
18. 
 
Considerando os debates demográficos brasileiros analisados 
pela geografia, a charge explora a 
a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. 
b) queda dos índices de natalidade e de fecundidade. 
c) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às 
migrações. 
d) ampliação dos índices relacionados à fecundidade e às 
migrações. 
e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 
 
19. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender 
o ponto de vista neomalthusiano? 
a) “O Controle populacional é o nosso passaporte para o 
desenvolvimento.” 
b) “O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos.” 
c) “População abundante, país forte.” 
d) “Sem reformas sociais o país se reproduz e não produz.” 
e) “Justiça social, sinônimo de desenvolvimento.” 
 
20. O trabalho análogo a escravidão não se restringe apenas a 
situação em que o trabalhador não tenha se candidatado 
espontaneamente ao emprego, mas também quando ele e 
ludibriado com falsas promessas de ganho e quando e coagido a 
trabalhar. No Brasil, nos últimos anos, podemos afirmar 
corretamente que esse tipo de trabalho vem ganhando 
destaque em manchetes principalmente com 
a) idosos, em atividades domesticas, no estado de Goiás. 
b) mulheres, em carvoarias, no estado de São Paulo. 
c) adolescentes, em indústrias siderúrgicas, no estado de 
Sergipe. 
d) crianças, no setor da construção civil, no estado de Santa 
Catarina. 
e) Bolivianos, em oficinas de costura, no Estado de São Paulo. 
 
GABARITO: 01.E; 02.B; 03.A; 04.D; 05.A; 06.D; 07.C; 08.D; 09.C; 10.B; 11.D; 
12.C; 13.C; 14.D; 15.D; 16.B; 17.C; 18.B; 19.A; 20.E. 
 
GEOFILOSOFANDO: Você é mais forte do que pensa e será mais 
feliz do que imagina. Acredite!

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