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Serviços de Transporte Avançados em Redes Multi-Serviços

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UNIVERSIDADE LICUNGO 
 
 
 
FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
CURSO DE INFORMÁTICA 
 
 
 
CONSTANTINO ANDASSONE 
DARIO FERNANDO 
FERNANDO DOS SANTOS 
PACHECO ABILIO 
 
SERVIÇOS DE TRANSPORTE AVANÇADO 
 
 
 
 
 
Quelimane 
2021 
 
 
 
 
CONSTANTINO ANDASSONE 
DARIO FERNANDO 
FERNANDO DOS SANTOS 
PACHECO ABILIO 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS DE TRANSPORTE AVANÇADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quelimane 
2021 
Trabalho de pesquisa em grupo é de 
caracter avaliativo da cadeira de RMS, 
visa abordar a cerca de Leitura, analise, 
interpretação. 
Dr. Timóteo G. Samo 
 
 
 
Índice 
1. Introdução ......................................................................................................... 4 
2. Objetivos ........................................................................................................... 5 
2.1 Geral ........................................................................................................... 5 
2.2 Específicos .................................................................................................. 5 
2.3 Metodologia ................................................................................................ 5 
3. Serviços de transporte ....................................................................................... 6 
3.1 Serviços de transporte Avançadas .................................................................. 6 
3.2 Fonte de voz ................................................................................................ 6 
4. Telefonia e sistemas de comutação ............................................................... 7 
4.1 Comutação de Circuitos .............................................................................. 7 
5. Digitalização – Pulse Code Modulation (PCM) ........................................... 8 
5.1 Comutação de Pacotes ............................................................................... 8 
6. Comutação de Circuitos x Comutação de Pacotes ....................................... 9 
6.1 Voz sobre ip (voip) ..................................................................................... 9 
7. Fonte de vídeo ............................................................................................. 10 
8. Vídeo não comprimido ............................................................................... 10 
9. Rede de transporte ótico .............................................................................. 11 
10. Conclusão ...................................................................................................... 14 
11. Referencia bibliográfica ................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. Introdução 
O seguinte trabalho aborda assuntos relacionados com serviços de transporte avançados 
de redes multi-serviços. As modernas redes de informação, com especial destaque para o sector 
das telecomunicações, ocupam um lugar de grande relevo na sociedade moderna, 
desempenhando um papel de primeiro plano nas transformações económicas e sociais. Como 
meio de transmissão de informação à distância, as telecomunicações transportam o fluxo de 
informação, favorecendo todo o tipo de atividades: económicas, administrativas, financeiras, 
culturais ... O transporte da informação com rapidez e qualidade é, nos nossos dias, a "chave" 
para o progresso das nações e consequente melhoria da qualidade de vida das populações. Tem-
se, aliás, medido o nível de desenvolvimento de um país, a sua produtividade e a qualidade de 
vida também pelo desenvolvimento das telecomunicações. 
Nas áreas periféricas, ou de maior isolamento, onde os transportes são menos eficientes, 
as telecomunicações assumem um papel fundamental, pois permitem um contacto rápido e 
eficaz com outras áreas com as quais têm de manter ligações mais ou menos frequentes, além 
de proporcionarem a prestação de serviços sem necessidade de deslocações (telecompras, 
telebanco, teletexto, etc.). Claro que nem sempre as telecomunicações poderão substituir as 
viagens. Note-se que ao nível das empresas, os contactos pessoais continuarão a ser 
importantes para o desenvolvimento de novos mercados e no relacionamento com os 
fornecedores. Para os produtores localizados a grande distância dos consumidores, continuarão 
também a ser indispensáveis meios eficientes de transporte de mercadorias, pelo que as 
telecomunicações devem ser encaradas como complementares, embora tornem as distâncias 
cada vez mais fáceis de transpor. 
Em redes de computadores, um dos campos de estudo é a caracterização e modelagem 
de fontes de tráfego. Pode-se entender como “fonte de tráfego”, tipicamente, uma aplicação de 
redes de computadores gerando um conjunto de bits, que por sua vez trafegam pela rede em 
um dado período. A fonte de tráfego terá características próprias. Neste texto, será possível 
verificar que, por exemplo, uma fonte do tipo Voz sobre IP alterna períodos de atividade e 
períodos de dormência; vídeo digital comprimido, por sua vez, exibe característica de taxa de 
bits variável ao longo do tempo. 
 
 
 
 
 
5 
 
2. Objetivos 
2.1 Geral 
• Oferecer uma visão da geração de tráfego e identificar e mostrar as caracterizar 
os serviços de transporte avançados. 
2.2 Específicos 
• Falar dos serviços Serviço orientado à conexão e os não orientados à conexão; 
• Falar das redes de transporte óticas; 
2.3 Metodologia 
No que tange à metodologia usada, o trabalho tem por base a consulta de meios 
bibliográficos entendidos como coleta de dados com base em material acessível ao público em 
geral, constituído por Manuais; revistas, documentos oficiais publicados ou não, recorrendo 
também ao material disponível na internet, entre outras fontes que se afigurarem relevantes 
para a consulta e materialização do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. Serviços de transporte 
É por meio da camada de rede que os computadores identificam qual caminho será 
utilizado para transmissão de dados entre a origem e o destino de uma comunicação. Além 
disso, é a partir da camada de transporte que se definem os serviços que serão utilizados entre 
a origem e o destino. 
Na camada de transporte, objeto atual de nosso estudo, são oferecidos dois tipos de 
serviços: 
Serviço orientado à conexão; 
Serviço não orientado à conexão. 
No serviço orientado à conexão, chamado de TCP (Transmission Control Protocol), 
existe uma troca inicial de pacotes entre cliente e servidor para o estabelecimento de uma 
conexão. Essa troca é chamada de “handshaking”. Esse tipo de serviço também é conhecido 
como um serviço de entrega garantida, pois, após o envio de informações entre as partes, é 
necessária uma confirmação do receptor. Ocorrendo algum problema, os dados são reenviados. 
O serviço orientado à conexão da camada de transporte é utilizado em todos os serviços 
da camada de aplicação que necessitam de confiabilidade como, por exemplo, na hora de 
realizar o download de um arquivo. 
No serviço não orientado à conexão, os dados apenas são enviados do cliente para o 
servidor, sem o estabelecimento prévio de conexão. Esse protocolo é conhecido como UDP 
(User Datagram Protocol). Podemos pensar que um serviço TCP é bem melhor que o UDP, 
mas, na verdade, existem aplicações em que o UDP realiza o serviço com mais eficiência. 
 
3.1 Serviços de transporte Avançadas 
3.2 Fonte de voz 
A voz, ou fonação, é um som produzido pelo ser humano a partir de seu aparelho 
fonador. Especificamente, o ar é expelido pelo pulmão e é modulado pelas cordas vocais 
instaladas na faringe; então, é ressonado pelo peito, garganta, fossas nasais e cavidades na boca 
e articulado pelo palato, língua, lábios e dentes, de forma que os sons resultantes, combinados 
em unidades fonéticas – a fala - sejam inteligíveiscomo informação para outro interlocutor 
humano (ainda que o ser humano use da voz para se comunicar com outras formas de vida). 
Os sons são ondas mecânicas que viajam por um fluido, em geral o ar. Essas ondas são 
compostas por zonas de compressão e descompressão do ar (ou fluido), ou zonas de 
maior/menor pressão, trafegando no ar a uma velocidade aproximada de 1.000 km/h, ao nível 
7 
 
do mar. O som, na verdade, é a interpretação dessas ondas dada pelo cérebro, quando captadas 
pelo ouvido. Assim, a voz, como som, tem natureza analógica. 
4. Telefonia e sistemas de comutação 
Sistema mais importante de transferência de voz à distância, a telefonia nasceu 
inteiramente baseada em tecnologia analógica. Em essência, é a captação do som em uma 
ponta, através de um transdutor analógico como o microfone, que converte as impressões 
sonoras em sinais elétricos. Os sinais elétricos são então transmitidos à outra ponta, onde são 
novamente convertidos em ondas sonoras por outro transdutor analógico, tipicamente o alto-
falante. 
4.1 Comutação de Circuitos 
Esse foi o sistema sobre o qual montou-se todo o sistema de telefonia (daí o nome pelo 
qual o sistema de telefonia é conhecido: PSTN – Public Switched Telephone Network, ou 
rede pública de telefonia comutada): analógico, baseado em comutação de circuitos, 
com terminais simples nas pontas e concentração da inteligência nas centrais telefônicas 
[TELEFONIA IP, 2002]. 
A comutação de circuitos pode ser entendida como uma reserva de um circuito físico 
(um “fio”) entre a origem e o destino, durante todo o tempo da conexão ou chamada. Uma 
interpretação mais atual da comutação de circuitos consiste em uma reserva de banda passante, 
de modo que outras aplicações não possam compartilhar esta banda (ou circuito) enquanto 
estiver reservada. Assim, haverá um tamanho de banda dedicado para uso de determinada 
aplicação ou usuário, mesmo que o meio físico (cabo metálico ou fibra ótica, por exemplo) 
esteja transportando vários “circuitos” concomitantemente [GUIMARÃES, 1999]. Estes 
circuitos podem ser denominados circuitos virtuais. 
O transporte de vários “circuitos” num mesmo meio físico é possibilitado através do 
mecanismo da multiplexação. Por exemplo, usando a TDM (Time Division Multiplexing, ou 
Multiplexação por Divisão de Tempo), uma “janela” (ou slot) de tempo é reservada para cada 
usuário, de modo que durante esta janela, o usuário utiliza o meio sozinho. O intervalo de 
tempo de cada slot é tipicamente bastante reduzido, o que permite que o usuário tenha acesso 
a ele várias vezes por segundo e que vários usuários também tenham possibilidade de usar o 
meio. Usando a FDM (Frequency Division Multiplexing, ou Multiplexação por Divisão em 
Freqüência), a cada usuário é especificada uma freqüência de modulação no espectro, diferente 
dos demais usuários. Assim, os diversos sinais modulados podem trafegar no mesmo meio e 
serem demodulados no destino, sem que se misturem. Observar que, no TDM, os usuários 
alternam-se no tempo, em instantes bem pequenos, mas durante os quais aqueles têm acesso à 
8 
 
toda largura de banda do meio. Em FDM, a banda é subdividida no espectro de freqüência em 
bandas menores, que são então designadas para cada usuário (ou aplicação).19/112 
O sistema de telefonia atual em grande parte baseia-se numa mistura de circuitos 
virtuais com comutação de circuitos físicos. Basicamente, a comutação de circuitos físicos é 
feita entre os usuários finais e a central telefônica local, e os circuitos virtuais são usados na 
comunicação entre as centrais. 
Os circuitos virtuais são inteiramente digitais, entretanto, o que obriga a transformação 
do sinal de voz em um sinal digital, a digitalização (que acontece na primeira central telefônica, 
que faz a ligação com o usuário). 
5. Digitalização – Pulse Code Modulation (PCM) 
A digitalização (transformação de um sinal analógico em um sinal digital) é feita em 
três etapas: amostragem, quantização e codificação [CARVALHO, 2001; LATHI, 1998, 
TELEFONIA IP, 2002]. Antes destas etapas, aplica-se também a filtragem, que destina-se a 
limitar o espectro de freqüências do sinal a ser digitalizado a uma determinada freqüência 
máxima ou a uma faixa de freqüência. Deste modo, as freqüências fora do espectro limitado 
são simplesmente descartadas. 
A amostragem consiste em dividir o tempo em instantes discretos. Durante cada 
instante discretizado, a amplitude do sinal é então medida. Essa medição é então traduzida 
segundo uma escala de níveis também discretizada: a quantização. Portanto, as medições são 
arredondadas para os níveis quantizados mais próximos. Após a amostragem e quantização, o 
sinal será discreto tanto no tempo, quanto na amplitude. 
O próximo processo, a codificação, consiste em representar o sinal amostrado e 
quantizado no formato digital binário, ou seja, usando 0’s e 1’s. Isso é feito considerando-se 
que existem L níveis quantizados, finitos, possíveis para as amplitudes do sinal discreto. 
5.1 Comutação de Pacotes 
Uma rede de comutação de pacotes, tipicamente redes de dados digitais, não reserva 
uma banda passante entre a origem e o destino. Esta tecnologia consiste em colher as 
mensagens ou dados, já previamente divididas em unidades menores por camadas superiores 
na pilha de protocolos (chamados pacotes na tecnologia IP e células na tecnologia ATM), de 
modo que cada pacote trafegue na rede até o destino, podendo tomar rotas diferentes uns dos 
outros e também compartilhando a rede com pacotes de outros usuários. 
 
 
9 
 
6. Comutação de Circuitos x Comutação de Pacotes 
É interessante aqui usar uma analogia simplificada para caracterizar as redes de 
comutação de circuitos e de pacotes, que são as redes de transporte rodoviário e ferroviário. A 
ferrovia pode ser entendida como uma rede de comutação de circuitos. Há um caminho 
reservado, onde só um trem pode trafegar a um instante, imperturbável, e para um destino fixo. 
A rodovia, por sua vez, é compartilhada entre diversas unidades menores (os automóveis), que 
viajam para destinos diferentes dentre si. Observe-se que a ferrovia é mais imune a atrasos, 
porém demanda um grande volume de carga para que seja viável (uma vez que um trem só 
viaja a destinos pré-determinados, obrigando toda sua carga a comparecer aos mesmos 
destinos). A rodovia permite o tráfego mais flexível de cargas menores e independentes entre 
si, porém é mais sujeita a congestionamento (= atraso). 
É factível então inferir que as redes de comutação de circuitos têm como vantagem a 
existência de uma banda passante dedicada, que por sua vez pode garantir requisitos de 
qualidade de serviço (QoS – Quality of Service) para alguma aplicação, como por exemplo 
transmissão de vídeo fluida ou voz sem atrasos. Contudo, o estabelecimento de um circuito 
dedicado pode significar uma utilização ineficiente dos recursos da rede. Os períodos de não-
transmissão (por exemplo, na telefonia, quando os interlocutores estão em silêncio e que são 
estimados em 60% do tempo total) resultam em desperdício da banda passante, já que esta 
permanece reservada e não pode ser usada por outras aplicações em transmissão. Algoritmos 
de compressão buscam justamente eliminar períodos de silêncio ou redundância de informação 
(ex.: imagens que não mudam ao longo do tempo) de forma a que o meio de transmissão não 
fique ocioso [GUIMARÃES, 1999]. 
 
6.1 Voz sobre ip (voip) 
A Voz sobre IP, ou VoIP, é uma proposta tecnológica para transformar a telefonia em 
uma aplicação sobre redes de computadores, utilizando-se do popular protocolo IP de redes 
para transmitir voz digitalizada em tempo real [CHUAH, 2002]. Isso pode ser feito de maneira 
completa, ou seja, a digitalização da voz e encapsulamento é feita diretamente nos aparelhos 
de telefone, ou de forma híbrida. No conceito híbrido, usa-se um sistema de PABXF(Private 
Automatic BrancheXchange, ou como é conhecido em inglês, PBX, de Private Branch 
eXchange) convencional e integra-se esse PABX a um gateway (switch ou roteador), que por 
sua vez fará a conversão para VoI 
 
10 
 
7. Fonte de vídeo 
Vídeo é uma aplicação de tempo real, com requisitos bastante estreitos de qualidade de 
serviço quanto a atraso fim a fim e jitter. A qualidade de imagem e perda eventual de dados, 
entretanto, admitem maior tolerância. O sinal de vídeo, no formato não comprimido, representa 
uma fonde de tráfego com taxa de bits (bps) contínua. Os quadros de vídeo, transmitidos a uma 
taxa típica de 30 quadros por segundo, são amostrados e quantizados, pixel SCHWARTZ, 
1996]. por pixel, resultando num número constante de bits/quadro e, por conseguinte, bits por 
segundo [considerar, como exemplo, o padrão norte-americano de 500 x 500 ou 250.000 pixels 
por quadro, aproximadamente. Usando 256 níveis de quantização para uma escala de cinza de 
8 bits, isso resulta em uma taxa de 8 x 250.000 = 2 Mbits/quadro, ou ainda 2 Mbits x 30 quadros 
= 60 Mbps para o sinal de vídeo em tons de cinza. Para um sinal colorido tipo RGB (três cores 
básicas vermelho, verde e azul), sem sinal de luminância, isso representa 3 x 60 = 180 Mbps 
de capacidade requerida para um canal de transmissão. 
Partindo-se para tv em alta definição (HDTV), com um número de pixels por quadro na 
ordem 1920 x 1080 = 2.073.600, 30 quadros por segundo, 8 bits para cada cor primária, tem-
se um requerimento de 1920 x 1080 x 30 x 8 x 3= 1.492.992.000 ou aproximadamente 1,5 
Gbps para transmissão sem compressão. 
8. Vídeo não comprimido 
 A transmissão de vídeo por rede de computadores, sem compressão, requer uma 
largura de banda ainda muito alta para os padrões atuais, tomando por base o Ethernet de 
10Mbps e o Fastethernet de 100Mbps, as duas tecnologias de rede mais em uso. Mecanismos 
de compressão tornam-se indispensáveis para transmissão de vídeo em redes de dados. 
Da seção anterior, infere-se que uma fonte de vídeo não comprimido reduz-se a uma 
fonte CBR. Com efeito: se a fonte produz quadros de tamanho fixo, com quantidade fixa de 
pixels por quadro; e se cada pixel é descrito por uma quantidade fixa de bits, isto resulta numa 
quantidade fixa de bits por quadro. Se a fonte gera uma quantidade fixa de quadros por segundo, 
então multiplicando a quantidade de bits por quadro pela quantidade de quadros por segundo, 
ter-se-á o número de bits por segundo (bps) que tal fonte de vídeo não comprimido gera. 
 
 
 
 
11 
 
9. Rede de transporte ótico 
A adoção da tecnologia de rede de transporte ótico (OTN) continua crescendo no 
mercado. Isso se deve ao avanço significativo de tecnologia de rede ótica que a OTN representa 
e ao declínio dos ganhos oferecidos pelas redes SONET/SDH. Embora este Guia do 
especialista faça uma abordagem detalhada do alicerce técnico e da arquitetura das redes OTN, 
é importante lembrar que a tecnologia OTN pode solucionar desafios comerciais dos clientes 
da Ciena, pois aumenta o desempenho de suas redes ao mesmo tempo que gera economia 
financeira, diminui a latência, aumenta a gerenciabilidade da rede e abre caminho para a adoção 
da nuvem e da Rede Definida por Software (SDN). Esses são aspetos descritos neste guia. 
Tem vantagens de oferecer diversas vantagens em relação às redes de transporte 
herdadas. Este guia detalha essas vantagens e descreve como elas podem ajudar as operadoras 
e os provedores de serviços a obterem melhor desempenho das redes óticas, custos reduzidos 
e um catálogo de serviços mais amplo. Os benefícios incluem: 
Redução dos custos de transporte; 
Uso eficiente do espectro ótico; 
Determinismo; 
Operações de rede virtualizadas; 
Flexibilidade de arquitetura, design e desempenho da rede. 
Segurança inerente; 
Operações robustas, porém simples. 
O setor de telecomunicação e as redes dos provedores de serviços estão evoluindo 
rapidamente para lidar com uma explosão de tráfego digital proveniente dos serviços 
multimídia, aplicativos móveis, mídias sociais, protocolo VoIP e computação em nuvem, além 
de uma gama crescente de aplicativos consumidores de largura de banda. Durante décadas, o 
tráfego de rede dos provedores de serviços foi dominado por chamadas de voz, em que o tráfego 
era conduzido através de redes de circuito em conexões previsíveis entre pares de pontos 
terminais. Grande parte do atual tráfego de rede utiliza pacotes, gerados por uma infinidade de 
serviços e aplicativos que têm padrões de tráfego intensos e imprevisíveis, com demanda 
altamente variáveis de largura de banda e de desempenho de transmissão de dados. As redes 
dos provedores de serviços que eram otimizadas para o tráfego de voz agora precisam de uma 
nova tecnologia de transporte capaz de processar padrões e conteúdos do tráfego de rede 
moderno. 
 
12 
 
 
As tecnologias de transporte anteriores, como SONET (Synchronous Optical 
Networking) e SDH (Synchronous Digital Hierarchy), não eram projetadas para serviços 
dominados por pacotes e de alta capacidade que exigem capacidade mínima de transmissão de 
40 Gb/s. Tendo isso em mente, os visionários do setor de telecomunicação criaram a OTN, a 
rede de transporte ótico, que é padronizada pela ITU (International Telecommunications 
Union) como G.709. 
As redes que empregam a tecnologia OTN são desenvolvidas e otimizadas para atender 
aos aplicativos atuais, que utilizam capacidade de rede maciça. Além disso, a OTN está sendo 
cada vez mais reconhecida como a melhor opção de transporte para atender à crescente 
demanda por capacidade de rede. A ITU-T (ITU Telecommunication Standardization Sector) 
define a OTN em um conjunto de padrões, com a especificação G.709 como a principal 
definição da tecnologia. Os padrões da ITU-T abrangem o formato de encapsulamento, 
multiplex, comutação, gerenciamento, supervisão e sobrevivência dos canais óticos que 
transportam carga útil dos clientes. Com a OTN, também é possível medir o desempenho da 
rede nos domínios de vários provedores de serviços para poder fornecer serviços ininterruptos 
e monitorados de ponta a ponta. 
Hoje em dia, as tecnologias OTN e Ethernet são comumente associadas, mas a OTN 
não foi originalmente criada para trabalhar especificamente com Ethernet. Na verdade, a OTN 
foi desenvolvida para gerenciar comprimentos de onda WDM (Multiplex por Divisão de 
Comprimento de Onda) com SONET/SDH como a carga útil do cliente, devido à implantação 
em grande escala da SONET/SDH naquele momento. 
Essa adaptabilidade tecnológica faz da OTN a plataforma ideal para as organizações 
que querem modernizar suas redes. Com suporte para tecnologias antigas, como SONET ou 
SDH, em execução simultânea com outros clientes na mesma infraestrutura de rede, as 
organizações podem facilmente fazer a transição para a OTN em etapas, sem necessidade de 
uma substituição completa da infraestrutura subjacente da rede ótica. 
As principais vantagens da OTN incluem: 
• Redução dos custos de transporte: por aceitar que vários clientes sejam 
transportados em um único comprimento de onda, a OTN oferece um mecanismo econômico 
de preenchimento dos comprimentos de onda da rede ótica. 
• Uso eficiente do espectro ótico: a OTN facilita o uso eficiente da capacidade de 
DWDM, pois garante que as taxas de preenchimento sejam mantidas na rede com o uso de 
switches OTN em junções de fibra. 
13 
 
• Determinismo: a OTN dedica largura de banda específica e configurável para cada 
serviço, grupo de serviços ou partição de rede. Isso significa garantia da capacidade da rede e 
desempenho gerenciado (taxa de transferência, latência, flutuação de fase [jitter] e 
disponibilidade) para cada cliente. E sem contenção entre serviços ou usuários concorrentes. 
• Operações de rede virtualizadas: o particionamento de uma rede OTN com switches 
em redes privadas, também chamadas de redes privadasvirtuais ópticas (O-VPNs), oferece um 
conjunto de recursos de rede dedicados ao cliente, independentemente do restante da rede. Cada 
cliente de rede vê somente os recursos associados a sua partição privada. Outros recursos 
associados a outros clientes não ficam visíveis. As O-VPNs também facilitam a evolução da 
rede porque as atualizações podem ser testadas ou introduzidas em uma partição da rede 
protegida ou 'sandbox', sem o risco de prejudicar as operações diárias da rede nas partições de 
produção. 
• Flexibilidade: as redes OTN possibilitam às operadoras empregar as tecnologias 
necessárias hoje para atender às demandas de transporte e, ao mesmo tempo, permitem que as 
operadoras adotem novas tecnologias que atendam às necessidades comerciais. 
 • Design seguro: as redes OTN oferecem um alto nível de privacidade e segurança por 
meio de particionamento rígido do tráfego em circuitos dedicados. Essa segregação do tráfego 
de rede dificulta a interceptação dos dados transferidos entre os nós sobre links com canais 
OTN. Além disso, como as redes OTN com switches mantêm todos os aplicativos e clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
10. Conclusão 
Apos conclusão do trabalho pode se dizer que tanto o deslocamento físico, que implica a 
comunicação, como a transmissão de informação são considerados aspectos distintos da mesma 
necessidade de interação - "efeito de interacção". Sem dúvida que grande número de transações 
se realiza hoje por telecomunicações. Este simples facto, permitiu a muitos autores e estudiosos 
falar do "efeito de substituição" do transporte pelas telecomunicações, enaltecendo as 
vantagens: descongestionamento do tráfego urbano; poupança de energia; redução da poluição 
atmosférica; economias no orçamento familiar; sector vital na produção e emprego. E ao "efeito 
de substituição", associa-se a realidade da complementaridade entre as redes. Para a maioria 
das organizações modernas, o objetivo é reduzir os custos e simplificar as operações de rede, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
11. Referencia bibliográfica 
 SCHMITT, M. A. R.; PERES, A.; LOUREIRO, C. A. Redes de computadores: nível 
de aplicação e instalação de serviços. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
 
[BERAN, 1995] BERAN, Jan et al. Long-range dependence 
in variable-bit-rate video traffic. IEEE 
Transactions on Communications, vol. 43, 
n. 234, p. 1566-1579, Feb/Mar/Apr 1995. 
[BERGER, 1998] BERGER, Arthur W. et al. Standardization 
of traffic measurements and models for 
broadband networks: open issues. 
Computer Networks and ISDN Systems, 
n. 30, p. 1327-1340, Mar. 1998.

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