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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 – 2021.2 DATA LIMITE DE ENTREGA – 09/10 ATÉ ÀS 12h Disciplina: Geografia na Educação 2 Coordenador: Lincoln Tavares Silva Aluno(a): Maria de Fatima Matheus Domingos da Silva Matr.: 19212080399 Polo: Paracambi 1ª Questão) - Leia a reportagem a seguir e relacione-a ao que se pede na questão (total - 4,0 ptos): O flagelo do rio Paraná, que enfrenta sua pior seca em 70 anos O segundo curso hídrico mais extenso da América do Sul padece diante de uma baixa histórica no nível da água. Em seu delta, no leste da Argentina, pântanos são ameaçados pela seca e pelos incêndios —muitas vezes propositais, feitos em meio a uma disputa por terra causada pela pecuária. Em 2020, mais de 300.000 hectares de pastagens e florestas foram queimados na área, devastando a fauna e a flora nativas. Em 2021, com as águas em nível mais baixo nos últimos 77 anos, o risco ao ecossistema é ainda maior; um bioma fundamental e que tem papel enquanto reserva de água doce e também para filtrá-la e evitar inundações. Em reportagem fotográfica, feita entre 2018 e 2021, o EL PAÍS percorreu o trecho final do Paraná para mostrar as consequências desse desastre natural —e quais os efeitos causados nas comunidades que dependem dos pântanos para sobreviver. Como a devastação no Cerrado afeta a quantidade de água que corre na sua torneira ANA CAROLINA CRISOSTOMO 16 JUL 2021 - 14:57 BRT Bioma, que concentra 5% da biodiversidade do planeta e funciona como uma enorme caixa d’água que irriga quase metade do Brasil, agora sofre com um ritmo de desmatamento avassalador. Pouca gente sabe, mas a soja, em termos de área ocupada, responde por 80% da agricultura do Cerrado. Aproximadamente 50% da produção desse grão está concentrada no bioma. Ou seja: são mais de 18 milhões de hectares ocupados com uma única espécie nessa savana, que é a mais biodiversa do mundo. Aproximadamente 5% da biodiversidade do planeta estão concentrados no bioma, com uma alta taxa de endemismo, de cerca de 40%. Não precisa ser especialista em conservação para perceber que a expansão de uma única cultura sobre o Cerrado coloca essa riqueza natural em risco. O que talvez nem todos tenham percebido é que uma riqueza subterrânea também está ameaçada pelo avanço do agronegócio desor- denado. O Cerrado, que se estende por 2 milhões de quilômetros quadrados no Brasil, Para- guai e Bolívia, é uma região com alta concentração de águas, com nascentes, rios e reservas subterrâneas. Por isso, funciona como uma enorme caixa d’água, que irriga 40% do território nacional através de importantes bacias hidrográficas que, por sua vez, abastecem rios nas demais regiões do país. Sua topografia elevada facilita o escoamento dessas águas. Para se ter uma ideia, essa região é o berço de nada menos do que oito das 12 prin- cipais bacias hidrográficas do país. São elas: Amazônica, Tocantins-Araguaia, Atlân- tico Nordeste Oriental, Bacia do Parnaíba, São Francisco, Atlântico Leste, Paraná e Paraguai. Apostar apenas no agronegócio de escala industrial como única opção econômica para a região transforma o perfil da paisagem, reduzindo nascentes, assoreando rios e comprometendo o meio ambiente. Resultado: perspectiva de crises hídricas cada vez mais sérias e intensas no nosso país. E o sinal amarelo já foi dado: hoje restam apenas 50% da vegetação nativa do bioma. Vejamos o exemplo da pequena Cristalina, em Goiás, um dos berços do sistema que leva água para 60 milhões de brasileiros, pois é cortada por mais de 200 rios e riachos que desembocam no Rio Paranaíba que, por sua vez, ajuda a formar o Rio Paraná. O Rio Paraná com seus afluentes forma uma enorme bacia de drenagem que abrange cinco estados do país (São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e o Dis- trito Federal), parte da região central da América do Sul, norte da Argentina e sudeste da Bolívia. Além disso, é o que possui maior capacidade de produção e demanda de energia do país. O que se observa nos últimos anos é a redução da vazão de água nessa importante bacia ―parte por causa do período de estiagem, mas também por algo que pode ser evitado: o desmatamento. Cristalina e os municípios vizinhos, perto de Brasília, per- deram, entre 1985 e 2019, 33% de sua extensão na microbacia Paranaíba 3, segundo o MapBiomas (que faz o mapeamento dos biomas). Em toda a bacia do Paraná foram dizimados 4,2 milhões de hectares de mata nativa no mesmo período. Diante da grave crise hídrica que afeta o Brasil e pode comprometer o abastecimento tanto de energia elétrica, como de água potável, é urgente que o país olhe com mais atenção para o Cerrado. Afinal, à medida que a interferência de grandes empreendi- mentos de maneira desordenada avança sobre esse bioma, além do inestimável pre- juízo com a perda de animais e plantas, vamos comprometendo toda bacia hidrográ- fica do Brasil e de regiões vizinhas do Paraguai e da Bolívia. Como se não bastasse o prejuízo claro às nascentes e aos rios, o Cerrado sofre com os incêndios ―e sofre mais até do que a Amazônia, pois metade de sua vegetação nativa já foi destruída. Dados do WWF-Brasil revelam que, apenas em maio, o número de queimadas sem planejamento e de desmatamento na região ultrapassou todos os recordes dos últimos anos. O ritmo de desmatamento é avassalador e cresceu 16,9% em junho deste ano e 6,3% no acumulado do primeiro semestre, em comparação com 2020. A área natural per- dida em junho foi de 511 km2. Nos primeiros seis meses do ano, foram devastados 2.638 km2 de mata nativa―um aumento de mais de 20% com relação ao mesmo período do ano passado. Se olharmos detidamente para a importância desse bioma, considerando seu valor além das bacias hidrográficas, percebemos que essa é a savana mais biodiversa do mundo. Além disso, a destruição da paisagem do Cerrado pode favorecer os focos de incêndio em reservas naturais como o Pantanal, por exemplo ―a maior planície ala- gada do mundo. Com o impacto no Cerrado, os níveis de água no Pantanal são afe- tados e deixam essa área mais vulnerável a pegar fogo. E o desmatamento avançando sobre uma área tipicamente seca traz ainda mais insegurança hídrica. Tudo porque as raízes profundas da vegetação desse bioma funcionam como captadoras da água da chuva e abastecem os reservatórios subterrâneos. Com o desmatamento, inter- rompemos esse ciclo. No meio desse cenário tão desafiador de incêndios e exploração intensiva, iniciativas como o Projeto Ceres (iniciais de Cerrado Resiliente) surgem como um sopro de es- perança. Ao unir recursos robustos da União Europeia (serão 5,5 milhões de euros) e de organizações não governamentais do Brasil e Paraguai, como ISPN, WWF-Brasil e WWF-Paraguai, com coordenação do WWF-Holanda, a iniciativa pretende atuar com os diversos atores, como pequenos e médios produtores, entre outros, para bus- car soluções mais sustentáveis de produção e uso dos recursos naturais, além de valorizar sua sociobiodiversidade. O projeto vai concentrar recursos humanos e financeiros para encontrar, testar e ala- vancar soluções entre modelos e escalas que possam ser replicados em outros terri- tórios pelo mundo. Na prática, vai unir as populações locais, guardiãs de segredos da terra e do cultivo de riquezas naturais como o buriti, o mel do Cerrado, o babaçu e o baru, entre outras, para fortalecer a conservação desse bioma. Como o Cerrado sul-americano tem extrema importância para o equilíbrio hídrico do continente e, consequentemente, do planeta, os investimentos da União Europeia nessa região estão em consonância com as três áreas que foram eleitas como priori- dade para receber recursos nos próximos anos: alimentação, biodiversidade e clima. Ao mesmo tempo que é tãoimportante, esse bioma também apresenta vários desafios do ponto de vista da conservação porque exige diferentes soluções para que seu de- senvolvimento seja inclusivo, de baixo carbono e sustentável. O projeto vai interagir com as comunidades locais e pequenos proprietários rurais para incluir modelos de produção para itens que hoje têm pouca visibilidade, mas são riquezas de alto poder comercial e de preservação do bioma. Segundo o Censo Agropecuário Brasileiro de 2006, pequenos proprietários rurais de- têm 69% das propriedades no Cerrado brasileiro. Oficialmente, existem ainda 83 co- munidades indígenas na região e 667 comunidades tradicionais. Mas levantamento feito por organizações da sociedade civil, como a Tô no Mapa, mostram que há 3,5 vezes mais povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares (PCTAFs) na região do que mostram os dados oficiais. A Tô no Mapa mapeou mais 1711 comuni- dades através de dados bibliográficos (65), parcerias (198) e oficinas (1448). Esses pequenos grupos são fundamentais para a segurança alimentar, pois respondem pela produção dos principais produtos alimentícios da dieta básica das pessoas, que vai além da proteína animal produzida pelas grandes monoculturas e pecuária. O projeto não deixará de atuar nem mesmo com os produtores rurais da região que detém 70% da produção agrícola nacional e que respondem por 44% das exporta- ções. Eles têm um papel estratégico como promotores da recuperação de áreas de- gradadas, para onde podem direcionar sua produção, assegurando que a expansão agropecuária se dê sem a conversão de novas áreas naturais do bioma. Na prática, será um grande laboratório socioambiental, identificando e testando solu- ções com potencial de serem disseminadas para outras localidades. A proposta é dei- xar um legado permanente de valorização e respeito ao bioma e a seus produtos, fazendo com que o Brasil e o mundo conheçam e valorizem essa região que fornece água superficial, subterrânea e atmosférica para grande parte da América do Sul. É um projeto ambicioso, sem dúvida, e desafiador. Mas quando o tema é conservação, toda ação importa e faz a diferença. Ana Carolina Crisostomo é analista de Conservação do WWF-Brasil e facilitadora regional do projeto Ceres, é especialista em conservação e desenvolvimento socio- ambiental. Fonte: Disponível em: https://brasil.elpais.com/noticias/crisis-hidrica/; https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-07-16/como-a-devastacao-no-cerrado-afeta-a- quantidade-de-agua-que-corre-na-sua-torneira.html, acesso em 27 de agosto de 2021. Após as leituras das reportagens e dos temas trabalhados nas aulas sobre o papel da conjunção sociedade-natureza na formação do território brasileiro, assim como da organização do espaço agrário e da questão agrária, do Brasil regional e do Brasil globalizado, aponte e relacione o que se pede nos itens a seguir: a) Identifique o BIOMA tratado como central na reportagem e apresente duas características que o diferenciam dos demais biomas brasileiros (2 ptos). R: Biomas são espaços terrestres bem amplos que se caracterizam por tipos fisionômicos de vegetações que se assemelham. O tema central na reportagem é o bioma Cerrado, considerado o segundo maior da América do Sul, conhecido como savana brasileira, que da ocupação de um quarto do território brasileiro reduziu a trinta e três por cento da área de origem. Apesar de ser possuidor de uma das formações vegetais com maior biodiversidade e de grande potencial aquífero é o segundo no Brasil que está mais ameaçado. Tem um clima predominatemente tropical sazonal, onde ocorrem chuvas e secas, tendo suas árvores de portes pequenos e esparsas e seus troncos são retorcidos, gramíneas e arbustos, que é a característica de sua vegetação, tendo sua localização no Nordeste do Paraguai, especificamente no leste da Bolívia e uma extensa parte no Brasil Central. Está limitado pelo bioma Amazônia ao norte, pela Caatintinga ao Nordeste, pelo Pantanal ao Sudoeste e pela Mata Atlântica pelo Sudeste, sendo caracterizado como o único bioma que tem tantos contatos biogeográficos na Amaerica do Sul. É uma região de altitudes que variam de 0 a 1800 metros, abrangendo diferentes bacias hidrográficas, possuidor de características que o diferenciam do bioma Caatinga e Amazônia. Diferente dele a Caatinga tem um clima semi-árido com vegetação de arbustos de médio portes, de folhas que são adaptadas para o período da seca e galhos retorcidos, sendo os cactos seus característicos. Já o da Amazônia é considerado o maior do Brasil com a maior diversidade biológica do mundo, onde sua densa vegetação é caracterizada pela Foresta Amazônica, tendo árvores de porte grande, clima quente e úmido. Abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, parte da Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins. b) Apresente dois trechos da reportagem que permitam exemplificar a importância da preservação do cerrado na promoção do equilíbrio socioambiental no Brasil e na América do Sul (1 pto). R: Primeiro trecho: ―O Cerrado, que se estende por 2 milhões de quilômetros quadrados no Brasil, Paraguai e Bolívia, é uma região com alta concentração de águas, com nascentes, rios e reservas subterrâneas. Por isso, funciona como uma enorme caixa d’água, que irriga 40% do território nacional através de importantes bacias hidrográficas que, por sua vez, abastecem rios nas demais regiões do país. Sua topografia elevada facilita o escoamento dessas águas.‖ Segundo trecho: ―Diante da grave crise hídrica que afeta o Brasil e pode comprometer o abastecimento tanto de energia elétrica, como de água potável, é urgente que o país olhe com mais atenção para o Cerrado. Afinal, à medida que a interferência de grandes empreendimentos de maneira desordenada avança sobre esse bioma, além do inestimável prejuízo com a perda de animais e plantas, vamos comprometendo toda bacia hidrográfica do Brasil e de regiões vizinhas do Paraguai e da Bolívia.‖ c) Indique dois impactos, um de ordem social e outro de ordem econômica, decorrentes da devastação e degradação das áreas do cerrado, apontando suas causas (1 pto). R: O cerrado tem sido um dos ecossistemas mais ameaçados do nosso planeta, onde a devastação e degradação vêm ocorrendo de forma impactante. Para termos uma noção só no biênio 2013-2015 o Brasil destruiu 18.962 Km quadrados de Cerrado, que já perdeu cinquenta por cento de sua área de origem. Sua destruição consequentemente trará extinsão de espécies. O cultivo da soja e sua expansão é considerada a principal cultura agrícola na associação do desmantamento. Sua devastação e degradação frequente alterarão no regime de chuvas nestas áreas causando impactos profundos na produtividade da atividade agropecuária. No âmbito de ordem social internacional, os gases emitidos de efeito estufa que decorrem do processo de conversão do bioma vão acarretar em não cumprimento dos compromissos internacionais que o Brasil têm com as Convenções do Clima e de Biodiversidade. Os impactos ambientais sofridos pelo Cerrado são erosão de solos, assoreamento dos rios, poluição das águas, invasão de reservas indígenas dentre muitos outros. A proteção dessas áreas é de extrema urgência dentro de um esforço coletivo e multissetorial para que seu desenvolvimento dentro de uma economia diversificada unida à proteção desses ecossistemas não estejam ameaçadas, onde faz-se necessário a implementação de propostas que contribuam para a valorização e o respeito ao Bioma e seus produtos. Como o agronegócio de escala industrial é a única opção econômica para a região, as mudanças dráticas na paisagem vêm ocorrendo, na redução de nascentes, assoreamento de rios e consequênte com o meio ambiente, o que causa impacto não só de ordem socia, mas também de ordem econômica dentro de uma incidência de crises hídricascada vez mais intensas em nosso país, uma crise que comprometerá os fornecimentos de energia elétrica e de água potável, pois como vimos só cinquenta por cento deste Bioma é nativa. A morte dos animais e das plantas é outro grande impacto, que compromete toda a bacia hidrográfica do Brasil e de regiões vizinhas paraguaias e bolivianas. A alteração dos níveis de água no Pantanal é acarretada pelo impacto do Cerrado, onde suas áreas acabam por sofrer grandes incêndios. 2ª Questão) Sobre a questão social e econômica em nosso país, relacionada à produção de energia e às matrizes de sua extração, com base na leitura do material didático de nossas aulas e da reportagem contextualizada a seguir, apresente suas respostas ao que se pede (4,0 pontos). Crise hídrica e fantasma do racionamento revelam o preço do negacionismo. por RFI 1 DE SETEMBRO DE 2021 - 12:15 Mais preocupado com a reeleição, Bolsonaro hesitou até o limite para reconhecer a crise e incitar os brasileiros a economizarem energia. No momento em que o Brasil enfrenta altas consecutivas dos preços da energia elétrica e o risco de faltar luz nos próximos meses, especialistas no setor repetem: eu avisei. Há mais de 10 anos, o problema da dependência do país das hidrelétricas é conhecido, mas ignorado. Pelo contrário, o descontrole do desmatamento acelera uma das consequências mais palpáveis das mudanças climáticas no Brasil, a redução do regime de chuvas – cruciais para a geração da energia. O clima está se tornando mais seco nas regiões que, até pouco tempo atrás, eram garantia de usinas rodando a pleno vapor, inclusive no Sudeste. O professor de planejamento energético da UFRJ Roberto Schaeffer já alertava há muito tempo sobre os riscos. ―Em 2007, a gente já falava: Brasil, cuidado. Essas novas hidrelétricas não vão gerar a energia que estão prometendo, porque elas estão baseadas em históricos de pluviosidade e de rios que os estudos que o Brasil tem feito, projetando o futuro, mostram que não irão se repetir. Há uma tendência de a região Norte se tornar mais seca, do Norte e do Nordeste saírem de uma situação se semiárido para se tornar um deserto‖, afirma Schaeffer, que é membro do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU). ―A gente já chamava atenção para o fato de que as hidrelétricas, com o passar do tempo, se tornariam menos confiáveis e teríamos que preparar o sistema elétrico brasileiro para isso.‖. A seca histórica no país, a mais grave em pelo menos 91 anos, leva os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste a operarem com 23% da capacidade de armazenamento – o nível mais baixo em 20 anos, quando o país sofreu um grave racionamento de energia. As previsões não são nada animadoras – a estiagem deve fazer com que as hidrelétricas operem com apenas 10% da capacidade em novembro. ―Ficamos muito reféns do clima e com as mudanças climáticas, a imprevisibilidade é gigantesca – tanto que essa crise de agora também está ocorrendo não só no Brasil, como no Chile, na Califórnia‖, comenta Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). ―O que os estudos mais recentes mostram é que o que realmente custa dinheiro é não fazer nada. Faltar energia elétrica no Brasil neste ano custa mais do que qualquer plano possível de controle de desmatamento‖, complementa Schaeffer. Fonte: Adaptada de https://www.cartacapital.com.br/politica/crise-hidrica-e-fantasma- do-racionamento-revelam-o-preco-do-negacionismo/. Acesso em 03 de setembro de 2021. E AGORA RESPONDA: a) Qual a matriz energética predominante em nosso país? Cite fatores geográficos que contribuíram para o estabelecimento deste padrão predominante de produção da matriz energética em nosso país? (1,0 pto) R: A matriz energética predominante no Brasil é a energia hidráulica, seu uso é causador de grandes impactos socioambientais, pois a instalação das usinas hidrelétricas acabam por modificar não só o meio ambiente, mas também o ciclo biológico dos rios e a vida das famílias que residem nessas proximidades de instalações. O uso irracional por conta dos interesses humanos geram relação de desiquilíbrio. O processo se dá ao aproveitamento das quedas de água dos rios por essas usinas hidrelétricas, que movimentam suas turbinas ativando o gerador que é responsável por transformar a hidráulica em elétrica. Por não serem bem distribuídos os recursos hídricos que o nosso país possui acabam não sendo melhor utilizados. O que permite a predominância desta matriz é o regime pluvial, um fator geográfico proveniente das águas das chuvas, sendo ela a de custo mais barato dos que as das termoelétricas, que se dão pela queima de combustíveis fósseis, constituem fontes renováveis que não poluem a atmosfera. b) Quais elementos retratados na reportagem demonstram a preocupação em relação ao escasseamento da fonte energética geradora da matriz explicitada na resposta anterior? (1,0 pto) R: É desde o capitalismo industrial que há o interesse nacional e internacional pelos recursos minerais existentes no Brasil, onde as estratégias de exploração e de utilização sempre se transformam, e com isso ocorrem a alteração dos solos e impactos na biodiversidade aquática dos rios que são utilizados para geração de energia, nas construções de usinas hidrelétricas que geram fatores preocupantes quanto ao uso irracional dos recursos naturais, onde a construção de uma barragem pode cobrir áreas de florestas, causando um processo de putrefação que, por consequência consome o oxigênio da água e produz gás sulfídrico, que é tóxico e prejudica os organismos vivos, onde a barragem pode diminuir a vazão dos rios, que gera, num curto prazo, a salinização das águas, comprometendo o abastecimento de água potável e destruindo os ecossistemas. A exploração de tais recursos é inevitável nos tempos atuais, mas devem ser feitos com a consciência de se não provocar desatres ecológicos, destrutores do meio ambiente e consequênte fim do planeta, podendo-se utilizar os conhecimentos científicos, em estudos que permitam escolhas acertadas observando as vantagens e desvantagens relativas ao que se custará ambiental e socialmente, que levam a evitar muitos prejuízos pensando na sociedade. http://www.cartacapital.com.br/politica/crise-hidrica-e-fantasma- http://www.cartacapital.com.br/politica/crise-hidrica-e-fantasma- c) Na dificuldade de produção de energia, com base na escassez da matriz energética predominante em nosso país, aponte pelo menos duas alternativas que têm sido utilizadas pelo Estado, visando o atender ao abastecimento e quais implicações econômicas ou ambientais estas utilizações têm acarretado? (2,0 ptos) R: Uma das alternativas utilizadas pelo Estado em nosso país para de atender ao abastecimento para a produção de energia é a busca de novas fontes de energias renováveis. Para entendermos um pouco é necessário explicar que temos dois tipos de fontes de energias: as renováveis e as não-renováveis. As renováveis são o vento, as ondas do mar, as marés, água, o sol dentre outras, as quais têm a capacidade de uma recuperação natural. Já as não-renováveis, não possuem essa possibilidade de recuperação, como por exemplo o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Dentre poucos países o país está dentre aqueles que se destacam na experiência do uso de fontes de energias não-poluentes e que se renovam na natureza, as quais são energia solar, da eólica (vento) e do biodiesel. Temos em nosso território duas Usinas nucleares em Angra dos Reis que produzem pouca quantidade e dispendiosa de energia, sendo limpa, não-poluente isso quando não há acidentes. Nas centrais nucleares o processo da fissão nuclear que causa uma explosão que libera a radiação é controlado, que é o princípio da bomba atômica. Temos o uso do lixo atômico como matéria-prima para os centros nucleares,como uma boa solução para se resolver problemas da utilização da energia nuclear, onde o material radioativo que sobra do processo da queima ainda hoje é depositado em contêineres e mantidos em piscinas e que permanecem radioativos por muitas centenas de milhares de anos. 3ª Questão) Com base nas leituras sobre o processo de industrialização no Brasil e nas reportagens a seguir, apresente suas respostas: IEDI na Imprensa - Indústria brasileira vai de 9ª para 14ª no mundo e perderá mais posições - Publicado em: 19/09/2021 O Estado de São Paulo No pós-pandemia, fábricas voltam a regiões desenvolvidas, e País perde ainda mais importância na cadeia de p produção global Cristiane Barbieri Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira foi da 9.ª posição, entre as maiores do mundo, para a 14.ª No mesmo período, a participação do País na manufatura global caiu quase pela metade: de 2,2% para 1,3%, segundo o Estabelecimento de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). Entre outros problemas, duas crises fortes e sequenciais – a de 2015/2016 (do go- verno Dilma) e a de 2020 (da pandemia) –, ceifaram empregos, lançamentos, inova- ção e investimentos, que de tão pequenos foram incapazes de repor a depreciação das fábricas. Com menos força, o valor que adicionam à economia encolheu 1,5% ano após ano, entre 2005 e 2020. Parte considerável dos países emergentes foi na direção oposta, como mostra o am- plo estudo do IEDI. Agora, o pós-pandemia tende a agravar a situação, com as nações desenvolvidas trabalhando para levar a indústria de volta a seus territórios. ―Em poucos meses, a pandemia criou um pandemônio em toda a cadeia global de produção, logística e comércio‖, diz Glauco Arbix, coordenador da área de humanida- des do Centro de Inteligência Artificial da USP. ―As grandes economias perceberam a importância de ter fábricas perto do consumidor, para depender menos da logística globalizada.‖ A resposta das grandes potências, diz Rafael Cagnin, economista do IEDI, foi rápida. A estruturação dos planos de Biden, nos EUA, o de recuperação da União Europeia e o quinquenal de crescimento da China, com ações práticas, detalhadas – e um volume gigantesco de dinheiro –, reforçou o dinamismo econômico do hemisfério Norte, que tende a ganhar musculatura e a dar um novo salto. ―Longe geograficamente desse eixo econômico dinâmico, todo o restante do mundo é coadjuvante, inclusive o Brasil e a América Latina‖, diz Cagnin. ―Nessa nova realidade, ser um mercado potencial não basta: é preciso concretizar e tornar realidade a pro- messa.‖ O fechamento de fábricas de multinacionais no País em plena pandemia é um dos sinais dessa mudança de eixo e dessa espécie de ―cansaço‖ – e o reposicionamento das cadeias globais. Para ficar em alguns exemplos, encerraram linhas de montagem no Brasil Ford, Mercedes-Benz, LG e Sony. ―A pandemia só reforçou um movimento dos últimos dez anos, de recalibragem do processo tecnológico, que é a essência da indústria 4.0, com a modernização de todas as atividades econômicas‖, diz Cagnin. Com a mudança estrutural, dizem os especialistas, o risco é a manufatura brasileira passar de pequena para totalmente irrelevante. Ao se tornar ainda mais suscetível às instabilidades das commodities, o País tende a manter o crescimento pífio e a criar vagas mal remuneradas. ―Não menos honrosos, os empregos de baixa qualificação têm salários condizentes com o que produzem‖, diz Arbix. ―Essa situação condena o Brasil a ser um País de renda média – e à profunda desigualdade.‖ Básico Apesar de parte dos fabricantes locais tentarem acompanhar a indústria 4.0, nem tudo depende da iniciativa privada. Como em várias outras frentes, faltam políticas de Es- tado que deem condições para a execução de estratégias. ―Qual o sentido de colocar sensores, robôs e inteligência artificial na produção, se a internet ou a energia caem quando chove?‖, afirma Cagnin. ―Como é possível avançar em direção à sustentabili- dade, se é preciso ligar um gerador movido a óleo com a ameaça de falta de energia?‖ Na prática, além da falta de infraestrutura, a agenda do governo voltada à inovação, produtividade, competitividade e integração internacional também tem tido pouca efe- tividade. ―A Câmara Indústria 4.0, por exemplo, não teve ações efetivas de impacto‖, diz Cagnin. ―O programa Brasil Mais, para melhorar a produtividade de micro, peque- nas e médias empresas, é tímido e não deslancha.‖ O ambiente de negócios e a redução do custo Brasil continuam travados. Também não há uma estratégia clara e ordenada para a integração internacional. ―Esses pro- gramas sempre têm muito marketing, mas poderiam oferecer alguma ajuda‖, diz Arbix. ―Mas com o governo em situação de paralisia e preocupado com a reeleição, o aparato público é desmobilizado e o setor empresarial, que cresceu sob as asas do Estado, mas tem muitos obstáculos, sofre.‖ Se deixa de ajudar por um lado, o governo prejudica até mesmo em uma das áreas na qual o setor produtivo nacional se modernizou: o financiamento privado. Com a mudança de direcionamento dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que reduziu empréstimos a grandes grupos, as empre- sas tiveram de aprender a captar recursos no mercado. ―Foi um aprendizado, possível quando os juros entraram no lugar e o BNDES saiu: muitas empresas passaram a entender o mercado de dívidas, quem são os agentes, os procedimentos e critérios econômico-financeiros a serem considerados‖, afirma Cagnin. ―Não é algo que acontece da noite para o dia, principalmente quando a pan- demia joga areia no processo.‖ Após seis anos de ambiente adverso, quando as empresas começaram a avançar, a volatilidade causada pelos ruídos políticos e o maior risco fiscal, ameaça esse cami- nho. Um banqueiro de investimentos, que pede para não ser identificado, enxerga o próximo ano com empresas fazendo menos ofertas de ações e emitindo mais títulos de dívida, mas sem crescimento da demanda por recursos, por conta de uma alta do PIB quase nula. Além disso, com a Selic e os riscos mais altos, o dinheiro fica mais caro. ―É uma trajetória de fôlego curto porque o setor financeiro, para investir e liberar cré- dito, precisa ter garantia de retorno e previsibilidade – nada que esteja no radar‖, diz Arbix. ―O Brasil tem exceções, mas suas empresas têm pouco músculo e não conse- guem quebrar esse ciclo perverso sozinhas, para a recuperação da confiança.‖ EDI na Imprensa - A indústria brasileira perde espaço Publicado em: 23/09/2021 O Estado de São Paulo Indústria nacional parece mal conseguir enfrentar o presente e não demonstra estar preparada para os novos desafios Editorial Econômico A indústria de transformação vem perdendo espaço na economia brasileira, fenômeno observado em outros países, mas vem encolhendo também na comparação com a do resto do mundo, o que é um mau sinal no presente e um alerta para o futuro. Nos últimos anos, como mostrou reportagem do Estado (19/9), a indústria brasileira caiu da 9.ª posição entre as maiores do mundo para a 14.ª. No período, a participação do Brasil na manufatura global caiu de 2,2% para 1,3%, de acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). O futuro parece pouco promissor. Mudanças que já ocorriam nas cadeias globais de produção, das quais o Brasil vinha se afastando, foram aceleradas na pandemia e países mais preparados conseguiram se reposicionar de maneira ainda mais compe- titiva no cenário mundial. A indústria brasileira parece mal conseguir enfrentar o pre- sente e não demonstra estar preparada para os novos desafios. Governos dos principais países deram resposta rápida aos novos problemas. Os pla- nos do governo Biden nos Estados Unidos, os programas de recuperação da União Europeia e a revisão do plano quinquenal da China são citados pelo economistado Iedi Rafael Cagnin para mostrar a capacidade desses países de reagir a situações de emergência. No Brasil, ao contrário, o encerramento de atividades de fábricas de empresas multi- nacionais instaladas há muito tempo no País mostrou que a disponibilidade de um mercado interno volumoso e com grande potencial não é mais o bastante para o de- senvolvimento industrial. A reorganização das cadeias de produção visando à eficiên- cia e à redução de custos, a velocidade da modernização dos processos produtivos, a integração entre diferentes setores ligados à produção, distribuição, marketing e co- mercialização, características da nova indústria mundial, parecem distantes do País. As políticas públicas mostram-se incapazes de evitar a ampliação dessa distância. Não se trata mais, obviamente, de escolher segmentos a serem beneficiados, como se fez com frequência no passado. É preciso, porém, que o setor público tenha políti- cas que não prejudiquem o crescimento. De que adianta ter robôs, inteligência artificial e outros recursos se a internet não é confiável e veloz o suficiente e a energia cai? Outros exemplos poderiam ser lembrados. Fonte: Adaptada de: https://iedi.org.br/artigos/imprensa/2021/iedi_na_imprensa_20210919_industria_brasileira_v ai_de_9a_para_14a_no_mundo_e_perdera_mais_posicoes.html; https://iedi.org.br/artigos/imprensa/2021/iedi_na_imprensa_20210923_a_industria_brasileira _perde_espaco.html. Acesso em 23 de setembro de 2021. EM SUA RESPOSTA: a) Explique em que bases se deu o avanço do processo de industrialização no Brasil no Século XX, indicando dois aspectos geográficos e sociais que permitiram ao país se estabelecer como uma das maiores nações industriais do mundo (1,0 pto). R: O início da concentração do processo industrial brasileiro deu-se na região Sudeste, em especial em São Paulo, e atuamente declina-se nas áreas antigas industriais e crescem em novas regiões. O ―coração econômico‖ do país está concentrado em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em São Paulo, nas primeiras décadas do século XX, a sua economia estava centrada na exportação cafeeira, por isso transforma-se no polo principal do país, com arranque industrial, onde fatores contribuíram muito para essa condição tais como a localização geográfica, que era estratégica, já que localizava-se no nó de ligação entre o leque de ferrovias que se abria para o oeste cafeeiro e o porto de Santos; era também o centro dos negócios de exportação e importação e das atividades bancárias; a chegada dos imigrantes, o que gerou uma classe operária e também um mercado consumidor numeroso; o crescimento econômico do interior com o café, que resultou na abertura de mercado consumidor para os produtos industriais que começaram a ser fabricados. Além disso, São Paulo possuía condições favoráveis de energia elétrica, transportes, mercado consumidor, mão-de-obra qualificada e fez parte do planejamento governamental, na década de 1950, como área ideal para se criar um grande polo de desenvolvimento, o que, posteriormente, se irradiaria para outras regiões brasileiras. Surgiram centros industriais de grande porte na vizinhança com as linhas férreas ao serem substituídas pelos eixos rodoviários, o que se move para um elevamento industrial inicial que se dá com o governo de Juscelino Kubitschek, que trouxe grandes montadoras automobilísticas e com elas as chamadas indústrias-satélites – autopeças, metalúrgicas, químicas e outras, que passaram a formar o maior aglomerado industrial da América Latina. Já o crescimento industrial no Rio de Janeiro foi impulsionado por fatores históricos bem diferentes dos da cidade São Paulinas, ambas tiveram suas relações mantidas, estimulando a expansão industrial para o Vale do Paraíba. a indústria se expandiu para os municípios vizinhos situados no eixo da Via Dutra, em direção ao Vale do Paraíba e a São Paulo. Após a segunda Guerra o fornecimento de água e energia elétrica contribuiu para a indústria. Com o declínio da atividade mineradora, a elite mineira passou a direcionar seus investimentos para a indústria, tendo a concessão de incentivos do governo do estado para atrair investimentos industriais privados, lembrando que a cidade de Belo Horizonte foi fundada como cidade planejada em 1987, para abrigar funcionários públicos que formam um mercado consumido, o que resulta na industrialização dos arredores da cidade, com indústrias metalúrgicas e químicas. Assim, a região produtora e exportadora de bens industriais para abastecer as demais regiões do país, as quais transformaram- se nos seus mercados consumidores e, ao mesmo tempo, em fornecedores de matérias-primas necessárias foi a região Sudeste. b) Explique como nos primeiros 15 anos deste século (XXI) pode ocorrer uma desconcentração da indústria em nosso país. (1,0 pto) R: Até os dias atuais na região Sudeste há o predomínio industrial, havendo uma lentidão do que nas demais regiões, o que indicia o início do processo de desconcentração desta atividade no Brasil, processo este que se inicia com a política oficial de distribuição industrial, incentivada pelo governo na região Nordestina. No Centro-Oeste e na Amazônia são instalados a Zona Franca de Manaus, os projetos industriais integrados de mineração e agropecuária. com a intenção de o governo brasileiro a acentuada concentração espacial que estava atraindo movimentos migratórios e causando aumento das tensões sociais principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o que era um problema. Outro fator que é considerado responsável pela desconcentração industrial é, na década de 1990, a então abertura da economia brasileira à entrada de empresas transnacionais. A indústria de transformação vem perdendo espaço na economia brasileira, pois uma nova forma de produção e organização socioespacial, a qual modifica a localização industrial, estão permitindo a sua instalação em áreas mais distantes das antigas aglomerações urbanas é a revolução tecnológica, que vem ocorrendo no campo da eletrônica, da comunicação e dos transportes, e que apontam para a preocupação com o setor industrial do Brasil em âmbito nacional e internacional. A Oferta de condições para a execução de estratégias para que parte dos fabricantes locais tentem acompanhar a indústria 4.0 é de extrema importância dentro das políticas de Estado, pois nas últimas décadas, a cidade de São Paulo tem sido palco de um nítido processo dessa dispersão industrial. No Brasil este processo acompanha uma desconcentração de capital, já que boa parte das indústrias que se instalam em áreas periféricas são, na verdade filiais de empresas localizadas no Centro-Sul ou no exterior. Na realidade, O Brasil não investe em tecnologias e sistema de energia, como é pontuado por Cagnin. Conclui-se que há no Brasil uma relativa desconcentração industrial, iniciando um processo de descentralização, já que a atividade industrial ainda não alcançou um grau de crescimento que possibilite uma total dispersão, como acontece nos países desenvolvidos. Referências: Disponível em: <https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=491> Acesso em 04 de out. de 2021. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm> Acesso em 04 de out. de 2021. Disponível em: < https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado/manifestodocerrado/> Acesso em 05 de out. de 2021. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/> Acesso em 05 de out. de 2021. https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=491 https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fontes-energia-brasil.htm https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado/manifestodocerrado/ https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/
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