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Professora: Shirley Valéria Peres Ribeiro
Alunos: Aarão Manuel Muondo
Aparecida Aline S. Souza
Bruna Maria de Souza
Débora Hilário Boza
Elisabete Ramos Silva
Cuidados domiciliares ao paciente vítima de trauma
1
A palavra trauma, do ponto de vista semântico, vem do grego, cujo significado é ferida.
Pode ser uma lesão física causada por ações externas lesivas ou violentas ou pela introdução de substância tóxica no organismo, e também pode ser um dano psicológico ou emocional. 
Independente de sua melhor definição, o fato é que trauma é um agravo que pode gerar várias doenças e lesões, além de representar um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência no Brasil , que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da população com profundas repercussões nas estruturas sociais, econômicas e políticas de nossa sociedade.
 Entre as causas de trauma, incluem-se os acidentes e a violência, que configuram um conjunto de agravos à saúde, que pode ou não levar a óbito, no qual fazem parte as causas ditas acidentais e as intencionais.
TRAUMA
Penetrantes: quando há rompimento e laceração da pele, como perfurações por arma de fogo e fraturas expostas.
Os traumas podem ser divididos em três categorias:
Contusos: quando não há perfuração da pele, como no caso de pancadas ou escorregões.
Mistos ou perfuro contusos: uma combinação dos outros dois tipos, bastante comuns em acidentes de trânsito, por exemplo.
3
Trauma Penetrante:
O trauma penetrante ocorre quando há rompimento e laceração da pele, como perfurações por armas de fogo ou outros objetos e fraturas expostas. As lesões penetrantes resultam de um objeto que penetra no corpo e algumas vezes sai dele causando dano ao longo do percurso
Os ferimentos causados por arma de fogo
Os FAF’s são geralmente intencionais (suicídio ou homicídio)
A quantidade de dano causado dependerá do porte da arma
O projétil forma uma cavidade, um orifício permanente, e, devido
 à compressão durante a entrada, o tecido em torno é afastado e
 deformado, resultando em dano circundante.
Ocorre também uma onda de choque anterior ao projétil, com
 um efeito concussivo. 
Essa onda causa lesões sérias nos espaços contendo ar e líquido
 como o pulmão. 
Outros mecanismos de trauma envolvidos nos FAF´S incluem:
• Yaw (ou derrapagem): desvio do projétil de seu próprio eixo longitudinal; pode resultar em uma área maior de impacto com o corpo, dependendo da posição do eixo do projétil no momento do impacto.
• Tumbling (ou giro): rotação do projétil em torno do seu eixo transversal resultando em algumas partes da cavidade maiores do que outras à medida que o projétil gira ao longo do trajeto.
• Rifling: ranhuras espiraladas no cano da arma fazem o projétil girar ao sair do cano; proporcionam estabilidade ao longo do eixo.
• Projéteis de ponta oca: deformam com o impacto, causando maior área de dano.
• Shotgun (cartucheira): múltiplos pellets (grãos de chumbo) no cartucho; também é possível ter um grande projétil; tanto a resistência do ar quanto a gravidade espalham os pellets a distância; os ferimentos de shotgun a pouca distância resultam em lesões grandes e sérias, pois os pellets permanecem compactados.
Ferimentos por Arma Branca (FABs): 
O FAB com frequência segue uma trajetória direta, de baixa velocidade, resultando sobretudo em dano ao longo do percurso com profundidade variável.
 
O tipo de lâmina caracteriza o ferimento, tal como 
a lâmina reta versus a serrilhada. 
É particularmente importante examinar os FABs no tórax e no abdome, pois o ângulo de penetração pode indicar que o ferimento atingiu as duas cavidades, lesando o diafragma entre elas.
Outras Lesões Penetrantes -
Ferimentos resultantes da penetração de corpo estranho são outro meio de causar uma lesão penetrante. Assim como no FAB, a ferida deve ser investigada e determinada a necessidade de cirurgia e/ou reparação. A lesão penetrante pode ocorrer durante o capotamento em colisão de veículos a motor, por pedaços de madeira ejetados da serra e por vários outros e às vezes surpreendentes mecanismos. Essas lesões são abordadas da mesma maneira que as perfurações por arma branca.
Outras lesões penetrantes podem ser causadas por ferramentas e maquinaria, pás de ventilador e outros objetos com borda cortante. Qualquer ferimento penetrante produz lesões “abertas”, expondo o tecido subjacente ao meio externo através do trajeto do ferimento. Ressalta-se que todo o trauma penetrante causa lesões expostas, mas nem todas as lesões expostas ocorrem por trauma penetrante. Uma fratura exposta resultante de colisão de veículo a motor é um trauma.
Assistência ao paciente com trauma penetrante.
Durante o atendimento domiciliar, é imprescindível ao paciente o acompanhamento médico e fisioterápico, tendo em vista a complexidade de suas lesões, porém, quando nos referimos ao atendimento de enfermagem na assistência desse paciente, temos alguns cuidados básicos, como: 
Atenção aos sinais vitais do paciente
Higiene da área lesionada com SF 0,9%
Medicação conforme prescrição médica 
Auxílio no banho, ou banho de leito de acordo com as 
 debilitações do paciente
Atenção a alimentação 
Comunicar ao enfermeiro responsável ou ao médico 
 qualquer alteração significativa no estado do paciente.
Trauma CONTUSO:
O trauma contuso ocorre quando a vítima do trauma sofre um ferimento no qual não existe perfuração de tecido externo (cortes na pele e/ou músculos). 
A maioria destes traumas causam a seguintes complicações: 
Hemorragia interna - normalmente ocorre por lesão grave em algum órgão ou tecido interno. 
Parada cardiorrespiratória ou arritmia cardíaca - ocorre quando o trauma atinge o peito da vítima causando uma arritmia que pode se tornar uma parada cardiorrespiratória.
Lesões encefálicas - ocorre quando o impacto causa uma lesão no cérebro ou medula espinhal.
Na maioria da vezes esses traumas são causados por: atropelamento, colisão de veículos, quedas, outros (socos, impactos, etc).
A prevenção de traumas envolve fatores simples e complexos. 
Em primeiro lugar, o uso do cinto de segurança é uma das medidas que mais previnem acidentes em todo o mundo, bem como o uso de capacete e equipamento de proteção. Além disso, ser prudente ao volante, deixando o celular e as bebidas alcoólicas de lado, é crucial.
 Outra causa fortemente associada às estatísticas de trauma é a violência urbana. Então, medidas públicas e campanhas de conscientização pelo desarmamento também são formas eficazes de prevenção.
Traumas Mistos ou perfuro contusos:
Um trauma perfuro contuso é um trauma onde existe uma lesão perfurante, que acaba causando um dano interno pelo impacto, normalmente estão diretamente relacionados a lesões por arma de fogo e acidentes de carro.
Traumatismo Raquimedular
Trauma Agudo:
Trauma agudo da coluna cervical engloba uma ampla variedade de lesões potenciais aos ligamentos, músculos, ossos, e medula espinhal decorrentes de incidentes agudos, que vão desde uma queda aparentemente inofensiva até acidentes de alto impacto com veículo automotor. Neste segmento, temos o Trauma Raquimedular (TRM).
O que é Trauma Raquimedular?
O trauma Raquimedular (TRM) é uma agressão à medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alterações da função motora, sensitiva e autônoma, ocorrendo predominantemente nos homens em idade produtiva (18-35 anos). As lesões ocorrem, preferencialmente, no sexo masculino, na proporção de 4:1, na faixa etária entre 15 a 40 anos. Acidentes automobilísticos, queda de altura, acidente por mergulho em água rasa e ferimentos por arma de fogo têm sido as principais causas de traumatismo Raquimedular. O dano à medula espinhal varia de uma concussão transitória, da qual o paciente recupera-se completamente (contusão, laceração e compressão da substância da medula) até uma transecção completa da mesma, tornando o paciente paralisado abaixo do nível da lesão traumática.
Quais são os sinaise sintomas?
Os sinais e sintomas de um traumatismo Raquimedular dependem da severidade da lesão e da região onde ocorre. A pessoa pode ficar paraplégica, quando é afetada apenas a parte do tronco, pernas e região pélvica, ou tetraplégica, quando é afetado todo o corpo abaixo do pescoço. Lesões na medula espinhal podem resultar nos seguintes sinais e sintomas:
•	Perda dos movimentos;
•	Perda ou alteração da sensibilidade ao calor, frio, dor ou toque;
•	Espasmos musculares e reflexos exagerados;
•	Alterações na função sexual, na sensibilidade sexual ou na fertilidade;
•	Dor ou sensação de picadas;
•	Dificuldade para respirar ou eliminar secreções dos pulmões;
•	Perda do controle da bexiga ou do intestino.
Cuidados de enfermagem:
O cuidado de enfermagem em pacientes com lesão medular é de fundamental importância na reabilitação do paciente, o profissional de enfermagem exerce uma assistência individualizada atuando em diferentes níveis de complexidade, prevenido e tratando das principais complicações estabelecidas pelo traumatismo Raquimedular. São cuidados de enfermagem ao paciente com trauma Raquimedular:
Atenção aos sinais vitais
Avaliar diariamente sensibilidade, força motora;
Observar padrão respiratório;
Realizar ausculta pulmonar (se diminuída força da musculatura respiratória causa dificuldade de expectoração);
Verificar temperatura (hipertermia resulta de alterações do controle térmico ou paralisia autônoma);
Avaliar presença de Hiperreflexia autonômica (cefaleia intensa, sudorese profusa, congestão nasal, bradicardia);
Atentar para sinais de choque neurogênico e consequente distensão vesical por paralisia;
Mobilização em bloco, se recomendado pelo médico responsável
Cuidados com a integridade cutânea;
Cateterismo vesical s/n (bexiga neurogênica causa retenção urinária);
Melhora da função intestinal (íleo paralítico) com dieta adequada;
Proporcionar conforto e apoio emocional à vítima e à família;
Após cirurgia realizar a troca do curativo diariamente conforme protocolo da instituição;
Alterações mínimas encontradas devem ser comunicadas ao médico responsável.
Trauma Cranioencefálico - (TCE)
O traumatismo cranioencefálico TCE, é qualquer lesão decorrente de um trauma externo, que tenha como consequência alterações anatômicas do crânio, como fratura ou laceração do couro cabeludo, bem como comprometimento funcional das meninges, encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva ou funcional.
As lesões primárias são aquelas que ocorrem como resultado imediato e direto do trauma. 
A lesão cerebral secundária é uma consequência da resposta bioquímica e celular a agressão inicial. Ocorre uma cascata de eventos no cérebro, contribuindo para surgimento de edema cerebral difuso com lesão e perda celular. 
OS TRAUMAS PODEM SE TRATAR DE: Concussão, contusões encefálicas, lesão axonial difusa, hematomas subdurais, hematomas intracerebrais e fraturas do crânio.
Sinais e sintomas
Inicialmente, a maioria dos pacientes com traumatismo cranioencefálico moderado ou grave perde a consciência (normalmente por alguns segundos ou minutos), embora alguns pacientes com lesões mais leves tenham apenas confusão mental ou amnésia (a amnésia normalmente é retrógrada, o que significa a perda de memória de segundos a algumas horas antes da lesão). Crianças jovens podem simplesmente tornar-se irritáveis. Alguns pacientes apresentam convulsão, normalmente na primeira hora ou dia. Após esses sintomas iniciais, os pacientes devem estar totalmente acordados e alertas ou a consciência e a função podem ser alteradas em algum grau, variando de confusão leve a estupor e coma. A duração da falta de consciência e da gravidade da obnubilação são aproximadamente proporcionais à gravidade da lesão, porém não são específicas.
A Escala de Coma de Glasgow consiste em um sistema de pontuação rápida e reprodutível para ser usado durante o exame inicial para estimar a gravidade do TCE. É baseada na abertura do olho, resposta verbal e melhores respostas motoras. Uma pontuação de 3 pontos indica potencialmente uma lesão fatal, principalmente se ambas as pupilas falharem ao responder às respostas de luz e as respostas oculovestibulares estiverem ausentes. Pontuações iniciais maiores tendem a prever melhor recuperação.
Os cuidados de enfermagem no TCE
Observar o nível de consciência
Acordar o traumatizado de 3/3 horas nas primeiras 24 horas após o tce e depois de 4/4 horas até completar 48 horas do tce
Verificar suas reações: deve despertar quando dormindo e, no mínimo, reclamar por ter sido acordado
Quando acordado pode ficar um pouco irritado em vista da dor, mas não deve estar permanentemente irritado
Cefaleia persistente e progressiva é um sinal de alerta
É normal que sinta dor no local da contusão, mas se essa for muito intensa ou persistente, deve ser avaliado; pode ser medicado com analgésicos
Vômitos inexplicados por mais de 4 a 5 vezes são um sinal de alerta
Comportamento estranho ou atípico é um sinal de alerta
Pupilas de tamanho diferente uma da outra são um sinal de alerta (é normal que aumentem e diminuam de tamanho quando expostas à luz, mas deve ser de uma forma simétrica)
Observar febre ou alterações do estado mental por 2 semanas (na grande maioria das vezes, se surgir febre não será por causa do tce, mas deve ser avaliado por um médico para se certificar)
O retorno para avaliação médica está indicado nos casos em que for observada alguma das alterações ou sinais de alerta descritos abaixo:
Ausência de reações
Grande irritabilidade
Persistente dor de cabeça grave ou que está piorando rapidamente
Pupilas de tamanho diferente
Vômitos ( mais de 4 vezes)
Comportamento muito diferente do normal
REFERENCIAS:
https://saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/blog/voce-sabe-o-que-e-trauma-entenda-o-que-e-e-aprenda-a-preveni-lo
 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trauma_f%C3%ADsico
 
http://www.ufrgs.br/textecc/textped/Dicionarios/CatPed/ExibeItem.php?id=586#:~:text=A%20les%C3%A3o%20cerebral%20secund%C3%A1ria%20%C3%A9,com%20les%C3%A3o%20e%20perda%20celular
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_traumatisco_cranioencefalico.pdf
 
https://www.santapaula.com.br/o-que-e-trauma-quais-os-tipos-e-como-trata-lo/
https://help-sc.com.br/blog/produtos/home-care-humaniza-reabilitacao-e-diminui-chances-de-infeccao-hospitalar/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/abordagem-ao-paciente-com-trauma/abordagem-ao-paciente-com-trauma
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/trauma-cranioencef%C3%A1lico-tce/trauma-cranioencef%C3%A1lico-tce#v1111272_pt

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