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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO E A TECNOLOGIA DRYWALL PARA AMBIENTES INTERNOS

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLINE CAVALCANTE MAIORANO 
PAULO VITOR MELO DE CARVALHO LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALVENARIA DE BLOCO 
CERÂMICO DE VEDAÇÃO E A TECNOLOGIA DRYWALL 
PARA AMBIENTES INTERNOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ – ALAGOAS 
2017/2 
 
CAROLINE CAVALCANTE MAIORANO 
PAULO VITOR MELO DE CARVALHO LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALVENARIA DE BLOCO 
CERÂMICO DE VEDAÇÃO E A TECNOLOGIA DRYWALL 
PARA AMBIENTES INTERNOS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
requisito final, para conclusão do curso de 
Engenharia Civil do Centro Universitário Cesmac, sob 
a orientação do professor Esp. Josivaldo Januário de 
Lima Pinto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ – ALAGOAS 
2017/2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Graças ao Pai, que me deu o dom da vida e a capacidade física e mental, 
chego a esse importante patamar da minha trajetória. 
Com o apoio, amor e carinho da minha família: meus pais, Ivana e Elisvaldo, 
meus avós, Coralina e Hermes, meus irmãos, Victor, Matheus e Maria Vitoria, minha 
tia, Christyne, e de todos os outros que tem um espaço em meu coração, fui 
conduzida a minha caminhada nos estudos, chegando até a conclusão de minha 
faculdade. 
Gratidão a cada professor, que com seu dom de compartilhar seus 
conhecimentos, nos fez pessoas mais ricas e completas, de estudos e 
aprendizados. Cada um com seu jeito especial de ser e todos com um desejo em 
comum: o desejo de um futuro incrível para nós! Obrigada por acreditarem na gente, 
e nos incentivar e encorajar quando alguma dificuldade aparece. 
Gratidão aos amigos que já faziam parte de nossa vida, e gratidão por 
aqueles amigos que cultivamos nesses cinco anos de faculdade. Tivemos a dádiva 
de ter sido uma sala unida, alegre e divertida. Levarei comigo cada amor de amigo. 
Agora, com a riqueza desse alicerce, sinto-me pronta para erguer a 
edificação, dessa mais importante construção - a minha carreira profissional! 
Os materiais foram os mais nobres, então, “mãos à obra” com o coração 
repleto de gratidão e humildade e, a mente sempre receptiva para novos infinitos 
aprendizados. 
A todos que estiveram presentes, de maneira íntima ou mais distante, meu 
mais sincero agradecimento! 
 
Caroline Cavalcante Maiorano 
 
 
Antes de tudo, deixo minha gratidão ao nosso deus, por toda sabedoria que 
me foi dada e a capacidade de hoje poder estar concluindo o curso de engenharia 
civil. 
Seguirei meus agradecimentos com as pessoas que mais importam nessa 
vida que são meus pais: Paulo Cesar de Carvalho Lima e Teresa Melo de Carvalho 
Lima, que me deram todo o suporte, seja motivacional ou financeiro, para que fosse 
possível hoje eu estar concluindo o curso. 
Agradecer também ao Cesmac pela competência no desenvolvimento de 
suas atividades, executando bem o seu papel como instituição, mostrando total 
capacidade de formar um excelente profissional. Não esquecendo o empenho de 
cada professor, em suas respectivas áreas, para nos passar todo o conhecimento 
possível que fizesse somar nessa nossa nova trajetória. 
Agradecer aos colegas de classe, pela família que foi construída, pelas 
diversas ajudas que foram dadas a mim durante o curso, mostrando desde já o 
espírito de equipe que é extremamente necessário no campo da engenharia. 
Com essa base formada, me sinto pronto para assumir esse papel na 
sociedade e poder com o meu trabalho contribuir com a mesma. 
 
Paulo Vitor Melo de Carvalho Lima 
 
 
 
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO DE 
VEDAÇÃO E A TECNOLOGIA DRYWALL PARA AMBIENTES INTERNOS 
COMPARATIVE STUDY BETWEEN VEGETABLE CERAMIC BLOCK MASONRY 
AND DRYWALL TECHNOLOGY FOR INTERNAL ENVIRONMENTS 
 
Caroline Cavalcante Maiorano 
Graduanda do Curso de Engenharia Civil 
carolinecmaiorano@hotmail.com 
 
Paulo Vitor Melo de Carvalho Lima 
Graduando do Curso de Engenharia Civil 
paulo_vitor_melo@hotmail.com 
 
Josivaldo Januário de Lima Pinto 
Professor do Curso de Engenharia Civil 
johnsonpinto@hotmail.com 
 
RESUMO 
 
Atualmente existem diversos sistemas construtivos disponíveis para se executar uma obra, cada 
sistema pode utilizar como matéria prima principal, diferentes materiais como gesso, bloco cerâmico, 
concreto, metal, entre outros. Geralmente ocorrem combinações destes materiais para a formulação 
do método construtivo. O presente estudo se insere nesse contexto nacional na busca por sistemas 
construtivos alternativos com tecnologias inovadoras, que obtenham ganhos de produtividade 
significativos em relação ao método convencional comumente empregado. Tem por objetivo realizar 
um estudo comparativo entre a estrutura de Drywall em fechamentos e divisórias internas, suas 
vantagens e desvantagens em relação ao sistema construtivo de alvenaria de blocos cerâmicos, 
visando conhecer as características, processo construtivo, materiais, custos e quantidade de mão de 
obra. O presente estudo abordou a comparação do uso do sistema construtivo em alvenaria 
convencional e Drywall em paredes de vedação em toda a casa. O embasamento teórico possibilitou 
a compreensão dos dois sistemas de métodos construtivos e de suas particularidades. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Sistemas construtivos. Drywall. Alvenaria Convencional. 
 
ABSTRACT 
 
Currently there are several construction systems available to execute a work, each system can use as 
main raw material, different materials such as gypsum, ceramic block, concrete, metal, among others. 
Generally combinations of these materials occur for the constructive method formulation. The present 
study is inserted in this national context in the search for alternative constructive systems with 
innovative technologies that obtain significant productivity gains in relation to the conventional method 
commonly used. The objective of this study is to compare the Drywall structure in closures and internal 
partitions, its advantages and disadvantages in relation to the construction system of masonry of 
ceramic blocks, aiming to know the characteristics, construction process, materials, costs and quantity 
of labor. The present study addressed the comparison of the use of the construction system in 
conventional masonry and Drywall in sealing walls throughout the house. The theoretical basis 
allowed the understanding of the two systems of constructive methods and their particularities. 
 
KEYWORDS: Construction systems. Drywall. Conventional masonry. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 07 
1.1 Objetivos .................................................................................................... 08 
1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 08 
1.1.2 Objetivo Específico ................................................................................... 08 
2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS........................................................................ 09 
2.1 Bloco Cerâmico ......................................................................................... 09 
2.1.1 Características gerais ............................................................................... 10 
2.1.2 Componentes ........................................................................................... 13 
2.1.3 Características Técnicas .......................................................................... 13 
2.1.4 Técnica Construtiva .................................................................................. 14 
2.1.4.1 Marcação ............................................................................................... 15 
2.1.4.2 Assentamento ........................................................................................16 
2.1.4.3 Encunhamento ....................................................................................... 17 
2.1.4.4 Vantagens e desvantagens................................................................... 18 
2.2 Tecnologia Drywall..................................................................................... 18 
2.2.1 Características Gerais .............................................................................. 20 
2.2.2 Características Técnicas .......................................................................... 20 
2.2.3 Componentes ........................................................................................... 21 
2.2.4 Sistema Construtivo .................................................................................. 22 
2.2.4.1 Marcação e Fixação das guias .............................................................. 24 
2.2.4.2 Montagem da Estrutura de Sustentação ............................................... 24 
2.2.4.3 Chapeamento ........................................................................................ 24 
2.2.4.4 Tratamento em juntas ............................................................................ 25 
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 26 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 28 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 31 
REFERÊNCIAS................................................................................................. 32 
APÊNDICES ...................................................................................................... 35 
APÊNDICE A – Residência popular com 43m² de área construída ................. 36 
APÊNDICE B – Residência popular com cotas ................................................ 
 
 
37 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A construção civil, ainda é, predominantemente, artesanal caracterizada pelo 
grande desperdício de materiais e pela baixa produtividade (HASS; MARTINS, 2011, 
p.9). Atualmente existem diversos sistemas construtivos disponíveis para se 
executar uma obra, cada sistema pode utilizar como matéria prima principal, 
diferentes materiais como gesso, bloco cerâmico, concreto, metal, entre outros. 
Geralmente ocorrem combinações destes materiais para a formulação do método 
construtivo (SANTOS, 2014, p.3). 
Para a escolha do método construtivo mais vantajoso deve ser estudado 
diversos fatores como disponibilidade de recursos, custos, prazos, segurança e 
qualidade dos serviços e materiais. Devendo se atentar para escolha correta dos 
materiais, equipamentos apropriados, logística, quantidade da mão de obra e rotinas 
de trabalho (SANTOS, 2014, p.3). 
Os blocos cerâmicos para vedação constituem as alvenarias externas ou 
internas que não tem a função de resistir a outras cargas verticais, além do peso da 
alvenaria da qual faz parte (OLIVEIRA, 2013, P.39). 
O Drywall trata-se de uma técnica alternativa e competitiva à construção com 
alvenaria convencional utilizada no mercado brasileiro. O Brasil encontra-se com um 
atraso tecnológico construtivo de, aproximadamente, 100 anos quando comparado a 
países da Europa e América do Norte que se utiliza de tal tecnologia desenvolvida 
inicialmente em 1895 por Augustine Sackett com Drywall, no Brasil começou a ser 
difundida na década de 1970, começando a ser utilizado e difundido na segunda 
metade da década de 1990, em maior escala no século XXI (LABUTO, 2014, p.1). 
O presente estudo se insere nesse contexto nacional na busca por sistemas 
construtivos alternativos com tecnologias inovadoras, que obtenham ganhos de 
produtividade significativos em relação ao método convencional comumente 
empregado. Tem por objetivo realizar um estudo comparativo entre a estrutura de 
Drywall em fechamentos e divisórias internas, suas vantagens e desvantagens em 
relação ao sistema construtivo de alvenaria de blocos cerâmicos, visando conhecer 
as características, processo construtivo, materiais, custos e quantidade de mão de 
obra. Qual a solução mais viável em alvenaria de vedação, a partir da definição do 
processo construtivo mais eficiente: Drywall ou bloco cerâmico? 
8 
 
1.1 Objetivos 
1.1.1 Objetivo Geral 
Realizar um estudo comparativo entre a estrutura de Drywall em fechamentos 
e divisórias internas, suas vantagens e desvantagens em relação ao sistema 
construtivo de alvenaria de blocos cerâmicos. 
1.1.2 Objetivo Específico 
- Descrever os procedimentos utilizados na vedação com Drywall e blocos 
cerâmicos; 
- Comparar a alvenaria em bloco cerâmico e o sistema Drywall quanto ao tempo de 
execução; 
- Realizar um comparativo econômico do material utilizado nos dois sistemas 
construtivos; e 
- Analisar as vantagens e desvantagens na utilização de cada sistema construtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
 A construção civil é uma das mais antigas atividades humanas que contribuiu 
para o desenvolvimento das civilizações. As técnicas foram se desenvolvendo com o 
decorrer dos anos, deixando de atender somente às necessidades básicas de 
abrigo. A construção sempre esteve presente na evolução do homem, visto que este 
sempre procurou proteção da agressividade do meio que o envolve (condições 
climatéricas, animais, etc.), visando sua sobrevivência. À medida que as exigências 
de melhores condições de vida foram aumentando, passando a dar ênfase ao 
conforto, foi se tornando mais complexo o processo de transformação das matérias-
primas. Hoje observa-se um amplo leque de tipologias e construções destinadas aos 
mais variados fins, que só se tornaram possíveis devido ao desenvolvimento desta 
atividade humana, neste caso, a construção civil (NEVES, 2011, p.1). 
 Existem diversos sistemas construtivos disponíveis para se executar uma 
obra. Cada sistema construtivo pode utilizar como matéria-prima principal diferentes 
insumos, como madeira, bloco cerâmico, concreto, metal, entre outros. Geralmente 
ocorrem combinações desses insumos para a formulação do método construtivo 
(SANTOS, 2014). 
O Sistema Construtivo é definido como “o conjunto das regras práticas, ou o 
resultado de sua aplicação, de uso adequado e coordenado de materiais e mão de 
obra que se associam e se coordenam para a concretização de espaços 
previamente programados (SOUSA, 2011). 
Guimarães (2014) afirma então que um sistema construtivo é nada mais que 
uma combinação ou conjunto de componentes ou subsistemas que se relacionam 
de forma organizada para formar uma estrutura. 
Os tipos de sistemas construtivos mais utilizados no Brasil são: alvenaria 
estrutural e convencional, Drywall e parede de concreto. 
2.1 Bloco Cerâmico 
A NBR 15270-1 (2005), define os blocos cerâmicos para vedação como as 
alvenarias externas ou internas que não tem a função de resistir a outras cargas 
verticais, além do peso da alvenaria da qual faz parte. Estes componentes 
correspondem a cerca de 85% a 95% do volume da alvenaria e determinam as 
principais características de desempenho, projeto e produção (BARBOSA, 2015, 
10 
 
p.3). A alvenaria é o conjunto de elementos da construção civil, resultantes da união 
de blocos justapostos unidos com argamassa, ou não, destinados a suportar 
principalmente esforços de compressão ou simplesmente a vedação de uma área 
(RODRIGUES, 2010). 
2.1.1 Características gerais 
 
As alvenarias podem ter variados tamanhos, a partir da quantidade de furos 
ou mesmo de suas espessuras, 4, 6, 8 e 10 furos, ou espessuras de 8 cm, 10 cm, 15 
cm e até 20 cm, entre outras. Elas podem ser revestidas com algum tipo de proteção 
ou mesmo ficarem aparentes (LIMA, 2006). 
O Código de Boas Práticas, indica que os blocos cerâmicos utilizados na 
execução das alvenarias de vedação, com ou sem revestimentos, devem atender à 
NBR 15270-1:2005 (Quadro1), a qual, além de definir termos, fixa os requisitos 
dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento. Segundo Barbosa 
(2015), os blocos cerâmicos mais utilizados na construção civil são os com furos 
prismáticos, dimensão de fabricação em centímetros, na sequência largura (L), 
altura (H) e comprimento (C), na forma de (LxHxC)cm então, (9x19x19)cm também 
denominados tijolo furado (Figura 1). 
 
Figura 1 – Bloco cerâmico furado de vedação. 
Fonte: NBR 15270-1, 2005. 
 
11 
 
Quadro 1 – Dimensões padronizadas dos blocos
 
Fonte: NBR 15270-1, 2005. 
 
Existem outros tipos de componentes cerâmicos complementares, além dos 
blocos e meio-blocos, que integram as alvenarias de vedação, com funções 
específicas como a canaleta U, que permite a construção de cintas de amarração, 
vergas e contravergas, a canaleta J, os blocos de amarração, os compensadores e 
outros que podem ser especificados em projetos, desde que atendam aos requisitos 
12 
 
de desempenho exigidos. As características que os blocos cerâmicos de vedação 
devem apresentar, estão resumidas na NBR 15270-1:2005 (Quadro 2). 
 
Quadro 2 – Características dos blocos cerâmicos. 
 
Fonte: NBR 15270-1, 2005. 
 
As características apresentadas no Quadro 2 devem ser verificados para os 
blocos cerâmicos conforme os procedimentos de ensaios definidos na NBR15270-
3:2005. Com a finalidade de caracterização e aceitação ou rejeição dos blocos 
cerâmicos, essa norma descreve os métodos de ensaios para a avaliação de 
conformidade dos mesmos, incluindo a determinação de suas características 
geométricas, físicas e mecânicas (SANTOS, 2014). 
Para avaliação da conformidade dos blocos, além de uma inspeção geral 
(onde se verifica a correta identificação dos blocos, incluindo a marca do fabricante 
em cada peça, e as características visuais dos blocos), deve ser realizada inspeção 
por ensaios para determinação de suas características geométricas (valores das 
dimensões das faces, espessura das nervuras que formam os septos e das paredes 
externas do bloco, esquadro e planeza das faces), de sua caracterização física 
(índice de absorção de água) e sua caracterização mecânica (resistência à 
13 
 
compressão). Para tanto, deve-se observar os lotes de fornecimento com no máximo 
100.000 blocos ou fração, de acordo com as amostragens e critérios de aceitação e 
rejeição apresentados no Quadro 3 (NBR 15270-1, 2015). 
Quadro 3 – Amostragens e critérios de aceitação e rejeição. 
 
Fonte: NBR 15270-1, 2005. 
 
2.1.2 Componentes 
Silva (2007), apud Bertolini (2013), afirma que os componentes da alvenaria 
de vedação são os blocos cerâmicos e a argamassa de assentamento. Os blocos 
são responsáveis pela vedação e a argamassa de assentamento, pela aderência 
entre as fiadas e entre os blocos e a estrutura, otimizando as funções da alvenaria. 
São utilizados ainda alguns outros materiais, como as telas de amarração que 
trabalham nas ligações estrutura alvenaria para melhorar as ligações entre elas. 
A NBR 13281: 2005, recomenda as argamassas mistas, compostas por 
cimento e cal hidratada, para o assentamento. A argamassa utilizada para o 
assentamento dos blocos pode ser industrializada ou preparada em obra e devem 
atender aos requisitos estabelecidos na norma. 
2.1.3 Características Técnicas 
A NBR 15270-1: 2005, define que a alvenaria vertical interna com blocos 
cerâmicos deve atender as seguintes características técnicas: 
Resistência à compressão: A resistência à compressão dos blocos cerâmicos 
de vedação tem os seguintes valores mínimos: 1,5 MPa para blocos usados com 
14 
 
furos na horizontal e 3,0 MPa para blocos com furos na vertical, referida à área 
bruta. 
Aspecto visual: A norma especifica que o bloco cerâmico de vedação seja 
isento de defeitos sistemáticos, como quebras, superfícies irregulares ou 
deformações (desvios de forma) que não permitam seu emprego na função 
especificada. 
As características da superfície externa do bloco são especificadas de comum 
acordo entre fornecedor e comprador (face lisa ou com ranhuras). 
Absorção de água: Limite mínimo de 8% e máximo de 22%. 
Desvio em relação ao esquadro: Máximo de 3mm. 
Planeza das faces ou flecha: Flecha máxima de 3mm. 
Tolerâncias dimensionais (relacionadas às dimensões de fabricação): As 
tolerâncias dimensionais individuais são de ± 5mm e as tolerâncias dimensionais 
relativas à média das dimensões são de ± 3mm, para cada grandeza considerada 
(largura, altura e comprimento). 
Espessura das paredes dos blocos e dos septos: A espessura mínima das 
paredes dos blocos deve ser de 7mm e a espessura mínima dos septos, de 6mm. 
Quando a superfície do bloco apresentar ranhuras, a medida das paredes externas 
corresponderá à menor espessura. 
2.1.4 Técnica Construtiva 
 Todas as partes da construção em si são feitas in loco tornando o processo 
consideravelmente mais demorado, pois a alvenaria é um sistema completamente 
artesanal (Figura 2). Sem contar muitas vezes com mão de obra não especializada. 
Com a mão de obra despreparada pode haver perda de material tanto por recortes 
mal feitos, como também pela necessidade muitas vezes de um retrabalho. O não 
planejamento detalhado de onde passarão as instalações, hidráulica e elétrica, 
também contribui, dado que fendas em paredes, pisos ou forros resultam em 
material desperdiçado (HASS; MARTINS, 2011, p.14). 
 
15 
 
 
Figura 2 – Alvenaria de vedação com bloco cerâmico. 
Fonte: CRUSIUS, 2011. 
 
Quanto ao processo executivo da alvenaria de vedação, Silva (2007) destaca 
as etapas de execução: marcação, assentamento e encunhamento. 
2.1.4.1 Marcação 
 A primeira etapa do processo é a marcação da alvenaria, a locação da 
primeira fiada. A marcação dos pontos deve ser feita de acordo com o projeto 
arquitetônico de modo a garantir a linearidade da alvenaria. Antes da locação deverá 
ser verificado o nivelamento do piso, caso haja desnivelamentos é necessário 
remover o acesso ou aplicar argamassa nas depressões. Recomenda-se que a 
marcação seja iniciada pelas paredes externas, facilitando o enquadramento das 
paredes. A locação das paredes deve ser feita com a utilização de cotas 
acumuladas buscando minimizar o acúmulo de erros de medição. Depois de 
marcado os eixos das paredes e verificado os esquadros, iniciasse a locação da 
primeira fiada em pontos estratégicos como canto de paredes, encontros e aberturas 
(D2R ENGENHARIA, 2017). 
16 
 
As juntas verticais da primeira fiada (Figura 3) sempre devem ser 
preenchidas, ainda que o projeto preveja a eliminação das juntas nas fiadas 
subsequentes. De acordo com a NBR 8545 (1984, p.10) as juntas de argamassa 
devem tem no máximo 10mm e não devem apresentar vazios. 
 
 
Figura 3 – Marcação da primeira fiada. 
Fonte: SELECTA BLOCOS, 2012. 
 
2.1.4.2 Assentamento 
A execução da alvenaria deve seguir o projeto executivo considerando suas 
posições e espessura. Na elevação da alvenaria, as fiadas vão sendo 
confeccionadas umas sobre as outras de forma que as juntas verticais sejam 
descontínuas. Caso haja a necessidade da utilização de assentamento com juntas 
verticais contínuas a NBR 8545 (1984) recomenda a utilização de armadura 
longitudinal situadas na argamassa de assentamento. O estudo preliminar da 
disposição dos blocos deve ser realizado a fim de garantir que a alvenaria tenha o 
maior número possível de blocos inteiros trazendo maior economia, eficiência e 
velocidade na execução. 
A NBR 8545 (1984) afirma que o assentamento dos componentes cerâmicos 
(Figura 4) deve ser planejado de tal forma que, nos encontros de paredes, sejam 
realizadas juntas de amarração. Devem ser executadas no mínimo 24 horas após a 
17 
 
execução da impermeabilização da viga baldrame, garantindo assim a 
estanqueidade da alvenaria. 
Recomenda-se a utilização de escantilhão como guia das juntas horizontais, e 
também prumo de pedreiro para garantir oalinhamento vertical da alvenaria. A cada 
fiada deve ser utilizada como guia uma linha esticada para assegurar a 
horizontalidade (NBR 8545, 1984, p.7 apud SANTOS, 2013). 
 
 
Figura 4 – Assentamento da alvenaria de blocos cerâmicos. 
Fonte: FK COMÉRCIO, 2012. 
 
2.1.4.3 Encunhamento 
Na região de contato entre a alvenaria de vedação e a estrutura do pavimento 
superior há a ocorrência de fissuras, isso acontece devido à transmissão de alguns 
esforços para a alvenaria. Os principais tipos de encunhamento são através de 
cunhas de concreto, tijolos maciços e com argamassa aditivada com expansor. 
Para edificações que não exigi a utilização de estruturas em concreto armado, 
deve ser feita uma cinta de amarração em todas as paredes. Em edificações que 
agrega esse tipo de estrutura com mais de um pavimento, deve ser executado o 
encunhamento, após a alvenaria do pavimento imediatamente acima ter sido 
assentada (NBR 8545, 1984, p.10). 
 
 
18 
 
2.1.4.4 Vantagens e desvantagens 
 O método mais utilizado e aceito pela sociedade são as paredes de alvenaria 
de blocos cerâmicos, devido a comum utilização e facilidade para a execução. A 
Unama (2009, p.3) apud Santos (2013) cita algumas vantagens e desvantagens da 
alvenaria de vedação com blocos cerâmicos (Quadro 4). 
Quadro 4 – Vantagens e desvantagens da vedação com blocos cerâmicos. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
- Bom isolamento térmico e acústico; 
- Boa estanqueidade à água; 
- Boa resistência ao fogo; 
- Durabilidade superior a cem anos, sem 
proteção e sem manutenção; 
- Facilidade de composição dos elementos 
de qualquer forma e dimensão; 
- Sem limitação de uso em relação às 
condições ambientais; 
- Baixa inversão de capital na produção; 
- Total disponibilidade de matéria prima; 
- Produção não poluente, sem geração de 
resíduos prejudiciais ao meio ambiente 
- Como não se utiliza projeto de alvenaria, 
as soluções construtivas são improvisadas 
durante a execução dos serviços; 
- Qualidade deficiente dos materiais 
utilizados e da execução; 
- Muitos retrabalhos na execução dos 
rasgos para passagens das tubulações 
hidráulicas e eletrodutos; 
- Necessidade de revestimentos adicionais 
para buscar uma textura lisa. 
Fonte: UNAMA, 2009 apud SANTOS, 2013. 
 
2.2 Tecnologia Drywall 
 
“O gesso é o mais antigo aglomerante de que se tem notícia. Foi encontrado 
em construções no antigo Egito como na pirâmide de Khufu, há cerca de cinco mil 
anos. Sua matéria prima é a Gipsita - uma rocha de origem sedimentar constituída 
por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio, cuja fórmula é: CaSO4 - ½ 
H2O. O sulfato de cálcio semihidratado, comercialmente denominado de gipso ou 
gesso, tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando rigidez 
e dureza” (BRAGA et al., 2008). 
Segundo Barbosa (2015), o drywall surge para substituir as vedações internas 
convencionais de edifícios e consiste em chapas de gesso aparafusadas em 
estruturas de perfis de aço galvanizado, é um processo mais rápido que o 
19 
 
convencional. Esse sistema consiste em paredes de gesso com espessuras 
menores do que as de alvenaria, o que gera paredes muito mais leves, esse tipo de 
parede é utilizado para divisórias de ambientes internos. 
Conforme Silva e Fortes (2009, p.11): 
 
“O drywall é um sistema de montagem construtiva de vedação vertical com 
significado na origem da palavra, dry significa seco e wall parede, então 
drywall é uma parede seca. São paredes internas, retas ou curvas, não 
estruturais de edifícios e não expostas a intempéries. Existem mais de um 
tipo de parede seca, mas o sistema que ficou conhecido popularmente no 
Brasil por drywall é o composto por chapas de gesso acartonado, pré-
fabricadas a partir da gipsita natural, fixadas em uma estrutura metálica leve 
em perfis de aço galvanizado, distanciados ao longo de um plano vertical 
conforme medida do painel”. 
 
As chapas de gesso devem ser produzidas e montadas de acordo com as 
seguintes Normas ABNT: NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001, 
NBR 15758-1:2009. De acordo com Yazigi (2009), os painéis de gesso acartonado 
apresentam uma série de características de utilização e implica mudança drástica de 
técnica construtiva. Os principais aspectos que caracterizam essa nova tecnologia 
estão expostos no quadro 5. 
 
Quadro 5 – Aspectos que caracterizam a tecnologia Drywall. 
CARACTERÍSTICAS TIPOS DE CHAPAS 
- Versatilidade para diferentes formas geométricas das paredes; 
- Capacidade de atendimento dc diferentes necessidades em 
termos de desempenho acústico a partir de tipos específicos de 
painéis; 
- Possibilidade de redução dc cargas na estrutura e nas 
fundações e de redução das seções estruturais com ganhos de 
áreas úteis; 
- Capacidade de obtenção de soluções racionalizadas para os 
demais subsistemas – instalações (com acesso para 
manutenção); 
- Elevação da produtividade: pela continuidade de trabalho 
proporcionada: pelas operações de montagem, com elementos 
dc grandes dimensões em relação aos blocos; pela repetição de 
operações resultante da modulação; pela eliminação de perda 
de materiais e de tempo não produtivo dc mão-de-obra; 
- Incremento da velocidade de execução da obra, com a 
eliminação de etapas de trabalho e liberação para a fase dc 
acabamento em curto espaço de tempo; 
- Possibilidade de obtenção de ganhos diversos pela redução dos 
prazos de obra - custos financeiros, velocidade de vendas etc. 
- Standard (ST) – Chapa Branca, para 
aplicação em áreas secas. 
- Resistente à Umidade (RU) – Chapa 
Verde, para aplicação em áreas sujeitas 
à umidade por tempo limitado de forma 
intermitente. 
- Resistente ao Fogo (RF) – Chapa Rosa, 
para aplicação em áreas secas 
necessitando de um maior desempenho 
em relação ao fogo. 
Fonte: YAZIGI, 2009. 
20 
 
2.2.1 Características Gerais 
 
Drywall significa „parede seca‟. Consiste num sistema de vedação composto 
por uma estrutura metálica de aço galvanizado com uma ou mais chapas de gesso 
acartonado aparafusadas em ambos os lados. Trata-se de um método construtivo 
que não necessita de argamassa para sua execução, reduzindo a quantidade de 
entulhos gerados pelos métodos que envolvem a alvenaria convencional (SILVA; 
FORTES, 2009). 
O gesso proporciona a resistência a compressão e o cartão, resistência a 
tração. A união destes dois elementos torna a placa muito resistente. Variam 
conforme o tipo de placa, tipo de borda, espessura, dimensão e peso (BARBOSA, 
2015). Os modelos e cores de placas utilizando a tecnologia drywall para ambientes 
internos e suas especificações são bem definidas na Figura 5. 
 
 
Figura 5 -Tipos de placas. 
Fonte: BARBOSA, 2015. 
 
2.2.2 CaracterísticasTécnicas 
 
As paredes em gesso acartonado utilizadas internamente e seus 
componentes constituintes devem ter sua funcionalidade durante toda a vida útil de 
projeto. As especificações fornecidas pelos fabricantes devem ser seguidas e 
também respeitadas todas as condições de uso, conforme previsto em projeto. 
Devem existir manutenções periódicas para a adequada conversação do gesso 
acartonado. As manutenções podem se de dois tipos: as preventivas e as de caráter 
corretivo, quem visam não permitir a progressão as pequenas falhas, que poderiam 
resultar em extensas patologias. 
21 
 
2.2.3 Componentes 
 
 O sistema é composto basicamente pelas placas de gesso acartonado, que 
fazem o fechamento do vão, por elementos estruturais leves que sustentam essas 
placas e por alguns elementos acessórios. 
 De acordo com Oliveira (2005), as paredes em gesso acartonado utilizadas 
internamente e seus componentes constituintes devem ter sua funcionalidade 
durante toda a vida útil de projeto. As especificações fornecidas pelos fabricantes 
devem ser seguidas e também respeitadas todas as condições de uso, conforme 
previsto em projeto. Devem existir manutenções periódicas para a adequadaconversação do gesso acartonado. As manutenções podem se de dois tipos: as 
preventivas e as de caráter corretivo, quem visam não permitir a progressão as 
pequenas falhas, que poderiam resultar em extensas patologias. 
 Lessa (2005) faz uma descrição em sua monografia sobre os tipos de placas 
de Drywall utilizadas nas construções. Existem 3 tipos delas: as placas do tipo 
Standard, as placas do tipo RU (Resistentes à Umidade) e por último as placas do 
tipo RF (Resistentes ao Fogo). As placas do tipo standard são chapas de gesso 
acartonado de uso geral, empregadas geralmente no fechamento interno da 
construção em ambientes „secos‟. As placas do tipo standard são as mais utilizadas. 
As placas do tipo RU, popularmente chamadas de placas verdes, são placas que 
podem ser utilizadas em ambientes expostos à umidade. São empregadas 
geralmente no fechamento de áreas de serviço, banheiros e cozinhas. Há a 
necessidade de detalhes de impermeabilização flexível na base das paredes e nos 
encontros com o piso.E por último as placas do tipo RF, que são placas que 
apresentam características que conferem resistência ao fogo às paredes. Lessa 
(2005) ressalta ainda que o gesso acartonado deve ser empregado sempre em 
ambientes internos, evitando a instalação dele em locais sujeitos a intempéries e 
umidade permanente, como saunas e piscinas por exemplo. 
 As placas de gesso acartonado possuem dimensões de 1,20m de largura por 
comprimentos de 2,60 à 3,00m. As espessuras em que as placas são produzidas 
são de 12,5mm, 15 mm e 18 mm. No Brasil, as placas mais utilizadas são as de 
12,5mm (LESSA, 2005). 
22 
 
 Lessa (2005) relaciona os elementos acessórios à montagem do Drywall. 
Afirma que cada fabricante possui seu conjunto de acessórios específicos e cita os 
básicos em todos eles: Parafusos para fixação das chapas; Fita de papel reforçado, 
utilizada no acabamento ou reforço de juntas ou cantos; Cantoneiras metálicas para 
acabamento, proteção e reforço dos cantos das chapas de gesso; Lá de vidro, lá de 
rocha ou EPS para preenchimento do vão entre as chapas de gesso, utilizadas para 
melhorar o desempenho térmico e acústico do sistema; Massa especial para 
rejuntamento que conferem maior trabalhabilidade e plasticidade ao sistema 
construtivo. 
Conforme a Associação Brasileira do Drywall (2014), a parede feita por este 
material é montada através de estruturas de perfis de aço galvanizado, onde são 
parafusadas em ambos os lados, as chapas de gesso acartonado. Existem formas 
diferenciadas de montagem, que são definidas conforme a necessidade da obra. 
Para descobrir a melhor maneira, elaborado um estudo, da acústica, mecânica e se 
é preciso da resistência ao fogo e umidade. 
A Associação sugere uma lista de especificações, que facilitam o resultado 
deste estudo. São elas: 
 
A espessura dos perfis estruturais (48 70 ou 90 mm); O espaçamento entre 
os perfis verticais ou montantes (400 ou 600 mm, em paredes retas; em 
paredes curvas, o espaçamento é menor, variando em função do raio de 
curvatura); Se a estrutura é com montantes simples ou duplos e se estes 
são ligados ou separados; o tipo de chapa (Standard; Resistente à 
Umidade; ou Resistente ao Fogo); A quantidade de chapas fixadas de cada 
lado (uma duas ou três); e o uso ou não de lã mineral ou de vidro no interior 
da parede(ASSOCIACAO BRASILEIRA DO DRYWALL, 2014). 
 
2.2.4 Sistema Construtivo 
 De acordo Silva e Fortes (2009) a montagem das paredes de drywall a 
estrutura da edificação pode ser executada de maneira independente das vedações 
e instalações, o que aumenta a produtividade; a estrutura metálica do drywall é 
fixada no piso nivelado e limpo, o que melhora o acabamento final, logo após é 
colocada em uma das faces as chapas de gesso abrindo frente para a montagem 
das instalações elétricas, já as instalações hidráulicas são condicionadas 
23 
 
verticalmente em shafts executados em drywall permitindo uma manutenção mais 
simples e econômica. 
A forma de montagem dos painéis é feita mediante: a demarcação e 
colocação das guias; o assentamento dos montantes metálicos; o corte dos painéis 
e sua fixação nos montantes por meio de parafusos aplicados com parafuradeira, 
em uma das faces da parede; o preenchimento dos vãos é com manta de lá de vidro 
(ou similar); o assentamento dos painéis na outra face da parede e por fim o 
tratamento das juntas entre os painéis. 
O acabamento das paredes as juntas entre as placas são tratadas com fita e 
massa apropriada se depois podem efetuar a pintura látex ou com revestimento de 
papel de parede, laminado melamínico, azulejos etc. 
O sistema é fornecido com todos os acessórios, como perfis, cantoneiras, 
apoios, parafusos, massa de rejunte e fita adesiva. Também são fornecidas as 
ferramentas adequadas â montagem dos painéis, como tesourão, alicate aplicador, 
alavanca de manobra de painel, faca retrátil e outras. 
Segundo Yazigi (2009) havendo necessidade da passagem de instalações 
elétricas e hidráulicas, ou execução de reforços para posterior fixação de peças 
(bancadas, lavatórios ou armários), ela será executada antes do fechamento com as 
placas, pois a operação fica mais fácil de ser executada. Os montantes têm 
aberturas para passagem de tubulação. 
Yazigi (2009), relata que é necessário proceder da seguinte forma: Cortar as 
placas na altura do pé-direito, menos 1 cm; Fazer as aberturas para caixas elétricas 
e outras instalações; As placas são montadas encostadas no teto para facilitar o 
tratamento posterior da junta. A folga necessária para montagem é deixada na parte 
baixa; As placas são dispostas de modo que as juntas de um lado da estrutura 
sejam alternadas comas juntas do outro lado. No caso de paredes com placas 
duplas, as juntas da segunda camada são desencontradas com as da primeira. A 
junção entre as placas se faz sempre sobre um montante; Parafusar as placas com 
espaçamento entre parafusas de 30 cm, no máximo, e disposto no mínimo a 1 cm 
da borda da placa. Quando os montantes são duplos, parafusá-los alternadamente 
sobre cada montante; Para melhorar o desempenho acústico da parede, é preciso 
colocar mantas ou painéis de lã mineral antes de assentar a placa da outra face da 
parede. 
24 
 
2.2.4.1 Marcação e Fixação das guias 
 Algumas condições devem ser atendidas antes das marcações começarem a 
ser feitas. Previamente, os revestimentos internos e externos necessitam estarem 
finalizados, os shafts das tubulações já devem estar vedados, as furações já devem 
estar todas previstas e já executadas e, por fim, as chapas devem estar estocadas 
no andar. Depois das condições atendidas e do andar liberado, são marcados os 
posicionamentos das guias a partir dos eixos conforme projeto. Após as marcações 
concluídas, uma banda acústica autoadesiva é colocada nas guias e as guias são 
posicionadas conforme a marcação. Em seguida elas são fixadas no chão com uma 
pistola, utilizando cargas e ferramentas de tiro adequadas ao tipo de superfícies que 
as guias estão sendo fixadas. Para a marcação e fixação da guia superior deve ser 
utilizado um nível a laser. Deve ser executado o serviço com atenção para que as 
guias fiquem no esquadro (LESSA, 2005). 
2.2.4.2 Montagem da Estrutura de Sustentação 
 A distribuição dos montantes deve ser feita respeitando as quantidades e 
espaçamentos pré-estabelecidos no projeto. O montante deve ser apoiado 
totalmente na guia inferior e travado por parafusos nos dois lados do montante. 
 O travamento do montante na guia superior deve ser feito com um alicate de 
punção, também nos dois lados do montante. No caso das bandeiras das portas, o 
travamento da guia superior deve ser feito aparafusando a aba da guia de virada da 
bandeira. Quando houver a necessidade de passagens de instalações e/ou reforços 
para fixação de peças suspensas pesadas, os elementos devem ser aplicados antes 
da colocação das chapas (SANTOS, 2013).2.2.4.3 Chapeamento 
 Depois de montadas as estruturas de sustentação das chapas, já podem ser 
executadas as fixações das chapas de gesso acartonado nessas estruturas. Lessa 
(2005) alerta que antes de iniciar o serviço de chapeamento, é recomendável que os 
caixilhos e vidros que vedam os andares já estejam colocados, no intuito de proteger 
as chapas de gesso numa eventual chuva forte. 
 As placas devem ser cortadas nas medidas necessárias com a utilização das 
ferramentas adequadas, sempre atentando para as especificações das chapas 
25 
 
determinadas em projeto. As placas são então fixadas nos perfis por parafusos, 
sempre executados perpendicularmente às chapas e não deixando frestas entre as 
placas justapostas. São fixadas com folgas de 1 cm das lajes superiores e inferiores. 
Para evitar que o cartão seja estourado e para permitir o cobrimento da massa de 
acabamento sobre a cabeça do parafuso, a profundidade que o parafuso deve 
penetrar na chapa é de aproximadamente 1 mm. Quando previstas em projeto, a 
instalação dos materiais isolantes deve ser executada antes do fechamento da 
parede. O posicionamento deve ser executado preferencialmente após uma das 
chapas já tiver sido fixada (SANTOS, 2013). 
Após o posicionamento dos materiais isolantes, a parede é então fechada. 
Esse material isolante deve ser posicionado entre os montantes da estrutura de 
sustentação, evitando espaços vazios e consequente formação de pontes térmicas 
(LESSA, 2005). 
2.2.4.4 Tratamento em juntas 
 Inicialmente é preparada a massa com um batedor elétrico até atingir o ponto 
de enfitamento. A fita é então, com o lado correto, preenchida com a massa e 
posicionada no centro das juntas. Deve-se comprimir a fita contra a junta para 
obtenção de uma aderência inicial. Com auxilio de uma espátula, deve ser feito o 
alisamento e a retirada parcial de massa e possíveis bolhas. 
Após a secagem da fita, as superfícies enfitadas devem ser levemente 
lixadas. A massa é então aplicada sobre a fita, para preencher o rebaixo entre as 
chapas. Novamente após a secagem, a superfície enfitada é levemente lixada e 
limpa por completo. Uma segunda demão é aplicada na região das superfícies 
enfitadas. Após nova secagem, as juntas são mais uma vez lixadas ate que se 
obtenha uma planicidade entre as chapas. Uma terceira demão é aplicada, 
garantindo um aumento gradativo da espessura da junta e, após novo lixamento, a 
planicidade entre as chapas deve estar garantida. Acabamentos de parafusos e 
eventuais irregularidades devem ser feitos da mesma maneira, com preenchimento 
de massa, seguido de lixamento após secagem (LESSA, 2005). 
 
 
 
26 
 
3 METODOLOGIA 
 
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura. Buscando atender 
aos objetivos propostos e elementos sobre o tema escolhido suas aplicações e 
tendências para desenvolver a temática em estudo, foi realizado um levantamento 
bibliográfico nos bancos de dados da SCIELO e meio acadêmico. 
 Foram incluídos no trabalho, teses, monografias e artigos que abordaram os 
temas como: Drywall, sistemas construtivos e bloco cerâmico, e excluídos os que 
apresentavam assuntos irrelevantes e que não se enquadrem no período pré-
definido. 
 As buscas foram realizadas no período que compreende os últimos 5 anos 
(2012 – 2016), para um conceito histórico conceitual cerca do tema abordado e que 
se possa fazer uma comparação e analisar a melhoria ou não dos processos 
construtivos na construção civil ao longo dos anos. 
 Inicialmente, foram feitas buscas sobre o sistema de vedação convencional 
em alvenaria de bloco cerâmico e o sistema Drywall, o possível levantamento de 
dados acerca dos dois sistemas distintos para realizar a comparação entre esses 
dois sistemas construtivos e, de acordo com publicações e pesquisas de autores 
referentes ao tema, fazer uma análise de qual sistema se torna mais viável dentro 
dos parâmetros estabelecidos. Foram reunidas informações para traçar um 
comparativo de vantagens e desvantagens, entre dois tipos de alvenaria bloco 
cerâmico de vedação e painel utilizando a tecnologia Drywall. Na descrição dos 
processos construtivos (desenvolvimento), foram expostas as formas comuns de 
execução de alvenaria bloco cerâmico de vedação, ou seja, os materiais mais 
utilizados com objetivo de estudar suas aplicações na construção civil. Assim, será 
possível adquirir conhecimento sobre suas potencialidades, vantagens, 
desvantagens, limitações, entre outras peculiaridades de importância para o estudo, 
tais quais, o tempo de execução. 
 Foram encontrados 63 artigos na base de dados da SCIELO e 4 livros na 
Biblioteca Central do Cesmac, sendo selecionados 28, dos quais 4 foram excluídos 
por não ter sido possível encontrar a versão completa. Os artigos selecionados 
(n=24) foram categorizados em 5 tipos, sendo eles, 10 trabalhos de Conclusão de 
Curso, 2 artigos científicos, 5 manuais e normas de regulamentação brasileira, 3 
entrevistas e 4 livros. Alguns artigos se referem aos processos construtivos em 
27 
 
alvenaria estrutural e outros à tecnologia Drywall. Dentre eles, são elencados os 
índices que servem de parâmetros para a comparação deste estudo, tais quais, o 
tempo de execução e os custos. 
 Alguns artigos se referem aos processos construtivos em alvenaria estrutural 
e outros à tecnologia Drywall. Dentre eles, são elencados os índices que servem de 
parâmetros para a comparação deste estudo, tais quais, a produtividade, o tempo de 
execução e os custos. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Nos estudos de Labuto (2014), num sistema construtivo, a produtividade 
representa a quantidade da taxa de produção de um determinado serviço, produzida 
em determinado intervalo de tempo, e, de acordo com dados do IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística), em Fevereiro de 2015 a mão de obra na 
construção civil representa um total de 45,55% do valor da obra. Com isso, a análise 
e a comparação entre os sistemas em destaque, mostram que podem gerar 
economia e rapidez para a execução de uma obra. 
O sistema de vedação mais utilizado é alvenaria de bloco cerâmico, e para a 
execução de 1m² de parede é necessária uma equipe ampla, tais quais, dois 
serventes, um para o operador de betoneira e um para o pedreiro de alvenaria, um 
operador de betoneira para fazer a massa, um técnico responsável para calcular o 
traço da argamassa de assentamento, um pedreiro para o assentamento dos tijolos. 
Na confecção de 1m² de vedação com placas de gesso acartonado depende de, 
apenas, um profissional qualificado e um ajudante. 
Pensando em alternativas para redução de custos e mantendo qualidade, 
Santos (2013) realizou um estudo comparativo para execução da vedação de um 
edifício com 10 pavimentos residenciais, o Morada Residence. Com base nos 
estudos de Santos (2013), foi realizado uma comparação de uma unidade 
habitacional de 43m² (Apêndice A e B). 
Para a análise do custo da mão de obra, o levantamento dos valores unitários 
para cada sistema foi feito no ano de 2013. Os valores podem ter sofrido alterações, 
mas nada que possa comprometer a análise. O quadro 7 mostra os dados 
levantados por Santos (2013) referentes a custos de mão de obra para cada um dos 
sistemas. 
 
Quadro 7 – Custo de mão de obra especializada 
MÃO DE OBRA 
DRYWALL X ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO 
ITEM SERVIÇO UNIDADE PREÇO 
UNITÁRIO (R$) 
PREÇO TOTAL 
(43m²) 
1 Execução em alvenaria de 
bloco cerâmico 
 
m² 
 
24,86 
 
1.068,98 
2 Execução em Tecnologia 
Drywall (10 cm) 
 
m² 
 
23,33 
1.003,19 
Fonte: Adaptado de Santos, 2013. 
29 
 
Mesmo que seja necessária uma mão de obra mais especializada para a 
execução dos serviços em Drywall, por conta do tempo de execução, o custo da 
mão de obra é cerca de 6,15% mais barato do que o custo para executar o serviçoem alvenaria de blocos cerâmicos. 
As análises realizadas para o custo da mão de obra também serão abordadas 
para os custos de materiais. Os quadros 8 e 9 mostram o custo dos materiais 
utilizados para execução de um metro quadrado de vedação em Drywall e em 
alvenaria cerâmica. 
 
Quadro 8 – Custo de material de Drywall por m². 
CUSTO DE MATERIAL 
DRYWALL 
ITEM SERVIÇO VALOR 
MATERIAL (R$) 
VALOR TOTAL 
43m² (R$) 
1 Perfil guia 4,44 190,92 
2 Perfil montante 2,60 111,80 
3 Chapa Drywall 6,80 292,40 
4 Lã de vidro 7,18 308,74 
5 Acabamento em massa corrida 0,75 32,25 
6 Pintura 1,33 57,19 
TOTAL 23,10 993,30 
Fonte: Adaptado de Santos, 2013. 
 
Quadro 9 – Custo de material em alvenaria de bloco cerâmico por m². 
CUSTO DE MATERIAL 
ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO 
ITEM SERVIÇO VALOR 
MATERIAL (R$) 
VALOR TOTAL 
43m² (R$) 
1 Alvenaria 5,63 242,09 
2 ARGAMASSA 2,47 106,21 
3 Reboco 5,52 237,36 
4 Acabamento em massa corrida 0,75 32,25 
5 Pintura 1,33 57,19 
TOTAL 15,70 675,10 
Fonte: Adaptado de Santos, 2013. 
 
 Em relação ao custo dos materiais, a utilização do Drywall mostra uma 
desvantagem frente à alvenaria cerâmica. Chegam a ser 32% mais caros do que os 
materiais para a execução da alvenaria em bloco cerâmico. 
 A alvenaria em bloco cerâmico de vedação tem uma maior resistência à 
umidade, aos movimentos térmicos, à pressão do vento e às infiltrações de água 
pluvial, porém a mão de obra é sem qualificação, durante a sua execução existe 
30 
 
quebras e desperdícios de materiais e mão de obra. Por não ter uma mão de obra 
qualificada, há uma maior possibilidade de erros durante a execução, que resulta no 
aumento do peso próprio da das vedações, na redução da área útil, tornando o 
cronograma mais oneroso. Uma das principais vantagens é que são funcionais, 
tanto para área interna, quanto para externa. 
 As paredes feitas em Drywall são funcionais para interiores, e não são 
recomendáveis para o uso em áreas exteriores. Durante o seu período de execução, 
a obra é caracterizada com limpa, com poucas sobras de resíduos e pouco material 
descartado, gerando assim, uma menos quantidade de entulho. Possui uma mão de 
obra simples, com aplicação rápida, através de ferramentas de simples manuseio. O 
conforto acústico, que pode ser melhor do que alvenaria convencional, com auxílio 
de materiais internos como a lã mineral, lã de vidro entre outros, porém possui um 
alto custo em eventuais reformas. Uma das vantagens é a resistência à umidade, 
através da utilização da placa adequada, para esta finalidade, no entanto, quando 
ocorre um alto índice de umidade pode gerar patologias nas placas e necessitar a 
substituição imediata, ou então em caso de vazamento na rede hidráulica, o mesmo 
se propaga de forma rápida, principalmente em shaft‟s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O presente estudo abordou a comparação do uso do sistema construtivo em 
alvenaria convencional e Drywall em paredes de vedação em toda a casa. O 
embasamento teórico possibilitou a compreensão dos dois sistemas de métodos 
construtivos e de suas particularidades. 
O Drywall possui características próprias que se diferencia da alvenaria 
convencional. Embora o custo ainda seja um pouco mais elevado, a velocidade nas 
construções melhora a produtividade delas. Todas essas qualidades referentes ao 
Drywall, produzem economia para a obra. Diminuindo grande parte dos gastos, se 
comparado com as obras, construídas por alvenaria convencional. 
Quanto ao custo e viabilidade, o Drywall é mais caro que a alvenaria 
convencional, porém os benefícios que ele apresenta, como redução de mão de 
obra, redução de desperdício, menor tempo de execução, redução da carga da 
estrutura e fundação, são bastantes significativos. 
Uma das principais causas do custo total elevado da alvenaria, quando 
comparado ao método de Drywall, é devido a necessidade de revestimento para 
regularização da parede. Percebe-se que o valor de mão de obra da vedação de 
alvenaria é devido à dois tipos de serviços, assentamento de alvenaria e 
revestimento argamassado, enquanto o Drywall possuí apenas uma, tendo assim, 
um menor custo no valor de mão de obra. 
Tanto os custos como as características variam de obra para obra e são 
vários os fatores que interferem no desempenho e no custo das vedações e 
revestimentos. 
Para pesquisas futuras, sugere-se uma comparação em residências 
populares do uso de Drywall na parte interna com alvenaria na parte externa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DRYWALL. Parede. 2014. Disponível em: 
http://www.drywall.org.br/index1.php/7/parede. Acesso em: 20 mai. 2017. 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8545: Execução de 
alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. Rio de Janeiro, 1984. 
______. NBR 14715- Chapas de gesso acartonado – Requisitos. Rio de Janeiro, 
2001. 
______. NBR 14716- Chapas de gesso acartonado : verificação das características 
geométricas. Rio de Janeiro, 2001. 
______. NBR 14717 – Chapas de gesso acartonado: determinação das 
características físicas. Rio de Janeiro, 2001. 
______.NBR 15270-1: componentes cerâmicos; parte 1: blocos cerâmicos para 
alvenaria de vedação, terminologia e requisitos. Rio de Janeiro, 2005. 
______. NBR 15270-3: componentes cerâmicos; parte 3: blocos cerâmicos para 
alvenariaestrutura e de vedação, métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2005. 
______. NBR 13281: argamassa para assentamento e revestimento de paredes e 
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BARBOSA, E. M. L. Análise comparativa entre alvenaria em bloco cerâmico de 
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35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
APÊNDICE A – Residência popular com 43m² de área construída. 
 
 
 
 
Fonte: Dados de pesquisa, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
APÊNDICE B – Residência popular com cotas. 
 
 
 
 
Fonte: Dados de pesquisa, 2017.

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