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História da América II (HID105)Avaliação II - Individual

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Na contemporaneidade, a questão racial continua na pauta de debates de organizações governamentais e não governamentais. Conforme o antropólogo Vanderlei Souza (2016, p. 612), a questão racial, nas primeiras décadas do século XX, figurava no cenário internacional porque estava vinculada aos debates "[...] sobre o futuro das nações, das identidades nacionais, de sua força política e de sua capacidade de se impor perante outras nações". Para o antropólogo, o debate referente à questão racial foi impulsionado em decorrência da política imperialista, pelas migrações humanas e o intenso contato entre diversas sociedades e culturas. Como podemos perceber, a questão racial, assim como a miscigenação étnica, são problemáticas antigas e que, ao longo do tempo, foram mudando o enfoque". Identificando o enfoque dado pelos espanhóis à questão racial e à miscigenação étnica no século XVI, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A coroa, a partir de 1560, demonstrava muita preocupação com a miscigenação étnica entre brancos e índias, a ponto de permitir a imigração para a América apenas para homens casados que fossem acompanhados de esposas.
(    ) Assim como a coroa espanhola, a Igreja também buscava formas de diminuir o relacionamento entre espanhóis com mulheres indígenas. A Igreja preconizava o casamento entre mulheres e homens cristãos, de preferência brancos.
(    ) A coroa incentivou a vinda de mulheres europeias para as colônias espanholas a partir de 1560. Isto porque, com o passar dos anos e o aumento do número de mestiças, os espanhóis começaram a vincular a miscigenação aos valores negativos, dificultando a integração de mulheres mestiças na sociedade espanhola.
(    ) Com a chegada das mulheres espanholas a partir de 1560, a Igreja e a coroa resolveram definitivamente a questão relacionada à miscigenação étnica, pois os casamentos ou concubinato entre espanhóis e as mulheres indígenas não mais ocorreu.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOUZA, Vanderlei Sebastião de. Ciência e miscigenação racial no início do século XX: debates e controvérsias de Edgard Roquette-Pinto com a antropologia física norte-americana.  História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v.23, n.3, jul-set 2016, p. 597-614. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/hcsm/v23n3/0104-5970-hcsm-S0104-59702016005000014.pdf.  Acesso em: 1º jul. 2020.
A
V - V - F - F.
B
V - V - V - F.
C
F - F - F - V.
D
F - V - F - V.
2No século XVI, os espanhóis implantaram em suas colônias uma economia mineira, o que exigiu o deslocamento permanente de um número elevado de homens que percorriam longas distâncias por caminhos íngremes até as minas do Alto Peru, na atual Bolívia, para o pagamento da Mita. Além da desorganização da produção de alimentos e da desarticulação das unidades familiares, a economia mineira também ocasionou uma modificação no quadro demográfico nas colônias espanholas em decorrência do elevado número de mortes entre os homens adultos. Contudo, o fruto do trabalho das mulheres indígenas também foi largamente utilizado para o pagamento dos tributos para a coroa espanhola. Com relação à cobrança de tributos imposta aos povos submetidos pela coroa espanhola, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A coroa espanhola cobrava os tributos sobre o casal, sendo que a responsabilidade de pagamento cabia ao marido. Como existiam diferentes formas de pagamento dos tributos, os principais itens utilizados pelas mulheres foram os tecidos de algodão, as galinhas, o mel e a cera de abelha.
(    ) As mulheres trabalhavam em diferentes funções para o pagamento da mita, desde o pastoreio de lhamas e alpacas até trabalhos exaustivos e muito pesados, como as construções de aquedutos para a captação de água para as cidades, e até mesmo nas minas de Potosí, que em 1545 contavam com mais de 5 mil bocas de minas para a exploração da prata.
(    ) Na Nicarágua, as mulheres se viram forçadas a trabalhar nas plantações de índigo, que seria utilizado na produção de corantes. O trabalho exaustivo nessas plantações acarretou a morte de muitas mulheres.
(    ) Os trabalhos exaustivos prejudicaram as mulheres indígenas de diversas formas. Provavelmente, acarretou a diminuição da taxa de fecundidade das mulheres, causada também pelo afastamento dos casais, devido às longas rotinas de trabalho e, ainda, em decorrência do deslocamento rotativo dos homens adultos para exploração de metais preciosos, por aproximadamente quatro meses no ano, para o pagamento da Mita.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - F - V - F.
B
V - F - V - V.
C
F - F - V - V.
D
F - V - F - F.
3Na atualidade, diferentes investigações apontam para a dupla jornada de trabalho feminino: o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado. Conforme estudos de Osmarina Siqueira (2016), a dupla jornada de trabalho das mulheres tem causado várias implicações físicas e emocionais. Para Siqueira, esta realidade da mulher contemporânea está diretamente relacionada à cultura patriarcal que julgava os afazeres domésticos de natureza feminina e, ainda, à emancipação das mulheres a partir do século XIX, que possibilitou a inserção no mercado de trabalho. Ocorre que, por meio dos movimentos feministas, muitos direitos civis, políticos e trabalhistas foram conquistados, mas ainda precisamos desconstruir a representação do trabalho doméstico como "próprio da natureza feminina". Contudo, ao estudar a história das mulheres, compreendemos que a divisão sexual do trabalho ao longo da história apresentou diferentes configurações, mesmo entre os povos da América Latina. Com relação à divisão do trabalho nas culturas pré-colombianas, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/bitstream/tede/3614/2/OSMARINA%20MOTA%20SIQUEIRA.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020.
A
Com base na divisão sexual do trabalho, as atividades realizadas pelas mulheres eram percebidas como tão importantes quanto as atividades masculinas, como por exemplo a caça, a segurança do grupo e as guerras.
B
Existiam algumas atividades que não poderiam ser executadas pelas mulheres pré-colombianas, dentre elas, a confecção de vestimentas dos sacerdotes ou tapeçarias que adornavam as paredes dos templos.
C
Para as sociedades pré-colombianas, o trabalho pesado esteve fortemente associado às mulheres, como por exemplo a agricultura, o trabalho doméstico, a realização de partos, o cuidado dos filhos, a fiação e a tecelagem.
D
As mulheres maias e astecas poderiam desenvolver qualquer tipo de trabalho, inclusive as atividades de maior prestígio social entre essas duas culturas: a execução da caça e as atividades relacionadas à guerra.
4Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, iniciaram uma organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos séculos, formaram entidades extremamente complexas. No entanto, semelhante à história mundial sobre os primeiros grupos humanos que viviam espalhados pelo mundo, também na historiografia pré-colombiana as mulheres pouco aparecem. Mas desde as décadas de 1970 e 1980, pesquisadores têm revisitado os registros sobre os povos da América e, por meio deles, como por exemplo as estelas e os códices maias, encontraram representações das mulheres. Sobre os registros das mulheres da América pré-colombiana, analise as sentenças a seguir:
I- As pesquisas sobre as mulheres na América pré-colombiana sugerem que algumas mulheres da elite desfrutaram de privilégios e elevado status social, chegando a governar cidades-estados.
II- Pesquisadores dos povos pré-colombianos apenas encontraram registros que representavam as mulheres executando atividades cotidianas, como o cuidado com os filhos e a casa.
III- Na sociedade maia, as mulheres foram representadas em diversos glifos, nos quais elas são apresentadas executando atividades do cotidiano. As mulheres aparecem também nos glifos-emblemas, uma espécie de título de realeza.
IV- Noscódices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que utilizavam caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como guerreiras, com destaque para as armas que usavam.
V- Na cultura Moche, que habitava os territórios do atual México, os arqueólogos encontraram um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as atividades diárias das mulheres do grupo, como a pesca e a coleta.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II e III estão corretas.
B
As sentenças IV e V estão corretas.
C
As sentenças I e III estão corretas.
D
As sentenças I e IV estão corretas.
5Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente de "segunda onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 2ª Guerra Mundial, e seus ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai a partir da década de 1970. Ocorre que o feminismo, em cada país, adotou configurações específicas, a partir da realidade vivenciada pelas mulheres. Contudo, em decorrência da internacionalização do movimento, deu prioridade às lutas por alguns direitos. Sobre a segunda onda do feminismo e suas principais reivindicações, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na academia e, dentre os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade feminina e a maternidade. Temas que receberam destaque após o surgimento da pílula contraceptiva.  
(    ) A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, mais precisamente após Maio de 1950, com o interesse e com as práticas de mulheres dispostas a ingressarem tanto na academia como participar das formulações teóricas. O marco fundante dessa segunda onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa Judith Butler.
(    ) A segunda onda do feminismo se estendeu até a década de 1970 e foi composta, principalmente, por três teorias: o feminismo liberal, o feminismo socialista e o feminismo radical. Essas teorias defendiam as causas feministas, mas divergiam quanto às causas da dominação masculina.
(    ) A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria sexista que defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e à subordinação das mulheres.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe. Gênero, Feminismo e Ditaduras. Florianópolis: Editora Mulheres, 2010.
A
F - F - V - F.
B
V - V - F - V.
C
V - V - F - F.
D
V - F - V - F.
6Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas acerca da quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se destacado no que diz respeito à luta contra a violência de gênero, sendo as mídias sociais o principal meio de propagação das causas de solidariedade entre as mulheres. Sendo assim, o movimento feminista não é "atual" e, de acordo com narrativas historiográficas, a primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX. Com relação ao primeiro movimento das mulheres e suas reivindicações, analise as sentenças a seguir:
I- As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por defenderem o voto feminino. Vale destacar que as sufragistas também defenderam causas como a inserção das mulheres no mercado de trabalho, na política, na educação, na ciência, na economia, bem como uma valorização maior dos afazeres domésticos.
II- Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional e eram contrárias a cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos europeus na questão racial. Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía um modelo de mulher, sendo ele constituído pela mulher branca e de classe média.
III- Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede internacional e alcançou um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a maioria. Lutavam por diferentes causas sociais e políticas. Nos EUA, por exemplo, as feministas reivindicavam o fim do genocídio da juventude negra em decorrência do apartheid.
IV- As primeiras feministas do século XX foram as sufragistas e buscavam, nessa primeira fase, o direito de trabalhar nas indústrias, equidade salarial e, sobretudo, o direito de serem eleitas para ocupar cargos nos poderes executivo e legislativo.
V- A primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX em países da Europa e nos Estados Unidos. Foi nesse período que surgiu, no Reino Unido, o primeiro movimento de mulheres organizado em prol de mudanças sociais e políticas.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I e III estão corretas.
B
As sentenças I, II e V estão corretas.
C
As sentenças II e IV estão corretas.
D
As sentenças I e V estão corretas.
7Com a advento da Modernidade, o mundo foi dividido em duas categorias de análise, como por exemplo: homem/mulher, heterossexual/homossexual, normal/anormal, deficiente/não deficiente etc. O rigor científico da matriz teórica positivista tinha como objetivo alcançar verdades absolutas sobre a realidade e dominar e controlar a natureza. De acordo com Sandra Pesavento (2005), os movimentos sociais do pós-guerra pelos direitos das pessoas com deficiência, as revoltas estudantis e os movimentos das mulheres, gays e lésbicas, os movimentos raciais, de gênero e das minorias em geral, causaram um esgotamento do modelo da macro-história e das explicações globalizantes, com aspirações de verdades absolutas que utilizava o método quantitativo de análise. E foi na transição entre a segunda e terceira onda do feminismo que os estudos de gênero passaram a ocupar um lugar de destaque entre os estudos feministas. Sobre a importância dos estudos de gênero como categoria de análise histórica, analise as sentenças a seguir:
I- As análises históricas com base nas relações de gênero são um objeto exclusivo das historiadoras feministas. Por esse motivo, as produções acadêmicas em geral continuam utilizando para análise de dados o método quantitativo. Como resultado, as identidades de homem e mulher continuam sendo as identidades tradicionalmente atribuídas aos sujeitos.
II- Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica abriu o caminho para uma profusão de pesquisas que ampliaram o saber histórico. Novas abordagens e olhares revelaram o caráter arbitrário de diversos conceitos e categorias tidas até então como naturais, como homem e mulher e masculino e feminino.
III- Os estudos de gênero realizados na América Latina não se relacionam com os de outros locais do mundo em decorrência de suas especificidades e, sobretudo, pela historiografia latina ser majoritariamente masculina. Historicamente, a tônica desses estudos são as identidades binárias.
IV- Tanto nas Américas, como em outras regiões, os estudos de gênero passaram a figurar nas universidades com maior notoriedade a partir da década de 1970. E historicamente, a tônica desses estudos é a reivindicação de direitos para grupos que estiveram à margem das decisões e práticas políticas, econômicas, religiosas, científicas e nos assuntos relacionados à sexualidade.
V- Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica dá conta da complexidade de alguns contextos sociais e culturais, isto porque gênero é um ato de discriminação e objetificação sexual que reduz o sujeito a um grupo social.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
A
As sentenças II e V estão corretas.
B
As sentenças II e IV estão corretas.
C
As sentenças I e V estão corretas.
D
As sentenças I e III estão corretas.
8Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às relações de gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo para a (res)significação de discursos consolidados ao longo do tempo sobre as mulheres, ou, ainda, acercada "invisibilidade das mulheres" na escrita da história. Conforme a historiadora Joana Maria Pedro, essa "invisibilidade" ocorria "não por falta de fontes, mas por não achar as mulheres nas fontes". Com o aumento da inserção das mulheres nas universidades a partir da década de 1960 e sobretudo na década de 1970, resultado da segunda onda do movimento feminista, as historiadoras passaram a analisar novas fontes de pesquisa ou mesmo "a olhar as mesmas fontes, mas, procurando novas questões". Como podemos perceber, após a análise do enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou a disseminação de produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma das conquistas daquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações. Sobre o movimento da terceira onda do feminismo, analise as sentenças a seguir:
I- Na terceira onda do feminismo, que teve início na década de 1970, podemos afirmar que não houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, identificamos a aglomeração de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, sobretudo, nos espaços das redes sociais, com o propósito de não perder os direitos duramente conquistados na primeira e na segunda onda do feminismo.
II- A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos impasses da segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante dessa terceira onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa estadunidense Judith Butler.
III- Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias feministas com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, ainda, de diferentes grupos étnicos. Identificamos uma preocupação naquele contexto com as minorias que viviam nas periferias e, ainda, acerca de questões ecológicas, teológicas e do terceiro mundo.
IV- As feministas da década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como feminino e masculino e homem e mulher, buscando, principalmente nas formações discursivas, revelar o caráter social dos elementos que constituem os padrões atuais de gênero.  
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-e-onde-ela-quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019.
A
As sentenças I e III estão corretas.
B
As sentenças I, II e IV estão corretas.
C
As sentenças I, III e IV estão corretas.
D
As sentenças II, III e IV estão corretas.
9Muitos estudos sobre a divisão sexual do trabalho vêm sendo desenvolvidos por pesquisadores de diferentes campos do conhecimento. No contexto nacional, o resultado das investigações, não raramente, tem revelado dados desfavoráveis para as mulheres brasileiras. Conforme estudos de Bruschini (1998 apud Guedes, 2016, s.p.) que se amparou na "[...] base do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação das mulheres no total da força de trabalho nas cidades saiu de 22,3% no ano de 1970, para 30,6% no ano de 1983" e em 2014, de acordo com "[...] dados do Pnad, 58% das mulheres, em média, compunham a população economicamente ativa". Contudo, no ponto de vista de Souza e Guedes, o aumento expressivo do número de mulheres no mercado de trabalho ainda não garantiu equidade de direitos sociais e trabalhistas para mulheres e homens brasileiros. E apesar de uma maior participação dos homens nas tarefas domésticas, a maioria das mulheres brasileiras assumiram uma dupla jornada de trabalho: o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado.
Com relação às similaridades referentes à divisão sexual do trabalho no século XXI e nas colônias americanas no século XVI, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Em diferentes tempos históricos, as mulheres assumiram tarefas que não estavam relacionadas diretamente aquelas de "natureza feminina", que, conforme discurso consolidado na sociedade matriarcal, eram as atividades domésticas e o cuidado dos filhos.
(    ) Na historiografia referente ao período colonial, as atividades desenvolvidas pelos homens nas sociedades indígenas estavam relacionadas à limpeza da selva, à caça, à pesca, às construções e à agricultura. A tecelagem e as tarefas domésticas ficavam reservadas para as mulheres. Portanto, ao longo da história, a divisão sexual do trabalho vai ganhando novas configurações, contudo as atividades domésticas não remuneradas continuam vinculadas às mulheres.
(    ) Aqui, destacamos uma diferença entre as mulheres contemporâneas e as mulheres que viveram no período colonial. Cabe ressaltar que, naquele contexto, mesmo com a ampliação das cidades, nenhuma mulher pôde se dedicar ao trabalho fora de casa ou se destacou em algum negócio de trabalho específico.
(    ) Assim como na atualidade, no contexto colonial, as mulheres também exerceram atividades fora do ambiente doméstico. Nas cidades, as mulheres indígenas trabalhavam como empregadas domésticas, cozinheiras, enfermeiras, fabricante de bebidas, vendedoras ambulantes e no comércio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOUSA, Luana Passos de; GUEDES, Dyeggo Rocha. Estud. av. São Paulo. v. 30, n. 87, maio-ago. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-4014201600020012. Acesso em: 1º jul. 2020.
A
V - V - F - V.
B
F - V - V - F.
C
V - F - F - F.
D
F - V - F - V.
10De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os astecas chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram considerados um povo semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a riqueza somente no século XV, durante o reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. Conforme o pesquisador, os Astecas se utilizaram de uma política de alianças matrimoniais firmada com a dinastia Unha Toltecas para se fortalecer politicamente, ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar algodão da região tropical. Com relação à importância das mulheres para a manutenção de alianças dinásticas nas sociedades andinas e da mesoamérica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:  
(    ) Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum que líderes políticos casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estados. Desse modo, nessas sociedades, o casamento dos membros das elites políticas esteve mais ligado ao poder do que a sentimentos amorosos.
(    ) Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção de alianças entre reinos, não foi uma questão central para todas as civilizações pré-colombianas. Dizemos isso porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o casamento entre parentes, sem se preocupar com a criação de linhagens reais.
(    ) Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia era um traço marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. Essas sociedades adotavam essa prática como uma forma de manter a população em crescimento e garantir mão de obra para a agricultura e pastoreio.
(    ) Na sociedade asteca, as leis que regulavam as práticas sexuais eram muito mais duras para as mulheres. Por exemplo, a punição para uma mulher que cometesse o adultério era a morte.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - F - F - V.
B
V - V - V - F.
C
F - V - F - V.
D
F - V - F - F.

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