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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Biblioteconomia () – BIB111 - 12/12/20 ¹ Edson² RESUMO O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos para apresentação dos trabalhos científicos para os cursos da UNIASSELVI. Um elemento obrigatório do trabalho científico e o primeiro item a ser visualizado é o resumo, que deve ser montado somente após o desenvolvimento do trabalho, pois explicita a essência do trabalho e das ideias do autor e é através deste que se motivará aos leitores a leitura do trabalho na íntegra. Os itens indispensáveis para compor o resumo são: o tema a ser tratado, os objetivos, as referências teóricas que apoiaram a construção do trabalho, a metodologia adotada, os resultados e as conclusões. Para esta etapa, portanto, deve-se construir um resumo de, no máximo, 250 palavras, composto de um único parágrafo, sem recuo na primeira linha. Use fonte Times New Roman, espacejamento simples, alinhado à esquerda, tamanho 12, itálico. Palavras-chave: Artigo científico. Normatização. NBR-6022. 1. INTRODUÇÃO A introdução é a apresentação inicial do trabalho e possibilita uma visão global do assunto a ser tratado (contextualização), com definição clara do tema e dos limites do estudo do problema e dos objetivos a serem estudados. É uma etapa importante em que se deve esclarecer ao leitor sobre o que trata o texto. Segundo Perovano (2016, p. 57), “a introdução da pesquisa corresponde ao alicerce, à porta de entrada, à vitrine de uma investigação científica, sendo considerada em alguns momentos o marketing de uma investigação científica”. A partir desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: como os cursos ofertados pela UNIASSELVI, focalizando-se em aspectos estruturais e de formatação de artigos científicos, podem instruir, de modo eficiente, a formatação dos trabalhos de seus acadêmicos no EAD? A introdução, para os trabalhos da UNIASSELVI, poderá ser construída ocupando cerca de uma página do trabalho completo. Neste campo caracterize e contextualize o direcionamento e foco do texto para as atividades específicas do seu curso. Não se esqueça de buscar autores que fundamentem suas ideias. A classificação, catalogação e indexação são ferramentas que nos permitem fazer a recuperação da informação. À essas ferramentas damos o nome de Linguagens documentárias. O trabalho aqui apresentado se propõe a apresentar e dissertar acerca dos aspectos teóricos e metodológicos do estudo das mesmas. Para atingirmos o objetivo da recuperação da informação devemos criar métodos de codificação e organização dessas informações e isso fazemos através das Linguagens Documentárias – LDs, diferentes das Linguagens Naturais – LN, elas são estáticas dentro de um sistema de regras. Em indexação temos tipos com suas características específicas como a indexação automática, já em classificação temos sistemas como o Classificação Decimal de Dewey – CDD. SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR: LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Insira neste campo no mínimo dois parágrafos de fundamentação teórica para o seu trabalho. As Linguagens Documentárias foram “construídas para indexação, armazenamento e recuperação da informação e correspondem a sistemas de símbolos destinados a "traduzir" os conteúdos dos documentos” (CINTRA, 2002), assim sendo são organizadas de forma sistemática. Indexar é criar um índice, esse pode ser como o que encontramos em livros, com Cabeçalhos de Assuntos, que têm como conceito mais difundido “palavra ou grupo de palavras que expressam o conteúdo de um documento”(CESARINO, 1978), ou mais abrangentes como os tesauros em uma coleção. Quando indexamos algo estamos traduzindo o conteúdo presente em termos chave para facilitar a recuperação dessa informação. No dia-a-dia vemos isso tão constantemente nas hashtags das redes sociais que não imaginamos que, quando designamos essas palavras-chave, estamos, na verdade criando uma forma de se recuperar a informação que já está presente muito antes do advento da internet. Porém não basta criar palavras chaves, elas devem ser organizadas e atingirem o cerne da informação para que possam ser eficientes. Para tanto podemos utilizar os tesauros que são listas de termos afins com finalidade restrita que auxiliam a indexação de documentos. A criação de um tesauro parte da criação de um vocabulário controlado que permita a associação dos conteúdos dos documentos às palavras-chave. Esses “descritores” se baseiam, como lembra Cintra (2002), em uma relação lógico-hierárquica e tiveram origem na Colon Classification de Ranganathan e em experiências posteriores do Classification Research Group. Enquanto os Tesauros se ocupam de uma âmbito restrito os sistemas como o Classificação Decimal de Dewey – CDD e o Classificação Decimal Universal – CDU visam uma organização ampla e global. Barbosa (1969) descreve o que um sistema de classificação deve buscar: A melhor maneira de arrumar livros para uso, deve permitir: a) localizá-los dentro da coleção; b) retirá-los para consulta, com rapidez; c) devolvê-los à coleção, sem dificuldade; d) inserir novos livros aos já existentes, na coleção, sem que percam suas ordens lógicas; e) inserir novos livros, de novos assuntos, sem quebrar a seqüência do grupo. (BARBOSA, 1969, p. 15) Nesse aspecto os sistemas CDD e CDU, os mais utilizados atualmente, preenchem todos os requisitos. O CDD foi criado por Melville Louis Kossuth Dewey baseando-se na classificação de William Harris. Sua maior inovação foi utilizar números arábicos como decimais e um número neutralizador, zero, para numerar todo o conhecimento humano impresso, Dewey dividiu o conhecimento humano em 10 categorias principais, essas numeradas de 0 a 9. Cada categoria pode ser, por sua vez, dividida em dez divisões, que também estão divididas em dez seções e assim por diante de acordo com a precisão do assunto. 3 A fundamentação teórica consiste em realizar uma revisão dos trabalhos já existentes sobre o tema abordado, identificando o grau de importância e a estrutura conceitual (PEROVANO, 2016). De acordo com Perovano (2016), a revisão permite a identificação de questões e temas, bem como a verificação de assuntos ainda não pesquisados. No caso de citação direta curta, o fragmento não excederá três linhas. Quando a quantidade exceder a três linhas, tem-se uma citação direta longa e deve ser referenciada como no exemplo citado a seguir. Utilizaremos a definição de citações indiretas para exemplificar a ocorrência no texto. Será reproduzido o trecho que define citação indireta e após será parafraseado a fim de prover exemplo desta técnica. Insira neste local sua citação direta curta devidamente citada com base no material utilizado. “construídas para indexação, armazenamento e recuperação da informação e correspondem a sistemas de símbolos destinados a "traduzir" os conteúdos dos documentos” (CINTRA, 2002) Insira neste local sua citação direta longa devidamente citada com base no material utilizado. A melhor maneira de arrumar livros para uso, deve permitir: a) localizá-los dentro da coleção; b) retirá-los para consulta, com rapidez; c) devolvê-los à coleção, sem dificuldade; d) inserir novos livros aos já existentes, na coleção, sem que percam suas ordens lógicas; e) inserir novos livros, de novos assuntos, sem quebrar a seqüência do grupo. (BARBOSA, 1969, p. 15) Insira neste local sua citação indiretadevidamente citada com base no material utilizado. “A organização lógico-hierárquica é também a base da organização dos tesauros. Como já mencionado, os tesauros têm sua origem na Colon Classification de Ranganathan e nas experiências posteriores desenvolvidas pelo Classification Research Group, referentes à estruturação do conhecimento, a partir da noção de "faceta"(...)” Esses “descritores” se baseiam, como lembra Cintra (2002), em uma relação lógico- hierárquica e tiveram origem na Colon Classification de Ranganathan e em experiências posteriores do Classification Research Group. O CDU criado pelos belgas Paul Otlet e Henry La Fontaine que pretendiam criar um “índice universal de bibliografia” e viram na notação decimal o caminho para tal já que ela permitiria a precisão que uma organização bibliográfica necessitava. Em 1894 os belgas já possuíam mais de 400 mil fichas de classificação. O sistema perdura hoje em sua versão online e é amplamente utilizado. Mas, como Campos (1995) apresenta, além do simples conhecimento específico de linguagens documentais e como a teoria da classificação, é importante ter a informação sobre a natureza do conhecimento que será catalogado, para assim criar um profissional mais completo. 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS Na construção de um artigo científico, a etapa referente à descrição dos materiais e métodos de pesquisa utilizados assume grande importância, pois quando esta etapa está bem escrita, o restante do trabalho será compreendido com mais facilidade. Esta etapa deve conter o detalhamento do trabalho, de forma que outros pesquisadores possam replicar a mesma pesquisa que fora feita. Segundo Ferreira (2011), ao elaborar a seção materiais e métodos, faça uma descrição detalhada de cada um deles, explicando as razões que o levaram a concebê-los, modificá-los e empregá-los. O autor destaca ainda que o aspecto mais importante neste item é proporcionar a quantidade adequada de informações sobre como a pesquisa foi conduzida. Desta forma, ao iniciar esta seção, deve-se primeiro apresentar os procedimentos metodológicos utilizados no decorrer da pesquisa, na sequência, apresente os critérios para a escolha dos participantes e/ou os materiais utilizados, por fim, descreva a sequência de etapas realizadas na condução da pesquisa, mencionando como os dados foram levantados e tabulados para análise. Em seu estudo, Cervo, Bervian e Silva (2006) expõem que o método científico apresenta a observação, a descrição, a comparação, a análise, a síntese, além dos processos mentais de dedução e da indução, comuns a todo tipo de investigação (qualitativa, quantitativa ou mista). Após a escolha da pesquisa, é necessário determinar alguns itens que oferecem suporte para a conclusão do estudo, assim, descreva o local da pesquisa (cidade, bairro, estado, grupos, região, vegetação etc.). Continuando, descreva como você obterá estas informações, por meio de entrevista, conversas, questionários, estudos de caso, entre outros. Estes são considerados os instrumentos que indicam as técnicas a serem utilizadas no momento da coleta dos dados (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2006). De posse da amostra e da obtenção dos dados, é necessário definir o período em que a pesquisa ocorrerá (dia, mês, ano), como ocorrerá (meio eletrônico, meio físico etc.), por fim, quais as ferramentas utilizadas para esta coleta de dados e para a análise das informações obtidas (software). Para Cervo, Bervian e Silva (2006, p. 67): Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre si e analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do confronto dos resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas, procura verificar a comprovação ou não das hipóteses de estudo. Dando continuidade ao estudo, não se esqueça de utilizar, descrever e detalhar os gráficos, tabelas, figuras, registros fotográficos, textos, maquetes, croquis que você tenha feito uso durante a realização desta atividade. Como forma de facilitar o desenvolvimento de sua atividade, aproveite o momento para realizar esta pesquisa em locais de fácil acesso a você (rua, comunidade, escola, bairro, vila, entre 5 outros). Procure por circunstâncias ou situações reais em que o uso do conhecimento científico possa prover alguma melhoria ou facilidade. Importante evidenciar sua participação nesta etapa, tanto pela autoria do material, quanto pela evidência por meio de registro fotográfico. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Neste campo, faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados. Insira neste campo o registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo. Fig.1 – Classes principais do CDU (PIEDADE, 1983) Insira neste campo a descrição, relato e contextualização do registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo. A imagem acima é referente ao livro de Piedade (1983), Introdução à Teoria da Classificação. Ela mostra as 10 classes principais do CDU. Com a pandemia de COVID-19 a pesquisa acadêmica também teve que passar por adaptações. Materiais antes encontrados em seu formato físico agora têm-se que buscar em seus meios eletrônicos, com o auxílio da internet foi possível encontrar livros e periódicos para fundamentar o trabalho aqui apresentado. O processo de pesquisa se deu por meio da busca na plataforma Google e repositórios de periódicos como a plataforma Scielo. Com base no material apresentado nas apostilas das matérias abordadas neste semestre busquei uma complementação do assunto por esses meios. 6 5. CONCLUSÃO Para produzir a conclusão, deve-se retomar os objetivos elencados no início do trabalho, pois é importante que cada objetivo traçado tenha sido atendido, assim como pode ser apresentada uma síntese dos resultados. Veja aqui duas formas para compor a conclusão de seu trabalho: Na parte final das conclusões, é interessante apontar possíveis aprofundamentos sobre o tema estudado, bem como possíveis interações com outros temas, abordagens metodológicas, materiais, aplicações e sugerir ao leitor do seu trabalho possíveis encaminhamentos para pesquisas futuras. Exemplifica-se a sugestão de realização de pesquisas futuras com a indicação de realização de estudo bibliométrico sobre os trabalhos publicados na JOIA e na Revista Maiêutica. A partir da estrutura básica deste trabalho, permite-se aos acadêmicos da UNIASSELVI desenvolver seus artigos científicos com mais discernimento sobre estrutura básica cobrada na Instituição. Ao submeter o seu artigo para revistas ou eventos externos, é importante verificar e adequar o trabalho às regras e às formatações solicitadas. Utilize este campo para fazer a ligação da teoria com a prática de seu trabalho. Relacione o que você encontrou e evidenciou durante a aplicação prática com os autores consultados. Com os códigos de classificação acessíveis por meio da internet e a ajuda de novas tecnologias, pode passar a sensação de que o conhecimento da origem e base dessas classificações e a forma de indexar não são tão indispensáveis. Porém é com essa base teórica que podemos não nos limitar ao básico, buscar um melhor desenvolvimento na organização de nossos acervos de forma a cada vez mais facilitar a utilização pelo usuário. É exatamente esse conhecimento mais profundo que nos faz indispensáveis, como bibliotecáriose arquivistas, às organizações modernas e abrem cada vez mais portas em áreas que não se restringem à biblioteca propriamente dita. Abordar neste campo em que o trabalho desenvolvido contribuiu para o conhecimento existente. O conhecimento mais aprofundado das características e utilizações das Linguagens Documentais é imprescindível para o desenvolvimento da profissão de bibliotecário. Elas são o alicerce sobre o qual construímos a capacidade de organizar e recuperar a informação que nos é pedida. Para tanto podemos buscar os autores originais das teorias e sistemas apresentados, porém a cada dia mais conhecimento se desenvolve e, portanto, devemos manter a mente curiosa e estudiosa para avançarmos ainda mais no desenvolvimento de sistemas cada vez mais completos. 7 REFERÊNCIAS Insira e complemente neste campo as referências abaixo com as referências utilizadas em seu trabalho. Lembre-se de utilizar a Norma NBR 6023 para a inserção e complementação. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. Rio de Janeiro: IBBD, 1969. Disponível em: https://docplayer.com.br/278418- Teoria-e-pratica-dos-sistemas- de.html. Acesso em: 09 dez. 2020. CAMPOS, M. L. A. Linguagens documentárias: núcleo básico de conhecimento para seu estudo. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 24, n. 1, 1995. Disponível em: <http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/76251>. Acesso em: 9 dez. 2020. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006. CESARINO, M. A. N.; PINTO, M. C. M. F. Cabeçalho de assunto como linguagem de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 7, n. 2, 1978. Disponível em: <http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/71210>. Acesso em: 9 dez. 2020. CINTRA, A. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. Revista e ampliada. São Paulo: Polis, 2002. FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011. MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016. PIEDADE, M. A. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/76251 http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/71210
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