Buscar

CRIPTOMOEDAS: IMPACTOS NA ECONOMIA GLOBAL E SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CET-FAESA - FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA
DARLIELI O. VICENTE DE MORAIS
JOÃO GUILHERME VIEIRA
 JUAN CASSIO BRAGA BATISTA
LUCIENE GOMES QUARESMA
CRIPTOMOEDAS:
IMPACTOS NA ECONOMIA GLOBAL E SUA RELAÇÃO COM O
COMÉRCIO INTERNACIONAL
VITÓRIA
2019
DARLIELI O. VICENTE DE MORAIS
JOÃO GUILHERME VIEIRA
 JUAN CASSIO BRAGA BATISTA
LUCIENE GOMES QUARESMA
CRIPTOMOEDAS:
IMPACTOS NA ECONOMIA GLOBAL E SUA RELAÇÃO COM O
COMÉRCIO INTERNACIONAL
Trabalho apresentado como
requisito para obtenção de nota na
disciplina Projeto Integrador IV
do 4° Módulo.
Orientador: Prof. Leonardo
Rocha.
VITÓRIA
2019
1
SUMÁRIO
RESUMO …………………………………………....………………………….………… 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
2. REFERENCIAL TEÓRICO ………………………………………………….………... 5
2.1. Moedas virtuais .......................................................................................................... 5
2.2. Bitcoin ……………………………………………………………………………… 6
2.3. Blockchain …………………………………………………………………………. 7
2.4. Criptomoedas no Comércio Exterior ………………………………………………. 8
2.5. Problemas e riscos no uso das criptomoedas ………………………………………. 9
2.6. Tratamento jurídico e tributário das criptomoedas ……………………….............. 10
3. METODOLOGIA …………………………………………………………………….. 12
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ……………………………....……………………... 13
5. DISCUSSÃO ……………………..…………………………………………………... 15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ………..……………………………………………….. 16
REFERÊNCIAS ………………………………………………………………………… 17
2
CRIPTOMOEDAS: IMPACTOS NA ECONOMIA GLOBAL E SUA RELAÇÃO COM
O COMÉRCIO INTERNACIONAL
RESUMO
O tema abordado está direcionado à análise do fenômeno tecnológico das
criptomoedas e sua influência na economia global e na jurisdição de cada país, especialmente
com relação à sua utilização no comércio exterior. Este artigo visa demonstrar a importância
de se familiarizar e compreender como a tecnologia blockchain vem rompendo paradigmas
econômicos e sociais, à medida que a popularização das criptomoedas aumenta diante de um
cenário de instabilidade econômica, divergências estatais, hiperinflação e até escassez da
moeda corrente em alguns países. Entusiasmando investidores com suas possibilidades e
alarmando governos com seus efeitos econômicos.
Palavras-chave: Blockchain; comércio exterior; criptomoedas; economia global; jurisdição.
3
1. INTRODUÇÃO
O conceito de “moeda” já existe desde a antiguidade, por meio de troca de produtos e
metais preciosos (escambos e permutações) para a realização de transações financeiras, e se
desenvolveu com o passar do tempo até tomar a forma de moeda fiduciária que conhecemos
atualmente, sendo o papel-moeda o mais utilizado. O Estado por sua vez, assumiu o controle
de regulamentar e gerir o modo de utilização e os agentes corretos para a distribuição e
movimentação desses objetos. Por isso, de um modo geral, a moeda é centralizada, ou seja, é
emitida e controlada pelo banco central de cada país e seu valor advém da confiança da
população neste órgão, que pode variar ou manter-se constante.
Antes de entrarmos na discussão sobre este criptoativo se faz necessária uma breve
pincelada sobre o cenário atual da economia mundial, no qual muitos países vivem numa
constante instabilidade política, sofrendo com oscilações desordenadas de juros,
hiperinflação, divergências diplomáticas dentre outros problemas agravantes, fazendo com
que algumas economias entrem em colapso e por vezes levando a população de alguns países
a perder a racionalidade humana e se atacar em cadeia, como temos visto ocorrer na
Venezuela, hoje o maior exemplo de crise estatal. Um país onde a inflação beira os 70%, em
que um quilo de carne chega a custar oito vezes o valor do salário mínimo. Fatores estes,
passivos de incredulidade tendo em vista tamanha desvalorização do Bolívar Venezuelano.
Ademais, mesmo em um país com esse nível de repressão, ainda podemos encontrar
investimentos em bitcoins, fato que pode ser explicado também porque o atual chefe de estado
boliviano Nicolás Maduro ordenou o controle da quantidade de dinheiro em circulação ao
limitar saques e transferências.
Mister salientar que o Brasil, apesar de ser a nona economia do mundo, ainda encontra
grandes barreiras de enfrentamento no que tange este modelo financeiro, com propostas
apresentadas à Câmara solicitando o veto à circulação de criptomoedas alegando-se a falta de
regulamentação das mesmas. Porém, esta é justamente uma de suas principais características,
uma vez que elas não encontram barreiras tarifárias, tornando-se uma linguagem mundial de
aproximação entre mercados para transações comerciais.
O FMI, recentemente, reconheceu a criptomoeda como reserva de valor, sendo assim,
é reconhecido como o processo de um resultado de produção de mão de obra, capital, bens e
serviços. Este reconhecimento traz ainda mais segurança nas transações, bem como a
aceitação dos Estados em relação à entrada deste tipo de moeda no país. Atualmente, a
Geórgia e o Japão lideram o ranking de transações efetuadas através de bitcoins.
As criptomoedas descentralizadas foram projetadas com o objetivo de trazer segurança
e simplicidade para as transações financeiras, aparecendo pela primeira vez no final da década
passada. Assim, elas surgiram como um novo e revolucionário conceito de moeda que
funciona sem a intervenção de governos ou de instituições particulares. São moedas virtuais
que se utilizam da criptografia para a validação de transações e controle de emissão de novas
unidades de moeda sem a necessidade de bancos centrais, o que consequentemente significa a
ausência de tarifações e recolhimentos de impostos absurdos, que acabam ocasionando uma
perda significativa do valor investido. Desenvolvida originalmente por um pseudônimo
denominado Satoshi Nakamoto (que até o presente momento não se tem certeza sobre qual é
sua identidade), o Bitcoin tornou-se o ativo com a maior aceitação e valor comercial deste
segmento, abrindo caminho para o surgimento das milhares de altcoins (criptomoedas
alternativas) existentes atualmente. No final de 2018, já era possível contabilizar mais de
cinco mil criptomoedas existentes.
4
Sendo o resultado da evolução da economia com o desenvolvimento da informática,
esse novo ativo financeiro utiliza-se de complexos cálculos matemáticos em uma ampla rede
de computadores especializados, denominada blockchain, para criar códigos criptografados
que são enviados entre os usuários. Mas como o seu controle é feito, visto que não há uma
entidade específica para realizá-lo assim como no modelo tradicional de moeda fiduciária?
Que influência ou importância pode ter o surgimento desse tipo de inovação para a sociedade
e especificamente no setor econômico e financeiro? Quais são as vantagens e os possíveis
riscos de se investir neste segmento? Até onde vai a regulamentação deste novo tipo de ativo
considerando que ele foi projetado sob a premissa da descentralização econômica, ou seja,
que foi planejado para operar sem a necessidade de uma entidade específica para controlá-lo?
Levando em consideração estas e outras possíveis dúvidas pertinentes ao assunto, este
artigo objetiva trazer informações sobre a criação das criptomoedas descentralizadas, definir
suas particularidades, explicar o funcionamento da tecnologia que permite a geração deste
ativo financeiro, compreender a visão jurídica direcionada para tal, verificar a possibilidade
de tributação das operações realizadas com criptomoedas e quais seriam os tributos incididos
sobre estas operações caso a tributação seja, de fato, possível e definir uma visão específica
das criptomoedas descentralizadas especialmente no que diz respeito ao início de sua
utilização nas relações comerciais internacionais. Por fim, iremos propor ainda algumas
possíveis medidas de apoio para que o uso das criptomoedas esteja alinhado com os objetivos
da sociedade e do Direito Internacional, visando um padrão regulatório entre todos os países,
para que assim, não haja possibilidadede uma interferência brusca na economia global.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2001 e ex-economista-chefe do Banco
Mundial, Joseph Stiglitz, de 74 anos, detém um posicionamento negativo quanto a utilização
do bitcoin, para ele a criptomoeda serviria uma porta de fuga para atividades ilícitas uma vez
que não detém a mesma transparência dos bancos. Mas se isso acontecesse, acredita o
economista, o Bitcoin “simplesmente entraria em colapso”.
Em contrapartida, André Lara Resende, economista que ajudou a criar o do plano
Real, detém uma posição de defesa sobre a criação das mesmas;
“A criação de uma moeda digital do Banco Central, baseada nos chamados sistemas
de Distributed Ledger Technology, ou DLT, dos quais o blockchain do bitcoin foi o
precursor, substituiria a moeda papel com enormes vantagens.”
(LARA RESENDE, 2019)
Baseando e respeitando a opinião dos ilustres economistas, bem como de inúmeros
outros especialistas que divergiram quanto ao potencial e risco deste criptoativo, buscamos
mostrar os pontos mais ambíguos deste debate.
2.1. Moedas virtuais
Definida pelo Banco Central Europeu como “uma representação digital de valor que
não tenha sido emitida por um banco central ou uma autoridade pública, nem esteja
necessariamente ligada a uma moeda fiduciária, mas que é aceita por pessoas singulares ou
coletivas como meio de pagamento e possa ser transferida, armazenada ou comercializada por
meio eletrônico”, logo, moedas virtuais são utilizadas como ativo financeiro em algumas
transações realizadas virtualmente e por não serem consideradas oficialmente como dinheiro
nem controladas por bancos ou governos, elas não desvalorizam ou sofrem com a inflação.
5
Apesar disso, possuem cotação assim como o dinheiro tradicional e podem ser trocadas pelo
mesmo em caixas automáticos e vice-versa.
Por possuir denominação própria e unidade diversa, e não ser um sistema de
armazenamento eletrônico de moeda corrente de um país específico (como o Real, do Brasil)
não deve ser confundida com moeda eletrônica, que está prevista na Lei 12.865 de 2013 (Art.
6º, Item VI) como “recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem
ao usuário final efetuar transação de pagamento”. Ao contrário do que muitos creem, o termo
apenas define um segmento de ativo financeiro que pode variar entre a “Moeda Digital”, que
geralmente é centralizada, ou “criptomoeda”, um tipo de moeda digital descentralizada e
criptografada. Portanto é correto afirmar que: toda moeda digital é uma moeda virtual, mas
nem toda moeda virtual é, necessariamente, uma moeda digital.
A similaridade das moedas digitais com o sistema centralizado da moeda fiduciária se
limita ao fato de que, apesar de não ter equivalente físico e não ser produzida e controlada por
um banco ou governo, possui uma entidade ou computador central que a produz e controla.
Porém as entidades que a emitem são reguladas pela autoridade monetária do país, assim os
próprios usuários destes ativos é que garantem a sua credibilidade dentro do mercado em que
atuam.
2.2. Bitcoin
O conceito de criptomoeda descentralizada surgiu em 2008 junto com a publicação do
documento de Satoshi Nakamoto, que descreve o funcionamento da tecnologia geratriz do
primeiro ativo desse segmento, o Bitcoin (BTC). Essa tecnologia, conhecida como
blockchain, permite o funcionamento deste sistema descentralizado, utilizando-se de
sequências matemáticas complexas em uma grande rede de computadores superpotentes para
criar códigos criptografados, que são a própria moeda criada. Esse processo é conhecido como
“mineração”, sendo que cada um dos computadores que geram os códigos é um “minerador”
“A rede registra data e hora das transações transformando-as em um rastro dentro
de uma corrente contínua codificada de prova de trabalho, formando um registro que não
pode ser alterado sem que a prova de trabalho seja refeita. A corrente mais longa serve não
somente como prova da sequência dos eventos testemunhados, mas também prova de que
eles vieram de um conjunto maior de poder de CPU.”
(NAKAMOTO, 2008)
Entrando no mérito do controle de emissão deste ativo, podemos identificar que há um
limite na quantidade de unidades de Bitcoin que poderão estar em circulação. Isso significa
dizer que já é sabido, desde a sua concepção, qual será o máximo de Bitcoins que um dia
existirão. Bem diferente do sistema financeiro tradicional, onde os bancos centrais podem
imprimir dinheiro “infinitamente”.
A cada 4 anos, em média 210 mil blocos, a recompensa concedida aos mineradores de
Bitcoin por anexar um bloco à blockchain, é dividida ao meio. O halving do Bitcoin foi criado
por Satoshi Nakamoto para manter a sua inflação. O último halving aconteceu em 9 de Julho
de 2016 no bloco nº 420.000. O bloco nº 419.999 ainda tinha uma recompensa de 25Bitcoin,
mas a partir do bloco nº 420.000 os mineradores passaram a receber 12,5 Bitcoins por bloco
minerado. E assim permanecerá com a mesma proporção e intervalo de tempo até essa
recompensa por bloco minerado não mais existir. A quantidade de criptomoedas existentes é
limitada a 21 milhões, isto significa que não existe possibilidade inflacionária no seguimento
6
Conforme essas novas moedas são criadas significa que a oferta de moeda aumenta em
um montante projetado, e isso não aumenta a inflação. A teoria é que se a oferta de dinheiro
cresce na mesma proporção que o número de pessoas que o utiliza, os preços permanecem
estáveis. Se não crescer tão rápido quanto a demanda, haverá deflação e os primeiros a
comprarem a criptomoeda verão seu valor subir. As moedas precisam ser alocadas
originalmente de alguma forma, e uma taxa fixa se parece com a fórmula mais adequada.
Também é importante destacar que existem alguns defeitos e limitações envolvidos no
uso do Bitcoin. Ele é um ativo extremamente volátil como poderemos observar nos gráficos
que serão apresentados posteriormente neste artigo. Infelizmente, também pode acabar sendo
utilizado para fins criminosos como sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Outro fator
delimitante é o relativo tempo de espera para que haja a confirmação da transação:
teoricamente, dez minutos para a confirmação de um bloco, e “certeza” somente após seis ou
mais confirmações, ou seja, 1 hora para existir segurança na confirmação o que pode
inviabilizar microtransações.
2.3. Blockchain
O blockchain geralmente está relacionado ao Bitcoin, pois foi assim que essa
tecnologia surgiu, e apenas mais tarde, também direcionou seu enfoque para outras
aplicações. O blockchain (cadeia de blocos, em tradução livre) funciona como um banco de
dados integrados e descentralizados, em resumo ele se assemelha a um livro contábil digital,
registrando todas as transações efetuadas no próprio sistema, sendo assim, as informações são
armazenadas em bancos de dados acessíveis.
“Consiste em um sistema eletrônico peer-to-peer, ou seja, não há intermediários
(middleman) nas transações realizadas. Isso confere maior fluidez e rapidez em operações
internacionais, cujas operações podem levar dias, o que por si só é uma vantagem em um
mundo globalizado, sem considerar a máxima “tempo é dinheiro”.
(KIRITSCHENKO, 2018)
Cada bloco gerado no blockchain carrega um hash (garantia de integridade dos dados),
uma sequência de letras e números. Esse hash é um tipo de criptografia que armazena todo o
conteúdo do bloco que está sendo utilizado e as informações do bloco anterior. Dessa forma,
juntando todos os blocos pode-se obter informações da cadeia inteira, fazendo com que uma
fraude seja quase impossível de ser realizada através de uma invasão simples, já que toda
transação deve ser validada pela maioria, ou seja, 51%.
Qualquer alteração efetuada em um bloco é permanente, sendo assim o rastreamento é
facilitado. As informações registradas nele são confiáveis, imutáveis e transparentes desde
que a maioria da rede se mantenha honesta.Isso faz com que o blockchain esteja na mira de
órgãos governamentais para ser utilizado na validaçãoe certificação de documentos e
contratos, fazendo com que a tecnologia se coloque como uma futura alternativa aos cartórios
tradicionais, reduzindo custos e burocracia com a quebra do intermediário.
2.4. Criptomoedas no Comércio Exterior
“A agilidade e a segurança das informações têm sido o grande atrativo oferecido pelo
blockchain e pelas criptomoedas para as corporações que aderem a esta como a principal
forma de realizar as transações comerciais internacionais.”
7
(CAVALCANTI, 2019).
Para melhor compreendermos, simplificaremos o funcionamento do fluxo monetário e
documental de uma operação de comércio exterior: Primeiramente, o importador seleciona a
mercadoria desejada e realiza uma cotação de proposta para o exportador, posteriormente, o
exportador emite a fatura Proforma. Caso a proposta seja aceita, o importador assina e a
devolve, realizando a vinculação entre as partes. Antes mesmo do embarque da mercadoria, é
necessário solicitar a Licença de Importação (LI), junto ao órgão público concedente.
Se a mercadoria não for proibida e preencher determinados requisitos, o órgão anuente
deferirá a LI, assim que o importador autorizar o exportador realizar o embarque da
mercadoria. Neste ponto, o exportador celebrará um contrato de transporte com o
transportador e embarcará a mercadoria no veículo previsto. O transportador, por sua vez,
realizará a formalização da entrega da mercadoria, emitindo o conhecimento de carga e
entregando-o ao exportador. O transportador dirige-se ao Brasil e realiza a entrega da
mercadoria na Zona Primária do terminal de cargas. A carga será descarregada e passará a
ficar sob a custódia do depositário. Simultaneamente ao passo anterior, o exportador enviará a
documentação para o importador, após obter a garantia de pagamento por parte do importador,
utilizando-se de uma instituição bancária do exterior. Quando o banco do exterior envia a
documentação para o banco brasileiro, este condiciona a entrega da documentação mediante a
realização do pagamento ou aceite de letra de câmbio. Caso o pagamento seja realizado à
vista, o banco brasileiro aciona o importador para que este efetue o pagamento. Caso deseje
realizar a prazo, o banco brasileiro deixará o importador ciente para o aceite na letra de
câmbio. Após o importador efetuar o pagamento, este receberá toda a documentação
necessária para registrar a DI e retirar a mercadoria na alfândega. O banco, então,
disponibiliza o valor recebido, em moeda estrangeira, para o banco exterior. O banco exterior,
por sua vez, disponibiliza o valor recebido, em moeda estrangeira, ao exportador. Após
recebida a documentação, o importador já estará apto para registrar a Declaração de
Importação e anexar os documentos instrutivos na DI. A Receita Federal Brasileira realizará a
conferência aduaneira e, estando tudo de acordo, desembaraçará a carga. Depois de
desembaraçada, a mercadoria poderá ser retirada pelo importador junto ao depositário ao
realizar o pagamento das taxas de armazenagem.
Todas as etapas citadas anteriormente envolvem, de forma direta ou indireta, a emissão
de documentos e a realização de pagamentos para que o processo seja finalizado. Todo este
trabalho pode ser simplificado e compor a cadeia de armazenamento do blockchain. Da
mesma maneira, as transações financeiras podem ser elaboradas por meio de criptomoedas.
Ao realizar as operações financeiras com alguma criptomoeda, as vantagens, como a
utilização de exchanges – espécie de casa de câmbio virtual – facilitam tanto os processos de
importação quanto os de exportação por ter uma operação praticamente instantânea, quando
comparada às casas de câmbio tradicionais. Diferentemente do fluxo cambial internacional, as
operações com criptomoedas não dependem dos horários de funcionamento dos mercados
financeiros, pois podem ocorrer a qualquer momento e em qualquer local, o que permite
maior agilidade para o trâmite da transação. O blockchain está transformando o Comércio
Exterior de diversas formas, permitindo melhorias como a redução de crimes cibernéticos,
métodos de prevenção à lavagem de dinheiro, redução de agentes intermediários e trazendo
novas práticas que geram sustentabilidade. Além da agilidade das criptomoedas, por estas
fazerem parte do blockchain, todos os dados transacionais realizados nas operações de
Comércio Exterior serão armazenados na cadeia de informações, que complementará as
informações da operação. Esse método de comercialização permite que muitos agentes
8
intermediários sejam eliminados tornando os processos de importação e exportação mais
fluídos e integrados. Como resultado, a redução de custos e tempo despendido, tem atraído
cada vez mais a atenção dos stakeholders do mercado de Comércio Exterior.
Porém, no Brasil, os orgãos responsáveis pelo comércio exterior sequer cogitaram
trabalhar o tema, pois não se verfica em nenhum campo da Declaração Única de Exportação
(DU-E) e nem da Declaração de Importação (DI) a possibilidade de se informar uma
criptomoeda como meio de pagamento.
2.5. Problemas e riscos no uso das criptomoedas
Vamos iniciar fazendo a análise de um problema comum, como um roubo qualquer.
Suponhamos que alguém faça a transferência de um determinado valor em criptomoedas para
um outro indivíduo. Quem está realizando a transferência terá que copiar o endereço da
carteira do recebedor com precisão, mas um malware age substituindo o endereço da carteira
e faz com que o endereço errado acabe sendo colado na área de transferência. Nem todo
usuário está atento à ponto de perceber uma fraude como essa em tempo hábil, especialmente
se o endereço é uma mistura longa de caracteres.
Além disso, temos o phishing. Por meio de malwares que se passam por um serviço de
e-money, usuários podem ser levados a carregar suas criptocarteiras em um site de phishing,
fornecendo assim, sua senha. Obviamente, usuários de sistemas de pagamento tradicionais
também podem ter problema com cibecriminosos, contudo, em sistemas tradicionais há a
chance de se cancelar a transação junto à instituição financeira, já no caso das criptomoedas,
você não tem a quem recorrer, uma vez que a transação foi efetivada ela não poderá mais ser
desfeita. O que acontece na Blockchain, fica na Blockchain.
“Há ainda mais um típico problema na utilização de criptomoedas: perda ou roubo da
carteira. A maioria dos usuários armazenam suas criptomoedas em arquivos-carteira em seus
computadores, portanto, podem ser roubados por meio de malwares ou perdidos em caso de
falha no disco rígido. Usuários mais avançados fazem cópias de suas senhas e adquirem
carteiras na forma de hardware USB, mas ainda são minoria. A situação com dinheiro
eletrônico “centralizado” está melhor no presente, raros são os bancos que não requerem
autenticação de dois fatores e confirmação de transações por SMS, com tokens de uso único.
Contudo, os princípios operacionais específicos das criptomoedas tornam mais provável a
ocorrência desses tipos de problemas. Além disso, os mesmos princípios são responsáveis por
seus riscos inerentes.” (MALANOV, 2017)
2.6. Tratamento jurídico e tributário das criptomoedas
Como dito, foi publicado em 2008 um documento pelo pseudônimo Satoshi
Nakamoto (que até então, é desconhecido se trata-se de uma pessoa ou entidade) que
descreve o funcionamento do blockchain e assim lança o Bitcoin, a primeira criptomoeda
descentralizada que, como o nome já diz, se diferencia do sistema de moeda fiduciária não
necessitando de uma uma instituição central para geri-lo.
9
Com a considerável elevação de valor do bitcoin em 2017, saindo de 5 mil para até
60 mil reais, várias outras criptomoedas foram criadas (denominadas altcoins) e junto com
elas surgiu uma preocupação em seus investidores devido a sua instabilidade dentro do
mercado. Outra questão que veio à tona com o aumento da sua popularidade foi o formato
da sua regulamentação e reconhecimento dentro do setor financeiro.
A definição jurídica de moeda no Brasil é aquela apresentada na Constituição/88 no
Art. 21, inciso VII,onde diz que “compete à União a emissão de moeda” e que somente o
Banco Central (Bacen) realizará essas emissões. Emitir uma moeda, significa editar e pôr
em circulação a moeda nacional, ou seja, “no ordenamento jurídico brasileiro, moeda é
aquela instituída por imposição da lei”, como determina a Lei 8.880 de 1994. Por não
haver regulamentação específica para o caso das criptomoedas descentralizadas, se faz
necessário a utilização do que já existe determinado na constituição no que se refere a
aquisição de bens e serviços.
Partindo da definição de moeda dentro da constituição brasileira, pode-se dizer que
a aquisição de bens ou serviços utilizando criptomoedas, segue o conceito de “troca ou
permuta”, o que caracteriza um negócio jurídico realizado por meio de contrato e tem sua
prática regulamentada no Art. 533, CC/2002. Segundo Gonçalves (2012, p.705) “o
contrato é uma espécie de negócio jurídico que depende, para a sua formação, da
participação de pelo menos duas partes”. São fontes de obrigação em que uma das partes é
devedora e a outra credora, tendo a credora direito de exigir que o contrato se cumpra
como acordado e a devedora a obrigação de cumpri-lo e entende-se como “troca ou
permuta” o contrato em que as partes envolvidas se obrigam a transferir entre si o domínio
de um bem ou serviço em troca de outro considerado de igual valor.
No que concerne ao tributário, há uma grande preocupação referente à delimitação
da natureza jurídica das moedas virtuais e à orientação para a sua tributação adequada. A
RFB (Receita Federal Brasileira) define as moedas virtuais como ativos financeiros e
estabelece que, no caso de posse, a pessoa física informe este como “Outros Bens” na ficha
de Bens e Direitos da DIRPF (Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física),
convertendo a criptomoeda adquirida para o seu valor equivalente em reais. Os eventuais
ganhos de capital pela alienação ou troca para moeda corrente, devem ser tributados pelas
alíquotas progressivas de 15% a 22,5%, dependendo do valor do ganho. Entretanto, as
orientações dadas pela RFB não abordam o tratamento tributário que deveria ser aplicado à
“mineração” das criptomoedas.
Sendo assim, a RFB acaba por ser menos abrangente nas orientações quanto a
declaração e tributação das criptomoedas, ao contrário dos órgão que fazem essa
regulamentação em outros países, como o serviço de receita do Governo Federal dos
Estados Unidos (IRS - Internal Revenue Service), que se manifestou quanto às moedas
virtuais definindo que “devem ser tratadas como propriedade, não se qualificando como
moeda estrangeira para fins fiscais; o recebimento de um pagamento em moeda virtual
deve ser oferecido à tributação como qualquer outro pagamento feito com bens; e a
remuneração da atividade de produção de moedas virtuais (tal como a mineração) se
qualifica como rendimento de trabalho autônomo e deve ser assim tributada. Além disso,
se o contribuinte vender ou trocar moedas virtuais, pode haver ganhos de capital
tributáveis;”.
A Corte Europeia de Justiça concluiu que “a troca de criptomoedas deve receber o
mesmo tratamento fiscal que a troca de moedas estrangeiras, o que reforça a qualificação
10
desses mecanismos como equivalentes de dinheiro. Nesse sentido, os fiscos do Reino
Unido e da Alemanha reconheceram que as moedas virtuais são uma forma de dinheiro
privado e que seus criadores e usuários devem ser propriamente tributados” (Colucci,
Fernando; Miyake, Alina. São Paulo, 2017). Apesar dessa consideração das criptomoedas
como equivalente do dinheiro real, ainda não não há governo que as reconheça assim em
sua constituição.
Contudo, essas iniciativas mostram que a tentativa dos governos de se encaixar as
moedas virtuais dentro da constituição e definir os tributos a serem tarifados sobre estas, é
algo que difere de um país para o outro, assim a interpretação desse ativo financeiro varia
de acordo com a legislação já existente e a fomentação de novas leis nas quais este se
encaixe. No Brasil foi proposto o projeto de lei nº 2.303/2015 que visa regulamentar as
criptomoedas no Brasil (nele chamadas de "moedas virtuais") incluindo-as no conceito de
"arranjos de pagamento" sob a supervisão do Banco Central. Todavia o Banco Central
brasileiro entende que a regulamentação das criptomoedas não se faz necessária até o
presente momento (Comunicado nº 31.379, de 16 de novembro de 2017). Afinal, não
identificou ainda nenhum risco relevante para a estrutura do Sistema Financeiro Nacional,
que delas possa decorrer.
3. METODOLOGIA
O método de pesquisa utilizado é o bibliográfico-documental.
Método adotado na pesquisa para sustentar o tipo de coleta de dados apoiado por
autores de metodologia de pesquisa, bem como a descrição do objeto de estudo com detalhes
e a descrição da abordagem e forma de coleta.
11
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Para analisar os resultados obtidos por uma criptomoeda em determinado período,
algumas plataformas envolvidas no mercado, como a CoinMarket, dispõem de dois formatos
de gráfico para demonstrar os movimentos e oscilações das criptomoedas no mercado
financeiro. Esses gráficos são o Gráfico Linear (imagem 1) e o Gráfico de “Vela”(imagen 2;
imagem 3).
O Gráfico Linear demonstra de forma objetiva às transações financeiras de uma
criptomoeda demonstrando suas oscilações de valor no mercado. Faz uma apresentação,
também simplificada, da capitalização de mercado e do volume de transações de uma moeda
realizadas no período estipulado. Já o Gráfico de “Vela” é uma ferramenta usada para análises
de mercado mais avançadas, pois demonstra de maneira mais detalhada às transações de uma
criptomoeda realizadas no período estipulado (podendo este ser definido para mostrar às
transações, movimentos e oscilações da moeda por minuto, horas, dias, etc.), porcentagem de
mudança, último preço, histórico, entre outros dados.
(Imagem 1, Gráfico Linear. Fonte: https://coinmarketcap.com/currencies/bitcoin/#charts)
12
https://coinmarketcap.com/currencies/bitcoin/#charts
(Fonte: https://www.binance.com/en/trade/BTC_USDT)
(Fonte: https://www.binance.com/en/trade/ETH_USDT)
Os dados apresentados nestes gráficos permitem aos investidores realizarem análises do
mercado financeiro de criptomoedas que os permitem criar projeções de resultados. Mesmo
sendo “um tanto quanto” especulativas, essas projeções os auxiliam nas tomadas de decisão
em relação aos seus investimentos e, na maioria das vezes, os impedem de sofrerem grandes
perdas de capital. Com as altas oscilações de preço no mercado financeiro de criptomoedas,
esses métodos, por mais incertos e especulativos que sejam, são extremamente necessários
para a manutenção dos investidores nesse mercado.
5. DISCUSSÃO
As criptomoedas sofreram uma significativa desvalorização em 2017/2018. No início do ano
de 2017 os bitcoins foram ganhando maior fama e com isso houve uma superlotação no
mercado, logo em seguida a moeda foi perdendo cada vez mais o seu valor agregado, sendo
assim houve uma grande desvalorização da mesma. Em janeiro de 2017, o bitcoin valia R$ 3
mil no mercado brasileiro. No final do ano, quando a euforia atraiu milhões de investidores,
sua cotação se aproximou dos R$ 65 mil. Em todo o ano de 2018, o bitcoin acumulou perdas
13
https://www.binance.com/en/trade/BTC_USDT
https://www.binance.com/en/trade/ETH_USDT
de 73% após autoridades americanas passarem a investigar supostas fraudes e irregularidades
do setor.
A segunda maior moeda por valor de mercado, o Ethereum,
também sofreu uma queda. Depois de perder 4,66% em 24 horas, a moeda estava sendo
negociada por cerca de US$ 181,86. Os ganhos semanais e mensais do Ether permanecem em
território positivo, em cerca de 3,91% e 0,83%, respectivamente.
Agora em 2019 as principais criptomoedas estão conseguindo manter com uma estabilidade,
na casa dos 10.200 dólares. É importante ver quais são suas variáveis até o final do ano,
mesmo assim alguns especialistas fazem previsões que indicam que uma queda na média de
cinco dígitos antes de um novo quadrode alta poder acontecer ainda neste ano. Desta forma,
as expectativas com relação ao que acontecerá com as criptomoedas em curto prazo
continuam bastante altas.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sem dúvidas as criptomoedas são uma tecnologia inovadora que apresenta diversas
benfeitorias à sociedade, em principalmente no que se refere às transferências de ativos sem a
necessidade de um mediador.
Porém é comum que hajam dúvidas em relação à novidade, principalmente no âmbito
jurídico. Pois apesar de no mundo fático as criptomoedas serem consideradas como moeda
virtual, estas não se encaixam como moeda no entendimento jurídico sendo categorizado
como objeto usado em contrato de troca ou permuta. Portanto se não é moeda ficam dúvidas
em relação à segurança jurídica dos negócios feitos com criptomoedas. Por este mesmo
motivo não se tem uma definição específica para este ativo dentro do setor financeiro, o que
dificulta a sua declaração.
Conclui-se então que as criptomoedas devem ser enquadradas nos institutos jurídicos
já existentes, até que haja uma regulamentação específica para as mesmas, sendo necessário
um estudo aprimorado para se investir neste seguimento, dado à alta volatilidade inerente ao
seu mercado.
14
REFERÊNCIAS
● · ABREU, Miguel Tadeu Bertanha de. Criptomoeda e a sua possível
Tributação. Disponível em:
<https://migueltbertanha.jusbrasil.com.br/artigos/584984956/criptomoeda-e-a-sua-pos
siv el-tributacao?ref=topic_feed>. Acesso em: 15 de out. de 2019.
● · BRASIL. Art. 21, inc. VII da Constituição Federal, 1988. Disponível em:
<https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10721130/inciso-vii-do-artigo-21-da-constituic
ao-federal-de-1988>. Acesso em: 14 de out. de 2019.
● · BRASIL. LEI Nº 9.069, DE 29 DE JUNHO DE 1995. Diário Oficial [da
União], Brasília, DF, 174º da Independência e 107º da República, 29 de junho de
1995, Seção 1, pág. 9621. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/
15
https://migueltbertanha.jusbrasil.com.br/artigos/584984956/criptomoeda-e-a-sua-possivel-tributacao?ref=topic_feed
https://migueltbertanha.jusbrasil.com.br/artigos/584984956/criptomoeda-e-a-sua-possivel-tributacao?ref=topic_feed
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10721130/inciso-vii-do-artigo-21-da-constituicao-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10721130/inciso-vii-do-artigo-21-da-constituicao-federal-de-1988
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1995/lei-9069-29-junho-1995-372117-norma-pl.html
fed/lei/1995/lei-9069-29-junho-1995-372117-norma-pl.html>. Acesso em 16 de out.
de 2019.
● · CAVALCANTI, Lyssa. Criptomoedas e Blockchain no Comércio Exterior:
Como Funciona na Prática. Disponível em:
<https://www.bitse.com.br/2018/08/06/criptomoedas-e-blockchain-no-comercio-exteri
or-como-funciona-na-pratica/>. Acesso em 30 de out. de 2019.
● · COLUCCI, Fernando; MIYAKE, Aline. A Tributação Dos Bitcoins E Outras
Moedas Virtuais. Disponível em:
<https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-juridica/publica
coes-ij/tributario-ij/a-tributacao-dos-bitcoins-e-outras-moedas-virtuais>. Acesso em:
15 de out. de 2019.
● · COMISSÃO EUROPEIA. Comunicado da Comissão: “Plano de Ação para
a Tecnologia Financeira: rumo a um setor financeiro europeu mais competitivo e
inovador”. Bruxelas, 08 de mar. de 2018. Disponível em:
<https://eur-lex.europa.eu/legal-content/ PT/TXT/?uri=COM%3A2018%3A109
%3AFIN>. Acesso em: 16 de out. de 2019.
● · EUROPA. Banco Central Europeu. Parecer do Banco Central Europeu sobre
uma proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a
Diretiva (UE) 2015/849 relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro
para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo e que
altera a Diretiva 2009/101/CE, de 12 de out. 2016. Disponível em:
<https://www.ecb.europa.eu/ecb/legal/ pdf/celex_52016ab0049_pt_txt.pdf>. Acesso
em: 15 de out. de 2019.
● · FANTÁSTICO, Globo.com. Bitcoin, moeda virtual, criptomoeda... entenda
revolução do setor financeiro. Disponível em:
<http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/03/bitcoin-
moeda-virtual-criptomoeda-entenda-revolucao-do-setor-financeiro.html>. Acesso em:
14 de out. de 2019.
● · GOMES, Helton Simões; LAPORTA, Taís. Entenda o que é blockchain, a
tecnologia por trás do bitcoin. Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/entenda-o-que-e-
blockchain-a-tecnologia-por-tras-do-bitcoin.ghtml>. Acesso em: 14 de out. de 2019.
● · GUIA DO BITCOIN. Bitcoin: Como estar preparado para Halving?
Disponível em: <https://guiadobitcoin.com.br/bitcoin-halving-mineracao/>. Acesso
em: 28 de out. de 2019.
● · GUIMARÃES, Mário Sérgio. Criptomoedas no Comércio Exterior: Redução
de Custos e Melhora nas Negociações. Disponível em:
<https://estudosaduaneiros.com.br/criptomoedas-no-comercio-exterior/ >. Acesso em:
29 de out. de 2019.
● · MALANOV, Alexey. Problemas e riscos de criptomoedas. Disponível em:
<https://www.kaspersky.com.br/blog/cryptocurrencies-intended-risks/9917/>. Acesso
em: 30 de out. de 2019.
● · NAKAMOTO, Satoshi. Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System.
Disponível em: <https://bitcoin.org/bitcoin.pdf>. Acesso em: 14 de out. de 2019.
● · SOUZA, Matheus Wilson F. Bitcoin: uma análise jurídica dessa moeda
virtual. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/32930/bitcoin-uma-analise-juridica-dessa-moeda-virtual>.
Acesso em: 14 de out. de 2019.
16
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1995/lei-9069-29-junho-1995-372117-norma-pl.html
https://www.bitse.com.br/2018/08/06/criptomoedas-e-blockchain-no-comercio-exterior-como-funciona-na-pratica/
https://www.bitse.com.br/2018/08/06/criptomoedas-e-blockchain-no-comercio-exterior-como-funciona-na-pratica/
https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-juridica/publicacoes-ij/tributario-ij/a-tributacao-dos-bitcoins-e-outras-moedas-virtuais
https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-juridica/publicacoes-ij/tributario-ij/a-tributacao-dos-bitcoins-e-outras-moedas-virtuais
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=COM%3A2018%3A109%3AFIN
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=COM%3A2018%3A109%3AFIN
https://www.ecb.europa.eu/ecb/legal/pdf/celex_52016ab0049_pt_txt.pdf
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/03/bitcoin-moeda-virtual-criptomoeda-entenda-revolucao-do-setor-financeiro.html
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/03/bitcoin-moeda-virtual-criptomoeda-entenda-revolucao-do-setor-financeiro.html
https://g1.globo.com/economia/noticia/entenda-o-que-e-blockchain-a-tecnologia-por-tras-do-bitcoin.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/entenda-o-que-e-blockchain-a-tecnologia-por-tras-do-bitcoin.ghtml
https://guiadobitcoin.com.br/bitcoin-halving-mineracao/
https://estudosaduaneiros.com.br/criptomoedas-no-comercio-exterior/
https://www.kaspersky.com.br/blog/cryptocurrencies-intended-risks/9917/
https://bitcoin.org/bitcoin.pdf
https://jus.com.br/artigos/32930/bitcoin-uma-analise-juridica-dessa-moeda-virtual
○
https://www.criptofacil.com/como-o-bitcoin-resolveu-um-dos-maiores-problemas-da-computa
cao-descentralizada/
http://www.justificando.com/2019/01/18/overview-regulamentacao-moedas-digitais-brasil/
17
https://www.criptofacil.com/como-o-bitcoin-resolveu-um-dos-maiores-problemas-da-computacao-descentralizada/
https://www.criptofacil.com/como-o-bitcoin-resolveu-um-dos-maiores-problemas-da-computacao-descentralizada/
http://www.justificando.com/2019/01/18/overview-regulamentacao-moedas-digitais-brasil/
https://pt.ihodl.com/tutorials/2017-06-30/bitcoin-guia-passo-passo-para-principiantes/
https://atlasquantum.com/blog-pt/vantagens-de-investir-em-bitcoin
https://www.kaspersky.com.br/blog/cryptocurrencies-intended-risks/9917/
https://panoramacrypto.com.br/futuro-do-bitcoin-e-ativos-digitais/
https://ecoit.com.br/blockchain/
https://www.slideshare.net/rsarres/blockchain-a-mquina-da-confiana
https://www.slideshare.net/originalmy/blockchain-e-aplicaes-descentralizadas
18
https://pt.ihodl.com/tutorials/2017-06-30/bitcoin-guia-passo-passo-para-principiantes/
https://atlasquantum.com/blog-pt/vantagens-de-investir-em-bitcoinhttps://www.kaspersky.com.br/blog/cryptocurrencies-intended-risks/9917/
https://panoramacrypto.com.br/futuro-do-bitcoin-e-ativos-digitais/
https://ecoit.com.br/blockchain/
https://www.slideshare.net/rsarres/blockchain-a-mquina-da-confiana
https://www.slideshare.net/originalmy/blockchain-e-aplicaes-descentralizadas

Continue navegando