Buscar

Doenças Exantemáticas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pediatria Gaby Alfaro 
Doenças Exantemáticas na infância 
DEFINIÇĀO 
• Erupçāo cutânea composta por máculas, pápulas, 
vesículas que podem apresentar aspecto irregular e 
edemaciado, estando ou nāo associada com prurido, 
descamação, lesões bolhosas e crostas, acometendo 
uma região especifica ou por todo o corpo; 
• Máculas: lesões planas e nāo palpáveis; diâmetro 
<10mm, representam alteração da cor, nāo sāo elevadas ou 
deprimidas, se comparadas com a superfície da pele; 
• Pápulas: lesões elevadas; palpáveis; 
• Vesículas: lesões elevadas de conteúdo liquido até 1 
cm; 
• Bolhas: maiores que 1 cm; 
• Pústulas: lesões de conteúdo purulento; 
• Úlceras: lesões onde há perda de solução de 
continuidade; 
• Placa: mancha com relevo; 
• Eritema: mancha vermelha por vasodilatação, que 
desaparece com digito ou vitropresssāo; 
• Digitiopressao; 
• Petéquias: sangramento puntiformes- nāo somem a 
digito-pressāo; 
CAUSAS DE EXANTEMA 
• Maioria autolimitada; 
INVESTIGAÇĀO 
• Idade; 
• Situação epidemiológica; 
• Anamnese: 
Antecedentes: exantemas prévios; história vacinal; história 
de atopia; situaçāo imunológica; exposição de contato 
(pessoas doentes, campo aberto, insetos, animais); viagem 
recente; uso recente de medicações; período de incubação; 
Período prodrômico: duração; febre (evolução da curva 
té rmica \ tempo ent re a febre e exantema) ; 
manifestacoes respiratórias, gastrointestinais, 
neurológicas, outras; 
Exantema: tipo; progressão; distribuição; prurido; 
descamação; 
• Exame Físico: 
Exantema: tipo; distribuição; descamação; lesões 
associadas, regiões afetadas\poupadas; 
Sinais associados: adenomegalia; anemia; artrite\artralgia; 
hepato\esplenomegalia; meningismo; conjuntivite; 
faringoamigdalite; 
• Formular Hipóteses\ sindrômicas: síndrome exantemática; 
síndrome febril exantemática aguda; síndrome febril 
exantemática hemorrágica; 
Exantema Súbito (Roséola Infantil) 
• Quadro clínico: menores de 2 anos; 
• Acomete lactantes; 
• Início súbito, com febre alta; 
• Etiologia: Herpes-vírus humano 6 (HVH6) e 7 (HVH7); 
• Viral; 
• Sem vesícula; 
• Tempo de incubaçāo: 5 a 15 dias; 
• Tempo de contágio: durante a fase de viremia, sobretudo no 
período febril; 
• Transmissão: secreções de vias áreas; 
• Isolamento: desnecessário; 
• Cuidados com os contratantes: observação; 
• Após 3-4 dias a febre cessa e surge o exantema 
MACULOPAPULAR ROSADO no tronco, que se dissemina 
para a cabeça e membros; 
• Exantema desaparece em 2-3 dias; sem descamaçāo; 
• Exame físico: LESÕES ERITEMATOSAS NO PALATO 
MOLE e discreto aumento dos linfonodos cervicais; 
• Outros achados: linfodenomegalia cervical, hiperemia 
de cavum; 
• Prevenção: nāo há; 
• Febre alta: hiperemia de mucosa; 
• Lesões eritematosas rosadas no palato mole; 
• Roséola Infantil: sem exames; 
• Hemograma encontra-se normal, talvez uma leucocitose; 
• Tratamento de suporte (analgésico e antipiréticos) e 
administração de medicação sintomática; Sem vacina 
disponível; 
Eritema infeccioso 
• Etiologia: parvovírus humano B19; 
• Transmissão: via aérea; 
• Incubação: 4 a 14 dias; 
• Contágio: desconhecido; 
• Cuidado com os contratantes: observação, principalmente 
das pessoas que tenham hemoglobinopatias e gestantes; 
• Isolamento: desnecessário; 
• Faixa etária: 5 a 15 anos; 
• Viral sem vesículas; 
1
� 
� 
� 
� 
� 
� 
� 
� 
� 
� 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
o 
o 
o 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
10
EXANTEMA SÚBITO
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral de evolução benigna causada pelo herpes-
vírus humano tipo 6 e 7. É conhecida pelo nome de Roseola infantum. Causa febre de três dias, 
sexta moléstia.
Transmissão: Secreção oral do portador sadio para contatos próximos. 
Grupo Etário: Ocorre tipicamente na infância, em especial nos menores de quatro anos.
Quadro Clínico: Início súbito, febre alta (39º/40ºC) e extrema irritabilidade. O exantema é 
do tipo maculopapular, com lesões discretas de 2 a 3 cm de diâmetro, não coalescentes. Em ge-
ral, acomete inicialmente o tronco e em seguida a face, a região cervical e a raíz dos membros, 
sendo de curta duração (24 a 72 horas sem descamação). 
 Diagnóstico laboratorial: Captura de 
anticorpos Igm e IgG para HHV-6 (ensaio 
imunoenzimatico-Elisa).
Prevenção e tratamento: Tratamento de 
suporte e administração de medicação sinto-
mática, bem como a vigilância das complica-
ções, especialmente às relacionadas ao siste-
ma nervoso. Não existe vacina disponível.
x 
x 
x 
x 
9 ↓ 
9 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
¾ 
¾ 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
x 
x 
x 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Pediatria Gaby Alfaro 
• Quadro clínico: exantemas na face com maculopápulas 
confluentes, tornando-se uma placa vermelha-rubra 
concentrada na região das BOCHECHAS; 
• SEM PRÓDROMOS; 
• Sinais inespecíficos: febrífuga, mialgia e cefaleia 
• Inicia-se com exantema leve e evolui para um exantema 
que acomete bochechas; 
• Exantema POUPA REGIĀO PERIORAL, TESTA E O 
NARIZ; 
• “Face esbofeteada” 
• Após 1-4 dias, exantema se espalha para os membros 
superiores e inferiores; 
• A lesão inicia-se com uma mácula que aumenta de 
tamanho, deixa a região central mais pálida, conferindo 
um aspecto tipicamente RENDILHADO; 
• Exantema rendilhado: maculopapular com clareamento 
central; mais intenso em superfícies extensoras; 
• ERITEMA DIFUSO COM DISTRIBUIÇĀO VESPERTILHO; 
• Sem descamação; 
• Exantema: período longo, até mais de 10 dias; 
• Exacerba-se ou reaparece: quando a criança é exposta ao 
sol, faz exercício ou quando há alterações de temperatura; 
• 1 a 2 meses após pode reaparecer; 
• Diagnóstico: sorologia parvo B19; 
• Anemia: crise aplásica transitória em pacientes com anemia 
hemolítica crônica; 
• Tratamento: suporte; 
• Complicações e outras manifestações por Parvovírus 
B19: 
Síndrome papular púrpurica em luvas e meias: febre, 
prurido, edema doloroso e eritema nas extremidade distais; 
seguido petéqpias nas extremidades e lesões orais; 
Rubéola 
• Viral sem vesículas; 
• Doença de notificação compulsória; 
• Etiologia: togavírus; 
• Transmissão: secreções de vias aéreas; 
• Tempo de incubação: 14 a 21 dias; 
• Tempo de contágio: 5 a 7 dias depois da erupção; 
• Isolamento: respiratório e de contato até 7 dias após o 
exantema; 
• Ausência de pródromos em crianças; 
• Adolescentes e adultos: sintomas inespecíficos, 1 a 2 dias 
antes do exantema; 
• Exantema maculopapular róseo crânio-caudal, 
coalescer no tronco e dura cerca de 3 dias; 
• Febre alta; 
• Odinofagia; 
• Cefaleia; 
• Conjuntivite sem fotofobia; 
• Sem descamação; 
• Adenomegalia cervical e retroauricular; 
• Sinal de Forchheimer: petéquias em palato; 
• Manchas de Fourschheimer: máculas ou petéquias 
localizadas na transição entre o palato duro e mole; 
• Esplenomegalia, artralgia (mulheres), PTI e encefalite; 
• Diagnóstico: isolamento do vírus do material de nasofaringe 
ou da urina ou pesquisa de anticorpos da classe IgM e IgG 
contra rubéola; 
• Prevenção: vacina tríplice viral\tetraviral; 
• Gravidade: síndrome da rubéola congênita-surdez, 
cardiopatia e catarata; 
• Síndrome da Rubéola Congênita: gravidez (primeiro e 
segundo trimestre; microcefalia e cegueira; 
• Complicações: encefalite, PTI (púrpura trombocitopênica); 
• Rubéola em gestantes: restriçāo do crescimento intrauterino 
(RCIU); 
Tríade da rubéola congénita: cardiopatia, surdez e catarata 
• Quando a infeção ocorre durante agestação pode causar 
aborto, notimorfismo e malformações congênitas; 
 
Sarampo 
• Etiologia: morbilivirus; 
• Viral sem vesícula; 
• Notificação compulsória; 
• Transmissão: aerossol; 
• Tempo de incubação: 8 a 12 dias; 
• Contágio: 2 dias antes do inicio do pródromo até 4\5 dias 
após o inicio do exantema; 
• Isolado até 5 dias após o inicio do exantema; 
• Isolamento: respiratório; 
• Prevenção: tríplice viral; 
• Grávidas: nāo tomam a 
vacina por ser de vírus 
a t e n u a d o ; u s o d e 
imunoglobulinas (anticorpo 
pronto) por 3 semanas; 
• Quadro clínico: 3-4 dias 
com febre alta, tosse, 
c e f a l e i a , m a l - e s t a r , 
PROSTRAÇĀO INTENSA 
(incomum em doenças 
virais); 
• Coriza hialina no início e purulenta nos dias subsequentes; 
• CONJUNTIVITE com lacrimejamento e fotofobia, edema 
bilateral; 
• Manchas de KOPLIK: enantema com manchas branco-
azuladalas na região oposta aos dentes molares; sinal 
patognomônico; pequenos pontos brancos (máculas) com 
halo eritematoso difuso que aparecem em mucosa bucal; 
aparece 1 dia antes do exantema; ANTECEDE 
EXANTEMA; 
2
11
ERITEMA INFECCIOSO-PARVOVÍRUS B19
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral de evolução benigna, causada pelo parvo-
vírus humano B19.
Transmissão: A via respiratória é a mais importante, principalmente em comunidades fe-
chadas. A transmissibilidade máxima ocorre antes do exantema.
Grupo etário: acomete preferencialmente crianças de 2 a 14 anos.
Quadro clínico: Geralmente sem pródromos, podendo surgir alguns sinais inespecíficos, 
como febrícula, mialgia e cefaleia. O exantema inicia-se pela face sob a forma de eritema difuso, 
com distribuição em “vespertilho” e edema de bochechas (fácies esbofeteada). As outras regi-
ões da face são poupadas. O exantema é tipo maculopapular, com palidez central que confere 
rendilhado à lesão. Acomete o tronco e a face extensora dos membros, podendo regredir em 
até 3 semanas. Pode haver recorrência da doença pela ação de estímulos como o sol, o estresse 
e variação de temperatura.
Diagnóstico: Sorologia para detecção de 
anticorpos Igm (ensaio imunoenzimatico-Elisa)
Tratamento e prevenção: Não há trata-
mento específico ou vacina.
face com aspecto 
esbofeteado
x 
x 
x →
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
06
RUBÉOLA
Etiologia e forma de transmissão: Doença exantemática aguda causada pelo Rubivirus (famí-
lia togaviridae). Apresenta curso benigno, mas sua importância epidemiológica está relacionada à 
síndrome de rubéola congênita (SRC). Quando a infecção ocorre durante a gestação pode causar 
aborto, natimorto e malformações congênitas, tais como cardiopatias, catarata e surdez.
Transmissão: Contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A transmissão 
indireta, mesmo sendo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados 
com secreções de nasofaringe nas fezes, sangue e urina.
Grupo Etário: São suscetíveis todas as pessoas não vacinadas e/ou que não tiveram a doença.
Quadro clínico: É caracterizado por exantema maculopapular e puntiforme difuso, com 
início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para tronco e mem-
bros. Febre baixa e linfadenopatia retroauricular, occiptal e cervical posterior também são pos-
síveis de ocorrer. Geralmente antecedem o exantema, no período de 5 a 10 dias, e podem per-
durar por algumas semanas. Formas inaparentes são frequentes, principalmente em crianças. 
Adolescentes e adultos podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, cefaleia, 
dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia é comum e 
raramente ocorrem manifestações hemorrágicas. 
Diagnóstico laboratorial: Sorologia para 
anticorpos específicos (Elisa) em amostra, co-
letada até 28 dias após o inicio do exantema. 
Prevenção e tratamento: Não há trata-
mento específico. Sinais e sintomas apresenta-
dos devem ser tratados de acordo com sinto-
matologia e terapêutica adequada. A vacina é a 
única forma de prevenir a ocorrência de casos.
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA.
!"#$$%&%!#'()
*)$+,-#./,0#$
Exantema maculopapular -Exantema maculopapular -Exantema maculopapular -Exantema maculopapular -Exantema maculopapular - manifestação
cutânea mais comum nas doenças infecciosas
sistêmicas. Mais comumente associado a vírus,
porém também observado em várias doenças
de etiologia bacteriana, parasitária, ri-
quetsioses, micoplasmose e intoxicações
medicamentosas ou alimentares.
Pode ser caracterizado em diversos tipo:
Morbiliforme: pequenas maculo-pápulas
eritematosas (3 a 10 mm), avermelhadas,
lenticulares ou numulares, permeadas por
pele sã, podendo confluir. É o exantema
típico do sarampo, porém pode estar
presente na rubéola, exantema súbito, nas
enteroviroses, riquetsioses, dengue,
leptospirose, toxoplasmose, hepatite viral,
mononucleose, síndrome de Kawazaki e
reações medicamentosas.
Escarlatiniforme: eritema difuso, punti-
forme, vermelho vivo, sem solução de
continuidade, poupando a região perioral
e áspero (sensação de lixa). Pode ser
denominado micropapular. É a erupção
típica da escarlatina porém pode ser
observada na rubéola, síndrome de
Kawazaki, reações medicamentosas,
miliária e em queimaduras solares.
Rubeoliforme: semelhante ao morbi-
liforme, porém de coloração rósea, com
pápulas um pouco menores. É o exantema
presente na rubéola, enteroviroses, viroses
respiratórias e micoplasma.
Urticariforme: erupção papuloeritematosa
de contornos irregulares. É mais típico em
algumas reações medicamentosas, alergias
alimentares e em certas coxsackioses,
mononucleose e malária.
abdômem
Exantema papuloExantema papuloExantema papuloExantema papuloExantema papulovesicularvesicularvesicularvesicularvesicular - presença de
pápulas e de lesões elementares de conteúdo
líquido (vesicular). É comum a transformação
sucessiva de maculo-pápulas em vesículas,
vesico-pústulas, pústulas e crostras. Pode ser
localizado (ex. herpes simples e zoster) ou
generalizado (ex. varicela, varíola, impetigo,
estrófulo, enteroviroses, dermatite herpetiforme,
molusco contagioso, brucelose, tuberculose,
fungos, candidíase sistêmica).
Exantema petequial ou purpúricoExantema petequial ou purpúricoExantema petequial ou purpúricoExantema petequial ou purpúricoExantema petequial ou purpúrico - alterações
vasculares com ou sem distúrbios de plaquetas
e de coagulação. Pode estar associado a
infecções graves como meningococcemia,
septicemias bacterianas, febre purpúrica
brasileira e febre maculosa. Presente também
em outras infecções como citomegalovirose,
rubéola, enteroviroses, sífilis, dengue e em
reações por drogas.
Referência: “Diagnóstico Diferencial das Doenças
Exantemáticas”, Sílvia Regina Marques e Regina Célia
Menezes Succi. Infectologia Pediátrica 1999, Capítulo 19,
pág. 169. 2ª edição, Calil K. Farhat et al. Ed. Atheneu.
Transcrito com autorização dos autores.
)1234567832
Coleta de material para diagnóstico laboratorial:
Sangue fase aguda: até 7 dias desde o início
do exantema
Sangue fase convalescente: 3-4 semanas após
o início do exantema
Se suspeita for rubéola: Sangue de fase aguda
colhido a partir do 5º dia.
Se suspeita for dengue: Sangue de fase aguda
colhido a partir do 6º dia.
Se suspeita for febre maculosa: Sangue de fase
aguda colhido a partir do 7º dia.
Projeto de Vigilância de Doença Febril Exantemática
9:1;<=6
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral
aguda causada pelo Rubivírus (família Toga-
viridae), é transmitida pelo contato com
secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.
Na gestação pode ser transmitida ao feto,
podendo causar a Síndrome da Rubéola
Congênita.
Grupo etário: Todos, principalmente crianças e
adultos jovens.
Quadro Clínico: Períodode incubação de 14-23
dias. Em crianças geralmente não há pródromos.
Adultos podem apresentar sintomas leves,
predominando febre baixa, cefaléia e mal-estar
geralmente 5 dias antes do aparecimento do
exantema. Linfadenopatia quase sempre
presente, principalmente retroauricular e
occipital. Exantema máculo-papular róseo,
difuso e discreto, distribuição crânio-caudal,
máxima intensidade no 2º dia, desaparecendo
até o 6º dia, sem descamação. Transmissibilidade
de 7 dias antes a 7 dias após o aparecimento do
exantema.
Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM
reagente (por ELISA) na fase aguda, ou títulos
crescentes de IgG em amostras pareadas (fases
aguda e convalescente).
Prevenção e tratamento: Não há tratamento
específico. A vacina é a única forma eficaz de
prevenção. Uma dose confere imunidade de
95%. Deve-se evitar exposição a outros
indivíduos até 7 dias após aparecimento do
exantema.
,4>?3@6+ %AB3CC><2<
DE645<5>4<23+FGHI
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral
causada pelo parvovírus humano B19 (família
Parvoviridae). Transmissão por contato com
secreções respiratórias, ou através da placenta
de mães infectadas.
Grupo etário: Atinge principalmente crianças
após o 1º ano de vida (pré-escolar e escolar).
Quadro Clínico: Período de incubação variável
(4-20 dias). Geralmente sem pródromos,
podendo ocorrer sintomas inespecíficos como
cansaço, febre, mialgia e cefaléia de 7-10 antes
do aparecimento do exantema. O exantema
aparece na face, intenso, em forma de asa de
borboleta ou lembrando o aspecto de face
esbofeteada, distribuindo-se em seguida nos
membros e tronco. Pode reaparecer ou inten-
sificar-se com irritantes cutâneos, alteração de
temperatura ou exposição ao sol por semanas
ou meses após a infecção. Não há descamação.
Transmissibilidade máxima antes do apare-
cimento do exantema.
Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM
reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase
aguda ou incremento de títulos de IgG em
sorologias de amostras pareadas (fase aguda e
convalescente).
Prevenção e tratamento: Deve-se evitar
exposição de indivíduos infectados a outros
indivíduos no período de prodrômico. Não há
vacina nem tratamento específico.
,J6A?3@6+$K1>?<
D9<2;<=6+ >AB6A?:@I
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral,
causada pelos herpesvírus humanos 6 e 7 (família
Herpesviridae). Transmissão pelo contato com
secreções de um portador assintomático a um
contato próximo.
Grupo etário: Atinge crianças menores de 4 anos,
principalmente entre 6 meses e 2 anos de idade.
Quadro Clínico: Doença aguda, período de
incubação médio de 9-10 dias. O período
prodrômico dura 3 ou 4 dias com febre alta
(>39,5 0C) e irritabilidade. O exantema inicia-se
no tronco logo após o desaparecimento da febre.
Desaparece rapidamente, sem descamação.
Diagnóstico Laboratorial: São utilizados testes
de imunofluorescência indireta (IFI) para
detecção de IgM e IgG em amostras de sangue
coletadas na fase aguda e convalescente.
Prevenção e tratamento: Tratamento de suporte,
não há vacina.
$646@L<
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral
aguda, causada pelo Morbilivírus (família
Paramixoviridae). Transmissão ocorre através de
aerossóis respiratórios.
Grupo etário: Todos, principalmente crianças e
adultos jovens.
Quadro Clínico: Período de incubação de 8-12
dias desde a exposição até início dos sintomas.
Período prodrômico característico, com 3-5 dias
de febre alta, tosse e conjuntivite. Anorexia e
diarréia podem estar presentes. O sinal de Koplic,
caracterizado pela presença de manchas
esbranquiçadas (enantemas) na mucosa oral,
geralmente precede o exantema. O exantema
máculo-papular aparece entre o 30 e 70 dia, é
morbiliforme, com início atrás das orelhas e
distribuição centrífuga para todo o corpo porém
sem acometer palmas e plantas. Intensidade
máxima depois de 3 dias, dura de 4-7 dias e
desaparece com descamação leve (furfurácea).
Transmissibilidade de 7 dias antes a 5 dias após
o aparecimento do exantema.
Diagnóstico Laboratorial: Sorologia com IgM
reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase
aguda ou incremento de títulos de IgG em
sorologias de amostras pareadas (fase aguda e
convalescente).
Prevenção e tratamento: Não há tratamento
específico. A vacina é a única forma eficaz de
prevenção. Uma dose confere imunidade de 95%
e uma segunda dose confere imunidade de 99%.
,2C64=6?>A6
Etiologia e forma de transmissão: Causada pelo
Streptococcus pyogenes, uma bactéria b-
hemolítica do Grupo A, produtora de toxina
eritrogênica. Transmissão ocorre através de
contato com secreções respiratórias.
Grupo etário: Acomete principalmente crianças
de 2-10 anos de idade.
Quadro Clínico: Período de incubação de 2-5
dias. Concomitante ou após faringoamigdalite
membranosa, apresenta-se com febre alta e
mal-estar, exantema eritematoso puntiforme
(pele áspera como uma lixa), palidez peribucal
(Sinal de Filatov), linhas marcadas nas dobras
de flexão (Sinal de Pastia) e língua em
framboesa. Descamação extensa em mãos e pés
(em dedos de luva) inicia-se após uma semana.
Transmissibilidade de 10-21 dias em pacientes
não tratados e sem complicações. Complicações
podem ocorrer dentro de 1-5 semanas e incluem
glomerulonefrite aguda e febre reumática
aguda. Complicações tardias incluem coréia de
Sydenham e cardiopatia reumática.
Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico
laboratorial pode ser realizado através de teste
rápido (aglutinação de Látex) em secreção
colhida de orofaringe.
Prevenção e tratamento: Tratamento específico
com antibióticos durante 10 dias (Penicilina
benzatina ou cristalina), que reduz o risco de
complicações. Não há vacina. Contactantes
portadores devem ser tratados.
0<A<A:C=3<23
%AB3CC><26
D,L2?3>AMF644I
Etiologia e forma de transmissão: Doença viral
causada pelo vírus Epstein-Barr, um herpesvírus.
A transmissão ocorre principalmente de pessoa
a pessoa por meio de contato com saliva de
pessoas infectadas. Crianças pequenas podem
infectar-se por contato com saliva em objetos
ou mãos. Em adultos jovens, o beijo facilita a
transmissão.
Grupo etário: Atinge crianças e adolescentes.
Quadro Clínico: Em 50% dos casos a infecção é
sub-clínica ou assintomática. Em pacientes com
a forma clínica, o pródromo é muito discreto
ou ausente. O quadro clínico característico é de
febre, linfoadenopatia, amigdalite membranosa
e esplenomegalia. Pode apresentar exantema,
variável e inconstante que está associado ao
uso de antibióticos (penicilinas, cefalosporinas
e seus derivados). Período de incubação de 4-6
semanas. Período de transmissibilidade é
prolongado, podendo estender-se por um ano
ou mais.
Diagnóstico Laboratorial: Sorologia para
detecção de IgM anti-cápside viral (anti-VCA)
em sangue coletado em fase aguda e IgG anti-
antígeno nuclear (anti-EBNA) em sangue da fase
convalescente.
Prevenção e tratamento: Não há tratamento
específico. Não há vacina. Orientar aos contatos
próximos minimizar o contato com saliva do
indivíduo com mononucleose.
,A?34<5>4<232
DAN<+LO=><I
Etiologia e forma de transmissão: Geralmente
associado aos vírus ECHO ou Coxsackie A e B.
Transmissão fecal-oral ou respiratória.
Grupo etário: Mais freqüente em crianças de
baixa idade.
Quadro Clínico: Período de incubação de 3-6
dias. Apresentação mais comum como uma
doença febril não-específica. Podem ocorrer
manifestações respiratórias (refriado, esto-
matite, herpangina, pneumonia), neurológicas
(meningite asséptica) e cutâneas (exantema). O
exantema, discreto, ocorre em 5-50% das
infecções, podendo ser rubeoliforme, escarla-
tiniforme ou morbiliforme. Excreção viral pelas
fezes pode persistir por várias semanas após
infecção.
Diagnóstico Laboratorial: Isolamento viral à
partir de amostras de orofaringe colhidas nos
primeiros 5 dias após o aparecimento do
exantema. Este material deve ser mantido a 40C
para garantir a viabilidade viral. Ainda, exame
de neutralização é realizado em sangue colhido
em fase aguda e convalescente.
Prevenção e tratamento: Não há tratamento
específico nem vacina. Orientações para
lavagem de mãos após manipulação de
indivíduoinfectado, sobretudo após troca de
fraldas.
tórax
exantema puntiforme
língua em framboesa
Sinal de Koplic
 tórax
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x →
x →
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
9 
x 
x 
 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
x 
x 
 
x 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Pediatria Gaby Alfaro 
 
 
• Febre máxima no início do 
exantema, que tende a 
diminuir a partir do terceiro 
dia; 
• Exantema: inicia-se atrás 
da orelha e se espalha 
para pescoço, face e 
t r o n c o , e a t i n g e a 
e x t r e m i d a d e d o s 
membros por volta do terceiro dia; 
• Maculopapular eritematoso (morbiliforme), confluente e 
evolui com DESCAMAÇĀO FURFURÁCEA DIFUSA; 
crânio-caudal; 
• Manifestações se apresentam em 3 períodos: infecção, 
toxêmico e remissão; 
Infecção: período prodrômico, ou seja, surge febre, tosse 
produtiva, coriza, conjuntivo e fotofobia; do segundo ao 
quarto dia desse período surge o exantema, quando se 
acentuam os sinais iniciais. 
Toxêmico: frequente as complicações nas crianças até 2 
anos; superinfecçāo viral ou bacteriana; 
Remissão: diminuição dos sintomas, com declínio da febre; 
com descamaçāo fina; 
• Complicações: 
Otite média; 
Pneumonite intersticial; 
Sinusite, pneumonia bacteriana; 
Encefalite aguda e lesões cerebrais graves e definitivas; 
Panencefalite esclerosaste subaguda (PESA): doença 
degenerativa do sistema nervoso central, ocorre 7 a 10 
anos após a infecção pelo vírus do sarampo-condição rara; 
• Caso suspeito: 
I. Qualquer individuo com FEBRE e EXANTEMA 
MACUPAPULAR + 1 ou mais dos sintomas: TOSSE 
E\OU CORIZA E\OU CONJUNTIVITE): 
1. Notificar imediatamente; 
2. Isolar o paciente, orientar uso de máscara; 
3. Vigilância epidemiológica: busca dos contactantes; 
• Diagnóstico: clínico e laboratorias (sorologia IgM e IgG e 
isolamento do vírus\detecçāo de RNA viral por PCR em 
amostrar de urina, sangue, secreção de oro\nasofaringe); 
• Tratamento: vitamina A para redução de morbidade e 
mortalidade; duas doses, imediatamente ao diagnóstico e 
repetida no dia seguinte e tratamento de suporte ; 
• Vacina: tríplice viral-caxumba, sarampo, rubéola; 
 
Enterovirose: doença mão pé boca 
• Etiologia: coxsackie; 
• Viral COM VESÍCULA; 
• Afecção exantemática viral aguda, 
autolimitada (nāo precisa de tratamento 
especifico); 
• Acomete < 5 anos principalmente; 
• Transmissão: via fecal-oral; 
• Tempo de incubação: 3 a 6 dias; 
• Tempo de contágio: variável; 
• Cuidados com os contactantes: observação; 
• Isolamento: precauções entéricas durante a hospitalização; 
• Quadro clínico: causa frequente de exantemas, de todas as 
formas, desde maculopapular até urticariforme; 
• Lesões ulceradas nas amígdalas e no palato mole 
semelhante à herpangina; 
• Febre, irritabilidade, anorexia; 
• Vesículas que se rompem na boca, mãos e pés; 
• Desaparecem sem cicatrizes após cerca de 5 dias; 
• Erupção cutânea em mãos e pés; 
• Fase prodrômica (2 a 4 dias antes do exantema): febre, 
adinamia, irritabilidade, prostração, diarreia, vômitos, 
odinofagia e mialgia; 
• Fase aguda: máculas eritematosas em mãos e pés, com 
vesículas de 2 a 5mm que regridem sem formação de rosas; 
lesões aftoides dolorosas na língua, palato, musica oral e 
retrofaringe (persistem por cerca de 7 a 10 dias); 
• Convalescença: prostração, que pode durar semanas. O 
deslocamento ungueal (onicomadese-queda das unhas) 
tardio (até 2 meses após o ínicio dos sintomas) pode 
ocorrer; 
• Diagnóstico: isolamento do vírus nas fezes e detecção de 
elevação de anticorpos; 
• Prática: diagnóstico clinico; 
• Prevenção: cuidados higiênicos; 
Escarlatina 
• Etiologia: toxinas eritrogênico do S. Pyogenes grupo A; 
• BACTERIANA; 
• Idade: a partir dos 3 anos; 
• Transmissão: gotículas; 
• Clinica: odinofagia, anorexia e má aceitação alimentar; 
• Febre alta; 
• Vômitos e cefaleia; 
• Dor abdominal devido à adenite mesentérica que resulta 
em ingurgitamento de gânglios e dor; 
• Adenomegalia cervical e submandibular; 
• Língua saborrosa- aspecto esbranquiçado; petéquias no 
palato; 
• Língua em FRAMBOESA; 
• A camada esbranquiçada se desprende após o terceiro ou 
quarto dia da doença, surgindo hipertrofia e hiperemia das 
papilas linguais; 
• Exsudato purulento em amígdalas; 
3
Atualização sobre Sarampo
6
Figuras 4 e 5. Exantema do sarampo:
Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
Figura 6. Sinal de Koplik
Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
Figura 7. Exantema do sarampo em adulto
Fonte: Arquivo pessoal
Atualização sobre Sarampo
6
Figuras 4 e 5. Exantema do sarampo:
Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
Figura 6. Sinal de Koplik
Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
Figura 7. Exantema do sarampo em adulto
Fonte: Arquivo pessoal
Pediatria Gaby Alfaro 
• Exantema escarlatiniforme: 
Surge de 12 a 14 horas após o inicio do quadro; 
Aspecto típico (micropapular), confluente, tornando a pele 
á s p e r a (lixa); 
Inicia-se no pescoço e 
n a s pregas cutâneas 
e s e e s t e n d e a o 
restante do corpo em 
c e r c a de 24 horas; 
P o u p a r e g i õ e s 
p a l m a r e s e 
plantares; 
• Sinal de Filatov: palidez 
p e r i o r a l c o n t r a s t a c o m 
bochechas vermelhas e testa hiperemiada; 
• Sinal de Pastia: linhas hiperpigmentadas na superfície 
f lexora dos braços e nas 
r a i z e s d a s coxas; 
 
• Descamaçāo: após cerca de 5 a 7 dias, e pode durar até 3 
a 8 semanas, tipo LAMINAR (dedo de luva); 
• Tratamento: antibióticos- penincilinas; 
Varicela x Herpes Zoster 
• O VZV é causador de duas Síndromes Clínicas; 
• Varicela: infecção primária; 
• Viral COM VESÍCULA; 
• Herpes Zóster: reativação do vírus; 
Varicela: 
• Etiologia: v í r u s d a 
varicela- z o s t e r 
( g r u p o herpes); 
•Transmissão: 
aerossol, contagio direto com lesões e transmissão vertical; 
• Tempo de incubação: 10 a 21 dias; 
• Tempo de contágio; décimo dia após inicio do quadro\ 
formaçāo de crostas de todas as lesões; 
• Isolamento: respiratório e de contato; 
• Exantema polimórfico; 
• Começam com uma pápula que evolui rapidamente para 
lesões vesiculares, em dias sucessivos, que evoluem para 
crostas; 
• Febrícula + sintomas discretos; 
• Doença benigna ao acometer crianças eutróficas e sadias; 
• Sorologia; na prática, diagnóstico clínico; 
• Anamnese + suscetibilidade + história epidemiologica; 
• Tratamento: antiviral (deve ser considerado para pessoas 
sadias com moderado risco para doença grave, como as 
crianças com mais de 12 anos de idade, aquelas com 
doenças cutâneas ou pulmonares crônicas , as que 
recebem a terapia com solicitado de longo prazo ou ainda 
aquelas que recebem terapia contínua ou intermitente de 
corticosteroides; 
Aciclovir oral- dose de 20 mg\kg\dose, 4x\dia por 5 dias; 
Cortar as unhas; 
Banho com sabonete; 
Evitar uso de pomadas; 
• Complicações: 
Infecções bacterianas secundárias: piodermites, erisipela e 
celulite; 
Pneumonite intersticial; 
4
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
!!!!
x 
x 
x 
x 
9 
9 
9 
9 
9 
x 
9 
9 
9 
9 
9 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
!!!!
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
x 
 
x 
Lorena Loureiro 
Prevenção: vacina de varicela (1ª 
dose: 12-15 meses de idade; 2ª dose: 
3 meses após a 1ª). 
Pediatria Gaby Alfaro 
Pneumonia bacteriana; 
Comprometimento do SNC: pouco frequente (cerebelite e 
encefalite); 
Sindorme de Reye; 
Infecção fetal, diante a gravidez; 
Varicela congênita: 
• Infecção primária por varicela até o segundo trimestre 
de gravidez pode aumentar o risco; 
• 80% de todos os casos têm sido observados entre a nona e 
a vigésima semanas de gestação;• Lesões cicatriciais na pele e acometimento dos membros 
(hipoplasia, equinovarismo, ausência ou alteração dos 
dedos); 
• Pode haver alterações neurológicas e oftalmológicas; 
Doença de Kawasaki 
• Vasculite sistêmica; 
• Principal causa de cardiopatia adquirida na infância; 
• Processo inflamatório principalmente em artérias de 
pequeno e médio calibre com infiltração de células 
inflamatórias e deposito de imunoglobulinas; 
• Faixa etária: 4 meses até 5 anos; 
• Mais comum em meninos; 
• Etiologia: DESCONHECIDA; 
• Complicação: aneurisma coronariano; 
• Quadro clínico: FEBRE ALTA POR MAIS DE 5 DIAS E + 4 
DOS 5 CRITÉRIOS: 
Exantema polimorfo nāo vesicular; 
Alteração de extremidades (edema, eritema, descamação); 
Conjuntivite bilateral nāo exsudativa; 
Adenomegalia cervical nāo superlativa com 1,5 cm ou mais 
de diâmetro; 
Alteração na mucosa da orofaringe (hiperemia de faringe, 
lábios rachados, língua em framboesa); 
• EXANTEMA: surge entre o terceiro e o quinto dia; 
maculopapular\micropapular; difuso\nāo vesicular; 
proeminente no tronco e nas extremidades; 
• Macular, purpúreo, escarlatiniforme, urticariforme ou eritema 
multiforme; 
• Principal exame: ecocardiograma; 
• Criterios laboratorias: inespecíficos; 
• Tratamento: imunoglobulina EV em dose única-primeiros 
7-10 dias de doença; AAS até o paciente ficar febril; 
5

Continue navegando