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Fitoterapia - Sistema Tegumentar

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Fitoterapia:
sistema tegumentar
1. Melissa officinalis
Nomes populares: melissa,
erva-cidreira
Parte utilizada: folhas
Constituintes químicos:
● Óleos essenciais (até 0,5%): citral,
citronelal, citronelol, linalol, geraniol,
alfa-terpineol, cariofilenol, farnesol,
germacraneno, ocimenos, alfa-copaeno
e cânfora.
● Sesquiterpenos;
● Triterpenos: ácido ursólico e oleanólico;
● Ácidos: rosmarínico, cafeico,
clorogênico, elágico, ferúlico e succínico;
● Taninos (4%);
● Flavonoides: luteolol, ramnocitrosídeo,
apigenina, quercitrosídeo e kaempferol;
● Outros: resinas e fitosteróis
(daucosterol).
Ações terapêuticas: antiviral (herpes simples)
e cicatrizante (uso tópico).
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral - 2–6 mL, 1–3 x/dia
- 1–3 gotas/kg/dia
Infusão oral - 0,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
- Uso pediátrico: 5
mL/kg/dia, 2–3 x/dia
Droga
vegetal em
cápsulas
oral 250 mg, 1–3 x/dia
Gel e
creme*
tópico aplicar na área afetada
3–4 x/dia
*Podem conter 1–2% de extrato seco ou até 20% de
tintura de Melissa officinalis.
Evidências:
ASTANI, Akram; HEIDARY NAVID, Mojdeh; SCHNITZLER,
Paul. Attachment and Penetration of Acyclovir‐resistant
Herpes Simplex Virus are Inhibited by Melissa officinalis
Extract. Phytotherapy Research, v. 28, n. 10, p.
1547-1552, 2014.
GEUENICH, Silvia et al. Aqueous extracts from peppermint,
sage and lemon balm leaves display potent anti-HIV-1
activity by increasing the virion density. Retrovirology, v. 5,
n. 1, p. 1-16, 2008.
Interações medicamentosas:
Pode, em doses elevadas, potencializar a
atividade dos medicamentos antitireoidianos,
ou inibir a ação dos hormônios tireoidianos
sintéticos.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Em doses elevadas, pode provocar
hipertireoidismo
● A absorção de mais de 2 g do óleo
essencial provoca entorpecimento,
bradicardia, hipotensão arterial e
depressão respiratória.
● O uso em doses mais elevadas pode
provocar edema nos membros
inferiores, especialmente tornozelos.
-------------------------------------------------
2. Casearia sylvestris
Nomes populares: guaçatonga,
erva-de-lagarto e chá-de-bugre.
Parte utilizada: folhas
Constituintes químicos:
● Taninos;
● Flavonóides;
● Saponinas;
● Antocianosídeos;
● Óleos essenciais: elemeno, copaeno,
cariofileno, humuleno, germacreno-D,
biciclogermacreno, cadineno
espatulenol;
● Outros: resinas, pigmentos e terpenos
Ações terapêuticas: cicatrizante
Evidências:
CURY, Viviane Goreth Costa. Eficácia terapêutica da
Casearia sylvestris sobre herpes labial e perspectiva de
uso em saúde coletiva. 2005. 67f. Dissertação (mestrado
profissional) - Universidade Estadual de Campinas,
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Infusão oral 2–4 g em 150 mL,
2–3 x/dia ou 0,5 g
em 150 mL, 2–3
x/dia
Tintura oral Uso oral: 1–3
gotas/kg/dia, 2–3
x/dia
Creme ou
gel a 10%*
tópico passar nas lesões
3–4 x/dia.
* O gel pode ser preparado em associação com Melissa
officinalis a 10%.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Pode tornar a urina viscosa, rica em
sedimento e odor característico. Em
dose mais elevada do que a
recomendada pode causar náuseas,
após algum tempo de uso.
Interações medicamentosas:
● Por ser antagonista da vitamina K, o uso
prolongado pode provocar hemorragias,
além de potencializar a ação dos
anticoagulantes, dificultando o controle
das dosagens.
-------------------------------------------------
3. Curcuma longa:
Nomes populares:
açafrão-da-terra, falso açafrão e
cúrcuma
Parte utilizada: rizomas
Constituintes químicos:
● Curcuminoides ou corantes: curcuminas
I e III, dicafeilmetano, dihidrocurcumina,
desmetoxi-curcumina, caferuilmetano,
carotenoides e ciclocurcumina;
● Óleos essenciais: cineol, borneol,
limoneno, d-sabineno, ácido caprílico,
eugenol, curcumenol, felandreno,
curcumenona, linalol, zingibereno,
bisabolano, guayano, germacrano e alfa
- atlantona;
● Saponinas;
● Vitaminas: carotenóides, tiamina,
riboflavina, niacina e vitamina C.
Ações terapêuticas: antiinflamatória
● doenças inflamatórias crônicas da pele,
como a psoríase e acne
● tratamento de dermatites e urticária.
Possui alto poder cicatrizante, podendo
também ser usada em úlceras crônicas
na forma de banhos ou de cremes
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Droga
vegetal
oral 1 cápsula de
350–400 mg ou 1
colher de café do pó,
1–2 x/dia
Decocção oral 1,5 g em 150 mL, 2
x/dia ou 0,5 g em
150 mL, 2–3 x/dia
Tintura oral 0,1–1,5 mL (como
antidispéptico) ou
1–3 mL (como
anti-inflamatório), 3
x/dia
Extrato
fluido
oral 10–30 gotas, 3x/dia
Extrato
seco
oral 80–160 mg/dia
(extrato etanólico
13-25:1 com etanol
a 96%), em 2–4
x/dia, ou 100–120
mg/dia (extrato
etanólico 5,5-6,5:1
com etanol a 50%),
em 2 x/dia
Extrato
seco etílico
(75 a 85%
de
curcuminoi
des)
oral 1 cápsula de 670
mg, 3 x/dia após as
refeições
Evidências:
VAUGHN, Alexandra R.; BRANUM, Amy; SIVAMANI, Raja
K. Effects of turmeric (Curcuma longa) on skin health: a
systematic review of the clinical evidence. Phytotherapy
Research, v. 30, n. 8, p. 1243-1264, 2016.
ZAMAN, S. U.; AKHTAR, Naveed. Effect of turmeric
(Curcuma longa Zingiberaceae) extract cream on human
skin sebum secretion. Tropical Journal of Pharmaceutical
Research, v. 12, n. 5, p. 665-669, 2013.
CARRION-GUTIERREZ, Miguel et al. Effects of Curcuma
extract and visible light on adults with plaque psoriasis.
European Journal of Dermatology, v. 25, n. 3, p. 240-246,
2015.
Interações medicamentosas:
● Evitar uso concomitante com
anticoagulantes e anti-inflamatórios,
pois podem aumentar o risco de
sangramentos.
● Pode diminuir a ação de
imunossupressores, quando usados
concomitantemente.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Contraindicado nos casos de obstrução
das vias biliares. Em doses elevadas
pode aumentar a secreção gástrica e
agravar quadros de doença péptica.
-------------------------------------------------
4. Cocos nucifera:
Nomes populares: coco-da-baía e
coqueiro comum.
Parte utilizada: mesocarpo do fruto
verde.
Constituintes químicos:
● Ácidos graxos livres (3 a 5%),
● Óleos graxos (45 a 50% de ácido
láurico, 13 a 20% de ácido mirístico, 7 a
10% ácido palmítico, 5 a 10% de ácido
caprílico)
● Delta-lactonas de ácidos graxos
5-hidroxilados (particularmente
delta-octalactona).
● Flavonoides: presentes em grande
quantidade nos frutos
Principais indicações terapêuticas: herpes
zoster
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral 1–3 gotas/kg/dia, em
3 x/dia, diluídas em
água
Decocção a
5%
oral 10 mL/kg/dia, em
3–4 x/dia
Evidências:
DEBMANDAL, Manisha; MANDAL, Shyamapada. Coconut
(Cocos nucifera L.: Arecaceae): in health promotion and
disease prevention. Asian Pacific Journal of tropical
medicine, v. 4, n. 3, p. 241-247, 2011.
ESQUENAZI, Daniele et al. Antimicrobial and antiviral
activities of polyphenolics from Cocos nucifera Linn.
(Palmae) husk fiber extract. Research in microbiology, v.
153, n. 10, p. 647-652, 2002.
-------------------------------------------------
5. Echinacea purpurea:
Nomes populares: equinácea
Parte utilizada: planta inteira
Constituintes químicos:
● Glicosídeos do ácido fenilcarbônico:
equinaceína, cinarina e equinacosídeo.
● Alquilamidas;
● Derivados do ácido chicórico
● Alcalóides pirrolizidínicos
● Polissacarídeos e poliacetilenos
● Equinolona, betaína, fitoesteróis
● Óleos essenciais (1%): (humuleno,
burnilacetato, germacreno D,
cariofileno, campferol)
● Isobutilamidas
● Vitaminas: tiamina, riboflavina, A, C, E
● Ácidos orgânicos: verbascólico,
clorogênico e derivados, cafeoil-etílico
● Ácidos graxos;
● Flavonóides: quercetina e rutina
● Taninos.
Principais indicações terapêuticas: alergias em
geral.
Ações terapêuticas: antisséptica e cicatrizante.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral 1–3 gotas/kg/dia, em
3 x/dia
Infusão oral 0,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
Decocção
(raízes)
oral 0,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
Droga
vegetal
(raízes)
oral 2 cápsulas, 3 x/dia
Extrato
seco
oral 250 mg, 1–3 x/dia
Evidências:
YU, Deqiang et al. Anti-inflammatory effectsof essential oil
in Echinacea purpurea L. Pak J Pharm Sci, v. 26, n. 2, p.
403-8, 2013.
OLÁH, Attila et al. Echinacea purpurea-derived alkylamides
exhibit potent anti-inflammatory effects and alleviate
clinical symptoms of atopic eczema. Journal of
dermatological science, v. 88, n. 1, p. 67-77, 2017.
Interações medicamentosas:
● interage com hormônios anabolizantes
e esteróides, amiodarona, metotrexato,
corticoides e outros imunossupressores.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Doses elevadas podem causar náuseas,
vertigens, irritação da faringe, hepatite
e asma. Evitar uso por período maior
que 60 dias, pois pode favorecer o
aparecimento de nódulos subcutâneos
dolorosos.
-------------------------------------------------
6. Arctium lappa:
Nomes populares: Bardana e
orelha-de-gigante.
Parte utilizada: Folhas ou raízes.
Constituintes químicos:
● Ácidos orgânicos;
● Fitosteróis: estigmasterol e b-sitosterol;
● Polifenóis: ácido cafeico, clorogênico,
isoclorogênico e arctiína;
● Taninos;
● Mucilagens;
● Resinas;
● Ácidos graxos;
● Sais minerais: sais de potássio, enxofre,
cálcio e ferro;
● Óleos essenciais: arctiol, arctinol,
arctinal e arctinona;
● Inulina;
● Outros: guaianolídeo, lapina,
trachelosídeo, lactonas
sesquiterpênicas (arctiopicrina ou
germacranolido), fitohemaglutinina,
compostos poliacetilênicos (polienos e
poliinos) e vitaminas (C e B).
Principais indicações terapêuticas:
● dermatoses e picadas de insetos
(folhas)
● anti-inflamatória, anti-histamínica,
emoliente, cicatrizante, antisséptica,
antiviral (herpes simples).
Evidências:
KNIPPING, Karen et al. In Vitro and in vivo anti-allergic
effects of Arctium lappa L. Experimental biology and
medicine, v. 233, n. 11, p. 1469-1477, 2008.
SOHN, Eun-Hwa et al. Anti-allergic and anti-inflammatory
effects of butanol extract from Arctium Lappa L. Clinical
and molecular allergy, v. 9, n. 1, p. 1-11, 2011.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Decocção
das raízes
oral 2,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
Infusão
das folhas
oral 0,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
Tintura oral 8–12 mL, 3 x/dia
Interações medicamentosas:
● Potencializa o efeito de medicamentos
hipoglicemiantes orais e insulina
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Pode causar irritação ocular em alguns
indivíduos. Há relatos de alguns casos
de hipersensibilização cutânea
(dermatite de contato) com o uso
externo prolongado.
● Doses elevadas podem causar diarreia,
convulsões e dilatação pupilar
-------------------------------------------------
7. Centella asiatica:
Nome popular: centelha
Parte utilizada: partes aéreas.
Constituintes químicos:
● Triterpenos: ácido asiático, ácido
madecássico;
● Derivados triterpênicos: asiaticosídeo,
madecassosídeo.
Principal indicação terapêutica:
● adiposites (celulites).
Ações terapêuticas: cicatrizante de fissuras da
pele, regulador da produção de colágeno,
anti-inflamatória, analgésica nas queimaduras,
antisséptica e antipruriginosa.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral 1–3 gotas/kg/dia, em
2–3 x/dia
Extrato oral 36 a 144 mg de
derivados
triterpênicos totais
expressos em
asiaticosídeo
Infusão oral 0,5 g em 150 mL,
2–3 x/dia
Creme ou
gel a 10%
tópico aplicação do creme
pela manhã ou duas
vezes ao dia após a
limpeza da pele.*
*Alguns cremes desta erva também contêm retinol,
substância que o torna mais sensível à luz do sol. Caso haja
essa substância na formulação, o creme deve ser usado
apenas durante a noite.
Evidências:
LIU, Mei et al. Madecassoside isolated from Centella
asiatica herbs facilitates burn wound healing in mice.
Planta Medica, v. 74, n. 08, p. 809-815, 2008.
PARK, Ju Ho et al. Anti-inflammatory effect of titrated
extract of Centella asiatica in phthalic anhydride-induced
allergic dermatitis animal model. International journal of
molecular sciences, v. 18, n. 4, p. 738, 2017.
Interações medicamentosas:
● O uso desta planta em altas doses
pode potencializar o efeito de
hipoglicemiantes e hipolipemiantes. O
uso concomitante desta planta com
anti-inflamatórios e corticoides interfere
negativamente no seu papel de
reparador tecidual.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Em superdosagem pode provocar
náuseas, vômitos, irritação gástrica,
hipotensão arterial, depressão do
sistema nervoso central, sonolência,
sedação e cefaleias. Pode causar
fotossensibilização cutânea. Evitar em
casos de hipercolesterolemia familiar
grave, pois pode aumentar os níveis de
colesterol no início do tratamento.
-------------------------------------------------
8. Achillea millefolium:
Nome popular: mil em rama e mil
folhas.
Parte utilizada: folhas e sumidades
floridas.
Constituintes químicos:
● Óleos essenciais: azulenos (20-50%),
ß-pineno, cariofileno, 1,8-cineol, traços
de tuiona, pineno, limoneno, canfeno,
sabineno, linalol, terpinen-4-ol,
alcanfor, mentol, eugenol, camazuleno
e derivados do guaianolídeos
● Flavonoides;
● Ácido cafeico;
● Lactonas sesquiterpênicas: leucodina,
deacetilmatricina e dihidro-
partenolídeo;
● Aquileína (betonicina);
● Coleína;
● Taninos;
● Traços do heterosídeo cianogênico
prunasosídeo;
● Esteróis: fitosterol (beta-sitosterol);
● Minerais e vitaminas (C);
● Glicosídeos amargos;
● Outros: aminoácidos; ácidos graxos;
betaína; traços de cumarinas;
compostos nitrogenados e fenólicos.
Principais indicações terapêuticas: processos
inflamatórios
Evidências:
AKKOL, Esra Küpeli et al. Evaluation of the wound healing
potential of Achillea biebersteinii Afan.(Asteraceae) by in
vivo excision and incision models. Evidence-Based
Complementary and Alternative Medicine, v. 2011, 2011.
KHOSRA, F. et al. Enhanced cutaneous wound healing by
the leaf extract of Achillea eriophora DC using the in vitro
scratch assay. Journal of Sciences, Islamic Republic of Iran,
v. 28, n. 4, p. 305-312, 2017.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral 5 mL, 3 x/dia, entre
as refeições ou 2–4
mL, 3–4 x/dia
Infusão oral 1–2 g em 150 mL,
3–4 x/dia
Infusão externo em bochechos,
gargarejos,
compressas ou
banhos de assento
Interações medicamentosas:
● Pode potencializar a ação de
anticoagulantes e hipotensores.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Aumenta a secreção de suco gástrico.
Pode causar dermatite, pela presença
de lactonas sesquiterpênicas
● Doses elevadas podem provocar
náuseas, vertigens, cefaleias e diminuir
o limiar convulsivo
Deve-se usar no máximo por 2 ou 3 meses,
com intervalos mínimos de 15 dias.
-------------------------------------------------
9. Calendula officinalis:
Nome popular: calêndula e
mal-me-quer.
Parte utilizada: flores
Constituintes químicos:
● Flavonoides;
● Terpenos;
● Óleos essenciais (0,2%): geranil
acetona, mentona e isomentona,
carvona, alfa e beta-ionona,
flavoxantina, xantofila,
crisantemaxantina, aurocromo,
mutacromo, flavocromo, lupeol,
pedunculata e dihidroactinidiólico;
● Princípios amargos (calendina ou
calendeno);
● Saponinas (6%);
● Outros: resinas; mucilagens; ácidos
orgânicos;
● Nas flores:
○ Calendulosídeos A, D, D2, F,
ácido oleanólico, vitaminas,
minerais (principalmente Ca e Si),
ésteres colesterínicos, matérias
corantes, taninos,
polissacarídeos
(galactanas:ramon-arabino-galac
tanos), pectinas, ácidos fenil
carboxílicos, ácido málico, álcoois
triterpênicos (faradiol,
taraxasterol, arnidiol, lupol),
gomas (calendulina), esteróis
(sitosterol, estigmasterol,
isofucosterol, campesterol), ácido
salicílico, cumarinase alantoína;
○ Carotenóides: calendulina,
caroteno, licopeno, rubixantina e
violaxantina.
Principais indicações terapêuticas: processos
inflamatórios da pele e mucosas.
Ações terapêuticas: antisséptica, antiacne e
anti-inflamatória.
Evidências:
PARENTE, Leila Maria Leal et al. Wound healing and
anti-inflammatory effect in animal models of Calendula
officinalis L. growing in Brazil. Evidence-based
complementary and alternative medicine, v. 2012.
SILVA, Dina et al. Anti-Inflammatory Activity of Calendula
officinalis L. Flower Extract. Cosmetics, v. 8, n. 2, p. 31,
2021.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura a
20%
externo diluir 1 parteda
tintura em 3 partes
de água e aplicar
sobre a pele por
meio de compressa,
2–4 x/dia,
removendo após
30–60 minutos
-------------------------------------------------
10. Copaifera langsdorffii:
Nome popular: copaíba e
pau-d’óleo.
Parte utilizada: óleo fixo
Constituintes químicos:
● Óleos voláteis
● Sesquiterpenos (mais de 50%)
● Diterpenos: ácido caurenóico
● Ácidos terpênicos
● Cariofileno
Principais indicações terapêuticas: processos
inflamatórios em geral
Ações terapêuticas: antiinflamatória,
antisséptica, secativa, cicatrizante e anti
fúngica.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura oral 1–3 gotas/kg/dia, em
2–3 x/dia
Creme e
gel
externo aplicar na área
afetada, 3x ao dia
Evidências:
ESTEVÃO, Lígia Reis Moura et al. Effects of the topical
administration of copaiba oil ointment (Copaifera
langsdorffii) in skin flaps viability of rats. Acta cirúrgica
brasileira, v. 28, p. 863-869, 2013.
GUSHIKEN, Lucas Fernando Sérgio et al. Skin wound
healing potential and mechanisms of the hydroalcoholic
extract of leaves and oleoresin of Copaifera langsdorffii
Desf. Kuntze in rats. Evidence-Based Complementary and
Alternative Medicine, v. 2017, 2017.
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Pode provocar problemas gástricos por
intolerância ou sensibilidade individual.
Alguns casos de hipersensibilidade
foram descritos na literatura, sendo
necessária a suspensão do uso
(RICHARD, 2001).
● A superdosagem pode provocar
náuseas, vômitos, diarréia, cólicas
intestinais e exantemas.
-------------------------------------------------
11. Lippia origanoides:
Nome popular: Alecrim pimenta,
alecrim-de-tabuleiro e
estrepa-cavalo.
Parte utilizada: folhas
Constituintes químicos:
● Óleos essenciais (2-5%): timol,
carvacrol, cineol, terpineol, lapachenol,
felandrenos, cariofilenos,
p-cimenomirceno…
● Flavonóides: (luteolina
7-O-b-D-glicosídio) e flavona
(circimaritina);
● Quinonas;
● Ácido vanílico;
● Fitosteróis.
Principais indicações terapêuticas: processos
infecciosos de pele e mucosas.
Ações terapêuticas: antisséptica e antifúngica.
Evidências:
BETANCUR-GALVIS, Liliana et al . Antifungal, cytotoxic and
chemical analyses of essential oils of Lippia origanoides
H.B.K grown in Colombia. Rev. Univ. Ind. Santander. Salud,
Bucaramanga , v. 43, n. 2, p. 141-148, Aug. 2011 .
PINTO, Cristiana da Purificacao et al. Antimicrobial activity
of Lippia species from the Brazilian semiarid region
traditionally used as antiseptic and anti-infective agents.
Evidence-Based Complementary and Alternative
Medicine, v. 2013, 2013.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Tintura externo aplicar 10 mL da
tintura diluída em 75
mL de água, com
auxílio de algodão, 3
x/dia; ou fazer
bochechos ou
gargarejos com 10
mL da tintura diluída
em 75 mL de água, 3
x/dia
Infusão externo 2–3 g em 150mL,
fazer bochechos e/ou
gargarejos, 2–3 x/dia
Gel a 10% externo aplicar nas áreas
afetadas, 1–3 x/dia
Sabonete
líquido
externo aplicar na área
afetada, deixando o
sabonete em contato
por 10 minutos.
Lavar com água
corrente
-------------------------------------------------
12. Caesalpinia ferrea:
Nome popular: Pau ferro e jucá..
Parte utilizada: Cascas e frutos sem
sementes.
Constituintes químicos:
● Ácidos graxos: linoleico, palmítico,
esteárico e elídico.
● Terpenóides
● Compostos fenólicos: taninos
condensados e hidrolisáveis, chalconas,
cumarinas, flavonoides, saponinas,
esteróides.
● Polissacarídeos
Principais indicações terapêuticas: processos
inflamatórios em geral
Ações terapêuticas: cicatrizante
Evidências:
OLIVEIRA, A. F. et al. Avaliação da atividade cicatrizante do
jucá (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. ferrea) em lesões
cutâneas de caprinos. Revista Brasileira de Plantas
Medicinais, v. 12, p. 302-310, 2010.
FERREIRA, Magda Rhayanny Assunção; SOARES, Luiz
Alberto Lira. Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) LP Queiroz: a
review of the biological activities and phytochemical
composition. Journal of Medicinal Plants Research, v. 9, n.
5, p. 140-150, 2015.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Gel com
extrato
glicólico do
fruto a 5%
externo aplicar no local
afetado, até 3 x/dia
Decocção externo 0,5 g em 150mL,
fazer bochechos,
gargarejos ou
banhos, 2–3 x/dia
Pomada ou
creme com
tintura das
cascas e
frutos a
10%
externo aplicar na área
afetada, 2–3 x/dia
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13. Aloe vera:
Nome popular: Babosa
Parte utilizada: Parênquima da
folha fresca (gel mucilaginoso)
Antes da colheita, deixar a planta por 7 dias
sem irrigação, e ao colher escolher as folhas
mais antigas.
Constituintes químicos:
● Barbaloína;
● Aleosona;
● Ácido crisofânico;
● Derivados antracênicos livres
● Polissacarídeos: manose, ramnose,
galactose e glucomananos;
● Sais minerais (K, Na, Cl, Ca, Mn, Mg, Cu,
P e Fe);
● Vitaminas (A, B1, B2, B6, C e E);
● Outros: aminoácidos
Principais indicações terapêuticas: queimadura
térmica de 1º e 2º grau.
Ações terapêuticas:
● ação anti-inflamatória e analgésica para
uso local (traumas, bursites, picadas de
insetos),
● antiséptica, antifúngica, antiviral
(principalmente herpes)
● cicatrizante, umectante, emoliente
● promove proliferação neovascular e o
crescimento tissular; pode ser usado na
psoríase, em eczemas e na erisipela.
● cicatrizantes nas ulcerações do
diabético.
Evidências:
AKHOONDINASAB, Mohammad Reza; AKHOONDINASAB,
Motahhare; SABERI, Mohsen. Comparison of healing effect
of aloe vera extract and silver sulfadiazine in burn injuries in
experimental rat model. World journal of plastic surgery,
v. 3, n. 1, p. 29, 2014.
WEST, Dennis P.; ZHU, Ya Fen. Evaluation of aloe vera gel
gloves in the treatment of dry skin associated with
occupational exposure. American Journal of Infection
Control, v. 31, n. 1, p. 40-42, 2003.
Modo de usar:
Forma Uso Posologia
Gel ou
pomada a
10%
externo aplicar nas áreas
afetadas, 1–3 x/dia
Efeitos colaterais e toxicidade:
● Pode retardar a cicatrização das feridas
profundas.
● Em caso de intoxicação ou
superdosagem, o tratamento deve ser
realizado com carvão ativado após
lavagem gástrica, e bicarbonato de
sódio, além de suporte hidroeletrolítico.

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