Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Usado para reparar danos encontrados durante a replicação do DNA, na qual há dímeros de timina ou outras lesões que não podem ser copiadas pelas DNA polimerases A recombinação homóloga é normalmente iniciada quando uma quebra de fita dupla. Depende de uma fita do DNA íntegra. Ou seja, para que ocorra o reparo tem que existir a alteração de uma fita, mas a outra fita tem que estar totalmente íntegra, senão o reparo não acontece de maneira eficaz. Característica principal é a troca de informação genética entre um par de moléculas de DNA homólogas, ou seja, entre fitas homólogas, onde uma vai servir como molde para reparar a outra. Reparo por Recombinação Recombinação Homóloga ► Correção de dímeros de pirimidina 1. A replicação é bloqueada pela presença de dímeros de pirimidina; 2. Região imediatamente posterior ao sítio lesado, a replicação pode ser reiniciada, mediante síntese de um fragmento de Okazaki, e prosseguir ao longo da fita-molde lesada. 3. É formada uma fita-filha que apresenta uma falha na região oposta ao sítio lesado da fita parental. 4. A fita parental íntegra pode ser usada para preenchimento da falha oposta ao sitio lesado, por recombinação entre as sequencias homólogas. 5. A falha na fita previamente íntegra vai ser preenchida pela DNA polimerase. 6. O dímero de tamina pode ser corrigidos por reparo por excisão de nucleotídeo. Caso esse teste resulte em um pareamento extenso, um ponto de ramificação é criado onde as duas fitas de DNA – uma de cada duplex – se cruzam. Invadindo uma fita de DNA integra. A fita invasora é sintetizada por uma DNA-poimerase de reparo, usando a fita complementar (homóloga) como molde. O ponto de ramificação então “migra” à medida que os pares de bases que unem as dúplices são rompidos, e há a formação de novos pares de bases. ► Quebra dupla Logo após a replicação de um segmento de DNA; no momento, as hélices duplicadas estão ainda bastante próximas entre si. Acontece logo após a fase S da replicação. Uma nuclease produz extremidades de fita simples no ponto de quebra, pela degradação de uma das fitas de DNA complementar, para que seja criado um molde pra juntar os pontos. Com o auxílio de enzimas especializadas, uma dessas fitas simples então “invade” a dupla-hélice homóloga estabelecendo pares de bases com sua fita complementar. Como a fita simples invasora pode “avaliar” um duplex de DNA para homologia tão rapidamente? Uma vez que a homologia é encontrada, como a troca ocorre? Como a estabilidade inerente da dupla-hélice molde é superada? A troca de fitas é realizada pela proteína RecA/ Rad51; A Rad51 consegue reconhecer uma ponta de fita simples de DNA. Inicialmente se liga de forma cooperativa à fita simples invasora, formando um filamento proteína-DNA que força o DNA em uma conformação não comum; Ela promove a formação de um heteroduplex, ou seja, a união de duas fitas diferentes de DNA (fita cinza interagindo com a vermelha). Grupos de três nucleotídeos consecutivos são mantidos unidos de forma como na dupla-hélice convencional, porém entre triplos adjacentes, a cadeia principal de DNA é destorcida e estendida. A seguir, esse filamento incomum de proteína-DNA liga-se ao duplex de DNA e estende a dupla-hélice, que se desestabiliza, facilitando a separação das fitas. A fita-simples invasora avalia a sequência do duplex pelo pareamento de bases convencional. Apenas nas fases S e G2 do ciclo celular, obrigatóriamente. A maior parte dos organismos emprega tanto a ligação de extremidades não homólogas como a recombinação homóloga para reparar quebras de fita dupla no DNA. A ligação não homóloga predomina em humanos; a recombinação homóloga somente é usada durante e logo após a replicação de DNA (nas fases S e G2), quando as cromátides-irmãs estão disponíveis para servirem como moldes. Proteínas Ku As extremidades da quebra são simplesmente justapostas e religadas, geralmente com a perda de nucleotídeos no sítio da ligação. Quando ocorre uma quebra dupla, uma séria de proteínas reconhece essa quebra, as proteínas Ku por exemplo, que reconhecem as extremidades onde houve o dano e ativam uma série de proteínas adicionais que vão ligar as duas extremidades. É um método extremamente grosseiro e preguiçoso pois não repõe o pedaço do DNA que quebrou, simplesmente se perde. Ligação de extremidades não homólogas (nhej)
Compartilhar