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Sala 115 – Turma A – Matutino
Professora Tutora: Ilse Lisiane Viertel Vieira
Alunos:
Eduarda Pelegrini del Tedesco
Erich Elesbão Wiese
Gabriel Paschoal Cândido
Gabrielle Cristina Raimundo
José Laurindo de Souza Neto
Laura Jecks Ferreira
Maria Fernanda Borges de Oliveira
Maysa Melo Lopes
Nathalia Mello Machado da Silva
1) O que é considerado um caso suspeito de COVID 19 e quem deve notificar?
São considerados casos suspeitos de COVID 19 indivíduos com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Além disso, indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto também são casos suspeitos. 
Nesse viés, os casos suspeitos de COVID 19 devem ser notificados aos profissionais e às instituições de saúde do setor público ou privado, em todo o território nacional, segundo legislação nacional vigente. Todos os laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros, em território nacional, devem notificar os resultados de testes diagnóstico para detecção da COVID-19 (Portaria GM/MS N° 1.792 DE 21/07/2020).
2) Como deverá ser realizada a Investigação dos casos notificados?
A investigação dos casos notificados (investigação epidemiológica) deve ser realizada a partir do levantamento de dados em diversas fontes (prontuários e fichas de atendimento, laudos de laboratório, profissionais de saúde, dentre outros) e a coleta de informações com o próprio caso e/ou seus familiares, que pode ser realizada inclusive por contato telefônico. Além disso é recomendado que a investigação de casos ocorra utilizando as fichas de notificação/investigação disponíveis em: 
· e-SUS Notifica: https://notifica.saude.gov.br/login;
· Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe): https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/.
3) O que será considerada a coleta oportuna de uma amostra laboratorial para confirmar os casos e quando ela deve ser realizada?
Para a detecção do vírus SARS-CoV-2 por RT-PCR em tempo real, a coleta oportuna de amostras deve ser realizada quando o paciente está na fase aguda da infecção, preferencialmente do 3º ao 7º dia após o início dos sintomas, podendo ser realizada até o 8º dia. Após esse período, a sensibilidade de metodologia diminui significativamente e, portanto, não é recomendável a coleta fora desse período. Além disso, no âmbito de vigilância em saúde, a indicação de coleta oportuna de amostras está diretamente relacionada à existência de métodos diagnósticos diferentes além do cenário epidemiológico, o qual, nesse caso, ratifica ser ideal o teste molecular RT-qPCR, o qual detecta o RNA do vírus SARS-CoV-2 e, quando não realizado no período oportuno, pode apresentar resultado negativo em pessoas que contraíram o vírus.
4) Qual a importância do diagnóstico laboratorial oportuno dos casos de COVID 19?
A importância do diagnóstico laboratorial oportuno ressalta o papel de eficácia que a vigilância dos vírus respiratórios representa, a qual evidencia uma notória relevância em saúde pública por possuir uma característica dinâmica, devido ao potencial de alguns vírus em causar epidemias e/ou pandemias.
5) Quem deve ser considerado contato e que medidas devem ser adotadas para impedir a ocorrência de novos casos?
Deve ser considerado contato qualquer pessoa que esteve em contato próximo a um caso confirmado de COVID-19 durante o seu período de transmissibilidade, ou seja, entre 02 dias antes e 10 dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas do caso confirmado. 
Já as medidas, as quais devem ser adotadas para impedir a ocorrência de novos casos seriam medidas de prevenção e controle, como distanciamento social - importante para impedir a transmissão em ambientes coletivos - higienização das mãos – importante para diminuir a transmissão e proliferação de vírus e bactérias reduzindo os impactos virais - uso de etiqueta respiratória e uso de máscaras.
6) Qual a importância da análise das Declarações de óbito – DO para o controle da Pandemia? 
A oportuna notificação e digitação dos dados epidemiológicos no sistema de informação, principalmente em casos de óbito, ressalta a importância de subsidiar os gestores para o planejamento das ações de prevenção e controle, ou seja, a tomada de decisão. Além disso avaliar a evolução da pandemia, que pode ter tendência de crescimento, de decrescimento e de estabilização e, a partir daí, elaborar medidas públicas proporcionais para o enfrentamento da doença, como avaliar a construção de hospitais de campanha, a aquisição de novos equipamentos ou o fortalecimento/afrouxamento das medidas sócio-restritivas e concernentes ao funcionamento do comércio.
Quanto mais descentralizada a notificação e a digitação, mais oportuna a informação de dados epidemiológicos.
1) Desenvolvam uma análise breve dos dados de notificação compulsória nos estados do Nordeste do Brasil e do Mundo. 
2) Comparar as populações mundiais para as manifestações segundo indicadores sociais e demográficos relacionadas ao COVID 19 e que refletem a distribuição da COVID-19 no Mundo.
3) Para concluir, que cuidados devem ser adotados pelos profissionais do serviço de Vigilância em Saúde e pelos profissionais das equipes de Saúde da Família no território, a fim de reduzir o risco de ocorrência de novos casos de COVID 19.
A fim de reduzir o risco de ocorrência de novos casos de COVID 19, os cuidados a serem adotados pelos profissionais do serviço de Vigilância em Saúde e pelos profissionais das equipes de Saúde da Família manifestam-se a seguir: 
· Higienização das mãos antes e depois do contato com o paciente e antes de colocar e remover os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A lavagem de mãos deve durar pelo menos 20 segundos, com água e sabão estabelecido pelo serviço. 
· Utilização de EPIs e quarto privativo, ou seja, devem ser utilizados equipamentos de proteção de contato, gotículas e aerossóis que incluem: óculos, avental, luvas, máscara cirúrgica para transporte e máscara (N95) para assistência diante de suspeita ou caso confirmado.
· Orientação devem ser dadas aos pacientes sob suspeita para aguardarem o atendimento em ambiente isolado, ventilado, com acesso a lavagem de mãos e suprimentos para higienização e descarte de secreções.
· Elaboração de Protocolos de emergência a fim de padronizar as medidas.
· Aos agentes de saúde, as visitas as casas dos pacientes devem ser restritas, fazendo o uso de EPIs e, em casos de suspeita de COVID-19, evitar a visita a casa do respectivo paciente. 
REFERÊNCIAS: 
Guia de Vigilância epidemiológica – emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019: 
 https://www.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf

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