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FICHA 08 População: O mundo em quarentena A população é um conjunto de indivíduos que residem em um determinado local, como uma cidade, um estado ou um país. Os estudos acerca das populações – variações, aspectos quantitativos, perfil, etc – são realizados pelo campo de pesquisas demográficas. De um modo geral, as mudanças econômicas e socioculturais que se processam nas sociedades se refletem em mudanças na dinâmica populacional. A modernização, que envolveu a industrialização e a urbanização, é um exemplo de como esses fenômenos interferem na estrutura das populações. Em 1850, a população mundial era de 1 bilhão de pessoas, já em 1950, essa população passou a ser 2,5 bilhões, ou seja, em 100 anos constatou-se um aumento de mais de 100%, reflexo dessas mudanças. Atualmente, no Brasil, somam 30 milhões as pessoas com mais de 60 anos, o que corresponde à 15% da população. Dentre esses brasileiros, pelo menos 350 mil buscam emprego e 41% trabalham na informalidade. Em 1940, o primeiro censo demográfico realizado pelo IBGE apontava a expectativa de vida do brasileiro em 45,5 anos. Hoje, essa expetativa de vida é maior que 76 anos, o que significa um aumento de 30 na longevidade da população. Entretanto, o poder público brasileiro não se preparou para essa mudança no perfil populacional, de modo que as pessoas passaram a viver mais, mas não necessariamente passara a viver melhor. Ademais, observa-se, desde 1970, uma crescente diminuição da taxa de fertilidade entre as mulheres brasileiras. A média de filhos por mulheres passou, em 50 anos, de mais de cinco filhos para dois filhos, o que contribui para problemas relacionados à Previdência Social. A previsão estatística entre os especialistas é de que, em 2060, um em cada quatro brasileiros tenha mais de 65 anos, o que significará uma maior quantidade de idosos que crianças no país. OIA VISSE!!! As projeções para o PIB brasileiro em 2020 De 1901 até 2019, nenhuma vez a atividade econômica brasileira, medida pelo PIB, caiu mais que 5% em um ano. Já houve momentos críticos ligados a crises de todos os tipos: guerras, Grande Depressão, hiperinflação e crises financeiras. Mas as projeções que surgem para 2020 mostram que 2020 pode ser o ano em que a barreira da queda dos 5% seja quebrada. No domingo (12), o Banco Mundial lançou um estudo em que projeta uma queda de 5% para o PIB brasileiro em 2020. Segundo o órgão, há três principais fatores que irão puxar a economia brasileira para baixo. O primeiro é a queda na demanda externa, que irá impactar o setor exportador. O segundo é a forte redução nos preços internacionais do petróleo, que irá afetar a exportação do produto pelo Brasil. E o terceiro, e mais óbvio, são as medidas tomadas para conter a disseminação do novo coronavírus, que irão reduzir drasticamente a circulação de pessoas e esfriar consideravelmente a economia do país. Da mesma forma, o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou na terça (14) sua previsão de que a economia brasileira deve encolher 5,3% em 2020 em relação ao ano anterior. Se as previsões dos órgãos internacionais se concretizarem, o ano de 2020 irá se tornar o pior ano para a economia brasileira desde o início do século 20, a partir de quando há dados disponíveis. (Nexo 14.05.2020) FICHA 08 Conceitos Populacionais Crescimento vegetativo ou natural – considera-se a subtração do quantitativo de nascidos pelo quantitativo de óbitos, dentro de um intervalo de tempo e espaço. (CV = TN-TM) Áreas Ecúmenas – São regiões habitáveis pelo homem Áreas Anecúmenas - São áreas desfavoráveis à ocupação humana. (ex. desertos, geleiras, montanhas etc.) Censo ou Recenseamento - levantamento periódico de dados estatísticos dos habitantes de uma determinada região. No Brasil o primeiro a acontecer foi em 1872. Atualmente acontece de 10 em 10 anos, o ultimo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE aconteceu em 2010. Expectativa de vida - é a estimativa do tempo de vida de determinada população. População Absoluta – número total de habitantes em determinado espaço. Um país considerado populoso apresenta uma população em números absolutos. O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. População Relativa ou Densidade demográfica – número de habitantes por quilômetro quadrado. Um país considerado povoado apresenta uma população em números relativos elevada. Apesar da enorme população absoluta, a densidade demográfica do Brasil é considerada baixa, em torno de 23 hab/Km² (IBGE 2015). Superpovoamento – o conceito de superpovoamento não se restringe apenas a quantidade populacional de determinada área, mas ao descompasso socioeconômico entre a população e a área ocupada. Nem sempre um país que possui alta densidade demográfica pode ser considerado superpovoado, pois ele pode apresentar condições necessárias ao desenvolvimento de sua população. Geração canguru - os filhos adultos que moram com os pais. No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Taxa de Fecundidade - consiste em uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher tem ao longo da vida. Bônus demográfico - é o momento em que a estrutura etária da população atua no sentido de facilitar o crescimento econômico. Isso acontece quando há um grande contingente da população em idade produtiva e um menor número de idosos e crianças. Taxa de Natalidade - Seu resultado é oriundo da divisão do numero de nascidos vivos pela população absoluta. TN= Nº. de Nascimentos/ano X 1000 = X % Nº. Total de habitantes Taxa de Mortalidade – importante indicador social, a taxa de mortalidade é obtida através do numero de óbitos pela população absoluta. TM= Nº. de Óbitos/ano X 1000 = X % Nº. Total de habitantes Taxa de mortalidade infantil - o número de óbitos de crianças menores de um ano, em cada grupo de 1.000 crianças nascidas vivas. É um importante Indicador de saúde de um país. Bônus demográfico - é o fenômeno que ocorre quando um país tem uma quantidade de pessoas em idade economicamente produtiva maior do que a parcela de pessoas em idade não produtiva, como idosos e crianças. Teorias Populacionais Historicamente, pesquisadores se debruçam sobre o tema do crescimento populacional a fim de sistematizar as dinâmicas desse crescimento e assim contribuir para o desenvolvimento das sociedades. Neste sentido surgem as teorias demográficas. Teoria Malthusiana – elaborada pelo pastor inglês Thomas Malthus em 1798, tem como pressuposto a idéia de que a população cresce em Progressão Geométrica (1, 2, 4, 8, 16...) e a produção alimentícia por sua vez cresce em Progressão Aritmética (1, 2, 3, 4, 5...). Em outras palavras, para Malthus o crescimento da população é desproporcional a produção de alimentos e consequentemente haveria fome. Não foi levado em consideração o desenvolvimento tecnológico no meio agrícola. Como solução Malthus propôs o controle moral. Teoria Neomalthusiana – elaborada após a Segunda Guerra Mundial, ainda se utiliza do pensamento de Malthus para justificar desigualdades sociais. O desenvolvimento econômico das regiões estaria prejudicado devido ao investimento dos recursos em setores produtivos devido ao crescimento da população. Contudo, admite a utilização de métodos contraceptivos como medida de controle populacional. Teoria Marxista ou Reformista – manifesta-se contrária a Teoria Neomalthusiana e ao capitalismo ao afirmar que a pobreza e o subdesenvolvimento geram a pobreza, não o contrário. A solução residia em políticas sociais. Estrutura Ocupacional A população de um país pode ser dividida em dois grupos se tivermos como base a estrutura ocupacional: População Economicamente Ativa (PEA): indivíduos de 10 anos ou mais de idade que desenvolvem atividades remuneradas e, pessoas em busca de emprego. O que caracterizaé a disponibilidade para o mercado de trabalho. População Economicamente Inativa (PEI): caracterizada pela indisponibilidade ao mercado de trabalho, é representada pelos inválidos, aposentados, crianças e estudantes que não trabalham. Setores da Economia Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo (vegetal, animal e mineral). Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, construção civil e geração de energia. Setor terciário: prestação de serviços e comércio em geral. OBS: Com a revolução cientifica atualmente, existe uma tendência de redividir os setores da economia em quatro, incluindo além dos citados, o setor Quaternário que inclui a robótica, engenharia genética, Indústria aeroespacial, etc. OBS: Desemprego Conjuntural: aquele que está ligado fundamentalmente a conjunturas de crise econômica, nas quais a oferta de empregos e os postos ocupados diminuem. Desemprego Estrutural ou Tecnológico: este ligado à estrutura produtiva e aos avanços tecnológicos introduzidos na produção, em substituição da mão de obra humana. FICHA 08 Transição Demográfica Essa teoria leva em consideração as relações entre as taxas de natalidade e mortalidade, analisadas a partir do final do século XVIII. 1° Fase – Pré-Transição A primeira fase da transição demográfica, também chamada de pré-transição, ocorre quando há certo equilíbrio entre as taxas da natalidade e mortalidade, porém ambas com valores muito altos. Logo, o crescimento vegetativo era baixo (muitas pessoas nasciam e morriam em razão das doenças e deficiências no sistema de saúde e saneamento básico). 2° Fase – Explosão Demográfica É caracterizada pela redução da taxa de mortalidade, devido às conquistas alcançadas pela revolução industrial no campo da medicina, higiene e saneamento básico. Porém as taxas de natalidade permaneceram altas, provocando um grande crescimento da população. 3° Fase – Desaceleração Demográfica A mortalidade situada em patamares baixos, tende a estabilizar- se e a natalidade, apresenta queda elevada, ocasionando uma desaceleração percentual no crescimento da população. 4° Fase – Estabilização Demográfica. O crescimento da população tende a estabilizar-se. Nessa fase a queda da natalidade é mais acentuada do que a queda da mortalidade. Essa fase é conhecida como estabilização demográfica, e foi conquistada por vários países europeus no fim do século XX. Uma selfie do Brasil Para melhor compreender a evolução da população brasileira é de fundamental importância estudar dois importantes processos pelos quais o país passou: a industrialização e a urbanização. Visto que os dois estão diretamente relacionados ao tema. O estilo de vida e a qualidade dos brasileiros foram alterados com a saída do campo para a cidade. Todavia, a desigualdades foram acentuadas na medida em que esses processos não atingiram todas as regiões de forma homogênea, o que reflete nos indicadores sociais desiguais, como escolarização, mortalidade, natalidade, entre outros. Grandes fluxos migratórios fazem parte da construção da população do Brasil, ainda como colônia os portugueses e africanos tiveram grande importância devido ao expressivo número de pessoas, e atualmente se configuram como duas importantes matrizes culturais para o país. Apesar de contribuir significativamente para o crescimento demográfico do país, as grandes redes de migração recebidas a partir de meados do século XIX não foram o principal fator. O Brasil é considerado um país muito populoso e pouco povoado, contudo, apresenta territorialmente sua população mal distribuída, com concentrações populacionais. O interior do Brasil apresenta grandes vazios demográficos. Essa ocupação desordenada tem origem histórica e seu principal agente foi o econômico. O Sudeste é a região mais povoada e mais populosa. O centro- oeste apresenta a menor população. O Norte o menor povoamento. O Brasil vem diminuindo seu crescimento demográfico, segundo o IBGE (2010) o crescimento vegetativo é de 1,2% ao ano. O crescimento registrado no século XX deu-se em advento da diminuição da mortalidade, da melhoria da qualidade de vida com o avanço da medicina e infraestrutura sanitária. Atualmente a pirâmide etária do Brasil vem transformando sua estrutura, ou seja, sua base vem estreitando devido a baixa da natalidade e consequentemente a diminuição da população jovem. Em contrapartida, o corpo representado pelos adultos e o topo representado pelos idosos, vem sendo alargados devido à melhoria da expectativa de vida. A população feminina é maior que a masculina, talvez se explique devido à expectativa de vida entre as mulheres ser maior que a entre os homens e a quantidade de mortes não naturais terem os homens como principal alvo. Se comparado as desigualdades sociais (renda, escolaridade e qualidade de vida) entre os grupos étnicos é possível verificar os melhores indicadores entre os brancos em detrimento dos negros e pardos. Estrutura Etária Um estudo que engloba as principais características da população como: gênero, expectativa de vida e taxa de natalidade. Geralmente é representado através do gráfico da pirâmide etária, o qual é dividido em três fases (jovem, adulta e senil), e que pode variar os intervalos das idades mediante necessidade de cada país e interesse. País Senil (Japão) FICHA 08 País Adulto (Brasil) País Jovem (Angola) Exercícios para cair o cabelo!!! 01. Este grupo tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, como aponta a Projeção da População, do IBGE, atualizada em 2018. A consultora em demografia e políticas de saúde, Cristina Guimarães Rodrigues, considera necessário ter políticas públicas voltadas para tratamentos de saúde, alimentação mais saudável e exercícios físicos, além de construções e transportes mais acessíveis. “Há o aumento de doenças crônicas”, cita, “que são doenças mais caras e requerem tratamentos um pouco mais custosos”. (Camille Perissé e Mônica Marli. Retratos: a revista do IBGE, no 16, fevereiro de 2019. Adaptado.) O excerto apresenta características relacionadas a) ao fluxo migratório. b) às políticas antinatalistas. c) às mudanças na população relativa. d) ao adensamento demográfico. e) ao envelhecimento da população. 02. O demógrafo e economista José Eustáquio Alves, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), falou sobre o bônus demográfico, momento que segundo o especialista, acontece apenas uma vez na história de cada país. “É o momento em que a pirâmide está se transformando. Depois, ele passa e chega o envelhecimento populacional”, constatou. O momento do bônus demográfico corresponde, na estrutura populacional de um país, a) ao aumento da taxa de natalidade. b) à redução da razão de dependência. c) à contração do sistema previdenciário. d) ao avanço do desemprego estrutural. e) à manutenção do crescimento horizontal. 03. Em seu processo de transição demográfica, a população brasileira registrou mudanças relacionadas à revolução médico- sanitária. Essas mudanças provocaram a) a redução da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de vida. b) a ampliação da taxa de natalidade e o aumento da população relativa. c) a redução da taxa de dependência e a diminuição do número de idosos. d) a ampliação da taxa de fecundidade e a diminuição da quantidade de adultos. e) a redução da taxa de fertilidade e a diminuição da população absoluta. 04. Considerando os debates demográficos brasileiros analisados pela geografia, a charge explora a a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. b) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às migrações. c) ampliação dos índices relacionadosà fecundidade e às migrações. d) queda dos índices de fecundidade. e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 05. Desde a década de 1970 observa-se uma queda significativa da taxa de natalidade no Brasil. Sobre os motivos desta queda, assinale a alternativa incorreta: a) Aumento da taxa de fecundidade. b) Aumento da idade média para os casamentos. c) Urbanização da população. d) Uso de métodos anticoncepcionais. e) Aumento do nível de escolaridade da população. FICHA 08 06. Considerando os debates demográficos brasileiros analisados pela geografia, a charge explora a a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. b) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às migrações. c) ampliação dos índices relacionados à fecundidade e às migrações. d) queda dos índices de natalidade e de fecundidade. e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 07. China vê política do filho único como ineficaz e planeja liberação total País tem um crescente problema de escassez de mão de obra devido ao rápido envelhecimento da população. Há dois anos, a China deu o histórico passo de acabar com a política do filho único e permitir que todos os casais do país tivessem dois filhos, mas a medida não parece ter bastado para resolver seus problemas demográficos, o que levou o governo a estudar o fim de qualquer restrição familiar. Por mais paradoxal que possa parecer, a China, país mais populoso do mundo, com quase 1,4 bilhão de pessoas, tem um crescente problema de escassez de mão de obra devido ao rápido envelhecimento da população. O governo esperava amenizar a questão com a mudança de 2016, mas a medida não teve o sucesso esperado. [...] Para ampliar o alerta, em julho as autoridades divulgaram um dado preocupante. Após um crescimento da taxa de natalidade no país em 2016, coincidindo com o fim da “política do filho único”, o número de crianças nascidas no país caiu em 630 mil em 2017. Disponível em: Por EFE access_time18 ago 2018 (Último acesso – 10 de novembro de 2019) A política do filho único mencionada no artigo jornalístico pode ser, corretamente, associada aos conceitos da Teoria Populacional a) Ecomalthusiana. b) Reformista. c) Neomalthusiana. d) Transformadora. e) Possibilista. 08. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração dos censos demográficos no Brasil. De acordo com o censo demográfico de 1960, os habitantes da zona urbana representavam 45% da população brasileira. Esse percentual subiu para 75% no censo de 1991 e para 84% no censo de 2010. A instalação de indústrias nas cidades, aliada à mecanização do campo, trouxe para as áreas urbanas uma grande quantidade de pessoas despreparadas para as funções urbanas, levando ao surgimento de desempregados e subempregados. Uma das heranças desse processo sobre o espaço urbano brasileiro é a a) ocupação ordenada das periferias e subúrbios das cidades. b) ausência de moradores de rua nas áreas centrais das cidades. c) inexistência de terrenos vazios para a construção civil nas cidades. d) expansão do número de cortiços, de favelas e de habitações precárias nas cidades. e) regularização e incentivo à construção de moradias sob os viadutos das cidades. 09. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os fatores que explicam o envelhecimento da população brasileira. a) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento vegetativo. b) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade infantil. c) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. d) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica elevada. e) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da mortalidade infantil. 10. Em 1950, cada mulher em idade fértil tinha, em média, 6,4 filhos. Hoje, essa taxa de fecundidade está em 1,7, ou seja, abaixo da taxa de reposição, que é de 2,1. Essa taxa de fecundidade significa dizer que, em 2035, a população do Brasil vai diminuir porque não haverá reposição das perdas. (www.desafios.ipea.gov.br. Adaptado.) Em longo prazo, uma consequência do cenário apresentado pelo excerto será a) o aumento da pressão sobre os recursos naturais. b) a redução da mão de obra em alguns setores da economia. c) a diminuição dos postos de trabalho ofertados. d) a estabilidade no sistema público de seguridade social. e) o incremento da população economicamente ativa. 11. Em 2018, pesquisadores chineses propuseram a criação de um imposto para famílias com menos de dois filhos, visando. a) desencorajar a natalidade devido à alta taxa de fecundidade. b) desestimular o crescimento vegetativo devido à baixa taxa de mortalidade. c) incrementar a população relativa diante da baixa taxa de fecundidade. d) incentivar a natalidade diante do envelhecimento da população. e) estimular o crescimento demográfico diante do bônus demográfico. 12. No Brasil, nos últimos censos, constatou-se que o setor terciário ganhou participação em detrimento dos outros setores da economia. Assinale a alternativa que apresenta um dos fatores que contribuiu para o forte aumento da população no setor terciário: a) Aumento da população no campo. b) Automação industrial que contrata cada vez mais trabalhadores. c) Expansão da urbanização, que demanda mais comércio e serviços. d) O aparecimento de novas áreas extrativistas no campo. e) A inserção da mulher no mercado de trabalho. FICHA 08 13. A inclusão digital no Brasil ainda é um desafio: 51% da população brasileira não está incluída digitalmente. É preciso incentivar a inclusão digital como oportunidade de crescimento do conhecimento, de criação e exposição de ideias inovadoras, além do incentivo à sustentabilidade, comunicação eficiente entre as pessoas e outras tantas possibilidades. A grande dificuldade é compreender que a inclusão digital não é somente aumentar as vendas de computadores ou ensinar as pessoas a acessarem as redes sociais mas, também, adotar uma nova cultura de utilização dos computadores e da internet. (www.unama.br. Adaptado.) Um entrave para a inclusão digital no Brasil é a a) hierarquia urbana. b) industrialização tardia. c) desigualdade socioeconômica. d) compreensão espacial. e) obsolescência programada 14. Sexto mais populoso país do planeta, com mais de 211 milhões de habitantes, o Brasil enfrenta um problema muito comum em diversas outras regiões do globo. Assinale-o: a) a existência de uma sociedade predominantemente envelhecida; b) taxas de mortalidade infantil crescentes em todas as regiões brasileiras; c) ondas migratórias invertidas, ou seja, dos grandes centros para o interior, em especial para a região amazônica; d) crescimento demográfico em queda, resultado da opção por menor número de filhos, especialmente nas faixas sociais mais elevadas; e) uma tendência à ruralização acelerada, decorrência da violência crescente nos centros urbanos de todo o país. 15. No final do século XVIII, o economista inglês Thomas Malthus escreveu um livro, no qual trabalhou a ideia de que a fome e a miséria são decorrentes do descompasso entre o crescimento populacional e a produção de alimentos. Segundo Malthus, a) o ritmo do crescimento populacional tende a diminuir à medida que os investimentos em educação aumentam. b) o crescimento demográfico acelera a retirada dos recursos naturais, causando danos irreversíveis ao meio ambiente. c) o crescimento acelerado da população nos países subdesenvolvidos é consequência e não a causa da miséria e da pobreza. d) o aumento da população ocorre em progressão geométrica e a produção de alimentos aumenta em progressão aritmética. e) o aumento da população faz com que os governos invistam cada vez mais em saúde, deixando de lado os investimentos produtivos.16. Eles fazem parte de uma corrente que defende Teorias Marxistas Demográficas e consideram a própria miséria como responsável pelo acelerado crescimento da população. Estes teóricos são: a) Os Antinatalistas. d) Os Neomalthusianos. b) Os Reformistas. e) Os Alarmistas. c) Os Malthusianos. 17. O quantitativo populacional de um território pode ser medido de duas formas principais: número de habitantes por unidade de área e número de habitantes independentemente do tamanho do território. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, cada uma dessas formas. a) Crescimento vegetativo e população absoluta. b) Crescimento vegetativo e população geral. c) Densidade demográfica e população absoluta. d) Densidade demográfica e superpovoamento. e) População local e população geral. 18. Considerando os debates demográficos brasileiros analisados pela geografia, a charge explora a a) relação entre os índices de natalidade e de mortalidade. b) queda dos índices de natalidade e de fecundidade. c) estagnação dos índices relacionados à fecundidade e às migrações. d) ampliação dos índices relacionados à fecundidade e às migrações. e) associação entre os índices de fecundidade e de mortalidade. 19. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista neomalthusiano? a) “O Controle populacional é o nosso passaporte para o desenvolvimento.” b) “O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos.” c) “População abundante, país forte.” d) “Sem reformas sociais o país se reproduz e não produz.” e) “Justiça social, sinônimo de desenvolvimento.” 20. O trabalho análogo a escravidão não se restringe apenas a situação em que o trabalhador não tenha se candidatado espontaneamente ao emprego, mas também quando ele e ludibriado com falsas promessas de ganho e quando e coagido a trabalhar. No Brasil, nos últimos anos, podemos afirmar corretamente que esse tipo de trabalho vem ganhando destaque em manchetes principalmente com a) idosos, em atividades domesticas, no estado de Goiás. b) mulheres, em carvoarias, no estado de São Paulo. c) adolescentes, em indústrias siderúrgicas, no estado de Sergipe. d) crianças, no setor da construção civil, no estado de Santa Catarina. e) Bolivianos, em oficinas de costura, no Estado de São Paulo. GABARITO: 01.E; 02.B; 03.A; 04.D; 05.A; 06.D; 07.C; 08.D; 09.C; 10.B; 11.D; 12.C; 13.C; 14.D; 15.D; 16.B; 17.C; 18.B; 19.A; 20.E. GEOFILOSOFANDO: Você é mais forte do que pensa e será mais feliz do que imagina. Acredite!
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