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Resumo Inveja e Gratidão Melanie Klein

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Texto: Inveja e gratidão. Melanie Klein 1963 & A inveja na vida cotidiana. Betty Joseph. 
 Melanie Klein foi uma das primeiras psicanalistas
a estudar o sentimento de inveja. Ela diferencia a
inveja do ciúmes propondo que o último é baseado
no amor e visa a pose do objeto amado e a
tentativa de eliminar o rival. 
 No caso da inveja, a relação é dual, onde a pessoa
inveja o objeto por alguma posse ou qualidade, não
havendo a necessidade de uma 3a pessoa na
relação. 
 A inveja implica no aspecto espoliador - o
invejosos deseja que o outro perca o que ele tem;
implica em um sentimento destrutivo. Desse modo,
o invejoso não apenas quer obter o objeto de seu
desejo, mas também quer que o outro o perca. 
 O primeiro objeto a ser invejado é o seio nutridor,
pois o bebê sente que o seio possui tudo o que ele
deseja e que tem o fluxo ilimitado de leite. Para
Melanie, a inveja é um fator muito poderosos de
solapamento das raízes dos sentimentos de amor e
gratidão, pois ela afeta a mais antiga das relações: a
relação com a mãe. 
 Klein descreve a inveja como manifestação de
impulsos destrutivos de raízes profundas
associadas a voracidade sempre insaciável. A inveja
consiste em uma ânsia pelo bom do outro
entrelaçado com o forte desejo de destruir, devido
a falta de um sentimento básico de satisfação
íntima, fruto de frustrações iniciais que
desencadeiam ódio e ressentimento contra tudo
que é bom.
O invejoso tende a atacar a pessoa que ele
inveja, não suportando encarar suas conquistas;
Implacável determinação de atingir o que o
outro possuí; 
Incapacidade de expressar gratidão;
Incapacidade de aceitar ajuda ou coisas boas;
Pessoa insegura - teme a inveja alheia, sentindo
o mundo como hostil;
Se torna paranoide. 
 Ao desenvolver a dinâmica da inveja primaria,
Klein introduz a capacidade de experimentar a
gratidão como uma espécie de antidoto. É pela
gratidão para com a bondade do objeto e pela
capacidade de usufruto dos benefícios que dele se
infere, que a inveja fica neutralizada. 
 A inveja é um destruidor do bem estar do próprio
invejosos - o sentimento de que o que eu tenho
não serve e não presta, e o que é bom está lá fora
com o outro. A inveja, a voracidade e a ansiedade
intensificam-se umas as outras. 
Idealização - o sujeito idealiza a pessoa que ele
inveja, evitando comparações; 
Autodesvalorização de si próprio - se sou tão
ruim, o outro não terá o que invejar; 
Provocar inveja nos outros;
Evitar vivencias que provoquem inveja;
Desprezo pelo que o outro possui.

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