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Comércio de Escravos e Estrutura da Escravidão

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Depois da conquista de Ceuta pelos portugueses no século XV, os 
europeus entraram na grande rede de comércio de escravizados 
que até o século XIX forçou a migração de aproximadamente 100 
milhões de pessoas para alimentar a necessidade de mão de obra 
nas recém-dominadas colônias americanas. A justificativa dos 
portugueses eram que os habitantes de Ceuta eram infiéis, inimigos 
da fé católica e prisioneiros de guerra. 
Esse comércio se aproveitava muito das guerras internas entre os 
povos africanos que dependiam dessa atividade, como o Reino do 
Congo, onde seu chefe, o Manicongo Nzinga Kuvu fez aliança com 
o navegador Diogo Cão, que trocava escravos de guerra por 
técnicas de navegação e armas de fogo. 
 
A escravização de africanos era comum e utilizada em larga escala 
nas plantations e atividades comerciais complementares. Como dito 
acima, a Igreja corroborava com a prática e justificava 
religiosamente o trabalho escravo. Um escravo era um item de luxo 
que demonstrava riqueza e opulência.
Dentro dessas fazendas, algumas construções eram comuns, como: 
• Casa grande: local onde os senhores e suas famílias 
moravam. 
• Senzala: local onde os escravizados socializavam e 
habitavam. 
• Capela: servia para professar a religião e cumprir alguns 
ritos religiosos dentro da fazenda. 
• Pelourinho: normalmente era o local onde os 
escravizados eram castigados publicamente a fim de 
servir de exemplo. 
 
 
 
Claro que cada plantação possuía suas próprias características, 
contudo algumas estruturas eram comuns a todas e reproduziam a 
lógica da sociedade como um todo. Além disso, existiam diferentes 
tipos de escravizados que eram designados de acordo com suas 
funções: 
• Escravo de ganho: eram aqueles que viviam no meio 
urbano com seus senhores e trabalhavam vendendo algo 
ou prestando serviços e seus ganhos eram destinados 
aos seus senhores. 
• Escravos da casa grande/domésticos: eram os 
escravizados que trabalhavam diretamente na casa grande 
e prestando serviços diretos ao senhor e sua família. 
• Escravo de campo: trabalham nas plantações e em 
atividades complementares a ela. 
• Escravo mina: eram escravos que vinham da Costa do 
Marfim e eram empregados na atividade mineradora por 
possuir conhecimentos específicos sobre mineração. 
• Escravo de aluguel: escravizados que os senhores 
alugavam para outros, normalmente era uma forma de 
aumentar a sua arrecadação. 
. 
 A escravidão está diretamente ligada a uma estrutura 
hierarquizante de poder e por isso faz-se necessário citar que 
atualmente a historiografia vem deixando de utilizar o termo 
“escravo” e passando a usar o “escravizado”. O intuito é combater a 
ideia de que essas pessoas trazidas a força eram naturalmente 
escravas, na verdade elas foram tornadas tal, os africanos foram 
escravizados 
 
 
 
os primeiros povos a serem escravizados no Brasil foram os povos 
nativos. Estes eram capturados principalmente na região que hoje 
conhecemos como São Paulo, pelos bandeirantes. No entanto, a 
cultura de subsistência nativa e a divisão sexual do trabalho indígena 
(homens com funções militares e de caça e as mulheres na 
agricultura) atrapalharam a empreitada dos portugueses. 
Definida em 3 ‘’os’’ 
• pão(alimentação bem básica e insuficiente) 
• Pano(significava os panos que usavam como roupa) 
• porrada ( significava os castigos corporais, usados) 
→trabalharam de 16 ou 18 horas por dia, além disso eles 
plantavam o próprio alimento para complementar a comida. 
Comunidade de africanos que fugiram, que se juntaram para 
fugir da escravidão 
 
Revolução do Haiti: única revolta de negros, que conseguiram 
a vitória 
Lei eusebio de queiroz: proibia o trafico internacional de 
escravos, mas mesmo assim, muitos pais continuaram com a 
escravidão em seu próprio território. 
Lei do ventre livre: escravas que fossem dar a luz após a 
data da lei, esses filhos seriam pessoas livres (porem um bebe 
não consegue ser independente da mae, fazendo com que 
muitas mães continuassem com os seus bebes) 
Lei do sexagenário: escravos que tivessem 60 anos ou mais, 
seriam livres. Porem muitos ou não chegavam a essa idade ou 
muitos depois de tanto tempo sendo escravizados, não tinham 
para onde ir, ficando assim desamparados 
Lei aurea: colocava ffim na escravidão definitivamente 
(princesa isabel, quem declarou a lei). Porem ate os dias atuais 
existe escravidão em alguns locais. 
Observação 1: Após a abolição da escravidão, paais 
começaram a planejar uma europeriizaçao e um 
embranquecimento da população, devido a grande quantidade 
de escravos libertos e a grande mistura de raças que eles 
trariam 
Observação 2: Durante o período da era vargar, getulio tentou 
trazer um resgate cultural, sobre os índio e negro. 
Observação 3: Em 1988, foi criada a lei que criminaliza o 
racismo

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