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Biossegurança parte 01 (resumo)

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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
O profissional de saúde encontra-se exposto a diversos riscos na 
sua prática diária, sendo que, para minimizar, prevenir ou reduzir 
estes riscos, é necessária a adoção de medidas de precauções-
padrão. 
Precauções-padrão ou básicas são medidas de prevenção que 
devem ser utilizadas independente de diagnóstico confirmado ou 
presumido de doença infecciosa transmissível no indivíduo-fonte. 
• A equipe odontológica: possui maior risco em relação a 
população, em geral. 
 
 
 
 
• Todos os pacientes devem ser considerados 
potencialmente infectantes (mesmo que sejam parentes 
ou conhecidos). 
Biossegurança: 
Ciência multidisciplinar a qual dá ênfase às ações de prevenção, 
redução ou eliminação dos riscos próprios às várias atividades no 
ecossistema. 
Norma regulamentadora 32 
Segurança de saúde no trabalho em serviços de saúde 
 
Quem define as normas de biossegurança? 
Surgem sempre cartilhas específicas e atualizadas quanto a esses 
cuidados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo o manual da ANVISA, as seguintes 
medidas devem ser adotadas: 
1. Utilizar Equipamentos de Proteção Individual – EPIs. 
(BRASIL,1978) 
2. Lavar as mãos antes e após o contato com o paciente e 
entre dois procedimentos realizados no mesmo paciente. 
3. Manipular cuidadosamente o material perfuro-cortante. 
4. Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar as agulhas 
das seringas. Se o paciente precisar de complementação 
anestésica de uma única seringa, a agulha pode ser 
reencapada pela técnica de deslizar a agulha para dentro 
da tampa deixada sobre uma superfície (bandeja do 
instrumental ou mesa auxiliar). 
5. Transferir os materiais e artigos, durante o trabalho a 
quatro mãos, com toda a atenção e, sempre que possível, 
utilizando-se uma bandeja. 
6. Manter as caixas de descarte dispostas em locais visíveis 
e de fácil acesso e não preenchê-las acima do limite de 
2/3 de sua capacidade total. 
7. Efetuar o transporte dos resíduos com cautela para 
evitar acidentes. 
8. Não afixar papéis em murais utilizando agulhas. 
9. Descontaminar as superfícies com desinfetantes 
preconizados pelo Controle de Infecção, caso haja 
presença de sangue ou secreções potencialmente 
infectantes. 
10. Submeter os artigos utilizados à limpeza, desinfecção 
e/ou esterilização, antes de serem utilizados em outro 
paciente. 
11. Não tocar os olhos, nariz, boca, máscara ou cabelo 
durante a realização dos procedimentos ou manipulação 
de materiais orgânicos, assim como não se alimentar, 
beber ou fumar no consultório. 
 
 
Biossegurança: Biossegurança: 
[Práticas|Pré-Clínicas] 
A incidência do HIV e outras doenças (tuberculose, 
pneumonia, conjuntivite e hepatite) – foi um marco 
para a biossegurança. 
 
 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
12. Manter os cuidados específicos na coleta e manipulação 
das amostras de sangue. 
13. Durante os procedimentos (com luvas), não atender 
telefones, abrir portas usando a maçaneta nem tocar 
com as mãos em locais passíveis de contaminação. 
 
Riscos Ocupacionais: 
São considerados riscos ocupacionais a possibilidade de perda ou 
dano e a probabilidade de que tal perda ou dano ocorra. Implica, 
pois, a probabilidade de ocorrência de um evento adverso. 
 
 
• Ruídos: 
O aumento das fontes produtoras de ruídos tem afetado 
a qualidade de vida das pessoas – provoca deterioração 
do aparelho auditivo. 
- A perda auditiva induzida pelo ruído; 
- Doença ocupacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa que mostra a frequência de respostas dadas por 
acadêmicos de odontologia da UFRN sobre as causas de PAIR no 
consultório odontológico. Natal, RN, 2007. Torres, 2007. 
 
 
 
• Iluminação: 
O Ambiente bucal: úmido, pequeno, escuro e limitado. – 
necessita de uma boa iluminação. 
- Acuidade visual: Segurança, precisão, rapidez e 
eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- É necessário luz natural e artificial: juntas permitem 
uma boa visibilidade; sem ofuscamentos ou sombras onde 
os pacientes são atendidos. 
- A luz natural: boa para a seleção dos instrumentos de 
precisão; seleção da cor do dente; visibilidade do campo 
operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Climatização: 
Natural (evita fungos, gases e vapores condensados) e 
Forçada (exaustão complementar, para renovação do ar). 
 
- A temperatura ambiente deve ser: 21 a 24 ºC. 
- Umidade relativa do ar: 40 e 60% 
Riscos Físicos: 
O que reduz até 60% da produtividade! 
O compressor, sugador, caneta de alta rotação, 
aparelho de ultrassom, local barulhento e ar 
condicionado com defeito, são fatores podem causar 
bastante incômodo. 
Portanto, é ideal colocar o compressor em uma sala 
separada com isolamento acústico, fazer a manutenção 
dos equipamentos e utilizar protetores auriculares 
quando necessário. 
PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional 
Acuidade visual – é a capacidade do olho para 
distinguir espaciais, identificar o contorno e a forma 
dos objetos. 
1. A luz do refletor pode ser estressante e maléfica 
a longo prazo. 
2. Consultórios que são extremamente iluminados 
provocam stress ocular (a longo prazo causa 
deterioração) – gera fadiga do globo ocular. 
3. A luz do foto – deletério para a retina. Necessita de 
proteção: placa laranja no foto / óculos de proteção 
laranja (barram os raios do fotoiniciador). 
Atenção para: 
- Direção da luz; 
- Ofuscação; 
- Problemas da cor da luz; 
- Nuances de coloração. 
O refletor, se for com luz amarela – deve estar no mínimo a 
80 cm da cabeça do paciente. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Radiação: 
- Ionizantes: alfa, beta, gama e raios-x. 
- Não ionizantes: calor, ultravioleta, infravermelha. 
Normas do Ministério da Saúde para Projetos Físicos de 
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, Portaria SVS/MS n° 
453, de 1998: 
o Paredes, piso, teto e portas com blindagem que 
proporcione proteção radiológica às áreas adjacentes; 
o Cabine de comando com dimensões e blindagem que 
proporcione atenuação suficiente para garantir a 
proteção do operador; 
o Sinalização visível na face exterior das portas de acesso, 
contendo o símbolo internacional da radiação ionizante 
acompanhado das inscrições: "raios-x, entrada 
restrita"ou "raios-x,entrada proibida a pessoas não 
autorizadas“; 
o Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da 
porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de 
advertência: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a 
entrada é proibida". 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos Químicos: 
Exposição dos profissionais a agentes químicos (poeiras, névoas, 
vapores, gases, mercúrio, produtos químicos em geral e outros). 
• Resinas acrílicas; 
• Soluções desinfetantes (glutaraldeido, álcool, hipoclorito 
de sódio); 
• Eugenol; 
• Mercúrio; 
• Látex; 
• Poeiras; 
• Vazamento na cápsula do amalgamador; 
• Manipulação errada (derramamento); 
• Dosagens com excesso; 
• Remoção manual do excesso; 
• Remoção de restauração sem refrigeração; 
• Ausência de ventilação no ambiente; 
• Esterilização do material com resíduos. 
Para minimizar os riscos: 
1. Limpar a sujidade do chão, utilizando pano umedecido 
para evitar poeiras. 
2. Utilizar Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (luvas, 
máscaras, óculos e avental impermeável) adequados para 
o manuseio de produtos químicos desinfetantes. 
3. Usar EPI completo durante o atendimento ao paciente e 
disponibilizar óculos de proteção ao mesmo para evitar 
acidentes com produtos químicos. 
4. Utilizar somente amalgamador de cápsulas. 
5. Acondicionar os resíduos de amálgama em recipiente 
inquebrável, de paredes rígidas, contendo água suficiente 
para cobri-los, e encaminhá-los para coleta especial de 
resíduos contaminados. 
6. Armazenar os produtos químicos de maneira correta e 
segura, conforme instruções do fabricante,para evitar 
acidentes. 
7. Fazer manutenção preventiva das válvulas dos 
recipientes contendo gases medicinais 
 
 
 
Temperatura acima da ambiente: 
• Reduz capacidade de trabalho; 
• Decai o rendimento; 
• Altera a atividade mental; 
• Aumenta o tempo de decisão; 
• Diminui a vigilância. 
Temperatura abaixo de 15 ºC: 
• Diminui a concentração; 
• Reduz a capacidade de julgar; 
• Afeta controle muscular; 
• Reduz algumas habilidades motoras. 
Perigo: não proteção do CD e paciente (Portaria 
SVS/MS nº453, 1998) 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 Riscos Biológicos: 
Considera-se risco biológico a probabilidade da ocorrência de um 
evento adverso em virtude da presença de um agente biológico. 
Sabe-se que as exposições ocupacionais a materiais biológicos 
potencialmente contaminados constituem um sério risco aos 
profissionais da área da saúde nos seus locais de trabalho. 
• Maior risco em Odontologia. 
• Caracteriza-se pela exposição da equipe odontológica à 
ampla variedade de microrganismos presentes no 
sangue, nas secreções orais e orofaríngeas. Refere-se 
à probabilidade da ocorrência de um evento adverso em 
virtude da presença de um agente biológico. 
• CD e atendente: contato constante com material 
biológico. Material biológico: sangue,vômito, urina, fezes, 
leite materno, escarro, saliva e secreções orofaríngeas. 
• Infecção cruzada: Transmissibilidade de microrganismos 
entre paciente e equipe a partir da fonte de infecção. 
- Humana; 
- Hospedeiro; 
- Ambiental; 
- Instrumentos contaminados, gotículas, aerossóis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Principais doenças transmitidas via aérea: 
• Doença meningocócica; 
• Influenza/ Covid19; 
• Mononucleose; 
• Rubéola e sarampo; 
• Tuberculose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de exposição: 
• Percutânea: provocada por perfurantes e cortantes; 
• Mucosa: contato com respingos na face envolvendo 
olhos, nariz e boca; 
• Cutânea: contato com pele com dermatite ou feridas 
abertas. 
Principais doenças transmitidas por sangue e outros 
fluidos: 
• HIV; 
• Hepatite B (HBV); 
• Hepatite C (HCV). 
Transmissão por contato direto com o paciente: 
• Herpes Simples; 
• Escabiose ou sarna; 
• Pediculose ou piolho; 
• Micoses; 
• Conjuntivite. 
Como diminuir os riscos? 
• Usar isolamento absoluto; 
• Sugadores de alta potência; 
• Higienizar previamente paciente com bochecho ou 
escovação; 
• Manter o ambiente ventilado; 
• Usar EPI; 
• Usar exaustores com filtro HEPA. 
Instrumentos críticos: 
• Penetram na pele e mucosas, atingindo os tecidos 
subepiteliais. 
- Exemplos: agulhas para anestesia, agulhas para sutura, 
lâminas de bisturi, sondas exploradoras e periodontais, 
afastadores, etc 
 
Obrigatoriamente esterilizados! 
Deve-se buscar evitar aerossóis, por conta da 
disseminação da contaminação. 
As gotículas e os aerossóis são gerados durante a 
tosse, espirro e fala, ou são provenientes dos 
instrumentos rotatórios, seringas tríplices, 
equipamentos ultra-sônicos e por jateamento. 
As gotículas são consideradas de tamanho grande e 
podem atingir até um metro de distância. Por serem 
pesadas, rapidamente se depositam nas superfícies. 
Os aerossóis são partículas pequenas, que podem 
permanecer suspensas no ar durante horas e ser 
dispersas a longas distâncias, atingindo outros 
ambientes, carreadas por correntes de ar. 
Evitar o uso da seringa tríplice com os dois botões 
ativados (ar e água) – forma um spray que gera 
muito aerossol. 
Isolamento absoluto – Impede a excreção de 
aerossóis do paciente, evitando contaminação. 
 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Instrumentos semicríticos: 
• Entram em contato com a mucosa ou pele íntegra. 
- Exemplos: moldeiras, espelhos, condensadores de 
amálgama, pincéis, etc. 
 
Exigem desinfecção de alta atividade 
biocida e sempre que possível 
esterilização. 
Instrumentos não-críticos: 
• Entram em contato apenas com a pele íntegra. 
- Exemplos: refletor, braço da cadeira, maçanetas, 
bancada, piso, telefone, etc. 
 
Exigem desinfecção ou limpeza de 
atividade biocida intermediária. 
Normas de controle das infecções: 
• Como diminuir o risco? 
- EPI completo; 
- Higienização das mãos; 
- Cabelos presos; 
- Desinfecção. 
1. Os profissionais devem adotar medidas para proteger a 
sua saúde e da sua equipe. 
- Imunizações: vacinas; 
- Lavagem das mãos (degermação) 
Lavagem das mãos: 
• Antes e depois de cada contato com paciente; 
• Com água e sabão (ou álcool-gel): indicação de lavar as 
mãos predomina; 
• Lavar após retirada de luvas; 
• Lavar após contato com sangue, fluidos corpóreos, 
secreções, excreções, objetos contaminados; 
• Utilizar toalha de papel para secagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois 
estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação 
bacteriana 
 
Curiosidade: 
Quando as luvas ficam amareladas, significa que as 
mãos não foram bem lavadas e a luva oxidou. 
Passo a passo da lavagem: 
O profissional deve retirar relógio, pulseiras e anéis, 
inclusive a aliança. As unhas devem ser mantidas 
aparadas e, caso use esmalte, este não deve 
apresentar fissuras ou descamação. 
1. Manter o corpo afastado da pia. 
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem 
tocar na superfície da pia. 
3. Aplicar a quantidade de produto 
recomendada pelo fabricante (3 a 5 ml, em 
geral), suficiente para cobrir toda a 
superfície das mãos. 
4. Ensaboar as mãos, friccionando uma na 
outra por aproximadamente 15 segundos, 
com o objetivo de atingir toda a superfície. 
5. Esfregar a palma da mão direita contra o 
dorso da mão esquerda, entrelaçando os 
dedos e vice-versa. 
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os 
espaços interdigitais. 
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão 
com a palma da mão oposta, segurando os 
dedos com movimento de vai e vem e vice-
versa. 
8. Esfregar o polegar direito com o auxílio da 
mão esquerda, utilizando-se movimento 
circular e vice-versa. 
9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão 
esquerda contra a palma da mão direita, 
fechada em concha, fazendo movimento 
circular e vice-versa. 
10. Esfregar o punho esquerdo, com auxílio da 
palma da mão direita, utilizando movimento 
circular e vice-versa. 
11. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de 
sabão, no sentido dos dedos para os 
punhos. Evitar contato direto das mãos 
ensaboadas com a torneira. 
12. Secar as mãos com papel toalha 
descartável, iniciando pelas mãos e seguindo 
pelos punhos. Desprezar o papel toalha 
para resíduos comuns. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Evitar acidentes: 
• REENCAPAMENTO DE AGULHAS: Este procedimento 
incorreto ainda é um dos principais (até 20% dos casos) 
responsáveis por exposições ocupacionais a material 
biológico no Brasil. 
Conduta após acidente: 
1. Paciente ainda no local; 
2. Mantenha a calma! 
3. Olho e mucosa: lavar com água e solução fisiológica; 
4. Perfuração: lavagem exaustiva com água e sabão; 
5. Não provocar mais sangramento no local ferido. 
6. Dirigir-se imediatamente ao Centro de Referência 
no atendimento de acidentes ocupacionais com 
material biológico de sua região 
7. Comunicar o fato ao Técnico de Segurança do 
Trabalho, e preencher o inquérito de notificação 
para emissão da Comunicação de Acidente de 
Trabalho – CAT(NR 32). 
8. Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente 
e detalhada sobre seus hábitos de vida, história de 
hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de 
preservativos, passado em presídios ou manicômios, 
história de hepatites e DSTs e sorologias anteriores. 
9. Leve sua carteira de vacinação. 
10. Coleta de amostras de sangue seu e do paciente-
fonte que serão encaminhados ao laboratório de 
referência. 
11. Positivo pra HIV: começa com PEP (Profilaxia Pós-
exposição); 
12. Paciente desconhecido ouque o exame demorará a 
:começar: PEP imediatamente; 
13. Positivo para Hepatite B e for funcionário não 
vacinado: profissional toma vacina. 
14. Realizar o acompanhamento sorológico do 
profissional periodicamente. 
15. Repetir as sorologias: 6 semanas,3 meses,6 meses 
e um ano após o acidente ou a critério do médico. 
16. O profissional acidentado, sob uso de quimioprofilaxia 
antiretroviral, deverá retornar à consulta 
semanalmente ou conforme protocolo do serviço. 
17. Se durante o acompanhamento ocorrer novo 
acidente com o funcionário, ele deverá submeter-
se novamente ao protocolo. 
 
 
 
 
 
 
Descarte dos resíduos: 
Todo material proveniente de atividades humanas – deve seguir 
protocolo da PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde). 
• Grupo A (potencialmente infectantes) – que tenham 
presença de agentes biológicos que apresentem risco de 
infecção. Ex: bolsa de sangue contaminada. 
• Grupo B (químicos) – que contenham substâncias 
químicas capazes de causar doenças ou contaminação ao 
meio ambiente, dependendo de suas características 
inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: 
medicamentos para tratamento de câncer, reagentes 
para laboratório e substâncias para revelação de filmes 
de Raio-X. 
• Grupo C (rejeitos radioativos) – materiais que contenham 
radioatividade em carga acima do padrão e que não 
possam ser reutilizados. Ex. exames de Medicina Nuclear. 
• Grupo D (resíduos comuns) – qualquer lixo que não tenha 
sido contaminado ou possa provocar acidentes. Ex: 
gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e 
papéis. 
• Grupo E (pérfurocortantes) – objetos e instrumentos 
que possam furar ou cortar. Ex: lâminas, bisturis, agulhas 
e ampolas de vidro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RDC 306 ANVISA/CONAMA 358 
 
“O gerenciamento é tido como um processo capaz de 
minimizar ou até mesmo impedir os efeitos adversos 
causados pelos RSS, do ponto de vista sanitário, 
ambiental e ocupacional, sempre que realizado 
racional e adequadamente”. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Caixa própria para o descarte dos resíduos 
perfurocortantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
SERVIÇOS Odontológicos: Prevenção e Controle de 
Riscos. Brasília: Anvisa, 2006. Ministério da Saúde. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Aula teórica de Práticas Pré-Clínicas. Faculdade 
Maurício de Nassau, Odontologia, 2020. 
 
Esse lixo é descartado por uma empresa específica 
ou secretaria Municipal de saúde. Não é descartado 
na coleta de lixo normal. O valor do serviço é dado 
pelo peso do lixo coletado. 
Dentes, resíduos de tecidos moles, luvas e outros 
itens impregnados com fluidos orgânicos são 
descartados no lixo do grupo A.

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