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 HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
5a aula
 Lupa 
 
Exercício: CEL0511_EX_A5_202007286171_V1 14/10/2021
Aluno(a): JOSEFRAN GOMES VARÃO 2021.3 EAD
Disciplina: CEL0511 - HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 202007286171
 
O líder do Reino do Mali, Mansa Musa, não entrou para a história como conquistador, mas pelo que causou na economia
da região do Oriente Médio e Egito. Mansa Musa fez a peregrinação de mais de seis mil quilômetros até Meca (a Heja,
obrigação do muçulmano de visitar uma vez na vida Meca, a cidade sagrada do Islã). No Egito fez diversas doações de
ouro a ponto de não ter condições de prosseguir sua viagem para Meca sem o empréstimo de comerciantes egípcios. Os
motivos que levaram o Mansa Musa a fazer essa longa e custosa peregrinação foi para além dos termos da fé. Escolha a
alternativa que explique outra motivação para tamanha jornada.
A peregrinação do Mansa Musa tinha como finallidade expor para os árabes as vantagens econômicas de seu
reino, pois perdia na concorrência no comércio transaariano com os reinos de Gana e de Songhai.
A escolha pelo Egito não foi por acaso, pois ao distribuir muito ouro na sociedade egípicia tinha como finalidade
fazer cair o preço do ouro e valorizar a prata, metal que seu reino tinha em abundância.
 Era importante para o Mansa Musa tirar o Mali da periferia do mundo islâmico e colocá-lo em destaque, o que
renderia ao seu reino uma posição de privilégios comerciais e políticos. 
O Mansa tinha receio de uma invasão de árabes ou africanos islamizados ortodoxos em seu território em virtude
do pouco investimento que fazia para que seus súditos conhecessem o Corão e da resistência da burocracia e de
líderes religiosos em aceitar o Islã; assim, sua ida para Meca era para fazer uma aliança política-militar
duradoura com os árabes.
A peregrinação do Mansa Musa estava relacionada à conquista de povos do Magreb, especialmente aqueles que
viviam nas montanhas e não pagavam tributos a qualquer Estado africano.
Respondido em 14/10/2021 14:45:51
 
 
Explicação:
Ao que tudo indica, Mansa Musa percebeu o isolamento do seu império no mundo islâmico, uma posição de periferia.
Como mudar isso? Como ter tanto ouro e não figurar entre os reinos islâmicos centrais? Primeiro, sua parada no Egito foi
estratégica. Pela posição geográfica do Egito; pela história daquele país, tê-lo como aliado era importante para o Império
do Mali. Além disso, o Egito não tinha mais o ouro que vinha do Sudão oriental, ao sul. Uma forma de unir o ouro com
prestígio e acesso ao mar Vermelho. No retorno de Meca para o Mali, o Mansa trouxe arquiteto para criar núcleos de
conhecimento e de práticas religiosas em cidades como Gao e Tomboctu. Foram criadas Madrasas ¿ escolas para o estudo
do Corão e do Direito ¿ e mesquitas, além da famosa faculdade de Sankoré, onde se estudava astronomia, matemática e
direito. Para reforçar os laços com Meca, Mansa Musa teria trazido, segundo relatos árabes, dois descendentes de Maomé
para o Mali para estudarem e depois o ajudarem na administração do Império.
 
 
O Império do Mali teve destaque em seu apogeu por conta da sua riqeuza extraída do ouro e pelo controle de vários
territórios, sendo mais poderoso que qualquer parte da Europa Ocidental na mesma época. Porém, por motivos de
divisões internas, o Mali se viu atacado por um povo que o sucedeu na hegemonia da região que foi
o grupo de califados árabes, liderados pelos almorávidas.
o Reino do Congo.
o Reino Banto.
 Questão1
 Questão2
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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 o Império Songhai.
o conjunto de europeus que instalaram feitorias na região, com destaque para holandeses e ingleses que
avançavam para a África meridional.
Respondido em 14/10/2021 14:47:04
 
 
Explicação:
A decadência do Império de Mali se deu pela combinação de problemas nas linhas sucessórias, com guerras civis com os
ataques do povo vizinho, o songhai pelo interior e pelos portugueses, que vinham do litoral africano por conta do
processo da escravidão transatlântica no final do século XV.
 
 
O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois:
 Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo milhares de escravos
e toneladas de ouro.
Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização.
Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, tendo, inclusive, que fazer um
impréstimo com um importante mercador de Alexandria (atual Cairo).
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca.
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo.
Respondido em 14/10/2021 14:47:39
 
 
"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande
conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente,
elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece
uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere
especificamente a:
Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da
chegada dos europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como
o Reino do Congo.
Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na
qual o poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico.
Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão
oral dos saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para geração.
 Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização
europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata.
Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas
atividades voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do
Império Songhai.
Respondido em 14/10/2021 14:49:12
Gabarito
Comentado
 
 
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um
intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo.
Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p.
171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que:
 Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas
tradicionais.
Toda população havia se convertido ao islamismo.
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve sua crença no
cristianismo ortodóxo.
Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do Cairo.
Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar o sultão do Cairo.
Respondido em 14/10/2021 15:00:40
 Questão3
 Questão4
 Questão5
 
 
Sobre o Império de Shongai ou Songhai, é CORRETO afirmar que:
 Houve uma unificação completa da religião, sem distinção de grupos sociais, onde todos os súditos, dos servos
aos burocratas, se converteram ao islamismo, o que fez desse Império um caso único na África.
Após o enfraquecimento do Reino de Gana, o Império Songhai ocupou a posição desse no que diz respeito à 
extração e comercialização do ouro, a atividade que exclusivamente sustentava o Império.
Havia uma escolha centralizada pelo Imperador para todos os níveis de poder, dos governantes das provínciasaos líderes das aldeias. 
A religião animista predominava, motivo pelo qual entrava em guerra contra os seus vizinhos, como o Reino do
Mali.
Havia um investimento na formação educacional e na cultura dos súditos, dentro da cultura islâmica, onde houve
criação da faculdade de Sankoré e de escolas para os estudos de filosofia, gramática e astronomia, por exemplo.
Respondido em 14/10/2021 15:02:57
 
 
Explicação:
O Estado de Songhai tinha uma divisão bastante clara de atribuições. O Imperador e a alta burocracia eram responsáveis
pela administração, pela construção e fiscalização das embarcações que passavam pelo Níger; pela arbitragens de
conflitos sobre terras, que eram taxadas. Havia um corpo diplomático para representar o Imperador Songhai na Europa,
na Ásia e no norte africano. No controle menos extenso, como as províncias do Império, os fari, eram chefes nomeados
pelo Imperador. Nas aldeias, como aconteceu em Mali, havia a escolha do governante pelas leis e tradições locais.
As leis seguiam uma divisão social para os convertidos e para os não-convertidos. Havia o uso do cádi, código de leis
islâmicas aos seus seguidores com o julgamento de um juiz perito no assunto. Para as comunidades tradicionais, o
respeito aos costumes e tradições locais, sem a imposição do cádi, como o uso de conselho de anciãos, por exemplo.
A economia de Songhai era diversificada, não ficava presa ao ouro. Havia uma agricultura de subsistência muito grande,
assim como o uso da pesca e da criação de animais. Nas cidades mais desenvolvidas, o comércio era mais intenso. As
grandes cidades eram atreladas ao que vinha e saía das rotas transaarianas. Havia muita circulação de pessoas, de
animais, muitas construções, uma grade diversidade de mão de obra, amplos espaços de cultura, como o fato de terem
mais de 150 escolas espalhadas pelas cidades de Djené e Ualala e a faculdade de Sankoré permaneceu, onde havia um
número grande professores de origem marroquina ou egípcia. A educação formal era exclusivamente masculina. Os
jovens aprendiam sobre gramática, retórica, filosofia, astronomia.
 
 
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV.
Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA:
o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do
Sul, durante os anos de 1400.
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos
comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos
 dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve
o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão.
Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem
camelos e expressiva quantidade de ouro
de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana
Respondido em 14/10/2021 15:17:06
Gabarito
Comentado
 
 
 
 Questão6
 Questão7
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