Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANNA SOARES ANDRESSA OLIVEIRA 2302715 2099216 GUILHERME PERES LEONARDO GRANELI 2387667 2040658 Introdução Projeto de Urbanismo e Paisagismo Av. Brigadeiro Faria Lima grupo 17 A Avenida Brigadeiro Faria Lima, inicia na Avenida Pedroso de Morais e tem seu final na Avenida Hélio Pellegrino, é uma via arterial que liga os bairros Vila Olímpia, na zona sul e Pinheiros, na zona oeste da cidade. Inicialmente pensada como uma rua residencial, foi se transformando ao longo dos anos em um dos maiores polos comerciais da América Latina. Imagens Google LEITURA E ANÁLISE CRÍTICA DE TEXTO DA BIBLIOGRAFIA - 1.c AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Sistema Viário Racionalidade | Organicidade O sistema viário da Av. Brigadeiro Faria Lima, é racional e ortogonal, suas quadras possuem poucas curvas e seus lotes são na grande maioria quadrados ou retângulos. Com 4.6 km, é uma das maiores avenidas da cidade, superando a Avenida Paulista em extensão. Com faixas exclusivas para ônibus e uma ciclovia, a avenida favorece a mobilidade pública para atender o grande fluxo diário que ela recebe. Possui alcance de pelo menos oito bairros em toda sua projeção, atendendo boa parte da zona Oeste e Sul da cidade. Fonte: Google Maps Vila Madalena Pinheiros Jardim Paulistano Jardim Europa Chácara Itaim Itaim Bibi Vila Olímpia Vila Nova Conceição Bairros que são cortados pela avenida: A avenida é uma via arterial de mão dupla. Ela abastece boa parte do fluxo fora da marginal para ambos os sentidos. Suas vias são largas, bem dimensionadas e sinalizadas, uma das vias de grande movimento da zona sul da capital. AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Vias Dimensões Via Arterial Via Coletora Via Local Av. Brig. Faria Lima Rua Maria Carolina Rua Irlanda Fonte: GeoSampa Transporte Público presente em toda a extensão Sinalização de trânsito e faixas bem posicionadas Ligação com outras vias arteriais importantes Acessos de ruas paralelas Ciclovia. Ciclovia 6,5 mil ciclistas utilizam a ciclovia da Faria Lima e suas conexões diariamente, é a + utilizada de São Paulo, 17,9 quilômetros de extensão, considerando o eixo principal e as conexões, Todo o trecho da via é arborizado, faz conjunto com o paisagismo que emolduram a região, valorizando, realçando e contrastando com a arquitetura local. AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Vias Qualidade ambiental | ciclovias e arborização Parque do Povo | Imagens Google Cruzamento Av. Pres. JK | Imagens Google Fonte: GeoSampa Fonte: Google Maps Por se tratar de uma área comercial, as calçadas precisam ser largas para atender um grande fluxo de pedestres que circulam pela avenida todos os dias. A extensão do passeio da Faria Lima, são de grandes proporções, além do que o espaço é também utilizado como demarcação de território privado, no espaço público. AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Calçadas Dimensões Fonte: GeoSampa Fonte: Google Maps1355 Av. Brg. Faria Lima Pedestres ultilizam a calçada para transitar, mesmo com o grande fluxo, há espaço livre de circulação. Calçadas com piso tátil Adaptações para cadeirantes Boa iluminaçâo noturna Arborização existente Divisões público/privadas bem definidas AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Calçadas Qualidade ambiental | arborização e mobiliário Por se tratar de uma área comercial, as calçadas precisam ser largas para atender um grande fluxo de pedestres que circulam pela avenida todos os dias. Em alguns pequenos trechos da via, é possível identificar que ainda carece de qualidade. Fonte: GeoSampa Fonte: Google Mapsdisposição de mobiliário em trecho da Faria Lima - 905 Av. Brg. Faria Lima piso tátil e suportes fixos Fonte: Google Maps Pode-se observar que as quadras variam em seus formatos e dimensões, em algumas a sua concentração de imóveis são residenciais, outras comerciais e em outras de uso misto. O tecido urbano segue em sua maioria um formato mais racional e ortogonal, exceto a região do Largo da Batata que foi um dos objetos de intervenção da Operação Urbana e do trecho as proximidades do Jardim Europa que segue a lógica de urbanização utilizada no Jardins. AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Quadra Forma | Dimensões Fonte: GeoSampa Como observado no Geosampa, não há padrão para o loteamento, podendo ser de variadas dimensões e formatos. A concentração dos grandes empreendimentos e a caracterização da Faria Lima como importante ponto comercial e de grande referência para a cidade, exigiu que o parcelamento do solo fosse feito de forma que os lotes permitissem a verticalização, que resultou na paisagem que hoje temos. AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Lote Forma | Dimensões Fonte: GeoSampa Projeção M3DC - GeoSampa Manifestantes se reúnem; tem aglomerações contra e a favor de Jair Bolsonaro Reprodução/VEJA AN ÁL IS E D A M O RF O LO G IA U RB AN A Urbanidade Uso do espaço | Interação social Por se tratar de uma região predominantemente comercial, a Avenida Faria Lima não dá prioridade para que as pessoas permaneçam em suas calçadas, mas que transitem por elas temporariamente. 1244 Av. Brg. Faria Lima Fonte: Google Maps | Imagens meio fio sendo ultilizado como ponto de bike, interação e descanso entre os usuários Largo da Batata, recebe visitantes. Local onde há interação de diferentes culturas e costumes. Com exceção da região do largo da batata onde foi criado um espaço para receber uma grande concentração de pessoas. Neste local acontecem festividades e manifestações públicas. Os espaços públicos são aqueles que todas as pessoas têm o direito de utilizar; Os espaços privados são de acesso controlados/restritos pelo seu ocupante; Os espaços semi-publicos, são destinados ao um determinado público alvo que possui o acesso. PU BL IC O X P RI VA D O Público | Privado Conceituação A relação público-privado é apresentada por Hertzberger sob o ponto de vista, do grau de acesso aos espaços. O Autor define o espaço público como sendo uma área “acessível a todos a qualquer momento”, mas que não se pode entender a oposição desse espaço em relação ao espaço privado de modo rígido, sem matizes. As gradações de acesso, cujos espaços correspondentes o autor chama de semi-públicos e semiprivados, são resultantes de qualidades espaciais designadas pelo grupo social usuário ao mesmo tempo em que são produtos da demanda e do projeto: “O grau de acesso de espaços e lugares fornece padrões para o projeto. A escolha de motivos arquitetônicos, sua articulação, forma e material são determinados, em parte, pelo grau de acesso exigido por um espaço”. http://ta-licoesdearquitetura.blogspot.com/2012/12/relacoes-entre-o-publico-e-o-privado.html Local privado - agências bancárias, aberto ao público mas possui horários para acesso Local semi-privado - instituição de ensino, acesso público para DETERMINADO público. Local público - mobiliário para uso público em via pública Fonte: Google Maps Mobiliário de espaço privado, no meio do passeio, fazendo a divisão de uso. No entanto, tornando possível o uso do mobiliário ao público/cliente do local. "O grau de acesso de espaços e lugares fornece padrões para o projeto. A escolha de motivos arquitetônicos, sua articulação, forma e material são determinados, em parte, pelo grau de acesso exigido por um espaço." HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Editora, 2004. PU BL IC O X P RI VA D O Demarcações territoriais O uso como determinando do carater público ou privado de um espaço Calçada com demarcação, diferenciando o privado x público, mas permitindo o acesso do limite imposto Apropriação de espaços públicos - calçadas Uso de mobiliário privado na extensão pública Responsabilidade da manutenção e preservação do local Paisagismo, vasos e decoração delimitando e integrando o espaço/extensãodo passeio, podendo causar intimidação ao público não frequentador do Shopping Iquatemi, que pode se sentir "invadindo" um espaço que não lhe pertence, por exemplo. A calçada que corresponde ao acesso do metro linha Faria Lima, é livre de demarcações, tornando o espaço público e de acesso para todos em sua circulação. Fonte: Google Maps As calçadas da Avenida Faria Lima são muito bem pensadas em relação ao intervalo em que separa o espaço publico para livre circulação e o espeço privado. Com isso, de acordo com a funcionalidade do edifício, eles se tornam mais ou menos convidativos de acordo com a sua proposta de intervalo. PU BL IC O X P RI VA D O O intervalo A transição entre o espaço público e o privado e sua potencialidade Um lugar que rompe essa tradição é o pátio Victor Malzoni. Com esse vão que atravessa o terreno, ele chega a convidar o público para que usufrue do local, é um dos poucos ambientes na avenida que tem pessoas sentadas aproveitando o espaço. Enquanto do outro lado da rua, o edificio 3500 criou uma faixa verde entre a calçada e o acesso ao hall de entrada do edifício, o tornando pouco convidativo. Fonte: Google Maps "O conceito de intervalo é a chave para eliminar a divisão rígida entre áreas com diferentes demarcações territoriais. A questão está, portanto, em criar espaços intermediários que, embora do ponto de vista administrativo possam pertencer quer ao domínio público quer ao privado, sejam igualmente acessíveis para ambos os lados, isto é, quando é inteiramente aceitável, para ambos os lados, que o "outro" também possa usá-lo." HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Editora, 2004.PU BL IC O X P RI VA D O Demarcações privadas no espaço público A criação de espaços intermediários Fonte: Google Maps Locais privados, que fazem uso de suas extensões em vias públicas. Deixando claro para o pedestre a demarcação e uso do solo PU BL IC O X P RI VA D O A rua O contato social, a sala de estar comunitária b Desde tempos passados, a rua é o palco da vida. Aonde tudo acontece com a velocidade que não conseguimos acompanhar. No trajeto do trabalho, todos os dias nos mesmos horários, nos deparamos com as mesmas pessoas no transporte público, e que muitas vezes percorrem determinado trecho ao nosso lado nas calçadas até o destino final. É na rua (fora de casa), que passamos maior parte do tempo, sendo capazes de reconhecer até mesmo falhas nas vias, como se estivéssemos conhecendo a nossa sala de estar. Mas a rua também exerce o papel de lar para muitas famílias. Com o assentamento dos blocos, precariedade de segurança pública e a densidade de pessoas nas ruas, muitos moradores da cidade optam em somente sair à rua, em caso de necessidade. Com o passar do tempo, a rua mudou sua caracteristica, acolhendo mais automotivos e menos pessoas sentadas em frente as suas casas. Mas não deixou de exercer a sua função, ser comunitária. Fonte: Google Imagens A qualificação do local vai além da estética aplicada. A função é quem determina a interação, comportamento e qual qualificação o compõem. PU BL IC O X P RI VA D O O domínio público Para quem, por quem, e por qual objetivo? b Implantar o paisagismo e o mobiliário em uma praça, determina de qual modo será utilizado esse espaço pelos ocupantes, como por exemplo, utilizando o mobiliário para desfrutar de um piquenique. Logo, se torna não só um ponto paisagístico que emoldura o a entorno, mas também um local de ponto de encontro, lazer e conforto. Imagens Google PU BL IC O X P RI VA D O O acesso público ao espaço privado O domínio privado acessível b Local privado de acesso público - Shopping Iguatemi São Paulo - destinado a público de classe A, possui restrições de horário Os espaços públicos são aqueles que todas as pessoas têm o direito de utilizar; Os espaços privados são de acesso controlados/restritos pelo seu ocupante; Os espaços semi-publicos, são destinados ao um determinado público alvo que possui o acesso. Local privado - agências bancárias, aberto ao público mas possui horários para acesso Local semi-privado - instituição de ensino, acesso público para DETERMINADO público. Local público - mobiliário para uso público em via pública A VE N ID A B RI G A D EI RO F A RI A L IM A Referências Google - Imagens Material de apoio disponibilizado HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Editora, 2004. Google - Maps Geosampa
Compartilhar