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TRABALHO motivaçao e emoçao 2021

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RESENHA CRÍTICA 
ARTIGO BASE: UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS NO 
DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL 
Disponivel em: https://www.scielo.br/j/prc/a/TK49DsqQWR3qRxGKNn8LmbF/?lang=pt 
 
 
 
 
 
 
 
Resenhado por: Cristiane Bondade Lima da Silva 
 David de Souza Monteiro 
 Ester Paim Veloso de Castro 
Stéphanie Albernaz 
 
 
 
Campos dos Goytacazes 
30/09/2021 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
https://www.scielo.br/j/prc/a/TK49DsqQWR3qRxGKNn8LmbF/?lang=pt
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
CRISTIANE BONDADE LIMA DA SILVA 
DAVID DE SOUZA MONTEIRO 
ESTER PAIM VELOSO DE CASTRO 
STÉPHANIE ALBERNAZ 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS 
NO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 Resenha Crítica apresentada como requisito para a 
 Obtenção de nota parcial da disciplina Psicologia da 
 Motivação e Emoção pelo curso de Psicologia da 
Universidade Estácio de Sá ministrada pela professora 
 Olga Betsaida de Freitas Folly Dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes 
30/09/2021 
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DE 
HABILIDADES SOCIAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE 
ANSIEDADE SOCIAL 
 
 
DADOS BIBLIOGRÁFICOS: ANGÉLICO, Antonio Paulo*; CRIPPA, José Alexandre S.; 
LOUREIRO, Sonia Regina. Utilização do Inventário de Habilidades Sociais no Diagnóstico do 
Transtorno de Ansiedade Social. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 25, n. 3, p. 467-476, 2012. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/prc/a/TK49DsqQWR3qRxGKNn8LmbF/?lang=pt&format=pdf. Acesso 
em: 29 set. 2021. 
 
 No artigo UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS NO 
DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL , derivado de parte 
da Tese de Doutorado do 1º autor, sob orientação do terceiro autor, apresentada no 
Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto da Universidade de São Paulo com agradecimento à Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo auxílio financeiro 
fornecido ao 1º autor para o desenvolvimento da pesquisa (2005-2009). endereço para 
correspondência: Praça Dom Helvécio, 74, Dom Bosco. São João del-Rei, MG, Brasil 
36301-160. E-mail: angelico@rnp.fmrp.usp.br , jcrippa@fmrp.usp.br e 
srlourei@fmrp.usp.br, os autores Antonio Paulo Angélico, José Alexandre S. Crippa e 
Sonia Regina Loureiro abordam a questão da aferição da validade dos instrumentos de 
avaliação das habilidades sociais nas manifestações clínicas do Transtorno de 
Ansiedade Social (TAS). 
 O artigo caracteriza-se por uma pesquisa mais descritiva ou explicativa do que 
exploratória e se apropria de uma análise minuciosa de um estudo maior que visou a 
avaliação sistemática dos aspectos epidemiológicos, clínicos e comportamentais do 
TAS, por meio de instrumentos de auto e heteroavaliação, em uma população de 
estudantes universitários, independente do nível socioeconômico, matriculados em 
diversos cursos de duas instituições de ensino superior, uma pública (Universidade de 
mailto:angelico@rnp.fmrp.usp.br
mailto:jcrippa@fmrp.usp.br
São Paulo [USP], Brasil) e outra particular (Universidade de Franca [UNIFRAN], 
Brasil), ambas em cidades de médio porte do interior do estado de São Paulo. 
 Os autores têm como base as premissas de que nenhum estudo anterior aferiu as 
propriedades psicométricas do Inventário de Habilidades Sociais em amostras com 
TAS, sistematicamente avaliadas e de um planejamento de programas de tratamento 
efetivos que atendam às suas demandas interpessoais e acadêmicas de modo mais direto 
e objetivo. Para tal, faz-se necessário demonstrar a validade das medidas 
comportamentais das habilidades sociais e suas associações a medidas clínicas do TAS, 
o que se configura como o proposto no estudo em pauta. 
 Sendo assim, a finalidade do estudo feito por ANGÉLICO, CRIPPA e LOUREIRO 
está em Verificar se as manifestações comportamentais do TAS, identificadas por meio 
do IHS-Del-Prette, estão associadas às manifestações clínicas, detectadas com a 
aplicação do Inventário de Fobia Social (SPIN), em estudantes universitários; Avaliar a 
validade concorrente entre o IHS-Del-Prette e o Inventário de Fobia Social (SPIN); 
Aferir a validade discriminativa e preditiva do IHSDel-Prette no diagnóstico do TAS; 
Verificar o poder discriminativo dos itens que compõem o IHS-Del-Prette para 
rastreamento do TAS. 
 Em suas páginas os autores se apoiam em uma estrutura com tabelas e gráficos que 
mostram que a boa validade concorrente demonstrada entre o IHSDel-Prette e o SPIN 
evidenciou que quanto mais elaborado for o repertório de habilidades sociais de um 
indivíduo, menor será a probabilidade de ele satisfazer os critérios de rastreamento de 
indicadores diagnósticos para o TAS. Neste sentido, a hipótese inicial do estudo foi 
confirmada, ou seja, as manifestações comportamentais identificadas com a aplicação 
do IHS-Del-Prette estão de fato associadas às manifestações clínicas detectadas com a 
aplicação do SPIN. Deste modo, pode-se dizer que os resultados obtidos apontam para a 
relação existente entre habilidades sociais, funcionamento social e sintomas do TAS. 
 Entretanto, os autores afirmam que estudos adicionais serão necessários para abordar 
aspectos não contemplados e limitações do estudo em questão. São eles: Amostra mais 
ampla de sujeitos diagnosticados como casos e não-casos de TAS, deixando esta 
questão em aberto para futuros estudos; Uma maior abrangência para determinar se a 
escala discriminaria participantes socialmente fóbicos daqueles com outros transtornos 
de ansiedade e/ou com outros quadros diagnósticos, como a depressão; Maior 
esclarecimento quanto a capacidade da escala utilizada na validação do IHS-Del-Prette, 
em distinguir participantes com TAS do subtipo generalizado daqueles do subtipo 
circunscrito ou específico e a necessidade de avaliar a sensibilidade do IHS-Del-Prette à 
redução de déficits interpessoais e sintomas apresentados pelos indivíduos 
diagnosticados com esse transtorno ao longo do tempo, principalmente após a aplicação 
de intervenções farmacológicas e/ou programas de tratamento, como por exemplo, o 
Treinamento em Habilidades Sociais. 
 Evidenciam também que como o perfil amostral do estudo caracterizou-se 
exclusivamente por estudantes universitários do interior do estado de São Paulo e, 
embora com uma faixa etária bem ampla, este fato impossibilita a generalização dos 
resultados obtidos para outras amostras com diferentes níveis educacionais e advindas 
de outras regiões culturalmente distintas. Sendo assim, o perfil amostral circunscrito 
torna relativa à validade externa do estudo, ou seja, o grau em que os seus resultados 
podem ser generalizados para outras populações, situações ou contextos. 
 Por fim, ANGÉLICO, CRIPPA e LOUREIRO concluem que os resultados 
apontaram que o IHS-Del-Prette pode ser um instrumento apropriado para detectar as 
dificuldades ou déficits interpessoais que indivíduos com TAS apresentam, constituindo 
uma ferramenta útil para uma melhor caracterização do seu quadro diagnóstico, ou mais 
especificamente para a avaliação dos seus déficits de desempenho em habilidades 
sociais. Evidencia-se assim tanto a sua validade discriminativa e preditiva no 
diagnóstico deste transtorno, quanto a possibilidade de uso do instrumento em estudos 
empíricos que testem a eficácia terapêutica de programas de intervenção. 
 Percebe-se então que o artigo é útil especialmente para a area da ciencia psicologica 
que estuda os fatores que energizam, ou estimulam o comportamentoe entender os 
conceitos psicológicos da motivação, emoção e comportamento. O que foi colocado no 
estudo sobre o Transtorno de Ansiedade Social (TAS), é que a evitação fóbica 
apresentada pelos individuos com TAS frente as situações sociais pode limitar as suas 
possibilidades de sucesso. Este padrão de comportamento evitativo de situações sociais, 
característico do TAS, favorece limitações na vida profissional, acadêmica, social ou 
sexual da pessoa portadora de tal transtorno. Essa necessidade social deve ser 
alimentada e satisfeita para conservar e acentuar o bem-estar do individuo. 
 No conceito psicologico da motivação que surge da necesssidade ou desejo que 
estimula o organismo para o seu comportamento para um objetivo, sendo a 
consequencia do poder do nosso pensamento, da forma como entendemos e 
modificamos o mundo a nossa volta, usar um instrumento como o IHS-Del-
Prette (Inventário de Habilidades Sociais) constitui uma ferramenta útil para uma 
melhor caracterização do quadro diagnóstico do individuo, ou mais especificamente 
para a avaliação dos seus déficits de desempenho em habilidades e na eficácia 
terapêutica de programas de intervenção.

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