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SISTEMA ENERGÉTICO GLICOLÍTICO Prof. Ana Cristina Alvarenga Luz AVALIAÇÕES VT1 - 17/09/2021 (ESTUDO DIRIGIDO – 5.0 pontos) V1 - 01/10/2021 (de 27/09 a 02/10) R1 - 29/10/2021 (de 25 a 30/10 – fora do horário de aula) VT2 - 05/11/2021 (ESTUDO DIRIGIDO – 5.0 pontos) V2 - 19/11/2021 (de 16 a 19, 22 e 27/11) 2ªCH 10/12/2021 (de 06 a 11/12) VS - 17/12/2021 (de 13 a 18/12) BIOENERGÉTICA A energia presente nos alimentos não é transferida diretamente para as células para a realização do trabalho biológico. É recolhida, conduzida e armazenada através dos SISTEMAS ENERGÉTICOS Para restaurar ATP - composto altamente energético ATP = TRIFOSFATO DE ADENOSINA GLICÓLISE ANAERÓBICA Conversão de uma molécula de glicose (6C) em duas moléculas de piruvato (3C) através de uma série de reações enzimáticas. GLICÓLISE ANAERÓBICA A glicólise ocorre no citoplasma das células, transforma a glicose em duas moléculas de piruvato. É constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. GLICÓLISE ANAERÓBICA Para a glicólise acontecer; A célula gasta 2 ATP (durante a reação) e produz 4 ATP. Portanto, a glicólise apresenta um saldo energético positivo de 2 ATP. FASE PREPARATÓRIA (Cinco reações) Fosforilação da glicose (6C) e Conversão para 2 moléculas de gliceraldeido - 3 - fosfato (3C) Há gasto de ATP FASE DE PAGAMENTO (Cinco reações) Conversão do gliceraldeido - 3 - fosfato em piruvato Síntese ATP e NADH FUNÇÕES DA VIA GLICOLÍTICA Transformar glicose em piruvato. Restaurar ATP. Preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2 e H2O. Permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose. GLICÓLISE grego (glykys = doce e lysis = quebra) Quebra de uma molécula de glicose (6C) liberando duas moléculas de piruvato (3C) Através de uma série de reações enzimáticas GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA ANAERÓBICA É a sequência metabólica contendo 10 dez reações catalisadas por enzimas livres no citoplasma. Principal rota para geração de ATP nas células e está presente em todos os tipos de tecidos. GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA ANAERÓBICA A glicose é o principal carboidrato em nossa dieta e é o açúcar que circula no sangue para assegurar que todas as células tenham suporte energético contínuo. A sua finalização é a oxidação de glicose a piruvato. GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA ANAERÓBICA FASES DE PREPARAÇÃO GLICOLÍTICA 1. FASE PREPARATÓRIA Preparação, regulação e gasto de energia 2. FASE DE PAGAMENTO Produção de ATP e oxidação 1. FASE PREPARATÓRIA PREPARAÇÃO, REGULAÇÃO E GASTO DE ENERGIA hexoquinase fosfoexose-isomerase fosfofrutoquinase aldolase triosefosfato isomerase FOSFOFRUTOQUINASE Fosfofrutoquinase - Principal enzima no controle da via glicolítica. Altos níveis de ATP exercem inibição desta enzima Sua atividade é estimulada pelo ADP e quando há excesso de ATP ela é inibida. 2. FASE DE PAGAMENTO PRODUÇÃO DE ATP E OXIDAÇÃO Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerocinase Fosfogliceromutase enolase piruvato quinase GLICÓLISE ANAERÓBICA C6H12 O6 LEMBRETE Na glicólise entra uma molécula de GLICOSE com 6 carbonos e sai 2 moléculas de piruvato de 3 carbonos PRODUTO DA GLICÓLISE ANAERÓBICA 2 PIRUVATOS 2 NADH SALDO DE 2 ATP NA REAÇÃO Investimento: (Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi ) Produção: (2 piruvato + 2 NADH + 2 ATP) C 6H12O6 (2) C3H4O3 4H GLICÓLISE (2 PIRUVATOS) GLICÓLISE Na conversão da glicose em piruvato, A ação de enzimas desidrogenases, são responsáveis pela remoção de hidrogênios. Nesse processo, os hidrogênios são retirados da glicose e transferidos a dois receptores denominados NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio). Cada NAD captura 2 hidrogênios. Logo, formam-se 2 NADH2. DESTINO DO PIRUVATO PIRUVATO METABOLISMO METABOLISMO ANAERÓBICO AERÓBICO AERÓBICO AERÓBICO PRIMEIRO DESTINO DO PIRUVATO 1. Conversão do piruvato em lactato (através da fermentação láctica). Regeneração do NAD (que é necessário para continuar a glicólise. PRIMEIRO DESTINO DO PIRUVATO GLICÓLISE ANAERÓBICA: É a degradação da glicose sem a participação de O2 na reação. Tendo como produto final o LACTATO E HIDROGÊNIO LIVRE. Esta via é muito mais rápida que a glicólise aeróbica. SISTEMA ENERGÉTICO GLICOLÍTICO ANAERÓBICO PIRUVATO (C3 H4 03) 2 NADH2 ÁCIDO LÁTICO (C3 H6 03) NAD DISPONÍVEL LACTATO (C3 H5 03) e H+ (HIDROGÊNIO LIVRE) SEGUNDO DESTINO DO PIRUVATO 2. Conversão do piruvaro em A acetil-CoA. Para gerar o grupo acetil-coenzima A o piruvato tem que ser oxidado, liberando CO². A partir daí, o grupo acetil é totalmente oxidado no ciclo de krebs. DESTINOS DO PIRUVATO GLICÓLISE AERÓBICA: Conversão do piruvato em Acetil CoA É transportado para dentro da mitocôndria para completar sua oxidação até CO2 e H2O. Ativando o ciclo de krebs e a cadeia respiratória. INÍCIO DO SISTEMA GLICLÍTICO AERÓBICO PIRUVATO VAI PARA MITOCÔNDRIA SISTEMA ENERGÉTICO GLICOLÍTICO AERÓBICO CITOPLASMA: GLICÓLISE MITOCÔNDRIAS: CICLO KREBS e CADEIA RESPIRATÓRIA SISTEMA ENERGÉTICO GLICOLÍTICO SISTEMA GLICOLÍTICO AERÓBICO As duas moléculas de piruvato formadas no citoplasma durante a glicólise, entram na mitocôndria. Ali cada molécula entra em um ciclo de reações químicas em sequência, onde ocorrem: DESIDROGENAÇÕES (perda de íons H) * DESCARBOXILAÇÕES (perda de CO2). * SISTEMA GLICOLÍTICO AERÓBICO Na degradação da glicose (C6 H12 06) Formam 6 moléculas de CO2 (3 para cada molécula de piruvato) (1 é formada na conversão do piruvato em Acetil CoA) (2 são formadas no ciclo de Krebs) CONVERSÃO DO PIRUVATO EM ACETIL COA COMPLEXO ENZIMÁTICO PIRUVATO DEIDROGENASE DESCARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO DESCARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO PIRUVATO COMPOSTO ENZIMÁTICO PIRUVATO DEIDROGENASE Reações consecutivas de descarboxilação e desidrogenação do piruvato até Acetil CoA CICLO DE KREBS CICLO DE KREBS PRODUTOS FORMADOS NO CICLO DE KREBS POR CADA ÁCIDO PIRÚVICO 3 NADH2 1 FADH2 1 ATP COMO SÃO 2 MOLÉCULAS DE ÁCIDO PIRÚVICO, O RESULTADO FINAL É: 6 NADH2 2 FADH2 2 ATP ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR I- GLICÓLISE – Conversão da glicose em 2 moléculas de piruvato. III- CADEIA RESPIRATÓRIA – Produção de moléculas de ATP II- CICLO DE KREBS - Conjunto de reações que formam: CO2 - H2O - NADH2 - FADH2 43 Ciclo de Krebs PRODUTOS FORMADOS NO CICLO DE KREBS POR CADA ÁCIDO PIRÚVICO 3 NADH2 1 FADH2 1 ATP COMO SÃO 2 MOLÉCULAS DE ÁCIDO PIRÚVICO, O RESULTADO FINAL É: 6 NADH2 2 FADH2 2 ATP SALDO ENERGÉTICO DO CICLO DE KREBS CADA VOLTA NO CICLO DE KREBS SÃO FORMADOS 3 NADH 1 FADH 1 ATP SALDO ENERGÉTICO DO CICLO DE KREBS CADA NADH RENDE = 3 ATP CADA FADH RENDE = 2 ATP SÃO FORMADOS: 3 NADH X 3 = 09 ATP 1 FADH X 2 = 02 ATP 1 ATP = 01 ATP 1 VOLTA = 12 ATP 2 VOLTAS = 24 ATP SALDO ENERGÉTICO DO SISTEMA GLICOLÍTICO AERÓBICO 2 VOLTAS NO CICLO DE KREBS 24 ATP 2 NADH DO INÍCIO DA REAÇÃO 2 X 3 = 06 ATP 30 ATP SISTEMA LANÇADEIRAS ASPARTATO MALATO NADH GLICEROL FOSFATO FADH ASPARTATO MALATO (AM) 2 NADH X3 = 6 ATP GLICEROL FOSFATO (GP) 2 FADH X2 = 4 ATP GLICEROL FOSFATO = (GP = 4 ATP) ASPARTATO MALATO = (AM = 6 ATP) SALDO ENERGÉTICO DO SISTEMA GLICOLÍTICO AERÓBICO QUANDO O SUBSTRATO INICIAL FOR A GLICOSE = 2 ATP QUANDO O SUBSTRATO INICIAL FOR O GLICOGÊNIO = 3 ATP GLICOSE (GL)= 2 ATP GLICOGÊNIO (GG) = 3 ATP SALDO ENERGÉTICO DO SISTEMA GLICOLÍTICO AERÓBICO (GG) 3 ATP + (AM) 6 ATP = 39 ATP (GL) 2 ATP + (AM) 6 ATP = 38 ATP (GG) 3 ATP + (GP) 4 ATP = 37 ATP (GL) 2 ATP + (GP) 4 ATP = 36 ATP CADEIA RESPIRATÓRIA A cadeia respiratória pode ser chamada de cadeia transportadora de elétronsA formação de ATP é conhecida como fosforilação oxidativa; A quantidade de energia liberada nesse processo é suficiente para formar de 36 a 39 de moléculas de ATP. CADEIA RESPIRATÓRIA Essa fase ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios retirados da glicose e presentes nas moléculas de FADH2 e NADH2 são transportados até o oxigênio, formando água. NAD e o FAD funcionam como transportadores de hidrogênios CADEIA RESPIRATÓRIA Citocromos (são proteínas presentes na cadeia transportadora), que tem a função de transportar elétrons dos hidrogênios. A medida que os elétrons passam pela cadeia de Citocromos, liberam energia gradativamente. Essa energia é empregada na síntese de ATP CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS CADEIA RESPIRATÓRIA
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