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PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 1 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL/RELATORIO DE CONTROLE AMBIENTAL E MEMORIAL DESCRITIVO DAS ATIVIDADES DE LAVRA Imagem da área com poligonal a ser licenciada Poligonal da área a ser licenciada. 1-Introdução Conforme processo de solicitação de Requerimento de Registro para extração de BASALTO numa área de 2,62 hectares com estamos apresentando o Memorial Descritivo. Segue: memorial explicativo das atividades de lavra conforme portarias DNPM 266/2008 e portaria 263/2008; 1.1- Objetivo (Justificativa do empreendimento em termos de importância no contexto sócio- econômico da região) e justificativa locacional. Os corpos de rocha vulcânica aflorantes já mapeados são de composição riodacítica a riolítica. Poligonal da area de 2,62 hectares PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 2 Na questão ambiental, pode-se desenvolver uma atividade extratora com a minimização dos impactos sobre o meio ambiente, mediante o cumprimento das medidas propostas. Os locais próximos a esta frente de lavra apresentam baixa densidade demográfica. O sucesso no empreendimento poderá melhorar o padrão sócio – econômico e de qualidade de vida da comunidade. Situação dos processo nos entornos da área a ser licenciada de 2,62 hectares 2 - Caracterização Sucinta do Empreendimento: 2.1 - Caracterização geológica regional aonde se situa a jazida, caracterização do minério e caracterização dos estéreis. No que tange ao minério de rocha vulcânica foram mapeados corpos aflorantes na área solicitada e cercanias. Será explorado o maciço aflorante. Serão inicialmente decapeadas as porções aflorantes do corpo de rocha vulcânica. A jazida será explorada a céu aberto, ao longo de bancadas com no máximo 07 metros de altura sendo que o avanço da lavra tem sentido sul/norte com opção futura leste/oeste. A área já vem sendo explorada nas últimas decadas estando o núcleo da pedreira totalmente decapeado e com minério totalmente exposto para exploração. 2.1.1 Caracterização do minério (composição média de cada tipo e volume) Quanto aos corpos rochosos foram até o momento classificados como rochas do tipo riodacíticas, oriundos de explosões vulcânicas ácidas de composição dacítica a riolítica. 2.1.2- Caracterização dos estéreis 2.1.2.1 – RIODACITO/RIOLITO: Com o desenvolvimento do processo de extração e avanço da lavra serão gerados materiais estéreis que estão associados ao manto de intemperismo de alteração existentes sobre as rochas. Esse manto de alteração possui espessura variável de 5 á 10 cms, na área a ser explorada. Area a sr licenciada PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 3 As lascas e fragmentos de rocha também constituirão os estéreis num volume ainda não calculado e que deverão a princípio serem dispostas nas depressões no entorno da jazida e após serão britadas para a manutenção das estradas locais. 2.2 Local do depósito, carregamento e transporte e tipo de equipamento utilizado. O depósito está localizado no mapa georreferenciado em anexo Teremos no local a seguinte infra-estrutura à disposição da mineração: 01 caminhão caçamba; 02 perfuratrizes de rocha; 01 pá carregadeira O acesso será feito por estrada municipal secundária à oeste da área. Local do depósito (ver mapa planialtimétrico de detalhe em anexo) Os locais de depósito serão locados nas áreas de menor declividade o que permite a maior estabilidade possível do material inconsolidado. Nessas áreas não haverá enxurradas que possam carrear materiais diversos Rocha: Serão utilizados equipamentos mecânicos como compressores e martelos pneumáticos para corte da bancada. Tipo de equipamento utilizado Quando for necessário haverá o emprego de máquinas de terraplenagem e caminhões para o decapeamento da frente de lavra. Produção Mensal 400 ton/mês (5.200 ton / ano) de paralelepípedos, pedras de obra e palanques. 200 de paralelepípedos; 100 de pedras de obra e 100 de palanques de cerca. Desmonte: Fogacho (pólvora negra caseira) para a separação (fragmentação) dos blocos maiores em blocos menores. Também argamassa expasiva fract.ag. Carregamento: será realizado com auxílio de retroescavadeira e também manualmente. Transporte: será realizado com caminhão caçamba. Não serão realizadas detonações, inicialmente, podendo ser necessário posteriormente. Mão de Obra empregada: um funcionário e o proprietário Preço médio de venda: R$ 600,00 cada milheiro de 10 toneladas. Custo Médio de Produção: R$ 450,00 Método da Produção Mineral: os cortes e talhes são todos realizados manualmente Manutenção de Equipamentos: O Caminhão e a retroescavadeira são terceirizados e a manutenção é por conta dos proprietários destes veículos. O compressor pertence ao PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 4 minerador que faz manutenções periódicas, pois sem ele não consegue fazer as perfurações necessárias. Tem 6 funcionário que trabalham no local. Cota mínima 699 m Cota do topo 723 m Sentido da lavra: de sul para norte Altura das bancadas: variável Fotos da área inicial a ser lavrada. Pelas diretrizes da FEPAM as pedreiras podem operar com até 13 metros mais ou menos 20% durante a atividade de Lavra. Embora em outros estados da Federação não haja limite para altura de Talude, quando se trata de Rocha Ornamental em função de que o DNPM aprova a Lavra. Após as atividades de Lavra uma pedreira pode permanecer indefinidamente com 10 metros de altura. Conforme fotografias abaixo percebe-se que as extrações já iniciaram no local. Foto 1 – Acesso ao local da Lavra 3 -Descrição do Plano de Fragmentação do Maciço Rochoso e Exploração da Jazida Rocha Vulcânica: Os cortes de decapeamento serão de variáveis além da frente do banco. A superfície da rocha será completamente eximida da camada de rocha alterada e argila para evitar erosão e carreamento de sedimentos por ocasião de chuvas. Este material alterado vai ser depositado nos locais apropriados de forma a que não se formem canais que forcem o escoamento maior de águas superficiais. À medida que for possível, vegetação rasteira deve ser implantada sobre o depósito de material alterado. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 5 Foto 2 – frente de lavra paralisada desde 2013 A extração será mecânica e poderá ser utilizada a argamassa expansiva e pólvora negra para detonação ou ambos. Caso seja utilizada a argamassa expansiva o seguinte procedimento deverá ser adotado: tendo a frente de lavra descoberta, será feita a marcação dos furos. Em seguida serão realizados os furos com auxílio de compressor, martelo rompedor, utilizando brocas. Numa fase seguinte a argamassa expansiva será preparada através da diluição em água que é um agente demolidor não explosivo.Este cal expansivo serve para o corte de rochas de qualquer tipo e será colocado nos furos visando o preenchimento dos mesmos. O carregamento do minério será realizado através de uma pá carregadeira. CARTA SÃO MARCOS PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 6 Foto 3 – Acesso a frente da Lavra paralisada desde 2013 Tecnicamente falando, o FRACT.AG funciona através de reação química que ocorre quando misturado com uma quantidade exata de água (30% do peso do produto). Esta reação causa a dilatação da mistura, que aumenta o seu volume inicial em até 4 vezes, aplicando uma pressão de até 8000 ton/m² na superfície dos furos onde é colocado. Esta enorme quantidade de energia desenvolvida pelo FRACT.AG é liberada de modo progressivo e gradual, eliminando completamente todos os perigos e limitações que são típicas de uso de explosivos. O uso diário de FRACT.AG permite desenvolver técnicas de trabalho modernas e inovadoras, com uma diminuição drástica no volume de perda de matéria prima, como também no acúmulo de detritos no local de trabalho, gerando com isso vantagens econômicas excepcionais. Todos estes trabalhos deverão ter prazo definido entre 2 e 4 dias, sendo este tempo dividido para a perfuração e para injeção da argamassa expansiva. Este trabalho deverá ocorrer com menos intensidade no início das atividades, mensalmente, mas após a abertura geral da área da extração e do crescimento poderá ocorrer semanalmente. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 7 Foto 4 – Rejeitos da antiga exploração entre o acesso e a frente de lavra O uso do Fract.Ag. em Cartuchos Encher um recipiente com água. Obs.: A água não deve conter óleo. Retirar os cartuchos de Fract.Ag. Da embalagem plástica, mergulhar em seguida no recipiente com água e esperar que absorvam a água necessária (mais ou menos 4-5 minutos) e, assim que á água parar de borbulhar a argamassa expansiva estará pronta para o uso. Retirar os cartuchos do recipiente e introduzir nos furos um de cada vez e socar de modo que o cartucho fique bem compactado dentro do furo. Argamassa expansiva utilizada. Existem 5 temperaturas diferentes, nas quais PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 8 desencadeiam os processos expansivos. Embalagens Estão disponíveis no comércio cartuchos com 28 mm de diâmetro x 22 cm de comprimento que contém 200 g do produto, para utilizar em furos de 32/34 mm. Cada caixa contém 100 cartuchos, úteis para cerca de 14/16 , de comprimento de furos. Preparação da rocha para o corte (caso se utilize a pólvora negra a série de furos é menor, ou seja utilizando pólvora a quantidade necessária de furos reduz para no mínimo 50%.) Fazer uma série de furos (minas) na bancada ao longo da linha de corte estabelecida. A profundidade dos furos (minas) deve ser maior que a metade da pedra no caso de demolição e igual à altura da pedra quando ser quer cortá-la. Neste caso o furo (mina) deve ser mais curto alguns centímetros para evitar perda de produto pelo fundo. Dependendo do tipo de pedra e do diâmetro dos furos, a distância entre as minas pode variar entre: a)10-30 cm = corte de blocos maiores ; b) 20 a 50 cm = demolição de rochas e c)15 –25 cm demolição de concreto armado; d)40 –50 cm = demolição de cimento. No caso interessa a opção b, desmonte de rocha. Os furos devem ser um diâmetro de 25 mm a 40mm. É aconselhável usar a argamassa em furos de diâmetro menor possível para uma economia e aproveitamento do uso do produto. Consumo estimado por metro linear da Argamassa Expansiva • Broca de 30 mm = 1,1 kg • Broca de 32mm = 1,3 kg • Broca de 34 mm =1,5 kg • Broca de 38 mm = 1,8 kg • Broca de 40 mm = 2,0 kg • Broca de 45 mm = 2,6 kg • Broca de 50 mm = 3,0 Kg Foto 5 - Exemplo de Fragmentação do maciço após utilização da argamassa nas perfurações Recomendação contra expulsão violenta da Argamassa dos Furos (existe uma escala de temperaturas que variam conforme o clima (temperatura no momento do preenchimento dos furos) • Escolher o tipo correto de Fract.Ag de acordo com o temperatura ambiente, especialmente da rocha a ser demolida. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 9 • Evitar expor a argamassa em fontes de calor ou radiação solar • Misturar a argamassa em recipientes com boca larga, de preferência metálicos. • Não utilizar água quente para preparar o produto. Melhor se < 20ºC. • Fazendo a mistura manual e não com cartuchos, não usar mais de dois sacos por mistura (10KG). • Misturar a massa energeticamente evitando a formação de grume (caroços). • Se a argamassa ficar muito densa, adicionar um pouco de água misturando rapidamente de modo que fique homogênea e fluida. Despejar nos furos a argamassa fluida rapidamente, enchendo até a boca os furos, sem ultrapassá-los. • Nos casos em que houver expulsão da massa devido ao excessivo calor, pode-se introduzir no carregamento dos furos sucessivos um vergalhão de diâmetro proporcional aos furos. • Não tapar os furos com tapos rígidos ou com materiais que podem endurecer, mas cobrir simplesmente com um pano úmido ou lona. • • Foto 6 – Exemplo de Linha de furos de 20 em 20 cms. O número de perfurações é bem maior do que quando se utilizam explosivos. Neste detalhe o custo é maior. 4. Descrição dos poluentes gerados pelo empreendimento em operação normal Nas etapas de implantação e desenvolvimento das atividades de mineração podem ser gerados diversos tipos de poluentes, cujas origens estão relacionadas, principalmente, as atividades de extração da rocha.Durante o desenvolvimento das atividades normais podem ser gerados os seguintes poluentes: • Geração de partículas finas: material proveniente das áreas de descobertura, dos processos de extração da rocha (desmonte, carregamento e transporte). • Estes sedimentos citados acima podem provocar impacto nos recursos hídricos (aumento de sólidos sedimentáveis e turbidez), na vegetação, fauna e na atmosfera. • Emissão de ruídos: neste caso as fontes geradoras estão relacionadas com as atividades, carregamento, transporte de material, e motores em geral. • Emissão de gases: relacionada com os equipamentos utilizados no empreendimento, como carregadeira, escavadeira, gerador, caminhões e máquinas em geral, sendo necessário controle de manutenção destes equipamentos para diminuir as emissões. • Emissão de efluentes líquidos: nesse caso os efluentes estão relacionados com o óleo das máquinas e motores utilizados no empreendimento. Como na área haverá circulação de veículos e a distância até o centro de Antonio Prado é de cerca de 7 km do local das extrações não teremos este tipo de poluição. De PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 10 qualquer forma a geração destes poluentes é rara, ocorrendo somente em caso de acidentesou por falta de manutenção de equipamentos. Além disso, podem ser gerados efluentes líquidos relacionados com as atividades de infra- estrutura (banheiros), sendo que os mesmos devem ser dispostos na forma de fossas, onde os solos apresentarem melhores condições técnicas (espessura, coeficiente de infiltração) para esta finalidade. Como o número de funcionários é pequeno a geração deste tipo de efluente é mínima. Descrição da mão-de-obra direta empregada em cada uma das fases do empreendimento: A mão de obra a ser empregada poderá variar de 01 a 15 pessoas, dependendo do volume a ser extraído. Atualmente sem atividade no local. 5. – Descrição dos Solos Regionais, Geomorfologia e Clima Sólos litólicos do tipo Caxias. 6- Previsão das condicionantes ambientais nas distintas fases de instalação do empreendimento. As diferentes atividades desenvolvidas numa mineração estão associadas a impactos variados no meio ambiente. A intensidade desses impactos está diretamente relacionada com o tipo localização e porte da atividade mineraria, com a geologia do local e do minério, com o clima da região, entre outros fatores (kopezinski, 2000; IBRAM,1992). Em geral, os impactos gerados pelas atividades estão relacionados com: • Modificações nos parâmetros de qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos (aumento de turbidez, sólidos sedimentáveis, alterações de Ph, incrementos de metais pesados, sólidos dissolvidos, entre outros); • Alterações na atmosfera (causam efeitos sobre a saúde humana, sobre a vegetação e alterações climáticas); • Modificações nas estruturas e características físico-químicas dos solos; • Alterações da superfície topográfica a favorecimento dos processos de movimento de massa; • Supressão da cobertura vegetal e afugentamento da fauna, o que ocasiona o surgimento de instabilidades no ecossistema local. As áreas de extração de rocha para emprego imediato na construção civil (pedreiras por exemplo) são responsáveis por diversos impactos ambientais, sendo que os mesmos estão diretamente relacionados com alterações do meio físico, no meio biótico, nos recursos hídricos e, secundariamente, na atmosfera. • Avaliação dos impactos decorrentes das diferentes fases do projeto (preparação do local, instalação e funcionamento - vias de acesso, métodos de extração, drenagem, etc.).O empreendimento minerário se constitui inicialmente da exploração de um corpo granítico, objeto de licenciamento mineral. Tabela 2. Fases do Projeto Tipo de Impacto Fonte Geradora Intensidade do Impacto Explotação da jazida Retirada da cobertura vegetal e do manto de alteração. Geração de partículas finas, ruídos e vibrações. Desestabilização das Abertura das frentes de extração. Desmonte de rocha. Carregamento e transporte do material Média a alta PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 11 encostas. Infra-estrutura Geração de resíduos sólidos e de efluentes líquidos. Vazamento de equipamentos (óleos e graxas) Conserto e troca de peças dos equipamentos. Utilização de sanitários e depósitos. Acidentes com maquinário. Baixa a Muito Baixa. Toda atividade descontrolada agride o meio ambiente a afeta a qualidade de vida de todos os seres vivos. • Desenvolvimento das atividades de explotação da jazida: a lavra será realizada a céu aberto, em bancadas, sendo o desmonte do material realizado por meio de argamassa expansiva e o carregamento e o transporte do minério realizado por maquinário específico. Nessa fase, os impactos a serem gerados estão relacionados com: - Retirada da vegetação; - Retirada, mistura a alteração dos perfis dos solos locais - Alteração do perfil topográfico - Geração de partículas finas e aumento dos ruídos - Geração de vibrações em função de perfurações - Erosão. Caracterização quantitativa e qualitativa dos impactos ambientais gerados nos diferentes ecossistemas (solo, fauna e flora, água e ar) locais em decorrência do depósito de rejeito, efluentes líquidos e sólidos gerados, definindo sua área de influência na área requerida.Os impactos gerados nos ecossistemas podem ser classificados como diretos, indiretos e locais, sendo que os mesmos terão influência direta e indireta nos ecossistemas da região. As principais modificações estão relacionadas com a alteração da topografia, movimentação de solos com supressão de vegetação, e secundariamente com os recursos hídricos e atmosfera. A descrição desses impactos pode ser analisada na tabela 1 e no texto abaixo. A exploração da jazida de rocha vulcanica será responsável pela alteração topográfica do local, proporcionando a formação de taludes com inclinações médias, o que poderá acarretar a formação e desenvolvimento de erosão e dos movimentos de massa (deslizamentos, escorregamentos e quedas de blocos). Além disso, serão gerados estéreis que deverão ser depositados em locais pré-estabelecidos para evitar os processos de erosão. Esse impacto tem uma influência local e uma intensidade alta. Os impactos nos solos (alteração do perfil, modificações das características físicas) são gerados em função das atividades de explotação da jazida, pois é necessário além de retirar a cobertura vegetal, remover as camadas de solo, pois os mesmos são considerados como material estéril. A intensidade deste impacto é considerada como alta, sendo a área de influência, principalmente direta. Como na área de extração de rocha vulcânica ocorrem neossolos que apresentam suscetibilidade a erosão em função do escoamento superficial haverá uma tendência ao aumento do processo de erosão, provocando alterações no local e fora dele. Esse impacto passa a ter uma influência indireta. Meio Tipo de Impacto Fonte Geradora Intensidade Área de Influência Meio Biótico Retirada da cobertura vegetal e afungentamento da fauna Explotação da lavra. Desfragmentação da Rocha. Carregamento e transporte Baixa Direta e Indireta PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 12 Solos Retirada do solo. Erosão. Alteração do Perfil. Modificações da topografia. Explotação da Lavra Alta Direta e Indireta Recursos Hídricos Aumento de turbidez e sólidos sedimentáveis. Efluentes líquidos. Vazamento de óleos e graxas. Explotação da lavra (rejeitos) Infra-estrutura Muito Baixa Indireta Atmosfera Aumento da concentração de pó, de ruídos e de vibrações. Desfragmentação, carregamento e transporte da rocha Baixa Direta e Indireta. Tabela 1 Os impactos nos recursos hídricos relacionados ao aumento de turbidez e sólidos sedimentáveis, bem como o incremento de óleos e graxas são considerados como muito baixos em função da localização dos cursos d’água e adicionados as medidas preventivas de construção de drenagens artificiais pluviais direcionadas aos pontos de menor impacto. Serão avaliados os melhores locais para iniciar a lavra nos corpos vulcânicos. Os impactos relacionados à atmosfera estão representados pela geração de partículas sólidas, aumento de ruídos e vibrações, cuja origem está relacionada ao desmonte das rochas (quando necessário) e ao transporte de equipamentos. Este impacto é considerado como de baixa intensidade e de baixa influência, principalmente direta, pois a mineração é considerada a princípio de pequeno porte, onde haverá um número reduzido de veículos transitando pela área e sem a presença de detonações. Riodacito: A retirada da cobertura vegetal nativa deverá liberar material lenhoso.Não há referencias a espécies ameaçadas de extinção e no local não existem espécies proibidas de corte. A rede de drenagem será mantida intacta uma vez que não haverá contaminação por nenhum dejeto, já que não será atingida. O total de consumo de água será levado diariamente através de garrafas pet e servem para consumo humano apenas. Não haverá geração de águas servidas no local. O primeiro destino dos fragmentos será o de garantir a trafegabilidade das estradas no período chuvoso. Resíduos maiores terão como destino a britagem municipal. 7 -Exploração da Jazida A extração do maciço é na forma de bancadas. O rebaixamento da superfície topográfica ocorre ao longo de bancadas aberta e deve-se evitar a formação de bancos e planos muito inclinados. Nesse caso, após a geração do plano inclinado/vertical devem ser efetuadas inspeções nas superfícies e nos fragmentos gerados para determinação do grau de estabilização. O decapeamento deverá ser realizado somente nos locais onde será feita a exploração evitando-se com isso deixar áreas sem cobertura vegetal expostas às variações climáticas. As camadas de solo deverão ser retiradas e depositadas em local apropriado. Será adotado um ou mais depósitos conforme a espessura do manto de alteração a ser removido. A área aonde serão depositadas as camadas de solo deverá ser limitada por uma barreira PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 13 formada por blocos e matacões de rocha sã. Ou parcialmente alterada para evitar erosão e transporte de sedimentos da pilha. Além disso, os rejeitos provenientes dos processos de exploração da rocha (lascas e fragmentos de rochas) deverão ser coletados e depositados em um local pré-estabelecido. Esse material servirá para reconstituição das áreas já mineradas. Adotando-se estas medidas as áreas decapeadas serão pequenas, diminuindo a superfície de contato com as águas pluviais e conseqüentemente reduzindo a erosão e o transporte dos sedimentos. Além deste fato, separando-se o material estéril e depositando em local apropriado, o mesmo poderá ser utilizado para a recuperação das frentes de lavra, após suas explorações. 8- Vegetação e Fauna Devido à presença de mata nativa nas imediações, caso haja supressão da mesma, sugerem-se alguns cuidados, de forma que se minimizem os impactos no ecossistema. Entre eles: - cuidar com a disposição dos rejeitos para que eles não desmoronem e prejudiquem o desenvolvimento das plantas - estocar o solo retirado e a serrapilheira a fim de facilitar a recomposição da paisagem após o uso da área. - ao revegetar a área utilizar o solo estocado realizando revestimento do mesmo com leguminosas e gramíneas por apresentarem sistemas radiculares diferentes e conseqüentemente com aproveitamento nutricional diferenciado. - manter a vegetação já existente para fazer uma cortina de poeira - utilizar essências nativas na reposição florestal com os objetivos de manter as características do ecossistema local, proteger o solo e evitar a poeira. Utilizar espécies que: -se tenha facilidade de encontrar mudas -exista a espécie nos arredores da área requerida - sua essência nativa se adapte ao local - tenha importância à fauna - tenha capacidade de auxiliar na reestruturação do solo. Obs.: Nos proximos 05 anos não haverá supressão de vegetação. 9. Recursos Hídricos Construção de sistemas de drenagem: nas áreas aonde serão extraídos as pedras de obra deverão ser construídas drenagens artificiais para captação das águas pluviais. Essa drenagem estará localizada ao longo das estradas de acesso a jazida, ao redor dos depósitos de estéreis e no início da encosta do talude de estéreis ou dos taludes de estéreis. Objetivo deste sistema é o de evitar acima de tudo que os processos de erosão se espalhem pelas áreas decapeadas, pois os mesmos aumentariam o transporte de sedimentos e o impacto ambiental. (ver localização do sistema no mapa planialtimétrico em anexo). 10 -Atmosfera Visando minimizar os impactos ambientais associados à atmosfera serão tomadas as seguintes medidas: -Não haverá detonações, no máximo o uso esporádico de pólvora para separação de blocos,o que acarretará o mínimo de emissões atmosféricas. -manutenção/circulação de equipamentos: deve haver uma rigorosa manutenção das máquinas para evitar que ocorra o mínimo de emissões de gases. Além disso a manutenção preventiva evita a ocorrência de acidentes de trabalho. 11-Infra-Estrutura - Sinalização PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 14 Em função do pequeno porte da mineração os impactos relacionados à infra-estrutura são de baixa intensidade. Devem, no entanto serem tomadas medidas referentes à: -sinalização: a área do empreendimento minerário deverá ser sinalizado com placas nas estradas de acesso. Em função de o local ser pouco habitado não será necessário cercar. Além disso os proprietários da empresa estarão atentos a entrada de pessoas estranhas ao local. -construção de um sanitário e um abrigo: é importante, mas a princípio não haverá. Um sanitário com sumidouro e um abrigo para proteção dos trabalhadores das chuvas e do sol forte. -coleta de resíduos sólidos: com a finalidade de manter limpo o meio ambiente, os materiais do tipo copos de plástico (caso haja), garrafas plásticas (caso sejam utilizadas) de água e outros itens utilizados, estes serão ensacados e posteriormente transportados a um destino final apropriado. 12-Proposição para uso futuro, quando do esgotamento da jazida A adoção das medidas mitigadoras e compensatórias e seu monitoramento serão necessárias para contornar os impactos gerados e proporcionar que a área seja recuperada. Nesse caso, a recuperação proposta visa a revegetação natural da área que deverá ocorrer junto do desenvolvimento do empreendimento de mineração nas áreas que já foram mineradas. Para tanto o processo de recuperação deverá ocorrer nas cavas (bancadas) abandonadas, obedecendo às seguintes etapas: • 1.ª disposição de uma camada de rejeitos (fragmentos e lascas de rochas) nas áreas já mineradas; • 2.ª disposição das camadas de solo (horizonte A e C) sobrejacente a primeira camada; • 3.ª descompactação do solo e correções das características físico-químicas (quando houver necessidade); • 4.ª disposição de uma camada de solo orgânico (10 a 20 cms); quando o solo disposto na etapa anterior não apresentar disposição de plantio; • 5.ª revegetação da área (conforme descrito anteriormente). 13- Projeto de Higiene e Segurança Ocupacional 13.1 Informações Empreendimento: área de extração Andre Zulian Endereço: Linha Candida ou Linha 30/Vila Mimosa Atividade: Extração Mineral Grau de risco: 4 CNAE:14.10-9 Horário de Trabalho: 07:00 às11:30hs e 13:30 hs até 17:10hs 13.2-Objetivos Os principais Objetivos deste projeto são: 13.2.1 – Orientar os trabalhadores nas suas atividades em relação à segurança e saúde ocupacional: 13.2.2 – Apresentar medidas de controle visando assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável. 13.2.3 – Subsidiar a empresa na implantação das medidas de controle de acordo com a Legislação. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 15 13.3 - Legislação Este projeto está baseado na Portaria Ministerial 3214/1978que aprova as Normas Regulamentadoras. As NRS cabíveis á este trabalho são: NR 1- Disposições gerais; NR 2- Inspeção prévia; NR 3- Embargo e interdição: NR 6 – Equipamento de proteção individual; NR 7 – Programa de controle médico e saúde ocupacional; NR 9 – Programa de prevenção de riscos ambiental; NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais: NR 12 - Máquinas e equipamentos; NR 15 – Atividades e operações insalubres; NR 16 – Atividades e operações perigosas; NR 17 – Ergonomia; NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção; NR 21 – Trabalho a céu aberto; NR 22 – Segurança e saúde ocupacional na mineração. 13.4- Avaliação dos riscos ambientais. Para a avaliação dos riscos ambientais foi necessário elaborar o fluxograma do processo de extração de rocha, como mostra a Figura 01. Fluxograma do Processo: 13.4.1 Limpeza do Terreno e retirada do solo orgânica que será armazenado para recuperação topográfica da área → Marcação dos Furos → 2- Furação → 3- Preparação da Argamassa (OU PÓLVORA) → 4- Preenchimento com Argamassa OU PÓLVORA → 5 fragmentação do maciço → 6-Retirada das rochas maiores → utilização manual com talhadeira, marretas e ponções para recorte em pedras de obra, palanques, paralelepípedos → Carregamento das pedras → transporte → comercialização do produto → encerramento e recuperação da área degradada (os rejeitos serão armazenados para futura recomposição paisagística ou britagem. 13.4.2 Equipamentos utilizados Etapa 1: A marcação dos furos será realizada por compressor, martelo rompedor e brocas. Etapa 2: A furação será realizada mediante o compressor, martelo rompedor, brocas e talhadeiras. Este processo será realizado automaticamente, sem a presença do funcionário. Etapa 3: A argamassa será preparada através de diluição em água. A argamassa expansiva é um agente demolidor não explosivo, na forma de pó. Ou uso da pólvora negra Etapa 4: Após preparada, a argamassa será colocada nos furos visando o preenchimento dos mesmos ou preenchimento com pólvora negra. Etapa 5: Fragmentação do maciço. Etapa 6: utilização de talhadeiras para corte das pedras; Etapa 7: O carregamento dos blocos será realizado através de uma pá-carregadeira. 13.4.3 Riscos existentes Na tabela 01 estão relacionados os riscos ambientais existentes em cada etapa do processo. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 16 Etapa Riscos Descrição 1 – Marcação dos furos a- Químicos b- Físico (ruído dos equipamentos ); c- Acidente (trabalho em altura); a- Poeira respirável e sílica livre; b- Analisar especificação do fornecedor (88,6 dB), o máximo permitível é de 85 dB; para 8 horas. c- As BANCADAS podem ter até 2,5 metros de altura. 1- Furação - 2- Preparação da argamassa a- Químicos (produto FRAC- TAG) a- Segundo a FISPQ do produto (em anexo), o produto pode produzir névoas em contato com a água e por ser um produto alcalino pode causar irritação na pele.O produto não é tóxico. 3- Colocação da argamassa a- Químicos (produto FRAC- TAG); b)Acidente (trabalho em altura). Idem itens anteriores. 4- Utilização da argamassa ou da pólvora negra b- Nesta etapa o funcionário não estará próximo à atividade 5- Separação dos blocos maiores 6- cortes 7- Talhar blocos em paralelos e pedras de obra a- Ruído; b- Acidente (Queda dos blocos). a- Analisar especificação do fornecedor o máximo permitível é de 85 dB para 8 horas. b- Os funcionários ficarão afastados da área de risco. 13.5 Medidas de Controle: Visando a segurança e saúde ocupacional dos funcionários, naTabela 02 estão listados as medidas de controle dos riscos associados na Tabela 01. Tabela 02: Medidas de Controle PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 17 Etapa Riscos Medidas de Controle 1. a- Químicos. b- Físico(ruído dos equipamentos); c- Acidente (trabalho em altura); Máscara PFF 1* Protetor auricular de inserção plug, com NRR de 20 db** Cinto de segurança; óculos de segurança; capacete de segurança;sapato fechado; protetor solar. 2- Observar itens de segurança. 3- a- Químicos (produto FRAC- TAG); Luva látex; óculos de segurança; máscara PFF 2***; capacete de segurança;sapato fechado;protetor solar. 4- a- Químicos (produto FRAC – TAG); b- Acidente (trabalho em altura). Protetor auricular de inserção plug, com NRR de 20 Db**. luva látex; óculos de segurança;máscara PFF2; cinto de segurança; sapato fechado;protetor solar. 5- a- Ruído; b- Acidente (Queda dos blocos). Protetor auricular de inserção plug,com NRR de 20 Db **.capacete de segurança;sapato fechado; protetor solar. *PFF 1: P Eça Facial Filtrante para poeiras: **NRR: Nível de Redução de Ruído; ***PFF 2: Peça Facial Filtrante para névoas e poeiras. Observação: Estes são requisitos que devem ser solicitados aos fornecedores de equipamentos de proteção. É importante ressaltar também que todos os EPI’s devem possuir CA (Certificado de Aprovação). A higienização do protetor auricular deverá ser realizar após 30 dias de uso: O descarte dos EPI’s fica a cargo do empregador, que deverá realizar uma inspeção periódica. -Caberá ao empregador fornecer os Equipamentos de Proteção Individual relacionados acima e seu devido treinamento para o uso. Caberá ao empregado o uso correto destes. -Quanto ás máquinas e equipamentos utilizados devem ser previstos a manutenção preventiva destes em oficinas mecânicas especializadas disponíveis no Distrito.. -Quanto ao risco de acidente biológico (animais peçonhentos). Haverá na área antídodo específico. 13.5.1 Alertas de Segurança Além da correta utilização dos Equipamentos de Proteção Individual, cabe ao empregador orientar funcionários em relação à segurança do trabalho nas atividades relacionadas. Os itens de alerta de segurança que deverão ser observadas são : - Não realizar o trabalho sem o devido treinamento; -Não trabalhar enquanto estiver chovendo; - Quando o local estiver úmido, usar o cinto de segurança além dos EPT’s indicados; PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 18 - Quando ocorrer problemas nas máquinas ou equipamentos, desligar a geral e avisar imediatamente ao empregado: 13.6- Observações 1- Poderão ser utilizados materiais explosivos esporádicamente com contratação de empresa autorizada terceirizada. 2- Não haverá armazenamento de produtos inflamáveis; 3- As refeições serão realizadas no local. 4- Haverá água potável no local. 5- Existe um abrigo adequado para condições climáticas inapropriadas; 6- Em caso de acidente, haverá um kit de Primeiros Socorros disponível na área. Se o acidente for com o produto químico a FISPQ deverá ser consultado 7- O funcionário será imediatamente encaminhado ao Posto de Saúde no Disponível em A. PRADO, que fica à poucos Kms da área, com médico e enfermeira disponível nos horários de trabalho. 8- Os funcionários terão transporte disponível (no horário de trabalho) para o deslocamento até o Posto em caso de acidente O relevo será modificado em função do corte do maciço rochoso e a área sofrerá uma planificação. Fotos 7 e 8 dos equipamentos utilizados.14. Objetivo Neste trabalho estamos apresentando o Plano de Controle Ambiental - PCA de Licenciamento para uma atividade mineira Codram n° 530,09 Extração Mineral (Lavra de Rocha) no Município de Antonio Prado, Artesanal de rocha vulcânica. Este trabalho aborda de forma simples o empreendimento, para que seja entendido os principais impactos gerados pela atividade mineradora. Sabemos que na produção de argila, devido a sua diagênese (intemperismo) a rocha praticamente sofreu um processo de desagregação uniforme atacando inicialmente a rocha do embasamento diferenciado ácido, depois os minerais até a formação dos argilominerais, o qual constitui a jazida ora proposta para sua exploração. 14.1. Importância no Contexto Sócio-Econômico da Região O projeto ora apresentado para análise e licenciamento junto a SAMADI esta inserido na região NE do estado, Encosta Superior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, tendo como atividades econômicas mais desenvolvidas relacionadas ao setor primário, destacando-se a agropecuária e em segundo lugar a mineração; especificamente na Micro-Região de Antonio Prado e Ipê, onde destaque-se Ipê como uma das melhores jazidas da região. 1.2.1 Justificativa Locacional considerando a disposição Geográfica de Jazidas do Minério no Contexto Geológico da Região. A área é explorada desde a criação da Vila Local e é tradicionalmente conhecida, fornencendo pedras de corte para calçamento das ruas do municipio. 15. Caracterização do Empreendimento: PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 19 Neste trabalho estamos apresentando o Plano de Controle Ambiental - PCA de Licenciamento para uma atividade mineira Codram n° 530,09 Extração Mineral (Lavra de Rocha) no Município de Antônio Prado, para corte artesanal de rochas vulcanicas; Extensão da Área a Ser Licenciada, Área a ser Minerada e Área a ser Impactada pela Mineração A Licenciada nesta atividade será de 2,62 hectares (26.200m²) conforme proposta formalizada no requerimento de Registro de Licença a ser protocolado no DNPM, após a obtenção da LO de regularização do Município. 15.1 Área a ser Minerada e Área a ser Impactada pela Mineração A área a ser minerada corresponde aproximadamente cerca de 26.200m²) m², sendo considerada e classificada como Área de Influência Direta (AID) a que realmente será impactada; já a área num entorno da área minerada e a estrada onde haverá o transporte do minério também sofreram impactos chamará de Área de Influência Indireta ( AII), com um raio de cerca de 500 m no entorno desta e direcionalmente de cerca de 7 km, que correspondem ao trajeto entre a área de extração e a área de destino. Coordenadas Geográficas Datum WGS 84: AID – Área de Influência Direta : 2,62 ha AII - Área de Influência Indireta:Trajeto entre o local da mineração até o local de destino, podendo considerar-se um raio de cerca de 500 m no entorno da área de extração aonde é possível a emanação de poeiras oriundas da área de extração e cerca de 7 km ao longo do caminho até o destino 2.2 Caracterização Geológica da Jazida, incluindo de forma Sintética dados Sobre a Reserva Existente, Caracterização do Minério e dos Estéreis; (Meio Físico/Abiótico) 15 .2 Geologia Regional A região de estudo faz parte da Bacia Sedimentar do Paraná, que é uma bacia intra-cratônica de idade Paleozóico-Mesozóico caracterizada pela presença de seqüência de rochas sedimentares e rochas ígneas vulcânicas, evidenciando na parte superior a as litologias vulcânicas. As rochas ígneas vulcânicas, pertencem à Formação Geológica Serra Geral que é caracterizada pela ocorrência de duas seqüências, uma de rochas ácidas e outra de rochas básicas e intermediárias que formam um pacote com espessura média de 800 metros e máxima de 1500 metros (Roisenberg; Viero, 2002). No Rio Grande do Sul há a ocorrência de basaltos do tipo baixo titânio, denominados de tipo Gramado, intercalados por derrames de constituição intermediária (rochas andesíticas e andesitica-basálticas) e derrames ácidos afíricos, denominados do tipo Palmas e Chapecó. O vulcanismo básico e intermediário no Rio Grande do Sul cobre mais da metade da área do estado, sendo caracterizado pela ocorrência de rochas basálticas e andesíticas (Roisenberg; Viero, 2002). Os derrames dessa seqüência são marcados por espessuras médias inferiores a 20 metros, mas variáveis entre 5 a 50 metros, dependendo da situação topográfica onde estão inseridos. No contexto geral do estado, esses derrames básicos e intermediários tornam-se mais espessos de oeste para leste, com valores alcançando cerca de 600 metros de espessura na esarpa da região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os derrames básicos e intermediários apresentam uma estruturação padrão, que é bastante variável, mas que é caracterizada pela formação e disposição de diferentes estruturas primárias geradas em função do resfriamento das lavas. Em geral, um derrame básico ou intermediário, tende a apresentar da base para o topo a seguinte seqüência: zona maciça vítrea ou parcialmente vitrificada na base do derrame; zona de diaclases horizontais de pequena espessura; zona de diaclases verticais ou colunar de grande espessura (maior parte do derrame) zona de vesículas e amígdalas no topo do derrame. As zonas vesiculares a amigdalóides são caracterizadas por estruturas na forma de “bolhas” de tamanhos e formas variadas que podem apresentar-se vazias (vesículas) ou preenchidas por minerais (amígdalas). Nesse último caso, o preenchimento é dado por diferentes tipos de minerais PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 20 como zeolitas, apofilitas, ametista, calcedônia, ágata, opala, calcita, selenita, cobre nativo e outros minerais e agregados mais raros. O vulcanismo ácido no estado é caracterizado pela presença de riolitos, riodacitos e quartzo-latitos que cobrem cerca de 50.000 km2, com uma espessura máxima da ordem de 400 metros. Os derrames têm espessuras variáveis, com média aproximada de 40 metros sendo caracterizados pela seguinte seqüência: zona basal: maciça caracterizada pela presença de vitrófiros e brechas de fluxo dispostas sem padrão definido e sem diaclasamento. zona central: é marcada pela ocorrência de riodacitos e granófiros de coloração acinzentada com forte diaclasamento horizontal ou tabular. Essas diaclases apresentam espessuras centimétricas, mas em algumas partes do derrame podem ter espessuras decimétricas a métricas. zona superior: apresenta um padrão semelhante à zona basal, mas se distingue pela presença de vesículas e amígdalas com tamanhos superiores a 10 mm que estão preenchidas, principalmente, por quartzo e calcita. Em geral, o vulcanismo básico e intermediário está localizado nos níveis mais baixos do relevo, em cotas inferiores a 500 metros, enquanto o vulcanismo ácido está localizado sobre os pacotes básicos. No entanto, em diversos locais há uma intercalação das seqüência ácidas e básicas estruturada pela superposição de diversos derrames. Mapa das Unidades Litoestratigráfica Na área de estudo e, segundo o levantamento realizado pela CPRM (1998), há a ocorrência de rochas vulcânicas ácidas do tipo Palmas/Caxias e rochas básicas do tipo Gramado. Melhor ilustrado no mapa abaixo. Mapa geológico Estadual PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 21 15.3. Geologia Local Neste área de pesquisa encontramos rochas da Bacia Estratigráfica da Bacia do Paraná em sua parte maior de diferenciado ácido. Conforme a tabela abaixo, resultante da perfuração dos poços, podemos concluir esta afirmação. Todos os afloramentos encontrados dentro das áreas circunvizinhas caracterizavam as rochas vulcânicas ácidas da Formação Serra Geral e os solos produtos da sua diagênese. O vulcanismo ácido no estado é caracterizado pela presença de riolitos, riodacitos e quartzo-latitos, neste local a maior abundância são os riodacitos, já rochas básicas encontramos somente nos vales mais profundos tanto dos arroios da Prata, Retiro , Antas e o Carrero. No local especifico, zona fraturada onde foi locado a jazida, temos um solo formado pela diagênese desta rocha diferenciada ácida em ambiente redutor úmido, rico em Alumínio imprimindo uma coloração acizentada, com espessuras variegadas entre 0,8 m até no máximo 3,5 m; formado por uma matriz argilosa muito plástica, com baixa permeabilidade e porosidade, que envolve fragmentos da rocha com granulos de diâmetros variáveis principalmente relíquias de geodos, mas sempre inferiores a 5 centimetros com formatos poliédricos á ovoídes. Abaixo do solo encontramos rochas dos tipo ridacitos, bastante fraturada, com formação geomorfológica de um talvegue mais espraiado na direção leste -oeste com um caimento preferencial para SW. As rochas ácidas e básicas da Formaçlão Serra Geral quanto a sua distribuição são descritas segundo suas seções verticais: Seção Ácida Superior: rochas de granulação fina, cor cinza médio, cinza acastanhado médio ou cinza esverdeado médio e quando formadoras de aquiferos amarronadas, composição ácida (dacito/riodacito). Seção Ácida Inferior: rochas de granulação fina, cor cinza médio até claro, composição ácida (dacito/riodacito). Associadamente, rochas de granulação fina, cor cinza claro, “carijó”, composição ácida (dacito/riodacito), com intensa disjunção horizontal, explorados para extração de lajes. Seção Básica Superior: rochas de granulação fina até muito fina, cor cinza médio, cinza esverdeado médio ou cinza violáceo médio, composição básica a intermediária (basalto/andesito). Subordinamente, rochas de cor cinza escuro, de mesma composição química. Seção Básica Inferior: derrames de rochas de granulação fina até muito fina, cor cinza médio a cinza acastanhado médio, superpostos por derrames de rochas de granulação fina, cor marrom médio. Composição básica a intermediária (basalto/andesito). Subordinamente, rochas de coloração cinza escuro, de mesma composição química. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 22 -Mapa geologico Regional – Fácies Caxias 15.4 HIDROGEOLOGIA REGIONAL E LOCAL A região de estudo está localizada, conforme o mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul e, segundo Machado (2005), na área de ocorrência dos Aqüíferos Fissurais Serra Geral. Esses aqüíferos estão associados às rochas vulcânicas ácidas e básicas e apresentam porosidade impostas aos sistemas de falhas e ou fraturas. Em todas as regiões formadas por rochas igneas, em especial nessa região, há a ocorrência de tres regimes de águas acumulações em subsuperfície: 1° - o primeiro está localizado no manto de alteração oriunda da diagênese sobre as rochas vulcânicas, ocupando o espaço superior (solo) diretamente relacionado com as águas pluviais e a porosidade dos solos chamado de lençol freático; 2° - segundo aquifero subterrâneo sotoposto ao freático tendo ou não conecção, nas litologias da formação Serra Geral como nesta região são denominados de aquifero fraturado onde suas águas são mais antigas tendo um tempo infinitamente maior de residência, de percurso diretamente relacionado com geoestruturas. 3° - o terceiro com suas águas muito mais antigas ainda ocupando os poros das rochas eólicas da Formação Botucatu, que armazena o Aquifero Guarani, na área estando situado numa profundidade de mais de 700,0 m sotoposto aos outros dois. O aqüífero fraturado está localizado nas rochas vulcânicas, sendo seu principal condicionante as estruturas tectônicas. Os condicionantes secundários consistem na estruturação primária da rocha, o relevo e o solo (tipo e espessura) comportamento hidrogeológico é dependente das condições geológicas, estruturais, pedológicas e geomorfológicas, além das condições climáticas. A água subterrânea é explorada regionalmente através de poços tubulares, que captam a água que percola no sistema de fraturas do maciço rochoso. Em geral este pacote rochoso apresenta-se bastante fraturado imprimindo as zonas aqüíferas sendo configuradas por diferentes sistemas de fraturas alinhadas em direções diversas, mas possuindo este conjunto um trend de fraturas com um direcionamento preferencial (NNW, NNE, NW, NE, EEW e EW). Estas fraturas, quando abertas, permitem a circulação e o armazenamento transitório de água subterrânea. Desde que também estejam conectadas ao embasamento local, também as litologias vulcânicas amigdalóides poderão ser bons aqüíferos, conforme Leinz (1980), desde que estejam associados aos sistemas de falhas. Dessa forma, o modo de ocorrência da água subterrânea fica restrito as zonas de descontinuidade das rochas fraturadas sejam pela tectônica, sejam pelas juntas de resfriamento do magma, com isto, as vazões obtidas nos poços, possuem uma estreita relação ao número e a condição de abertura das fraturas e/ou falhas atravessadas pela prospecção. A forma de captação das águas subterrâneas desse aqüífero ocorre por meio de poços tubulares que são popularmente denominados, de poços artesianos. area PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 23 Sempre os aqüíferos estão relacionados à existência de fraturas, sendo que dependendo da abertura e interconecção dessas estruturas haverá ou não a possibilidade de ter a formação desses aqüíferos economicamente exploráveis, sendo a sua produção diretamente relacionada com a pluviosidade local, geomorfologia e a densidade e espaçamento das mesmas. As estruturas de orientação noroeste são as de maior ocorrência, admitindo vazões de 10 a 20 m³/h, enquanto que vazões acima de 20 m³/h possuem maior relação com lineamentos nordeste. 15.5 Geomorfologia/ Relevo A área no contexto regional, encontra-se inserida na Província Geomorfológica do Planalto (Carraro et al., 1974). Nessa província estão inseridas as regiões geomorfológicas denominadas de Planalto das Araucárias, Planalto das Missões e Planalto da Campanha (RADAM/BRASIL, 1986). Por sua vez, o Planalto das Araucárias compreende as seguintes unidades geomorfológicas: Planalto dos Campos Gerais Serra Geral Patamares da Serra Geral Planalto dissecado Rio Iguaçu - Rio Uruguai Planalto dissecado do Rio das Antas a NW e SW da área. A região denominada de Planalto das Araucárias apresenta um relevo bastante heterogêneo, com variações morfológicas que englobam relevos amplos e aplainados, até relevos dissecados com profundo entalhamento (exemplo: Aparados da Serra, vale dos rios daPrata, retiro e seus afluentes). As características geomorfológicas das unidades do Planalto das Araucárias podem ser assim descritas: 1ª Unidade - Planalto dos Campos Gerais: constitui uma superfície média levemente inclinada para oeste, onde se registramas maiores cotas altimétricas. As formas de relevo dessa unidade foram geradas sobre rochas vulcânicas, em geral ácidas. As características principais da unidade são: Região Oeste: relevo plano e conservado, representado por superfícies de aplainamento desnudadas, retocadas e degradadas. A morfologia da região resultou de processo de dissecação, que promoveram a geração de áreas bastante conservadas, com forma planar, e de outras áreas caracterizadas pela presença de vales. As linhas estruturais são comuns em várias direções e constituem-se nas direções preferenciais adotadas pelos cursos de água; Região Sudeste ( rio da Prata) e Sudoeste rio Retiro): formas de relevo de dissecação diferencial, com profundos entalhamentos fluviais desenvolvidos sobre zonas de fratura. 2ª Unidade - Serra Geral: é representada por regiões escarpadas e fortemente dissecadas. As principais características são: Região Leste: relevo escarpado (direção preferencial N-S, mas é comum a direção NNE - SSO), com desníveis acentuados de até 1000 m, onde está inserida a área denominada de Aparados da Serra. Essa área caracteriza-se pela presença de vales fluviais inseridos nos lineamentos estruturais da região; Região Oeste-Sul: relevo escarpado de orientação geral E - W, paralelo aos traçados dos rios Jacuí e Vacacaí. O relevo escarpado é mais rebaixado que na região leste, com cotas altimétricas diminuindo na direção oeste. A morfologia é caracterizada por ampla e profunda dissecação, evidenciando um marcante controle estrutural (diversas orientações), no qual os cursos fluviais estão adaptados. Disseminados pela área, ocorrem cristas simétricas e relevos residuais isolados. A erosão fluvial cortou os diferentes derrames de rochas vulcânicas e gerou, nas vertentes abruptas, uma sucessão de patamares estruturais (exemplos: eixos de drenagem dos rios Taquari- Antas, Prata, Retiro, Caí e outros). A 2ª unidade é a mais representativa na área de pesquisa sendo caracterizada pelo relevo associado ao rio da Prata (leste), rio Retiro (oeste) e rede de contribuintes que drena a área. Esses rios possuem um vale com orientação preferencial para norte-sul e com a forma de “V”. Consiste de vale amplo (em média 200 metros de largura, com desníveis de aproximadamente 400 metros) com vertentes retilíneas íngremes, convexa-côncavas, escarpas e terraços escalonados. Ao longo do canal dos rios, observam-se trechos retilíneos e sinuosos com alguns segmentos evidenciando um padrão ortogonal (reflexos do controle estrutural da região). Esta unidade representa ampla área elevada, possuindo uma superfície inclinada, com caimento natural para leste. As formas de relevo desenvolveram-se especialmente em rochas efusivas de PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 24 composição ácida, que normalmente se apresentam capeando as efusivas básicas, pertencentes à Formação Serra Geral. Na região estudada, esta unidade geomorfológica caracteriza-se por formas de relevo de dissecação diferencial, traduzidas por profundos entalhamentos fluviais que se apresentam embutidos em linhas estruturais. Entre uma e outra drenagem deste tipo ocorrem inúmeros arroios incipientes, também seguindo orientações estruturais. Linhas de pedra, compostas predominantemente por geodos de quartzo, ocorrem de maneira generalizada nesta unidade. De modo geral, as linhas de pedra assentam-se sobre a rocha sã ou alterada e estão recobertas por camadas de colúvio de espessura variável, mas não profunda. Os meios morfodinâmicos evidenciam uma estabilidade que depende das propriedades e associações das formas de relevo, estando interligadas à preservação da cobertura vegetal e dos solos. Para qualificar as unidades ambientais na região abrangida pelo empreendimento, teve-se como base a avaliação morfodinâmica de TRICART (1977), onde distinguiu-se três graus relativos de estabilidade: Estável, de Transição e Instável. Considerou-se como estável a área que apresenta condições de fraca intensidade dos processos de erosão, não tendo ainda sofrido influências antrópicas diretas. Esta estabilidade provavelmente se realizou durante o Holoceno (últimos 14.000 anos), sendo portanto recente; de Transição são as áreas cuja dinâmica apresenta o equilíbrio pedogênese-morfogênese onde a predominância de uma ou outra é pouco sensível e Instáveis, foram consideradas as áreas com predominância acentuada da morfogênese onde os processos morfogenéticos são muito ativos, correspondendo na maioria das vezes as partes mais atingidas pelas atividades humanas, como é o caso de minerações. São modelados convexo-côncavos com densidade de drenagem média. A inclinação das vertentes apresenta uma declividade forte (15 a 30 %). Possuem um elevado controle estrutural representado pelas linhas de fraqueza principalmente de NE-SW e de NW-SE, e pela litologia basáltica que é resistente a erosão mecânica. Os modelados resultantes são diferenciais em grande parte, e a presença de sulcos estruturais, cristas, morros testemunhos, pontões, ressaltos topográficos, cornijas, corredeiras, pequenas quedas-d'água e lajeados são comuns. O modelado de colinas convexo-côncavas é restrito as áreas de maior espessura das formações superficiais, e nas formas resultantes de erosão acelerada, ocorrem nas áreas de ação antrópica. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 25 Mapa Geomorfológico 15.6 Hidrografia Este sítio geológico pertencente à Região Hidrográfica do Guaíba, drenado pela Sub-Bacia Taquari – Antas. O rio Taquari-Antas tem suas nascentes nos municípios de Cambará do Sul, Bom Jesus e São José dos Ausentes, numa região de baixa densidade populacional, onde predomina a criação extensiva de gado. Esta paisagem começa a se transformar na altura de Antônio Prado, onde predomina a pequena propriedade com utilização intensiva, já com densidades mais elevadas. O trecho mais significativo em termos de uso e ocupação do solo está compreendido entre os municípios de Antônio Prado e Veranópolis, concentrando 50% da população e 57% das indústrias da bacia. AREA PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 26 Mapa da Bacia Taquari- Antas Fonte: www.proguaiba.rs.gov.br/mapas/mapas_index.htm A área ocupada por uma ampla variedade de cultivos agrícolas problemas relativos à utilização de agrotóxicos e adubos químicos, aos processos erosivos, com conseqüente aumento da turbidez, e ao assoreamento. A análise dos solos da bacia demonstra fortes limitações quanto aos aspectos pedológicos para o desenvolvimento da agricultura de forma mais intensa, tais como restrições quanto à fertilidade e às variações na profundidade do perfil, limitações ligadas ao relevo ou à drenagem e alto risco de erosão. Em 1993, havia 8.123 indústrias na bacia do Taquari-Antas, destacando-se os ramos de vestuário e artefatos de tecidos, metalúrgica, madeira, produtos alimentares, mobiliário, calçados e minerais não metálicos. Conjugando parâmetros climáticos e geomorfológicos, pode-se dividir esta bacia hidrográfica em trêssub-áreas: Depressão Central, com temperaturas mais elevadas (subtropical); Campos de Cima da Serra, com temperaturas mais baixas (temperado); Encosta e Serra do Nordeste, onde ocorre a transição entre os climas subtropical e temperado. Quanto à vegetação, a bacia do Rio Taquari-Antas apresenta quatro regiões fitoecológicas associadas à Mata Atlântica e consideradas como zona de transição: Savana, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e Áreas de Tensão Ecológica. Ainda podem ser observados diversos ambientes onde a vegetação natural encontra-se em satisfatório nível de preservação, localizados nas encostas íngremes dos vales, de difícil acesso e impróprios a práticas agrícolas. Os locais mais preservados acham-se representados por dez unidades de conservação correspondentes a 16.000 ha, sendo a mais importante a do Parque Nacional dos Aparados da Serra, no município de Cambará do Sul. Hidrologicamente pode ser caracterizada por regimes torrenciais, de escoamentos superficiais rápidos e bruscas variações de descargas, por apresentar declividade média elevada, rede de drenagem densa com tendência radial, pouca cobertura vegetal, pouca profundidade e baixa permeabilidade dos solos. A vazão média do Rio Taquari, medida em Muçum, durante o período de 1940 a 1982, foi de 321 m³/s. As descargas máximas observadas atingiram valores na ordem de 10.300 m³/s, enquanto as mínimas estiveram entre 10 e 20 m³/s. As grandes flutuações de vazão são subseqüentes à ocorrência de chuvas contínuas, distribuídas em áreas extensas da bacia, concentrando rapidamente grandes volumes de água, que se propagam com velocidade rio abaixo. Durante as cheias de setembro de 1967, por exemplo, os picos de enchentes em dois postos distantes 380 Km um do outro, ocorreram com intervalo inferior a 24 horas. O efeito de remanso provocado pela elevação do nível do Rio Jacuí a partir do delta para montante agrava os problemas de cheias nas áreas de baixa declividade, ocasionando prejuízos consideráveis à agricultura e ao sistema viário. PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 27 De acordo com as características geomorfológicas e hidrológicas, a bacia do Taquari-Antas pode ser dividida em três trechos distintos: Primeiro trecho (Alto curso) está compreendido entre as nascentes e a foz do rio Quebra-Dentes, corre na direção leste-oeste, perfaz 183 Km de extensão, com uma declividade média de 4,8 m/km, caracterizando-se por possuir declividade acentuada, com rios encaixados e muitas corredeiras. Segundo trecho (Médio curso), compreendido entre a foz do rio Quebra-Dentes e a foz do rio Guaporé e ou Carero, tem a direção predominante nordeste - sudoeste, com uma extensão de 207 km e uma declividade média de 1,6 m/km, caracterizando-se por uma declividade menos acentuada, mas ainda apresentando vales encaixados e algumas corredeiras. Terceiro último trecho (Baixo curso), já com denominação de Taquari, começa na foz do rio Guaporé e termina na confluência com o rio Jacuí, seguindo a direção predominante norte-sul e apresentando uma extensão de 140 Km e uma declividade média de 0,2 m/Km. Caracteriza-se como um rio de planície, com pouca declividade e raras corredeiras. - Mapa hidrogeológico regional Hidrografia Local Portanto a área esta inserida na Sub-bacia Taquari – Antas, na Bacia do Rio Guaíba, não apresentando recursos hídricos significativos nas proximidades. Temos uma nascente ao lado da casa do proprietário. 15.7 Clima A classificação climática de Köppen-Geiger divide os climas em 5 grandes grupos ("A", "B", "C", "D", "E") e diversos tipos e subtipos. Cada clima é representado por um conjunto variável de letras (com 2 ou 3 caracteres) com a seguinte significação: Primeira letra uma maiúscula ("A", "B", "C", "D", "E") que denota a característica geral do clima de uma região, constituindo o indicador do grupo climático (em grandes linhas, os climas mundiais escalonam-se de "A" a "E", indo do equador aos pólos); Segunda letra uma minúscula, que estabelece o tipo de clima dentro do grupo, e denota as particularidades do regime pluviométrico, isto é a quantidade e distribuição da precipitação (apenas utilizada caso a primeira letra seja "A", "C" ou "D"). Nos grupos cuja primeira letra seja "B" ou "E", a segunda letra é também uma maiúscula, denotando a quantidade da precipitação total anual (no caso "B") ou a temperatura média anual do ar (no caso "E"); PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 28 Terceira letra minúscula, denotando a temperatura média mensal do ar dos meses mais quentes (nos casos em que a primeira letra seja "C" ou "D") ou a temperatura média anual do ar (no caso da primeira letra ser "B"). Segundo o sistema de Köppen, o Rio Grande do Sul se enquadra na zona fundamental temperada ou "C" e no tipo fundamental 'Cf" ou temperado úmido. No Estado este tipo "Cf" se subdivide em duas variedades específicas, ou seja, "Cfa" e "Cfb" (MORENO,1961). A variedade "Cfa", onde encontra-se a área pesquisada, se caracteriza por apresentar chuvas bem distribuídas durante todos os meses do ano, verões rigorosos e clima úmido. Também apresenta precipitação média anual em torno de 1.600 mm e possui a temperatura do mês mais quente superior a 22°C, e a do mês mais frio superior a 3°C, com uma temperatura média anual entre 16 e 18 °C. Desta forma, de acordo com a classificação de Köppen, o Estado fica dividido em duas áreas climáticas, "Cfa" e "Cfb", sendo que a variedade "b" se restringe ao planalto basáltico superior e ao escudo Sul-Rio-Grandense, enquanto que as demais áreas pertencem à variedade "a". Neste contexto, a área pesquisada insere-se na classificação climática “cfb”. Segundo LEITE & KLEIN (1990) na região que compreende as florestas deciduais fica determinado dois períodos bem distintos: épocas com temperaturas médias compensadas iguais ou superiores a 20º C e outras com médias iguais ou inferiores a 15º C. Já na Floresta Ombrófila Mista a temperatura média varia entre 15°C a 20°C variando de acordo com as estações do ano. No geral, as precipitações no Rio Grande do Sul oscilam ao longo do território, em função dos microclimas, de 1.000 a 2.500 mm, tendo os valores médios de 1.200 mm para a faixa litorânea e 1.700 mm para as porções mais ao norte no Planalto. Na área em questão a precipitação média anual é de 1700 a 1800 mm. O Estado do Rio Grande do Sul, por possuir uma topografia variada, sofre a ação de grandes sistemas de circulação atmosférica, ter de forma muito marcante com períodos de insolação diversos em função da latitude, possui regionalização climática. Quanto à temperatura, os valores médios variam de região para região, em função da latitude e forma de relevo, na região de Antônio Prado - Ipê temperatura média é de 17° C á 18° C, apresentando pequenas variações . Os grandes sistemas de circulação atmosférica que agem no Rio Grande do Sul foram classificados e propostos por Monteiro (1968), a saber: Massa Tropical Atlântica; Massa Polar Atlântica; Massa Tropical Continental; Massa Equatorial Continental; Correntes Perturbadoras de Leste/Nordeste; Correntes Perturbadoras de Noroeste e Correntes Perturbadoras de Sul. Estes sistemas agem no estado de forma muito intensa, através de mecanismos bem conhecidos e cíclicos, de forma que não se verifica, em termos médios, nenhum mês com pluviosidade inferior a 60 mm. O fluxo de potência eólica da região gira em torno de 300 W/m² e as velocidades médias anuais entre 6,0m/se 6,5m/s. Os agentes poluentes comuns que ocorrem na região são aqueles oriundos de rodovias como poeiras e gases e as da atividade agrícola como gases de queimadas, gases das pulverizações de defensívos agrícolas, entretanto os fenômenos climáticos, como o vento e a chuva, passam a atuar de forma benéfica, pois dissipam e extinguem estes fatores nocivos ao meio ambiente. Segundo a análise dos fatores climáticos envolvidos, não são constatados aqueles que possam agir como concentradores de poluição. 15.8 Uso do Solo Na região de Antônio Prado - Ipê destam varias micro- mineradoras no setor da retirada de rocha vulcânica, e de argila, como também uso agrícola e pecuria intensiva. Os neossolos são solos pouco desenvolvidos e normalmente rasos, de formação muito recente, encontrados nas mais diversas condições de relevo e drenagem. O uso está restrito ao relevo e a baixa profundidade, exigindo práticas conservacionistas severas. Em geral as áreas de relevo suave ondulado e ondulado podem ser utilizadas para pastagens permanentes e nas regiões de relevo forte ondulado para reflorestamento e fruticultura. As áreas muito íngremes devem ser reservadas para preservação permanente. Esse tipo de solo é o predominante na área de. Estes solos com chegada dos imigrantes (1876) começaram a supressão da vegetação nativa para dar lugar as lavouras dentre elas trigo, culturas de subsistências, milho, feijão e parreirais e também PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 29 o aproveitamento da planta nativa da erva-mate. Hoje os solos são usados para cultivos de milho, soja, trigo e feijão também para pecuária destacando a suinocultura, avicultura intensiva e a bovinocultura extensiva e alguns reflorestamentos onde predominam a silvicultura de pinus. Já na AII e AID a vegetação natural se encontra rarefeita, constituindo alguns bosques isolados. Na área AII e AID no uso dos solos são em maior expressão a silvicultura, lavouras de milho e bovinocultura extensiva. Mapa de Solos Seção vertical NW-SE da Bacia do Paraná ilustrando a distribuição das unidades sedimentares, a profundidade e o intenso faturamento verticalizado, em grande parte preenchidos por diques sub-vulcânicos, por onde ascendeu os vulcanitos da Formação Serra Geral area PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 30 Bacia do Paraná, com a Formação Serra Geral representada pela coloração verde e o Arenito Botucatu, na borda da bacia indicado em azul. Observar a extensão da bacia, que abrange desde o Uruguai ao sul, até o estado do Mato Grosso ao norte, adentrando a Argentina e Paraguai a oeste. 15.9 Caracterização do Minério A extração de Rocha como todo e qualquer bem mineral seja á céu aberto ou subterrânea sempre acarretará impactos ao local a ser minerado,mas as jazidas minerais são localizadas em locais pré definidos pela evolução geológica do local, por isto, devemos sempre promover a recuperação da área degrada. 15.10 Características Minério Rocha vulcanica riodacitica da Formação Serra Geral. Fácies Caxias. 15.11 Caracterização dos Estéreis Os estéreis perfazem atualmente 2 % da jazida. Rejeitos perfazem atualmente 4% da jazida. 15.12 Definição do(s) Local(is) Depósito A jazida encontra-se proxima a vila mimosa. Todo o minério será emediatamente transportado para os locais de destino e os estéreis podem ser utilizados para britagem ou para recuperação paisagística e o solo orgânico serão reservados em leiras para futuro uso na recomposição dos taludes. 15.13 CÁLCULO DA RESERVA MINERAL A reserva mineral é de cerca de 80.000 m³ ou 182.000 t com vida útil variável em função da retidara, considerando um consumo anual de 3000 ton, podendo variar em função do acrescimo ou diminuição da retirada, tendo vida util de 60 anos. 15.2 DESCRIÇÃO DO CARREGAMENTO DO MINÉRIO E TRANSPORTE, INCLUINDO O TIPO DE EQUIPAMENTO UTILIZADO No caso desta atividade de extração mineral de argila num jazimento superficial á ceu aberto, após a limpeza do terreno e a retirado do solo orgânico que será reservado em leiras para futro uso na Antonio prado - RS PCA/RCA – PEDREIRA ANDRE ZULIAN ________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ANTONIO PRADO – JULHO DE 2015 – R.T.: GEÓL. DIOGO E P PENNA – CREA AM 1758-D . 31 recomposição dos taludes do futuro reservatório de água que servirá para cultivo de peixes e ou irrigação; iniciar-se-á a mineração propriamente dita. A medida que o terreno será escavado em células com retroescavadeiras, o minério será transportado por caminhões caçambas da frente de lavra até a olaria que encontra-se á cerca de 7,0 km OBS: Neste caso não será necessário qualquer técnica de demosnte do minério á não ser retroescavadeira. 15.3 - Definição do(s) local(is) de depósito; Cada caçamba de ceca de 8,0 m³ sendo transportado até o destino final. 15.4- Descrição das etapas e cronograma de instalação do projeto ; 1ª etapa: Serviços burocráticos/Licença: a) Negociação com o proprietário do terreno para obter a concessão de extrair no local em contratos renováveis a cada periodo de 05 anos. b) Solicitação do direito de minerar no Local Junto ao DNPM a ser protocolado c) Licenciamento ambiental junto a SAMADI, conforme solicitação 12.892. a) Serviços de limpeza do terreno; nesta etapa será retirada a vegetação rasteira e gramineas, juntamente com o solo orgânico local, que serão depositados no setor Norte da jazida. b) Serviços de drenagem e construção da bacia de sedimentação já existentes. c) Retirada do minério será executado através de cava, onde formará uma cava de de aproximadamente: Volume Jazida bruta de 180.000 m³, com um volume de rejeitos que não serão retirados do local durante o periodo de validade desta licença, com um Volume minério recuperável de de 3000 t/ano com vida útil da jazida de 60 anos, nestas condições. Também não haverá necessidade de retirada de solo dutrante os proximos 05 anos. Este processo será executado diariamente durante cinco dias por semana e vinte e dois dias ao mes. d) Manutenção da drenagem e da bacia de sedimentação Este processo será executado diariamente durante cinco dias por semana e vinte e dois dias ao mes. e) Manutenção da bacia de sedimentação Este processo será executado diariamente durante cinco dias por semana e vinte e dois dias ao mes. 3ª Etapa Encerramento da Lavra e recuperação da área degrada. A previsão de encerramento será em abril de 2025, podendo ser antes. A recuperação da área degrada se processaráda seguinte forma: Nos proximos 05 anos, haverá apenas a exploração do maciço exposto. Após este periodo será iniciada a recuperação da porção sem interesse/mineralização. Monitoramento: Será constante durante toda a vida útil da mineral e mais quatro anos após o encerramento, para monitorar á área e suas compensações para os proximos 5 anos. Abaixo a previsão para os proximos 05 anos ETAPA FASE ANO2015 ANO2016 ANO2017 ANO2018 ANO2019 Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1ª a) Licença b) c) X X X 2ª a)
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