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FUNÇÕES BIOLÓGICAS (SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, RITMO CIRCADIANO, CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL, SISTEMA RENAL, EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO)

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REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 1
REVISÃO FUNÇÕES 
BIOLÓGICAS - UCIV
TUTORIA 1: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1. Compreender o papel fisiológico do sistema nervosa autônomo e sua funções. 
→ Sistema nervoso autônomo, ele vai controle rápido do corpo; 
→ Dividido em componentes, aferentes (vão levar impulsos para o SNC) e os eferentes 
(SNC para órgão efetor);
→ O componente eferente pode ser divido em simpático e para simpático e uma 
terceira dividão, que é localizada no plexo do TGI, que é o SNE;
→ Também conhecido com voluntário, vegetativo ou visceral;
→ Sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático; 
→ Controlam por meio de neurônios autonômicos os músculos lisos, algumas 
glândulas endócrinas e exócrinas e alguns tipos de tecido adiposo.
2. Comparar e diferenciar as características anatomofisiológicas e neuroquímicas das 
divisões simpáticas e parassimpáticas. 
→ Simpático:
Anatomia: Os corpos de neurônios estão localizados na região tóraco-lombar, entre 
T1 - L2/L3;
Os gânglios ficam próximos a medula, ou seja, a porção pré-ganglionar 
(colinérgica) possui axônio curto e a porção pós-ganglionar possui axônio longo;
Fisiologia: Dilatação das pupilas, controle do fluxo sanguíneo tecidual, aumenta 
frequência respiratória, inibição do esvaziamento da bexiga, relaxamento dos 
brônquios, relaxamento da parede da bexiga e contração do músculo trígono, 
inibição da salivação; 
Neuroquímica: 
NEURÔNIO PRÉ-GANGLIONAR ——————— COLINÉRGICO (Acetilcolina; 
receptor nicotínico)
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 2
NEURÔNIO PÓS-GANGLIONAR ——————— ADRENÉRGICO ( Adrenérgicos; 
receptor alfa e beta)
→ Parassimpático: 
Anatomia: Os corpos de neurônios estão localizados na região crânio-sacral;
Os gânglios ficam próximos ou em contato com órgãos e tecidos alvos, pré-
ganglionar (colinérgico) possui axônios longos e o pós-ganglionar (colinérgico) 
possui axônios curtos;
Fisiologia: Repouso, digestão, constrição dos brônquios e vasodilatação, inibe a 
produção de adrenalina, estimula a atividade estomacal e intestinal, relaxa o reto, 
contração da parede da bexiga e o relaxamento do músculo trígono, iniciando a 
liberação da urina.
NEUROQUÍMICA:
NEURÔNIO PRÉ-GANGLIONAR————— COLINÉRGICOS (Acetilcolina; receptor 
nicotínico)
NEURÔNIO PÓS-GANGLIONAR————— COLINÉRGICO (Acetilcolina; receptor 
muscarínico)
3. Descrever o processo de síntese e degradação dos neurotransmissores do SNA.
Os principais neurotransmissores autonômicos são acetilcolina e noradrenalina são 
sintetizados nas varicosidades do axônio, por enzimas citoplasmáticas e armazenadas 
em vesículas sinápticas. 
→ Noradrenalina: 
Sintetizada na própria varicosidade a partir da tirosina → entra no neurônio (co-
transportador de tirosina e sódio) → sofre ação ação da tirosina-hidroxilase (dentro do 
neurônio) → forma dopa → sofre ação da dopa-descarboxilase → dopamina → passa 
para vesícula (transportador vesicular) → dopamina sobre ação da dopamina 
betahidroxilase → noradrenalina formada → sai da vesícula pelo transportador 
vesicular → noradrenalina sofre ação da feniletanolamina N-metiltransferase → 
proporciona a formação da adrenalina. 
Vão ficar armazenadas na vesícula até receber o comando para ser exocitada na fenda 
sináptica. Ou ela fica armazenada na vesícula ou ela é degradada pela 
monoaminoxidase. 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 3
→ Acetilcolina: 
Colina entra no neurônio pelo co-transportador de sódio e colina, ela vai sofre ação da 
colina acetiltransferase, juntando colina + Acetil-CoA → Acetilcolina. 
Ela é degradada pela enzima acetilcolinesterase, que a transforma em uma molécula 
de acetato e uma de colina. As duas moléculas formadas são posteriormente 
transportadas para o neurônio pré-sináptico e lá é sintetizada novamente uma molécula 
de acetilcolina.
4. Conhecer os processos de controle das funções respiratória, cardiovascular, 
urinário, digestória e termorregulação. 
5. Descrever a organização estrutural e os produtos secretados pela medula da 
glândula suprarrenal. 
É um tecido neuroendócrino associado ao SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO, secreta 
principalmente adrenalina. 
É composto por duas porções: 1 CÓRTEX ADRENAL (porção mais externa, de origem 
epitelial, responsável dela produção de cortisol e aldosterona). 
2 MEDULA ADRENAL (porcão mais interna, origem ectodérmica; responsável pela 
produção de adrenalina e noradrenalina): 
Esta localizada no polo apical dos rins; o direito é em forma piramidal e o esquerdo em 
forma de meia-lua; 
OBS: o suprimento venoso cai direto na corrente sanguínea, justificando a ação rápida 
da adrenalina ou noradrenalina.
TUTORIA 2: RITMO CIRCADIANO
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 4
1. Explicar as características do ritmo circadiano. 
O ritmo circadiano é mecanismo pelo qual o nosso corpo se regula entre o dia e a 
noite, é o período de 24 horas sobre o qual o ciclo biológico de quase todos os seres 
vivos se baseiam. 
→ Funcionamento: Ele é um "relógio" que reside numa rede de neurônios, localizados 
no núcleo supraquiasmáticos do hipotálamo, recebendo informações do quiasma 
óptico, recebe informação da retina diretamente, sobre o ritmo claro/escuro do 
ambiente (gânglio fotossensível da retina); 
→ Atua nas nossas fases de sono-vigília;
→ Por ele ter essa relação intrínseca com o meio claro e escuro, ele atua na secreção 
de determinados hormônios, dia → cortisol (produzidos pela grândula adrenal) e na 
noite → melatonina.
2. Entender os mecanismos neuroendócrinos no controle do ritmo circadiano.
→ Melatonina: secretada pela glândula pineal, sua secreção ocorre exclusivamente 
durante à noite, não é estocada, inibida pela claridade, relação com os NSQ e com 
SNC, deixa a pessoa mais sonolenta, a produção da melatonina é inversamente 
proporcional a idade;
→ Cortisol: secretado pela glândula suprarrenal (córtex), sobre regulação do eixo 
hipotálamo-hipofíse-adrenal (HHA), seu maior pico é na parte da manhã, também 
conhecido como o hormônio do estresse, inverso a melatonina;
→ GH: secretado de maneira pulsátil pelos somatotróficos, na glândula pituitária 
(hipófise) anterior, sua secreção aumenta durante o sono não-REM; 
→ Vasopressina: secreção apresenta o ritmo circadiano, aumenta durante a noite;
→ Serotonina: substância chamada de neurotransmissor e existe naturalmente no 
nosso cérebro, ela vai ser a mediadora responsável pelas fases 3 e 4 do sono, esta 
presenta mais abundantemente na glândula pineal durante o dia, reduz durante a noite 
devido a produção de melatonina; 
→ Dopamina: sintetizada no citoplasma dos neurônios dopaminérgicos, a partir da 
tirosina → L-dopa (tirosina hidroxilase) → Dopamina ( L aminoacido aromatico 
descarboxilase) → transportada para as vesículas. O receptor 4 de dopamina, quando 
se liga ao seu receptor fica ativo na glândula pineal, interferindo na atividade das 
células, diminuindo os níveis de melatonina, levando a pessoa a despertar; 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 5
3. Relacionar os elementos ambientais com o ritmo circadiano. 
O ciclo circadiano é comandado pela mudança de luminosidade da escuridão da noite 
e da luminosidade do dia, regulando os níveis hormonais do corpo no estado de sono e 
vigília. 
ADICIONAR INFORMAÇÕES NO ESTUDO COLETIVO
4. Caracterizar os estágios do sono.
→ O sono é um estado transitório reversível, que se alterna com o estado de vigília;
→ Sono não-REM (possui 4 estágios), ele vai ser um sono mais lento, já o sono REM 
ele vai ser um sono com atividade cerebral mais rápida; 
→ Fases do sono não-REM:
Primeiro estágio: é a fase de sonolência, onde o indivíduo começa a sentir as 
primeiras sensações de sono, nessa fase a pessoa pode ser facilmente 
despertada, transição entre sono e vigília, corresponde a 2%-5% do sono total;
Segunda fase: a atividade cardíaca e a temperatura é reduzida, músculos se 
encontram mais relaxados, mais difícil despertar o indivíduo, fase intermediária do 
sono, ocupa uma grande extensão do nosso sono, corresponde 50% dosono total; 
Terceira fase: muito semelhante ao estágio 4, a atividade cerebral diminui, 
profundidade do sono é um pouco menor do que a quarta fase;
Quarta fase: é o estágio do sono mais profundo, nessa fase ocorre a reposição das 
energias gastas, o organismo libera hormônios ligados ao crescimento e executa o 
processo de recuperação de células e órgãos. 
Após a fase 4 o indivíduo retorna a fase 3, depois a fase 2 e entra no sono REM. 
→ REM (movimentos rápidos dos olhos): intensa atividade cerebral, muito semelhante 
ao estado de vigília, , ocorrem movimentos oculares rápidos, é nessa fase onde 
ocorrem os sonhos e consolidação das memórias mais recentes. O sono REM no ponto 
de vista do SNA é um período onde corre uma serie de alterações cardiovasculares a 
picos hipertensivos e também alterações da frequência respiratória.
5. Entender as consequências sistêmicas em decorrência da privação do sono. 
→ O sono ele é um grande regulador da homeostase humana, em virtude do 
revigoramento dos sistemas do corpo. 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 6
→ A privação do sono prejudica a produção de células de defesa, porque quando 
estamos despertos, o nosso corpo está preocupado com o fato de nos mantermos 
ativos, e durante o sono é onde ocorre a maior produção de células de defesa; 
→ A privação do sono pode levar ao ganho de peso, uma vez que a ausência dele leva 
a maior produção de grelina, podendo gerar o ganho de peso;
→ Afeta o sistema digesto ligado ao cortisol e ao estresse, sendo propicio a diabetes 
relacionado ao glucagon e a insulina;
→ A relação adequado entre o sono e a vigília é indispensável para produção 
regularizada de hormônios para o organismo, se ocorrer a privação do sono vai 
proporcionar a perca da homeostase do nosso corpo; 
→ Além de outros distúrbios como ansiedade, insônia, depressão, etc. 
TUTORIA 3: CONTROLE DA PA 
1. Descrever o ciclo cardíaco. 
O ciclo cardíaco ele abrange o período de diástole (relaxamento) e sistole (contração).
1. Sístole atrial: os átrios vão se contrair, vai ocorrer a despolarização atrial. O átrio 
esquerdo se contrai, aumenta o volume de sangue no volume ventrículo esquerdo. 
4 bulha; 
2. Contração ventricular isovolumétrica: fechamento da mitral, o ventrículo irá se 
contrair, a pressão está aumentada porque as válvulas AV, aorta e pulmonares. 
Pressão dos ventrículos e das válvulas é a mesma. 1 bulha; 
3. Ejeção ventricular rápida: a pressão causada devido a contração do ventrículo 
supera a pressão da válva (aorta abre), levando a ejeção de sangue de forma 
rápida, cerca de 70% do sangue;
4. Ejeção ventricular lenta: restam 30% de sangue, o ventrículo ejeta sangue de forma 
mais lenta, devido ao fim da sua contração;
5. Relaxamento ventricular isovolumétrico: relaxamento dos ventrículos, diminuição 
da pressão ventricular, o volume ventricular vai ser constante (todas as valvas 
estão fechadas). 2 bulha.
6. Enchimento ventricular rápido: ventrículo relaxado, enchimento passivo com 
sangue dos átrios, aumento do volume ventricular e a pressão ventricular será 
baixa e lenta, abertura da mitral. 3 bulha.
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 7
7. Enchimento ventricular lento: o sangue não se estagna, ele continua chegando 
porque a mitral está aberta (sangue chega da cava e da pulmonar), passando de A 
→ V;
Início de um novo ciclo. 
2. Entender a regulação neural da circulação cardíaca. 
As porções simpáticas e parassimpáticas elas agir no controle na regulação da 
circulação sanguínea.
→ Simpático:
A estimulação simpática nas células marca-passo acelera o frequência cardíaca. As 
catecolaminas noradrenérgicas (neurônios simpáticos) e as adrenérgicas (suprarrenal) 
aumentam o fluxo dos canis Lf e de Ca+. A entrada mais rápida de cátions acelera a 
taxa de despolarização, fazendo a célula atingir o seu limiar mais rapidamente e, 
assim, aumentando a taxa de disparo do potencial de ação. Quando a célula marca-
passo dispara esse potencial mais rápido a frequência cardíaca aumenta.
Ele possui 4 efeitos
1. Atuando no nó sinoatrial, aumentando a frequência cardíaca;
2. Na musculatura cardíaca, aumentando a força de contratilidade do coração, 
aumentando o débito cardíaco;
3. Envia fibras para as arteríolas, causando vasoconstrição, aumentando a resistência 
periférica;
4. Vasoconstrição no leito venoso, aumentando o volume de sangue, aumento da PA.
→ Parassimpático: 
O neurotransmissor acetilcolina diminui a frequência cardíaca. A acetilcolina ativa os 
receptores colinérgicos muscarínicos que influenciam os canais de K e Ca+ nas células 
marca-passo. A permeabilidade do K aumenta, hiperpolarizando a célula, de modo que 
o potencial inicie num valor mais negativo, ao mesmo tempo a permeabilidade do Ca+ 
diminui, o que retarda a taxa em que o potencial marca-passo despolariza. A 
combinação desses dois efeitos faz com que as células levem mais tempo para 
alcançar o limiar, atrasando o potencial de ação no marca-passo, levando a diminuição 
da frequência cardíaca. 
Controlar o fluxo nos vasos;
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 8
Controlar a vasoconstrição e vasodilatação;
Controle na frequência cardíaca.
Está relacionado ao controle do fluxo sanguíneo, agindo nos vasos pelos nervos 
espinais. A vasoconstrição e vasodilatação vai ser controlada pelo centro de controle 
vasomotor, modulando a informação. 
3. Entender o mecanismo de controle rápido da PA.
Os barorreceptores são sensores de pressão, localizados nas paredes do seio 
carotídeo e do arco aórtico. Eles transmitem informações sobre a pressão arterial aos 
centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico.
4. Compreender a fisiologia do sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
O sistema renina-angiotensina aldosterona, por meio do controle do volume sanguíneo. 
Este é um sistema mais lento, porque vai ser mediano por hormônios. A resposta 
desse sistema é devido a baixa pressão. 
→ Etapas: 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 9
Em resultado da baixa pressão, que será sentida pelos mecanorreceptores das 
arteríolas aferentes do rim.
A renina ela é sintetizada e armazena nas células justaglomerulares na forma de pró-
renina. 
1. PA baixa→ sofre clivagem → renina (enzima);
2. No plasma, a renina cataliza a conversão de angiotensinogênio → angiotensina I 
(tem pouca atividade) → transformada em angiotensina II ( ela para de A I para A II 
pela ECA (pode vir no rim e pulmão) - enzima conversora de angiotensinogênio);
A angiotensina II é um vasoconstritor potente, diminui a excreção de sal e água pelos 
rins, o que eleva lentamente o volume do LEC, ela faz com que os rins retenham água 
e sal (contração das arteríolas renais), fazendo com que as glândulas adrenais 
secretem aldosterona, que por sua vez, aumenta a reabsorção de Na+ e água pelos 
túbulos renais, elevando a concentração de LEC e o volume deste.
5. Mecanismos de ação dos fármacos adrenérgicos e antiadrenérgicos no controle da 
PA. 
Adrenérgico é um tipo de fármaco que vai estimular o sistema nervoso simpático, já o 
antiadrenérgicos, ele é um bloqueador do adrenérgico, ou seja, ele vai fazer o que o 
sistema parassimpático faz, ele vai bloquear os receptores alfa e beta. 
1. Adrenérgicos:
Ativação de alfa 1: Estão expressos nos leitos vasculares, ou seja, vasos sanguíneos, a 
sua ativação leva a vasoconstrição dos vasos. 
1. Diretos: 
Vão agir diretamente nos receptores alfa e beta das células efetoras, sem necessitar de 
intermediário. Ex.: Adrenalina, noradrenalina e isoproterenol. 
2. Indiretos: 
Necessitam de um passo intermediário, e atuam interferindo nos seguintes pontos:
Primeiro: Na biossíntese, na estocagem, na liberação e na recaptação do 
neurotransmissor;
Segundo: No sistema enzimático responsável pela inativação natural do 
neurotransmissor. 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 10
Eles fazem com que tenha maior quantidade e maior tempo de ação do 
neurotransmissor na fenda sináptica. Ex: Cocaína, tiramina, efedrina, anfetamina e 
imipramina.
3.Mistos: 
Realizam tanto a função direta quanto a função indireta. 
1. Antiadrenégicos:
Podem ser diretos ou indiretos:
Diretos: os diretos agem diretamente nos receptores alfa e beta nas células 
efetoras, ocupando-os e impedindo que o agonista (ação direta) natural exerça sua 
atividade. São antagonistas competitivos. 
Indiretos: eles diminuem a formação, o armazenamento ou liberação de 
noradrenalina. 
Antialfaadrenérgicos → Inibidores de alfa;
Antibetaadrenégicos → Inibidores de beta.
→ Efeitos dos fármacos adrenérgicos: 
Efeitos da ativação de alfa 1: estão nos leitos vasculares, a sua ativação leva a 
vasoconstrição. Aumentando a PA. Ex.: Fenilalanina.
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 11
Efeitos da ativação de alfa 2: estão presentes na vasculatura e também vão fazer 
vasoconstrição, porém, só será observada quando for aplicado localmente, por vias 
orais altas ou intravenosa. Apesar de fazer vasoconstrição, ele vai diminuir a PA, 
porque reduzem o tonus (contração) simpático. Ex.: Clonidina, metildopa, 
guanfacina, guanabenzo. 
Efeitos da ativação beta 1: a estimulação dos receptores beta no coração 
aumentam o DC, pelo crescimento da contratilidade e por ativação direta do nodo 
sinusal, para o aumento da frequência cardíaca. 
Beta 2: Vasodilatação. Ex: isoprenalina, possui ação cronotrópica e inotrópica 
positiva. Ele é um vasodilatador que leva ao aumento DC, associado a uma queda 
da pressão diastólica. Ele aumenta P, sem ficar com taquicardia. 
→ Efeitos dos fármacos antiadrenérgicos: 
Alfa bloqueadores: fentolamina, é um antagonista dos receptores alfa 1 e 2, ela 
inibi a ação deles. Reduz a resistência periférica sobre a musculatura lisa vascular. 
Prazosina, tratamento de hipertensão. Terazosina-E, antagonista reversível do alfa 
1. 
Beta bloqueadores: São administrados de forma crônica abaixando a PA, os 
mecanismos são liberação de renina e efeitos no sistema nervoso central. Eles tem 
efeitos proeminentes no coração e tem efeitos inotrópicos e cronotrópicos 
negativos. 
EXTRA: Quanto a seletividade, os fármacos podem ser exclusivos de um único 
receptor, de dois receptores ou não possuir seletividade, sendo mais propício 
desencadear efeitos colaterais.
TUTORIA 4: SISTEMA RENAL: FORMAÇÃO DA URINA.
1. Descrever a organização morfológica dos rins. 
→ Anatomia: formato de feijão, são órgãos pares, localizados na região retroperitoneal, 
possuem 2 faces (anterior e posterior), 2 polos (superior- glândula suprarrenal; e 
inferior) e duas margens (côncava - hilo e o seio renal; e convexa), possui 170g, 11cm 
de comprimento, 5cm de largura e 2,5cm de espessura. Duas zonas interna: (1) Córtex: 
é a camada mais externa e nela encontram-se os néfrons corticais, responsáveis pela 
formação da urina; (2) Medula renal: formada por pirâmides → possuem ápices que 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 12
convergem em papilas renais → cálices maiores → se projetam pelos ductos papilares 
→ cálice maior → desemboca na pelve renal, porção dilatada do ureter. 
Funcional: Os rins sã responsáveis por diversas diversas funções no nosso organismo, 
como formação da urina, excreção de produtos residuais, regulação de eletrólitos, 
controle do balanço hídrico, controle da PA, síntese de vitamina D, ativa o hormônio do 
crescimento, possuem funções do hormonais também.
2. Compreender a morfologia do néfron e suas estruturas. 
O néfron é a unidade funcional básica do rim, responsável pela formação da urina, 
cada rim possui cerca de 1,5 milhões de néfrons. A função do néfron é filtrar os 
elementos do plasma sanguíneo e eliminar através da urina as excretas indesejáveis. 
Os néfrons estão presentes no córtex (reabsorção) e na medula (produção da urina).
→ O néfron é constituído pelas seguintes partes: corpúsculo renal e túbulo renal.
Corpúsculo renal (filtra o sangue): cápsula de bowman (e glomérulo (rede de 
capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula de bowman. 
Túbulo renal (reabsorvem substâncias filtradas para o sangue): túbulo contorcido, 
alça de henle, túbulo contorcido distal, ducto coletor (responsável por conduzir a 
urina produzida até o ureter). 
→ Dois tipos de néfrons: 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 13
Néfrons justamedulares: longas alças de henle, que se estendem profundamente 
na medula.
Néfrons corticais: suas alças não se estendem profundamente na medula.
→ Corpúsculo renal: consiste em uma cápsula de bowman e uma rede de capilares 
chamados de glomérulo, que é a unidade de filtragem do néfron. O fluido é filtrado a 
partir do glomérulo, para o interior da cápsula de bowman, o filtrado transita para o 
túbulo contorcido proximal, que leva o conteúdo para longe dessa cápsula. 
→ Túbulo renal: túbulo contorcido proximal - alça de Henle ramo descendente grosso - 
ramo descendente fino - ramo ascendente fino - ramo descendente fino - ramo 
descendente grosso - ducto coletor (cortical e medular);
→ Túbulo contorcido proximal: maior parte da reabsorção, devido a presença da borda 
em escova (água, íons, sais (sódio e potássio) (glicose + aminoácido → 100%);
→ Alça de Henle: ocorre transporte de íons e sódio e potássio. Descendente → só 
possui reabsorção de água, devido ao mecanismo de contracorrente da alça de Henle; 
Ascendente → só possui reabsorção de íons e sais;
EXPLICANDO: mecanismo de contra corrente da alça de henle - tira sódio de dentro do 
tubo e joga ânions e cátions p/ o líquido intersticial, que vais ficar mais concentrado, 
essa concentração que vai ´puxar´ a água.
→ Túbulo contorcido distal: vasopressina vai atuar no ultimo terço do TCD e no ducto 
coletor. A água só consegue passar livremente cerca de 10%, passa também sódio e 
cálcio (5%), local menor de menor reabsorção. 
→ Ducto coletor: conduz a urina ao ureter, ADH vai atuar.
Na junção da alça de Henle com o túbulo contorcido distal, terá a formação de uma 
massa, denominada de macula densa.
3. Esquematizar como ocorre o suprimento sanguíneo renal.
Artéria renal entra pelo hilo → artérias segmentares → artérias interlobares → artérias 
arqueadas → artérias interlobulares → arteríola aferente → capilares glomerulares → 
arteríola eferente → capilares peritubulares → vênulas peritubulares → veias 
interlobulares → veias arqueadas → veias interlobares → veias segmentares → veia 
renal.
Lóbulo renal → delimitado pelas artérias interlobulares;
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 14
Lobo → pirâmide e o tecido cortical superiores e laterais. 
Por que o sódio possui um poder osmótico tão grande? porque ele tem mais 
concentração no meio extracelular 
4. Descrever as etapas do processo de formação da urina.
→ Filtração: 
A filtração do plasma para dentro dos túbulos renais é o primeiro passo para a 
formação de urina, entretanto, as células do plasma e as células sanguínea, não fluem 
para fora do glomérulo;
Ao deixar o plasma as substâncias precisam passar por 3 barreiras: endotélio do 
capilar glomerular, membrana basal e epitélio da cápsula de bowman (podócitos);
Os capilares glomerulares são bastante fenestrados com grandes poros, que permitem 
que a maioria dos componentes sejam filtrados através do endotélio;
A membrana basal, camada acelular de matriz extracelular que separa o endotélio do 
capilar do epitélio da cápsula de bowman. Ela funciona como uma peneira grossa, 
constituída de cargas negativas, excluindo a maioria das proteínas plasmáticas do 
líquido que é filtrado através dela;
O epitélio da cápsula de bowman, que é formado pelos podócitos (que são células 
epiteliais viscerais são células altamente especializadas, que revestem a superfície 
urinária do tufo capilar glomerular e que, juntamente com as células endoteliais e a 
membrana basal, constituem a barreira de filtração glomerular, assegurando sua 
permeabilidade seletiva) que possuem extensões, chamadas de pés dos podócitos, 
que se entrelaçam deixando as fendas de filtração fechada. 
COMO ESSA MERDA ACONTECE:
A pressão dentro dos capilares causa a filtração.
Tudo se inicia quando a artériaaferente chega no néfron, formando o glomérulo que é 
protegido pela cápsula de bowman, o conjunto é o corpúsculo renal;
Por uma diferença de pressão entre o glomérulo e o meio (espaço de bowman), 
teremos substâncias saindo do sangue para o espaço ocorrendo a filtração;
A pressão é quem determina o processo de filtração (P hidrostática e coloidosmótica), 
a pressão hidrostática → a que o sangue faz nos capilares para impulsionar o sangue 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 15
para fora; pressão osmótica coloidal → pressão causada por proteínas no plasma 
sanguíneo, tendem a manter o sangue dentro do capilar;
PH → 60mmhg; PO → 32mmhg; Força motriz é de 10mmhg (vai ser na direção que 
favorece a filtração, resultando numa rápida filtração de fluido para o interior dos 
túbulos. 
→ Reabsorção:
Cerca de 180 litros de liquido são filtrados pelo corpúsculo renal e apenas 1,5 litros são 
excretados pela urina e isso ocorre deviso a etapa de reabsorção, 99% do liquido que 
entra nos túbulos são reabsorvidos para o sangue;
A maior parte da reabsorção acontece nos túbulos proximais e em menor parte no 
néfron distal, em que o procedimento é mais regulado, o que possibilita a reabsorção 
mais seletiva de íons e água;
A reabsorção pode ser passiva ou ativa: o filtrado ele possui a mesma concentração de 
solutos do LEC, então, para transportar o soluto para fora do lúmen as células 
precisam usar transporte ativo para criar gradiente de concentração; a água segue 
osmoticamente os solutos;
O transporte ativo de Na+ do lúmen tubular para o LEC cria um gradiente, no qual o 
lúmen se torna mais negativo do que o LEC; 
Os ânions, então, seguem o Na+ positivamente carregado para fora do lúmen. A saída 
de Na+ e de ânions do lúmen para o LEC dilui o fluido luminal e aumenta a 
concentração do LEC, de forma que a água deixa o túbulo renal por osmose.
ACHO QUE É IMPORTANTE: A glicose é filtrada e completamente reabsorvida, por 
meio de transportadores SGLT2 e GLUT2 que tiram ela do túbulo proximal e levam 
para o sangue.
→ Excreção: 
Essa etapa corresponde à movimentação de moléculas do líquido extracelular para o 
lúmen do néfron, depende dos sistema de transportes de membrana (ativo);
A secreção de sódio e potássio pelo néfron distal é importante para a regulação da 
homeostase desses íons;
Ela será por meio de transporte ativo uma vez que requer um transporte de substratos 
contra seus gradientes de concentração;
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 16
A maioria dos compostos orgânicos vão ser secretados através do epitélio do túbulo 
proximal, para o interior do lúmen tubular por transporte ativo secundário;
Etapas desse processo:
1. Transporte ativo direto, o túbulo proximal usa ATP para manter a baixa 
concentração intracelular de Na+;
2. O gradiente de Na+ é então usado para concentrar o dicarboxilato dentro da célula 
tubular, usando um co-transportador, o Na-dicarboxilato, chamado de 
NaDC(encontrado tanto na membrana apical, como na membrana basolateral do 
túbulo proximal);
3. A OAT é um transportador ativo indireto que usa o movimento do dicarboxilato a 
favor do seu gradiente, transferindo-o para o interior da célula;
4. No final, uma vez que o ânion orgânico está concentrado no interior da célula 
tubular, ele pode ser facilmente transportado por difusão facilitada para o interior do 
lúmen, para então serem excretados. 
Entre os produtos excretados, temos, hidrogênio, potássio, amônia, ácido úrico.
TUTORIA 5: EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO
1. Descrever os mecanismos de manutenção hídrica. 
Para mantermos um volume constante de água no corpo, devemos ingerir a mesma 
quantidade de água que excretamos. A ingestão precisa ser igual a excreção.
Um adulto ingere cerca de 2L de água na comida e bebida durante um dia; 
Perdemos água principalmente pela excreção na urina, aproximadamente 1,5L, cerca 
de 100ml pelas as fezes. Além da perda insensível de água pelo evaporação superficial 
da pele;
A perda patológica de água rompe com a homeostasia do corpo de duas maneiras:
1. A diminuição do volume do compartimento extracelular diminui a pressão arterial;
2. Se a pressão arterial não pode ser mantida pelas compensações homeostáticas, os 
teidos não recebem oxigênio adequadamente.
A perda de liquido é hiposmótica para o corpo (sudorese excessiva), os solutos 
remanescentes no corpo elevam a osmolalidade, podendo alterar alterar a função 
celular. 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 17
O único local que faz a manutenção do meio interno são os rins, os rins conservam a 
água, eles removem o excesso de líquido através da excreção da urina, entretanto não 
pode substituir o volume perdido;
Os líquidos filtrados pelos néfrons passam a fazer parte no meio externo e serão 
excretados na urina caso não sejam reabsorvidos;
O liquido é filtrado pelos rins e retorna para o corpo a fim de manter o volume;
Os rins não podem repor a água perdida, apenas conservá-la;
Caso ocorra uma perda de água excessiva o liquido corporal não é filtrado, apenas 
conservado no nosso organismo;
A medula renal produz urina mais concentrada: a osmolaridade intersticial medular 
deixa as células do ducto coletor e LEC com uma osmolaridade maior que a do filtrado, 
permitindo apenas a passagem de água sem reabsorção de soluto, se existir a 
necessidade de eliminar água, terá uma urina mais diluída, caso seja necessário 
manter água, a urina torna-se bastante concentrada;
A função da laça de henle é tornar o líquido hiposmótico; na parte descendente 
permanece isosmótico (sai água e soluto) na ascendente (sai soluto e não pode sair 
água);
A perda patológica de água (diarreia, vômito, suor excessivo) rompe com a 
homeostasia de duas maneiras:
1. a perda do volume sistólico diminui a PA;
2. é hiposmótica para o corpo, podendo perder água do LIC e alterar a função celular.
A vasopressina controla a reabsorção de água:
→ Hormônio da neuro-hipófise que estimula a adição ou remoção de poros de água na 
membrana apical, devido ao fato de provocar a retenção de água, ela é conhecida 
como hormônio antidiurético;
A água move-se por osmose devido a maior osmolalidade das células tubulares e do 
liquido intersticial medular em comparação a osmolalidade do liquido tubular, na 
ausência da vasopressina, o ducto coletor se torna impermeável;
A vasopressina regula a aquaporina 2 que pode estra na membrana apical da célula ou 
nas vesículas intracelulares.
→ O volume sanguíneo e a osmolalidade ativam os osmorreceptores: 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 18
A osmolalidade é um dos fatores que controla a secreção de vasopressina, a 
osmolalidade é monitorada pelos osmorreceptores, neurônios sensíveis ao estiramento 
que aumentam a sua frequência de disparo quando a osmolalidade aumenta, os 
principais receptores que liberam vasopressina estão localizados no hipotálamo;
Osmolalidade aumenta → osmorreceptor fala para o hipotálamo que precisa de água 
→ libera vasopressina;
PA cai → receptores sinalizam para o hipotálamo secretar vasopressina e conservar 
liquido. 
2. Esquematizar o funcionamento do equilíbrio eletrolítico, em especial, sódio e 
potássio. 
→ Sódio: 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 19
A adição do sódio aumenta a osmolalidade, esse estimulo desencadeia 2 respostas: 
secreção de vasopressina e a sede; a vasopressina liberada faz os rins conservarem 
água e concentram a urina;
A sede nos leva a beber mais água e outros líquidos; o aumento da ingestão de 
líquidos diminui a osmolalidade, mas a concentração do LEC e a PA aumentam; esse 
aumento disparam uma série de vias de controle;
Os rins são responsáveis pela maior parte da excreção de Na+ em geral, uma pequena 
parte deixa o corpo através das fezes e da transpiração;
Hipernatremia (alta concentração de sódio): confusão cerebral, espasmos, convulsões, 
coma e morte;
Hiponatremia (baixa concentração de sódio): lentidão e confusão (primeiro), espasmos 
musculares e convulsões (depois).
→ Potássio:
O balanço das massas iguala a excreçãode K+ com sua ingestão; se a ingestão 
excede a excreção, ela aumenta o plasma, a aldosterona é liberada para o sangue pelo 
efeito da hipercalemia no córtex na suprarrenal;
Mudanças nos níveis de K+ afetam o potencial de repouso da membrana das células; 
se a concentração plasmática de K+ diminui (hipocalemia), o gradiente do LEC se torna 
maior e mais K+ deixa a célula e o potencial de repouso da membrana torna-se mais 
negativo; ao contrario, o aumento de K+ (hipercalemia) depolariza as células;
O excesso de K+ impede que a bomba de sódio e potássio funcionem efetivamente;
A bomba de sódio e potássio trabalha para que estes não saiam por difusão;
Hipercalemia: palpitações, dor muscular, fraqueza celular ou dormência;
Hipocalemia: fraqueza, deixa as células menos negativas, cansaço, câimbras, risco de 
ritmo cardíaco acelerado. (menos prejudicial que a hipercalemia). 
3. Relacionar a ação dos mecanismos neuroendócrinos na regulação do equilíbrio 
eletrolítico. 
→ Vasopressina: as células do túbulo distal e do ducto coletor alteram sua 
permeabilidade a água com um processo que envolve a adição ou remoção dos poros 
de água na membrana apical; LEMBRANDO: o processo já foi explicado mais acima!
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 20
→ Aldosterona: Na+, quanto mais aldosterona, maior a reabsorção de Na+, logo, 
menos sódio excretado; K+: devido a uma das ações da aldosterona ser o aumento da 
atividade da bomba de sódio e potássio, ele provoca secreção de K+ (mais K+ é 
excretado em casos de hipercalemia);
Ação no último terço do túbulo distal e a porção proximal do túbulo coletor cortical, seu 
alvo primário são as células P, essas células são rearranjadas com bombas de K+ e 
Na+ na membrana basolateral, ela vai aumentar o tempo de abertura dos canais de 
Na+ e K+ e com o aumento intracelular de Na+ a atividade da bomba de Na+ e K+ 
aumenta, transportando Na+ para o LEC e captando K+ para as células P, resultando 
na reabsorção de Na+ e secreção de K+;
Existem dois estímulos que regulam a secreção fisiológica da aldosterona: (1) o 
aumento da concentração extracelular de K+; (2) a queda da PA;
Os níveis de K+ atuam diretamente no córtex da suprarrenal para proteger contra 
hipercalemia; e uma queda da PA ativa a liberação da angiotensina II, que estimula a 
aldosterona.
→ Angiotensina II: aumenta a secreção de ADH; estimula a sede; é um potente 
vasoconstritor; aumenta a reabsorção de Na+ no túbulo proximal;
→ Peptídeo Natriurético: hormônio produzido por células especializadas do miocárdio, 
localizadas principalmente no átrio, quando detectam estiramento; são liberadas 
quando o volume sanguíneo aumenta, por causa do estiramento dos vasos, ele vai 
aumentar a secreção de Na+ e água para reduzir o volume sanguíneo;
Nos rins, eles aumentam a taxa de filtração glomerular através da dilatação das 
arteríolas aferentes, além de reduzir diretamente a reabsorção de Na+ no ducto coletor; 
Ele também atua indiretamente na excreção de Na+ e água através da inibição da 
renina, aldosterona e vasopressina; 
→ Sistema nervoso simpático: o aumento da atividade renal diminui a excreção de 
sódio e água por meio da constrição das arteríolas renais; a reabsorção tubular elevada 
de Na+ e água;
A constrição da arteríola aferente diminui i fluxo de entrada, e consequentemente 
diminuição do débito renal. 
TUTORIA 6: FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO - VENTILAÇÃO PULMONAR 
REVISÃO FUNÇÕES BIOLÓGICAS - UCIV 21

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