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1. Enumere as principais motivações que levam a substituição do IPV4 para o IPV6.
Escassez de endereços IP’s IPV4, disponibilidade quase infinita de endereços IPV6, vantagem em relação a segurança que o IPV6 conta com o IPsec. 
2. Em relação ao processo de transição do IPV4 para IPV6 enumere as técnicas
paliativas existentes. Dê exemplos
Pilha Dupla: consiste na convivência do IPv4 e do IPv6 nos mesmos equipamentos, de forma nativa, simultaneamente. Essa técnica é a técnica padrão escolhida para a transição para IPv6 na Internet e deve ser usada sempre que possível.
Tunelamento: Permitem que diferentes redes IPv4 comuniquem-se através de uma rede IPv6, ou vice-versa.
Tradução: Permitem que equipamentos usando IPv6 comuniquem-se com outros que usam IPv4, por meio da conversão dos pacotes.
3. Qual é o estado de implementação do IPV6?
A implantação do IPv6 está aumentando em todo o mundo, com mais de 9 milhões de nomes de domínio e 23% de todas as redes, afirma a edição 2017 do relatório sobre o "Estado de Implementação do Ipv6" da Internet Society. Mas, curiosamente, a maior resistência à mudança está no setor empresarial.
4. Enumere as principais características do IPV6.
Expansão das capacidades de endereçamento e routing; Simplificação do cabeçalho; Suporte para cabeçalho de extensão e de opções; Suporte para autenticação e privacidade; Suporte de autoconfiguração; Suporte para seleção de rota pelo originador; Transição simples e flexível; Suporte para tráfego com garantia de qualidade de serviço; Suporte para Jumbograms; Mapeamento de endereços e Nomes; Encaminhamento Fragmentação/Remontagem; Configuração automática de redes;
5. Cite e explique cada campo do cabeçalho do IPV4.
É composto por 12 campos fixos: a versão do protocolo; o tamanho do cabeçalho e dos dados; a fragmentação dos pacotes; o tipo dos dados sendo enviados; o tempo de vida do pacote; o protocolo da camada seguinte (TCP, UDP, ICMP); a integridade dos dados; a origem e destino do pacote.
6. Cite e explique cada campo do cabeçalho do IPV6.
o cabeçalho do IPv6 está dividido nos seguintes campos:
Versão (4 bits) - Identifica a versão do protocolo utilizado. No caso,  o valor desse campo é 6.
Classe de Tráfego (8 bits) - Identifica os pacotes por classes de serviços ou prioridade. Ele provê as mesmas funcionalidades e definições do campo "Tipo de Serviço do IPv4".
Identificador de Fluxo (20 bits) - Identifica pacotes do mesmo fluxo de comunicação. Idealmente esse campo é configurado pelo endereço de destino para separar os fluxos de cada uma das aplicações e os nós intermediários de rede podem utiliza-lo de forma agregada com os endereços de origem e destino para realização de tratamento específico dos pacotes.
Tamanho do Dados (16 bits) - Indica o tamanho, em Bytes, apenas dos dados enviados junto ao cabeçalho IPv6. Substituiu o campo Tamanho Total do IPv4, que indicava o tamanho do cabeçalho mais o tamanho dos dados transmitidos. Contudo, o tamnho dos cabeçalhos de extensão também são somado nesse novo campo.
Próximo Cabeçalho (8 bits) - Identifica o cabeçalho de extensão que segue o atual. Ele foi renomeado (no IPv4 chamava-se Protocolo) para refletir a nova organização dos pacotes IPv6, uma vez que ele deixou de conter os valores referentes a outros protocolos, para indicar os tipos dos cabeçalhos de extensão.
Limite de Encaminhamento (8 bits) - Esse campo é decrementado a cada salto de roteamento e indica o número máximo de roteadores pelos quais o pacote pode passar antes de ser descartado. Ele padronizou o modo como o campo Tempo de Vida (TTL) do IPv4 vinha sendo utilizado, o qual diferia significativamente da descrição original que o definia como o tempo, em segundos, para o pacote ser descartado caso não chegasse à seu destino.
Endereço de origem (128 bits) - Indica o endereço de origem do pacote.
Endereço de Destino (128 bits) - Indica o endereço de destino do pacote.
7. Quais campos foram modificados de posição, excluídos ou alterados do cabeçalho
IPV4 para o cabeçalho IPV6, respectivamente?
Foram retirados os campos: IHL, identification, flags, fragment offset, header checksum, options e Padding que pertencem ao IPv4. A figura 3.4 mostra os campos que foram alterados no protocolo IPv6 em relação ao IPv4.
8. Explique a função dos cabeçalhos de extensão no IPV6. Como eles são utilizados?
Diferente do IPv4, que inclui no cabeçalho base todas as informações opcionais, o IPv6 trata essas informações através de cabeçalhos de extensão. Estes, localizam-se entre o cabeçalho base e o cabeçalho da camada de imediatamente acima e, não possuem quantidade ou tamanho fixo. Caso existam múltiplos cabeçalhos de extensão no mesmo pacote, eles serão adicionados em série formando uma “cadeia de cabeçalhos”.
9. Sobre os tipos de cabeçalhos de extensão, explique as funcionalidades
apresentando os campos de cada cabeçalho:
a. Hop-by-Hop Options.
Identificado pelo valor 00 no campo Próximo Cabeçalho, o cabeçalho de extensão Hop-by-Hop deve ser colocado imediatamente após o cabeçalho base IPv6. Suas informações devem ser examinadas por todos os nós intermediários do caminho do pacote até o destino. E, em sua ausência, os roteadores não precisam processar nada além do cabeçalho base, o que agiliza o encaminhamento de pacotes. Os seguintes campos estão presentes nesse cabeçalho
b. Destination Options.
Identificado pelo valor 60 no campo Próximo Cabeçalho, o cabeçalho de extensão Destination Options deve ser processado apenas pelo nó de destino do pacote. A definição de seus campos é igual as do cabeçalho Hop-by-Hop. Ele é utilizado no suporte ao mecanismo de mobilidade do IPv6 através da opção Home Address, que contém o Endereço de Origem do Nó Móvel quando este está em transito
c. Routing
Identificado pelo valor 43 no campo Próximo Cabeçalho, o cabeçalho de extensão Routing foi desenvolvido inicialmente para listar um ou mais nós intermediários que deveriam ser visitados até o pacote chegar ao destino,  de forma semelhante às opções Loose Source e Record Route do IPv4. No entanto, esta função tornou-se obsoleta pela RFC5095 devido a problemas de segurança. Um novo cabeçalho Routing, Type 2, foi definido para ser utilizado como parte do mecanismo de suporte a mobilidade do IPv6. Segundo essa nova definição, ele deve  carregar o Endereço de Origem do Nó Móvel em pacotes enviados pelo Nó Correspondente.
d. Fragmentation
Identificado pelo valor 44 no campo Próximo Cabeçalho, o cabeçalho de extensão Fragmentation é utilizado quando o pacote IPv6 a ser enviado é maior que o Path MTU. As definições de cada campo do cabeçalho são as seguintes: Próximo Cabeçalho (1 Byte): Identifica o tipo de cabeçalho que segue ao cabeçalho Fragmentation. Deslocamento do Fragmento (13 bits): Indica, em unidades de oito Bytes, a posição dos dados transportados pelo fragmento atual em relação ao início do pacote original. Flag M (1 bit): Se marcado com o valor 1, indica que há mais fragmentos. Se marcado com o valor 0, indica que é o fragmento final. Identificação (4 Bytes): Valor único gerado pelo nó de origem, para identificar o pacote original. É utilizado para detectar os fragmentos de um mesmo pacote.
e. Authentication Header f. Encapsulating Security Payload
Authentication Header e Encapsulating Security Payload
Os cabeçalhos de extensão Authentication Header (AH) e Encapsulating Security Payload (ESP), indicados respectivamente pelos valores 51 e 50 no campo Próximo Cabeçalho, fazem parte do cabeçalho IPSec. Embora as funcionalidades do IPSec sejam idênticas tanto no IPv4 quanto no IPv6, sua utilização com IPv6 é facilitada pelo fato de seus principais elementos integrarem essa nova versão do protocolo. Outros aspectos que também facilitam sua utilização são a inexistência de NAT IPv6 e o detalhamento dos cabeçalhos AH e ESP.
10. Qual a importância do ICMPv6 para o protocolo IPV6? Apresente e explique seu
cabeçalho.
ICMPv6 é uma versão atualizada do protocolo ICMPv4 para ser utilizada em conjunto com o IPv6, sendo parte substancial de sua arquitetura.Sua implementação, portanto, é obrigatória em todos os nós da rede que utilizam IPv6 para se comunicar.
O ICMPv6 possui um cabeçalho de estrutura simples, baseado em quatro campos básicos:
O campo Type de 8 bits: especifica o tipo da mensagem e assim determina o formato do corpo da mensagem (campo Data). Um exemplo de seu uso é o valor 2 que representa uma mensagem “Packet Too Big”.
O campo Code de 8 bits: apresenta algumas informações adicionais sobre o motivo da mensagem. Um exemplo de seu uso seria para indicar a razão da falha de conexão entre dois dispositivos, numa mensagem “Destination Unreachable”. Neste caso o valor 0 representaria que não há rota para o destino.
O campo Checksum de 16 bits: é utilizado para detectar dados corrompidos no cabeçalho ICMPv6 e em parte do cabeçalho IPv6.
O campo Data: mostra as informações relativas ao tipo da mensagem, podendo ser desde diagnósticos de rede até erros. Seu tamanho é variável de acordo com a mensagem, desde que não exceda o tamanho de MTU mínimo do IPv6 (1280 bits).
11. Quais as principais diferenças que o ICMPv6 possui em relação a funções de
protocolos que existem isoladamente no IPv4?
O ICMPv6 assume funções de outros protocolos, que existem isoladamente no IPv4. Tal mudança foi projetada com o simples intuito de reduzir a multiplicidade de protocolos, que é prejudicial por piorar a coerência e aumentar o tamanho das implementações. Os protocolos usados no IPv4, que não existem mais no IPv6, cujas funcionalidades foram agregadas pelo ICMPv6, são:
· ARP (Address Resolution Protocol), cujo o objetivo é mapear os endereços fisicos através do endereços lógicos.
· RARP (Reverse Address Resolution Protocol), que realiza o inverso do ARP, mapeando os endereços lógicos para endereços fisicos.
· IGMP (Internet Group Management Protocol), que atua com o gerenciamento de membros de grupos multicast.
12. Quais classes de mensagem possui o IPv6? Explique cada uma exemplificado-as.
A mensagem Router Solicitation é enviada por um dispositivo para requisitar aos roteadores o envio de mensagens Router Advertisement. Sua importância provém da necessidade da descoberta imediata, por um nó, de informações (como rotas, MTU, Hop Limit e outras) que estão dispostas no roteador. De tempos em tempos o roteador envia a todos os nós do enlace esses dados, contudo, esse intervalo pode ser muito longo impedindo o nó de estabelecer alguma comunicação.  Portanto, essa mensagem serve para solicitar ao roteador que responda rapidamente o pedido do dispositivo. Geralmente essa situação acontece quando uma máquina tenta se conectar ou reconectar a rede (ou seja, no momento em que ele habilita sua interface) e por isso desconhece qualquer detalhe das configurações do enlace e da Internet.
A mensagem Router Advertisement é enviada periodicamente ou em resposta à mensagem Router Solicitation por um roteador para anunciar sua presença no enlace. Sua importância provém do caráter informativo dessa mensagem. Além de anunciar o roteador como alternativa para rota de tráfego no enlace, ela também transmiti dados como prefixos, MTU, DNS e outros, para que os nós realizem autoconfiguração. Esses dados só estão persistidos nos roteadores, seja por configuração manual ou automática, e eles são os reponsáveis por dissiminar aos demais nós do link.
A mensagem Neighbor Solicitation é enviada por um dispositivo para requisitar a um determinado vizinho o envio de mensagens Neighbor Advertisement. Por causa dessa funcionalidade, ela é utilizada para suprir três necessidades basicas de comunicação em redes IPV6. A primeira consiste na descoberta de um endereço físico associado a um endereço lógico. Nesse caso a resposta ao Neighbor Solicitation conterá o endereço requisitado. No IPv4, o Address Resolution Protocol realiza a mesma função. A segunda consiste no teste de acessibilidade de nós vizinhos no enlace. Nesse caso, a mensagem pode ser enviada para se verificar se determinado endereço lógico existe ou se ainda está respondendo. A terceira é sobre a detecção de endereços IPv6 duplicados na vizinhança. Para isso, a mensagem serve como uma pergunta, se naquele momento existe alguma interface configurada com um determinado endereço lógico antes de assumir-lo como dono.
A mensagem Neighbor Advertisement é enviada em resposta a uma mensagem Neighbor Solicitation ou espontaneamente para anunciar a mudança de alguma caracteristica do dispositivo na rede de maneira rápida. Igual a mensagem Neighbor Solicitation, essa mensagem também é utilizada para auxiliar nas funcionalidades de resolução de endereços fisicos, no teste de acessibilidade de um nó vizinho e na detecção de endereços duplicados.
A mensagem Redirect é enviada por roteadores para informar ao nó solicitante de uma comunicação, uma melhor opção de caminho para ser utilizada. Em outras palavras, ele envia o endereço do próximo salto que deve ser usado para encaminhar pacotes quando se comunicar com aquele determinado destino.
13. O que é o Neighbor Discovery Protocol (NDP)? Quais suas principais utilizações?
é um padrão do conjunto de protocolos de comunicação TCP/IP usado com o IPv6, que opera na camada de rede do modelo Internet (RFC 1122), responsável por seguintes funções de configuração e descoberta:
· Autoconfiguração de endereço dos nós;
· Descoberta de outros nós na rede local;
· Determinação de endereços de outros nós;
· Detecção de endereços duplicados;
· Localização de roteadores e de servidores DNS disponíveis;
· Descoberta de prefixos de endereços, e;
· Manutenção da informação sobre os outros nós vizinhos que estejam ativos
14. O NDP atua sobre dois aspectos primordiais da comunicação IPv6: a
autoconfiguração de nós e a transmissão de pacotes. Explique cada um desses
aspectos.
No caso da autoconfiguração de nós, o protocolo fornece suporte para a realização de três funcionalidades:
Parameter Discovery: atua na descoberta por um nó de informações sobre o enlace (como MTU) e sobre a Internet(como hop limit).
Address Autoconfiguration: trabalha com a autoconfiguração stateless de endereços nas interfaces de um nó.
Duplicate Address Detection: utilizado para descobrir se o endereço que se deseja atribuir a uma interface já está sendo utilizado por um outro nó na rede.
Já no caso da transmissão de pacotes entre nós, o suporte é dado para a realização de seis funcionalidades:
Router Discovery: trabalha com a descoberta de roteadores pertencentes ao enlace.
Prefix Discovery: implementa a descoberta de prefixos de redes do enlace, cuja a finalidade é decidir para onde os pacotes serão direcionados numa comunicação (se é para um roteador especifico ou direto para um nó do enlace).
Address Resolution: descobre o endereço fisico através de um endereço lógico IPv6.
Neighbor Unreachability Detection: permite que os nós descubram se um vizinho é ou se continua alcançavel, uma vez que problemas podem acontecer tanto nos nós como na rede.
Redirect: permite ao roteador informar ao nó uma rota melhor ao ser utilizada para enviar pacotes a determinado destino.
Next-Hop Determination: algoritmo para mapear um endereço IP de destino em um endereço IP de um vizinho para onde o trafego deve ser enviado.
15. Com relação a autoconfiguração de nós, explique cada uma das funcionalidades:
a. Parameter Discovery
– Como um nó descobre informações sobre o enlace (como a MTU) ou sobre a Internet (como o limite de saltos (hop limit));
b. Address Autoconfiguration
Mecanismo para viabilizar a autoconfiguração stateless.
c. Duplicate Address Detection
Maneira como um nó descobre se o endereço que deseja atribuir a uma interface já está sendo usado por outro nó.
16. Com relação a transmissão de pacotes, explique cada umas das funcionalidades:
a. Router Discovery
Permite aos hosts a descoberta de roteadores na rede local, com a finalidade de determinar rotas padrão.
b. Prefix Discovery
Descoberta de prefixos de rede do enlace com a finalidade de decidir para onde os pacotes serão enviados (i.e. Para um roteador ou diretamente para um nó da rede).
c. Addressresolution
Determinação de um endereço físico através de um endereço lógico IPv6. Este processo é executado apenas em endereços IP da rede local para os quais o endereço físico ainda não é conhecido.
d. Neighbor Unreachability Detection
Determina se um nó vizinho continua ou não alcançável. Esta é usada para todos os caminhos entre um host e nós vizinhos (sejam estes hosts ou roteadores). O procedimento para determinar um caminho alternativo para um destino depende do nó destino, ou seja, se este nó é o próprio destino, a resuloção de endereços (Address Resolution) deve ser realizada novamente. Se o nó destino for um roteador, é necessário que a rota padrão seja alterada para outro roteador.
e. Redirect
Permite a um roteador informar a um nó sobre uma melhor rota para um determinado destino.
f. Next-hop Determination
Algoritmo para mapear o endereço IP de um destino em um endereço IP de um nó vizinho para onde o tráfego deve ser enviado. Este vizinho pode ser um roteador ou o próprio destino.
17. Em relação às mensagens de informação no NDP cada uma das funcionalidade:
a. Router Solicitation (RS).
Pode ser enviada cada vez que uma interface é habilitada para solicitar que roteadores anunciem sua presença na rede;
b. Router Advertisement (RA).
Enviada por roteadores periodicamente ou em resposta à mensagem Router Solicitation para anunciar sua presença na rede. Junto com esta mensagem, são enviadas informações como prefixos de rede, configurações de endereço, valor sugerido de hop limit, entre outras;
c. Neighbor Solicitation (NS).
Enviada por um nó da rede para determinar o endereço físico de um nó vizinho ou para verificar se um nó vizinho está alcançável;
d. Neighbor Advertisement (NA).
– Enviada em resposta à Neighbor Solicitation ou para anunciar a mudança no endereço físico de um nó;
e. Redirect.
Utilizada por roteadores para redirecionar um host a uma melhor rota para um determinado destino ou para informar ao host que o destino é um nó vizinho.
18. As mensagens pertencentes ao protocolo Neighbor Discovery podem ou não incluir dados opcionais para agregar informações relevantes e assim auxiliar nas
funcionalidades básicas. Com relação ao campo opções nas mensagens explique as
funcionalidades de:
a. Source Link Layer Address
Sua função é carregar o endereço fisico do nó de origem da mensagem. Ele é utilizado nas seguintes mensagens, Neighbor Solicitation, Router Solicitation e Router Advertisement.
b. Target Link Layer Address
Sua função é carregar o endereço fisico do nó de destino questionado por outra mensagem. Ele é utilizado nas seguintes mensagens, Neighbor Advertisement e Redirect.
c. Prefix Information
Sua função é prover ao nó solicitante um prefixo de rede que pode ser utilizado tanto para se autoconfigurar como para se identificar se um endereço de destino em um pacote pertence ao enlace. Ele é utilizado nas mensagens Router Advertisement e deve ser ignorado em outras mensagens.
d. Redirect Header
Sua função é enviar parte ou a totalidade da mensagem original que deverá ser redirecionada pelo nó de origem a outro nó . Ele é utilizado nas mensagens Redirect e deve ser ignorado em outras mensagens.
e. MTU
Sua função é transmitir a todos os nós do enlace o mesmo tamanho de MTU válido.
f. Recursive DNS Server Option (RDNSS)
Sua função é transmitir um ou mais endereços lógicos de servidores recursivos de DNS. Ele é utilizado nas mensagens Router Advertisement e deve ser ignorado em outras mensagens.
19. Com relação ao planejamento e endereçamento do IPv6 como é realizada a
representação dos endereços do IPv6. Dê exemplos.
A representação dos endereços IPv6, divide o endereço em 8 grupos de 16 bits, separando-os por “:”, escritos com dígitos hexadecimais. 2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1
20. Qual o menor formato que o endereço
2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B pode representar?
2001:DB8::130F:0:0:140B
21. Compumir ao máximo os seguintes endereços:
a. 2001:0db8:0000:1200:0fe0:0000:0000:0003
2001:db8:0:1200:fe0::3
b. 2001:0db8::ca5a:0000:2000
2001:db8::ca5a:0:2000
c. 2001:0db8:face:b00c:0000:0000:0100:00ab
2001:db8:face:b00c::100:ab
22. Qual a correta representação de um endereço IPv6 por uma URL?
Os endereços IPv6 em URLs (Uniform Resource Locators), estes agora passam a ser representados entre colchetes. Deste modo, não haverá ambiguidades caso seja necessário indicar o número de uma porta juntamente com a URL. Observe os exemplos a seguir:
· http://[2001:12ff:0:4::22]/index.html
· http://[2001:12ff:0:4::22]:8080
23. Explique os três tipos de endereços no IPv6. Dê exemplos:
a. Unicast
este tipo de endereço identifica uma única interface, de modo que um pacote enviado a um endereço unicast é entregue a uma única interface;
b. Anycast
 identifica um conjunto de interfaces. Um pacote encaminhado a um endereço anycast é entregue a interface pertencente a este conjunto mais próxima da origem (de acordo com distância medida pelos protocolos de roteamento). Um endereço anycast é utilizado em comunicações de um-para-um-de-muitos.
c. Multicast
também identifica um conjunto de interfaces, entretanto, um pacote enviado a um endereço multicast é entregue a todas as interfaces associadas a esse endereço. Um endereço multicast é utilizado em comunicações de um-para-muitos.
24. Como é realizada a identificação de interface no IPV6 para um endereço MAC de
48 bit? Dê exemplos.
Caso a interface utilize um endereço MAC de 48 bits (padrão IEEE 802), primeiro adiciona-se os dígitos hexadecimais FF-FE entre o terceiro e quarto Byte do endereço MAC (transformando no padrão EUI-64), e em seguida, o bit U/L é complementado. Por exemplo:
· Se endereço MAC da interface for:
· 48-1E-C9-21-85-0C
· adiciona-se os dígitos FF-FE na metade do endereço:
· 48-1E-C9-FF-FE-21-85-0C
· complementa-se o bit U/L:
· 48 = 01001000
· 01001000 → 01001010
· 01001010 = 4A
· IID = 4A-1E-C9-FF-FE-21-85-0C
25. Utilizando o padrão EUI-64, crie endereços IPv6 a partir do prefixo
2001:db8:ba1a:d0ce::/64 baseados nos seguintes endereços MAC:
a. 00:e0:4c:70:89:8d
2001:db8:ba1a:d0ce+02e0:4cff:fe70:898d = 2001:db8:ba1a:d0ce:2e0:4cff:fe70:898d
b. 5c:1d:e0:8c:e7:e7
2001:db8:ba1a:d0ce + 5e1d:e0ff:fe8c:e7e7 = 2001:db8:ba1a:d0ce:5e1d:e0ff:fe8c:e7e7
c. 07:00:27:00:e8:8b
2001:db8:ba1a:d0ce + 0500:27ff:fe00:e88b = 2001:db8:ba1a:d0ce:500:27ff:fe00:e88b
26. Em relação aos endereços Unicast explique a funcionalidade :
a. Global Unicast
Um endereço global unicast é semelhante a um endereço IPv4 público. Eles são endereços roteáveis da Internet globalmente únicos. Os endereços globais unicast podem ser configurados estaticamente ou atribuídos de forma dinâmica. Há algumas diferenças importantes em como um dispositivo recebe o endereço IPv6 dinamicamente em comparação ao DHCP do IPv4.
b. Link Local
Os endereços locais de conexão são usados para a comunicação com outros dispositivos na mesma conexão local. Com o IPv6, o link do termo se refere a uma sub-rede. Os endereços locais de conexão são limitados a uma única conexão. A exclusividade só deve ser confirmada nessa conexão porque não são roteáveis além da conexão. Em outras palavras, os roteadores não encaminham pacotes com um endereço origem ou destino de conexão local.
c. Unique Local
Os endereços unique local de IPv6 têm alguma similaridade com os endereços privados RFC 1918 de IPv4, mas há diferenças significativas também. Os endereços unique local são utilizados para endereçamento local dentro de um local ou entre um número limitado de unidades. Esses endereços não devem ser roteáveis no IPv6 global. Os endereços unique local estão no intervalo de FC00:: /7 a FDFF:: /7.
27. Em relação aos endereços especiais:
a. Qual a função do Endereço Loopback. Dê exemplos.
representado pelo endereço unicast 0:0:0:0:0:0:0:1 ou ::1 (equivalente ao endereço IPv4 loopback 127.0.0.1). Este endereço é utilizado para referenciar a própria máquina, sendo muito utilizado para teste internos. Este tipo de endereço não deve ser atribuído a nenhuma interface física, nem usado como endereço de origemem pacotes IPv6 enviados para outros nós. Além disso, um pacote IPv6 com um endereço loopback como destino não pode ser enviado por um roteador IPv6, e caso um pacote recebido em uma interface possua um endereço loopback como destino, este deve ser descartado; 
b. Qual a função do Endereço IPv4 mapeado. Dê exemplos.
representado por 0:0:0:0:0:FFFF:wxyz ou ::FFFF:wxyz, é usado para mapear um endereço IPv4 em um endereço IPv6 de 128-bit, onde wxyz representa os 32 bits do endereço IPv4, utilizando dígitos decimais. É aplicado em técnicas de transição para que nós IPv6 e IPv4 se comuniquem. Ex. ::FFFF:192.168.100.1.
c. O que são os endereços obsoletos. Dê exemplos.
FEC0::/10: prefixo utilizado pelos endereços do tipo site local, desenvolvidos para serem utilizados dentro de uma rede específica sem a necessidade de um prefixo global, equivalente aos endereços privados do IPv4. Sua utilização foi substituída pelos endereços ULA;::wxyz: utilizado para representar o endereço IPv4-compatível. Sua função é a mesma do endereço IPv4-mapeado, tornando-se obsoleto por desuso;
3FFE::/16: prefixo utilizado para representar os endereços da rede de teste 6Bone. Criada para ajudar na implantação do IPv6, está rede foi desativada em 6 de junho de 2006 (06/06/06).
28. Indicar a que tipo pertence cada um dos seguintes endereços:
Endereço Tipo
2001:db8:cafe:f0ca:faca:2:3:abcd > Representa endereços IPV6 em textos e documentações.
2804:1:2:b0ca:2c0:17ff:fe00:d1ca > Endereços globais.
fe80::dad0:baba:ca00:a7a2 > Endereços de link local.
fe80::2c0:17ff:fe00:d1ca > Endereços de link local.
2002:c8A0:79c::b010:de:c0c0 > Endereço global 6to4.
::1 > Unicast
fd00:ada:2345:b0ba::1 > Ula
ff0e::beba:d012:3:4 > Global
ff05::baba:bebe:baba > Site

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