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Resumo por Mayara S. Lopes de Souza: Os primeiros dois capítulos do livro “Repensando a organização: uma abordagem psicos- sociológica”, por Cármen Cardoso e Francisco Carneiro Cunha, nos apresenta a questão “O que é uma organização?”. Neste primeiro momento é possível compreender que a ordenação sociopolítica-psicológica é uma possibilidade que, dissemelhante a outras, seria uma opção mais elementar ao elaborarmos a heterogeneidade do que chamamos de organização. Pois, mesmo que à primeira vista nos ofereça um nome compósito, “sociopolítica-psicológica” pode afigurar complexidade para algumas pessoas, essa ordenação tem sua disposição bem estruturada com seus fenômenos que mesmo tendo suas próprias diligências também funcionam reciprocamente. Com isso, entende-se que captar o que seriam organizações demanda, de nós, um panorama de fatores distintos que se agregam e, que, os pressupostos psicanalíticos e psicossociológicos cooperam e instituem na designação desses fatores. Tratando nomeadamente sobre esses tais panoramas que nos salientam óticas distintas, os autores nos apresentam alguns aspectos de metodologias como: instância econômica, que é estipulada como zona de gestão das conexões no sistema de produção; instância política, envolvendo procedimentos de deliberação e domínio das dos fins das realizações de projetos e intervenções; instância ideológica, correspondendo às camadas de representações, ou seja, maneiras de compreensões da realidade e concessão de definições e relevância; instância sociopsicológica, proporção de intenções, desejos, emoções e anseios, como também convívios interpessoal e intrapessoal. Compreende-se que quando há uma interseção entre o macrossistema social e os quatro fatores citados torna-se procedido o sistema sociopolítico-psicológico, em outros termos, contamos com o macrossistema social, organização, do ser humano, seus grupos sociais e sua convergência com as instâncias econômica, política, ideológica e sociopsicológica. Após isso, somos instruídos aos tópicos que constituem a base institucional da organização, em outras palavras, são nos apresentadas questões que surgem durante processos de negociação dos quais sucedem uma organização, questões essas que são: como atender aos interesses e expectativas do sistema maior do qual ela é parte componente?; como cumprir os seus próprios objetivos?; e como atender aos objetivos e interesses próprios de seus integrantes?! Dessa forma, percebe-se que uma organização é decorrência de uma concordância entre conveniências coletivas e individuais. Ademais, são nos mostrados seis elementos que caracterizam evidentemente a base institucional de uma organização. Em primeiro lugar temos o pacto fundador que tem sua importância baseada na delimitação de interesses e finalidades da organização, logo após é nos exposto o termo leis e normas que vai estipular os acordos protocolares da base institucional, sendo eles de estrutura e funcionamento. Ética da organização, práticas e mecanismos, status quo e forças inovadoras e críticas são os elementos que culminam essa base, sendo ética da organização tópico com o propósito de incorporar éticas e valores, o que acaba complementando a parte de leis e formas, já quando fala-se de práticas e mecanismos o intuito é regular comportamentos e procedimentos durante realização de atividades de modo que o desempenho e resultados sejam os estimados e, por fim, vemos sobre status quo, que tem como função representar aquilo que é dado como convencionado, e as forças inovadoras e críticas que representam a prática de questionar o que foi estabelecido e assim discutir sobre inovações. Destarte, para que a base institucional de uma organização funcione assertivamente se faz necessário compreender tudo o que alicerça e fundamenta essa base. As subdivisões trazidas neste livro nos auxiliam a entender o porquê de tal importância a partir do momento que expõe os significados e a valia de termos e concepções envoltos na constituição de uma organização e na negociação de seus colaboradores. Os capítulos um e dois iniciam-se buscando deixar claro os tópicos discutidos e assim continuam a discussão sobre como uma organização torna-se, de fato, assertiva. Em textos seguintes que comunicam sobre qual o discurso e forma de expressão de uma organização, redes de poder, processo de de mediação de contradições, cultura organizacional e mecanismos de regulação institucional é possível ir mais a fundo sobre a estrutura, processo e funcionamento de uma base institucional de organizações de uma maneira atentiva. CARDOSO, Cármen Maria Mota. CUNHA, Francisco Carneiro da. Repensando a organização: uma abordagem psicossociológica. 2º Edição. Recife: Instituto de Tecnologia em Gestão, 2005.
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