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Instalações Elétricas Industriais 03 – Fator de Potência www.polivirtual.eng.br Professor Gustavo Maciel dos Santos Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3-Fator de Potência Definições Em qualquer instalação alimentada em corrente alternada, a energia elétrica absorvida pela carga pode ser decomposta em: http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Definições Em qualquer instalação alimentada em corrente alternada, a energia elétrica absorvida pela carga pode ser decomposta em: Energia Ativa (kWh) Transformada em energia mecânica , em calor ou em outra modalidade Potência Ativa – P (kW) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Definições Em qualquer instalação alimentada em corrente alternada, a energia elétrica absorvida pela carga pode ser decomposta em: Energia Ativa (kWh) Energia Reativa(kvarh) Necessária à excitação magnética dos equipamentos indutivos (motores, transformadores...) Potência Ativa – P (kW) Potência Reativa – Q (kvar) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Definições Em qualquer instalação alimentada em corrente alternada, a energia elétrica absorvida pela carga pode ser decomposta em: Energia Ativa (kWh) Energia Reativa(kvarh) Potência Ativa – P (kW) Potência Reativa – Q (kvar) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas Lineares A corrente elétrica do circuito que a alimenta não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas Lineares A corrente elétrica do circuito que a alimenta não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz Neste caso consideramos o triângulo de potência P Q http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas Lineares A corrente elétrica do circuito que a alimenta não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz Neste caso consideramos o triângulo de potência P Q Ɵ FP=CosƟ S²=P²+Q² S= P²+Q² http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares Na maioria dos casos das instalações atuais a carga é não-linear http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares Na maioria dos casos das instalações atuais a carga é não-linear A corrente de carga possui, além de sua componente em 60Hz, outras frequências múltiplas de 60Hz (harmônicas de corrente) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares A corrente eficaz torna-se diferente (maior) da corrente de 60Hz (fundamental) A corrente de carga possui, além de sua componente em 60Hz, outras frequências múltiplas de 60Hz (harmônicas de corrente) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares A corrente eficaz torna-se diferente (maior) da corrente de 60Hz (fundamental) A potência aparente será diferente (maior) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares A corrente eficaz torna-se diferente (maior) da corrente de 60Hz (fundamental) A potência aparente será diferente (maior) Irms= 𝑰𝑰𝒇𝒇𝟐𝟐 + ∑𝑰𝑰𝒉𝒉𝟐𝟐 A corrente eficaz (rms) http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS Modelo de fácil compreensão para o impacto das harmônicas na potência aparente Insere uma nova variável denominada Potência de distorção “D” http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ P Ɵ Q http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S S’ http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S S’ D λ S http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S S’ D λ S (S’)²=P²+Q² S²=S’²+D² http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S S’ D λ S (S’)²=P²+Q² S²=S’²+D² S²=P²+Q²+D² http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P Q Ɵ D λ S S’ D λ S (S’)²=P²+Q² S²=S’²+D² S²=P²+Q²+D² S= P²+Q²+D² http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P=S’.CosƟ Q Ɵ D λ S S’=S. Cosλ D λ S http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P=S’.CosƟ Q Ɵ D λ S S’=S. Cosλ D λ S http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P=S’.CosƟ Q Ɵ D λ S S= S’Cosλ D λ S http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS P=S’.CosƟ Q Ɵ D λ S S= S’Cosλ D λ S FP= PS http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS Q Ɵ D λ S D λ S FP= S’.CosƟS’ Cosλ http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência – Aspectos conceituais polivirtual.eng.br 3.1-Aspectos conceituais Cargas não-lineares – TETRAEDRO DAS POTÊNCIAS Q Ɵ D λ S D λ S FP= S’.CosƟS’ Cosλ FP= CosƟ.Cosλ http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q http://www.polivirtual.eng.br/Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q A potência ativa reduz, mas não se pode reduzir a questão construtiva das bobinas http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q Na sobrecarga, as característica ideais de fábrica não são mais atendidas http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q Da mesma maneira é em um trafo http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P Q S As lâmpadas incandescentes são de resistência pura http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência P QS As lâmpadas de descarga necessitam de reatores ou as lâmpadas LED que possuem trafos internos para retificação da tensão http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência Motores de grande potência tem fator de potência melhor http://www.polivirtual.eng.br/ Razões do Baixo Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.2-Razões do baixo fator de potência Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas que necessitam de reatores Grandes quantidades de motores de pequena potência http://www.polivirtual.eng.br/ Legislação do Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.3-Considerações básicas sobre a legislação do Fator de potência Resolução 414/2010 - ANEEL http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf http://www.polivirtual.eng.br/ http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf Legislação do Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.3-Considerações básicas sobre a legislação do Fator de potência Resolução 414/2010 - ANEEL Re so lu çã o 41 4/ 20 20 - AN EE L Disciplina os limites e a forma de cobrança do excedente Fa to r d e po tê nc ia < 0 ,9 2 CAPACITIVO Intervalo de 6 horas entre 23h30 e 6h30 Fa to r d e po tê nc ia < 0 ,9 2 INDUTIVO Intervalo complementar http://www.polivirtual.eng.br/ Fonte: Instalações Elétricas Industriais. Mamede Filho, João. Ed LTC. 9ª Edição Legislação do Fator de Potência polivirtual.eng.br 3.3-Considerações básicas sobre a legislação do Fator de potência Motivos para a regulamentação Liberação da capacidade do sistema elétrico Uso Racional de energia Redução da sobrecarga ocasionado nos sistemas das concessionárias Redução da elevação de tensão na madrugada devido aos capacitores (energia reativa capacitiva http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P Q S http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P Q S http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P Q S http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P Q S Qc http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P QS Qc http://www.polivirtual.eng.br/ Compensação da energia reativa polivirtual.eng.br 3.4-Compensação da energia reativa Definir quanto de potência reativa (Q) injetar de modo a compensar a potência reativa da carga El ev a- se c om Aumento do consumo de energia ativa Utilização de máquinas síncronas Utilização de capacitores P QS Qc Sistemas de compensação de energia reativa Capacitores em paralelo com a carga Motores síncronos superexcitados http://www.polivirtual.eng.br/ G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Puramente resistiva P QS Ea G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S Ea Er Et G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S Ea Er Et Capacitor G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S1 Ea E1 E1 Capacitor E2 Et Ea E1 E2 Er P Q S G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de DistribuiçãoIndústria Carga indutiva Capacitor E2 Localização do banco de capacitores polivirtual.eng.br 3.5-Localização do banco de capacitores • Desvantagem de não permitir a liberação de carga do trafo ou circuito secundário No sistema primário • Maior utilização na prática • Libera a potência do Trafo e pode ser instalado no interior da subestação No secundário do transformador Nos terminais de conexão de cargas específicas http://www.polivirtual.eng.br/ G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S1 Ea E1 E1 Capacitor E2 Et Ea E1 E2 Er P Q S No sistema primário G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S1 Ea E1 E1 Capacitor E2 Et Ea E1 E2 Er P Q S1 No secundário do transformador E1 G CARGA SE Elevadora SE Abaixadora Linha de transmissão Linha de Distribuição Indústria Carga indutiva P Q S1 Ea E1 E1 E1 Ea E1Er P Q S1Nos terminais de conexão de cargas específicas E2 Capacitor Localização do banco de capacitores polivirtual.eng.br 3.5-Localização do banco de capacitores Observações • O banco capacitor deve ter sua potência limitada, aproximadamente 90% da potência absorvida pelo motor em operação sem carga • Esta limitação tem como fundamento a operação do motor em vazio, evitando que nesse instante a impedância indutiva do motor seja igual à reatância capacitiva do capacitor (ferro-ressonância) Nos terminais de conexão de cargas específicas http://www.polivirtual.eng.br/ Localização do banco de capacitores polivirtual.eng.br 3.5-Localização do banco de capacitores Ferro-ressonância Ocasiona o aparecimento repentino de uma sobretensão muito alta e sustentada, com altos níveis de distorção harmônica, podendo causar danos aos equipamentos elétricos. http://www.polivirtual.eng.br/ Potência máxima dos capacitores ligados a motores – Fonte: Instalações elétricas /Ademaro A.M.B. Cotrim 5ª ed Potência máxima dos capacitores ligados a motores – Fonte: Instalações elétricas /Ademaro A.M.B. Cotrim 5ª ed Exemplo Uma instalação apresenta uma carga típica (potencia ativa) de 200 kW, relativa a um grupo de motores com carga constante e com acionamento direto, podendo-se desprezar as componentes harmônicas da corrente de carga. Sabendo-se que o fator de potência da carga é de 80 por cento, determinar qual a injeção reativa necessária para elevar o fator de potencia para 95 por cento. Instalações Elétricas Contrin 5ª Ed - Capítulo 14 ■ Compensação da energia reativa P Q S Ɵ 200 kW Q S Cos Ɵ=0,80 1º - Situação atual: Ɵ 2º - Onde queremos chegar 200 kW S Cos Ɵ=0,95Ɵ Q2 Qc O que queremos descobrir Exemplo Uma instalação apresenta uma carga típica (potencia ativa) de 200 kW, relativa a um grupo de motores com carga constante e com acionamento direto, podendo-se desprezar as componentes harmônicas da corrente de carga. Sabendo-se que o fator de potência da carga é de 80 por cento, determinar qual a injeção reativa necessária para elevar o fator de potencia para 95 por cento. Instalações Elétricas Contrin 5ª Ed - Capítulo 14 ■ Compensação da energia reativa 200 kW S Cos Ɵ’=0,95Ɵ’ Q2 Qc S’ Cos Ɵ=0,80 Q Q=Q2+Qc Tg (arcCos Ɵ)Q 200 kW = Tg (arcCos Ɵ’)Q2 200 kW = Q2 = 200 kW Tg (arcCos Ɵ’) Q 200 kW= Tg (arcCos Ɵ)x x 0,329 0,75 Q2 = 65,74kvar Q = 150kvar Qc= Q - Q2 Qc= 150 – 65,74 Qc= 84,26kvar Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 114,3 kW S Cos Ɵ=0,93 45,2kvar 1º - triângulo de potência dos motores de 5CV 25 motores monofásicos: Potência ativa: 25 x 5 x 0,736 x 1/80,5% = 114,3kW Potência reativa: 114,3kW x tg(arccos(0,93)) = 45,2kvar Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 179,2 kW S Cos Ɵ=0,83 120,4kvar 2º - triângulo de potência dos motores de 15CV 15 motores trifásicos: Potência ativa: 15 x 15 x 0,736 x 1/92,4% = 179,2kW Potência reativa: 179,2kW x tg(arccos(0,83)) = 120,4kvar Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 57,5 kW S 2,5kvar 3º - triângulo de potência do conjunto lâmpadas + reator 500 lâmpadas: Potência ativa: 500 x 100W + 500 x 15W = 57,5kW Potência reativa: 500 x 15W x tg(arccos(0,95)) = 2,5kvar Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 57,5 kW S 2,5kvar 3º - triângulo de potência do conjunto lâmpadas + reator 179,2 kW S 120,4kvar 2º - triângulo de potência dos motores de 15CV 114,3 kW S 45,2kvar 1º - triângulo de potência dos motores de 5CV Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 57,5 kW 2,5kvar 179,2 kW 120,4kvar 114,3 kW S 45,2kvar Exemplo Determinar o fator de potência, na demanda máxima prevista, de uma instalação industrial, tensão do sistema 380/220V, cuja carga é composta de: 25 motores monofásicos, 5CV, rendimento 80,5%, fator de potência 0,93 15 motores trifásicos 15CV, rendimento 92,4%, fator de potência 0,83 500 lâmpadas de descarga de 100W, com reator de perda 15W e fator de potência 0,95 57,5 kW 2,5kvar 179,2 kW 120,4kvar 114,3 kW S 45,2kvarTg Ɵ= 45,2 + 120,4 + 2,5 114,3 + 179,2 + 57,5 =0,479 Cos Ɵ=Cos (arctg(0,479)) = 0,90 Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,87, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitaralterações nas potências dos transformadores. S=1.480kVA Cos Ɵ=0,87 729,7kvar 1º - Condições atuais das instalações Potência ativa: 1.480 x 0,87 = 1.287,6 kW Potência reativa: 1.287,6kW x tg(arccos(0,87)) = 729,7kvar 1.287,6 kW Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. S Cos Ɵ=0,85 85,5kvar 2º - Triangulo de potência do motor de 150CV Potência ativa: 150 x 0,736 x 1/80%= 138 kW Potência reativa: 138kW x tg(arccos(0,85)) = 85,5kvar 138 kW Motor de 150CV Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. S Cos Ɵ=0,85 85,5kvar 2º - Triangulo de potência do motor de 150CV 138 kW S=1.480kVA Cos Ɵ=0,87 729,7kvar 1º - Condições atuais das instalações 1.287,6 kW Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. S 85,5kvar 138 kW 729,7kvar 1.287,6 kW Potência Aparente: (1.287,6 + 138)² + (729,7 + 85,5)²S²= S = 1.642,2 kVA Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. S 85,5kvar 138 kW 729,7kvar 1.287,6 kW Potência Aparente: (1.287,6 + 138)² + (729,7 + 85,5)²S²= S = 1.642,2 kVA POTÊNCIA MÁXIMA da SUBESTAÇÃO= 1.500 kVA POTÊNCIA MÁXIMA da SUBESTAÇÃO= 1.500 kVA Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. 815,2kvar 1.425,6 kW S = 1.642,2 kVA Qc O que queremos descobrir Exemplo Um projeto industrial tem uma potência instalada de 1.500kVA, com dois transformadores de 750kVA, em paralelo. O fator de potência medido é de 0,87, para uma demanda máxima de 1.480kVA. Desejando-se fazer um aumento de carga com a instalação de um motor de 150CV, rendimento de 80% e fator de potência de 0,85, calcular a potência necessária dos capacitores, a fim de evitar alterações nas potências dos transformadores. 815,2kvar 1.425,6 kW S = 1.642,2 kVA Qc Q2²=(1500)² - (1425,6)² Q2 = 466,5kVA Q2 Qc = 815,2 – Q2 = 815,2 – 466,5 Qc=348,7kvar Fator de potência polivirtual.eng.br Leitura Recomendada Ademaro Cotrim 5ªEd – Capitulo 14 Compensação da energia reativa Helio Creder 16ªEd – Capitulo 9 Correção do fator de potência e instalação de capacitores http://www.polivirtual.eng.br/ Instalações Elétricas Industriais 04 – Curto-circuito nas instalações elétricas www.polivirtual.eng.br Professor Gustavo Maciel dos Santos Curto-circuito nas instalações elétricas polivirtual.eng.br 4-Curto-circuito nas instalações elétricas Intensidade Os valores de pico estão normalmente compreendidos entre 10 e 100 vezes a corrente nominal no ponto de defeito Dependem da localização do ponto de defeito http://www.polivirtual.eng.br/ Curto-circuito nas instalações elétricas polivirtual.eng.br 4-Curto-circuito nas instalações elétricas Os curtos-circuitos podem ser • Tipo franco: • O condutor de fase faz contato direto com uma massa metálica aterrada • Tipo arco: • A corrente da fase circula através de um arco elétrico (condutor gasoso) para qualquer uma das fases ou para a terra http://www.polivirtual.eng.br/ Curto-circuito nas instalações elétricas polivirtual.eng.br 4-Curto-circuito nas instalações elétricas Os curtos-circuitos podem ser • Tipo franco: • O condutor de fase faz contato direto com uma massa metálica aterrada • Tipo arco: • A corrente da fase circula através de um arco elétrico (condutor gasoso) para qualquer uma das fases ou para a terra http://www.polivirtual.eng.br/ Formas de onda das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.1-Formas de onda das correntes de curto-circuito Corrente simétrica • Características das correntes de curto-circuito permanentes. • Devido ao longo período em que esta corrente se estabelece no sistema, ela é utilizada para os cálculos para determinar a capacidade dos equipamentos de suportar os efeitos térmicos correspondentes http://www.polivirtual.eng.br/ Formas de onda das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.1-Formas de onda das correntes de curto-circuito Corrente simétrica Corrente simétrica de curto-circuito http://www.polivirtual.eng.br/ Formas de onda das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.1-Formas de onda das correntes de curto-circuito Corrente assimétrica • O componente senoidal da corrente se forma de maneira assimétrica em relação ao eixo dos tempos http://www.polivirtual.eng.br/ Formas de onda das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.1-Formas de onda das correntes de curto-circuito Corrente assimétrica Corrente totalmente assimétrica Corrente parcialmente assimétrica. Corrente assimétrica e simétrica. http://www.polivirtual.eng.br/ Localização das fontes das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.2-Localização das fontes das correntes de curto-circuito Curto-circuito nos terminais dos geradores • Principal fonte das correntes de curto-circuito são os geradores • O gerador é dotado de uma reatância interna variável durante o efeito do curto, devido às reações do campo magnético das bobinas http://www.polivirtual.eng.br/ C or re nt e d e cu rto -c irc ui to Tempo C or re nt e d e cu rto -c irc ui to C or re nt e d e cu rto -c irc ui to C or re nt e d e cu rto -c irc ui to Localização das fontes das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.2.1-Curto-circuito nos terminais dos geradores Curto-circuito nos terminais dos geradores • Principal fonte das correntes de curto-circuito são os geradores • O gerador é dotado de uma reatância interna variável durante o efeito do curto, devido às reações do campo magnético das bobinas http://www.polivirtual.eng.br/ Localização das fontes das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.2.2-Curto-circuito distante dos terminais do gerador Curto-circuito distante dos terminais do gerador • Com o afastamento dos terminais do gerador, a corrente de curto-circuito simétrica já é a de regime permanente • Acrescida apenas da componente de corrente contínua http://www.polivirtual.eng.br/ Localização das fontes das correntes de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.2.2-Curto-circuito distante dos terminais do gerador Curto-circuito distante dos terminais do gerador • A correntede curto-circuito assimétrica apresenta dois componentes • Componente simétrico • Componente contínuo • Tem valor decrescente http://www.polivirtual.eng.br/ Corrente de curto-circuito assimétrica Curto-circuito distante dos terminais do gerador polivirtual.eng.br 4.2.2-Curto-circuito distante dos terminais do gerador Intensidade da corrente assimétrica • É determinado a partir da reatância indutiva e da resistência totais do percurso da corrente de curto-circuito (fator de potência de curto- circuito) • Depende da relação X/R do circuito e do instante em que ocorre o curto (também chamado de falta) http://www.polivirtual.eng.br/ Um sistema em que a reatância seja muito maior que a resistência, a corrente de curto-circuito será praticamente de 90° em relação à tensão Se o curto ocorrer no instante em que a tensão esteja passando por seu valor de crista, a corrente instantânea de curto começará de zero e traçará uma senóide simétrica em relação ao mesmo eixo da tensão Se, no mesmo sistema, o curto ocorrer no instante em que a tensão estiver passando por zero, a corrente de curto começará de zero, porém, não poderá ter o mesmo eixo de simetria que a tensão, porque ficaria em fase com ela. Teremos, neste caso, uma corrente completamente assimétrica 135° A assimetria é representada pela componente contínua que na prática decresce Só não decresceria se R=0, pois a corrente CC é dissipada sob a forma de perda joule através da resistência A assimetria é representada pela componente contínua que na prática decresce Só não decresceria se R=0, pois a corrente CC é dissipada sob a forma de perda joule através da resistência Curto-circuito distante dos terminais do gerador polivirtual.eng.br 4.2.2-Curto-circuito distante dos terminais do gerador Digite a equação aqui. Fator de assimetria As corretes de curto-circuito apresentam uma forma senoidal. Para se determinar a intensidade da corrente assimétrica, basta que se conheça a relação X/R do circuito, sendo X e R medidos desde a fonte de alimentação até o ponto de defeito. http://www.polivirtual.eng.br/ Curto-circuito distante dos terminais do gerador polivirtual.eng.br 4.2.2-Curto-circuito distante dos terminais do gerador Digite a equação aqui. Fator de assimetria Ica = Ics × 1 + 2 × e−(2×t/Ct) Ct = X 377 × R Ica – Corrente eficaz assimétrica de curto- circuito Ics – Corrente eficaz simétrica de curto- circuito Ct – constante de tempo Para ¼ de ciclo, t = 0,00416s Fator de assimetria http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de assimetria F para t= ¼ ciclo Relação Fator de assimetria Relação Fator de assimetria Relação Fator de assimetria X/R F X/R F X/R F 0,40 1,00 3,80 1,37 11,00 1,58 0,60 1,00 4,00 1,38 12,00 1,59 0,80 1,02 4,20 1,39 13,00 1,60 1,00 1,04 4,40 1,40 14,00 1,61 1,20 1,07 4,60 1,41 15,00 1,62 1,40 1,10 4,80 1,42 20,00 1,64 1,60 1,13 5,00 1,43 30,00 1,67 1,80 1,16 5,50 1,46 40,00 1,68 2,00 1,19 6,00 1,47 50,00 1,69 2,20 1,21 6,50 1,49 60,00 1,70 2,40 1,24 7,00 1,51 70,00 1,71 2,60 1,26 7,50 1,52 80,00 1,71 2,80 1,28 8,00 1,53 100,00 1,71 3,00 1,30 8,50 1,54 200,00 1,72 3,20 1,32 9,00 1,55 400,00 1,72 3,40 1,34 9,50 1,56 600,00 1,73 3,60 1,35 10,00 1,57 1000,00 1,73 Fundamentos dos cálculos de corrente de falta polivirtual.eng.br 4.3-Fundamentos dos cálculos de corrente de falta Digite a equação aqui. Lei de ohm A expressão básica para o cálculo de qualquer corrente de falta é a lei de ohm If – valor eficaz da corrente de falta U – tensão eicaz da fonte Z – Impedância entre a fonte e a falta, incluindo a impedância da fonte If = U Z http://www.polivirtual.eng.br/ Fundamentos dos cálculos de corrente de falta polivirtual.eng.br 4.3.1-Impedância do sistema Digite a equação aqui. Impedância do sistema • No cálculo das correntes de defeito devem ser representados os principais elementos do circuito por meio de suas impedância • A impedância de alguns elementos podem ser desprezadas • Impedância reduzida do sistema • Fornecido pela concessionária de energia http://www.polivirtual.eng.br/ R + XL G 13,8/230kV Linha de transmissão Linha de subtransmissão Indústria 230/69kV 69/13,8kV Linha de distribuição BT BT ZG ZT1 ZLT1 ZLT2ZT2 ZT3 ZLD R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL Zs Impedância reduzida do sistema R + XL ZG ZT1 ZLT1 ZLT2ZT2 ZT3 ZLD R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL Fornecido pela concessionária R + XL Indústria ZSubestação ZQGF ZCCM R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL R + XL ZMOTOR E F GP R + XL ZSubestação ZQGF ZCCM ZMOTOR Fundamentos dos cálculos de corrente de falta polivirtual.eng.br 4.3.1-Impedância do sistema Digite a equação aqui. Impedância do sistema • Metodologia de cálculo • Elaborar o diagrama unifilar simplificado • Elaborar o diagrama de bloco de impedância Literatura recomendada Ademaro Contrin Cap10 – Cálculo de correntes de falta http://www.polivirtual.eng.br/ Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta polivirtual.eng.br 4.4-Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta Digite a equação aqui.cujo • A inércia do rotor e da carga faz com que estes, na falta, continuem em operação por alguns instantes, funcionando agora como gerador • Motores de potência elevada influem significativamente no valor da corrente de curto- circuito • Devem ser consideradas como reatâncias no diagrama de impedância, cujo valor corresponde à reatância subtransitória da máquina http://www.polivirtual.eng.br/ Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta polivirtual.eng.br 4.4-Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta Digite a equação aqui.cujo P Icc http://www.polivirtual.eng.br/ Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta polivirtual.eng.br 4.4-Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta Digite a equação aqui.cujo P Icc M 1 M 2 M 3 TRP http://www.polivirtual.eng.br/ Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta polivirtual.eng.br 4.4-Contribuição dos motores de indução nas correntes de falta Digite a equação aqui.cujo P Icc M 1 M 2 M 3 TRP Icc http://www.polivirtual.eng.br/ Transformador-corrente máxima de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.5-Cálculo simplificado Digite a equação aqui. Impedância em PU • De forma simplificada, podemos ao menos calcular qual a corrente máxima de curto- circuito de um trafo • Dado de placa: • Impedância em % • Potência • Tensão ATENÇÃO Para o perfeito compreendimento há a necessidade de entender as unidades em PU (Por Unidade), mas não será um assunto tratado em nossa disciplina http://www.polivirtual.eng.br/ Transformador-corrente máxima de curto-circuito polivirtual.eng.br 4.5-Impedância do sistema Digite a equação aqui. Impedância em PU • Inominal(lado 380V)= 112,5𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 3×0,38𝑘𝑘𝑘𝑘 • Inominal(lado 380V)=171A • Icc(lado 380V)= 171𝑘𝑘 3,5% =4.9kA ATENÇÃO Para o perfeito compreendimento há a necessidade de entender as unidade em PU (Por Unidade), mas não será um assunto tratado em nossa disciplina Com essa informação, podemos ao menos estimar de maneira simplória a corrente de curto-circuito máxima em qualquer parte da instalação (salvo as contribuições dos motores para a corrente de curto-circuito conforme já apresentado) http://www.polivirtual.eng.br/ Instalações Elétricas Industriais 05 – Motores elétricos www.polivirtual.eng.br Professor Gustavo Maciel dos Santos Motores elétricos polivirtual.eng.br 5-Motores elétricos Generalidades • Capaz de transformar a energia elétrica em mecânica, usando, em geral, o princípio da reação entre dois campos magnéticos. • A potência mecânica pode ser expressa em • HP (horse-power) • CV( cavalo-vapor) • Ou mesmo em kW http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.2-Classificação dos motores Classificação dos motores Corrente contínua• Motor série http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.2-Classificação dos motores Classificação dos motores Corrente contínua • Motor série • Motor em derivação (paralelo) http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.2-Classificação dos motores Classificação dos motores Corrente contínua • Motor série • Motor em derivação (paralelo) • Motor composto (série-paralelo) http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.2-Classificação dos motores Classificação dos motores Corrente alternada • Motores síncronos http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.2-Classificação dos motores Classificação dos motores Corrente alternada • Motores síncronos • Motores assíncronos (indução) • Rotor bobinado • Rotor gaiola http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.3 - Motores síncronos Motores síncronos • Em relação aos motores de indução e bobinados, são de pequena utilização em instalações industriais • Pode ser utilizado para correção do fator de potência • Uma das desvantagens está na partida • Deve se levar o motor síncrono próximo à velocidade síncrona a fim de que se possa entrar em sincronismo com o campo girante http://www.polivirtual.eng.br/ Fator de potência × corrente de excitação Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.4 - Motores assíncronos Motores assíncronos (indução) • Rotor bobinado: • Os terminais das bobinas são ligados a anéis coletores fixados ao eixo do motor http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.4 - Motores assíncronos Motores assíncronos (indução) • Rotor gaiola: • Constituído de um conjunto de barras não isoladas e interligadas por anéis condutores curto-circuitados http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.4 - Motores assíncronos Motores assíncronos (indução) • Escorregamento: • Diferença entre as velocidades síncronas e a do motor S=𝐧𝐧𝐬𝐬−𝐧𝐧 𝐧𝐧𝐬𝐬 S Escorrregamento Ns Rotação síncrona N Rotação do motor http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.4 - Motores assíncronos Velocidade síncrona N=𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐱𝐱 𝐟𝐟 𝐩𝐩 N Nº de rpm (rotações por minuto) F Frequência da rede em ciclos por segundo p Nº de polos http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.4 - Motores assíncronos Velocidade síncrona N=𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐱𝐱 𝐟𝐟 𝐩𝐩 N Nº de rpm (rotações por minuto) F Frequência da rede em ciclos por segundo p Nº de polos N=𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐱𝐱 𝟔𝟔𝟏𝟏 𝟏𝟏 =3600 N=𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐱𝐱 𝟔𝟔𝟏𝟏 𝟒𝟒 =1800 N=𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐱𝐱 𝟔𝟔𝟏𝟏 𝟔𝟔 =1200 http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.6 – Efeito do desequilíbrio de tensão Efeito do desequilíbrio de tensão • Quando o motor trifásico está conectado em um sistema elétrico com tensões desequilibradas, há um crescimento da corrente de carga e consequente aumento da temperatura do motor http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.6 – Efeito do desequilíbrio de tensão Efeito do desequilíbrio de tensão Desequilíbrio de tensão entre fases (%) Elevação da corrente de carga (%) Elevação da temperatura (%) 2,5 21,0 12,5 2,0 16,7 8,0 1,5 12,5 4,5 1,0 8,0 2,0 0,5 3,8 0,5 Fonte: Instalações elétricas industriais, Mamede Filho, João, 9ed http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.7 – Fator de serviço Fator de serviço • Representa a potência adicional contínua, porém com o aumento das perdas elétricas http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.8 – Perdas ôhmicas Perdas ôhmicas • Perdas joule nas bobinas estatóricas e rotóricas: • Perdas no cobre • Perdas magnéticas estatóricas e rotóricas: • Perdas no ferro • Perdas por ventilação • Perdas por atrito dos mancais: • Perdas mecânicas http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.8 – Perdas ôhmicas Pe rd as ô hm ic as http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.9 – Expectativa de vida útil Expectativa de vida útil • Ligada ao aquecimento das bobinas dos enrolamentos fora dos limites previstos na fabricação da máquina • Uma elevação de 10°C na temperatura de isolação de um motor reduz sua vida útil pela metade • Provoca envelhecimento gradual e generalizado do isolamento até o limite em que o motor ficará sujeito a um curto-circuito interno http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.10 – Classe de isolamento Classe de isolamento • A norma agrupa os materiais isolantes e os sistemas de isolamento no que se denomina classe de isolamento, e estes são limitados pela temperatura que cada material isolante pode suportar em regime contínuo sem que seja afetada sua vida útil http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.10 – Classe de isolamento ABNT NBR IEC 60085:2017 http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.11 – Elevação de temperatura Elevação de temperatura • O tempo de resfriamento de um motor é variável com as dimensões. • Em média: • Motores pequenos3 horas • Motores de potência elevada (acima de 60CV 5horas http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.11 – Elevação de temperatura Elevação de temperatura • Por dificuldade de ventilação em determinadas altitudes (rarefação do ar ambiente), os motores são dimensionados, normalmente, para trabalhar, no máximo, a 1.000m acima do mar http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.12 – Regime de funcionamento Regime de funcionamento • Segundo a IEC 60034-1, é o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. • Os motores normais são projetados para regime contínuo, (a carga é constante), por tempo indefinido, e igual a potência nominal do motor. • A indicação do regime do motor deve ser feita pelo comprador da forma mais exata possível. http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.12 – Regime de funcionamento Regime de funcionamento • Nos casos em que a carga não variar ou nos quais variar de forma previsível, o regime poderá ser indicado numericamente ou por meio de gráficos que representam a variação em função do tempo das grandezas variáveis. • Quando a sequência real dos valores no tempo for indeterminada, deverá ser indicada uma sequência fictícia não menos severa que a real. http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.12 – Regime de funcionamento Regime de funcionamento • A utilização de outro regime de partida em relação ao informado na placa de identificação pode levar o motor ao sobreaquecimento e consequente danos ao mesmo. http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.12 – Regime de funcionamento Regime de funcionamento • A utilização de outro regime de partida em relação ao informado na placa de identificação pode levar o motor ao sobreaquecimento e consequente danos ao mesmo. http://www.polivirtual.eng.br/ Motores elétricos polivirtual.eng.br 5.12 – Regime de funcionamento Regimes padronizados • Conforme a NBR 17094-1, os regimes de tipo e os símbolos alfa-numéricos a eles atribuídos, são indicados a seguir: http://www.polivirtual.eng.br/ S1: Regime de funcionamento contínuo É aquele em que o motor trabalha continuamente por um tempo significativamente maior do que sua constante térmica de tempo. Neste tipo de regime, quando o motor é desligado, só retoma a operação quando todas suas partes componentes estão em equilíbrio com o meio exterior. S2: Regime de funcionamento de tempo limitado É aquele em que o motor é acionado à carga constante por um dado intervalo de tempo, inferior ao necessário para alcançar o equilíbrio térmico,seguindo-se um período de tempo em repouso o suficiente para permitir ao motor atingir a temperatura do meio refrigerante. S3: Regime de funcionamento intermitente periódico É aquele em que o motor funciona à carga constante por um período de tempo definido e repousa durante outro intervalo de tempo também definido, sendo tais intervalos de tempo muito curtos para permitir ao motor atingir o equilíbrio térmico durante o ciclo, não sendo afetado de modo significante pela corrente de partida. S4: Regime de funcionamento intermitente periódico com partidas É caracterizado por uma sequência de ciclos semelhantes, em que cada ciclo consiste em um intervalo de partida bastante longo, capaz de elevar significativamente a temperatura do motor, em um período de ciclo à carga constante e em um período de repouso o suficiente para que o motor atinja seu equilíbrio térmico. S5: Regime de funcionamento intermitente com frenagem elétrica É caracterizado por uma sequência de ciclos semelhantes, em que cada ciclo consiste em um intervalo de partida bastante longo, capaz de elevar significativamente a temperatura do motor, em um período de ciclo à carga constante seguido de um período de frenagem elétrica e, finalmente, em um período de repouso o suficiente para que o motor atinja seu equilíbrio térmico. S6: Regime de funcionamento contínuo periódico com carga intermitente É caracterizado por uma sequência de ciclos semelhantes, em que cada ciclo consiste em duas partes, sendo uma à carga constante e outra em funcionamento a vazio. Nesse caso, não há funcionamento a vazio. S7: Regime de funcionamento contínuo com frenagem elétrica É caracterizado pelo regime de funcionamento em que a operação do motor é constituída de uma sequência de ciclos idênticos formados por um período de funcionamento de partida, um período de funcionamento a carga constante e um período de frenagem elétrica. Não há período de funcionamento a vazio nem repouso. S8: Regime de funcionamento contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de rotação É o regime caracterizado por uma sequência de ciclos de operação idênticos, sendo que cada um deles é composto por um período de funcionamento na partida e um período de funcionamento à carga constante, a uma velocidade definida, seguindo-se de um ou mais períodos de funcionamento a outras cargas constantes a diferentes velocidades. Não há período de funcionamento a vazio nem repouso S9: Regime de funcionamento com variação não periódica de carga e velocidade É caracterizado pelo regime de funcionamento em que a carga e a velocidade apresentam variações aperiódicas no intervalo de funcionamento admissível, onde se inclui normalmente períodos de sobrecargas que podem ser muito superiores à carga nominal S10: Regime de funcionamento com cargas constantes distintas É caracterizado pelo funcionamento com cargas constantes distintas, admitindo-se, no máximo, quatro valores diferentes de cargas ou cargas equivalentes, sendo que cada valor deve ser mantido por um intervalo de tempo suficientemente grande para que o equilíbrio térmico seja alcançado. Admite-se como carga mínima o funcionamento a vazio (sem carga). Motores elétricos polivirtual.eng.br Leitura recomendada • GUIA DE ESPECIFICAÇÃO MOTORES ELÉTRICOS WEG https://static.weg.net/medias/downloadcenter/h32/hc5/WEG- motores-eletricos-guia-de-especificacao-50032749-brochure- portuguese-web.pdf http://www.polivirtual.eng.br/ https://static.weg.net/medias/downloadcenter/h32/hc5/WEG-motores-eletricos-guia-de-especificacao-50032749-brochure-portuguese-web.pdf Instalações Elétricas Industriais 06 – Partida de motores elétricos de indução www.polivirtual.eng.br Professor Gustavo Maciel dos Santos Partida de motores elétricos de indução polivirtual.eng.br 6-Partida de motores elétricos de indução Durante a partida • Durante a partida solicitam da rede uma corrente da ordem de 6 a 10 vezes a sua corrente nominal • Em consequência, o sistema fica submetido a uma queda de tensão normalmente muito superior aos limites estabelecidos para o funcionamento em regime normal Partida de motores elétricos de indução polivirtual.eng.br 6-Partida de motores elétricos de indução Limites da tensão percentual e seus efeitos no sistema Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Um pouco de física • O conjugado (também chamado torque ou momento) é a medida do esforço necessário para girar um eixo. Pela experiência prática observa-se que para levantar um peso por um processo semelhante ao usado em poços (a força F que é preciso aplicar à manivela depende do comprimento E da mesma. Quanto maior for a manivela, menor será a força necessária. Se dobrarmos o tamanho E da manivela, a força F necessária será diminuída à metade. Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Um pouco de física No exemplo ao lado, se o balde pesa 20 N e o diâmetro do tambor é 0,20 m, a corda transmitirá uma força de 20 N na superfície do tambor, isto é, a 0,10 m do centro do eixo. Para contrabalançar esta força, precisa-se de 10 N na manivela, se o comprimento E for de 0,20 m. Se E for o dobro, isto é, 0,40 m, a força F será a metade, ou seja 5 N. Como vemos, para medir o “esforço” necessário para girar o eixo não basta definir a força empregada: é preciso também dizer a que distância do centro do eixo a força é aplicada. O “esforço” é medido pelo conjugado, que é o produto da força pela distância, F x E. No exemplo citado, o conjugado vale: C = 20 N x 0,10 m = 10 N x 0,20 m = 5 N x 0,40 m = 2,0 Nm C = F . E (N . m) Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Conjugado Motor •Esforço do motor que permite girar o eixo Conjugado de carga •A carga acoplada reage a este esforço negativamente Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Curva de Conjugado x Velocidade • O motor de indução tem conjugado igual a zero na velocidade síncrona. À medida que a carga aumenta, a rotação do motor vai caindo gradativamente, até um ponto em que o conjugado atinge o valor máximo que o motor é capaz de desenvolver em rotação normal. Se o conjugado da carga aumentar mais, a rotação do motor cai bruscamente, podendo chegar a travar o rotor. Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Curva de Conjugado x Velocidade • O motor de indução tem conjugado igual a zero na velocidade síncrona. À medida que a carga aumenta, a rotação do motor vai caindo gradativamente, até um ponto em que o conjugado atinge o valor máximo que o motor é capaz de desenvolver em rotação normal. Se o conjugado da carga aumentar mais, a rotação do motor cai bruscamente, podendo chegar a travar o rotor. Curva Conjugado X Rotação Cn : Conjugado nominal ou de plena carga - é o conjugado desenvolvido pelo motor à potência nominal, sob tensão e frequência nominais. Curva Conjugado X Rotação Cp: Conjugado com rotor bloqueado ou conjugado de partida ou conjugado de arranque - é o conjugado mínimo desenvolvido pelo motor bloqueado, para todas as posições angulares do rotor, sob tensão e frequência nominais. Na prática, o conjugado de rotor bloqueado deve ser o mais alto possível, para que o rotor possa vencer a inércia inicial da carga e possa acelerá-la rapidamente, principalmente quando a partida é com tensão reduzida. Curva Conjugado X Rotação Cmin: Conjugado mínimo - é o menor conjugado desenvolvido pelo motor ao acelerar desde a velocidade zero até a velocidade correspondente ao conjugado máximo. Na prática, este valor não deve ser muito baixo, isto é, a curva não deve apresentar uma depressão acentuada na aceleração, para que a partida não seja muito demorada, sobreaquecendo o motor, especialmente nos casos de alta inércia ou partida com tensão reduzida. Curva Conjugado X Rotação Cmáx: Conjugado máximo - é o maior conjugado desenvolvido pelo motor, sob tensão e frequência nominal,sem queda brusca de velocidade. Na prática, o conjugado máximo deve ser o mais alto possível, por duas razões principais: 1) O motor deve ser capaz de vencer, sem grandes dificuldades, eventuais picos de carga como pode acontecer em certas aplicações, como em britadores, calandras, misturadores e outras. 2) O motor não deve arriar, isto é, perder bruscamente a velocidade, quando ocorrem quedas de tensão, momentaneamente, excessivas. Curva Conjugado X Rotação Conjugado da carga O motor deve possuir em cada instante da partida um conjugado superior ao conjugado resistente de carga Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Categorias - Valores Mínimos Normalizados de Conjugado • Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, os motores de indução trifásicos com rotor de gaiola são classificados em categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias são definidas em norma (ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1). Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Categorias - Valores Mínimos Normalizados de Conjugado Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Categorias - Valores Mínimos Normalizados de Conjugado Categoria N •Conjugado de partida normal, corrente de partida normal e baixo escorregamento. •Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado e prestam‐se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas operatrizes, ventiladores. •É aconselhável conjugado mínimo superior em pelo menos 30% ao conjugado resistente da carga Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Categorias - Valores Mínimos Normalizados de Conjugado Categoria H •Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento. • Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia, britadores, etc. Conjugado polivirtual.eng.br 6.1-Conjugado (torque) Categorias - Valores Mínimos Normalizados de Conjugado Categoria D •Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto escorregamento (+ de 5%). •Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos. Usados também em elevadores e cargas que necessitam de conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada. Tempo de rotor bloqueado polivirtual.eng.br 6.2-Tempo de rotor bloqueado Informações do fabricante • É aquele durante o qual o motor pode permanecer com o rotor travado, absorvendo, neste período, sua corrente nominal de partida, sem afetar sua vida útil • O fabricante normalmente informa o tempo a partir da temperatura de operação, bem como sua corrente de rotor bloqueado. • Estes valores assumem uma importância fundamental na montagem do esquema de proteção dos motores Tempo de rotor bloqueado polivirtual.eng.br 6.2-Tempo de rotor bloqueado Informações do fabricante Sistema de partida de motores polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Partida direta • Ideal do ponto de vista do motor, pois o motor partirá com a tensão nominal disponível em seus terminais. Isto proporcionará um torque de partida máximo para que o motor possa acionar a carga no menor tempo de aceleração possível. Sistema de partida de motores polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Partida direta • Provoca picos de corrente na rede • Pode provocar queda de tensão na rede • Como o motor necessita uma alta corrente durante a a partida (se compararmos à corrente nominal do motor) esta poderá provocar picos de corrente na rede e, como consequência, irá provocar queda de tensão no momento da partida Sistema de partida de motores polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Partida direta • Implicações: • Restrições por parte da concessionária • Redução da vida útil da rede (quando não dimensionada de acordo) N or m a té cn ic a – N eo en er gi a ‐F or ne ci m en to d e En er gi a El ét ric a em T en sã o Se cu nd ár ia d e D is tr ib ui çã o a Ed ifi ca çõ es In di vi du ai s N or m a té cn ic a – N eo en er gi a ‐F or ne ci m en to d e En er gi a El ét ric a em T en sã o Se cu nd ár ia d e D is tr ib ui çã o a Ed ifi ca çõ es In di vi du ai s Sistema de partida de motores polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Partida direta • Caso a partida direta não seja possível,pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida: • chave estrela-triângulo • chave compensadora • chave série-paralelo • partida eletrônica (Soft-Starter) polivirtual.eng.br ANTES DEVEMOS APRENDER SOBRE ESQUEMAS DE LIGAÇÕES DE MOTORES polivirtual.eng.br Tensão nominal múltipla Ligação série-paralela Ligação estrela-triângulo Tripla tensão nominal ANTES DEVEMOS APRENDER SOBRE ESQUEMAS DE LIGAÇÕES DE MOTORES Características de Alimentação do Motor Elétrico polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Tensão Nominal • É a tensão para a qual o motor foi projetado Características de Alimentação do Motor Elétrico polivirtual.eng.br 6.3-Sistema de partida de motores Tensão nominal múltipla • Grande maioria dos motores é fornecida com diferentes tipos de ligação, de modo a poderem funcionar em redes de pelo menos duas tensões diferentes. Os principais tipos de ligação de motores para funcionamento em mais de uma tensão são: • Ligação série‐paralela • Ligação estrela‐triângulo • Tripla tensão nominal Ligação estrela-triângulo • O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do motor. • Se ligarmos as três fases em triângulo, cada fase receberá a tensão da linha, por exemplo, 220 V. Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode ser ligado a uma tensão igual a 220 x 3 = 380 V. Com isso não há alteração na tensão do enrolamento, que continua igual a 220 Volts por fase Ligação estrela-triângulo • Este tipo de ligação exige seis terminais no motor e serve para quaisquer tensões nominais duplas, desde que a segunda seja igual à primeira multiplicada por 3 . • Exemplos: 220/380 V - 380/660 V - 440/760 V • No exemplo 440/760 V, a tensão maior declarada serve para indicar que o motor pode ser acionado por chave estrela-triângulo. Ligação série-paralela • O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes (lembrar que o número de polos é sempre par, de modo que este tipo de ligação é sempre possível): • Ligando as duas metades em série, cada metade ficará com a metade da tensão de fase nominal do motor; • Ligando as duas metades em paralelo, o motor poderá ser alimentado com uma tensão igual à metade da tensão da condição anterior, sem que se altere a tensão aplicada a cada bobina. Ligação série-paralela • Este tipo de ligação exige nove terminais no motor e a tensão nominal (dupla) mais comum, é 220/440 V, ou seja, o motor é religado na ligação paralela quando alimentado com 220 V e na ligação série quando alimentado em 440 V. • As Figuras mostram a numeração normal dos terminais e os esquemas de ligação para estes tipos de motores, tanto para motores ligados em estrela como em triângulo. • Os mesmos esquemas servem para outras duas tensões quaisquer, desde que uma seja o dobro da outra, por exemplo, 230/460 V. Tripla tensão nominal • Podemos combinar os dois casos anteriores: o enrolamento de cada fase é dividido em duas metades para ligação série-paralelo. Além disso, todos os terminais são acessíveis para podermos ligar as três fases em estrela ou triângulo. Deste modo, temos quatro combinações possíveis de tensão nominal: • 1) Ligação triângulo paralelo; • 2) Ligação estrela paralela, sendo a tensão nominal igual a 3 vezes a primeira; • 3) Ligação triângulo série, ou seja, a tensão nominal igual ao dobro da primeira opção; • 4) Ligação estrela série, tensão nominal igual a 3 vezes a terceiraopção. Mas, como esta tensão seria maior que a tensão máxima de isolação prevista para o equipamento, é indicada apenas como referência de ligação estrela-triângulo. Tripla tensão nominal • Exemplo: 220/380/440(760) V • Obs: 760 V (Somente para partida). • Este tipo de ligação exige 12 terminais e a Figura mostra a numeração normal dos terminais e o esquema de ligação para as três tensões nominais.
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